19
Uma aventura na Amazónia Numa tarde muito quente, nas férias de Verão, um grupo de jovens que tinha ido passar uns dias à Amazónia, decidiu que iriam explorar toda aquela zona que, para eles, lhes era totalmente desconhecida. Começaram a andar, a andar, até que acabaram por se perder. Os cinco jovens: Gabriel, Sofia, Ana, David e Miguel decidiram continuar a andar para ver se conseguiam encontrar de novo a pousada em que estavam hospedados. Já cansados de tanto e tanto andar acabaram por encontrar …

Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Uma aventura na Amazónia

Numa tarde muito quente, nas férias de Verão, um grupo de jovens que tinha ido passar uns dias à Amazónia, decidiu que iriam explorar toda aquela zona que, para eles, lhes era totalmente desconhecida. Começaram a andar, a andar, até que acabaram por se perder. Os cinco jovens: Gabriel, Sofia, Ana, David e Miguel decidiram continuar a andar para ver se conseguiam encontrar de novo a pousada em que estavam hospedados.

Já cansados de tanto e tanto andar acabaram por encontrar …

Page 2: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Um helicóptero que se tinha despenhado há pouco tempo. O grupo que andava perdido foi para dentro do helicóptero para ver se tinha rádio. Todos estavam com esperança de serem salvos, mas tiveram azar, pois o rádio estava sem rede. E assim continuaram a sua caminhada sem água, sem comida e perdidos. Caminharam dias e noites seguidas e iam sempre ter ao mesmo local… Andavam às voltas. - Vá lá, não vamos perder a esperança. - disse Gabriel. - Mas, como podemos acreditar que nos vamos safar, se andamos sempre às voltas! - retorquiu Sofia, já cansada.

- Vamos procurar uma gruta ou

algo para passarmos lá a noite. - sugeriu Miguel. - Sim, também acho que é a melhor coisa a fazer. - disse Ana. E lá partiram…

Page 3: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Mas a cada momento que passava,

a noite tornava-se mais escura e assustadora.

Após alguns minutos de caminhada, viram uma luz ao longe. Rápido lá chegaram! Era uma fogueira semi-apagada metida entre duas enormes pedras.

- Boa! - disse Gabriel - já temos onde nos aquecer e onde nos aconchegar.

- Sim! É verdade. - responderam os outros, um pouco aliviados.

Mas, de repente ouviram Ana: - Não acham muito estranho, uma

fogueira sem ninguém por perto?

Nesse preciso momento, ouviram

ruídos um pouco estranhos…

Page 4: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Aqueles ruídos vinham de longe,

mas cada vez se aproximavam mais… Começaram a ver pessoas, com caras pintadas. Os cinco amigos só tiveram tempo de fugir. Correram, correram, correram até que um deles caiu. Todos queriam continuar a correr, mas o colega não conseguia andar e decidiram parar. E Gabriel sussurrou: - Parecem índios! - Pois são! - disseram todos os outros. Entretanto, dois índios aproximaram-se deles…

Todos ficaram a tremer de medo,

porque não sabiam o que os índios queriam.

Page 5: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Mas, para espanto deles, um dos

índios perguntou-lhes: - Estão perdidos? Querem ajuda? - Sim! - disse Ana, depois de olharem uns para os outros. Passaram-se alguns dias e os cinco jovens tinham tudo o que precisavam: comida, água, e casa, não era bem uma casa, era uma gruta, mas servia perfeitamente. De um momento para o outro, as coisas começaram a mudar, os índios tornaram-se agressivos e a segredarem muito. Certa noite, Ana e David ouviram os índios dizer:

- Já está na hora de os matar.

Ana e David, muito assustados, foram avisar os amigos e sugeriram …

Page 6: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Fugir. Correram, correram e foram ter ao

rio Amazonas. E aí o Gabriel disse: - Agora podemos nadar e atravessar

o rio. - Não, não! - disse Sofia. - Porquê? - perguntaram todos. - Não estão a ver ali os crocodilos. -

disse Sofia. Então o Miguel teve uma ideia: - Vamos cortar uma árvore para

fazer de ponte, e assim poderemos passar para o outro lado.

E assim, foram todos juntos, fazer força para colocar a árvore no chão.

Depois de algum esforço jogaram o tronco ao rio.

- Já está! Podemos atravessar, mas

com cuidado, pois os crocodilos estão por perto. - disse Ana.

Page 7: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Já do outro lado do rio, os jovens

pensavam que estavam seguros. Mas, qual o espanto quando se aperceberam que tudo o que se avistava era só vegetação alta e que lhes iria dificultar imenso a descoberta do caminho para a pousada.

Mesmo assim decidiram avançar. Andaram, andaram e nada. - Que vamos fazer? - perguntou

Sofia. - Não sabemos! - disseram alguns. - Devemos estar perto da pousada.

Eu ainda me lembro de ter passado aqui. - disse Gabriel.

- Tens a certeza? - perguntou Ana.

-Tenho, vamos por ali. - respondeu

Gabriel, muito confiante. - Está bem, vamos acreditar, que

seja o caminho certo. - opinou Miguel, um pouco desconfiado.

Page 8: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

E continuaram a andar com

esperança de encontrarem a pousada e não apanharem mais nenhum susto.

Depois de algumas horas a andar, encontraram a pousada.

- Algo se passa, a pousada está diferente! - exclamou Sofia.

- Se calhar estamos a fazer confusão! - disse a Ana.

- Vamos entrar e logo vemos. - disse David.

Quando entraram, ficaram todos de boca aberta. Parecia que não era habitada há muito tempo: os móveis cheios de pó, muitas teias de aranha, estantes quase a cair…

- Estou a ficar assustada! - disse Sofia.

- O que será que se passou aqui? - perguntou Miguel. - Não dá para entender! - disse

Ana.

Page 9: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

E continuaram a revistar a casa.

Foram ao quarto onde dormiam e já não estava lá nada do que era seu.

- Acho que avançámos no tempo! - disse Sofia.

- Mas, tu estás parva! Andar no tempo! Só em filmes! - falou Miguel, um pouco aborrecido.

Quando saíram para a rua, repararam que tudo estava seco no jardim e a piscina vazia. E Sofia insistiu:

- De certeza que estamos no futuro. Os outros começaram a ter certas

dúvidas. Seria de doidos, mas … Depois de alguns momentos de

silêncio. David lembrou-se e disse:

- Junto à churrasqueira não havia

esta parede e nem aquele muro junto poço.

- Tens razão, esta não é a nossa pousada e nem estamos no futuro. - disse Sofia.

- Vamos mas é sair daqui! - disse Miguel.

Page 10: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Iam para sair quando… Ouviram gritos. Olharam uns para

os outros e deram por falta do Gabriel. - Socorro! Socorro! - gritava

Gabriel, preso nas escadas. Correram até às escadas e com

cuidado, ajudaram-no a soltar-se. - Estás bem? O que te aconteceu? -

perguntou-lhe Ana. - Não interessa, vamos mas é sair

daqui, que isto é uma casa assustadora! - respondeu Gabriel, aterrorizado.

E começaram todos a correr para se afastarem da casa.

Depois de estarem bem longe, resolveram arranjar um abrigo e descansar.

Durante alguns dias ficaram por

ali, comendo o que encontravam e fazendo turnos de vigia durante as noites.

Page 11: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

- Está na hora de partir, temos de

encontrar o caminho para a pousada. - disse Ana.

E decidiram partir mais uma vez em busca da pousada.

Andaram, andaram, andaram e a certa altura ouviram algo… Seguindo os sons, começaram a

correr sem parar. Já perto, gritaram todos:

- É a nossa pousada! Estamos salvos.

Uns saltavam de alegria, outros choravam emocionados, pois tinham passado um mau bocado.

Resolveram entrar na pousada.

Mal entraram, as recepcionistas

reconheceram-nos e correram para eles, contentes e aliviadas, pois já tinham acabado as buscas em seu salvamento e já tinham perdido as esperanças.

Page 12: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Depois de algumas perguntas e

respostas, as funcionárias resolveram telefonar para os pais e polícia a contar o acontecido. Estes, mal souberam, marcaram viagens e partiram logo em direcção à pousada. Queriam ver os seus filhos adorados, o mais rápido possível.

De seguida, os cinco meninos, exaustos, foram tomar um bom banho e vestir roupas lavadas.

Descansaram algumas horas e depois foram para o salão de almoços.

O salão onde iam almoçar parecia um salão de festas. Estava tudo enfeitado e a mesa cheia de coisas maravilhosas.

Quando estavam a almoçar e a

contar as aventuras que viveram …

Page 13: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

…Entram os pais e é o que se pode

imaginar, uma emoção total.

Que bom é, quando tudo acaba

bem!

Page 14: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Professores e alunos que partic iparam na histór ia .

Agradecimentos

A todos os alunos da Turma B do 7º ano da E.B. 2, 3 de Vilarinho do Bairro e respectiva Directora de Turma que prontamente se disponibilizaram e colaboraram na elaboração desta história.

Nota Prévia

Este livro foi feito pelo professor de Educação Especial, Jorge Lima, com ajuda de Marco Miranda, aluno com Currículo Específico Individual e também com a imprescindível colaboração dos alunos do 7ºB e sua directora de Turma.

Esta história percorreu todos os alunos, que iam continuando a história, escrevendo e ilustrando, de acordo com a sua imaginação.

Alunos do 7ºB que partic iparam na história: Adriana, Beatriz, Bruno, Cristiano, Daniela, Diogo Ferreira, Diogo Neto, Mariana, Marco Miranda, Micaela, Raquel e Sara.

O Professor de Educação Especial : Jorge Lima

A Directora de Turma do 7ºB:

Page 15: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

Amélia Melo

História

7º B

Page 16: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B

E.B. 2, 3 de Vilarinho do Bairro

Professores e alunos que partic iparam na histór ia .

Alunos do 7ºB que partic iparam na história: Adriana, Beatriz, Bruno, Cristiano, Daniela, Diogo Ferreira, Diogo Neto, Mariana, Marco Miranda, Micaela, Raquel e Sara.

O Professor de Educação Especial : Jorge Lima

A Directora de Turma do 7ºB: Amélia Melo

Page 17: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B
Page 18: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B
Page 19: Uma Aventura Na AmazóNia 7º B