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1. KEVIN CUSTÓDIO 2. LUTONÁDIO GABRIEL 3. PAULINO LOPES 4. VANESSA ARAÚJO DOCENTE: SILVIA H. L. DOS SANTOS INSTITUTO DE ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIAS DISCIPLINA: ENGENHARIA DE MEIO AMBIIENTE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL: PRINCIPAIS DESAFIOS DE ANGOLA E SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil: Principais desafios de Angola e São Tomé e Príncipe

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1. KEVIN CUSTÓDIO

2. LUTONÁDIO GABRIEL

3. PAULINO LOPES

4. VANESSA ARAÚJO

DOCENTE: SILVIA H. L. DOS SANTOS

INSTITUTO DE ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELCURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIAS

DISCIPLINA: ENGENHARIA DE MEIO AMBIIENTE

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL:PRINCIPAIS DESAFIOS DE ANGOLA

E SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

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GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL: PRINCIPAIS DESAFIOS DE ANGOLA E SÃO TOMÉ E

PRÍNCIPE.

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SUMÁRIO

O Conceito - Resíduos Sólidos

Ciclo de funcionamento da Gestão dos Resíduos Sólidos;

Relação Resíduo Sólido e a População;

Gestão e Gerenciamento de Resíduo Sólido;

Políticas que regem a Gestão dos Resíduos Sólidos.

Classificação dos Resíduos Sólidos

Gestão de Resíduos Sólidos em Angola e em São Tomé e Príncipe;

Compostagem;

Aterro sanitário.

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RESÍDUOS SÓLIDOS

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INTRODUÇÃO

• A gestão ambiental visa ordenar e coordenar asatividades humanas para que estas não agridam o meioambiente.

• Os resíduos sólidos quando não gerenciados por meio desistemas eficazes podem prejudicar a qualidade de vidadas comunidades que os geram.

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INTRODUÇÃO

• Podemos assim definir resíduo sólido, como sendo todo equalquer material proveniente das atividades humanas, ou seja,gerado pela natureza e podem (e deveriam) ser reciclados.

Papel Plástico Vidro Resto de alimentos

Grama cortada

Lixo do Hospital

• Os resíduos sólidos incluem:

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• A reciclagem ela pode acontecer de forma natural, isto é, porintermédio dos matérias biodegradáveis, produzido porseres vivos designados decompositores.

• Eles têm o objetivo de dividir a matéria para que ela possaser reciclada e ser usada novamente. Se alimentam dematerial sem vida, ou seja, em decomposição.

• A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente corretaque desvia do destino em aterros sanitários ou lixões,resíduos que poderiam ser reciclado.

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“ ANTOINE LAVOUSIER ”

Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

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FATOS HISTÓRICOS

• Em 1407, os londrinos foram instruídos a guardar o lixodentro de suas casas até ser levado ou recolhido pelocoletor. Está forma de recolhimento durou cinco séculossem mudança.

• Em 1551 o pai de William Shakespeare, foi punido porjogar lixo na rua (COLUMB, 2002).

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FATOS HISTÓRICOS

• Entre 1506 e 1608, Paris ficou conhecida como a cidademais suja da Europa.

• Em1919 que Paris ficou conhecida historicamente comosendo a primeira cidade a fazer a coleta de lixo.

• Em 1760 a cidade do Rio de Janeiro chegava aos 30 milhabitantes. Nessa época, atirava-se lixo por todas aspartes.

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FATOS HISTÓRICOS

• 1885, o governo resolve contratar Aleixo Gary, umempreendedor de origem francesa, que revolucionou ahistoria dos serviços de limpeza pública na cidade do Riode Janeiro.

• A sua influência foi tão grande que deixará sua marca nahistória da limpeza urbana pública no Rio de Janeiro.

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• Estamos falando de um conjunto de ações exercidas e articuladas,operacionais, financeiras e de planejamento, que direta ouindiretamente depende das suas etapas de elaboração, ou seja naforma como elas acontecem e se dispõem ao meio ambiente.

GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

• O gerenciamento de resíduos sólidos varia muito dependendo dasações de planejamento que cada município desenvolve junto dasua administração, principalmente em função da sua população,economia e grau de urbanização – CEMPRE(1995)

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CICLO DE FUNCIONAMENTO

• O gerencia mento dos resíduos sólidos requer a compreensãodo seu ciclo de funcionamento e o entendimento baseado nageração, armazenamento, coleta, transporte, processamento edisposição final de resíduos sólidos.

• Os produtos finais são materiais reciclados, compostos erecuperação de energia; esses produtos finais se tornarão maiscomuns à medida que a sociedade adotar práticas maissustentáveis de gerenciamento de resíduos sólidos.

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CICLO DE FUNCIONAMENTO

• Os resíduos sólidos diferem de resíduos líquidos ou gasososporque não podem ser bombeados ou escoar como líquido.

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RELAÇÃO: RESÍDUOS VS HOMEM

• O aumento da população urbana e as grandes taxas de mortalidade emmuitas partes do mundo em função das doenças infeciosas e não só,levaram a uma necessidade de livrar as cidades dos resíduos sólidos.

• Os sistemas de limpeza urbana municipais, devem afastar o lixo das populações edar um destino ambiental sanitariamente adequado, porém afastá-los dos olhos edestiná-los a céu aberto é o procedimento usual na maioria dos 5.500 municípiosbrasileiros.

• A coleta organizada, o tratamento e a disposição final dos resíduos,vieram no intuito de dar um enfoque maior, ou seja, estão intimamenteligadas ao objetivo de melhorar a condição de vida das populações.

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RELAÇÃO: RESÍDUOS VS HOMEM

• Os sistemas de limpeza urbana municipais, devem afastar o lixo das populações edar um destino ambiental sanitariamente adequado, porém afastá-los dos olhos edestiná-los a céu aberto é o procedimento usual na maioria dos 5.500 municípiosbrasileiros.

• Os municípios enfrentam problemas como inexistência de uma política brasileira delimpeza pública, limitação financeira, arrecadação insuficiente, tarifasdesatualizadas, falta de capacitação técnica, descontinuidade política, falta decontrole ambiental e desinformações dos membros das comunidades quedesconhecem os efeitos maléficos dos RSU não gerenciados por um sistemaadequado.(JARDIM et al., 1995)

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OBJETIVOS DA GESTÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS

Proteger a saúde pública;

Proteger o meio ambiente (inclusive a biodiversidade);

Contemplar preocupações sociais (justiça ambiental, estética, riscos, preferênciaspúblicas, reciclagem, energia renovável);

Minimizar custos.

• É uma prática comum para comunidade em geral atribuir vários pesos a essesobjetivos, razão pela qual existem diversos sistemas diferentes para se gerenciar osresíduos sólidos.

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POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS• No Brasil a Lei 12.3051, de 2 de Agosto de 2010 rege o setor de resíduos

sólidos.

• Lei 12.305/2010 Art. 9º: Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deveser observada a seguinte ordem de prioridade:

• Não geração;

• Redução;

• Reutilização;

• Reciclagem;

• Tratamento dos resíduos sólidos;

• Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

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POLÍTICA ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

• A Política Estadual de Resíduos Sólidos do Ceará foi instituída pela Lei nº 13.103, de24 de janeiro de 2001.

• Ela incorpora várias diretrizes que viriam a ser definidas na Política Nacional, taiscomo:

• Utilização de instrumentos de Incentivos fiscais para fomentar a gestão adequadade resíduos;

• A promoção de padrões sustentáveis de produção e consumo;

• A adoção do princípio poluidor-pagador e o reconhecimento do direito da sociedadeà informação e ao controle social;

• Preservar alguma similaridade em relação à classificação dos resíduos, dasresponsabilidades e das restrições à disposição final.

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MODELO DE GESTÃO

NO ESTADO DO CEARÁ

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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

• É importante que se fale da classificação dos resíduos sólidos,porque a partir da classificação serão definidas todas as suasetapas.

• De acordo com a NBR 10004, os resíduos são classificados daseguinte forma:

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• Os resíduos classe I – Perigosos: são aqueles cujas propriedades físicas, químicasou infecto-contagiosas podem acarretar em riscos à saúde pública e/ou riscos aomeio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada.

• Exemplos de resíduos classe I – Perigosos: Óleo lubrificante usado oucontaminado; Efluentes líquidos ou resíduos originados do processo depreservação da madeira; Acumuladores elétricos a base de chumbo (baterias);Lâmpada com vapor de mercúrio após o uso (fluorescentes).

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De acordo com a NBR 10004, os resíduos classe II – Não perigosos dividem-se em:

• Os resíduos classe II: A – Não inertes: são aqueles que não se enquadram nasclassificações de resíduos perigosos, podem apresentar propriedades comobiodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

• Os resíduos classe II: B – Inertes: são aqueles quaisquer resíduos que, quando amostradosde uma forma representativa, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados aconcentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto,cor, turbidez, dureza e sabor.

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• A fim de facilitar e padronizar a segregação dos resíduos, a Resolução CONAMA 275/01orientou as cores que poderão ser utilizadas para a identificação dos diferentes tipos deresíduos.

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ESTATÍSTICA

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ESTATÍSTICAS

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ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS

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A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM ANGOLA E SÃO TOMÉ E

PRÍNCIPE.

• Tanto em Angola como em São Tomé, a gestão dos resíduos sólidos ainda não e umarealidade visivelmente concreta no que diz respeito a sua funcionalidade em diversasregiões do país.

• Segundo a Ministra do Meio Ambiente de Angola Fátima Jardim, até agora verificam-se apenas planos, ou seja, projetos direcionados nessa área, que brevementeentraram em ativo no ano de 2017.

• Afim de que esse projeto seja implantado com êxito, foram criada uma comissão quetrabalhará nas 18 províncias de Angola, afim de realizar um estudo de impactoambiental, em locais que serão usados para o aterro sanitário.

• Em Angola apenas a província do Cuando-Cubango, segunda maior em termosterritoriais, conta com 5 aterro sanitários, tarefa que o governo vai estender norestante do país.

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Com vista a resolver os problemas de resíduos no país, foram programadas noPNADD e adaptadas ao MSI, algumas ações, destacando-se:

• Elaboração de um Plano Diretor Nacional para a gestão dos Resíduos SólidosUrbanos;

• Construção de Aterros Sanitários para o tratamento de resíduos;

• Elevar para os 100% a taxa de cobertura de recolha e de transporte dosresíduos sólidos urbanos nas zonas urbanas e periurbanas;

• Fomentar a separação, a reciclagem e a valorização dos resíduos;

• Construção de incineradores nos centros de saúde para a incineração dosresíduos hospitalares perigosos.

AÇÕES PROGRAMADAS EM SÃO TOMÉ

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COMPOSTAGEM• A compostagem é um processo biológico, pelo qual a matéria

orgânica presente no lixo é convertida em adubo orgânico(composto), por ação de microrganismos aéróbios.

• A compostagem é a reciclagem da matéria orgânica de origemvegetal e animal (facilmente putrecível), como, por exemplo,restos de comida, podas de árvores, folhas, etc, os quais sãotransformados em um produto denominado composto.

• Existem vários métodos de compostagem, todos elescompreendendo a transformação dos resíduos orgânicos emmaterial biogénico mais estável, por processos químicos, físicos ebiológicos.

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Fonte: Google imagens

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ATERRO SANITÁRIO• O aterro sanitário é um método de disposição de resíduos sólidos no

solo, com o objetivando evitar ou minimizar os impactos no meioambiente.

• Trata-se da utilização de tecnologias para confinar os resíduos a menorárea possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-oscom uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho oua intervalos menores, se necessário.

• O chorume é o liquido que se forma como resultado da decomposiçãodos resíduos orgânicos.

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MONTANHA DE LIXO

Um aterro pode atingir até 100 metros e altura

ESQUEMA DE UM

ATERRO

SANITÁRIO

CONTROLADO

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CONCLUSÃO

• É inevitavél que não haja produção de resíduos sólidos, o lixocontinua existindo depois que o jogamos na lixeira. Não há comonão gerar lixo, mas podemos diminuir essa produção.

• Este perfil só acontece se a gente seguir determinadas regras taiscomo:

Reduzir o desperdício;

Reutilizar sempre que possível e separar os materias recicláveispara coleta seletiva.

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO

ATÉ PRÓXIMA!