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Trabalho de Conclusão de Curso DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES NO SETOR AUTOMOTIVO Orientador: Prof. Dr. Mauro Sampaio Danilo Goulart Silva Filipi Tieppo Bárbaro Rafael Dorigom 2014 Graduação em Engenharia de Produção

DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES NO SETOR AUTOMOTIVO

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Trabalho de Conclusão de Curso

DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES NO SETOR AUTOMOTIVO

Orientador: Prof. Dr. Mauro Sampaio

Danilo Goulart Silva

Filipi Tieppo Bárbaro

Rafael Dorigom

2014

Graduação em Engenharia de

Produção

1. Introdução

2. Objetivo

3. Questão da Pesquisa

4. Justificativa

5. Revisão da Literatura

6. Estudo de Caso

7. Resultados

8. Conclusões

AGENDA

1. Introdução

2. Objetivo

3. Questão da Pesquisa

4. Justificativa

5. Revisão da Literatura

6. Metodologia

7. Resultados

8. Conclusões

AGENDA

Com o passar dos anos nota-se uma crescente preocupação em atender com excelência todos os requisitos do cliente

Melhora de processo de fornecedores e melhora no relacionamento entre Montadora x Fornecedor

Desenvolvimento de fornecedores passa a fazer parte dos projetos de empresas

É estudada a validade de um setor dedicado somente ao desenvolvimento, manutenção e estruturação de fornecedores

1. INTRODUÇÃO

1. Introdução

2. Objetivo

3. Questão da Pesquisa

4. Justificativa

5. Revisão da Literatura

6. Estudo de Caso

7. Resultados

8. Conclusões

AGENDA

2. OBJETIVO

Entender e descrever a relação entre montadora e seus fornecedores.

Questões analisadas: custos, qualidade e prazo de entrega.

Análise das ferramentas utilizadas pela montadora.

Perfil de atuação do profissional de Engenharia de Produção às outras camadas.

1. Introdução

2. Objetivo

3. Questão da Pesquisa

4. Justificativa

5. Revisão da Literatura

6. Estudo de Caso

7. Resultados

8. Conclusões

AGENDA

3. QUESTÃO DA PESQUISA

Como ocorre a iniciativa de se melhorar o processo produtivo deum fornecedor?

Quais são os indicadores de processos analisados?

Quais são os resultados financeiros e de qualidade dos materiais aoaplicar a metodologia de desenvolvimento da cadeia desuprimentos?

É viável manter um grupo focado ao desenvolvimento e melhoriade fornecedores?

O foco utilizado pela empresa com relação à tratativa das empresasfornecedoras condiz com o retorno dado por elas?

1. Introdução

2. Objetivo

3. Questão da Pesquisa

4. Justificativa

5. Revisão da Literatura

6. Estudo de Caso

7. Resultados

8. Conclusões

AGENDA

4. JUSTIFICATIVA

O resultado final da produção não é mais a única prioridade dentro de um sistema produtivo.

Em busca da liderança de mercado, trata-se o processo desde o fornecimento até a montagem final, como peça fundamental para atingir a meta.

Devido a incertezas quanto à melhores fontes de fornecimento e alto custo para pesquisa e avaliação de novos fornecedores, há a necessidade de melhoria no desempenho dos já existentes (KRAUSE; ELLRAM, 1997).

1. Introdução

2. Objetivo

3. Questão da Pesquisa

4. Justificativa

5. Revisão da Literatura

6. Estudo de Caso

7. Resultados

8. Conclusões

AGENDA

5. REVISÃO DA LITERATURA

Redes de suprimento - interconexões de relacionamentos entre as operações.

Fonte: Estratégia de operações, Slack, 2009, p135

“O assunto geral de Cadeias de Suprimentos tem sido um dos conceitos mais modernos

dentro da Estratégia de Operações durante os últimos

anos”. (SLACK; LEWIS, 2009)

Relação Faturamento x Número de fornecedores

Fonte: Autores “adaptado de” Corrêa, Ano 2010, p.89

5. REVISÃO DA LITERATURA

“A gestão de relacionamentos tem como principal vantagem a redução de custos dentro da

cadeia de suprimentos, através da melhoria dos processos de negociação

(LAMBERT, 2008).”

Ferramenta Principal área

Just-in-time Lean manufacturing e PCP

Kanban Qualidade e PCP

Análise de desperdícios Qualidade

Análise de fluxo de valor – VSM Lean manufacturing

Análise de melhoria de set up Lean manufacturing e Qualidade

Arranjo físico Lean manufacturing e PCP

Pareto Qualidade

5 W Qualidade

Ishikawa Qualidade

Ferramentas de Supply Chain Development

5. REVISÃO DA LITERATURA

1. Introdução

2. Objetivo

3. Questão da Pesquisa

4. Justificativa

5. Revisão da Literatura

6. Estudo de Caso

7. Resultados

8. Conclusões

AGENDA

6. ESTUDO DE CASO

ENTREVISTADOS Dois especialistas com 35 anos de experiência

PREPOSIÇÕES

A iniciativa de desenvolvimento de fornecedores ocorre após

muitas falhas de qualidade no produto fornecido.

Os indicadores de processo analisados consistem em medir

índices de refugo, índices de falhas de qualidade, de

produtividade e de produção por turno.

Os resultados financeiros e de qualidade esperados apontam que

haja melhoria após a ação da montadora no processo do

fornecedor.

UNIDADE DE

ANÁLISE

Montadora de veículos pesados e extrapesados, motores

industriais e chassis de ônibus.

6. ESTUDO DE CASO

Entrevistados

Especialidade Quantidade de pessoas

Fundidos e Forjados 1

Tratamento Térmico 1

Tratamento superficial 1

Laminados e estampados 1

Plásticos e usinados 1

Processo geral 2

TOTAL 7

Entradas e saídas da equipe de desenvolvimento de fornecedores

Qualidade

Logística

Eficiência

Treinamentos

Mapeamento de fluxo de valor

Análise capacidade

Plano de Ação

Acompanhamento de resultados

6. ESTUDO DE CASO

05/13 - 10/13

158Zero

defect

q Map areas

71

A

36

B

33

C

Adequate

Improvable

Inadequate

C 0 0 1

M 2 4 >4

S 3 6 >6

158Zero

defect

Excellence in manufacturing

Criteria

Adequate

Improvable

Inadequate

Mapeamento de Projetos

6. ESTUDO DE CASO

3%4%

22%

22%

49%

Tratamento

Térmico

Tratamento

Superficial

Entrega

Eficiência

Qualidade

Classificação de Fornecedores

6. ESTUDO DE CASO

Rótulos de linhaQuantidade de

fornecedores

Catálogo 6

Trabalho 7

Maduro 106

Desenvolvimento 21

Estratégico 6

TOTAL 146

1. Introdução

2. Objetivo

3. Questão da Pesquisa

4. Justificativa

5. Revisão da Literatura

6. Estudo de Caso

7. Resultados

8. Conclusões

AGENDA

7. RESULTADOS

Portfólio de fornecedores

Fornecedores com um faturamento superior à R$ 1 milhão

7. RESULTADOS

Portfólio de fornecedores

ClassificaçãoQuantidade de

fornecedores

Proporção

por portfólio

Estratégicos 6 4,10%

Alavancagem 3 2,05%

Gargalo 101 69,18%

Transação/preço 36 24,66%

TOTAL 146 100%

Fornecedores com um faturamento superior à R$ 1 milhão

7. RESULTADOS

Fornecedores com Qualidade crítica – Classificação Empresa

Qualidade e classificaçãoQuantidade de

fornecedores

Quantidade de

projetos

Adequados 47 25

Catálogo 2 0

Trabalho 3 0

Maduro 31 20

Desenvolvimento 10 4

Estratégico 1 1

Moderados 32 22

Catálogo 2 0

Trabalho 2 1

Maduro 20 16

Desenvolvimento 10 3

Estratégico 2 2

CRÍTICOS 22 22

CATÁLOGO 1 1

TRABALHO 2 2

MADURO 15 15

DESENVOLVIMENTO 4 4

Zero desvio 45 5

Catálogo 2 0

Maduro 40 4

Desenvolvimento 1 0

Estratégico 3 1

TOTAL 146 74

5%9%

18%

68%

Quantidade de fornecedores com qualidade

crítica – Classificação Empresa

Catalogo

Trabalho

Desenvolvimento

Maduro

7. RESULTADOS

Fornecedores com Qualidade crítica – Classificação Relacionamento

Qualidade/portfólio Quantidade de fornecedores Quantidade de projetos

Adequado 47 25

Alavancagem 1 1

Gargalo 33 17

Transação/preço 13 7

Moderado 32 22

Estratégico 4 4

Gargalo 23 16

Transação/preço 5 2

CRITÍCO 22 22

ALAVANCAGEM 2 2

ESTRATÉGICO 1 1

GARGALO 17 17

TRANSAÇÃO/PREÇO 2 2

Zero defeitos 45 5

Estratégico 1 0

Gargalo 27 3

Transação/preço 17 2

TOTAL 146 74

5%9%

9%

77%

Quantidade de fornecedores com qualidade crítica –

Classificação Empresa

Estratégico

Alavancagem

Transação/preço

Gargalo

7. RESULTADOS

Quantidade e proporção de desvios de Qualidade

7. RESULTADOS

Quantidade e proporção de desvios de Qualidade

Quantidade de desvios de Qualidade

Adequados Moderados CríticosZero

desvios

Qu

ad

ran

te Transação/preço 13 5 2 14

Gargalo 29 21 14 27

Alavancagem 1 0 2 3

Estratégico 4 6 4 1

Proporção de desvios de qualidade

Adequados Moderados CríticosZero

desvios

Qu

ad

ran

te Transação/preço 38,24% 14,71% 5,88% 41,18%

Gargalo 31,87% 23,08% 15,38% 29,67%

Alavancagem 16,67% 0,00% 33,33% 50,00%

Estratégico 26,67% 40,00% 26,67% 6,67%

7. RESULTADOS

Descrição e desenvolvimento de fornecedor

Fornecedor

A B C

Família de

componente

I R$ 2,70 R$ 3,10 R$ 3,00

II R$ 1,70 R$ 1,90 R$ 1,50

III R$ 2,40 R$ 2,40 R$ 3,80

IV R$ 3,20 R$ 4,40 R$ 5,20

TOTAL R$ 10,00 R$ 11,80 R$ 13,50

Comparação (A/C) -25,93%

Origem

Nacional Importados

Família de

componente

I R$ 2,70 R$ 0,00

II R$ 1,70 R$ 1,90

III R$ 2,40 R$ 5,50

IV R$ 3,20 R$ 7,40

TOTAL R$ 10,00 R$ 14,80

Comparação -32,43%

Capacidade atual (2012) Capacidade demandada (2013)

48 peças/dia 77 peças/dia

Defasagem 60,42%

Faturamento previsto ao nacionalizar componentes (em R$

milhões)

Comparação do cenário de nacionalização (em R$ milhões)

Capacidade atual e capacidade demandada de produção

7. RESULTADOS

Objetivos

Redução do Lead Time de fabricação.

Balancear a linha

Implantar metodologia de fluxo

puxado.

Implantar metodologia de

gerenciamento visual.

Redução de um turno no processo

de usinagem.

7. RESULTADOS

Fluxo macro do processo

7. RESULTADOS

Quadro resumo de características do processo de fabricação

Processo

Tempo de

ciclo

(min/pç)

Tempo

de setup

(min)

Lead

time

(h)

Turnos Eficiência Fornecedor Cliente

Acearia (externo) - - 72 - - - Fundição

Fundição 0,29 5,00 48 3 85% AceariaRebarbament

o

Rebarbamento 7 0 72 3 85% Fundição Usinagem

Expedição da fundição 3 0 108 2 85% Fundição Usinagem

Usinagem 21 49 31,2 3 60% Rebarbamento Pintura

Pintura 24 0 24 3 90% Usinagem Expedição

Expedição 3 0 24 2 90% Pintura Montadora

7. RESULTADOS

Fluxo de informação e fabricação após implantar sistema de produção puxada

7. RESULTADOS

Melhorias x Plano de Ação

Oportunidade de melhoria Plano de ação

Tempo de set up da usinagem não era

controlado;

Elaborado ficha de controle de paradas de

produção programadas e não programadas

Níveis elevados de estoques intermediários;Máquina da operação 20 colocada como 100%

dedicada assim como a máquina da operação 10

Estoques de expedição da fundição cheios,

porém falta de peça na usinagem;Implantação do sistema puxado de produção

Set up na usinagem (programado 48 minutos,

não programado 3 horas);

Utilizado técnicas SMED para redução do tempo

de set up

Ferramentas não disponíveis próximo do

processo;Alocação das ferramentas próximas á usinagem

Desbalanceamento entre operações e máquinas

10 e 20 na usinagem;Realizado balanceamento de linha;

7. RESULTADOS

Melhorias x Plano de Ação

Oportunidade de melhoria Plano de ação

Movimentação entre operações de usinagem

realizadas sem talha (uma peça = 20kg);

Solicitado aquisição de uma talha para

movimentação de peças;

Layout possibilitava fluxo cruzado;Alteração do estoque inicial e estoque

intermediário da operação 20;

Alto nível de peças no processo; Implantação do sistema puxado de produção;

Muitas peças sem identificação;Implantado sistema de identificação das peças

por etiquetas de papel;

Fluxo de informação geral de produção

inexistente.

Implantação do sistema puxado de produção e

identificação de operações na etiqueta de

identificação da peça;

7. RESULTADOS

Tempo produtivo x Não produtivo – Antes e depois

16,6

7. RESULTADOS

Comparação de variáveis antes e depois das melhorias

VariávelUsinagem

VariaçãoAntes Depois

Tempo de ciclo (min/pç) 21 21 0

Tempo de setup (min) 49 18 -63%

Lead time (h) 31,2 22,9 -27%

Turnos 3 2 -33%

Eficiência 60% 82% 37%

14/mai 15/mai 15/nov

Turno 1 17 17 39

Turno 2 17 13 39

Turno 3 9 8 -

TOTAL 43 38 78

Comparação das capacidades de produção antes e depois das melhorias

7. RESULTADOS

Resultados de qualidade

7. RESULTADOS

Resultados de qualidade

7. RESULTADOS

Resultados de qualidade

7. RESULTADOS

Resultados financeiros

1. Introdução

2. Objetivo

3. Questão da Pesquisa

4. Justificativa

5. Revisão da Literatura

6. Estudo de Caso

7. Resultados

8. Conclusões

AGENDA

8. CONCLUSÕES

Os resultados, tanto de qualidade quanto financeiros, indicam que a montadora tomou uma boa decisão em reunir seus

melhores e mais experientes profissionais e estabelecer uma equipe de desenvolvimento de fornecedores.

Em função da grande quantidade de fornecedores gargalo, ou seja, fornecedores que possuem poucos concorrentes e um

faturamento relativamente baixo, a equipe de desenvolvimento de fornecedores é de suma importância ao negócio.

Desta forma validando então o investimento em uma área especializada em desenvolvimento de fornecedores, dentro da

área de compras