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Em frente aos correios de Alverca tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt :: número 22 :: ano 1 :: 12 de Outubro de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos :: BALCÃO ÚNICO DO SOLICITADOR UM BALCÃO, TODAS AS SOLUÇÕES TRANSMISSÃO DE IMÓVEIS - HIPOTECAS - SOCIEDADES RECONHECIMENT OS DE ASSINA TURAS - HERANÇAS AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENT OS - REGIST O AUT OMÓVEL LUÍS COELHO R. José R. Nogueira Lote 8 Loja Dta (Quinta do Galvão) ALVERCA Tel: 939 535 470 balcaounicodosolicitador.pt BALCÃO ÚNICO DO SOLICITADOR UM BALCÃO, TODAS AS SOLUÇÕES balcaounicodosolicitador.pt TRANSMISSÃO DE IMÓVEIS HIPOTECAS SOCIEDADES RECONHECIMENTO DE ASSINATURAS HERANÇAS AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS REGISTO AUTOMÓVEL REGISTO DE MARCAS RECONHECIMENTO DE ASSINATURAS CERTIFICAÇÃO DE FOTOCÓPIAS CERTIFICADO DE TRADUÇÕES AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS OBTENÇÃO DE CERTIDÕES LIQUIDAÇÃO DE IMPOSTOS Vila Franca de Xira – Hospital já não tem macas espalhadas pelos corredores Voz Ribatejana Balcão Único alarga serviços dos solicitadores Gesruda ameaçada de extinção A empresa Escala Vila Franca de Xira investiu 120 mil euros na remodelação do serviço de urgência do Hospital Reynaldo dos Santos, com a criação de 19 boxes individuais que permitem minimizar os casos de macas espalhadas pelos corre- dores. Ao mesmo tempo, a unidade vila-franquense instalou sete gabinetes para quatro novas especialidades. pags.: 2 e 3 Confronto entre Palhas e Miuras esgota praça de Vila Franca Moradores de Alverca denunciam venda ilegal de metadona Ana Câncio promete dar atenção às questões sociais pag.: 15 pag.: 11 pag.: 24 pags.: 12 e 13 Urgência renovada Urgência renovada Utentes de Benavente protestam à porta de Passos Coelho pag.: 11

Voz Ribatejana Edição 12 Otubro 2011

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Em frente aos correios de Alverca

tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt

:: número 22 :: ano 1 :: 12 de Outubro de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos ::

BALCÃO ÚNICO DO SOLICITADOR

UM BALCÃO, TODAS AS SOLUÇÕES

TRANSMISSÃO DE IMÓVEIS - HIPOTECAS - SOCIEDADES

RECONHECIMENTOS DE ASSINATURAS - HERANÇAS

AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS - REGISTO AUTOMÓVEL

LUÍS COELHOR. José R. Nogueira Lote 8 Loja Dta

(Quinta do Galvão)ALVERCA Tel: 939 535 470

balcaounicodosolicitador.pt

BALCÃO ÚNICO DO SOLICITADOR

UM BALCÃO, TODAS AS SOLUÇÕES

balcaounicodosolicitador.pt

TRANSMISSÃO DE IMÓVEIS HIPOTECAS SOCIEDADES RECONHECIMENTO DE

ASSINATURAS HERANÇAS AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS REGISTO

AUTOMÓVEL REGISTO DE MARCAS RECONHECIMENTO DE ASSINATURAS

CERTIFICAÇÃO DE FOTOCÓPIAS CERTIFICADO DE TRADUÇÕES AUTENTICAÇÃO

DE DOCUMENTOS OBTENÇÃO DE CERTIDÕES LIQUIDAÇÃO DE IMPOSTOS

Vila Franca de Xira – Hospital já não tem macas espalhadas pelos corredores

Voz Ribatejana

Balcão Único alarga

serviços dos

solicitadores

Gesruda ameaçada

de extinção

A empresa Escala Vila Franca de Xira investiu 120 mil euros na remodelação do

serviço de urgência do Hospital Reynaldo dos Santos, com a criação de 19 boxes

individuais que permitem minimizar os casos de macas espalhadas pelos corre-

dores. Ao mesmo tempo, a unidade vila-franquense instalou sete gabinetes para

quatro novas especialidades.

pags.: 2 e 3

Confronto entre Palhas e Miuras

esgota praça de Vila Franca

Moradores de Alverca

denunciam venda

ilegal de metadona

Ana Câncio

promete

dar

atenção

às questões sociais

pag.: 15

pag.: 11

pag.: 24

pags.: 12 e 13

Urgência renovadaUrgência renovada

Utentes de Benavente

protestam à porta de

Passos Coelhopag.: 11

DESTAQUE

02

Voz Ribatejana – Há 4 meses

explicou-me que havia três

preocupações fundamentais

no início da vossa gestão:

procurar melhorar as

condições da urgência, intro-

duzir quatro novas especiali-

dades e avançar com o

reforço dos equipamentos de

diagnóstico. O que é que já foi

concretizado e até que ponto

este processo está a corre-

sponder às expectativas que

tinham?

Vasco Luís de Mello –

Começando pelo último ponto,

que foi o primeiro a ser imple-

mentado, com o investimento

que fizemos no TAC, na actua-

lização do mamógrafo, que não

estava a funcionar correcta-

mente e passou a ter uma qua-

lidade de imagem superior, e

com a aquisição de um novo

ecógrafo. No que diz respeito a

diagnóstico pela via da imagem

conseguimos concretizar e foi

uma das primeiras prioridades.

Essa parte está realizada. O

segundo era a entrada de quatro

novas especialidades e temos,

hoje, a funcionar essas quatro

novas especialidades. Uma, que

foi a de Otorrino, arrancou no

dia 1 de Junho e as outras três

no dia 1 de Agosto. Portanto

hoje temos Otorrino,

Oftalmologia, Pneumologia e

Neurologia no Hospital de Vila

Franca, com bastante procura

no que diz respeito a oftalmolo-

gia e a otorrinolaringologia.

Tínhamos conhecimento,

através dos dados da ARS, do

número de pessoas da área

deste hospital que recorriam a

hospitais de Lisboa. De facto,

há uma procura grande e já

estamos a reforçar as equipas,

tanto de oftalmologia como de

otorrino, para ir ao encontro da

procura. Para arrumar estas

quatro especialidades tivemos

que fazer algumas obras para

gabinetes que não tínhamos.

Também nos foi dito que, aus-

cultando os profissionais,

pensavam elaborar um

chamado “plano de melho-

rias”. Esse plano está concluí-

do, o que é que resultou daí?

Fizemos esse levantamento

com os profissionais e foi

desenhado um plano com 20

melhorias. Esse plano arrancou

no final de Julho. Houve um

período para identificar quais

eram as áreas de melhoria,

foram elencadas 20 iniciativas,

também não quisemos ir para

iniciativas muito complicadas,

quisemos iniciativas que ainda

fossemos capazes de imple-

mentar até final deste ano. É

esse o nosso objectivo e quise-

mos fazê-lo com os profission-

ais da casa, porque achamos

que é a melhor maneira de con-

seguirmos ter sucesso na sua

implementação. Estão em curso

algumas delas com bastante

sucesso e temos até final do ano

para acabar de implementar.

Quais são as mais significati-

vas?

Algumas delas têm a

ver com a área da urgência, out-

ras têm a ver com a gestão do

bloco (operatório) e com a

adaptação da gestão do bloco às

necessidades das diferentes

especialidades. Tem também a

ver com o agendamento, por

exemplo, das intervenções no

bloco, com toda a programação

que é necessário fazer. Tem a

ver com temas como a gestão

das altas, de forma a libertar as

camas mais rapidamente ou de

fazer alguma previsão sobre a

libertação das camas, fazendo

uma gestão das altas mais pró-

activa. Tem a ver com as con-

sultas e o agendamento das

consultas. São tudo iniciativas

que visam sermos mais efi-

cientes com os meios que

temos hoje neste hospital.

Houve empenhamento e

interesse dos profissionais?

Total. Nestes 4 meses ouvimos

algumas críticas à nova gestão

do Reynaldo dos Santos. Num

caso por alguma alegada falta

de produtos para tratamentos

oncológicos nas primeiras sem-

anas. Noutros por contratos que

não foram renovados, sobretu-

do nas áreas administrativa e de

enfermagem.

Na Oncologia estou a

ouvir pela primeira

vez. Desconheço

completamente.

O que fizemos

desde o início

foi alterarmos

o sistema infor-

mático na área

da logística e de

compras de farmá-

cia e de produtos

médicos e da parte de

materiais que se usam no hospi-

tal. Imagino que possa ter havi-

do em algum caso específico,

alguma dificuldade na identifi-

cação dos produtos ou no

processo de encomenda. O que

pode ter ocorrido é que possa

ter havido alguma quebra ou

alguma falha desse produto,

mas não é provável, até porque,

ao abrigo do contrato, recebe-

mos da antiga gestão três sem-

anas de stock de todos os mate-

riais. Houve alterações infor-

máticas com algum impacto

mas já estão ultrapassadas.

Quatro meses depois da entrada em funções da empresa do Grupo Mello que assumiu a gestão

do Hospital de Vila Franca de Xira já são visíveis várias mudanças. A Escala Vila Franca de

Xira investiu 120 mil euros na renovação e reorganização da urgência e mais algumas cente-

nas de milhares de euros na aquisição de novos equipamentos. A introdução de quatro novas

especialidades e a definição de um plano com 20 melhorias fruto do diálogo com os cerca de

700 profissionais da casa, são outras novidades. A gestão do pessoal é sempre controversa, sus-

citou algumas críticas, mas a empresa garante que já celebrou 134 contratos individuais de tra-

balho, reduzindo muito as situações de vínculo mais precário. Em entrevista ao Voz

Ribatejana, Vasco Luís de Mello revela, também, que a obra do novo hospital está mais avança-

da do que o previsto.

“Desenhámos um plano

de 20 melhorias com

os profissionais do

hospital”

Investimentos

Nestes quatro meses, a Escala Vila Franca de Xira já investiu várias centenas de milhares

de euros no Reynaldo dos Santos. Destacam-se a instalação do aparelho de TAC, orçado em

cerca de 220 mil euros (tem permitido realizar cerca de 30 exames por dia) e as obras real-

izadas na Urgência, que somaram cerca de 120 mil euros.

Quatro novas especialidades

Hospital também vai teroperações em oftalmologiaDesde Junho foram introduzidas quatro novas especialidadesno Reynaldo dos Santos – oftalmologia, otorrinolaringologia,pneumologia e neurologia. As duas primeiras são as maisprocuradas e esta opção teve também em conta que, só naárea de oftalmologia, os registos do Ministério da Saúde re-ferem que, no ano passado, foram dadas 13 mil consultas autentes residentes na área do Hospital de Vila Franca emunidades hospitalares da zona de Lisboa. Para três destasespecialidades foi necessário construir um total de sete gabi-netes de atendimento que não existiam. Com uma média de 15 consultas diárias, a oftalmologia vaiduplicar muito em breve a sua capacidade, segundo nos expli-cou Miguel Amaro, especialista que tem assegurado desde oinício de Agosto o funcionamento desta especialidade. Aprocura é muita e existe também um gabinete técnico onde éfeita uma primeira avaliação do doente. Muito em brevecomeçarão também a ser feitas intervenções cirúrgicas naárea da oftalmologia no Reynaldo dos Santos.Perpétua Ferreira, residente em Vialonga, foi uma dasprimeiras utentes deste novo serviço de oftalmolo-gia. Tem 79 anos, vê “muito mal”, mas explicaque chegaram a dizer-lhe no centro de saúdeque, pela idade, já não se justificaria irpara os hospitais de Lisboa. Agora, emVila Franca, enquanto esperava a segun-da consulta, sentia que o seu caso estavaa ser bem encaminhado. “Foi muito bomterem criado aqui este serviço de oftal-mologia”, disse ao Voz Ribatejana.

134 novos contratos de trabalhoAlgumas das questões de pessoal são complexas na transiçãode um hospital de gestão estatal para um hospital que man-tém as regras da gestão pública mas é gerido por uma empre-sa privada. Situações que se colocam sobretudo ao nível dosque mantinham contratos com termo e contratos de prestaçãode serviços.Segundo Vasco Luís de Mello, o Reynaldo dos Santos tinha 78pessoas em regime de contrato a termo certo e mais cerca de125 situações de contratos de prestação de serviços. A opçãofoi solicitar às chefias uma apreciação do desempenho daspessoas em causa e foram propostos e aceites 134 contratosindividuais de trabalho sem termo. Nestes casos, a EscalaVila Franca de Xira propôs horários que passam de 35 para40 horas semanais e um correspondente aumento de 14% naremuneração.“O compromisso que assumimos foi solicitar às chefias aanálise de todas essas pessoas. Os contratos terminavam nofim de Julho e fizemos propostas de contrato individual àspessoas que foram avaliadas positivamente e as situaçõesforam todas regularizadas. Relativamente aos prestadores deserviços, que continuam a existir, o que estamos a fazer sis-tematicamente é a avaliar e a fazer propostas a essas pessoas,quando se justificam, para integrarem o quadro”, explicaVasco de Mello, frisando que das cerca de 200 situações queencontrou resultaram até hoje 134 contratos individuais, masque ainda há casos de prestadores de serviços a trabalharcom o hospital, em situações que a administração pretendeprogressivamente regularizar.“O que temos feito é tornar a situação das pessoas muitomenos precária, mais estável, com contratos individuais detrabalho”, prossegue, frisando que não houve uma redução eque o quadro global do hospital só não é superior porque oscontratos passaram de 35 para 40 horas. “As pessoas tinhamum contrato que terminava e não sabiam o que ia acontecer.Acabam por ganhar mais e também trabalham mais. Temosfeito uma aposta grande nos profissionais deste hospital”,sustenta.

Entrevista a Vasco Luís de Mello, presidente da Comissão Executiva da empresa que gere o Hospital de Vila Franca

03

12 de Outubro de 2011

Jorge Talixa

A Urgência do Hospital

Reynaldo dos Santos de Vila

Franca de Xira foi remodelada e

reorganizada com um conjunto

de obras e de investimentos con-

cluídos na segunda quinzena de

Setembro, que permitiram criar

19 boxes individuais para trata-

mento de utentes e vieram

resolver um dos grandes proble-

mas com que se debatia o

serviço, que era o da habitual

proliferação de macas pelos

corredores, onde não era possí-

vel garantir a privacidade e boas

condições de atendimento.

Embora não consigam garantir

que não voltará a ser necessário

colocar alguma maca em perío-

dos de maior afluência, os

responsáveis do Hospital de Vila

Franca afirmam que os 120 mil

euros investidos nesta reorgani-

zação visaram principalmente

melhorar a humanização do

serviço. Em média passam pela

Urgência de Vila Franca 320

utentes por dia (220 no Banco

de Adultos e 100 na Pediatria),

mas este número pode chegar

aos 430 e mesmo aos 450,

sobretudo no Inverno, o que

coloca a Urgência de Vila

Franca entre as mais movimen-

tadas dos chamados hospitais

distritais.

Vasco Luís de Mello sustenta

que a melhoria das condições da

urgência foi uma das três priori-

dades estabelecidas quando a

Escala Vila Franca de Xira

assumiu a gestão do Reynaldo

dos Santos, no passado dia 1 de

Junho. A empresa, que integra o

consórcio que está a construir as

novas instalações do Hospital de

Vila Franca preferiu tomar

medidas desde já na área da

urgência, confrontada com a

exiguidade das antigas insta-

lações, para uma área de

influência que abrange 5

municípios e cerca de 245 mil

habitantes.

“Havia constantemente macas

nos corredores. Decidimos fazer

um espaço com 19 boxes onde

se podem acomodar as macas e

garantem alguma privacidade”,

explicou o administrador hospi-

talar, frisando que as obras

arrancaram no princípio de

Agosto e terminaram a 15 de

Setembro. “Conseguimos, em

conjunto com a equipa toda da

urgência, redesenhar o espaço.

Aproveitámos um terraço exis-

tente (70 metros quadrados)

para montar alguns módulos e

fazer quatro gabinetes de atendi-

mento. Foi uma remodelação

importante, porque a urgência

ganhou muito em termos de

humanização para as pessoas

que são aí tratadas”, refere

Vasco de Mello, precisando que

as 19 boxes permitem a sepa-

ração visual dos doentes e

podem ser fechadas com corti-

nas em caso de necessidade.

Por outro lado, foi instalada uma

chamada “ilha” no centro da

sala principal da urgência onde

afluem médicos e enfermeiros e

onde dispõem de equipamentos

informáticos que permitem con-

hecer e controlar a situação de

todos os utentes em tratamento.

“As instruções vão no sentido de

proibir pôr macas nos corre-

dores”, prossegue, admitindo

que não pode garantir que, como

tem sucedido nestas primeiras

semanas, as 19 boxes sejam

sempre suficientes para evitar

quaisquer macas nos corredores.

“Não há milagres e a urgência

não é uma actividade que se pro-

grame, é uma actividade em que

se tem que lidar com o imprevis-

to”, reconhece o presidente da

comissão executiva do hospital,

salientando que, ao mesmo

tempo, foram criadas áreas

próprias para cirurgia, para ter-

apêuticas inalatórias e para pe-

ssoas que recebem soro e não

precisam de estar em macas. “O

espaço ajuda a que se prestem

melhores cuidados, consegue

garantir um nível de atenção e

de cuidados muito superior ao

que tínhamos anteriormente”,

garante.

Apesar das várias iniciativas de

modernização tomadas pelas

anteriores administrações, a

Urgência do Reynaldo dos

Santos manteve-se sempre com

uma área muito sensível e, ainda

no último Inverno, foram fre-

quentes as queixas de utentes

que denunciavam tempos de

espera muito acima do previsto

no sistema de triagem de

Manchester. Agora, Vasco Luís

de Mello admite que não con-

segue garantir que não haja

períodos mais complicados,

porque “é muito difícil prever o

fluxo nas urgências”, mas acha

que as melhorias já são sen-

síveis. “O que temos feito acre-

dito que nos vai permitir dar

uma melhor resposta, não só na

parte humana e da qualidade dos

cuidados, mas também criando

condições para os profissionais

serem mais eficientes no seu tra-

balho e poderem prestar melhor

o seu trabalho. Nos dois ou três

dias em que já tivemos mais de

320 utentes as coisas correram

bem”, conclui.

Garantir mais privacidade no atendimento e melhorar as condições para utentes e profissio-

nais foram os principais objectivos da remodelação do serviço de urgência do Hospital de Vila

Franca de Xira, a funcionar desde o final de Setembro.

Urgência já não tem macas

espalhadas pelos corredores

Utentes satisfeitos

O sentimento dos utentes é bastante positivo. Aldina Ferreira,

de 36 anos, atendida na semana passada na Urgência de Vila

Franca, disse, ao Voz Ribatejana, que a nova organização do

espaço da urgência “não tem comparação com o que era

antigamente “, porque “está tudo muito melhor, há mais facil-

idade em os utentes serem atendidos”, sustenta.

“É a primeira vez que venho à urgência com esta nova orga-

nização do serviço, não conhecia esta nova organização, mas

acho que está muito melhor em todos os aspectos”,

prosseguiu, considerando que

sentiu também uma redução no

tempo de espera, embora se

tratasse de uma segunda-feira,

dia em que, segundo os registos

hospitalares, a afluência média

aumenta cerca de 15% por com-

paração com outros dias da

semana. “Acho que foi muito

positivo aquilo que se fez.

Demora um bocadinho o

atendimento, mas isso é nor-

mal”, rematou.

Equipas médicas próprias

podem gerar mais eficiência

Outra preocupação da Escala Vila Franca de Xira é a da

criação de equipas médicas próprias na urgência, que

ainda estão muito dependentes de contratos com empresas

fornecedoras de serviços médicos. É entendimento da

empresa que profissionais mais dedicados ao hospital

poderão gerar ganhos de eficiência.

“O que dissemos, e que já iniciámos, é que gostaríamos e

pretendemos ter uma menor dependência das empresas

que, através de contratos, nos prestam horas de serviços

médicos. Há períodos da urgência em que não temos

equipas próprias. O que definimos é que queremos consti-

tuir uma equipa fixa, própria, dedicada, na urgência e é

nesse sentido que estamos a trabalhar”, disse o admi-

nistrador do Reynaldo dos Santos ao Voz Ribatejana, pre-

cisando que já há mais alguns médicos que vão “alinhar”

nesta nova filosofia. “Isso vai permitir, com uma equipa

própria, uma melhor articulação dessa equipa com o

próprio hospital, uma menor dependência de outros médi-

cos ou dessas empresas que nos fornecem médicos, mas

que são médicos que passam aqui poucas horas e muitas

vezes não têm o mesmo conhecimento do hospital, nem o

hospital deles”, explica.

Hospital de Vila Franca de Xira

Urgências em númerosAfluxo médio diário em 2010 - 330Afluxo médio diário em 2009 – 360 utentesPicos de maior afluência diária – 450 utentesInvestimento efectuado – 120 mil eurosBoxes de tratamento - 19

Reduzir tempos de espera

A Urgência do Reynaldo dos Santos utiliza, há cerca de 5

anos, o chamado sistema de triagem de Manchester, em que a

uma primeira avaliação da situação do doente correspondem

uma cor e um tempo previsível de espera até ao atendimento.

Só que os intervalos de espera estabelecidos não são muitas

vezes cumpridos e os utentes protestam. Vasco Luís de Mello

esclarece que este será o único método de triagem certificado

em Portugal e que a sua aplicação está prevista no contrato de

gestão do hospital.

“Não vou garantir milagres, o que posso garantir é que tenho

assistido a uma melhoria significativa dos tempos de espera

na urgência. Eu próprio, no meu gabinete, consigo ver, on-

line, quais são os tempos de espera neste momento na urgên-

cia e temos estado muito atentos, na comissão executiva,

assim com a direcção clínica tem estado muito atenta ao tema

dos tempos de espera”, afiança.

O presidente do Hospital de Vila Franca promete tentar con-

tinuar a melhorar estes tempos de espera. “Temos que dar o

melhor serviço possível na urgência. É um espaço muito

diminuto e não nos interessa ter as pessoas a esperarem muito

tempo, para além de termos uma obrigação contratual de

cumprir com os tempos de espera. É um tema a que vamos

estar muito atentos”, assegura Vasco de Mello.

Vila Franca acolhe Encontro dos Campeões

A Mithós organiza, no próximo dia 23, em Vila Franca de Xira, o seu 7º. Encontro deCampeões. Uma iniciativa destinado a crianças e jovens com necessidades especi-ais, aos seus pais e/ou outros familiares e professores de educação física. Umencontro que visa promover a auto-estima destas crianças e destes jovens, atravésda prática de actividades desportivas e de lazer. O evento decorre entre as 9h00 e

as 18h00, durante a manhã nas piscinas municipais de Vila Franca.

04

voz ribatejana #22

Ficha técnica: Voz Ribatejana Quinzenário regional Sede da Redacção e Administração – Centro Comercial da Mina, Loja 3 Apartado 10040, 2600-126 Vila Franca de Xira Telefone geral – 263 281 329Correio Electrónico – [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Proprietário e editor – Jorge Humberto PerdigotoTalixa - Director – Jorge Talixa (carteira prof. 2126) Redacção – Miguel António Rodrigues (carteira prof. 3351), Carla Ferreira (carteira prof. 2127), Paula Gadelha (carteira prof. 9865) e Vasco Antão (carteirade colaborador 895) Paginação - António Dias Colaboradores: Adriano Pires, Hipólito Cabeça, Paulo Beja Concessionário de Publicidade – PFM – Radiodifusão Lda. Área Administrativa e Comercial –Júlio Pereira (93 88 50 664) e Afonso Braz (936645773)Registo de Imprensa na ERC: 125978 Depósito Legal nº: 320246/10 Impressão CIC – Centro de Impressão Coraze Tiragem – 5000 exemplares

O Melhor e o Pior da Quinzena

Editorial

Reforma

administrativa vai

começar a doer

A reforma administrativa que o Governo pre-

tende implementar promete gerar muita con-

trovérsia nos próximos meses. As medidas

vão mexer, e muito, com estruturas e hábitos

instalados. São justificadas com razões de

eficiência e racionalidade, mas percebe-se

que o objectivo é, principalmente, reduzir

custos, como já aconteceu com o fecho de

escolas, de extensões de saúde e de outros

serviços públicos. O “segredo” será sempre

fazer igual ou melhor com menos meios.

Resta saber se estamos preparados para isso e

para uma receita que pode ter, na sua essên-

cia, alguns objectivos positivos mas que, se

não for bem ponderada, poderá ter efeitos

muito negativos.

Os órgãos autárquicos da região começam a

“enfrentar” o desafio de discutir o que aí

vem: redução de freguesias, redução do

número de vereadores, redução de chefias nas

estruturas municipais e extinção de muitas

empresas municipais. E se, nalguns casos, os

critérios e objectivos estabelecidos no

Documento Verde para a Reforma

Administrativa até se podem entender, numa

perspectiva de redução do endividamento e

de encargos com estruturas de pessoal

demasiado pesadas, noutros não se percebe

muito bem as vantagens. É o caso da redução,

mais ou menos radical, do número das peque-

nas freguesias, pesando sobretudo a sua po-

pulação. Será que são os 200 ou 300 euros

mensais pagos aos presidentes destas peque-

nas juntas, que muitas vezes se dedicam

quase a tempo inteiro à causa pública e aos

problemas da sua terra, que pesam nas

finanças públicas? Ou será que pesam infini-

tamente mais os contratos de assessoria e

consultoria estabelecidos pelos inúmeros

serviços do Estado para tarefas que os fun-

cionários existentes poderiam perfeitamente

desempenhar.

Talvez se perceba aqui que os autarcas das

pequenas freguesias pesam politicamente

pouco nas estruturas partidárias centra-

lizadas, onde são os “pseudo” especialistas

que têm influência e que conseguem manter

os seus ganhos e as suas compensações.

Certo é que, no fundo da questão, será certa-

mente a população a perder, porque passa a

ter autarquias mais distantes e mais limitadas

na sua acção.

Se falarmos das empresas municipais já o

entendimento poderá ser diferente. Se exce-

ptuarmos a possibilidade que têm de agir com

maior eficiência por estarem mais libertas da

teia burocrática da administração pública,

não se vêem outras vantagens na sua existên-

cia. Mas há também quem defenda, com

alguma razão, que os municípios não devem

ser tratados todos nesta fase exactamente pela

mesma bitola e que deve haver distinções

entre câmaras com finanças equilibradas e a

pagarem em prazos normais de 30 a 40 dias e

as câmaras que, por opções de gestão irrefle-

ctidas, acumulam dívidas de dezenas e

dezenas de milhões de euros e chegam a

demorar 1400 dias!? a pagar facturas a

fornecedores. Onde é que isto vai parar?

Jorge Talixa

Moradores de Alverca denunciam alegados abusos em torno doNúcleo de Atendimento a Toxicodependentes, onde doses de metadona(produto destinado a substituir a droga e reduzir a dependência) serãotrocadas e comercializadas no exterior pouco depois de serementregues aos utentes. Exigem-se algumas medidas de controlo,porque não é para isto que o erário público suporta a entrega da meta-dona para tentar recuperar os dependentes.

As obras inauguradas, no dia1, na frente ribeirinha de VilaFranca de Xira prometem darmais vida à cidade. Assimsaibam as autarquias e asforças vivas locais uniresforços para dinamizar eaproveitar bem espaços e umafrente de Tejo de que rarascidades portuguesas podemdesfrutar.

TODOS COM VOZ

Calor complica a vida a artesãos

satisfeitos com pavilhão novoO novo pavilhão multiusos de Vila Franca permitiu melhorar bastante as condições de realização do Salão de Artesanato. Os 92 artesãos par-

ticipantes foram distribuídos de uma forma bastante desafogada e deixou de existir a exposição sobre actividades municipais que habitualmente

ocupava a parte central do pavilhão. Os artesãos ouvidos pelo Voz Ribatejana mostram-se satisfeitos com a melhoria do espaço e com a afluên-

cia de visitantes, mas acham que para o futuro será importante tomar medidas que minimizem o problema do calor intenso que se fez sentir e

que se reflectiu de forma inusitada no interior do pavilhão. Aqui ficam as opiniões da arrudense Hélia Carvalho, que participou pela primeira

vez no salão, e do alverquense Inocêncio Casquinha, já com muitos anos de participação.

Hélia Carvalho, 41 anos, artesã de Arruda

que apresentou brinquedos em feltro e tecido

“É a primeira vez que participo no Salão de Artesanato de

Vila Franca. Acho que está tudo muito giro e espaçoso. O

calor foi um bocadinho complicado, mas também ninguém

esperava que estivesse tanto calor. Acho que tem sido muito

boa a afluência e o interesse das pessoas pelo nosso trabalho.

Está a valer muito a pena. Se puder, com certeza que volto a

participar.

(contactos: 263 103 602 ou [email protected])

Inocêncio Casquinha, artesão de Alverca que apresen-

tou instrumentos musicais e outros feitos a partir de

materiais reciclados

Já participei em muitos salões. A nível de espaço está muito bonitinho. Há o

grande problema técnico que é o calor, que é muito grande e as condições não

serão as melhores nesse aspecto. Visitantes tem havido muitos e tenho vendido

algumas coisas. Há alguma novidade nisto, mas penso que para a maior parte dos

artesãos o negócio não tem sido grande coisa, comparativamente com outros. As

condições económicas das pessoas não são muito boas e não se está a vender

muito.

Este pavilhão será importante para Vila Franca se forem feitas aqui mais

coisas. Será um bocado dispendioso se for só para o salão de

artesanato. Dá a impressão que a insonorização deve

estar preparada para fazer alguns espectáculos.

O artesanato não dá para se viver disto, mas

entremeado com outras actividades paralelas é

engraçado. Muitas vezes aparece-nos malta

ligada ao ramo da música, pessoas ligadas ao

ensino, à antropologia, que descobrem aqui

alguns instrumentos. Para o futuro, é impor-

tante resolver o problema do calor. Acho que

não há rampas para deficientes. Quanto à

qualidade da selecção das pessoas parece-me

que tem havido um certo cuidado nisso, em-

bora tenha havido uma ou outra desistência,

porque as coisas não estariam a correr tão bem

como gostariam.

(contactos: 21 958 30 37 ou [email protected])

O novo pavilhão multiusos foi

a grande novidade da edição

deste ano da Feira Anual de

Vila Franca de Xira. Um

equipamento moderno que des-

pertou a curiosidade de muitos

visitantes e contribuiu para

uma nova animação do cer-

tame. Na cerimónia inaugural,

na tarde de dia 1, Maria da Luz

Rosinha salientou que este “é

um equipamento de futuro”

que “se vai constituir como um

elemento de sucesso para todo

o concelho e para a região”.

Pese embora alguns proble-

mas, associados sobretudo ao

calor intenso que se viveu no

seu interior, o novo pavilhão

merece elogios de quase todos

os participantes no 31º. Salão

de Artesanato que ali decorreu

(ver página 6). A presidente da

Câmara observou que este era

um dia particularmente com a

inauguração de vários equipa-

mentos construídos com apoios

do Polis XXI – Programa

Parcerias para a Regeneração

Urbana. “Já há um ano atrás

esperávamos ter conseguido,

mas por razões diversas o

pavilhão tem hoje a sua inau-

guração. É um espaço multi-

facetado que permitirá activi-

dades de cariz social, cultural,

desportivo e económico”, vin-

cou Maria da Luz Rosinha,

considerando que este novo

equipamento “congregará, cer-

tamente, muitos interesses à

sua volta”. O investimento

final rondou os 3 milhões de

euros, contemplando também o

arranjo da zona envolvente do

pavilhão.

05

12 de Outubro de 2011

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Pavilhão de 3 milhões abriu no dia 1

Universidade Sénior abriu ontem o ano lectivo

A Universidade Sénior do Concelho de Vila Franca de Xira abriu, ontem à tarde, noSalão Nobre do Palácio Quinta da Piedade, o seu ano lectivo 2011/2012. O projecto édirigido a maiores de 55 anos e reformados e conta, este ano, com 376 alunos inscritos– a mais velha das quais com 85 anos de idade - que serão distribuídos por 76 turmas(mais cinco que no ano anterior). O currículo contempla perto de 50 disciplinas dasáreas de línguas; ciências naturais e exactas; ciências sociais, humanas e políticas;expressão plástica; teatro e expressão musical; expressão corporal e informática.

Jorge Talixa

Vila Franca de Xira inaugurou,

no dia 1 de Outubro, um con-

junto de quatro empreitadas

idealizadas com o objectivo de

reaproximar mais a vida da

cidade da margem do Tejo.

Financiadas pelo Polis XXI -

Programa Parcerias para a

Regeneração Urbana, as obras

de requalificação da frente

ribeirinha envolveram um

investimento de mais de 7 mil-

hões de euros. A jornada de

inaugurações contou com pre-

senças destacadas como as dos

deputados Ana Paula Vitorino e

Eduardo Cabrita e de Maria

Teresa Palha, duquesa de

Palmela, atraindo também

algumas centenas de vila-fran-

quenses apostados em ver em

primeira mão as novidades da

cidade.

As cerimónias começaram

junto ao novo bairro avieiro,

com a inauguração de uma

escultura de João Duarte que

preserva a memória da vida de

sacrifício dos pescadores

avieiros e a inauguração do

arranjo envolvente do bairro.

Não faltaram o rancho folclóri-

co da comunidade avieira e

muitos dos moradores. Seguiu-

se a inauguração das novas

instalações da Capitania e da

Secção Náutica da União

Desportiva Vilafranquense,

que passa, assim, a dispor de

um edifício moderno e de uma

área exterior para guarda de

embarcações. A mudança do

local da Secção Náutica, agora

entre o pavilhão e o rio, veio

libertar toda uma nova área de

ligação entre o jardim munici-

pal e o rio.

Já no Jardim Constantino Palha

multiplicaram-se as demons-

trações – basquetebol, corrida,

ginástica, dança, pintura ao

vivo – de actividades que ali

podem ser desenvolvidas. Os

discursos tiveram lugar no

coreto. Maria da Luz Rosinha

começou por salientar que

estas obras “dão corpo a um

sonho de muitos anos”, para

“termos oportunidade de me-

lhor viver com o rio, numa

relação directa com ele”.

A presidente da Câmara de Vila

Franca lembrou todos os pas-

sos que foi necessário dar para

a apresentação desta candi-

datura e concretização das

obras, salientando que

envolveram também a requali-

ficação do cais, a aquisição da

jangada cultural e a reparação

do barco varino Liberdade.

“Todos se lembram da falta de

condições da Secção Náutica

da UDV para desenvolver as

suas actividades. Hoje essas

condições são francamente

melhores”, prosseguiu a edil,

considerando que a prática

desportiva e náutica “pode

fazer de Vila Franca de Xira

um pólo de referência para

aqueles que vêm rio acima”.

Depois, a autarca do PS lem-

brou que, em 1940, por decisão

do executivo camarário presi-

dido por José de Sousa

Nazareth, a antiga avenida

ribeirinha foi transformada no

Jardim Municipal Constantino

Palha, posteriormente renova-

do em 1954, num projecto do

arquitecto Francisco Caldeira.

“A remodelação hoje aqui

apresentada teve como objecti-

vo principal conferir melhores

áreas de lazer, conjugando ele-

mentos mais antigos com ou-

tros de cariz mais moderno”,

explicou, realçando também o

prolongamento do caminho

pedonal ribeirinho, que já liga-

va Alhandra á entrada sul de

Vila Franca. “O jardim deixa

de ser, a partir de hoje, o único

espaço que a população tem

em Vila Franca para zona de

lazer e de contacto com o rio.

O caminho pedonal é uma rea-

lidade iniciada em 2008, que

tem hoje 4 quilómetros de

espaço de fruição à disposição

de todos”, acrescentou, formu-

lando o desejo de que seja pos-

sível avançar rapidamente com

a reconversão da antiga fábrica

06

As obras de requalificação da frente ribeirinha e de construção do novo pavilhão multiusos

envolveram um investimento superior a 7 milhões de euros. Vila Franca de Xira tem hoje

condições para se aproximar mais e desfrutar da margem do Tejo.

Vila Franca ganha condições

para se reaproximar do Tejo

Alguns atrasos no jardimA semana que antecedeu as inaugurações foi de trabalho inten-so, sobretudo na remodelação do Jardim Constantino Palhaque, na manhã de dia 1, apresentava ainda algumas áreas porconcluir. Pressionada pelos prazos definidos pelo Polis XXI, aautarquia preferiu inaugurar as obras e Maria da Luz Rosinhadeu algumas explicações logo a abrir o seu discurso.“Como tiveram ocasião de verificar, trabalhou-se até hoje demanhã. Tínhamos prazos para cumprir, o importante é que setenha chegado a esta fase e possamos, agora, fazer os rematesnos momentos seguintes. Por isso contamos com a vossa com-preensão. É da vida. O que tenho a certeza é que chegarmosaqui foi muito importante e é particularmente importante paratodos os vila-franquenses que amam a sua terra e que pugnampor ela”, vincou, destacando o esforço de todos os que seempenharam nestas obras.“É uma obra de grande dimensão e aquilo que é preciso reto-car será retocado nos próximos dias. O importante é que osvila-franquenses já podem vir ao jardim. Há aqui um espaço defruição que não havia antigamente. Serão constituídos porzonas verdes que, neste momento, têm a hidrosementeira feitae a relva irá crescer”, disse Maria da Luz Rosinha ao VozRibatejana, frisando que as flores também ganharão outrorelevo na altura certa para abrirem, na Primavera.

“As pessoas

passarão a

vir muito

mais à zona

ribeirinha”

Carlos Rocha foi um dos

vila-franquenses que fez

questão de participar nas

inaugurações deste conjun-

to de equipamentos. A

meio do novo troço do

caminho pedonal ribeirin-

ho disse, ao Voz

Ribatejana, que acha que

“este é um conjunto de

obras bastante valioso para

o nosso município, princi-

palmente aqui para Vila

Franca de Xira, porque vai

dar mais qualidade de vida

e muito mais vida à zona

ribeirinha da cidade”, pre-

viu.

Funcionário público, com

60 anos, Carlos Rocha

acredita que “as pessoas

passarão a vir muito mais à

zona ribeirinha e sentirão

muito mais segurança”,

porque “as coisas estão

muito mais bem ilumi-

nadas e mais bem delin-

eadas. Vai ter muito mais

aderência”, sublinha. Por

isso, Carlos Rocha entende

que “valeu a pena” o

investimento feito pela

Câmara e toda esta área da

cidade e julga que, com o

tempo, “virão outros atra-

ctivos” para dar ainda mais

movimento à frente ribei-

rinha vila-franquense.

LOCAL

Vala do Carregado conversa com Tozé Martinho

A Associação Desportiva e Recreativa da Vala doCarregado retoma, no próximo domingo, o seu ciclode conversas com celebridades do nosso país. Destavez, a partir das 15h30, estará à conversa com osinteressados o ribatejano Tozé Martinho, conhecido

pelas suas várias facetas de trabalho em televisão.

13

12 de Outubro de 2011

Voz Ribatejana – Este desen-

lace e estas renúncias do

presidente e do tesoureiro do

executivo da Junta foram,

para si, uma grande surpre-

sa?

Ana Câncio – Foram uma sur-

presa, não sei se uma grande

surpresa, mas foram uma sur-

presa.

Já tinha conhecimento de

algum sinal, de alguma coisa

que não estava bem e de que

estes dois elementos poderi-

am tomar uma atitude deste

género?

Eu não estava no executivo e

não acompanhava o trabalho

da equipa executiva da mesma

forma que acompanhei quando

fiz parte. Suponho que haverá

várias razões para a tomada de

atitude do presidente e do

tesoureiro. Razões pessoais

essencialmente, provavel-

mente, mas são deles e eles é

que terão que falar acerca delas

e não eu.

Cada pessoa tem a sua forma

de estar e de agir. Conhece

quais foram as prioridades

do executivo nestes primeiros

dois anos, vai seguir exacta-

mente essa linha ou já refle-

ctiu e chegou à conclusão que

vai alterar alguns pontos?

Agora vou fazer o diagnóstico

daquilo que se me apresenta. É

evidente que, quando estive no

executivo anterior, a situação

do país e a situação interna-

cional eram completamente

diferentes daquelas que exis-

tem hoje. Até por isso, e porque

não tenho acompanhado este

trabalho aqui no executivo, não

posso, para já, dizer aquilo que

vou fazer.

Vamos fazer o diagnóstico,

obviamente vou ter a ajuda dos

meus colegas do executivo que

transitam do executivo anteri-

or. Mas, tanto eu como o

Marques da Costa, primeiro

vamos ter aqui um trabalho de

diagnóstico. Depois, até con-

soante aquilo que vão ser as

novas limitações em termos

orçamentais, porque os cortes

vão continuar ou vão-se

agravar, e porque também esta-

mos numa fase em que há uma

reestruturação administrativa

que não sabemos exactamente

ainda qual é e que impacto vai

ter na Junta de Vila Franca e

nas juntas à volta. Tudo isso

são mais alguns pontos para o

meu diagnóstico e mais algu-

mas vertentes que vão ter que

ser vistas. Mesmo o executivo

que cá estava teria que repensar

algumas coisas, consoante as

situações novas que se estão a

apresentar quase todos os dias.

O que é que sabe sobre a situ-

ação financeira da Junta de

Vila Franca?

Neste momento não sei ainda

muito, o diagnóstico será feito

a partir de agora. Sei que, como

é geral no país, a situação não

deve ser fantástica, porque não

é fantástica em lado nenhum.

Mas vamos ver, com certeza

que não será também nada que

nos impeça de trabalhar.

Acho que as linhas mestras,

quando se fala de identidade,

quando se fala de desenvolvi-

mento, quando se fala de tudo

isso, as linhas mestras serão,

com certeza, essas. Como

disse, as pessoas são dife-

rentes, vêem as coisas muitas

vezes de maneira diferente e,

depois, às vezes, a mudança

também leva a que algumas

coisas se alterem, umas percam

significado e outras ganhem.

Só posso dizer exactamente

aquilo que estou a pensar fazer

provavelmente daqui a 3/6

meses, até porque vai tudo

depender de uma série de var-

iáveis que eu, neste momento,

nem sequer conheço. Algumas

que posso começar a conhecer

rapidamente, outras que virão

com as modificações que estou

convencida que vêm aí.

A Ana Câncio tem revelado

algumas preocupações com

as questões sociais e creio que

acompanhou até esse pelouro

no executivo anterior. Será

uma das suas prioridades

neste novo desafio?

É evidente que, nesta altura

então ainda muito mais, os

problemas sociais estão-se a

agravar. Há um trabalho muito

bom feito pelo executivo ante-

rior a esse nível, juntamente

com as outras freguesias e com

a Câmara, numa espécie de

plataforma social que nos vai

permitir trabalhar em rede e

sem sobreposição de tarefas,

com diagnósticos muito bem

feitos quase na hora e sem

sobreposições dos sítios por

onde as coisas passam.

É essencial que, nestas coisas

sociais, até para haver alguma

transparência, toda a gente

esteja em contacto para não

haver falhas num lado e dupli-

cações noutros. Obviamente

essa é uma das minhas grandes

preocupações, mas também a

nível da identidade cultural,

que vamos continuar certa-

mente a defender e muitas ou-

tras questões.

O próprio concelho está a pro-

gredir e tem, agora, uma série

de novos equipamentos que

são uma mais-valia, que aprox-

imam o concelho daquilo que

eu acho que deverá ser um sítio

onde as pessoas gostam de ver

o concelho e a freguesia. E nós

somos uma freguesia com uma

identidade muito própria, pese

embora estarmos aqui, sermos

quase Lisboa, há algumas ca-

racterísticas que nos tornam

muito diferentes, para melhor.

Às vezes não somos, infeliz-

mente às vezes somos dife-

rentes para pior, principal-

mente na forma como os

próprios vila-franquenses às

vezes tratam a sua terra e tudo

aquilo que se faz.

Como valorizam ou desva-

lorizam?

Desvalorizam normalmente.

Uma das críticas que eram

feitas comummente ao execu-

tivo que fez a parte inicial

deste mandato era a de que

olhava demasiado para a

cidade e não teria em conta

como devia os problemas do

interior rural, sobretudo na

margem direita do Tejo?

Não tenho essa noção, antes

pelo contrário. Por outro lado,

haveria quem achasse que se

preocupava demasiado com a

Lezíria e com os mouchões.

Depende sempre de com quem

se fala. Obviamente que é

muito importante ouvir as pe-

ssoas, mas já cá estou há muito

tempo, vou ouvindo as pessoas

há muito tempo e tenho a

noção de que, normalmente,

nunca nada está bem.

Obviamente que vou ouvir as

pessoas, mas também, como é

evidente, ninguém consegue

governar com base naquilo que

ouve. Tem que se ter uma linha

de actuação mais ou menos

pensada.

Vai manter o mesmo tipo de

relacionamento com a

Câmara que manteve o ante-

rior presidente da Junta?

A Junta de Vila Franca é a

Junta de Vila Franca, a Câmara

é a Câmara. Obviamente, não

faz o mínimo sentido que

sejam duas instituições de

costas voltadas. As relações

com a Câmara vou começá-las

a partir de agora. Não sou filia-

da no PS, vim para o executivo

anterior a convite do José

Fidalgo e não do PS. Nunca fui

filiada no PS, mas a Concelhia

do PS deu-me o seu voto de

confiança para este cargo, se

não, obviamente, não o tinha

de maneira nenhuma aceite.

Esta é uma lista do PS, não

faria o mínimo sentido se eu

não tivesse a confiança do PS

concelhio.

Acho que todos estamos a tra-

balhar para Vila Franca. As

pessoas têm formas diferentes

de pensar Vila Franca e, con-

soante formos progredindo,

vamos ver como é que são as

relações, mas estou convencida

que não teremos problema ne-

nhum de relacionamento com a

Câmara.

Ana Maria Câncio tomou posse, no passado dia 28, como presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira, substituindo José

Fidalgo Gonçalves que decidiu renunciar ao cargo. Reformada de uma instituição bancária, licenciada em Filologia Germânica,

Ana Câncio, aos 54 anos, tem já um percurso significativo na vida colectiva local. Integrou o executivo da Junta no mandato de

2005 a 2009, foi durante muitos anos seccionista de Hóquei em Patins na União Desportiva Vilafranquense e desempenhou tam-

bém funções de secretária-geral numa das direcções da UDV. Em entrevista ao Voz Ribatejana explica que, nos próximos meses,

vai fazer um diagnóstico da situação e dos projectos da autarquia local e tomar algumas decisões com os seus colegas do execu-

tivo, preparando também o orçamento para 2012. Promete dar especial atenção às questões sociais e, embora aponte para algu-

ma continuidade do trabalho desenvolvido, sublinha que cada pessoa tem o seu estilo e as suas opções próprias.

“Os problemas sociais estão-se a

agravar e são uma das minhas

grandes preocupações”

“Costumo andar bastante

por Vila Franca”

Ana Maria Câncio nasceu, em Vila Franca de Xira, há 54 anos.

Completou a licenciatura em Filologia Germânica e ingres-

sou numa instituição bancária. Tem 3 filhos, todos

rapazes, e está aposentada há cerca de 16 anos.

“Sou de Vila Franca, passo muito tempo da

minha vida em Vila Franca, tento fazer as min-

has compras em Vila Franca. Estive ligada na

minha juventude à Cooperativa Alves Redol

e, mais recentemente, à UDV”, explica a

autarca, frisando que é uma pessoa que anda

bastante por Vila Franca e conhece bem a

freguesia. Depois de ter pertencido ao

executivo no mandato de 2005 a 2009,

desempenhou nos últimos dois anos a

função de secretária da mesa da

Assembleia de Freguesia. Como

aposentada da instituição bancária a

que esteve ligada não vai auferir nen-

huma remuneração pelo exercício do

cargo de presidente da Junta.

“Todos estamos a trabalhar para Vila Franca”

Ana Câncio em entrevista

Sorteio ajuda Bombeiros de Arruda

A Associação de Bombeiros Voluntários de Arruda dos Vinhos está a promover umsorteio destinado a angariar alguns fundos que a ajudem a ultrapassar as difi-culdades financeiras que enfrenta. A iniciativa inclui três prémios principais,uma scooter (1º), um painel solar (2º) e um frigorífico (3º.). O sorteio realizar-se-á durante a edição deste ano da Festa da Vinha e do Vinho (realiza-se de 28de Outubro a 1 de Novembro) e os interessados poderão adquirir senhas para o

sorteio na sede da corporação ou em vários estabelecimentos do concelho.

07SFRA festejou 137 anos (levo foto)

A Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense festejou, no dia 6, os seus 137anos de existência. Uma sessão que incluiu um concerto com banda da casa eo lançamento de um CD com as gravações em que se destacam o Ensemble desopros Alfredo Lopes, a Banda, a Orquestra Alborca e o grupo Barafusada.

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12 de Outubro de 2011

Cafetaria abre em Novembro

O projecto de remodelação do jardim municipal contempla, tam-

bém, uma cafetaria. “Foi terminada esta semana, mas não foi po-

ssível ter o equipamento. Vamos tê-la equipada e a funcionar já no

próximo mês de Novembro e permitirá que as pessoas venham

aqui ao longo de todo o ano”, observou a edil, salientando que o

jardim tem todo um conjunto de espaços que permitirão o desen-

volvimento de actividades desportivas da UDV e de outras colec-

tividades e vai manter o espaço de pintura e atelier do GART

(Grupo de Artistas Amigos da Arte).

A passagem superior pedonal de ligação do centro da cidade ao

cais deverá estar pronta em Novembro e, segundo a presidente da

Câmara, a passagem superior rodoviária de ligação a esta zona

ribeirinha será feita a seguir.

A memória deConstantino Palha

A placa de inauguração da remodelaçãodo Jardim Constantino Palha foi desce-rrada por Maria da Luz Rosinha e por

Maria Teresa Palha, neta de ConstantinoPalha e filha do fundador do Colete

Encarnado, José Pereira Palha. “Tenho o maior prazer em prestar esta

homenagem a um homem que tanto gos-tou de Vila Franca”, sublinhou a duque-

sa de Palmela, salientando que nãochegou a conhecer o seu avô

Constantino, que morreu com 35 anos,quando o seu pai tinha 16. Maria Teresa

Palha representou na cerimónia as trêsnetas e os 9 bisnetos de Constantino

Palha. “Estamos numa família muitounida e, sobretudo, muito unida a todagente de Vila Franca que, para mim e

para toda a família Palha, é também anossa família”, observou, lembrando

também o seu pai que “tanto fez por VilaFranca e tanto amou Vila Franca”.

“Esta vida nas feiras tende a

acabar”

César Miranda, ribatejano de Almeirim, já participa na Feira de Vila Franca há perto de

50 anos. Conheceu muita da evolução do certame vila-franquense, gosta da terra, mas acha

que esta coisa das feiras tradicionais tem tendência para acabar. Vende doces regionais e

foi em pleno coração da feira que explicou, ao Voz Ribatejana, que vem a Vila Franca

“porque tem sido uma boa feira”, mas confessa que este ano as coisas não correram bem.

“Está muito fraquinho. Pior que nos anos anteriores. Com certeza é a crise, as pessoas não

têm poder de compra nenhum”, admite.

Certo é que César Miranda não tem dúvidas que o recinto da feira “está muito melhor do

que era antigamente, que era só terra”, mas também acha que “esta vida nas feiras tem

tendência para acabar tudo”, porque “os novos não querem. É como nas outras profissões,

os novos não querem. Mesmo no artesanato os velhos é que estão sempre nisso. Acabam os

velhos, os novos não querem, querem é paródia e mais nada”, afirma, com a sua experiên-

cia de 69 anos de vida e de

muitas décadas de feiras.

“Este pavilhão é mais

pequeno, mais estreito. Se é

multiusos, não vejo nada de

multiusos. É pequeno e tem

que se aproveitar para ou-

tras coisas”, defende.

A Associação de Artesãos de Alhandra (AAA) tem uma presença

destacada no Salão de Artesanato de Vila Franca. Um expositor

com trabalhos diversos de vários associados. Criada há cerca de

seis anos, a AAA já tem 42 associados e está aberta à adesão de

outras pessoas interessadas pelo artesanato, quer residam em

Alhandra ou não. “Trazemos trabalhos em tecido, em arame, em

madeira, em pastas de moldar, em Eva. Temos peças muito boni-

tas”, explicou Otília Francisco, presidente da Associação de

Artesãos de Alhandra desde há cerca de 1 ano. O objectivo prin-

cipal da AAA, explicou ao Voz Ribatejana, é divulgar o trabalho

que as pessoas fazem, na maior parte dos casos como um ‘hobby’.

“Gostávamos que as pessoas aderissem mais, ensinando até aqui-

lo que sabem aos outros. Que houvesse uma troca de experiências

e de saberes entre eles, o que ainda não conseguimos fazer”,

reconhece. A Associação de Alhandra tem uma sede própria, situ-

ada no número 18 da Rua Miguel Bombarda, perto da CURPIFA

(Comissão de Reformados). “Acho que Alhandra, em termos de

artesanato, é uma mistura, há muita gente de muitos lados que

mora em Alhandra. Um dos grandes ex-libris do artesanato de

Alhandra eram os trabalhos em telha e os tijolos, que também

apresentamos aqui”, refere Otília Francisco, frisando que a AAA

está aberta à adesão de artesãos da freguesia e de fora. Sobre o

novo pavilhão multiusos, a presidente da AAA entende que “está

mais agradável e espaçoso”.

E relativamente à forma como o Município de Vila Franca apoia

o artesanato local, acha que “apoia um bocado no salão, mas no

resto do ano não há grande apoio. Era importante divulgar mais

as coisas ao longo do ano”. Para o próximos meses, a AAA tem

alguns projectos, com realce para a ideia de realizar, em

Novembro, alguns ateliers de feitura de presépios com alunos das

escolas locais, que possam, depois, passar esses conhecimentos

aos colegas.

J.T.

Hospital promoverastreiosO Hospital de Vila Franca de Xira esteve presentena feira com um espaço para a realização de ras-treios gratuitos e uma zona de venda de doçariadinamizada pela Liga dos Amigos do Hospital. Aolongo dos 9 dias da feira, o Hospital promoveurastreios de factores de risco cardiovascular, pneu-mologia, otorrinolaringologia, oftalmologia,hábitos alimentares e pneumologia. “Estar pre-sente nesta feira é uma excelente oportunidadepara alertarmos a população do concelho de VilaFranca de Xira para a importância e necessidadeda prevenção em saúde”, observou Vasco Luís deMello, presidente da comissão executiva doHospital, frisando que, no programa de rastreios,procurou-se “dar a conhecer as novas especiali-dades a funcionar no hospital”.

de descasque de arroz.

Assumiu, também, um novo

desafio e a vontade de iniciar,

já nos primeiros meses de

2012, as obras de requalifi-

cação da frente ribeirinha entre

o Sobralinho e a Póvoa. “A

candidatura está aprovada,

contamos que possa contar,

muito em breve, com um

reforço da comparticipação

comunitária. Já avançámos,

para não perder tempo, com a

execução dos projectos. E, se

tudo decorrer com normali-

dade, estamos a fazer obra, na

zona sul do concelho, no início

do próximo ano”, rematou.

Seguiu-se o passeio inaugural

do prolongamento do caminho

ribeirinho, onde em articu-

lação com a Obriverca foi

colocada uma vedação metáli-

ca, que separa o passeio da

antiga fábrica e apresenta

vários painéis ilustrativos do

projecto da urbanização dos

Jardins do Arroz para ali pre-

vista.

“Era importante divulgar mais o

artesanato local ao longo do ano”

A Câmara de Vila Franca de

Xira aguarda para breve a

abertura de um novo progra-

ma de candidaturas a fundos

comunitários que lhe permita

apresentar o projecto de cons-

trução de uma nova

Biblioteca Municipal na zona

dos silos da antiga fábrica de

descasque de arroz. A

Obriverca, empresa propri-

etária do imóvel, não revela

ainda previsões sobre o

arranque da obra de reconver-

são da antiga indústria em

edifícios para habitação,

comércio e serviços, tendo

também em conta a fase

muito difícil que atravessa o

mercado imobiliário. Ao

longo do novo troço do pas-

seio ribeirinho, a empresa

colocou um conjunto de

painéis com imagens do pro-

jecto do empreendimento

Jardins do Arroz.

Maria da Luz Rosinha confe-

ssa que gostaria de ter toda

aquela área reabilitada, mas

compreende as dificuldades

do sector imobiliário. “Da

nossa parte aguardamos a

abertura de um aviso de can-

didatura para equipamentos

culturais que nos permita

criar condições para construir

a biblioteca”, disse ao Voz

Ribatejana.

João de Carvalho, vereador

com o pelouro da Cultura na

edilidade de Vila Franca, tam-

bém considera que uma nova

biblioteca faz falta na cidade

sede de concelho, tendo tam-

bém em conta os problemas

estruturais e de localização da

actual. O estudo de transfor-

mação dos antigos silos do

lado Norte da fábrica numa

biblioteca com 6 pisos e vista

panorâmica para o Tejo já foi

elaborado pelo arquitecto

Miguel Arruda. A estimativa

inicial apontava para um

custo de cerca de 6 milhões

de euros, entretanto reduzido

para perto de 5, 5 milhões.

“Era essencial, nesta altura,

termos um concurso para que

conseguíssemos chegar a uma

candidatura que nos desse

apoio, porque não podemos

arrancar, não é que não

queiramos, mas não con-

seguimos avançar sozinhos

com uma obra que pode cus-

tar 5, 5 milhões de euros. Por

muito prioritário que seja ter-

mos uma nova biblioteca, que

faz falta e eu não o nego, não

podemos arrancar a expensas

totais da Câmara”, admite o

eleito da coligação Novo

Rumo (PSD/CDS-

PP/PPM/MPT).

O Município aguarda, por

isso, uma reprogramação dos

fundos comunitários atribuí-

dos à Área Metropolitana de

Lisboa, que permita

enquadrar uma obra deste

tipo. Entretanto vai-se con-

frontado, também, com fre-

quentes problemas de infil-

trações e de verdadeira inun-

dação do piso superior da

actual biblioteca, como

voltou a acontecer em Agosto.

“Temos que encontrar uma

percentagem de fundos comu-

nitários numa candidatura que

nos valha a pena”, acrescenta

João de Carvalho, que supõe

que, no momento em que for

possível arrancar com a obra

da nova biblioteca, também

deverá avançar a restante obra

de reconversão da velha fábri-

ca vila-franquense.

Infiltrações

O responsável pela pasta da

cultura acha que as infil-

trações que afectam a antiga

biblioteca terão origem em

problemas estruturais e que já

não há muito mais a fazer

para as tentar evitar. “A actu-

al biblioteca tem bastantes

problemas de infiltrações,

principalmente na zona supe-

rior de leitura para crianças e

jovens. Já tentámos tudo, mas

é um problema estrutural e da

construção inicial. O ano pa-

ssado ainda fiquei convencido

que poderia estar a entrar

água pelas condutas do ar

condicionado, mas acabámos

por descobrir que entra em tal

quantidade que tem que ser

um problema da construção

inicial”, aponta. João de

Carvalho garante que os

serviços camarários limpam

muito regularmente os sis-

temas de drenagem do telha-

do e que a água continua a

entrar. “É um problema estru-

tural. Pode haver uma brecha

que não conseguimos identi-

ficar e que faz aquelas esco-

rrências nas paredes”, con-

clui.

J.T.

08

SOCIEDADE

voz ribatejana #22

Limpezas gerais e

domésticas | Escritórios,

condomínios | Limpezas

industriais e comerciais |

Gestão de condomínios

ANA RODRIGUES

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R. Bento Jesus

Caraça

Lt. 48 - 4ºDto

Vila F. de Xira

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Câmara aguarda

candidaturas para

nova biblioteca

A XIV Corrida Real marcou,

no dia 30, as comemorações

dos 110 anos da Praça de

Toiros Palha Blanco. Nas

horas que antecederam o

espectáculo, os duques de

Bragança visitaram demo-

radamente vários pontos da

cidade e participaram, minu-

tos antes da corrida, num des-

file entre a Praça do

Município e a Praça de

Toiros, acompanhado por

campinos e pelo Grupo de

Forcados Amadores de Vila

Franca de Xira. D. Duarte de

Bragança começou por ser

recebido nos Paços do

Concelho de Vila Franca,

onde a presidente Maria da

Luz Rosinha realçou a

importância do momento,

destacando o facto de tam-

bém estar intimamente ligado

“a uma tradição que acarin-

hamos muito como é a tauro-

maquia, em tempos que não

são fáceis também para esta

área”. Lembrando que a praça

de toiros vila-franquense

transporta o nome de uma -

família representada nas ce-

rimónias de dia 30 por Maria

Teresa Palha, duquesa de

Palmela, a edil de Vila Franca

de Xira vincou que a família

Palha se liga á história de

Portugal e em particular à

história deste concelho.

“Uma família particular-

mente respeitada e querida de

todos nós”, referiu, acrescen-

tando que não haveria melhor

forma de assinalar os 110

anos da Palha Blanco que não

fosse a realização desta XIV

Corrida Real. “Para mim,

Vila Franca desde criança que

é uma terra que me fascina.

Vi Vila franca ser absorvida

por Lisboa, como um espaço

quase de subúrbio de Lisboa,

sobretudo industrial, mas

que, ao mesmo tempo, con-

seguiu preservar a sua identi-

dade cultural, que é única

entre as cidades à volta da

grande metrópole”, salientou

D. Duarte, destacando a

forma como a Câmara

Municipal “tem sabido man-

ter este espírito e esta

tradição de Vila Franca”. O

duque de Bragança lembrou

que a tauromaquia é uma arte

“com profundas raízes na

nossa cultura”, mas que é

também uma actividade

económica muito importante

para o Mundo rural, para a

agricultura e para as

ganadarias. D. Duarte elo-

giou, ainda, o trabalho de

requalificação da frente

ribeirinha efectuado em Vila

Franca. Seguiu, depois, para

uma visita à Casa do Forcado,

onde contactou também com

António Telles que, há cerca

de 15 anos, organizou uma

homenagem da comunidade

cigana à família real por-

tuguesa. D. Duarte esteva,

também, na Igreja da

Misericórdia e visitou o

Museu de Arte Sacra da

Misericórdia vilafranquense.

Passou, ainda, pela Casa-

Museu Mário Coelho e pela

exposição “Arte e Toiros”

(trabalhos de Maria Sobral

Mendonça) e jantou na

Tertúlia “A Rambóia”.

Duques de Bragança

visitam Vila Franca

“Por muitoprioritárioque sejatermos umanovabiblioteca,que faz falta eeu não onego, nãopodemosarrancar aexpensastotais daCâmara”

João de

Carvalho

Os duques foram recebidos pela mesa administrativa da Misericórdia,

na foto com o provedor Carlos Caetano Dias e Fernando Palha

Desfile com Maria Teresa Palha

e Alberto Mesquita

Foto

de A

na S

erra

Escola de Alverca com

excelente prestação

em Marvila

A Associação Recreativa, Desportiva e Cultural

Escola de Fado Alverquense (ARDCEFA)

alcançou excelentes resultados na final do 14º.

Concurso de Fado Amador “O Fado Mora em

Marvila”, realizada no dia 24. A escola

alverquense esteve presente com 6 concorrentes

distribuídos por três escalões.

Ana Cota foi a única representante da ARDCE-

FA no escalão de juvenis e obteve um excelente

2º lugar interpretando o Fado Loucura. Nos

seniores masculinos participaram na final três

representantes da associação alverquense (Zé do

Carmo, António Augusto Perdigão e Maurício

Cordeiro) e, em seniores femininos, partici-

param Verónica Leal e Liliana Martins, com esta

última fadista a alcançar um excelente 3º lugar

na classificação final, interpretando "Cigano" no

Fado Bolero Machado. Este Concurso de Fado

Amador é organizado pela Associação Cultural

“O Fado”.

Fado em Azambuja

O Centro Hípico Lebreiro de Azambuja organi-

za, no próximo dia 28 de Outubro, uma Noite de

Fados com a participação dos artistas Dâna,

Dora Maria e João Chora. Haverá também

momentos de poesia com o poeta convidado

António Corça e com o apresentador da noite,

Raul Caldeira.

Dâna é natural do concelho de Azambuja, com-

positora e poetisa e “herdou” do seu avô,

Sebastião Mateus Arenque, o gosto pelas

tradições populares.

Benavente tem Feira

das Sopas

A segunda edição da Feira das Sopas e do Arroz

Doce de Benavente realiza-se de 28 a 30 de

Outubro, no auditório de Nossa Senhora da Paz.

Uma iniciativa do Clube União Artística

Benaventense.

NOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO NOTARIAL DE ALVERCA DO RIBATEJO

Notária Lic. Maria Filomena Valente Ferreira Marto

CERTIFICO para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório no dia vinte e dois de Setembro,

de 2011, de folhas 37 a folhas 40, verso do Livro de 110-A, Júlio Pedro Marques, viúvo, residente na Rua

Sacadura Cabral, nº 45, 2º, Vila Franca de Xira, Maria da Conceição Casquinha Marques Melo, consentida pelo

marido José Carlos dos Santos Melo, casados em comunhão de adquiridos, residentes na Rua João Branco, nº

13, 3º Dto, Sobralinho, Vila Franca de Xira, Catarina Judite Casquinha Marques Galante da Silva, consentida por

seu marido Gilberto Carlos Galante da Silva, casados em comunhão de adquiridos, residentes na Rua Sacadura

Cabral, nº45, 2º Andar, Vila Franca de Xira, David Carlos Vieira Marques e mulher Esmeraldina Vitória Oliveira

de Vieira Marques, casados em comunhão geral de bens, residentes na Rua Sacadura Cabral, nº 45, r/c, Vila

Franca de Xira, Pedro Manuel Vieira Marques, solteiro maior, residente na Rua Sacadura Cabral, nº 45, 1º, Vila

Franca de Xira, justificam o seu direito a pela forma constante do fotocopiado, o que está conforme o original.

A Notária

Maria Filomena Marto

DECLARARAM OS OUTORGANTES: que são donos e legítimos possuidores nas proporções de uma quinta

parte indivisa para cada um dos primeiro, quarto e quinto outorgantes, e duas quintas partes indivisas em comum

e sem determinação de parte ou direito para todos os outorgantes, do primeiro ao quinto, dos seguintes prédios:

I - Prédio rústico situado na Labruja, freguesia de Cachoeiras, concelho de Vila Franca de Xira, que se compõe

de vinha e árvores de fruto, confrontando de Norte com Estrada, do Sul com Quinta da Coutada, do Nascente

com Cândida Aurélia e do Poente, com Joaquim António Germano, descrito na 1ª Conservatória do Registo

Predial de Vila Franca de Xira, sob a ficha seiscentos e treze da freguesia de Cachoeiras, com aquisição regista-

da desde três de Setembro de mil novecentos e cinquenta e nove a favor de Ana Maria Rafael e marido Francisco

do Norte, o qual também usava e era conhecido por Francisco Soares do Norte, falecidos, respectivamente em

dezassete de Novembro de mil novecentos e noventa e cinco e vinte e quatro de Dezembro de mil novecentos e

setenta e seis, com última residência conhecida na Rua do Curado, números 52 e 54, em Vila Franca de Xira,

inscrito na antiga Matriz não cadastral sob o artigo 266 e actualmente sob parte do artigo 92 da secção J,_____

II - Prédio Misto, composto de terra de vinha, casas abarracadas para habitação e dependência agrícola, no dito

Casal da Labruja, confrontando de Norte com Joaquim Simão, do Sul, com prédio anterior, do Nascente com

Estrada, e do Poente com herdeiros e António Vinagre, descrito na mesma Conservatória sob a ficha seiscentos

e catorze de Cachoeiras, com aquisição registada a favor de João Soares desde doze de Fevereiro de mil oitocen-

tos e oitenta e sete, inscrito na antiga Matriz sob o artigo 269 (rústico) e actualmente sob a restante parte do arti-

go 92 da secção J e na Matriz urbana sob o artigo 363._____________________________________________

Trata-se de prédios confinantes que correspondem na Matriz Rústica à totalidade do artigo 92 da secção J, em

nome de Francisco Soares do Norte.____________________________________________________________

b) Estes prédios entraram na sua posse e fruiçãopor contrato-promessa celebrado em 30 de Janeiro de 1977 entre

os outrogantes Júlio, David e Pedro, sua irmã Judite e os pais destes, todos na qualidade de promitentes com-

pradores em comum e partes iguais e Francisco Soares do Norte e mulher Ana Maria Rafael, na qualidade de

promitentes-vendedores, na sequência do qual nunca foi celebrada a correspondente escritura pública de compra

e venda, por os promitentes vendedores nunca terem logrado apresentar os documentos necessários à sua outor-

ga. Todavia logo na data daquele contrato conferiram aos promitentes compradores a plena posse dos prédios

com todas as circunstâncias inerentes e designadamente o de os poderem administrar, cultivar, conservar, reparar

nas condições que entendessem por convenientes, verificando-se desde logo a tradição dos mesmos;_________

Os promitentes compradores, cuja a assinatura consta do competente contrato-promessa, foram os seguintes:___

Abel Marques casado com Olívia Augusta Marques, a qual também usava Olívia de Sousa Vieira, sob o regime

imperativo da separação de bens, residente na Rua Sacadaura Cabral, nº28, na cidade de Vila Franca de Xira;

Judite Vieira Marques, solteira maior, residente na mesma morada dos anteriores, Julio Pedro Marques casa-

do em comunhão geral com Lídia Martins Casquinha Marques, David Carlos Vieira Marques e Pedro Manuel

Vieira Marques, estes dois últimos acima devidamente identificados como quarto e quinto outorgantes.______

Dos restantes são já falecidos os seguintes:_______________________________________________________

Abel Marques, em 12.08.1990 e mulher Olívia Augusta Marques, em 11.03.1996, Judite Vieira Marques, em

30.07.1983 e Lídia Martins Casquinha Marques, em 12.02.2000;______________________________________

À primeira a falecer, Judite Vieira Marques, no estado de solteira maior, sucederam seus pais, os acima referi-

dos Abel Marques e mulher Olívia Augusta Vieira Marques ou Olívia de Sousa Vieira;____________________

Por falecimento de Abel Marques e mulher Olívia Augusta Marques, sucederam-lhes a esta o marido dito Abel

e os filhos Julio Pedro Marques, David Carlos Vieira Marques e Pedro Maauel Vieira Marques e àquele os mes-

mos filhos, todos acima melhor identificados como outorgantes nesta escritura;__________________________

Por falecimento do cônjuge de Júlio Pedro Marques, Lídia Martins Casquinha Marques, sucederam-lhe seu mari-

do, dito Júlio e as filhas, Maria da Conceição Casquinha Marques Melo e Catarina Judite Casquinha Marques

Galante da Silva, acima melhor identificadas como outorgantes desta escritura;__________________________

Tudo conforme as seguintes habilitações de herdeiros:______________________________________________

Uma lavrada em 26.11.1993, a partir de folhas 58 do Livro de Notas para Escrituras Diversas 203-B; outra lavra-

da em 22.03.2004, a partir de folhas 87 do Livro de Notas para Escrituras Diversas 298-F, ambas dos 2º Cartório

Notarial de Vila Franca de Xira, actualmente extinto; a terceira lavrada em 21.12.2000, a partir de folhas 31 do

Livro de Notas para Escrituras Diversas 328-B do extinto 1º Cartório Notarial de Vila Franca de Xira e a última

lavrada neste Cartório a partir de folhas 102 do Livro de Notas para Escrituras Diversas 108-A, que no final se

exibem.___________________________________________________________________________________

c) Os acima identificados como titulares inscritos do prédio identificado em primeiro lugar, Francisco Soares do

Norte e mulher, Ana Maria Rafael adquiriram ambos os prédios por Escritura de partilha lavrada em 24.01.1959,

com início a folhas 12v do Livro 375 de Notas do Cartório Notarial de Vila Franca de Xira, por óbito do pai dela,

António Caetano Rodrigues que também usava António Caetano Rafael, que me foi exibida;_______________

d) Este António Caetano Rafael ou António Caetano Rodrigues adquiriu o prédio identificado em segundo lugar

por compra que dele fez a João Soares, titular inscritio no Registo Predial, mas esta transmissão terá sido mera-

mente verbal, inexistindo, portanto, título formal que a comprove, apesar das buscas efetuadas para o efeito.___

d) Que, em consequência do contrato-promessa assinado em 30.01.1977 acompanhado da tradição dos respec-

tivos bens e pagamento do preço dos outorgantes estão na sua posse e fruição, primeiro os acima identificados

na qualidade de promitentes-compradores e posteriormente estes e os herdeiros daqueles que são já falecidos,

em nome próprio há mais de 30 anos, limpando-os, cultivando-os e reparando-os, tudo isto ininterruptamente,

sem violência ou oposição de quem quer que seja e à vista de toda a gente._____________________________

e) Esta posse de boa-fé, continua, pacifica e pública conduziu à aquisição por direito de propriedade dos men-

cionados prédios por usucapião, o que vêm invocar a fim de comprovar o seu direito de propriedade sob os mes-

mos e efectuarem o registo a seu favor na Conservatória de Registo Predial._____________________________

Todavia, em virtude da impossiblidade legal de se proceder à justificaçáo notarial de parte de artigo rústico e

dado que sempre exerceram a posse sobre os ditos prédios desde o seu início como se de um único se tratasse,

uma vez que são contíguos, desde já os anexam, ficando o prédio resultante da anexação a ser assim composto

e confrontado:

Prédio misto, denominado “Ralo” e “Serventia do Rolo”, sito no lugar de Labruja, freguesia de Cachoeiras, con-

celho de Vila Franca de Xira, com área total de dezanove mil e duzentos metros quadrados, cabendo à parte

urbana a área coberta de setenta e quatro metros quadrados, composta a parcela um de cerejeiras, dependência

agrícola, pomar de damasqueiros, macieiras, oliveiras, pessegueiros, pereiras, vinha e a parcela dois de

dependência agrícola, casa de rés-do-chão destinada a habitação e sol estéril, confrontando de Norte com Alfredo

Simao, do Sul com Quinta da Coutada, do Nascente com Estrada e do Poente com herdeiros de António Vinagre,

inscrito na matriz rústica sob o artigo 92 da secção J, com o valor patrimonial de 941,85 euros e na matriz urbana

sob o artigo 363, com o valor patrimonial de 1357,31 euros, a que atribuem iguais valores.

Jornal Voz Ribatejana, edição número 22 de 12 de Outubro de 2011

Vânia Duarte, jovem de

Benavente que participou no

programa televisivo Operação

Triunfo, lançou, na semana

passada, o seu primeiro álbum,

intitulado “Efeito de Fado”.

Produzido pelo guitarrista

Custódio Castelo, o álbum de

estreia de Vânia Duarte con-

tém músicas como “Lenda das

Algas” (interpretada em dueto

com Celeste Rodrigues, irmã

de Amália Rodrigues) e “Que

amor não me engana”, com

arranjo musical de Manuel

Paulo, músico da Ala dos

Namorados. No espectáculo

de lançamento, realizado num

hotel da capital, Vânia Duarte

foi acompanhada por Celeste

Rodrigues. Entretanto, a

jovem fadista de Benavente já

foi convidada por Paco

Bandeira para interpretar, em

dueto, uma canção a incluir no

próximo disco do conhecido

cantor português.

Actualmente, Vânia Duarte é

artista residente na Casa de

Linhares, juntamente com

fadistas como Jorge Fernando,

Raquel Tavares, Cidália

Moreira, Maria da Nazaré,

Ana Moura, Mafalda Arnauth,

Marina Mota e Celeste

Rodrigues. “O álbum Efeito de

Fado é uma experiência, um

desafio essencial e apaixo-

nante que une as minhas recor-

dações e referências com

efeito de fado a tudo o que

aprendi desde que nasci”, re-

fere Vânia Duarte, que nasceu

em 1984 e cantou fado pela

primeira vez aos 12 anos. Fez

cursos e workshops de teatro e

frequentou a escola de Música

de Santarém. Em 2003 foi

seleccionada para a Operação

Triunfo II, da RTP, entre mais

de 30.000 concorrentes, fre-

quentou a academia de música

do programa e participou em

todas as tournées realizadas.

Vânia Duarte lança primeiro disco

A fadista de Benavente abraça

Celeste Rodrigues

Operário de Alhandra não

resiste a queimaduras

Bruno Mendes, operário de 30 anos, não resistiu às sequelas das

queimaduras de terceiro grau que sofreu, no dia 2, quando foi

atingido por areia usada na produção de cimento na fábrica de

Alhandra. As queimaduras causadas pela areia, que se encontrava

a uma temperatura de cerca de 1000 graus e escapou de uma

torneira de pressão, atingiram sobretudo as costas e os braços de

Bruno, que deixa mulher e uma filha com seis meses. “A Cimpor

ficou profundamente consternada com a notícia do seu falecimen-

to, tendo já manifestado a sua consternação à família e colegas,

aos quais foi oferecido todo o apoio que entendam por

necessário”, refere a empresa, sublinhando que a segurança dos

seus trabalhadores é um “valor fundamental” e uma preocupação

sempre assumida pelos órgãos de gestão. As razões da falha da

torneira estão a ser investigadas.

Apanhado a assaltar idosa no

centro de Alverca

O Tribunal de Vila Franca de Xira decidiu manter em prisão pre-

ventiva um homem de 40 anos detido, em Alverca, momentos

depois de ter roubado um fio de ouro a uma idosa de 65 anos. O

roubo por esticão deu-se, na semana passada, no centro da cidade

de Alverca, na Rua José de Sousa Nazareth, e o suspeito foi “agar-

rado” por outro indivíduo, que se apercebeu do assalto. A PSP foi

entretanto alertada e deteve o assaltante que, segundo fonte poli-

cial, estava já referenciado como suspeito da prática deste tipo de

crimes.

O autor do roubo não exerceu violência sobre a idosa, mas o

Tribunal de Vila Franca de Xira decidiu, por razões de prevenção

social, que vai aguardar a conclusão do inquérito judicial em

prisão preventiva.

Apanhados a assaltar casa em

Foros de Salvaterra

A GNR de Salvaterra de Magos deteve, no dia 27, um grupo com-

posto por duas mulheres e um homem que estava a assaltar uma

residência na localidade de Foros de Salvaterra. Alertados por uma

denúncia telefónica, os militares da Guarda apanharam os

assaltantes em flagrante delito e apreenderam vários bens furta-

dos, entre os quais duas bombas submersíveis avaliadas em 5000

euros e uma viatura ligeira de passageiros. Os detidos, que foram

presentes ao Tribunal de Benavente, têm idades compreendidas

entre os 22 e os 44 anos e residência no concelho de Setúbal.

12 de Outubro de 2011

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09

Jorge Talixa

A PSP de Vila Franca de Xira

identificou e constituiu argui-

dos quatro indivíduos suspeitos

de se dedicarem ao furto de di-

nheiro em caixas multibanco da

região a Norte de Lisboa

através do chamado “cash trap-ping”. Trata-se de um método

engenhoso, que consiste na

colocação de réguas ou placas

metálicas com fitas adesivas

nos terminais de saída do multi-

banco onde ficam retidas notas

muitas vezes sem que os uti-

lizadores das caixas se aperce-

bam. Este “esquema” tornou-se

mais frequente nas últimas

semanas em vários pontos do

país e este será um dos

primeiros grupos suspeitos

identificados.

Certo é que, no último mês, a

Divisão Policial de Vila Franca

de Xira recebeu várias denún-

cias de casos deste tipo, ocorri-

dos sobretudo na vila do Forte

da Casa. A investigação levou à

identificação de um grupo de

jovens suspeito e, no final da

semana passada, foram encon-

trados numa viatura em que

regressavam da zona de Mafra

vários objectos que confirmam

este suposto envolvimento. A

PSP apreendeu, assim, duas

placas em plástico de cor

cinzenta “idênticas às detec-

tadas e apreendidas” em caixas

multibanco de agências

bancárias do concelho de vila

Franca de Xira e vários outros

objectos destinados “à mon-

tagem do ‘esquema’de retenção

de notas”. Entre eles, vários

tipos de fitas adesivas, tesouras

e x-actos.

Os quatro suspeitos, com idades

compreendidas entre os 22 e os

25 anos, residem no Forte da

Casa (2), Alverca e Sobral de

Monte Agraço e, segundo fonte

policial, um deles terá afirmado

que se dedicavam a esta activi-

dade há cerca de mês e meio,

mas que se limitava a acompan-

har os amigos, sem se envolver

directamente nestas práticas.

Certo é que, para além de vários

casos denunciados no concelho

de Vila Franca, a PSP tem tam-

bém conhecimento de mais

duas situações detectadas no

concelho de Mafra, exacta-

mente no dia em que os sus-

peitos foram identificados e

constituídos arguidos.

O Voz Ribatejana apurou que

este método de “cash trapping”

se tornou mais comum já este

Verão e que há registo de casos

nas zonas de Coimbra, Lisboa e

Algarve. Os autores do crime

preparam réguas barradas com

cola, onde ficam retidas notas,

que retiram já depois do utente

se ter afastado, muitas vezes

sem dar por falta de alguma (s)

nota (s). O talão de levantamen-

to sai normalmente, contribuin-

do para que a anomalia não seja

detectada. Noutros casos, o uti-

lizador apercebe-se da falta de

notas, mas quando se tratam de

caixas multibanco isoladas não

tem forma de reclamar, afasta-

se do local e permite que os

autores do ‘esquema’ recolham

a régua com as notas.

Um grupo que subtraía dinheiro de caixas multibanco foi identificado na semana passada no

concelho de Vila Franca e os seus quatro elementos já foram constituídos arguidos

Usavam réguas com cola para roubar

dinheiro a utilizadores do multibanco

Conselhosdas forças desegurançaA PSP recomenda que osutilizadores verifiquemsempre se o terminalmultibanco está em per-feitas condições e não temquaisquer indícios de tersido vandalizado, alteradoou modificado; que nãoaceitem nenhuma“ajuda” de desconhecidose que alertem as forças desegurança e permaneçamno local até à sua chega-da se se aperceberem daretenção de algum din-heiro.

16 de Outubro’11

15h00

Salão Nobre

dos Paços do Município

de Vila Franca de Xira

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Bodas de Ouro15 10 1961/15 10 2011

João ArgentinaHá 50 anos vocês se uniram pelos laços matrimoni-

ais e durante todo este longo tempo, comparti-

lharam juntos alegrias, tristezas e outras tantas

coisas. Desejamos-lhes as maiores felicidades, fi-

lhos, nora, genro e netos.

PARABÉNS!

Azambuja entrega prémios de fotografia

Os prémios do Concurso de Fotografia “Patrimónios: olhar,observar, registar” vão ser entregues na tarde (15h00) do próx-imo domingo, no Museu Municipal de Azambuja. A sessão inte-gra-se nas comemorações do 7º. aniversário do MuseuMunicipal – Sebastião Mateus Arenque e o concurso estava

subordinado ao tema “Água: Cultura e Património”.

10

Voz Ribatejana - O conceito

do "Balcão Único do

Solicitador" foi lançado, no

final do ano passado, pela

Câmara dos Solicitadores.

Com que objectivos princi-

pais?

Delegação de Vila Franca da

Câmara dos Solicitadores -

Com as várias medidas que têm

sido introduzidas, com os pro-

gramas conhecidos por

Simplex, va ser conferidas e

reconhecidas competências ao

Solicitador, na formalização e

titulação de actos e contratos

que antes estavam unicamente

na esfera de exercício exclusivo

de outras entidades e, a partir

desse momento, o Solicitador

passou a poder responder direc-

tamente às necessidades e dese-

jos dos cidadãos que nos procu-

ravam, sem termos que recorrer

a outras entidades.

Nesse sentido, podemos recon-

hecer que o “Balcão Único do

Solicitadorӎ o local onde, em

atendimento presencial único,

os cidadãos podem resolver

todos os problemas com a

tramitação dos vários procedi-

mentos necessários a certos

negócios jurídicos, sem necessi-

dade de recorrerem a outros

locais e serviços. Isto é, em ter-

mos sintéticos, o “Balcão Único

do Solicitador” a qualquer

cidadão tratar de todos os seus

assuntos num só local de uma

forma simplificada.

Contudo, era necessário dar a

conhecer ao cidadão essa possi-

bilidade, demonstrando que o

Solicitador, que antes já execu-

tava todos os actos nas fases de

pré e pós contratação, passa

agora a poder formalizar todos

os actos e contratos, sem que o

cidadão tenha que sair do

mesmo local, o “Balcão Único

do Solicitador”.

É então que a Câmara dos

Solicitadores, e muito bem, cria

e regista a marca “Balcão Único

do Solicitador”.

Haveria (haverá) alguma

falta de informação do

cidadão em geral sobre as

competências e áreas de

actividade dos solicitadores?

Sim é verdade, de facto existia e

a ainda existe alguma falta de

informação sobre algumas das

nossas competências, porém,

somos perfeitamente conheci-

dos em determinadas área, e

damos apenas alguns exemplos,

o processo de inventário judi-

cial, nas partilhas, nos proces-

sos relacionados com regular-

izações do património imobil-

iário bem como na resolução de

determinados actos relaciona-

dos com a vida das empresas.

Já em outras áreas de activi-

dade, mais relacionadas com o

pré-contencioso quer entre os

cidadãos quer nas empresas,

onde, infelizmente, ainda não

existe uma forte cultura de pro-

filaxia do direito ou dos actos

jurídicos, não somos tão con-

hecidos e/ou procurados.

Mas é uma realidade em

mudança. O cidadão ou o

administrador/gerente de uma

sociedade já procura, e sabe que

pode contar com o Solicitador

para que se pronuncie sobre

determinado contrato antes de

este ser assinado, ou pedindo-

nos inclusive que elaboremos a

minuta de contrato para que seja

apresentada à outra parte, seja,

por exemplo, para um contrato

de arrendamento, ou para um

contrato de empreitada para

construção de um prédio.

É importantíssimo que este par-

adigma seja alterado, evitando-

se que as relações entre as pes-

soas e/ou as empresas cheguem

à fase de contencioso, ou se

ainda assim não existir alterna-

tiva, que estas se resolvam

extra-judicialmente, e nesse

sentido, estamos perfeitamente

convictos que podemos prestar

um grande contributo à

sociedade e aos cidadãos.

Para tal, é necessário dar a con-

hecer aquelas que são as nossas

competências e garantir aos

cidadãos e às empresas que

podem contar connosco. Isso

cabe-nos a nós Solicitadores em

primeiro lugar e, nesse sentido,

a Câmara dos Solicitadores já

desenvolveu algumas acções de

divulgação de âmbito nacional.

Por outro lado, nós individual-

mente, e no estrito cumprimen-

to dos nossos estatutos e regula-

mentos, também podemos e

devemos promover a divul-

gação da actividade e dos

serviços prestados no “Balcão

Único do Solicitador”.

Por outro lado ainda, e como

reconhecimento da utilidade

pública desta classe profission-

al, e à semelhança desta entre-

vista promovida pelo Voz

Ribatejana, outros órgãos de

comunicação social têm-nos

apoiado na divulgação quer da

classe profissional em termos

gerais, quer na divulgação da

marca e dos serviços prestados

pelos colegas no “Balcão Único

do Solicitador”.

Que vantagens e que evolução

resultou deste novo conceito

do Balcão Único do

O Balcão Único do Solicitador permite tratar num só espaço de múltiplos assuntos. Um con-

ceito lançado pela Câmara dos Solicitadores, que organizou, no fim-de-semana, o seu 5º

Congresso Nacional. Em entrevista ao Voz Ribatejana, os responsáveis pela Delegação de Vila

Franca de Xira da Câmara dos Solicitadores (João Norte, Luis Coelho e Manuel Gazua) expli-

cam o alcance e os objectivos deste serviço.

“Os cidadãos e as empresas sabem

que podem confiar no Solicitador”

A Delegação de VFX da

Câmara dos Solicitadores

abrange não só o concelho de

Vila Franca de Xira, como os

concelhos de Alenquer,

Arruda dos Vinhos,

Benavente e Salvaterra de

Magos, delimitação esta que

corresponde à delimitação da

circunscrição do Círculo

Judicial de Vila Franca de

Xira, que abrange as comar-

cas de Alenquer, Benavente e

Vila Franca de Xira. Nesta

área estão inscritos 80 solici-

tadores e a direcção da dele-

gação é composta pelos solic-

itadores João Norte (presi-

dente), Luís Coelho

(secretário) e Manuel Gazua

(tesoureiro).

As realidades, apesar de não

muitos distintas, apresentam

algumas particularidades que

distinguem as freguesias

urbanas das freguesias rurais

dos vários concelhos. Nas

freguesias urbanas, são mais

procurados os actos inerentes

ao registo automóvel; consti-

tuição e/ou alterações soci-

etárias, compra e venda de

imóveis, as relações e a

gestão de condomínios, os

contratos de arrendamentos.

Já nas freguesias rurais os

actos mais procurados estão

essencialmente relacionados

com os limites da pro-

priedade rústica (problemas

de extremas de terrenos), as

regularizações prediais

(divergências entre os ele-

mentos constantes da

matrizes-finanças e as

descrições prediais-conser-

vatórias), entre outros.

“Tanto nuns lugares como

noutros, os cidadãos e as

empresas sabem que podem

confiar no Solicitador, e

procuram-no para os apoiar

naquelas e em inúmeras situ-

ações do seu dia-a-dia, por

exemplo: procurações; auten-

ticações de documentos; cer-

tificação de fotocópias, na

tradução de documentos em

língua estrangeira, ou apenas

certificação de traduções

feitas por tradutor, bem como

na generalidade de actos rela-

cionados com a transmissão

de imóveis, com as heranças

e partilhas, com a constitu-

ição de sociedades bem como

de todos os atos próprios da

vida das mesmas, a liq-

uidação de impostos, a

obtenção de cadernetas predi-

ais, etc”, concluem os respon-

sáveis da delegação.

80 solicitadores inscritos na região

Grémio celebra 122 anos

O Grémio Dramático Povoense comemora, no dia23, o seu 122º. aniversário. As cerimónias, com iní-cio previsto para as 16h00, incluem a entrega deemblemas aos associados com 25 e 50 anos de fili-ação, intervenções oficiais, um concerto pela banda

do Grémio e um Porto de Honra.ECONOMIA

Silva Queiróz (à esquerda) felicita e apresenta Carlos Cordeiro, pela

atribuição da medalha de mérito atribuída pela Câmara dos

Solicitadores.

Fotografia: Carlos Sargedas, cedida gentilmente pela Câmara dos Solicitadores

Solicitador?

Desde logo a imagem. Tanto faz

o Solicitador ter um “Balcão

Único do Solicitador”em

Bragança como em Ponta

Delgada, passando por Vila

Franca de Xira ou pelo Funchal,

a imagem cuidada, assente na

marca exclusiva da Câmara dos

Solicitadores, será idêntica em

qualquer ponto do país e identi-

ficada como um conceito ino-

vador, moderno e apoiado numa

forte componente tecnológica.

Por outro lado, perante a marca

do “Balcão Único do

Solicitador”,o cidadão e as

empresas saberão que, estando

num local ou noutro do pais,

estarão perante um profissional

capacitado, liberal e indepen-

dente.

O “Balcão Único do

Solicitador”, está estruturado

para responder e prestar o mel-

hor serviço aos cidadãos e às

empresas, onde quer que estas

estejam.

Todos os solicitadores podem

trabalhar neste sistema ou só

alguns é que estão capacita-

dos para tal?

Citando a colega Idalina

Carreira, que é a coordenadora

da Comissão do Balcão Único

da Câmara dos Solicitadores: “

A marca “Balcão Único do

Solicitador”, corresponde a um

conceito que visa cimentar um

caminho traçado a par da ino-

vação, da tecnologia e da mod-

ernidade.” , nessa medida, o

Solicitador que pretenda aderir

à marca, o seu

escritório/Balcão, terá que estar

munido de determinadas ferra-

mentas e equipamentos, e ser

detentor de determinados con-

hecimentos tecnológicos, que

de outro modo não será possív-

el sustentar o conceito.

Por outro lado, este projecto

está estruturado de modo a pro-

porcionar uma formação espe-

cializada, contínua e obri-

gatória, que permite garantir

aos cidadãos e às empresas um

nível de conforto jurídico de

forma permanente e tão

homogénea quanto possível e

desejável.

Posto isto, todos os

Solicitadores que estejam

munidos das ferramentas tec-

nológicas indispensáveis ao

funcionamento do Balcão, e que

aceitem e se empenhem neste

busca de melhor saber fazer,

sempre, poderão trabalhar uti-

lizando a marca do “Balcão

Único do Solicitador”.

Decorreu, no passado fim-de-

semana, o V Congresso

Nacional dos Solicitadores

onde estiveram em foco

questões como o papel do

solicitador na defesa dos dire-

itos dos cidadãos e das empre-

sas e área de execução num

quadro de crise. Quais foram

as principais conclusões?

Este congresso, à semelhança

de todos os outros, foi uma vez

mais um local de discussão, de

partilha e de restabelecimento

do diálogo com os outros

agentes da justiça, tendo a

sessão solene de abertura sido

presidida pela Ministra da

Justiça – Paula Teixeira da

Cruz, ladeada pelo presidente

da Câmara dos Solicitadores,

José Carlos Resende, e contou

ainda com a presença dos Srs.

Bastonários da Ordem dos

Advogados, da Ordem dos

Notários, com o Presidente da

Associação Sindical dos Juízes

Portugueses, do Presidente do

Sindicato dos Magistrados do

Ministério Público, do

Presidente do Sindicato dos

Funcionários Judiciais, entre

muitos outros convidados, a

qual realçou o esforço que a

actual Direcção da Câmara dos

Solicitadores desenvolveu e

está a organizar em prol do

incremento da transparência e

da eficácia do desempenho dos

Solicitadores e dos Agentes de

Execução na concretização de

melhores meios de prevenção e

fiscalização dos agentes de exe-

cução declarando o seu empen-

ho numa melhor redefinição das

competências profissionais.

Nesta sessão solene foi home-

nageado o solicitador Carlos

Cordeiro, da Comarca de

Alenquer, com o título de solic-

itador de mérito, tendo a

Ministra aposto o respetivo

colar, sendo tal honra justifica-

da pelo empenho com que se

dedicou à actividade da solicita-

doria e ao esforço que durante

décadas efetuou para dignificar

a profissão e a Câmara dos

Solicitadores.

O Presidente da Câmara dos

Solicitadores realçou que aque-

la homenagem era também dev-

ida pela forma entusiasta como

um outro solicitador de

Alenquer, Mário Santos, pre-

maturamente falecido, dava

nota da dignidade com que

Carlos Cordeiro exercia a

profissão. Note-se, esta dis-

tinção não era concedida há

mais de 12 anos e só está

atribuída a um outro solicitador.

O Congresso aprovou diversas

recomendações, destacando-se

as que visam a necessidade de

se aumentar o grau de exigência

no acesso à profissão e de insti-

tucionalizar a formação con-

tínua, as propostas de se

exercerem novos serviços

específicos, o alargamento da

intervenção dos solicitadores

nos tribunais, na área dos con-

domínios, na contingentação de

processos distribuídos aos

agentes de execução e num sis-

tema tarifário mais justo para os

executados, no apoio judiciário.

Foi ainda proposta a criação de

uma plataforma de geo-referen-

ciação de imóveis face à qual os

solicitadores podem passar a

prestar um novo serviço de

identificação geográfica do

património imobiliário integra-

do nas bases de dados dos regis-

tos públicos.

Paralelamente ao Congresso

decorreu o Fórum Jovens

Solicitadores, que apresentou

recomendações relevantes

destacando-se a que propõe que

as execuções administrativas

passem a ser realizadas pelos

Agentes de Execução.

Na sessão solene de encerra-

mento foram homenageados os

solicitadores que completaram

50 anos de exercício e foi cele-

brado um protocolo com o IRN

– Instituto dos Registos e

Notariado que contribuirá para

conferir melhores meios aos

solicitadores, porquanto estes

vão passar a ter acesso à infor-

mação predial simplificado com

custos reduzidos, o que repre-

senta um passo decisivo na cri-

ação do escritório electrónico

do Solicitador, reforçando

assim aquele que é o conceito

do “Balcão Único do

Solicitador”.

Tudo isto significa que se

sente uma evolução no sentido

da clarificação e do alarga-

mento das competências do

solicitador?

Diría mais de consolidação do

reconhecimento de algumas

competências, por um lado. Por

outro ocorre de facto o alarga-

mento para outras, que não são

propriamente novas, mas per-

ante as quais acabamos por

fechar um ciclo de serviços que

até há bem pouco tempo não era

possível, e um dos exemplos é

esta possibilidade de passarmos

a executar um serviço de geo-

referenciação de imóveis, per-

mitindo colmatar a inexistência

de qualquer referenciação ou de

levantamento cadastral em

determinadas zonas do país.

Que papel tem procurado

desempenhar a delegação da

Câmara dos Solicitadores no

Círculo Judicial de Vila

Franca de Xira e que objec-

tivos traçou para os próximos

anos?

Por um lado, temos apostado na

promoção ou aprofundamento

das relações com os órgãos

locais de outros operadores

judiciários.

Por outro, a delegação tem

procurado, apostar na formação

dos seus membros e divulgação

da nossa actividade, quer por

iniciativa própria, quer em

parceria com os outros órgãos

da Câmara dos Solicitadores.

E nesse sentido, temos previstas

algumas iniciativas de for-

mação dirigidas a todos os cole-

gas que nelas queiram partici-

par, e que a seu tempo destas

daremos conhecimento, as

quais são, em grande medida,

fruto das suas solicitações,

reflectindo aquilo que refer-

íamos à pouco – O sentido de

responsabilidade pelo serviço

que prestamos aos cidadãos e ás

empresas, e querendo fazer bem

e sempre melhor.

12 de Outubro de 2011

11

A Comissão de Utentes do Concelho de Benavente (CUCB) pro-

move, no dia 6, uma concentração de protesto frente à Residência

Oficial do Primeiro-Ministro, com o objectivo de reclamar melho-

rias nos serviços de saúde que servem este Município ribatejano.

Participaram 120 utentes na iniciativa e a delegação da CUCB

entregou cópia de uma moção aprovada, por unanimidade, numa

recente reunião que juntou centenas de munícipes no Cine-Teatro

de Benavente. Para além da reivindicação de mais meios para os

serviços de saúde local, o documento reclama medidas de reani-

mação económica de um concelho com uma forte tradição agríco-

la e comercial para onde está também prevista a construção do

futuro aeroporto de Lisboa.

A CUCB faz uma descrição preocupante do funcionamento dos

serviços de saúde no concelho, onde cerca de sete mil pessoas não

têm médico de família, três extensões de saúde estão encerradas

por falta de médicos e duas têm funcionamento “insuficiente”. De

acordo com os dados recolhidos pela comissão, faltam actual-

mente seis médicos para dar uma resposta adequada à população

local e o Serviço de Atendimento Permanente (serve 50 mil habi-

tantes de Benavente e Salvaterra) funciona “precariamente” vinte

e três horas diárias, por vezes com falhas de médicos.

A moção contesta, igualmente, o “incumprimento” do acordo de

cooperação estabelecido em Março entre a Administração

Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a Misericórdia de

Benavente, fazendo com que utentes de outros concelhos vizinhos

possam usufruir de comparticipações para consultas de especiali-

dade no Hospital da Misericórdia de Benavente, enquanto os

utentes do próprio concelho de Benavente são encaminhados para

o Hospital de Vila Franca de Xira.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo

(ARSLVT) assegurou, entretanto, a renovação dos contratos para

a continuidade do funcionamento do Serviço de Atendimento

Permanente (SAP) de Benavente em período diurno.

Declarações prestadas, no final de Setembro, pela directora do

Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria, à Rádio Marinhais,

em que referia que não tinha condições para renovar este contrato,

porque o assunto estava sobre a mesa do ministro da Saúde, para

despacho, desde Maio, lançaram a preocupação no sul do distrito

de Santarém. O SAP de Benavente serve 50 mil utentes dos con-

celhos de Benavente e Salvaterra, dos quais cerca de 14 mil não

têm médico de família. A CUCB chegou mesmo a convocar um

desfile de protesto para o fim da tarde de dia 3. No seu entender,

esta medida “doentia e danosa” não fazia sentido, porque obrigaria

os utentes a recorrerem às saturadas urgências dos hospitais de

Santarém e de Vila Franca de Xira, com “maiores despesas para o

Serviço Nacional de Saúde e, principalmente, maior angústia e

sofrimento para os doentes”. A ARS acabou, no entanto, por

comunicar à Câmara de Benavente que dera autorização para a

renovação do respectivo contrato, assegurando a prestação de

serviços médicos no SAP entre as 8h00 e as 20h00 e mantendo-se

a Misericórdia de Benavente responsável pelo restante horário,

entre as 20h00 e as 8h00. De acordo com a mesma fonte fica,

igualmente, garantida a presença de um médico para consultas de

recurso na Extensão de Saúde do Porto Alto.

Benavente protestou

à porta de Passos

Coelho

Benavente e Samora têm “sábados animados”

“Sábados animados” é o nome de um programa de actividades promovido peloMunicípio de Benavente. Já no próximo sábado (15h00), no Cine-Teatro deBenavente, haverá uma sessão de cinema infantil com “Carros 2”, seguida de umworkshop sobre Ritmos Latinos e Canto. Já no dia 29 será o Centro Cultural deSamora Correia a receber, a partir das 16h00, uma apresentação da peça “Siripiti e

o Mistério do Arco-Íris”, pela Associação Teatral Os Revisteiros.

O que poderealizar numBalcão ´Únicodo Solicitador?

Transmissão deimóveis

Heranças

Hipotecas

Constituição deSociedades

Autenticaçãode documentos

Registoautomóvel

Registo predial

Registo comer-cial

Registo demarcas

Reconheci-mento deassinaturas

Certificação defotocópias

Certificação detraduções

Autenticaçãode documentos

Obtenção decertidões

Liquidação deimpostos

DESTAQUE

12

voz ribatejana #22

Algumas das opções tomadas

na requalificação da Travessa

do Araújo, em Vila Franca de

Xira, não agradam aos

moradores e utentes daquela

área. O problema foi, também,

abordado na última sessão da

Assembleia de Freguesia vila-

franquense, com a CDU a

questionar a forma como foi ali

implementado um sentido

único de circulação sem co-

nhecimento prévio da assem-

bleia local.

A obra de reabilitação da

Travessa do Araújo, pequena

artéria que liga as ruas Luís de

Camões e 1º. de Dezembro, foi

dada como concluída no final

de Setembro, mas está longe de

agradar aos moradores. Alguns

não concordam com o novo

sistema de circulação

rodoviária, mas o que mais os

preocupa é a localização de

dois conjuntos de bancos

mesmo junto às janelas de um

prédio, para além de não con-

cordarem com o posiciona-

mento dos restantes bancos.

Problemas que já colocaram às

autarquias locais, mas que

ainda não tiveram solução.

“Se agarrassem nestes dois

bancos com floreiras e os pu-

xassem mais para o lado da

Luís de Camões não fazia

diferença nenhuma, é uma

questão de bom senso”, susten-

ta José Manuel Lambuça,

frisando que em causa está

sobretudo a segurança das pes-

soas que moram no rés-do-

chão e que ficam com estes

bancos logo por baixo das

janelas. Uma vizinha também

já apresentou várias vezes o

problema nos serviços da

Câmara e, embora lhe

prometam analisar a questão,

também alegam que o que foi

feito foi o que estava no pro-

jecto. “Se os autarcas

morassem naquele rés-do-chão

de certeza que não deixavam

pôr aquilo ali”, defende.

Depois, José Manuel Lambuça

acha que os dois bancos vizi-

nhos deviam ter ficado virados

para a Luís de Camões, para as

pessoas verem o que se passa

na rua. E quanto à circulação

das viaturas também mostra

algumas reservas. Até à poucos

meses a Travessa do Araújo só

tinha acesso rodoviário pelo

lado da 1º. de Dezembro, o que

gerava, por vezes, alguns pro-

blemas de congestionamento.

Agora o acesso automóvel pa-

ssou a estar reservado aos

moradores, com entrada pela

Luís de Camões, regulada por

uma barreira, e saída pela 1º.

de Dezembro.

“Como estava não estava mal.

Assim como está agora, quem

vier pelo lado da 1º. de

Dezembro tem que dar a volta

toda à cidade até ao largo da

estação para conseguir virar na

Avenida 25 de Abril e voltar a

percorrer tudo até poder entrar

pelo lado da Luís de Camões.

Não tem muita lógica”, critica,

em declarações ao Voz

Ribatejana, salientando que

concorda que seja uma artéria

de acesso e estacionamento

reservado aos moradores.

O problema foi também abor-

dado na última sessão da

Assembleia de Freguesia, com

Mário Saldanha (CDU) a frisar

que os eleitos da sua bancada

não têm nenhuma lembrança

de que esta alteração de trânsi-

to tenha sido apreciada na

Assembleia de Freguesia.

Carlos Romano, da mesma

bancada, acrescentou que, se o

assunto não foi, de facto, anal-

isado na Assembleia vila-fran-

quense “está tudo ilegal”. O

mesmo sentimento tem

Orlando Silva, eleito da coli-

gação Novo Rumo (PSD/CDS-

PP/PPM/MPT)e presidente da

mesa da assembleia, que não se

recorda desta alteração ter pas-

sado pelo órgão deliberativo da

freguesia. “Tem que passar por

aqui, para depois ser aprovada

na Assembleia Municipal. Se

não foi assim andou ao con-

trário e está errado”, afirma.

Ana Câncio, que acabara de

tomar posse como presidente

da Junta, procurou inteirar-se

da situação, explicando depois

que o Regulamento de Trânsito

é uma responsabilidade da

Câmara e que não será obri-

gatório submeter as proposta

de alteração à Assembleia de

Freguesia. “Sei que será basi-

camente para moradores e que

tem havido uma articulação

com os moradores”, observou,

mas os eleitos da CDU não se

mostraram convencidos e insi-

stiram na ideia de que a alter-

ação teria que ser apreciada na

Assembleia de Freguesia.

Protestos na Travessa do Araújo

Falta decasas debanhopúblicaspreocupaCarlos Romano colocoutambém a questão da inex-istência de casas de banhopúblicas na cidade de VilaFranca de Xira. “Não háem lado nenhum, a não serno Parque Luís CésarPereira (Santa Sofia). Jáalertei para esta situaçãoem Abril e em Junho, opresidente José Fidalgoprometeu mandar um ofí-cio à Câmara e que iriaminstalar casas de banhopagas, mas passados 6meses estamos na mesma”,lamentou, considerandoque esta situação dá umamá imagem da cidade aqualquer pessoa que a vis-ite. Ana Câncio admitiuque este “é um problemaque subsiste em VilaFranca”, mas salientouque não é único e que háoutras cidades na mesmasituação. “Ainda vamostendo, no VilafrancaCentro, uma casa de banhoem cada andar. Mas é umasituação que podemosrepensar. Sabemos por queé as casas de banho da Ruados Bombeiros foramfechadas, estamos numasituação em que ter pessoasa tomar conta e a servir deguardas dos sanitáriospúblicos é cada vez menosuma possibilidade. Mas é,realmente, uma pecha queVila Franca tem e tambémconsidero que é complica-do. As casas de banhoamovíveis nas alturas demaior afluxo de pessoaspodem ser uma forma deequacionar o problema”,rematou.

Saída de José

Fidalgo e António

Vacas gera críticas

A forma como José Fidalgo e António Vacas renunciaram às

suas funções no executivo da Junta gerou estranheza e algu-

mas críticas da oposição local. Já depois de Orlando silva ter

explicado que recebeu duas cartas de renúncia e de ter dado

posse a Ana Câncio – Marques da Costa passou também a

integrar o executivo, mas não esteve presente por compromi-

ssos pessoais inadiáveis -, foi eleito Luís Covas para segundo

secretário da mesa da assembleia, passando João Amaral a

primeiro secretário.

Ana Câncio começou por sublinhar que gosta mais de falar

com as pessoas do que falar para as pessoas, agradeceu a con-

fiança e pediu à assembleia que ultrapasse as divergências

ideológicas e políticas e que ajude o executivo, “até pela críti-

ca construtiva, a levar este trabalho de mais ou menos dois

anos a bom porto”.

Sobre os elementos que saíram, Ana Câncio observou que,

“apesar de poder haver discrepâncias e pessoas que não con-

cordem com a política do anterior executivo, há trabalho feito.

Todos gostamos que aquela que é a nossa terra continue a ser

uma referência e que continuemos a ter por ela a mesma de-

dicação que o anterior executivo teve. Espero uma ajuda

reforçada da assembleia, porque os tempos que se avizinham

não são, com certeza, fáceis”, concluiu.

António José Matos, líder da bancada da coligação Novo

Rumo, leu, depois, uma tomada de posição, onde refere que a

demissão do presidente da Junta “apanhou todos de surpresa”,

com “razões que não se encontram esclarecidas” e que “colo-

cam Vila Franca numa situação de instabilidade política que

não é benéfica para a cidade e para a freguesia”. Embora vin-

casse que, para a Novo Rumo, esta situação veio alterar os

pressupostos do entendimento que resultou na eleição do

restante executivo e da mesa da assembleia e que a represen-

tatividade do executivo “fica diminuída pela saída do seu

líder”, António José Matos considerou que garantir a estabili-

dade nesta altura traz mais benefícios que prejuízos. Por isso,

a coligação Novo rumo decidiu abster-se na eleição dos dois

novos membros do executivo.

Bem diferentes foram as posições da CDU e do Bloco de

Esquerda. Carlos Romano manifestou-se “perplexo” com

estas duas saídas e pela falta de informação que as justifique

a meio do mandato. Mas o eleito da CDU acha que o novo

executivo só poderá fazer melhor que o anterior porque, no

seu entender, “não é possível fazer pior”, porque “foi uma

Junta virada para dentro, que nada fez para fora” e “a saída de

José Fidalgo traz um bem a esta Junta”.

Eduardo Sobreiro, eleito do BE, considera, por seu turno, que

os compromissos assumidos perante os cidadãos eleitores não

podem ser descartados com esta simplicidade, que “só des-

credibiliza a classe política”. Por isso, defende que devia ter

havido uma explicação sobre os motivos destas renúncias.

Já Isabel Estevinha, eleita da bancada do PS, apresentou um

voto de louvor aos dois elementos que saíram, realçando “a

dedicação, o empenho e o esforço” revelado por ambos,

“deixando marcas na freguesia pelo dinamismo que imprimi-

ram à Junta de Freguesia”. João Trindade, da mesma bancada,

acrescentou, depois, que foram razões pessoais que levaram

aqueles dois eleitos a resignarem aos cargos.

José Lambuça contesta a colo-

cação de bancos mesmo junto às

janelas

14

Jorge Talixa

O Município de Arruda dos

Vinhos deverá manter as suas

actuais 4 freguesias, no âmbito

da reforma administrativa que

o Governo pretende implemen-

tar até Junho, segundo referiu o

presidente da Câmara, Carlos

Lourenço, na abertura da

sessão da Assembleia

Municipal realizada no dia 30.

O autarca do PSD assistiu à

apresentação do Livro Verde

para a Reforma Administrativa

e diz que, de acordo com as

simulações efectuadas, de-

verão manter-se as actuais

freguesias de Arranhó, Arruda,

Cardosas e S. Tiago dos

Velhos.

Na Assembleia Municipal foi,

entretanto, aprovada a criação

de uma comissão específica

para acompanhamento e dis-

cussão de toda esta matéria da

reforma administrativa. Uma

proposta da bancada do PSD,

que foi aprovada por unanimi-

dade, prevendo que integrem a

comissão três representantes

do PSD, dois do PS e um da

CDU.

“Estamos perante uma

mudança importante, novos

desafios estão a bater-nos à

porta. Câmara e Assembleia

Municipal irão fundir-se numa

única candidatura, à seme-

lhança do que já acontece nas

freguesias. E o vencedor será o

presidente da Câmara, que

escolhe os vereadores. Vai

haver também uma redução de

autarcas em alguns municípios.

Nós, na câmara, pela simu-

lação que fizemos, vamos ficar

à mesma com 5. Na

Assembleia Municipal ainda

não conseguimos vislumbrar,

possivelmente irá ficar com

mais eleitos”, explicou Carlos

Lourenço, frisando que os

poderes de fiscalização das

assembleias municipais serão

reforçados.

Já no que diz respeito às

freguesias, Carlos Lourenço

adiantou que, pela simulação

que a Câmara já fez, “parece-

nos que vamos ficar com as

mesmas quatro freguesias, a

não ser que não queiramos”,

observou, referindo que tam-

bém estão previstas mais

descentralizações de com-

petências para as freguesias.

Segundo a edil, o projecto do

Governo prevê também mais

parcerias e iniciativas de asso-

ciação entre municípios vizin-

hos para “rentabilizar serviços”

e o reforço das competências

das comunidades intermunici-

pais. “Em princípio iremos

manter as quatro freguesias e,

como sugestão minha, acho

que as freguesias se devem

associar e fazer parcerias entre

elas”, acrescentou o autarca do

PSD.

João Pedro, eleito da bancada

do PSD, realçou a importância

desta reforma, que ainda vai

fazer correr muita tinta e que

deve ser “acompanhada o mais

próximo possível” pelos

órgãos autárquicos locais.

Propôs, por isso, a criação da

comissão específica, ideia que

foi apoiada pelas restantes ban-

cadas. O socialista José

Augusto Almeida sublinhou

que esta é uma matéria com-

plexa que “carece de aprofun-

damento”, porque vai ter impli-

cações aos mais variados

níveis, desde reduções nos car-

gos dirigentes a reduções no

pessoal. “Relativamente á

extinção das empresas munici-

pais, temos que ser muito

imaginativos e muito empen-

hados”, vincou.

“É importante que se confirme

que as quatro juntas de fregue-

sia do concelho se vão man-

ter”, sustentou, por seu lado,

Porfírio Silva, eleito da CDU,

lembrando que “nem sempre as

descentralizações de com-

petências têm sido acompa-

nhadas das devidas transferên-

cias de verbas”.

Luís Rodrigues, eleito do PSD

que preside à mesa da

Assembleia Municipal de

Arruda, observou que esta

reforma “tem áreas claramente

impostas a nível governativo,

mas outras que terão que partir

de baixo para cima”, con-

siderando que o Governo pre-

tenderá deixar margem de

manobra aos órgãos

autárquicos locais para

tomarem alguma opções.

A Assembleia Municipal de Arruda criou uma comissão para acompanhar as questões da reforma administrativa. As quatro

freguesias do concelho devem manter-se, mas tudo indica que a empresa municipal Gesruda será extinta.

Concelho de Arruda

deve manter 4 freguesias

A presidente da Câmara de

Vila Franca de Xira receia

que medidas pouco pon-

deradas de reforma admi-

nistrativa venham a

“destruir” a capacidade de

investimento e de inter-

venção desenvolvida nos

últimos 30 anos pelas

autarquias e a retirar-lhes

condições essenciais para

responderem às necessi-

dades da população. A

socialista Maria da Luz

Rosinha, que é também

membro do Conselho

Directivo da Associação

Nacional de Municípios

Portugueses (ANMP)

reuniu, ontem, com o min-

istro Miguel Relvas, a

quem, para além das suas

preocupações a respeito da

reforma administrativa,

vai colocar igualmente o

pro-blema dos cerca de 7

milhões de euros que o

Estado já deve ao

Município de Vila Franca.

“Embora possa entender

algumas situações, outras

não compreendo clara-

mente. Há uma redução do

número de eleitos nas

câmaras e também do

número de eleitos com

possibilidade de desem-

penhar funções executivas.

Paralelamente há uma

redução de chefias, o que

quer dizer que municípios

da dimensão de Vila

Franca, com mais de 140

mil habitantes, vão ver

reduzidas as suas possibil-

idades de encontrar

respostas para a popu-

lação, por mais organiza-

ção que se tenha”, disse a

autarca do PS na última

reunião camarária, frisan-

do que os eleitos “não

podem, de forma alguma,

passar a ser considerados

funcionários, porque não o

são”.

“Temos que olhar para a

realidade em que vive-

mos”, observa, por seu

turno, o social democrata

Rui Rei, frisando que a

reforma e as reduções de

despesas também estão a

ser aplicadas na adminis-

tração central. Já Nuno

Libório, vereador da CDU,

teme que estas alterações

venham a gerar prejuízos

sérios para a população.

“Estaremos ao lado da

população contra o encer-

ramento de freguesias”,

garantiu.

Já Alberto Mesquita, vice-

presidente da Câmara de

Vila Franca, acha que “há

uma experiência de saber

fazer que não pode ser

interrompida” e que esta

reforma “não pode ser uma

imposição e feita contra as

autarquias”. Mas o eleito

socialista mostra-se tam-

bém “desapontado” com o

papel que a ANMP tem

tido nesta discussão, con-

siderando que a

Associação que representa

os 308 municípios por-

tugueses tem estado

“muito calada” neste

processo. “Não quero ser

injusto, mas parece-me um

pouco engajada”, conclui.

O também socialista

Fernando Paulo Ferreira

receia que algumas das

medidas previstas venham

a gerar problemas de fun-

cionamento nas autarquias,

desmotivação nos serviços

e efeitos negativos do

ponto de vista social.

Um tema a que voltaremos

na próxima edição do Voz

Ribatejana.

Rosinha não

quer reforma

que “destrua”

o poder local

Urbanos e ruraisO Documento Verde para a Reforma Administrativatraça, ao longo de 40 páginas, as principais linhas eobjectivos definidos pelo Governo, que elaborou tam-bém um documento complementar de 90 páginas comdados sobre a evolução demográfica de municípios efreguesias. Como dado fundamental ressalta a indi-cação de que, em áreas predominantemente rurais, oGoverno aceita a manutenção de freguesias que te-nham pelo menos 500 habitantes. Mas em municípiosclassificados como áreas predominantementeurbanas, como será o caso de Vila Franca, esse pata-mar mínimo passa para os 1000 habitantes, o quepoderá pôr em causa a continuidade de freguesiascomo Cachoeiras e Calhandriz.

Arruda nãovai terorçamentoparticipativoFábio Amorim participouna sessão da AssembleiaMunicipal para ques-tionar o executivocamarário sobre a possi-bilidade de se aplicar tam-bém em Arruda o chama-do “OrçamentoParticipativo”, em que osmunícipes são chamadosa escolher algumas obrasa executar pela Câmara.“Como é que um concelhocomo Lisboa, com tantoshabitantes, trabalhadorese estudantes, tem direito adiscutir projectos apresen-tados e como é que onosso Município, depequena dimensão e comgrande proximidade entreas pessoas e o poder políti-co, não consegue ter orça-mento participativo”,questionou o jovemmunícipe.Carlos Lourenço salien-tou que só a partir de 15de Outubro, com a divul-gação da proposta deOrçamento de Estado, éque os municípios vãosaber um pouco maissobre aquilo com quepodem contar para opróximo ano. “Na actualsituação torna-se impra-ticável, não é minhaintenção abrir um orça-mento participativo emArruda”, concluiu.

Munícipecontestapenalizaçõesna águaRodrigo Estêvão nãopercebe por que é que umatraso de algumas se-manas no pagamento daágua fez com lhe aplica-ssem uma série de taxasque aumentaram a fac-tura em cerca de 80%.Denunciou o problema naúltima AssembleiaMunicipal de Arruda,explicando que perdeu afactura que recebeu noinício de Agosto e, trêssemanas depois, recebeuum segundo ofício que lhedava mais alguns diaspara pagar, sob ameaçade lhe cortarem a água.Resolveu esperar pela fac-tura de Setembro e foisurpreendido quandopercebeu que lhe seriamaplicadas várias penaliza-ções pelo atraso. Segundoreferiu, a factura de 20,98 euros subiu para 37,31, pela aplicação detaxas de justiça, juros demora e custos postais.“Fiquei indignado comisto”, afirmou.Carlos Lourenço explicouque, se o munícipe tivessepago até fim de Agosto, aspenalizações seriam muitoinferiores. “Assim passoumais tempo. Essa tabelade taxas foi aprovada naassembleia e é nosserviços que se vê se estãocorrectamente aplicadas”,observou o edil.

REGIONAL

Alcino Elyseu apresenta livro na Mensagem Aberta

“rua da Felicidade” é o título do novo livro de Alcino Elyseu, que teve a suaprimeira apresentação pública no passado dia 8 no Museu João Mário, emAlenquer. O autor, fortemente ligado ao concelho de Vila Franca de Xira, situamuita da acção desta obra em locais emblemáticos como o Alto do Senhor da BoaMorte. A segunda apresentação pública do livro está já marcada para a tarde de

dia 22 (16h30), na livraria-bar Mensagem Aberta (Rua Direita), em Vila Franca.

15

12 de Outubro de 2011

Jorge Talixa

As orientações para a Reforma

Administrativa já divulgadas pelo

Governo deverão obrigar a Câmara

de Arruda dos Vinhos a extinguir a

empresa municipal Gesruda,

segundo admitiu Carlos Lourenço,

presidente da edilidade arrudense,

durante a sessão da Assembleia

Municipal realizada no dia 30.

Uma das exigências colocadas para

a manutenção das empresas munic-

ipais é que pelo menos metade das

suas receitas não dependa do

respectivo Município, meta que a

Gesruda não poderá alcançar, uma

vez que, actualmente, a sua activi-

dade baseia-se quase exclusiva-

mente em serviços prestados à

Câmara.

Esta constatação preocupa os

eleitos municipais de Arruda e as

diversas bancadas da assembleia

quiseram saber qual poderá ser o

futuro dos actuais funcionários da

empresa municipal arrudense, mas

Carlos Lourenço adiantou que a

informação já divulgada pelo

Governo ainda não permite esclare-

cer essa questão.

“Vão acabar quase todas as empre-

sas municipais, porque dependem

na sua facturação em mais de 50%

das câmaras municipais”, explicou

o presidente da Câmara de Arruda,

frisando que a Gesruda até cumpre

a regra de ter capitais próprios pos-

itivos mas, a exemplo de quase

todas as suas congéneres, não

poderá cumprir a regra de ter mais

de 50% das suas receitas prove-

nientes de terceiros. “A escola

municipal de natação é serviço

prestado à Câmara, os espaços

verdes é para a Câmara, a gestão de

espaços desportivos é para a

Câmara, tudo através de protocolos

com a Câmara. A única excepção

são algumas receitas das aulas de

natação para particulares”, obser-

vou, frisando que, nessas

condições, é claro que a Gesruda

nunca conseguirá cumprir esta

regra e “de certeza absoluta iremos

fazer, obrigatoriamente, a extinção

da empresa municipal”, recon-

heceu Carlos Lourenço, frisando

que os autarcas locais já procu-

raram obter mais dados junto de

responsáveis governativos do sec-

tor, mas ainda não conseguiram

apurar como é que se fará esta

extinção e o que é que vai aconte-

cer com os funcionários de empre-

sas municipais como a Gesruda.

“Não sabemos se vão transitar para

a Câmara. Ficaremos à espera do

diploma para ver como será. Esta

revolução nos seus diversos itens

tem que estar pronta até 30 de

Junho de 2012, o que é um grande

trabalho a fazer. Vamos tentar

rentabilizar da melhor maneira

alguns recursos e cumprir os nossos

objectivos. É um debate que está

em cima da mesa e que mexe com

todos nós”, salientou o autarca do

PSD, acrescentando que o próximo

Orçamento de Estado, cuja propos-

ta deverá ser apresentada já no dia

15, terá influência em muitas destas

situações.

“O que nos preocupa são os

impactos que, quer queiramos quer

não, vão parar sempre em cima das

pessoas e dos munícipes, do pes-

soal da empresa municipal e das

autarquias também”, referiu Isabel

Espada, eleita do PS na Assembleia

Municipal de Arruda, considerando

que cada um dos municípios por si

só não terá grande capacidade para

alterar seja o que for. “É preocu-

pante do ponto de vista social o

impacto que vai ter nas pessoas”,

prosseguiu, questionando se o

executivo camarário tem mais

informações sobre o que poderá vir

a ser o futuro dos funcionários da

Gesruda.

“Não conseguimos saber se os

respectivos funcionários poderão ir

para o quadro de mobilidade espe-

cial”, respondeu Carlos Lourenço.

Já Porfírio Silva, eleito da CDU,

entende que há empresas munici-

pais que se justificam e outras que

não. “Há que considerar se, no caso

de Arruda, há ou não justificação

para continuar a manter a Gesruda.

É uma pergunta que faço”, salien-

tou. Carlos Lourenço reafirmou

que das exigências já anunciadas

para a manutenção de empresas

municipais não tem muitas dúvidas

que a Gesruda não conseguirá atin-

gir um patamar em que dependa a

menos de 50% de receitas prove-

nientes do Município.

A reforma administrativa preconizada pelo Governo deverá obrigar a Câmara de Arruda a

extinguir a empresa municipal Gesruda

Gesruda

ameaçada de

extinção

Assembleia de Benavente quer GNR mais activa

no controlo de transportes perigosos

A Assembleia Municipal de Benavente quer que a GNR local intensifique a fiscalização de transportes de

matérias potencialmente perigosas nas estradas do concelho e faça cumprir as regras legais. Em moção aprova-

da, por unanimidade, na sessão realizada na noite de dia 30, os eleitos de Benavente apontam a “circulação

sistemática de camiões e tractores de transporte de estrume, lamas e outros resíduos, alegadamente perigosos

para a saúde pública”, nas estradas municipais e nos troços locais das estradas nacionais 10 e 118. Salientam,

também, que muitos destes transportes são feitos “sem as devidas condições de acondicionamento e cobertu-

ra”, gerando “graves incómodos” e riscos para a população, sobretudo quando atravessam os aglomerados

urbanos do Município. Frisando que, depois de descarregarem os resíduos, alguns destes veículos ainda

“regressam ao local de carga sem serem lavados e desinfectados, arrastando consigo os maus cheiros e o peri-

go de contaminação dos locais de passagem”, a moção, apresentada pela bancada da CDU, sublinha que a

legislação em vigor fixa que o transporte deste tipo de resíduos “deve ser efectuado em condições ambiental-

mente adequadas, de modo a evitar a sua dispersão ou derrame”. Prevê, igualmente, que os resíduos líquidos

e pastosos devam ser acondicionados em embalagens estanques que não excedam os 98% de enchimento;

que os resíduos sólidos podem ser acondicionados em embalagens ou transportados a granel, em veículo de

caixa fechada ou veículo de caixa aberta, devidamente cobertos e que todos os elementos de um carregamen-

to devem ser convenientemente arrumados e escorados, de modo a evitar deslocações entre si ou contra as

paredes do veículo. A portaria de 1997 que regula estes transportes refere, ainda, que no caso de derrame, “a

zona contaminada deve ser imediatamente limpa, recorrendo a produtos absorventes, quando se trate de resí-

duos líquidos ou pastosos”. Por isso, os eleitos de Benavente decidiram enviar a moção aos comandos region-

ais da GNR, às autarquias locais, à Autoridade de Saúde, à Agência Portuguesa do Ambiente e ao Instituto de

Gestão de Resíduos, exigindo medidas.

A Gesruda é responsável pela

gestão das piscinas de Arruda

Coruche expõe percursos da Bienal

“Percursos da Bienal de Coruche” é o título deuma exposição patente, até ao próximo domingo,na Escola EB 1 Nº. 1 de Coruche. Um conjuntode trabalhos recentes de17 artistas premiadosentre 2003 e 2009 na bienal coruchense.

Ao longo destes anos tenho

tentado, sempre que possível,

incluir fotografias de

automóveis apresentadas por

mulheres. A escolha tem como

justificação não só a beleza das

mesmas, mas mporque é

sabido que detêm um grande

poder de decisão na escolha e

na compra, tanto que, os longo

dos tempos, os mercados se

preocupam e apresentam

automóveis que vão de encon-

tro ao gosto feminino.

A fotografia que hoje vos apre-

sento – bastante original – é

representativa (no meu enten-

der) do atrás referido.

O Goggomobil foi também o

primeiro automóvel que com-

prei, já bastante usado, pela

importâqncia de 500$00 (250

euros) ao meu amigo Luís

Filipe Vitória de moura. Por

isso e por aquilo que vos

descrevo, é esta a minha escol-

ha para este mês.

A fábrica da firma alemã Hans

Glas dedicava-se, também,, ao

estudo de motores de reduzida

cilindrada. Essa experiência

adquirida permitiu iniciar, em

1951, a construção das scoot-

ers Goggo. A fábrica de

Dingolfing foi uma das

primeiras, se não a primeira, a

montar motores eléctricos de

arranque nesta classe de veícu-

los.

Entretanto, com o decorrer do

tempo, a direcção percebeu

que a clientela desejava um

meio de transporte que ligasse

o conforto e a protecção à sim-

plicidade e economia duma

scooter. Nasceu, então, o jog-

gomobil: veículo de formato

reduzido, oferecendo um

habitáculo digno do nome e

que também não fosse

desprovido de elegância, con-

servando, contudo, um preço

de custo reduzido e uma

manutenção económica.

A versão definitiva do

Goggomobil foi apresentada

no Salão de Bruxelas de 1955.

O sucesso foi imediato. Os

próprios desportistas intres-

saram-se por este micro-veícu-

lo extraordinário. O mau-

tomível foi produzido com três

tipos de motor, todos a dois

tempos e montados atrás do

eixo traseiro: um de 198 cc.,

um de 245 cc. e o terceiro de

293 cc.

O veículo aqui descrito é o de

293 cc. e de 14, 8 CV. É arrefe-

cido por uma turbina, os cilin-

dros são copmpletamente

fechados, de tal forma que,

quando se levanta o capot,

tem-se a impressão de que o

construtor se esqueceu do

motor...

O arrefecimento é excelente. A

alimentação da mistura (1 litro

de óleo par 25 litros de gasoli-

na) é assegurada por um carbu-

rador Bing. O ar passa através

de um filtro húmido quase tão

grande como o motor. O reser-

vatório tem uma capacidade de

25 litros, sendo 3, 5 litros de

reserva. Cada cilindro tem a

sua própria tubagem de

escape, desembocando cada

uma na sua própria panela de

escape, que silenciam conve-

nientemente os ruídos. A

caixa, de quatro velocidades, é

comandada por uma pequena

alavanca central, muito curta e

de manobra delicada; as quatro

velocidades estão dispostas

lateralmente. A embraiagem de

discos, trabalhando em banho

de óleo, é progressiva.

A direcção de cremalheira é

comandada por um volante de

reduzido diâmetro, é precisa e

o reduzido raio de brecagem

facilita as manobras de esta-

cionamento na cidade. O

arranque eléctrico é comanda-

do por um interruptor situado

no tablier, accionado oela

chave de contacto.

A suspensão é concebida da

seguinte forma:à frente encon-

tramos uma suspensão às rodas

independentes, por triângulos

oscilantes. Uma mola heli-

coidal e um amortecedor

hidráulico apoiam-se junto da

articulação de cada roda. Atrás

encontramos um eixo

oscilante, molas helicoidais e

amortecedeores hidráulicos.

Este sistema de suspensão, ali-

ado ao baixo cenjtro de gravi-

dade do Goggomobil, assegura

ao veículo um excelente com-

portamento em estrada. Ele é

equipado com dispositivo de

aquecimento e desembacia-

mento muito eficaz. O go-

ggomobil permite deslocações

a grande distância graças às

suas extroardinárias perfor-

mances e graças também ao

conforto que dá aos seus pas-

sageiros. Este pequeno veículo

utiliza bem todas as veloci-

dades, a terceira alcança os 80

kms/h, a quarta em pista con-

segue ir aos 94 kms/h. Quanto

aoa consumo, é muito reduzi-

do, oscila, de acordo com as

condições de utilização, entre

os 4, 5 e os 6 litros aos 100

quilómetros.

Os travões, com um diâmetro

de 180 mm, são hidráulicos às

quatro rodas; a sua efocácia é

satisfatória e, durante os

ensaios, não foi notado qual-

quer defeito. O travão de mão,

comandado por uma alavanca

no pavimento, imobiliza efec-

tivamente o veículo quando

está parado.

17

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Caracterís t icastécnicas Motor À rectaguardaCilindrada – 293 cc.2 cilindros verticais, 2 tempos,arrefecidos por ventiladorCurso e diâmetro 56x58 mmTaxa de compressão 6/1Potência efectiva 14, 8 CV a5000 r.p.m.Lubrificação por mistura óleo-gasolina na proporção 1/25

TransmissãoPropulsão à rectaguarda porcardansEmbraiagem de doi9s discosem banho de óleoCaixa de quatro velocidades emarcha-atrásComandado por alavanca nopavimento Caixa de velocidades e diferen-cial no mesmo carter

Chassis-suspensãoCarroçaria em chapa de açoEixos dianteiros e traseirooscilantes de molas helicoidaise amortcedeores hidráulicos

TravõesHidráulicos às quatro rodas.Diâmetro 180 mmTravão de mão mecânico àsrodas de trás

Dimensões Distância entre eixos 1800 mmComprimento total – 2 900 mmLargura – 1280 mmAltura – 1310 mm

Performances e consumoa) Acelerações 0 a 40 Km/h 6, 2 segs.0 a 60 Km/h 12, 1 segs.0 a 80 Km/h 30 segs.

b) Velocidade máxima Em pista 94, 573 Km/hEm estrada 74, 109 Km/h

c)ConsumoA 50/60 Km/h – 4, 5 litros aos100 Kms.

Relato de Burkhart Veigel

à AutoBild

Há 50 anos, o Mundo ficou em estado de choque quando o

Muro dividiu Berlim e a Alemanha. “O Negro”, nome de

código como era conhecido no circuito de agentes de fuga

dedicou uma década, com risco da própria vida, para ajudar

650 pessoas a atravessarem o Muro para a liberdade, através

de insuspeitos esconderijos, em automóveis genialmente ide-

alizados.

A vantagem do motor traseiro permitiu criar o esconderijo

entre o habitáculo e a bagageira. Imaginar local mais aperta-

do é difícil, mas entre a pequena bagageira dianteiura e o

habitáculo, à frente dos pés do condutor, cabe uma pessoa de

baixa estatura. Por isso, foram principalmente as mulheres

que passaram a fronteira alemã para o Ocidente escondidas

neste automóvel minúsculo. Neste pequeno carro, com apenas

2, 9 metros de comprimento, os refugiados arrumavam-se à

frente dos pés do condutor e do acompanhente, num espaço

exíguo que, depois, era tapado com uma placa de madeira.

Entre 1955 e 1969, foram produzidos 280 000 exemplares do

Goggomobil. O carro original, utilizado em dezenas de fugas

com êxito, acabou a sua carreira como tantos outros: confis-

cado. Durante a travessia da fronteira húngara, um guarda

mais conhecedor do modelo e perspicaz, achou estranha a

divisóriua. Para o condutor e o seu passageiro, a viagem ter-

minou abruptamente. Dois anos de prisão.

Ao mesmo tempo que Burkart Veigel tinha a cabeça a prémio,

o antigo chanceler alemão Willy Brandt recebia-o na Câmara

Municipal de Schoneberger, em Berlim, para mostrar apreço

pelos seus feitos. Robert Kennedy inclouiu-o no programa de

uma visita ao Estado de Berlim, para conhecer pessoalmente

um agente de fuga lendário.

“Goggomobil”

O Goggomobil coupé 250

O Goggomobil 293 CC

AUTOMÓVEIS & HISTÓRIA

“Hipólito Cabaço

DESPORTO

18

voz ribatejana #22

Jorge Talixa

Teve quase todos os condimen-

tos para uma grande partida de

futebol, a que faltou apenas

mais público (talvez prejudica-

do pelo calor intenso), o jogo

da quarta jornada da Divisão

de Honra de Lisboa disputado,

no dia 2, entre Vialonga e

Vilafranquense. Emoção,

incerteza no marcador, seis

golos, muito espírito de luta e

controvérsia na arbitragem qb,

fizeram do primeiro dérbi con-

celhio deste campeonato uma

partida para guardar na

memória.

Empenhadas na luta pelos

primeiros lugares, as duas

equipas asseguraram 1 ponto

que as manteve no grupo da

frente, mas ambas consider-

avam, no final, que mereciam a

vitória. O jogo começou equili-

brado, com alguma pressão

maior por parte do Vialonga,

mas foi o Vilafranquense o

primeiro a marcar, logo aos 13

minutos, por intermédio de

Calisto. Os homens da casa,

numa partida jogada a partir

das 15h00 sob calor intenso,

procuraram reagir e pressionar,

sem criar muito perigo. O

extremo Savi conseguiu, con-

tudo, levar várias bolas à linha

e cruzar para a área. Numa

dessas jogadas, já aos 27 minu-

tos, o central Lança embrul-

hou-se com o esférico à entra-

da da pequena área e deixou

Igor isolado. Frente ao guarda-

redes Fialho, o avançado de

Vialonga não perdoou. Com o

empate manteve-se a toada de

jogo e, aos 38 minutos, novo

cruzamento de Savi fez com

que a bola ressaltasse no defe-

sa vila-franquense Félix e

entrasse pela segunda vez na

baliza da equipa da UDV.

A segunda parte trouxe algu-

mas alterações na filosofia de

jogo das duas equipas e foi o

Vilafranquense que entrou à

procura do empate, destacan-

do-se nesse objectivo o jovem

Semedo, com várias arrancadas

perigosas. Mas foi Já por volta

dos 55 minutos que o árbitro

André Moreira castigou com

grande penalidade uma falta

cometida por Sérgio (capitão

do GDV) sobre Semedo.

Milton converteu no golo do

empate. Sete minutos depois,

Semedo volta a cair na grande

área, reclama novo penalty e,

desta vez, o árbitro não marca e

resolveu admoestar o avançado

com um cartão amarelo.

Seguiu-se uma fase de parada e

resposta, com os treinadores a

refrescarem as linhas da frente

e, aos 74 minutos, surge a

primeira jogada mais contro-

versa. Semedo ajudou a defesa,

fez falta e o árbitro mostrou-

lhe o segundo amarelo, com a

consequente expulsão. O

Vialonga carregou em busca do

golo da vitória, ainda con-

seguiu meter a bola no fundo

das redes aos 78 minutos, mas

o golo foi anulado por fora de

jogo. E foi já os 88 minutos

que numa jogada de insistên-

cia, depois de duas bolas salvas

em cima da linha, o jovem

avançado Grazina conseguiu

marcar o terceiro golo do

Vilafranquense. A equipa de

arbitragem deu 5 minutos de

compensação, que acabaram

por ser, também eles, rechea-

dos de acontecimentos.

Primeiro, logo aos 91 minutos,

o árbitro assinalou penalty na

área da UDV e o experiente

Brito não falhou, estabelecen-

do a igualdade. O capitão de

Vila Franca dirigiu algumas

palavras ao árbitro e recebeu

também ordem de expulsão.

Até final foi ainda marcado um

livre perigoso à entrada da área

do Vilafranquense, que Igor

atirou por cima da barra. No

final, alguns adeptos da UDV

contestaram fortemente a actu-

ação da equipa de arbitragem.

O primeiro dérbi concelhio da Divisão de Honra de Lisboa terminou com um emocionante 3-3.

UDV arranca

empate em

Vialonga

e acaba com 9

Vialonga

Fábio

André (Rui Pinto)

Sérgio (cap)

Tiago

Vítor

Varela

Daniel (João Anjos)

Hélder

Fabecas

Igor

Savi (Brito)

Vilafranquense

Fialho

Félix

Neves

Ricardo Rocha

Lança

Paulo Sérgio

Castro

Calisto

Emanuel (Marco)

Milton (Grazina)

Semedo

O Grupo Desportivo de Vialonga assume

claramente o objectivo de lutar pelo primeiro

lugar e pela subida aos nacionais. A equipa

reforçou-se e tem-se revelado particular-

mente goleadora. No dérbi frente ao

Vilafranquense, o treinador Carlos Fonseca

(Cabé) sustenta que a sua equipa entrou para

tentar ganhar como é seu timbre.

“Fazemos sempre tudo por tudo para

ganhar. Fomos infelizes, porque o

adversário na segunda vez que foi à

nossa baliza fez o primeiro golo.

Tentámos reagir, conseguimos o

empate e fazer o 2-1. Foi uma boa

réplica da minha equipa que,

depois de estar a perder,

conseguiu dar a volta”,

sublinha, frisando que

após o intervalo o

Vialonga procurou mod-

ificar um pouco o seu

jogo, fazendo circular mais a bola pelas alas

e tentando jogar em contra-ataque. “Não nos

retraímos, jogamos sempre para ganhar e

para fazer golos. A prova é que temos um dos

melhores ataques, com 10 golos em 4 jogos.

Só que fomos infelizes e o adversário teve

mérito, conseguiu fazer o 3-2 num penaltyalgo duvidoso. Acho que merecíamos gan-

har, pelas oportunidades que críamos, uma

bola à barra, várias situações de golo,

podíamos ter feito o 3-1, mas não con-

seguimos. Temos que dar mérito ao adver-

sário, que tem uma boa equipa e um bom

treinador”, refere Carlos Fonseca, salientan-

do que este foi “um excelente jogo” entre

“duas das melhores equipas da Divisão de

Honra”. O treinador do GDV não quis tecer

grandes considerações sobre a arbitragem,

embora admita dúvidas nos dois penalties

marcados. E sublinha que a sua

equipa, quando passou a estar em

superioridade numérica, abriu mais

o jogo, mas não conseguiu con-

cretizar algumas oportunidades

que criou. “Foi um bom jogo que

acabou por ficar justo”, defende.

Sobre o campeonato que se está

a confirmar como “muito

competitivo”, Carlos

Fonseca observa que a

ambição do Vialonga é

fazer o melhor possív-

el e somar o maior

número de pontos possíveis. A derrota em

São João da Talha, na terceira jornada, foi um

acidente de percurso, num resultado que

Carlos Fonseca considera algo injusto.

“Jogamos sempre para ganhar. Vamos tentar

voltar ao primeiro lugar, acho que temos um

bom grupo de trabalho. A ambição é tentar

jogar lá para cima. Estamos lá em cima e

vamos continuar a trabalhar. Penso que só no

último terço e nas últimas jornadas é que se

vai decidir e vamos fazer tudo por tudo para

somar o máximo de pontos”, conclui.

O treinador da União Vilafranquense admite que,

antes do jogo, o empate seria um bom resultado,

mas diz que, depois de tudo o que aconteceu, a

equipa de Vila Franca foi a que mais mereceu a

vitória. “Foi um verdadeiro dérbi, com todos os

ingredientes. É um campo tradicionalmente difí-

cil, o Vialonga tem uma excelente equipa.

Fizemos uma primeira parte muito fraca, não tive-

mos atitude e penso que o Vialonga merecia

a vantagem ao intervalo”, reconhece o

responsável da equipa de Vila Franca,

vincando que procurou “corrigir algumas

coisas” ao intervalo e que a sua equipa

entrou para a segunda parte “com outra

entrega”, conseguindo chegar à igual-

dade e mesmo à vantagem quando já

jogava com menos um ele-

mento. “Fizemos uma

segunda parte muito boa.

Depois, penso que o senhor

André Moreira (árbitro) des-

orientou-se nos últimos 15 minutos e cometeu

alguns erros que nos prejudicaram. Tenho a

certeza que sabe fazer melhor. Marcou-nos um

penalty, expulsou-nos um jogador e marcou para

ali faltas à entrada da área que eu não vi, não sei

se ele as viu, mas, pronto, temos que aceitar”,

admite, apontando outras alegadas falhas graves

da arbitragem numa segunda queda de Semedo na

área e na falta que deu origem ao penalty a favor

do Vialonga. A equipa da UDV parece, de algum

modo, necessitar de algo que a estimule. Já na

primeira jornada, frente ao Ponterrolense, foi já

com menos um jogador que conseguiu marcar o

golo da vitória e dominar o jogo. Paulo Eira acha

que não é tanto assim, mas explica que, em inferi-

oridade numérica, o Vilafranquense faz alguns

ajustes e as outras equipas talvez arrisquem mais.

“Tiramos partido desse risco que o adversário

corre. Com mais gente na frente dão-nos mais

espaço e conseguimos aproveitar”, refere. O

plantel da UDV tem-se confrontado com

várias lesões. Paulo Eira acha que a equipa

está a jogar bem, mas que pode melhorar.

“Não estamos a jogar o que pretendemos,

a equipa pode evoluir, mas temos con-

seguido pontos e isto é um campeonato a

pontos. Como prevíamos, é um campeona-

to muito equilibrado, em que os últimos

ganham muitos pontos e os primeiros

perdem muitos pontos. Um

campeonato extremamente

competitivo e temos que nos

preparar, semana a semana,

para isso”, adverte, considerando que derrota

caseira, perante o Lourinhanense, na jornada ante-

rior surgiu porque o adversário “tem uma exce-

lente equipa e joga bem”, mas também porque foi

feliz, marcando no último minuto da primeira e no

último minuto do jogo. Sobre as lesões, Paulo Eira

explica que há jogadores que já iniciaram a época

em recuperação e, depois, surgiram, duas entors-

es, uma lesão no adutor do defesa Martim e algu-

ma lesões traumáticas de pancadas sofridas. “Mas

os jogadores estão em recuperação e os outros têm

dado uma boa resposta”, sublinha.

As equipas

Paulo Eira acha que a UDV merecia ganhar e

que o árbitro se desorientou

Carlos Fonseca assume que o Vialonga

luta pelo primeiro lugar

O penalty marcado por Milton

que deu o empate a dois ao

Vilafranquense

Sub-18 da UDV batem Queluz

A equipa de basquetebol masculino sub-18 da União

Desportiva Vilafranquense teve um excelente arranque de

campeonato, batendo na primeira jornada o Queluz, equipa

que tem nas suas fileiras seis jogadores internacionais. A

UDV ganhou por 50-47, numa jornada em que a Cebi tam-

bém esteve em destaque, ganhando ao Carnide por 97-24.

19

12 de Outubro de 2011

A quinta jornada da Divisão de

Honra da Associação de

Futebol de Lisboa, disputada no

passado domingo, foi franca-

mente positiva para as três

equipas do concelho de Vila

Franca de Xira. Destaque maior

para o Alverca que ganhou no

terreno do antigo líder Loures,

mas o Vilafranquense somou

mais 3 pontos, batente o

Bucelenses, enquanto o

Vialonga voltou a empatar em

casa, desta vez frente ao Cacém.

O onze do Alverca parece reve-

lar maior apetência para os

jogos fora. Depois de ter ganho

em Odivelas, somou a segunda

vitória exactamente no terreno

de um dos candidatos à subida,

o Grupo Desportivo de Loures.

Um jogo equilibrado, que os

alverquenses venceram por 3-2,

com golos de Hervet, To Jo e

Djaló. Somam, assim, 8 pontos

e igualaram o Vialonga no

grupo dos quartos classificados.

Vialonga que, depois do empate

caseiro com o Vilafranquense,

voltou a empatar no seu campo

de jogos, desta vez frente ao

Atlético do Cacém. O Vialonga

tem o segundo melhor ataque

com 11 golos marcados, mas os

seis golos sofridos também

pesam. Já a União

Vilafranquense bateu “Os

Bucelenses” por 2-1 e voltou a

subir aos primeiros lugares, par-

tilhando a segunda posição da

tabela com o Lourel. Este

campeonato, como previa, está

de tal modo equilibrado, que a

diferença entre o primeiro e o

15º. é de apenas 6 pontos.

Curiosamente, em cinco jor-

nadas, já todas as 18 equipas

perderam pelo menos uma vez e

só o Tojal ainda não conseguiu

ganhar. No próximo domingo

disputa-se mais uma jornada,

com o Vilafranquense a visitar o

Cacém, o Vialonga a jogar em

Linda-A-Velha e o Açverca a

receber o Vila Franca do

Rosário. Saliência, ainda, para

os Bucelenses-Odivelas e para

o Malveira-Tires. Na quarta jor-

nada, disputada no dia 2, para

além do emocionante Vialonga

3 Vilafranquense 3, realce para

a derrota caseira do Alverca

frente ao Lourel (2-5) e para os

jogos Lourinhanense-

Bucelenses (1-2), Malveira-

Loures (4-0) e Ponterrolense-

Odivelas (2-1).

Povoense bate Montelavar

Já na 1ª. Divisão de Lisboa, o

Povoense bateu o

Montelevarenses por 1-0 em

jogo da quarta jornada, colocan-

do-se no grupo dos quintos clas-

sificados com 7 pontos. Pior

esteve o Castanheira que perdeu

em A-dos-Cunhados por 2-1 e

está em nono com 4 pontos. O

União e Recreio de Vila Nova

da Rainha atravessa dificul-

dades, perdeu em Arneiros por

5-0 e está em penúltimo lugar

com apenas 1 ponto. No próxi-

mo domingo, o Povoense visita

o Murteirense, enquanto o

Castanheira recebe o MTBA. O

União e Recreio desloca-se ao

terreno do Sobreirense.

Benavente e Porto Alto a meio

da tabela. Na Divisão Principal

de Santarém, o fim-de-semana

foi aziago para as equipas do

concelho de Benavente, com a

Arepa do Porto Alto a perder

em Amiais por 3-0 e o

Benavente a perder no campo

do vice-líder Torres Novas por

1-0. Já nas jornadas anteriores,

a Arepa trouxe um bom empate

da deslocação a Tomar e perdeu

em casa com o Ouriense,

enquanto o Benavente perdeu

em Vila Chã de Ourique e

empatou, no seu terreno, com o

Entroncamento. A prova

prossegue no domingo com o

Benavente a receber o União de

Tomar e a Arepa a receber o

Moçarriense.

Casa do Benfica de Samora apresenta equipa

A Casa do Benfica de Samora Correia vai participar na Taça

Fundação Inatel. O jogo de apresentação do plantel realizou-

se, no sábado, frente ao Errense.

Alverca ganha em Loures e

Vilafranquense já é segundoA XXVI edição da Travessia Baptista Pereira realiza-se já no

próximo domingo, ligando como habitualmente Vila Franca

de Xira a Alhandra. Uma prova de homenagem ao grande

campeão de natação que foi Baptista Pereira, organizada pelo

Alhandra Sporting Club.

Os nadadores federados partem do cais da União Desportiva

Vilafranquense às 9h15m, seguindo-se, dois minutos depois, a

partida dos não federados. Percorrem todos os cerca de 3, 5

quilómetros de Tejo que sepa-

ram Vila Franca do Cais do

Alhandra Sporting Club.

O prazo de inscrições decorre

até dia 14 e podem ser feitas

contactando os números 966

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ainda o e-mail

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sexta-feira a inscrição tem um

custo de 5 euros. Para os mais

demorados serão ainda

aceites mais algumas

inscrições no fim-de-semana,

com custo agravado de 7, 5

euros.

Kenpokas da região

em Londres

Atletas das secções de Kenpo do Clube Recreativo e

Desportivo Arrudense e da Sociedade Euterpe Alhandrense

participaram, no último fim-de-semana de Setembro, no

European Gassuku, um evento internacional de artes marciais

que se realizou em Londres.

Os kenpokas portugueses tiveram a possibilidade de aprender

com professores de karate, ju-jitsu, kenpo, krav maga e artes

marciais filipinas. Está, entretanto, definido que cerca de 40

atletas destas duas colectividades vão participar, já no próxi-

mo mês de Novembro, no Campeonato Internacional de Artes

Marciais da Andaluzia (Espanha).

Travessia Baptista

Pereira nada-se no

domingo

A VIII Prova Jovem, organizada pelo Grupo

dos Amigos do Atletismo de Vila Franca de

Xira (GAAVFX), especialmente dirigida para

as crianças e para os mais jovens, realizou-se,

no dia 24, no Parque Luís César Pereira.

Contou com a participação de mais de 70 con-

correntes e teve como principal objectivo a

sensibilização para a prática da corrida em par-

ticular e desportiva em geral.

A organização “lamenta, mais uma vez, a

reduzida aderência da população do concelho,

a estas iniciativas, apesar da extensa e atempa-

da divulgação feita”.No entanto, o saldo desta

jornada é bastante positivo, até porque “as cri-

anças e jovens participantes interiorizaram o

espírito do desporto”.

Os atletas do Clube Recreativo Desportivo

Arrudense (CRDA) venceram em toda a linha,

individual e colectivamente. E estavam muito

satisfeitos, não só pelo aspecto desportivo,

pelas lembranças e prémios recebidos, como

também com o ambiente de convívio propor-

cionado.

Mais uma vez a prova teve a importante parti-

cipação de treze atletas, do

Alvitejo/APPACDM, todos eles portadores de

deficiência. Incluídos na prova do escalão

infantil, enquadraram-se perfeitamente no

espírito de integração que também preside à

iniciativa (de que a organização se orgulha),

emprestando um colorido muito relevante ao

evento.

O GAAVFX, único clube da cidade de Vila

Franca de Xira vocacionado para a prática da

corrida, do triatlo/duatlo e da natação (fundado

em 1986), contou com a habitual colaboração

da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia,

para além de algumas empresas da região

como o Continente, Diviril/Ika, Caixa Geral de

Depósitos, Jumbo e Silvino da Fruta. Por

equipas venceu o CRDA, seguido do

Alvitejo/APPACDM e do GAAVFX.

Arrudense em foco na VIII Prova dos Amigos do Atletismo

Os vencedores dos vários escalões foram os seguintes:Bambis – Leonor Costa (CRDA) e Pedro Monteiro (CRDA)Benjamins – Joana Grilo (GAAVFX) e Bruno Lima (GAAVFX)Infantis – Ana Monteiro (CRDA) e Juninho Rodrigues (GAAVFX)Desporto Especial – Ana Sofia e Gonçalo Heitor (ambos do APPACDM)Iniciados – Bianca Pereira (CRDA) e João Diniz (GAAVFX)Juvenis – Andreia Vieira e Miguel Cruz (ambos do CRDA)Juniores – Jessica Cruz e Pedro Santos (ambos do CRDA)Prova Extra – Alexandre Monteiro e Luísa Monteiro (ambos do CRDA)

J V E D G M G S Pontos

A homenagem nacional ao

matador Vítor Mendes, pelos

seus 30 anos de alternativa,

protagonizada por um grupo

de alunos da Escola de Toureio

José Falcão, foi um dos

momentos marcantes da

segunda corrida da Feira

Taurina de Vila Franca de

Xira, realizada na tarde de

domingo. Perante mais de

meia-casa, actuaram, para

além de Vítor Mendes, o di-

estro espanhol David Mora e o

jovem António João Ferreira.

Vítor Mendes tomou a alterna-

tiva a 13 de Setembro de 1981,

em Barcelona, tendo como

padrinho Palomo Linares e de

testemunha Manzanares.

Agora, na sua terra adoptiva,

Vítor Mendes começou por

tourear o nº 40 da ganadaria de

Falé Felipe. Lanceou à veróni-

ca, com o brilhantismo que

sempre o distinguiu e, no tér-

cio de bandarilhas, que

cumpriu a rigor, fez levantar a

praça e ouviram-se as

primeiras ovações. No seu

segundo executou uma faena

bastante artística e rigorosa.

David Mora, matador espanhol

que se apresentou em Vila

Franca um dia depois de ter

actuado em Madrid, tem 30

anos e nasceu sete meses antes

de Vítor Mendes tomar alter-

nativa. Em Vila Franca esteve

muito bem com o capote e, no

tércio de bandarilhas, delegou

nos seus subalternos, que exe-

cutaram a tarefa a contento.

Mas foi com a muleta que

David Mora se exibiu, em

especial nos passes ao natural

e de peito. Esse brilhantismo

conferiu-lhe o direito da ter

sido distinguido no final, com

o prémio para a Melhor Faena.

No seu segundo toiro, David

Mora esteve bem com o

capote, chegando a levar o

toiro a dar uma cambalhota,

que o deixou meio aturdido.

Com a muleta, fez uso da sua

altura e elegância, para execu-

tar uma excelente faena.

António João Ferreira recebeu

a alternativa no dia 22 de Julho

de 2008, na francesa Praça de

Toiros de Mont-de-Marsan.

Em Vila Franca começou por

enfrentar um toiro que demon-

strou ter poucas condições de

lide, irrequieto e sempre a

procura do toureiro, o que

tornou a lide muito mais difí-

cil.

Esteve bem com o capote e

delegou o tércio de bandarilhas

nos seus subalternos, que actu-

aram a contento. Com a mule-

ta na mão direita, levou o toiro

para os médios, onde executou

as sortes com grande valentia e

rigor. No sexto e último da

tarde, António João Ferreira

mais uma vez não teve a sorte

pelo seu lado. O toiro, à seme-

lhança do anterior, também

deu uma cambalhota, que o

deixou com algumas dificul-

dades de locomoção, procu-

rando, constantemente, a figu-

ra do diestro. António João

Ferreira revelou valentia e

rigor, que fez com que o públi-

co presente lhe consagrasse

uma vibrante ovação. Quase

no final, os alunos da Escola

de Toureio José Falcão home-

nagearam o seu maestro, Vítor

Mendes, entregando-lhe várias

lembranças.

A. Braz

20

voz ribatejana #22

Vítor Mendes homenageado

na segunda corrida da feira

Clube taurino homenageia João José

O Clube Taurino Vilafranquense presta homenagem, na próxima sexta-feira, ao bandarilheiro João

José que, no dia 29, se despediu das arenas no Campo Pequeno. O jantar de homenagem a João

José Vieira Pedro está marcado para as 20h00 e pretende também fomentar o convívio entre os afi-

cionados e o homenageado.

João José completa 61 anos no

final de Novembro e protagonizou

uma carreira de 40 anos como

bandarilheiro, acompanhando

algumas das principais figuras da

tauromaquia portuguesa. Os seus

dois filhos, Ricardo Pedro e João

Pedro, seguiram o exemplo e são

também eles bandarilheiros.

foto

s>

Ana S

erra

Alunos homenageiam o maestro

Vitor Mendes

David Mora

A homenagem a João José no

Campo Pequeno

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21

12 de Outubro de 2011

Reportagem Fotográfica de

Ana Serra

A Ganadaria Palha ganhou o

troféu apresentação e a

Ganadaria Miura conquistou o

Troféu Bravura na corrida con-

curso de ganadarias realizada,

no dia 4, na Praça Palha

Blanco. Um espectáculo que

ficou, também, fortemente

marcado pela adesão do públi-

co, levando a esgotar a lotação

da praça vila-franquense, o que

já não acontecia há 17 anos.

Uma boa forma de encerrar as

comemorações dos 110 anos da

Palha Blanco, numa corrida em

que os Forcados Amadores de

Vila Franca de Xira protagoni-

zaram também uma excelente

actuação.

Actuaram os cavaleiros

António Telles, João Salgueiro

e Pedro Salvador. António

Telles começou por enfrentar

um Miura com 670 quilos, que

cumpriu, embora revelando

alguns problemas nos quartos

traseiros. Coube ao cabo dos

Amadores de Vila Franca dar o

exemplo, pegando o Miura à

segunda tentativa numa pega

rija.

João Salgueiro teve pela frente

o primeiro Palha em praça,

toiro com 530 quilos, que se

revelou mexido e proporcio-

nou uma boa lide. Rui Godinho

consumou a pega à primeira

tentativa.

Já o samorense Pedro Salvador

começou por enfrentar um

Miura de 580 quilos e desen-

volveu uma boa lide perante

um toiro que cumpriu. Na pega,

Bruno Casquinha concretizou

os seus objectivos à primeira

tentativa.

O espectáculo seguiu a bom

ritmo e António Telles abriu a

segunda parte frente a um Palha

de 520 quilos, que se revelou

manso e não colaborou nada

com o cavaleiro da Torrinha

que, ainda, assim, conseguiu

uma boa lide. Pegou Ricardo

Patusco à primeira tentativa.

João Salgueiro lidou, depois,

um Miura de 630 quilos, que

proporcionou uma actuação

emotiva e bem conseguida ao

cavaleiro de Valada. Este últi-

mo Miura foi pegado, à segun-

da tentativa, por Marco

Francisco.

A fechar o espectáculo, Pedro

Salvador enfrentou um Palha

com 550 quilos, que tinha algu-

mas dificuldades e complicou a

prestação, esforçada, do jovem

cavaleiro ribatejano. Pedro

Castelo foi o forcado da cara,

fechando-se bem à primeira

tentativa.

Palha Blanco esgota para

o confronto Palhas-MiurasAs ganadarias Palha e Miura dividiram os troféus na grande corrida concurso de ganadarias que,

no passado dia 4, pôs frente a frente toiros destas duas casas históricas da tauromaquia ibérica.

Forcados e representantes das

ganadarias

Cavaleiros nas cortesias da XIV

Corrida Real

Documentário sobre Alves Redol tem ante-estreia na sexta-feira

O documentário “Alves Redol - Memórias e Testemunhos”, dorealizador Francisco Manso, tem ante-estreia, na próxima sexta-feira (19h00), no auditório do Museu do neo-Realismo, em VilaFranca de Xira. Uma produção da RTP com apoio da Câmara

vila-franquense e da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas.

22

voz ribatejana #22

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restante família participam que será celebrada

Missa pelo seu Eterno Descanso, sábado, dia 22-

10-2011, pelas 19 horas, na Igreja Matriz de Vila

Franca de Xira. Agradecendo, desde já, a todas as

pessoas que se dignem a assistir a tão piedoso

acto.

A TODOS BEM HAJAM

Tratou: Agência Funerária Vilafranquense

Tel e Fax: 263 272 083

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30º ano

Seu irmão e restante

família, participam que

será celebrada Missa

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Descanso, sábado, dia

22-10-2011, pelas 19

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Exposição Comemorativa dos 200

Anos das Linhas de Torres Vedras, até

16 de Outubro, no Celeiro da Patriarcal

em Vila Franca.

Exposição de Ilustração de Rute

Reimão, até 23 de Outubro, na Galeria de

Exposições da Quinta da Piedade, Póvoa

de Stª Iria.

Exposição de Ilustração, até 23 de

Outubro, na Galeria do Museu de

Alhandra;

Exposição de Escultura e Gravura de

António Canau, patente até 22 de

Outubro, na Galeria de Exposições da

Póvoa de Stª Iria;

Tardes de Conversa dedicadas ao

Património: 12 de Outubro, “Rota

Histórica das Linhas de Torres –

Salvaguarda do Património:

Intenções/Intervenções”; 19 de Outubro,

“Escavações arqueológicas do Povoado

do Monte dos Castelinhos”, sessões às

16h00, no Núcleo Museológico de

Alverca.

“ C r i a t i v i d a d e :

Sempre!”. Iniciativa

com o objectivo de

estimular a actividade

cognitiva dos idosos,

retardando os efeitos da

perda de memória e val-

orizando as capacidades

individuais. Dias 12 de

Outubro e 18 de Novembro, às 15h00, na

Biblioteca Municipal de Vila Franca.

“Workshop de dança – Ballet clássico”,

dia 15 de Outubro, às 16h00, na Sede do

Museu Municipal de Vila Franca, para

crianças dos 2 aos 5 anos.

O Palácio para os Pequeninos - Teatro

“Constantino, Guardador de Vacas e de

Sonhos”, pelo Teatro do Zero do Grupo

de Teatro do AAV, dia 22 de Outubro, no

Palácio da Quinta da Piedade, na Póvoa.

Aniversário da Sociedade Filarmónica

Recreio Alverquense, até 31 de Outubro.

Bailes, noite de fado, espectáculo de

música popular, etc. (consulte programa

em www.sfra.pt).

Alenquer

Exposição de Pintura de Rui Piçarra,

até 31 de Outubro, no Museu João Mário.

Tesouros no Rio - Feira de Velharias de

Alenquer, dia 15 de Outubro, das 09h. às

19h00, nas margens do rio.

Comemoração do Dia Internacional do

Idoso, dia 15 de Outubro, as 09h00 cam-

inhada, 12h00 almoço (cada participante

leva a sua refeição), no Fórum Romeira,

em Alenquer. Organizado pela

Universidade da

Terceira Idade.

Dia do Enólogo,

dia 22 de

Outubro, no

Museu do Vinho

de Alenquer, a

partir das 15h30.

Filmes no Auditório Damião de Góis,

Alenquer: dia 15, às 21h30 e dia 16, às

17h00 “Planeta dos Macacos: A Origem”;

dias 21 e 22, às 21h30 e dia 23, às 17h00

“Super 8”.

Arruda dos Vinhos

Exposição “Mostra de Artesanato”.

Trabalhos de Paula Domingos, até 31 de

Outubro, no Posto de Turismo.

Exposição dos trabalhos a concurso

“1.º Prémio de Artes de Arruda dos

Vinhos”. – Fotografia, escultura e pintu-

ra, até 15 de Outubro, no Centro Cultural

do Morgado.

7.ª Marcha dos Fortes - Entre Torres

Vedras e Bucelas, dia 15 de Outubro.

Organização do Clube de Actividades ao

Ar Livre e apoio do Município de Arruda

dos Vinhos.

Filmes no

A u d i t ó r i o

Municipal. Mês de

Outubro, às 16h00:

dia 16, “Boog &

Elliot 3”; dia 23

“Gnomeu &

Julieta”.

XIV Convívio de Idosos de Arruda dos

Vinhos, para munícipes a partir dos 65

anos. Dia 22 de Outubro, às 12h30 -

Almoço e às 15h00 - Animação, no

Pavilhão Multiusos. Inscrições na Junta

de Freguesia da área de residência até 14

de Outubro.

Azambuja

Dia Mundial da Visão, dia 13 de

Outubro. Nas comemorações de 2011, a

Associação Nacional dos Ópticos pro-

move um rastreio

gratuito na sua

rede de associa-

dos. Em

Azambuja, mar-

que o seu teste

pelo telefone nº

263 402 483.

P r o g r a m a

"Actividade Física para Todos" -

Caminhada “Arrifana à Volta”, dia 16 de

Outubro, a partir das 09h00, em Arrifana;

dia 30 de Outubro – Caminhada

“Virtudes – Aveiras de Baixo”.

V i s i t a s

G u i a d a s ,

todas às sex-

tas-feiras às

10H30, nas

B i b l i o t e c a s

Munic ipa i s :

Azambuja e

Centro Cultural Grandella – Aveiras De

Cima.

Benavente

Exposição Permanente "Galeria de

Trens" na Galeria 1 do Palácio do

Infantado - Samora Correia.

Exposição Permanente "O Calendário

Agrícola" no Núcleo Museológico

Agrícola de Benavente.

Exposição “Da Vinha ao Vinho”,

Comemorativa do Aniversário do Museu

Municipal de Benavente, até 29 de

Outubro, no Museu Municipal de

Benavente.

Festa de Campo, dia 15 de Outubro

(passeio a cavalo, vacada, almoço, e

maneio de gado bravo), na Coutada

Velha.

Teatro - Tchekhov Revisitado “Um

Pedido de Casamento” e “O Urso”, pelo

Grupo Sobretábuas dia 15 de Outubro,

pelas 21h30, no Centro Cultural de

Samora.

“Sábados Animados” dia 15 de

Outubro, às 15h00, sessão infantil

“Carros 2” seguida de Workshop “Ritmos

Latinos e Canto” dinamizada pela

Sociedade Filarmónica Benaventense, no

Cine-Teatro de Benavente. Dia 29, às

16h00, “Siripiti e o Mistério do Arco-

Íris”, pela Associação Teatral Revisteiros

no Centro Cultural de Samora.

Natura ComVida - Rota de Santo

Estêvão. Passeio pedestre, dia 16 de

Outubro. Concentração às 09h00, junto

ao Pavilhão de Santo Estêvão.

Espectáculo com Vânia Duarte, dia 22

de Outubro, pelas 21h30, no Cine-Teatro

de Benavente.

Salvaterra de

Magos

Hora do Conto,

S e g u n d a s ,

Quartas e

Sextas- fe i ras ,

para os alunos

do Pré-escolar e do 1º Ciclo, na

Biblioteca Municipal de Salvaterra de

Magos.

Sobral de Monte Agraço

Inauguração do Centro de

Interpretação das Linhas de Torres -

Município de Sobral de Monte Agraço,

dia 15 de Outubro, na Praça Dr. Eugénio

Dias.

A c t i v i d a d e

Formativa “Sobral

Jazz - 4.ª Edição” -

4º Workshop de Jazz

de Sobral de Monte

Agraço, de 21 a 23

de Outubro, no Cine

Teatro. Dia 23, às

21h30, Concerto de

Jazz, pela Orquestra

Sobral Jazz.

Santarém

Exposição “Tejo Sentido” Exposição do

Grupo de Fotógrafos Amadores do

Ribatejo,, até 29 de Outubro, na Sala de

Leitura Bernardo Santareno.

Exposição – “Percursos, Conquistas e

Derrotas das Mulheres na 1ª

República”. As mulheres na 1ª

República, os seus percursos, conquistas

e derrotas marcaram as trajectórias do

país. Patente até 24 de Outubro, na Sala

de Leitura Bernardo Santareno.

Exposição “Michel Giacometti 80 anos,

80 imagens”, patente de 14 a 28 de

Outubro, no Centro Cultural Regional de

Santarém.

31º Festival Nacional de Gastronomia -

O País à sua mesa. De 21 de Outubro a 06

de Novembro, na Casa do Campino de

Santarém. .

Lançamento livro de Poesia “A Pele

das Sombras”, de José Domingos Lobo,

dia 21 de Outubro, às 21h30, no Centro

Cultural Regional de Santarém.

coordenação António Preto

Agenda Cultural

PRÓXIMA EDIÇÃO DO

VOZ RIBATEJANA

A 26 DE OUTUBEO NÃO PERCA!

Lago transformado em

lixeira

Começou por ser apontado como uma dos ex-libris das últimas

fases da urbanização da Chasa, em Alverca. Um lago que prome-

tia funcionar como atractivo e área de recreio. Só que a estrutura

revelou rapidamente alguns problemas, começou a gerar infil-

trações e inundações no Fórum da Chasa, situado logo abaixo, e

acabou por ser despejada há uns anos. Desde então foi entrando

em degradação e hoje, para lamento de moradores e comerciantes

da zona, está trans-

formado numa

autêntica lix-

eira. As

soluções não

serão fáceis,

mas, no míni-

mo, que as

a u t a r q u i a s

locais pro-

cedam regular-

mente à limpeza

daquela área.

Desperdícios

inaceitáveis

Numa altura em que as autarquias

locais e os cidadãos em geral se

queixam do impacto do aumento do

IVA que incide sobre os consumos

de energia, não se compreende que

ao princípio da tarde da passada

sexta-feira, num dia que mais parecia

de Verão, dezenas de candeeiros situa-

dos na envolve da urbanização da Quinta da Grinja e na estrada

das traseiras da Secundária Alves Redol que dá acesso ao Monte

Gordo permanecessem acesos. É certo que as avarias dos sensores

podem acontecer, mas com esta e outras situações perdem-se

muitos milhares de euros.

Insegurança

ou vandalismo

Numa época em que a falta de

segurança se vai acentuando

surgem, também, situações inex-

plicáveis. Foi o caso que detectá-

mos na passada sexta-feira, na

Rua Miguel Esguelha, em pleno

centro de Vila Franca, com a mon-

tra do antigo talho que ali funcio-

nou completamente partida. O

estabelecimento, situado nas tra-

seiras da loja da PT, já não fun-

ciona há anos, mas vá lá saber-se

o que passou pela cabeça dos

autores do acto. Certo é que os

vidros permaneceram horas e horas espalhados pelo passeio, à

espera que alguém ligado ao edifício tomasse medidas e desper-

tando a curiosidade de muitos transeuntes.

Jorge Talixa

Moradores na zona da cidade

de Alverca situada próximo do

Núcleo de Atendimento a

Toxicodependentes (NAT)

denunciam casos de compra e

venda das doses de metadona

que são fornecidas gratuita-

mente neste serviço a toxicode-

pendentes supostamente em

recuperação. Os habitantes

garantem que têm alertado a

PSP e a Câmara de Vila Franca

de Xira e que vão voltar a fazê-

lo nos próximos dias, porque

não podem aceitar que este

produto fornecido e ministrado

aos toxicodependentes como

forma de substituição da droga

e de os tentar libertar progres-

sivamente da dependência seja,

depois, abusivamente comer-

cializado, com ganhos para ter-

ceiros.

“Não posso aceitar que este-

jamos todos nós a pagar estes

tratamentos e haja, depois,

indivíduos que andam ali à

volta do NAT a comprar os

frasquinhos aos toxicodepen-

dentes, para ganharem dinheiro

com isso”, disse, ao Voz

Ribatejana, uma habitante de

Alverca, que garante que já viu

várias vezes estas situações de

compra e venda e de troca da

metadona por outros produtos.

“É um grande desperdício de

meios do erário público”, sus-

tenta, lamentando que, assim,

alguns dos toxicodependentes

que recebem os frasquinhos de

metadona para a semana inteira

acabam por não conseguir

recuperar e por continuarem a

consumir drogas em vez de

tomarem a metadona. Segundo

conseguiu apurar, os com-

pradores destas doses de meta-

dona poderão usá-las para

revender a terceiros ou para

mistura com vários tipo de

droga.

Há quatro anos, diz, alguns

moradores da zona fizeram um

abaixo-assinado e, nas sem-

anas seguintes, percebeu-se

que a vigilância das forças de

segurança foi reforçada. Agora,

com um novo agravamento da

situação e algum clima de inse-

gurança naquela zona próxima

da Repartição de Finanças de

Alverca, um grupo de

moradores promete voltar a

denunciar o problema à

Câmara, à PSP e ao Instituto da

Droga e da

Toxicodependência.

Organizado no âmbito do

Plano Integrado de Prevenção

das Toxicodependências

(PIPT), o programa de trata-

mento com metadona é acom-

panhado por médicos dos cen-

tros de saúde e funciona em

paralelo com outras acções de

encaminhamento para centros

de recuperação. No NAT de

Alverca são acompanhados e

atendidos todos os toxicode-

pendentes do concelho que

estão aabrangidos por este pro-

grama da metadona.

PSP não tem queixas

A Divisão Policial de Vila

Franca de Xira disse, por seu

turno, ao Voz Ribatejana que

não tem conhecimento oficial

destas práticas na zona envol-

vente do NAT de Alverca.

“Não existe qualquer queixa

por parte dessas

instituições/entidades sobre

essa mesma situação”, refere

uma fonte policial, admitindo,

contudo, que estas situações de

compra, venda e troca da meta-

dona poderão, de facto, aconte-

cer e solicitando a pessoas que

delas se apercebam para que

alertem a PSP local.

Câmara já solicitou medidas

Já a Câmara de Vila Franca de

Xira reconhece, em resposta ao

Voz Ribatejana, que também

chegou ao seu conhecimento

“a possível existência de ocor-

rências anómalas no NAT de

Alverca” e garante que foi “de

imediato” solicitada uma

reunião ao Instituto da Droga e

da Toxicodependência (IDT) e

à Associação para a Promoção

da Saúde e Desenvolvimento

Comunitário (APSDC), associ-

ação que tem um protocolo

com a edilidade, no âmbito da

gestão do Plano Integrado de

Prevenção das

Toxicodependências.

Na sequência dessa reunião, a

Câmara Municipal “aguarda

por parte do IDT e da APSDC,

os desenvolvimentos relativos

ao encaminhamento solicitado

para as entidades competentes,

com vista ao apuramento dos

factos e actuação em conformi-

dade” e assegura que, entretan-

to, solicitou ao IDT e à APSDC

“o reforço das medidas de con-

trolo e acompanhamento”.

Voz Ribatejana

ALVERCA

Loja Alverca

Av. Capitão João de Almeida

Meleças, 54 A - R/C Dto Loja 1

2615-096 Alverca do Ribatejo

Tel.: 219 574 247

[email protected]

Tratamento através de agulhas

Medicina com produtos naturais Especialista Luísa A. Miranda

Medicina energética Especialista Luísa A. Miranda

Educação e acompanhamento alimentar Especialista Luísa A. Miranda

www.centrodieteticoalverquense.com

*SERVIÇO GRATUITO

Acidente entre

pesados corta

auto-estradaUm acidente entre dois veículos pesados obrigou a cortar a

circulação no sentido Alverca-Alhandra da Auto-estrada do

Norte durante boa parte da tarde de anteontem. Um dos pesa-

dos derramou algum ácido no pavimento e a limpeza foi

demorada. Do acidente resultaram dois feridos, um sofreu

queimaduras graves e foi transportado para o Hospital de São

José e o outro, com ferimentos ligeiros, recebeu assistência no

Hospital de Vila Franca.

Arruda procura

talentos“Arruda tem talentos” é o título da iniciativa lançada, este

ano, pelo Clube Recreativo e Desportivo Arrudense (CRDA).

A segunda eliminatória está agendada já para a noite do próx-

imo sábado e a final realiza-se, no dia 28 (22h00), no âmbito

da Festa da Vinha e do Vinho.

Convívio de Idosos

no dia 22O tradicional convívio de idosos do concelho de Arruda real-

iza-se, no dia 22, no pavilhão multiusos da vila. As inscrições

estão abertas nas juntas de freguesia do concelho.

Moradores de Alverca denunciam

venda ilegal de metadona179 toxicodependentes estão a ser acompanhados no NAT de Alverca no âmbito do chamado programa da metadona, mas

alguns moradores vizinhos denunciam a alegada venda dos frascos de metadona que recebem para substituir a droga.

461 utentesO NAT de Alverca é uti-lizado regularmente por461 utentes, dos quais 179integram o programa dametadona. No entender daCâmara vila-franquense,“tem constituído, a níveldo concelho, uma respostafundamental no âmbito datoxicodependência, o quetem sido sucessivamentereconhecido e apoiadopelo IDT”.“Fundamental tambémtem sido o PIPT, noâmbito de todo o trabalhode prevenção e formaçãojunto dos jovens das esco-las, pelo que se espera asua continuidade”, con-clui a autarquia.

O NAT funciona junto à repartição

de Finanças de Alverca