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Manual de topograph bentley 2016

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Page 1: Manual de topograph bentley 2016
Page 2: Manual de topograph bentley 2016

Todos os direitos reservados – Bentley Systems - 2016

Page 3: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

1

Introdução

Após efetuar a compra do Bentley topoGRAPH, você receberá um email com um arquivo PDF anexado.

Guarde esse arquivo, pois ele contém as informações necessárias para você acessar o site da Bentley e para

a ativação do software.

Nesse documento, procure por duas informações importantes para seguir esse tutorial: o endereço de email

e os dados para a ativação.

O endereço de email você encontra no quadro Informações do site:

Os dados para a ativação você encontra no quadro ao final da primeira página:

Mas antes você precisa baixar e instalar seu recém adquirido Bentley topoGRAPH. É isso que esse tutorial irá

explicar.

Baixando o Arquivo de Instalação do Bentley topoGRAPH

Para baixar o arquivo de instalação do Bentley topoGRAPH você precisará acessar a área restrita do site da

Bentley Systems. Você utilizará o email que você informou durante o processo de compra.

Em seu navegador acesse o site bentley.com e clique na opção SIGN IN localizada no topo da página.

Page 4: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

2

Você será direcionado à tela de login. Entre com o seu email como informado no documento que você

recebeu e, no campo senha, entre com a palavra bentley, com todas as letras minúsculas. Essa é a senha

padrão para o primeiro acesso ao site.

Por fim, clique no botão Entrar.

Uma vez logado, seu email será mostrado na parte superior da página.

Page 5: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

3

Escolha, agora, a opção SUPPORT, no menu superior da página inicial do site.

Quando a página do suporte for carregada, desça até a opção GO TO PERSONAL PORTAL e clique nela para

entrar no seu Portal da Bentley.

Page 6: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

4

No seu primeiro acesso, recomendamos que altere sua senha. Para isso, clique no ícone do usuário,

localizado no canto superior direito da página e escolha a opção View Profile.

Serão mostradas as informações referentes à sua conta na Bentley. Para alterar a sua senha, clique no ícone

azul do lápis e depois clique no link Alterar no centro da página.

Page 7: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

5

A seguir, na caixa de diálogo que aparece, digite a senha atual que é bentley em minúsculas e, então, digite

sua nova senha nos dois campos abaixo. No final, clique no botão Enviar.

Feche a aba do perfil e volte para a página do portal.

Esta página mostra na parte superior seus projetos cadastrados e na parte de baixo cinco opções:

Bentley Communities: onde encontra informações importantes sobre o topoGRAPH

Software Downloads: onde você baixa os programas que adquiriu da Bentley

License Management: onde você gerencia suas licenças

Page 8: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

6

My Service requests: para gerenciar seus pedidos de suporte

New Service Request: para abrir novo ticket de suporte.

Para baixar o seu Bentley topoGRAPH, clique na opção Software Downloads.

Na página de downloads, clique sobre o item Marca e uma lista dos produtos da Bentley será mostrada.

Clique sobre o item topoGRAPH.

Page 9: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

7

Uma lista com os produtos da marca topoGRAPH será mostrada. Clique no link Todos os downloads logo

abaixo ao produto que você comprou e uma lista com todos os downloads disponíveis do produto

selecionado será mostrada

Marque a primeira opção e clique no ícone da coluna Download.

Page 10: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

8

O contrato SELECT será mostrado na tela. Clique no botão Aceitar para iniciar o download do arquivo

Espere até o final do download para continuar. Dependendo da velocidade da sua internet, o tempo de

download pode ser de vários minutos.

Instalando o Bentley topoGRAPH

Terminado o download do arquivo, localize-o e dê um duplo clique sobre ele para iniciar o processo de

instalação.

O primeiro passo desse processo é a extração dos arquivos contidos no instalador. Espere o final desse

processo.

Page 11: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

9

Quando a primeira caixa de diálogo do processo de instalação do Bentley topoGRAPH for apresentada, não

altere nada, simplesmente, clique em OK.

Será exibida uma caixa de diálogo com a lista dos componentes necessários para que o Bentley topoGRAPH

funcione.

Pode ser que alguns dos componentes listados já estejam instalados no seu computador. Neste caso, você

notará que existem ícones verdes de confirmação no lado esquerdo dos nomes dos componentes.

Clique no botão Instalar.

A tela inicial do assistente de instalação será mostarda. Clique em Avançar.

Page 12: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

10

Será mostrado o CONTRATO DE LICENCIAMENTO DE SOFTWARE BENTLEY PARA USUÁRIO FINAL. Marque o

campo Eu aceito os termos do Contrato de Licença e clique em Avançar.

Na próxima tela, serão exibidos os nomes das pastas onde os arquivos do Bentley topoGRAPH serão

copiados. Recomendamos que não altere as informações. Simplesmente, clique em Avançar.

Na próxima tela, marque as 3 opções de atalhos sugeridos e clique em Avançar.

Page 13: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

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Na próxima tela, escolha a instalação Típica, clicando no botão correspondente.

O assistente indica que está pronto para instalar. Clique no botão Instalar para iniciar o processo de

instalação.

Acompanhe o processo na barra de status.

Page 14: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

12

Aguarde o final do processo, que poderá demorar alguns minutos. A mensagem Instalação concluída

indicará o final do processo de instalação.

Atenção! Ao final do processo de instalação, marque o campo Iniciar assistente de ativação antes de clicar

em Concluir. Caso contrário, o topoGRAPH será instalado em modo de demonstração.

Caso tenha clicado em Concluir sem marcar o campo, veja o documento Como alterar a licença de DEMO

para uma licença DEFINITIVA em nosso site para executar o topoGRAPH corretamente.

Ativando o Bentley topoGRAPH

Se você marcou o campo Iniciar assistente de ativação antes de clicar em Concluir, o processo de ativação

de sua licença do Bentley topoGRAPH será iniciado.

Na primeira tela do assistente, selecione a primeira opção Assinante SELECT ativando via um SELECTserver

hospedado (Bentley) e clique em Avançar.

Page 15: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

13

Abra o documento PDF que você recebeu por email e, do quadro ao final da primeira página, copie a Chave

de ativação do site. Volte ao assistente e cole no campo de mesmo nome. Tome cuidado de não incluir

nenhum espaço adicional.

Para verificar se sua chave está funcionando corretamente, clique no botão Teste de conexão. Se tudo

estiver correto, aparecerá uma mensagem indicando que a chave é válida. Clique então no botão Avançar.

Na lista de países que é mostrada a seguir, selecionar Brasil e clique em Avançar.

Page 16: Manual de topograph bentley 2016

Como Instalar o Bentley topoGRAPH

14

Na tela seguinte, não altere nada e somente clique Avançar.

As informações de sua licença são mostradas a seguir. Clique no botão Concluir.

Será estabelecida uma conexão com o servidor da Bentley. Aguarde a resposta e, quando ela chegar, será

mostrada a última página do assistente de ativação. Clique no botão Fechar.

Durante o processo de instalação, serão criados dois ícones na sua área de trabalho. Escolha aquele que

corresponde à licença que adquiriu: topografia e volumes ou projetos.

Page 17: Manual de topograph bentley 2016

Todos os direitos reservados – Bentley Systems - 2016

Page 18: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

1

Introdução

Este tutorial irá mostrar as várias opções de transformação de coordenadas disponibilizadas pelo Bentley

topoGRAPH.

Para seguir esse tutorial você precisará do arquivo Lev_Perimetro-UTM - SIRGAS_2000_Meridiano -51.txt. Ele

pode ser baixado em nosso site www.topograph.com.br ou em nossa community Bentley Brasil.

Iniciando

Execute o Bentley topoGRAPH e, na caixa de diálogo Abrir Arquivo, clique no botão Arquivo novo.

A caixa de diálogo Criar Arquivo será mostrada. Informe no nome do arquivo “Levamtamento Divisa” no

campo Nome e clique em Salvar.

Page 19: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

2

O novo arquivo será criado. Selecione-o e clique no botão Abrir.

Agora você está no ambiente do Bentley topoGRAPH.

Page 20: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

3

Importando Coordenadas UTM

Vamos começar importando o arquivo de coordenadas UTM que está no formato .txt, e que utilizaremos

como base para fazer as transformações de coordenadas.

Na árvore do projeto, clique com o botão direito do mouse em coordenadas UTM e no menu de contexto

escolha a opção Importar.

Na caixa de diálogo Importar Coordenadas, clique no botão . Procure pelo arquivo Lev_Perimetro-UTM

- SIRGAS_2000_Meridiano -51.txt. Selecione-o e clique Abrir.

Page 21: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

4

Uma prévia do arquivo será mostrada na tabela

Arquivo: Informe o nome do arquivo que será importado.

: Clique nesse botão para procurar o arquivo.

Separador decimal: Informe qual separador decimal é usado no arquivo que será importado.

Separador de campo: Informe qual o caractere que separa os campos dentro de uma linha.

Renumerar: Marque esse campo se quiser renumerar os pontos importados.

Page 22: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

5

Prévia do arquivo: Mostra as primeiras linhas do arquivo. Para alterar a ordem das colunas, arraste a

coluna para a posição certa e solte. Para remover uma coluna, arraste a coluna para fora da tabela e

solte.

Nome: Informe o nome do documento de coordenadas que será criado.

Autor: Informe o autor.

Data: Informe a data.

Descrição: Informe uma breve descrição do documento.

Seguindo o tutorial, altere o campo Separador decimal para Ponto e o Separador de Campo para Vírgula

para ficarem compatíveis com o arquivo importado.

Repare também que os valores das colunas X e Y estão invertidos. Para corrigir, clique e arraste a coluna X

para uma posição após a coluna Y.

Veja que agora a ordem das coordenadas está certa.

Page 23: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

6

Informe um nome para o novo documento e clique em Carregar para finalizar a importação.

O documento de coordenadas UTM foi importado e será aberto automaticamente.

Datum: Informe o datum que será por esse documento.

Page 24: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

7

Meridiano central: Informe o meridiano central e seu hemisfério: Leste ou Oeste.

Hemisfério: Informe o hemisfério das coordenadas: Norte ou Sul.

Repare que o campo Meridiano central não está preenchido. Essa informação não é importada e devemos

informa-la manualmente.

Informe o valor de 51° para o meridiano central e feche a tabela, confirmando seu salvamento.

Transformação de Coordenadas

O Bentley topoGRAPH faz as seguintes transformações de coordenadas:

(1) A transformação de coordenadas topográficas para UTM só é possível se o documento de

coordenadas topográficas tiver sido criado a partir da transformação de coordenadas UTM. Assim,

os parâmetros utilizados na transformação original serão usados para fazer o caminho inverso.

As coordenadas geodésicas e cartesianas não podem ser transformadas em topográficas diretamente, em

uma única operação. No entanto, é possível transformá-las em UTM e, depois, em topográficas.

Page 25: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

8

Para realizar uma transformação basta selecionar e arrastar o documento que deseja transformar e soltá-lo

sobre o tipo de coordenadas que desejar ter como resultado.

Se soltar o documento sobre um item em negrito: Topográficas, UTM, Geodésicas ou Cartesianas, um novo

documento será criado com as coordenadas transformadas.

Soltando sobre um documento existente, as coordenadas transformadas serão adicionadas às existentes.

Mas, isso só as coordenadas de origem e destino forem compatíveis.

UTM para Topográficas

A transformação de coordenadas UTM para topográficas só pode ter como destino um documento novo.

Nesse tutorial, arraste o item Lev_Perimetro-UTM - SIRGAS_2000_Meridiano -51 e solte-o sobre o item

Topográficas (em negrito).

Ao executar essa operação será apresentado um menu flutuante com duas opções de transformação: Tipo

ABNT e Tipo Tg98SE.

Tipo ABNT: Sistema preconizado na NBR 14166, utiliza um ponto como referência que servirá de

origem para as coordenadas topográficas, um ângulo de rotação e uma altitude de referência.

Tipo TG98SE: Utiliza dois pontos, um para origem e outro como referência, além da altitude de

referência.

Page 26: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

9

Escolha a opção Tipo ABNT.

No caixa de diálogo informe o nome do novo documento de coordenadas topográficas que será criado e

clique em Criar.

Um novo documento será criado e uma caixa de diálogo será mostrada para informar os parâmetros para a

transformação.

Ponto de referência: Ponto de referência para as transformações. Este ponto não sofrerá nenhuma transformação e terá as coordenadas topográficas de referência.

Ângulo de rotação: Na transformação, cada ponto pode girar (rotação de eixos) em torno do ponto de origem. Informe este valor em graus, minutos e segundos.

Coordenadas topográficas de referência: Coordenadas que serão atribuídas ao ponto de referência. Pode-se pensar neles como sendo a origem do novo sistema.

Cota de referência: Altitude do plano no qual será fixada o novo sistema de coordenada.

Informe os parâmetros e clique em Transformar e as coordenadas transformadas serão mostradas no novo

documento.

Page 27: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

10

A transformação UTM para topográfica está pronta. Feche a janela.

Topográficas para UTM

Essa operação é o inverso da anterior, e só pode ser feita com coordenadas topográficas que foram

transformadas a partir de coordenadas UTM pelo método ABNT. Caso contrário, a seguinte mensagem será

mostrada:

Para realizar a transformação, arraste o item de coordenadas topográficas Perímetro e solte sobre o item

UTM (em negrito).

Page 28: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

11

Na caixa de diálogo informe o nome do novo documento e clique em Criar.

Nenhum parâmetro será exigido e o novo documento será exibido.

Note que os valores são iguais àquelas que importamos do .txt e feche a janela.

Page 29: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

12

UTM para Geodésicas

A transformação que mostraremos agora é de coordenadas UTM para Geodésicas.

Para realiza-la, basta arrastar um item de coordenadas UTM e soltá-lo sobre o item Geodésicas (em negrito).

Nesse caso, um novo documento de coordenadas geodésicas será criado.

Se soltá-lo sobre um documento de coordenadas geodésicas existente as coordenadas transformadas serão

adicionadas a ele. Nesse caso, o Bentley topoGRAPH só fará a transformação se as informações de datum,

meridiano central e hemisférios forem idênticas em ambos os documentos.

Seguindo o tutorial. Arraste o item de coordenadas UTM e solte-o sobre o item Geodésicas (em negrito)

como na figura abaixo.

Na caixa de diálogo informe o nome do novo documento de coordenadas geodésicas e clique em Criar.

Um novo documento de coordenadas geodésicas será adicionado ao projeto e as coordenadas

transformadas serão mostradas.

Page 30: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

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Feche a tabela.

UTM para Cartesianas

Por fim iremos fazer a transformação de coordenadas UTM para Cartesianas.

Arraste a tabela de coordenadas UTM e solte sobre o item Cartesianas (em negrito). Nesse caso um

documento de coordenadas Cartesianas será criado.

Soltando sobre um documento existente, os pontos transformados serão adicionados aos existentes. Nesse

caso, o Bentley topoGRAPH só fará a transformação se o datum dos documentos forem o mesmo.

Nesse tutorial, arraste o item de coordenadas UTM e solte sobre o item Cartesianas como na figura abaixo.

Na caixa de diálogo informe o nome do novo documento e clique em Criar.

Page 31: Manual de topograph bentley 2016

Transformação de Coordenadas

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As coordenadas transformadas serão mostradas e um novo documento será adicionado ao projeto.

Outras Transformações

Como dissemos no início, a transformação pode ser feita livremente entre UTM, Geodésicas e Cartesianas.

Significa que, de modo similar aos já vistos, são possíveis ainda, as seguintes transformações:

Coordenadas Geodésicas para UTM.

Coordenadas Geodésicas para Cartesianas.

Coordenadas Cartesianas para UTM.

Coordenadas Cartesianas para Geodésicas.

Para executá-los, basta seguir os mesmos procedimentos já vistos: selecione o arquivo de origem, arraste e

solte sobre o tipo desejado. Informe os dados referentes à criação da nova tabela e execute.

Page 32: Manual de topograph bentley 2016

Todos os direitos reservados – Bentley Systems - 2016

Page 33: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

1

Introdução

Nesse tutorial você verá as várias maneiras de criar um MDT e aprenderá todas as ferramentas

disponibilizadas pelo Bentley topoGRAPH para modifica-lo.

Para executar esse tutorial você precisará usar a versão 08.09.11.205 ou mais nova do Bentley topoGRAPH e

dos seguintes arquivos que acompanham esse tutorial:

Criar MDT.dgn

Editar MDT.dgn

Medicao.xyz

Iniciando

Execute o Bentley topoGRAPH e, na caixa de diálogo Abrir Arquivo, selecione o arquivo Criar MDT.dgn que

acompanha esse tutorial.

Agora você está no ambiente do Bentley topoGRAPH e já visualiza alguns dados (coordenadas topográficas e

vias) existentes nesse projeto que serão usados para criar MDTs.

O Bentley topoGRAPH disponibiliza quatro métodos para criar um MDT e, com esse arquivo, mostraremos

três desses métodos. Usaremos esse arquivo para demostrar três dos quatro métodos para criar um MDT.

Page 34: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

2

Criando MDT a Partir de Coordenadas

O primeiro método usa uma tabela de coordenadas existente como fonte dos dados.

Selecione e arraste o item Aldeia até o item Desenhos e solte-o. No menu mostrado, escolha a opção Criar

MDT.

Uma caixa de diálogo será mostrada para a criação de um novo desenho. Informe um nome e clique em

Criar.

Um novo desenho será adicionado ao projeto contendo o novo MDT.

Page 35: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

3

Criando MDT a Partir de Seções Transversais

O segundo método é semelhante ao primeiro. Só que, ao invés de selecionarmos um item de coordenadas,

selecionaremos um item de seções transversais.

Selecione e araste o item Seções TN até o item Desenhos e solte-o. No menu mostrado, escolha a opção

Criar MDT.

Page 36: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

4

Uma caixa de diálogo será mostrada para a criação de um novo desenho. Informe um nome e clique em

Criar.

Um novo desenho será adicionado ao projeto e a caixa de diálogo Exportar Pontos de um Grupo de Perfis

será mostrada para escolhermos qual perfil será usado para gerar o MDT. Somente os pontos do perfil

selecionado serão usados.

Nesse tutorial, selecione Terreno Natural no campo Tipo e clique em Aplicar.

Page 37: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

5

O MDT criado será mostrado no novo desenho.

Criando MDT a Partir de uma Nuvem de Pontos

O terceiro método, recomendado para ser usado com nuvens de pontos, é o de importar um MDT. Esse

método é o mais rápido e eficiente para nuvens de pontos, pois não cria um elemento para cada ponto, o

que causaria lentidão na manipulação do desenho devido ao excesso de elementos.

Vamos criar um desenho novo para importar essa nuvem de pontos. Clique com o botão direito do mouse

sobre o item Desenhos e, no menu, escolha a opção Novo.

Na caixa de diálogo Criar novo documento de Desenho, informe um nome e clique em Criar.

Um novo desenho será adicionado ao projeto.

Clique com o botão direito do mouse sobre esse desenho e escolha a opção Importar MDT....

Page 38: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

6

Na caixa de diálogo Abrir, veja no campo Tipos de arquivos os tipos de arquivos suportados. Selecione o

arquivo contento a nuvem de pontos e clique em Abrir.

O Bentley topoGRAPH importar os seguintes formatos:

xyz: arquivo de texto com as coordenadas X, Y e Z.

las: Versão 1.1 do arquivo do Lidar.

dtm: Arquivo DTM do InRoads.

tin: Arquivo TIN do GEOPACK.

dat: Arquivo DAT do GEOPACK.

xml: Arquivo LandXML.

dem: Arquivos DEM

Enquadre o desenho para visualizar o MDT criado.

Page 39: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

7

Criando MDT a Partir de Elementos

Para demonstrar o último método de criação de MDT, vamos utilizar outro arquivo.

Vá ao menu Arquivo e escolha a opção Abrir e, na caixa de diálogo Abrir, selecione o arquivo Editar

MDT.dgn e clique em Abrir.

Enquadre o desenho e você verá vários pontos que foram criados anteriormente. O método que utilizaremos

para criar o MDT consiste em usar esses pontos como vértices.

Page 40: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

8

Abra uma janela de seleção no desenho de forma que cubra toda a área do desenho para selecionarmos

todos os pontos.

Vá ao menu MDT e escolha a opção Triangular e o MDT com os pontos selecionados será criado.

Page 41: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

9

Alterando as Propriedades do MDT

Selecione o MDT e clique no botão ( ) Informações do elemento e as propriedades do MDT serão

mostradas.

O painel superior da janela de propriedades contém o MDT selecionado e seus recursos em forma de uma

árvore. Expanda essa árvore o você verá todos os recursos disponíveis no MDT.

A parte inferior mostra as propriedades, divididas em seções, e elas mudam de acordo com o que foi

selecionado no painel superior.

Selecione o item Terreno: MDT suas propriedades serão mostradas divididas em várias seções. Clique no

título de cada seção para mostrar seu conteúdo.

A seção Geral mostra as características de visualização do MDT.

Page 42: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

10

Nome: Nome do MDT selecionado.

Camada: Informa a nível do MDT.

Cor: Altera a cor do MDT.

Estilo de linha: Altera o estilo de linha.

Espessura: Altera a espessura das linhas.

Classe: Define a classe associada ao MDT.

Modelo: Altera o modelo de elemento do MDT.

Transparência: Altera o grau de transparência do MDT.

A seção Estendido mostra informações adicionais, como:

Modelo: Mostra o modelo ao qual pertence o MDT.

Modificado pela última vez em: Informa a última vez que foi modificado.

Com snap: Permite o u não o elemento de aceitar Snap.

Modificado: Informa s e o elemento foi modificado ou não.

Novo: Informa se o elemento é novo.

Travado: Permite ou não alterações nesse elemento.

A seção Método de aresta define como a fronteira será calculada.

Método de aresta: Define como a fronteira será calculada e possui três opções:

o Nenhum: Não faz nenhum processamento e usa a fronteira mais externa.

o Lascas: Remove alguns lados da fronteira mais externa que formar triângulos muito

deformados.

o Comprimento máximo do triângulo: Impede que a fronteira tenha lados maiores que o

valor determinado.

Comprimento: Define o comprimento máximo de um lado da fronteira. Esse campo só é visível se a

opção escolhida no item acima for Comprimento máximo do triângulo.

A seção Exibição de recursos calculados permite mostrar ou esconder tais recursos.

Page 43: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

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Contornos: Mostra (Ativado) ou esconde (Desativado) as curvas de nível.

Triângulos: Mostra/esconde os triângulos.

Vértices do triângulo: Mostra/esconde os vértices dos triângulos.

Setas de fluxo: Mostra/esconde as setas indicando o fluxo descendente.

Pontos baixos: Mostra/esconde o ponto mais baixo do MDT.

Pontos altos: Mostra/esconde o ponto mais alto do MDT.

As seções Dados brutos, Informações e Exibição de recursos de fonte contêm informações que não podem

ser alteradas ou não são usadas pelo Bentley topoGRAPH.

No painel superior, expanda o item Terreno: MDT e, depois, o item Exibição de recursos calculados.

Selecione o item Contornos para alterar as propriedades gerais das curvas de nível.

Opção de declive máximo: Mostra/esconde curvas de acordo com o declive.

o Nenhum: Mostra todas as curvas.

o Ignorar declives máximos: Esconde curvas onde o declive for maior que que um valor

definido.

Valor de declive máximo: Declive a partir do qual as curvas não serão mostradas se a opção

selecionada no campo acima for Ignorar declives máximos.

Precisão do label do contorno: Número de casas decimais nos textos das curvas de nível.

Fator de suavização: fator de suavização das curvas de nível.

Suavização: Define o método de suavização das curvas de nível.

Intervalo principal: Intervalo entre as curvas principais, ou mestras.

Intervalo secundário: intervalo entre as curvas secundárias, ou não-mestras.

Além das propriedades gerais das curvas de nível, podemos alterar características específicas das curvas

mestras e secundárias. Para isso, expanda o item Contornos e teremos mais dois itens: Contornos principais

e Contornos secundários.

Selecione o item Contornos principais para alterar as características das curvas mestras.

Page 44: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

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Geral: Altera as características de visualização das curvas mestras.

o Exibição: Mostra/esconde as curvas mestras.

o Camada: Nível associado às curvas mestras.

o Cor: Cor das curvas mestras.

o Espessura: Espessura das curvas mestras.

o Transparência: Altera o grau de transparência das curvas mestras.

Labels do contorno: Altera as propriedades dos textos das curvas mestras.

o Exibir texto: Mostra/esconde os textos.

o Estilo de texto: Estilo de texto a ser usado.

o Camada: Nível associado aos textos.

o Intervalo do texto: Intervalo entre os textos dentro de uma curva.

Depressão: Altera as propriedades das curvas quando estiverem localizadas em uma depressão.

o Cor: Cor das curvas mestras em depressão.

o Estilo de linha: Estilo de linha das curvas mestras em depressão.

o Espessura: Espessura das curvas mestras em depressão.

Selecione o item Contornos secundários e as mesmas propriedades serão mostradas para serem aplicadas

às curvas não mestras.

Page 45: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

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Processando Linhas Obrigatórias

Linhas obrigatórias são elementos, linhas, smartlines ou BSplines, que definem por onde os lados dos

triângulos devem passar. Esses elementos devem ser marcados como linhas obrigatórias antes de usá-los em

um MDT.

O desenho que estamos utilizando já contém alguns elementos que podem ser transformados em

obrigatórias.

Para visualizá-los, clique no botão ( ) Exibição do nível e selecione o nível Obrigatórias. Desmarque o

nível Padrão para esconder os pontos.

Para transformar esses elementos em linha obrigatórias, vá à opção MDT / Linhas / Selecionar Obrigatórias.

Note que algumas linhas ficaram mais espessas. Isso significa que elas já estão marcadas como linhas

obrigatórias.

Clique sobre os outros elementos para transformá-los em linhas obrigatórias. Uma vez selecionado, o

elemento será destacado com uma espessura maior, indicando que ele agora é uma linha obrigatória.

Se um elemento for selecionado por engano, clique novamente sobre ele e ele voltará a ser desenhado sem

o destaque.

Clique com o botão direito para sair da operação.

Uma vez selecionadas as linhas obrigatórias, temos que processá-las.

Selecione a opção MDT / Linhas / Processar Obrigatórias e todas as linhas obrigatórias existentes serão

destacadas.

O primeiro passo é selecionar em qual MDT essas linhas obrigatórias serão processadas. Clique sobre o MDT

para selecioná-lo. Para processar as linhas obrigatórias, clique novamente em uma área vazia para confirmar

a operação.

Veja que alguns lados foram alterados e outros foram criados.

Page 46: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

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Processando Quebras

As linhas de quebra são áreas onde não podem passar curvas de nível e, assim como as linhas obrigatórias,

devemos selecionar as quebras e depois processá-las.

Por representarem áreas fechadas, o único elemento aceito para definir uma quebra é o do tipo Forma.

Nesse desenho já temos alguns elementos que podem ser usados com quebras. Clique no botão Exibição do

nível, marque o nível Quebra e desmarque o nível Obrigatórias. Isso mostrará algumas formas pré-definidas

e esconderá as linhas obrigatórias recém processadas.

Para marcar uma Forma como quebra, selecione a opção MDT / Linhas / Selecionar Quebras e comece a

selecionar os elementos que serão transformados em linhas de quebra. Assim que selecionados, os

elementos são desenhados com uma espessura maior para destaca-los. Se selecionar um elemento por

engano, clique novamente sobre ele para remover sua seleção.

Page 47: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

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Finalizada a seleção, vá à opção MDT /Linhas / Processar Quebras e as linhas de quebra existentes serão

destacadas.

Selecione o MDT no qual as quebras serão processadas e clique novamente em uma área vazia para

confirmar a operação.

Veja que os lados internos às quebras foram apagados.

Page 48: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

16

Processando a Fronteira

A fronteira é um elemento fechado (forma) que define o limite da malha triangular. Após seu

processamento, não existirão triângulos fora dessa área.

Como as quebras, esse desenho já possui um elemento que usaremos com a fronteira. Para visualizá-lo,

clique no botão Exibição do nível, marque o nível Fronteira e desmarque o nível Quebra.

Para aplicar a fronteira ao MDT, selecione a opção MDT / Linhas / Processar Fronteira e clique sobre o

elemento que define a fronteira.

Selecionada a fronteira, clique sobre o MDT que será alterado e clique em uma área vazia para confirmar a

operação.

Veja que os lados externos à fronteira foram apagados.

Page 49: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

17

Editando o MDT

O Bentley topoGRAPH disponibiliza mais ferramentas para editar o MDT. Elas permitem inserir, excluir e

mover vértices além de alterar a apagar lados.

Para acessá-las selecione a opção MDT /Editar e a barra de ferramentas Editar Modelo do Terreno será

mostrada. Nela você encontra todas as ferramentas para edição de um MDT.

Apagar Vértice (Delete Vertex)

Para apagar vértices de um MDT, clique no primeiro botão ( ) Apagar Vértice. Nessa e em todas as outras

ferramentas de edição, será pedido que um MDT seja selecionado. Selecione o MDT que terá vértices

apagados e seu contorno será destacado.

Leve o cursor até o vértice que deseja excluir e ele será destacado. Clique sobre o vértice para apagá-lo.

Apagar Triângulo da Borda (Delete Edge Triangle) A segunda operação que veremos é Apagar triângulo da borda, que consiste em apagar triângulos que estão

na fronteira do MDT.

Clique no segundo botão ( ) da barra de ferramentas e selecione o MDT.

Leve o cursor até um triângulo posicionado na borda do MDT e ele será destacado. Clique para excluí-lo.

Page 50: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

18

Alterar Lado (Swap Line)

Para alterar um lado clique no terceiro botão ( ) Alterar Lado, e selecione o MDT.

Leve o cursor até um lado e, se o lado puder ser alterado, ele será destacado. Clique para alterá-lo.

Inserir Vértice (Insert Vertex)

A próxima ferramenta de edição é ( ) Inserir Vértice. Clique no quarto botão da barra de ferramentas e

selecione o MDT.

Leve o cursor até onde deseja inserir um vértice e o triângulo que será alterado pela inserção do vértice será

destacado. Clique para inserir o vértice.

A elevação desse novo vértice será calculada com base no MDT se o campo Use Face Elevation estiver

marcado. Caso contrário, será usada a elevação do elemento selecionado pelo SNAP ou a elevação atual.

Page 51: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

19

Mover Vértice (Move Vertex)

Clique no quinto botão para usar a ferramenta de ( ) Mover vértice e. selecione o MDT.

Mova o cursor até o vértice que deseja mover e ele será destacado.

Clique sobre ele e todos os triângulos que compartilham esse vértice serão destcados. Mova o cursor até a

nova posição e clique novamente.

Se o campo Use Original Elevation estiver marcado a elevação do vértice não será alterada. Caso contrário, a

elevação será alterada para a elevação atual.

Page 52: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar e Editar um MDT

20

Apagar Triângulo por Linha (Delete Triangle by Line) A próxima ferramenta é Apagar Triângulos por Linha. Essa operação apagará todos os triângulos

interceptados por uma linha.

Clique no penúltimo botão ( ) e selecione o MDT.

Clique na posição inicial da linha e mova o cursor até a posição final. Durante esse processo você verá a linha

e os triângulos que serão apagados.

Clique na posição final e os triângulos serão apagados.

Page 53: Manual de topograph bentley 2016

Todos os direitos reservados – Bentley Systems - 2016

Page 54: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

1

Introdução

Nesse tutorial você será apresentado ao módulo de topografia do Bentley topoGRAPH.

Iremos mostrar detalhadamente como formatar uma caderneta e calcular poligonais e irradiações.

Para executar esse tutorial você precisará dos seguintes arquivos que acompanham esse tutorial: Pontos-

Base.txt e Topografia.M21.

Iniciando

Execute o Bentley topoGRAPH e na caixa de diálogo Abrir Arquivos clique no botão Arquivo novo.

A caixa de diálogo Criar Arquivo será mostrada e você deverá escrever o nome do projeto “Piratininga” no

campo Nome.

Clique no botão Salvar para o arquivo aparecer na lista de arquivos existentes na pasta escolhida. Selecione-

o e clique no botão Abrir.

Agora você está no ambiente do Bentley topoGRAPH.

Page 55: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

2

No lado esquerdo da tela, você encontra o projeto atual com a árvore de dados organizada por tipo. Os nós

principais desta árvore são: Topografia (referente aos Cálculos Topográficos), Vias (referente aos Projetos

Viários), Seções Transversais (referente à Volumetria) e Desenhos.

Na parte central, serão mostrados os desenhos do levantamento.

Na parte superior, estão os menus e atalhos para as ferramentas do sistema.

E, na parte inferior, são mostradas alguns parâmetros e status.

Uma das principais características do Bentley topoGRAPH é sua grande capacidade de customização. Você

pode escolher como quer ver a tela e as informações do projeto. Note que existem duas abas no lado

esquerdo da tela: Projetos e Tarefas. Na aba projeto, você encontra os dados do projeto em uma árvore

hierarquizada e, na aba tarefas, você encontra as principais ferramentas do sistema.

Importando Dados Auxiliares

Para agilizar a execução desse tutorial, vamos importar um arquivo de coordenadas que está no formato

.txt, o qual utilizaremos como base de cálculo da poligonal e parte das irradiações.

Clique com o botão direito do mouse sobre o nó das Coordenadas no grupo Topográficas e escolha a opção

importar.

Page 56: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

3

No Assistente de importação localize o arquivo de coordenadas na pasta onde se encontra salvo e preencha

os campos de acordo com a descrição abaixo.

Arquivo: nome do arquivo que será importado.

: Abre uma caixa de diálogo para procurar o arquivo.

Separador decimal: Escolha o separador decimal utilizado no arquivo que será importado.

Separador de campos: Escolha o caractere que separa os campos (Nome, X, Y, etc) em uma linha do

arquivo.

Prévia do arquivo: Serão mostradas as primeiras linhas do arquivo.

Colunas: Mostra as colunas que não estão no arquivo. Clique e arraste uma coluna entre a tabela e

esse campo, e vice versa, para tirar ou incluir uma coluna.

Nome: Nome do item de coordenadas que será criado.

Autor: Nome do autor.

Data: Data da criação do item de coordenadas.

Descrição: Descrição do item de coordenadas que será criado.

Nesse tutorial utilizaremos o arquivo Pontos-Base.Txt, Ponto como separador decimal e ponto-e-vírgula

como separador de campos. Informe também o nome, autor, data e descrição e clique em Carregar.

Page 57: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

4

O documento de coordenadas será importado e mostrado. Feche-o para podermos continuar nosso tutorial.

Formatando um Caderneta

Com as coordenadas auxiliares importadas, podemos passar ao próximo passo de nosso tutorial que é a

formatação de uma caderneta. Utilizaremos um levantamento feito com uma estação total Topcon 105N e

salvo em um arquivo M21.

Clique com o botão direito do mouse sobre o nó da Caderneta sob o grupo Topografia. Um menu de quatro

opções será mostrado. Escolha a opção Comunicação para chamar o Assistente de Comunicação.

Na caixa de diálogo do Assistente de Comunicação, será mostrada uma lista com os principais fabricantes de

equipamentos topográficos do mercado. Escolha a marca Topcon. Na coluna Modelos que será mostrada a

seguir, escolha GTS220/230W/100N.e, na coluna Operação, selecione Formatar.

Clique em Próximo >> para prosseguir.

Page 58: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

5

Uma segunda página será mostrada para selecionar o arquivo a ser formatado e informar os dados da nova

caderneta.

Dados: Escolha se o arquivo é uma caderneta ou coordenadas.

Ângulo: Escolha o formato dos ângulos contidos no arquivo.

Traduzir códigos: Marque se o arquivo contiver códigos automáticos.

Pasta: Pasta onde se localiza o arquivo a ser formatado.

: Procura por outra pasta.

Arquivo de dados: Lista todos os arquivos encontrados na pasta.

Dados da Obra: Dados da obra encontrada no arquivo selecionado.

Page 59: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

6

o Nome: Nome da obra.

o Operados: Nome do operador do equipamento.

o Equipamento: Equipamento utilizado para o levantamento.

Novo documento: Informações sobre o documento que será criado:

o Nome: Nome do documento.

o Autor: Autor do documento.

o Data: Data da criação do documento.

o Descrição: Descrição do novo documento.

Em nosso tutorial, siga os passos abaixo:

1. Selecione a opção dados Caderneta;

2. Escolha a pasta onde se encontra o arquivo Topografia.M21;

3. Marque o arquivo Topografia.M21

4. Edite o nome da obra para Planimetria

5. Informe o Nome do operador

6. Selecione o equipamento utilizado em campo. Se ele não aparecer no combo-box, vá até o menu

topoGRAPH e escolha a opção Equipamentos para cadastrá-lo.

7. Informe os dados da caderneta. Este nome será mostrado na árvore do projeto, abaixo do nó da

Caderneta.

8. Opcionalmente, informe o nome do autor do documento e a descrição do trabalho.

9. Por fim, clique no botão Próximo >>.

Verifique que, ao clicar no botão Próximo >>, o nome do documento criado, já aparece abaixo do nó

Caderneta da árvore do arquivo.

Por fim, clique no botão Finalizar.

O documento de caderneta já está formatado e podemos começar a editar a caderneta.

Para abrir o documento de caderneta, clique com o botão direito sobre o nome dela e selecione a opção

Abrir.

E a caderneta será mostrada.

Page 60: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

7

A janela de caderneta é composta por 4 áreas principais:

Sessões: Lista as sessões de leituras e suas estações. Uma sessão é definida cada vez que uma das

seguintes informações é alterada: nome do operador, data do levantamento ou equipamento

utilizado. Nesta área são mostradas as estações que compõem as sessões de leitura.

Propriedades da Sessão: mostra as informações da sessão escolhida.

Lista das estações da sessão de leitura escolhida – além do nome, a lista contém a descrição da

estação, as coordenadas se houver, a altura do instrumento e o azimute a ré opcionalmente. As

coordenadas das estações e o azimute, apesar de serem opcionais, ajudam na visualização da

caderneta na vista gráfica, antes das poligonais serem calculadas. Na maioria das vezes, basta que as

coordenadas de uma só estação sejam informadas com o seu respectivo azimute a ré.

Vista Gráfica – aqui são mostradas graficamente as visadas entre as estações. Para que seja possível

escolher as estações da sequência de uma poligonal graficamente, as coordenadas de pelo menos

uma estação deve ser informada.

Para visualizar as leituras de ângulos e distâncias, escolha uma estação na tabela de Sessões de Leitura.

Note que a tabela e o campo onde aparecia as informações da sessão de leitura mudaram. A tabela agora

mostra as leituras a partir da estação selecionada e o campo no canto inferior esquerdo mostra as

informações da estação.

Page 61: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

8

As colunas referentes às informações de leitura são:

Tipo: são cinco os tipos de ponto visado: Ré, Vante, Irradiação, Auxiliar e intersecção

Nome: Nome do ponto visado

Descrição: Descrição do ponto

Leitura: Se refere ao sentido da leitura do ângulo horizontal: horário ou anti-horário

Ângulo horizontal direto: valor medido do ângulo horizontal direto. A leitura do ângulo horizontal

invertido é possível ser feita. Neste caso, não há.

Ângulo vertical direto: valor medido do ângulo vertical direto. A leitura do ângulo vertical invertido

também é possível ser feita. Neste caso, tão pouco foi realizada.

Altura do sinal: ou a altura do prisma visado

Distância inclinada: alor da distância inclinada desde a estação ocupada até o ponto visado

Distância horizontal: valor da distância horizontal desde a estação ocupada até o ponto visado

Na parte superior da janela encontra-se a barra de opções.

Desfazer e Refazer: opções utilizadas no modo de edição da caderneta.

Preliminares: realiza os cálculos preliminares utilizados para verificação da consistência das leituras

de ângulos e distâncias. Com esta opção, é possível encontrar alguns erros comuns de leitura antes

de realizarmos os cálculos das poligonais

Nova estação: cria uma nova estação na sessão de leitura selecionada.

Poligonal: entra no assistente de cálculo de poligonais.

Irradiações: entra no assistente de cálculo dos pontos irradiados.

Intersecções: para calcular coordenadas de pontos a partir de leituras angulares

Relatórios: geração de relatório em PDF ou diretamente para a impressora

Configurações: altera os parâmetros de tolerâncias

Page 62: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

9

Visualizando as Estações

Note que a janela da vista gráfica ainda está vazia porque ainda não temos as coordenadas de nenhuma

estação para referência. Vamos definir uma coordenada arbitrária para uma estação.

Selecione a estação E5 da Sessão 1 e suas informações serão mostradas na janela logo abaixo. Note que o

ponto não tem coordenadas informadas.

Informe os seguintes valores para os campos da estação selecionada:

X: 318.951,422

Y: 7.396.728,358

Z: 722,660

Azimute: 91°27’34”

Note que ao digitar os valores das coordenadas, automaticamente as visadas do levantamento são

mostradas na vista gráfica.

Para você ajustar a visualização dos pontos, existem algumas opções na barra acima da vista gráfica.

Page 63: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

10

Afastar: realiza um movimento de afastamento da câmera no eixo Z, o que causa uma diminuição do

desenho na tela.

Aproximar: movimento contrário, aproximando a câmera no eixo Z, o que aumenta o desenho.

Aumentar: escolhe uma janela retangular de zoom com o mouse.

Enquadrar: posiciona todos os limites do desenho dentro da vista gráfica

Escala: escolhe a escala gráfica para melhor visualização dos textos com os dados dos pontos

gráficos

Sequência: define graficamente a sequência da poligonal clicando sobre as visadas.

Para melhor visualização, vamos definir a escala gráfica de 1:3.000.

Calculando a Poligonal

Agora que podemos visualizar graficamente as estações, vamos escolher a sequência da poligonal.

Clique na opção Sequência. Repare que o cursor alterou de uma cruzeta para um pequeno quadrado. Agora

vamos definir a sequenciada poligonal. Clique na linha que vai do ponto E5 ao ponto E5A. Observe que a

cada clique sobre a linha, esta passa a ser mostrada com a cor magenta, que é indicação que esta linha foi

escolhida

Page 64: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

11

Durante o processo de seleção da sequência da poligonal, você pode usar as opções de visualização como

Janela, Afastar, Aproximar e Enquadrar para ter certeza que está escolhendo a linha correta. Caso tenha

escolhido uma linha por engano, basta clicar novamente sobre ela para desselecioná-la.

A partir da escolha da primeira linha, vamos seguir escolhendo as linhas E5A-FB3, FB3-FB4, FB4-E1, E1-FB5,

FB5-MT4, MT4-MT5, MT5-FB1, FB1-FB2, FB2-E4 e, finalmente, E4-E5, fechando a poligonal no mesmo ponto

de partida.

Ao chegar no mesmo ponto de partida, o topoGRAPH mostra uma janela com a sequência escolhida para

você confirmar a criação desta poligonal.

Clique no botão Sim para incluir esta poligonal no documento da caderneta. Em seguida, o Assistente de

Cálculo de Poligonal será mostrado.

Informe o Nome, Autor, a Data da criação e uma Descrição da poligonal e clique no botão Próximo >>.

Na próxima janela mostrada, você terá a lista das estações que formam a poligonal, na sequência correta. Se

necessário, é possível alterar, incluir ou excluir qualquer uma das estações selecionadas. No nosso caso,

vamos deixar como está.

Clique no botão Próximo >> para ir para a próxima etapa.

Page 65: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

12

Nesta caixa de diálogo, vamos definir os dados de partida e chegada da poligonal. Uma poligonal pode ser

aberta (parte de um ponto e chega em outro) ou fechada (parte e chega ao mesmo ponto). Nossa poligonal

é fechada, por isso os dados de partida e chegada são iguais.

Observe que as estações de partida e de chegada já tem as coordenadas preenchidas. Lembre-se que as

informamos anteriormente para podermos visualizar as estações da caderneta. Se essas coordenadas

estiverem incorretas, você pode informar os valores corretos manualmente ou busca-lo em um arquivo

(poligonal, irradiações ou coordenadas) existente clicando no botão ao lado do nome da estação.

Em nosso caso as coordenadas da estação de partida, serão as mesmas informadas na caderneta, pois se

trata informações oficiais.

Informe também as referências de partida e de chegada. No nosso tutorial, selecione a estação E4 em

ambos.

Page 66: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

13

Depois de preencher os dados de partida e chegada, clique no botão Próximo >> e será mostrada uma

página par serem informados os valores das tolerâncias máximas para o cálculo da poligonal.

Tolerâncias: Tolerância usadas no cálculo para verificação de erros.

o Angular: tolerância angular em graus.

o Altimétrica: tolerância altimétrica em milímetros.

o Precisão linear relativa: Erro linear absoluto encontrado dividido pelo perímetro da

poligonal.

Sistema de coordenadas: Escolha o sistema de coordenadas da poligonal: topográfico ou UTM.

Usar parâmetros ABNT: marque somente se for trabalhar seguindo as normas da ABNT.

Utilizaremos os seguintes valores:

Angular: 0°00’05” (multiplicado pela raiz do número de vértices)

Altimétrica: 20,000 mm (multiplicado pela raiz do valor do perímetro)

Precisão mínima relativa: 1 para 5.000

Sistema de coordenadas: topográfico.

Usar parâmetros ABNT: deixar desmarcado.

Lembre-se que você pode cadastrar essas tolerâncias na opção topoGRAPH-Tolerâncias no menu do

programa. Desta forma, não seria necessário informar os dados toda vez que fosse calcular a poligonal.

Clique no botão Próximo >> para avançar para a próxima etapa.

Page 67: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

14

Escolha a opção de Método Convencional para o Ajustamento da Poligonal. O método dos Mínimos

Quadrados só deve ser escolhido quando o levantamento é feito com certos critérios essenciais para definir

os Erros Padrão de forma estatística, como repetição e reiteração em todas as visadas. Ao escolher o

método convencional, todos os campos referentes aos erros padrão e de critério de parada para iterações

são bloqueados.

Clique no botão Próximo >> para avançar para a próxima etapa do cálculo da poligonal.

Na próxima janela, o topoGRAPH mostra os erros de fechamento angular e altimétrico encontrados no

cálculo da poligonal.

Você pode comparar o erro encontrado e a tolerância informada. Caso o erro seja maior que a tolerância,

uma mensagem em vermelho será mostrada.

Page 68: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

15

Neste momento, você tem a opção de distribuir ou não o erro encontrado. Apesar do erro ser maior que a

tolerância informada no caso do fechamento angular, vou marcar os dois campos de distribuição.

Clique no botão Próximo >> para avançar.

A próxima etapa no processo de cálculo da poligonal é a distribuição do erro linear. Na janela que é

mostrada, os erros lineares encontrados nos dois eixos X e Y são informados, bem como a tolerância linear

informada.

Marca o campo de Distribuir Erro Linear e clique no botão Próximo >>.

Os dados finais da poligonal são mostrados em seguida.

Na parte superior da janela, a tabela com os valores de área e perímetro é mostrada.

Page 69: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

16

Na parte de baixo, são mostrados os erros encontrados durante o cálculo da poligonal bem como suas

respectivas tolerâncias. Estas duas tabelas são puramente para efeito de visualização.

Se houver algum erro maior que a tolerância informada, um X será na última coluna indicará o fato.

Clique no botão Finalizar para terminar o processo de cálculo de poligonal.

Feche, então, a janela da poligonal. O topoGRAPH perguntará se deseja salvar a poligonal. Responda Sim

para não perder as edições que fez.

Depois de fechar a janela do documento da caderneta, note que um novo documento chamado Poligonal

Principal é mostrado no nó Poligonais da árvore do projeto.

Para abrir o documento desta poligonal, você pode dar um duplo clique no nome ou clicar com o botão

direito do mouse para ter o menu flutuante com a opção Abrir.

Page 70: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

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A janela da poligonal possui duas áreas principais: a tabela com os dados das estações ocupadas no lado

esquerdo e a vista gráfica com a sequência da poligonal mostrada com linhas que unem as estações. Os

elementos gráficos (símbolos, textos, linhas) da vista gráfica podem ser customizados com a configuração

que desejar. Para isso, é necessário alterar o estilo na opção topoGRAPH-Vistas Gráficas.

A tabela com os dados das estações ocupadas possui duas abas. Na primeira chamada Dados da Poligonal

você tem o nome, a descrição, as coordenadas o azimute para a vante e a distância entre os pontos.

Na aba Informações, você encontra os mesmos dados do fechamento da poligonal.

Calculando as Irradiações

Calculada a poligonal, o próximo passo de nosso tutorial é o cálculo das irradiações.

Feche a janela da poligonal e volte a abrir a janela da caderneta.

Na barra de ferramentas selecione a opção Irradiações ( ) e o Assistente de Cálculos de

Irradiações será mostrado.

Page 71: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

18

O primeiro passo do Assistente de Cálculo da Poligonal é o preenchimento do Nome, Autor, a Data de

criação e a Descrição do novo documento de irradiações.

Clique no botão Próximo >> para escolher onde serão buscadas as coordenadas das estações. Existem 4

tipos de fontes que você pode usar para buscar as coordenadas das estações: Poligonais topográficas,

Poligonais UTM, Pontos topográficos e Pontos UTM.

Em nosso caso, utilizaremos a Poligonal Principal e Pontos-Base como fonte das coordenadas das estações

ocupadas. A linha com o nome da poligonal deve estrar marcado, antes de clicar no botão Finalizar para que

as irradiações sejam calculadas e o documento criado.

Feche novamente a janela da caderneta, salvando o documento antes de fechar a janela.

Note que um novo documento de Irradiações foi criado e inserido no nó da árvore do projeto atual.

Abra o documento de irradiações com um duplo clique no nome. A janela abaixo das irradiações será

mostrada.

Page 72: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

19

A janela do documento de irradiações possui 4 áreas principais:

Estações: é a lista das estações que foram ocupadas para visar os pontos irradiados

Estação ocupada: são as propriedades da estação escolhida na lista de estações

Tabela de pontos irradiados: com informações de nome, descrição, coordenadas X, Y e Z, distância

para a estação e o azimute entre a estação e o ponto irradiado.

Vista gráfica: mostra o desenho das estações e das irradiações. A linhas brancas representam a

visada entre o ponto irradiado e a estação ocupada. Você pode desligar as linhas se preferir, na

opção topoGRAPH-Vista Gráfica.

Feche a janela do documento de irradiações, salvando o documento antes de fechá-lo.

Carregando os Pontos em um Desenho

Agora, vamos carregar os pontos da poligonal e das irradiações no Módulo Gráfico para iniciar o desenho da

planimetria e gerar o desenho com acabamento final.

Clique com o botão direito do mouse no nó Desenho da árvore do projeto para que o menu flutuando seja

mostrado. Escolha a opção Novo.

Page 73: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

20

A caixa de diálogo para Criar novo documento de desenho será mostarda. Informe o Nome (Cadastro

Piratininga), o Autor, a Data de criação e uma Descrição e clique no botão Criar.

Um novo documento de desenho será incluído na árvore do projeto atual.

Page 74: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

21

Vamos, agora, carregar os pontos para o desenho. Comecemos com a poligonal.

Selecione a poligonal calculada com o botão esquerdo do mouse, mantenha o botão pressionado, arraste

sobre o nome do desenho recém criado e solte.

Em seguida arraste a tabela de irradiações para o mesmo desenho.

Para visualizar os pontos carregados, clique no botão enquadrar no menu de opções da vista gráfica.

Page 75: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Poligonais e Irradiações

22

Como é possível ver, parte da união dos pontos já está aparecendo na tela, isso ocorre pois o Bentley

topoGRAPH permite ao usuário informar códigos de ligação de pontos no campo descrição existente na

caderneta, códigos esses que definem início e final de linhas, polilinhas e símbolos.

Page 76: Manual de topograph bentley 2016

Todos os direitos reservados – Bentley Systems - 2016

Page 77: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

1

Introdução

O objetivo desse tutorial é mostrar passo-a-passo o processo de Georreferenciamento no Bentley

topoGRAPH, terminando com a geração da planilha ODS e dos memoriais descritivos.

Para executar esse tutorial você precisará da versão 08.11.09.204 ou mais nova do Bentley topoGRAPH e dos

seguintes arquivos que acompanham esse tutorial:

Sítio Boa Vista.dgn

Sítio Boa Vista-InfoPosicionamento.txt.

Iniciando

Execute o Bentley topoGRAPH e, na caixa de diálogo Abrir arquivo selecione o arquivo Sítio Boa Vista.dgn

que acompanha esse tutorial e clique Abrir.

Agora você está no ambiente do Bentley topoGRAPH e já visualiza o perímetro da propriedade que será

usada em nosso tutorial.

A propriedade é definida por linhas unindo pontos. É importante ressaltar que todos os pontos dos vértices

devem utilizar o símbolo Ponto. Se algum outro símbolo for utilizado a seleção do perímetro do imóvel com

apenas um clique poderá não funcionar.

Note também que os vértices do imóvel ainda estão com os nomes atribuídos no levantamento. Será

necessário proceder a renumeração. Para isso, selecione a opção Georreferenciamento / Imóvel /

Renumerar Vértices no menu.

A seguir, clique no interior da figura. O contorno será identificado e a caixa Renumerar Vértices será

mostrada com os seguintes campos:

Page 78: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

2

Código: código do certificador.

Tipo vértice: tipo do vértice:

o M: marco;

o V: virtual;

o P: ponto;

o O: paralelo ao eixo levantado.

Separador: caractere que será usado para separar os campos no nome do vértice.

Incrementar/Decrementar: indica se a renumeração será crescente ou decrescente.

Renumerar: renumera todos os vértices da tabela a partir do ponto selecionado.

Seguindo nosso tutorial, clique no título da coluna Vértice para reordenar os pontos de acordo com seu

nome atual e clique na primeira linha para selecioná-la.

Page 79: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

3

No campo Código informe o código do certificador, WXYZ. Escolha M em Tipo vértice e Espaço em

Separador.

Na primeira linha, na coluna Número, informe o novo número. Chamaremos de 1 e pressione TAB para

mostrar a coluna Renumerado com o novo nome do ponto.

Para renumerar os demais clique no botão Renumerar todos.

Clique em Aplicar e o desenho será atualizado com os novos valores.

Criando o Imóvel

Agora que temos o desenho do perímetro e os vértices numerados corretamente podemos passar para o

próximo passo que será criar o imóvel. O perímetro e as informações dos vértices serão associados a esse

imóvel.

Selecione a opção Georreferenciamento / Imóvel / Criar no menu e clique no interior da figura que

representa o imóvel.

O contorno será selecionado e a caixa de diálogo Informações para o Georreferenciamento será

apresentada com várias abas para serem preenchidas com as informações necessárias ao

georreferenciamento.

Para seguir nosso tutorial, preencha os campos de acordo com as figuras abaixo.

Na aba Área e Parcela, identifique a área que está sendo trabalhada.

Page 80: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

4

Identificação do serviço de georreferenciamento:

o Natureza do serviço: Informe se o serviço tem caráter particular ou se trata de contrato com

órgãos públicos.

Identificação da área:

o Nome: Identificação da propriedade.

o Situação: Informe a situação com relação ao registro de imóvel (cartório).

o Natureza da área: Informe a natureza da área – se particular, assentamento, estrada, etc.

o Código (SNCR): Código do imóvel no Sistema Nacional de Cadastro Rural.

o Cód. do cartório (CNS): Informe o Código do Cartório de Registros.

o Matrícula: Número da matrícula do imóvel no Cartório de Registros.

o Município: Informe o município ao qual pertence o imóvel.

Identificação do perímetro:

o Nome: Informe uma identificação para o perímetro que vai ser georreferenciado.

o Número: Informe o número do perímetro, se único informe 1

o Lado: Informe se o lado do perímetro é interno ou externo.

Coordenadas UTM:

o Área: Área calculada com as coordenadas numericamente iguais ao do UTM.

o Perímetro: Perímetro calculado com as coordenadas numericamente iguais ao do UTM.

Sistema topográfico local:

o Área: Área calculada com as coordenadas no plano topográfico local.

o Perímetro: Perímetro calculado com as coordenadas no plano topográfico local.

Na aba Localização, informe a localização da propriedade.

Page 81: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

5

Comarca: Nome da comarca ao qual o imóvel pertence.

Circunscrição: Nome da circunscrição ao qual o imóvel pertence (se houver).

Local: Localização ou endereço do imóvel.

Estado: O estado da federação onde se localiza o imóvel.

Na aba Proprietário, preencha com os dados do proprietário.

Nome: Informe o nome do proprietário ou espólio, se for o caso.

Tipo pessoa: Informe se se trata de pessoa física ou jurídica.

CPF: Se pessoa física, Informe o CPF do proprietário.

CNPJ: Se pessoa jurídica, informe o CNPJ do proprietário.

Endereço: Informe o endereço do proprietário.

Cidade: Informe a cidade ou o município do proprietário.

Page 82: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

6

Estado: Estado da federação do proprietário.

Na aba Certificador, informe o nome e o código do certificador (credenciado pelo Incra).

Nome: Informe o nome do credenciado.

Código: Informe o código atribuído pelo Incra ao credenciado

Na aba Responsável Técnico, informe os dados do responsável técnico pelo trabalho.

Nome: Informe o nome do responsável técnico.

Profissão: Informe a profissão do responsável técnico.

CREA: Informe o número do CREA do responsável técnico.

ART: Informe o número da Anotação de Responsabilidade Técnica.

Na aba Georreferenciamento informe o datum e seus parâmetros.

Page 83: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

7

Para nosso tutorial, é importante selecionar o ponto WXYZ M 0001 como sendo o ponto de referência, além

de informar a Pasta raiz e marcar o campo Criar estrutura de pastas.

Datum: Datum ao qual o imóvel será georreferenciado. Para o SIGEF deve ser sempre o SIGAS2000.

Merid. Central: Meridiano Central do Fuso onde está localizado o imóvel.

Hemisfério: Hemisfério de onde se localiza o imóvel, Norte ou Sul.

Ponto de referência: Ponto eleito como representando o imóvel, use o ponto inicial da descrição.

Pasta raiz: Pasta ou diretório principal (do PC) para localização dos arquivos eventualmente gerados.

Criar estrutura de pastas: Cria uma estrutura de pasta e subpastas a partir da pasta raiz.

Criar níveis: Cria os mesmos níveis de desenho utilizados no NTGIR-2.

Na Aba Confrontantes, informe todos os dados dos confrontantes à propriedade.

Page 84: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

8

Sentido: Sentido da descrição do perímetro.

Ponto inicial: Ponto inicial da descrição do perímetro.

Tabela: preencha os dados para as colunas: Tipo, Proprietário, SNCR, CNS e Matrícula de cada

confrontante.

Para seguir com o nosso tutorial, no grupo Ponto inicial, escolha a opção Selecionar e, depois, o ponto

WXYZ M 0001 e preencha os dados dos confrontantes. Note que a grade de informação pode ser rolada para

a direita.

A aba Vértices pode ser preenchida manualmente ou ter seus valores importados de um arquivo de texto.

Nesse tutorial, importaremos um arquivo.

Importar:

o Separador: Informe o tipo de separador utilizado no arquivo texto.

Page 85: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

9

o Importar...: Clique neste botão para iniciar a importação.

Tabela: Tabela com os nomes dos vértices, desvios-padrão na obtenção dos pontos e o método de

posicionamento GPS utilizado.

Clique no botão Importar, na caixa de diálogo Abrir Arquivo, e busque o arquivo Sítio Boa Vista-

InfoPosicionamento.txt que está na pasta Levantamentos Sítio Boa Vista. Clique em Abrir e os dados

importados serão mostrados na tabela.

A aba Variáveis contém os dados informados e os nomes das variáveis que os contém. É útil para a criação

de memoriais, pois basta referenciá-las no modelo padrão para que as substituições sejam feitas

automaticamente.

A aba Configurações refere-se às configurações de desenho como: precisão, notação, etc. Não é necessário

preencher, já que estas informações não afetam a geração da planilha ODS.

Page 86: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

10

Isto é tudo de que você precisa para gerar a planilha ODS

Não se esqueça de clicar em Aplicar para salvar as informações digitadas.

Gerando a Planilha ODS

Para gerar a planilha selecione a opção Georreferenciamento / Criar Planilha Ods no menu:

Se todos os dados necessários foram informados você receberá a seguinte mensagem:

Note que a pasta é a mesma informada na aba Georreferenciamento. Navegue pela pasta e localize a

planilha ODS. Se desejar abri-la, selecione-a e dê um duplo clique.

Gerando Memoriais Descritivos

Page 87: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

11

Podemos também gerar o memorial descritivo dessa área utilizando as informações do imóvel atribuídas no

georreferenciamento, mas antes temos que selecionar o modelo de memorial que iremos utilizar.

Para isso selecione a opção Georreferenciamento / Imóvel / Editar no menu e a caixa de edição do imóvel

será apresentada.

Vá até a aba Configurações e clique no botão .

Navegue até onde estão modelos de memoriais. Você vai achá-los em C:\Program Files

(x86)\Bentley\topoGRAPH V8i\topoGRAPH\Memoriais e escolha TgImovelNovo.rtf e clique Abrir.

Você pode escolher um modelo com coordenadas XYZ, latitudes/longitudes ou ainda criar um modelo

customizado utilizando as variáveis definidas.

Clique em Aplicar para salvar as informações e fechar a caixa.

Page 88: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

12

Para gerar o memorial selecione a opção Georreferenciamento / Memorial Descritivo no menu.

A caixa com a prévia do memorial será mostrada.

Esta caixa permite uma edição simples. Use-a para fazer pequenas correções, mas para uma edição mais

detalhada (com formatações e efeitos, por exemplo) use um editor apropriado.

Clique em Aplicar para salvar quaisquer modificações e para fechar a caixa.

A mensagem mostra onde o memorial foi salvo. Note que é a pasta raiz indicada na aba

Georreferenciamento e o formato do arquivo é o RTF.

Page 89: Manual de topograph bentley 2016

Georreferenciamento

13

Para abrir e editar o memorial, navegue até sua localização e dê um duplo clique sobre o nome do arquivo.

Pronto! Agora você já sabe fazer o georreferenciamento e gerar os memoriais descritivos no Bentley

topoGRAPH.

Page 90: Manual de topograph bentley 2016

Todos os direitos reservados – Bentley Systems - 2016

Page 91: Manual de topograph bentley 2016

Como Plotar Desenhos

1

Introdução

Esse tutorial irá explicar como plotar um desenho, desde a inserção de folhas.

Para ilustrar melhor esse tutorial, iremos gerar um arquivo PDF ao invés de imprimir o desenho. Isso permitirá

mostrar o resultado final.

Para executar esse tutorial, você precisará dos seguintes arquivos de dados que acompanham esse tutorial:

penas.tbl e Piratininga.dgn.

Iniciando

Execute o Bentley topoGRAPH e, na caixa de diálogo Abrir arquivo selecione o arquivo Piratininga.dgn que

acompanha esse tutorial e clique Abrir.

Agora você está no ambiente do Bentley topoGRAPH.

Page 92: Manual de topograph bentley 2016

Como Plotar Desenhos

2

Inserindo as Folhas

Carregado o desenho vamos definir o nível no qual serão criadas as folhas com a malha de coordenadas.

Clique no botão Gerenciador de Níveis .

Na caixa de diálogo Gerenciador de níveis, clique no menu Níveis, escolha a opção Novo e digite o nome

“Folha 01”. Repita a operação e crie o nível “Folha 02”, pois teremos duas folhas nesse tutorial. Selecione o

nível “Folha 01”, vá ao menu Níveis e escolha a opção Definir como ativo. Feche a janela.

Page 93: Manual de topograph bentley 2016

Como Plotar Desenhos

3

Vamos, agora, definir o formato da folha. Vá ao menu topoGRAPH e escolha a opção Estilos. Marque o estilo

“ABNT A0 Seal” como Atual e a configure para mostrar o texto de coordenadas da malha em todos os lados

da folha.

Note que a altura e a largura da folha estão configuradas em 0,969m e 0,821m respectivamente e o desenho

está na escala 1/250. Isto será importante para entendermos nossa área de plotagem mais adiante.

Clico no botão Fechar e confirme o salvamento das alterações feitas.

O próximo passo de nosso tutorial é inserir as folhas. Acesse a aba Tarefas, abra o grupo Desenho

topoGRAPH e selecione a opção Inserir folha de plotagem. Mova o cursor por sobre o desenho e clique uma

vez para definir a posição posicione a folha. Mova o cursor novamente e clique quando a rotação estiver

correta.

Troque o nível ativo para o nível “Folha 02” e insira a segunda folha.

Page 94: Manual de topograph bentley 2016

Como Plotar Desenhos

4

Criando os Modelos de Impressão

Com as duas folhas inseridas, podemos prosseguir. Vá ao menu topoGRAPH e escolha a opção Criação folha

de impressão em massa. Em seguida, clique com o botão direto sobre uma área vazia do desenho para

confirmar a criação do Layout de impressão.

Page 95: Manual de topograph bentley 2016

Como Plotar Desenhos

5

Agora possuímos dois modelos de folha, um para cada folha inserida. Clique no botão Modelos para

visualizar os modelos criados.

Dê um duplo clique sobre o modelo PrintPrepOutput e feche a janela.

Com os layouts de impressão gerados, podemos editar qualquer texto da legenda que desejarmos bastando,

apenas, dar um duplo clique sobre o texto e, na janela padrão de edição de texto, informar o valor desejado.

Page 96: Manual de topograph bentley 2016

Como Plotar Desenhos

6

Preparando para a Impressão

Vá ao menu Arquivo e selecione a opção Imprimir.

Na caixa de diálogo Imprimir, você encontrará as opções que definirão como e o que será impresso.

No grupo Configurações gerais, definimos o básico de impressão e temos as seguintes opções:

Área. Onde você define o que será imprimir. Existem 3 opções:

o Vista – Para imprimira a partir de uma vista;

o Fence – Para imprimir a partir de uma fence (só estará ativa se existir uma fence dentro do

desenho);

o Folha – Para imprimir a partir de um modelo de folha (só estará disponível caso o modelo

usado seja do tipo Folha);

Vista – Define a vista a ser impressa, caso a opção acima esteja definida para Vista;

Cor – Define se será colorido (cor real), tons de cinza ou preto e branco (monocromático);

Rasterizado – Se marcado, uma imagem será gerada antes de ser enviada à impressora. (Geralmente

é usado quando existe uma imagem dentro do desenho e se ela será impressa);

Cópias – define o número de cópias a serem impressas;

No grupo Impressora e tamanho do papel, selecionamos o driver de impressão, tamanho de papel e temos

as seguintes opções:

Tipo do Driver: Escolha o tipo do driver que será usado para a impressão. Tem duas opções:

o Driver do Windows – Define que utilizaremos o driver disponibilizado pelo Windows;

Page 97: Manual de topograph bentley 2016

Como Plotar Desenhos

7

o Driver da Bentley – Define que um driver fornecido pela Bentley será usado. Esta opção

geralmente é usada para se gerar arquivos PLT para posterior envio à impressora ou para

gerar arquivos PDF.

Abre a opção de selecionar um dos drivers existentes da Bentley

Abre a opção para trocar a impressora do Windows que deseja usar. Só é mostrado se a opção

escolhida no item anterior for Driver do Windows.

Completo – Esta opção determina que o tamanho da área de impressão seja exatamente o tamanho

do papel, sobrepondo a qualquer definição de borda ou fronteira que tenha no driver de impressão

do Windows. Só é mostrado se a opção escolhida no item anterior for Driver do Windows.

Papel – Define o tamanho de papel que você quer usar para sua impressão (A0, Carta, etc.)

Área útil – Mostra a área total a ser impressa. Geralmente segue a definição de Papel e a opção

Completa.

Paisagem/Porta-retrato – Orientação do papel em termos de como será a impressão.

Tipo de saída: Escolha entre as opções abaixo, o tipo de saída:

o Enviar para Impressora – Manda imprimir o que se definiu.

o Criar arquivo de plotagem – Gera arquivo PLT para envio posterior a impressora

o Criar Metafile – Gera imagem em formato WMF para ser usada nas aplicações do Windows.

Mostrar desenho na pré-visualização – habilita/desabilitar a ver uma previa do que será impresso.

Marque esta opção para termos a prévia da impressão.

No grupo Posição e escala da Impressão, definimos a posição e o tamanho em termos de escala e origem da

impressão.

Escala – define em unidades decimais o tamanho do arquivo.

Abre uma janela que auxilia na determinação de escala, definindo proporção entre o desenho e

a unidade em papel.

Tamanho – mostra o tamanho em X e Y do desenho na unidade de impressão. (Este segue a

definição de Escala)

Maximizar – Aumenta o desenho para se usar o máximo possível de área de impressão. Cuidado

que em alguns casos isso define uma escala não exata

Origem: Origem da folha impressão em relação à folha.

Centralizar Automaticamente – Faz com que o desenho fique o mais centralizado possivel na folha

Rotação – Define se o desenho será rotacionado

o 90 cw – Rotaciona 90° em sentido horário

o 90 ccw – rotacional 90° em sentido anti-horario

o 180 – Rotaciona 180°

Page 98: Manual de topograph bentley 2016

Como Plotar Desenhos

8

Na área Imprimir ressimbolização temos a possiblidade de selecionar uma tabela de penas existente nos

formatos TBL, CTB ou STB.

Assim no campo Tabela de penas clicamos no ícone para buscar o arquivo de penas que está salvo em

seu computador, confirmamos a tabela e em seguida clicamos em Abrir.

Automaticamente é montado a relação entre cor, pena e espessura, para serem impressos no papel e as

alterações podem ser vistas na prévia de impressão.

Imprimindo o Desenho

Agora que definimos os todos os parâmetros, vamos imprimir o desenho.

Clique no botão Imprimir localizado no canto superior esquerdo da janela e será aberta uma janela

padrão para salvar sua impressão. Informe o nome do arquivo e clique em Salvar. O formato da impressão,

escolhido previamente, será o PDF.

Page 99: Manual de topograph bentley 2016

Como Plotar Desenhos

9

Sem fechar a janela Imprimir, no campo Grupo de vistas, troque o modelo para o PrintPrepOutput-01 que

contém a segunda folha de impressão.

Informe novamente a Tabela de penas a ser usada. Note que os demais campos permanecem com os

mesmos valores. Clique no botão Imprimir, informe o nome do arquivo e clique em Salvar.

Feche a janela de impressão e minimize o programa.

Vá até a pasta onde o documento foi salvo e abra um dos arquivos PDF salvos e abra um deles.

Page 100: Manual de topograph bentley 2016

Como Plotar Desenhos

10

Pronto agora você pode imprimir clicando no ícone da impressora ou enviar via e-mail ou dispositivos

móveis para seus clientes, parceiros, ou para empresa prestadora de serviços de impressão.

Page 101: Manual de topograph bentley 2016

Todos os direitos reservados – Bentley Systems - 2016

Page 102: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

1

Introdução

Nesse tutorial iremos mostrar como calcular volumes entre dois perfis de seções transversais interpolados a

partir de dois MDTs.

Para seguir esse tutorial você precisará dos arquivos de dados, Estaueamento.csv e Levantamento Vila

Arriete.dgn, que acompanham esse tutorial.

Iniciando o topoGRAPH

Execute o Bentley topoGRAPH dando um duplo clique no ícone da área de trabalho do Windows e, na caixa

de diálogo Abrir arquivo, busque pelo arquivo Levantamento Vila Arriete.dgn. Selecione-o e clique Abrir..

Esse arquivo já contém dois MDTs, Primitivo e Medição, que serão usados para interpolar os perfis das

seções transversais.

Para saber como esse arquivo foi criado, veja o tutorial Como Calcular Volumes por MDTs, disponível em

nosso site.

Agora você está no ambiente do Bentley topoGRAPH. Veja que os dois MDTs já estão carregados. O marrom

é o terreno natural e o verde é o MDT da medição. Altere a visualização para a vista topo e enquadre.

Page 103: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

2

Criando o Estaqueamento

O primeiro passo é importar os pontos que serão usados como estaqueamento que será a base do cálculo de

volumes. Clique com o botão direito do mouse sobre o item Topográficas e escolha a opção Importar.

Page 104: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

3

Na caixa de diálogo Importar Coordenadas, busque o arquivo Estaqueamento.csv na pasta Cálculo de

Volume por Seções. Defina Ponto como o Separador decimal e Tabulação como o Separador de campos.

Verifique se os dados estão nas colunas corretas.

Informe o nome do novo documento de coordenadas topográficas. Chamaremos de Estaqueamento em

nosso exemplo. Opcionalmente, você pode informar o autor, a data e uma descrição para esse documento.

Clique em Carregar.

As coordenadas importadas serão mostradas em uma janela. Feche-a.

Vamos, agora, carregar os pontos sobre o desenho.

Antes, criaremos um novo nível para colocar os pontos. Assim, eles ficarão separados dos elementos

existentes.

Clique no botão Gerenciador de níveis ( ). Na caixa de diálogo Gerenciador de níveis, clique no botão

Novo nível ( ).

Informe o nome Estaqueamento para o novo nível. Para torna-lo ativo, vá ao menu Níveis e escolha a opção

Definir como ativo. Feche a janela.

Sob o item Topográficas, clique e arraste o item Estaqueamento até o desenho Default e solte.

Page 105: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

4

Para visualizar melhor os pontos, vamos desligar os níveis que contêm os MDTs. Clique no botão Exibição do

nível ( ) e clique sobre os níveis Primitivo e Medição. Repare que os MDTs foram escondidos e os pontos

apareceram. Feche a janela.

Selecione todos os pontos abrindo uma janela ao redor deles. Clique e arraste os pontos selecionados até o

item Seções transversais da árvore do projeto e solte. A janela Criar um Novo Documento de Movimento

de Terra será mostrada.

Informe o nome do novo documento. Usaremos Vila Arriete. Opcionalmente, você pode informar o autor, a

data e uma descrição para esse documento. O grupo de campos Estaqueamento irá determinar como a

progressiva das estacas serão calculadas.

Usar a distância entre os pontos para calcular a progressiva: Marque esse campo para que a

progressiva de uma estaca seja calculada pela distância em relação à estaca anterior. Caso contrário,

a progressiva das estacas será calculada com base no nome dos pontos.

Notação: escolha a notação das estacas: Estaca ou Km.

Progressiva inicial: Informe a progressiva da primeira estaca. Só será utilizada se o campo Usar a

distância entre os pontos para calcular a progressiva estiver marcado.

Intervalo: Informe o intervalo entre as estacas.

Clique em Criar e o novo documento será mostrado em uma janela.

Page 106: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

5

Calculando os Perfis das Seções Transversais

A próxima etapa desse tutorial é calcular os perfis das seções transversais. Para isso, criaremos um

documento de seções.

Na janela Vila Arriete, clique no botão Seções.

Na janela Novas Seções-Transversais, informe o nome, autor, data e descrição do novo documento. Nesse

exemplo, usaremos Volume Final.

Clique em Aplicar e o novo documento de seções transversais será mostrado. Esse documento terá os dois

perfis que serão usados para calcular o volume: o do terreno natural e o da medição final.

Page 107: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

6

Vamos começar interpolando os pontos do perfil do terreno natural.

Clique no botão Grupo e escolha a opção Novo. Na janela Criar Grupo de Perfis selecione Terreno Natural

no campo Tipo, informe o nome Primitivo e clique em Aplicar.

Para interpolar os pontos do terreno natural precisamos ter o MDT Primitivo, que representa o terreno

natural, conectado ao documento Vila Arriete.

Na árvore de projeto, clique e arraste o MDT Primitivo até o documento Vila Arriete e solte.

Na janela Volume Final, clique no botão Interpolar.

Page 108: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

7

No assistente Interpolar Pontos de Terreno Natural, clique em Próximo >> para escolher o trecho inteiro.

Na segunda página, marque a opção Lados e desmarque a Distância. Na Largura do perfil, informe 250

metros para cada lado e clique em Interpolar.

Veja que o perfil do terreno natural é mostrado na vista gráfica.

Clique sobre o item Conexão: Default com o botão direito e escolha a opção Desconectar. O MDT Primitivo

será desconectado do documento.

Page 109: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

8

Para realizarmos o cálculo do volume precisamos de um segundo perfil. Esse será o perfil da medição.

Crie um novo grupo. Dessa vez escolha o Tipo Medição. Informe um número, o nome, a descrição e a data

da medição e clique em Aplicar.

Conecte, agora, o MDT Medição ao documento Vila Arriete.

Clique novamente em Interpolar, informe os mesmos valores usados anteriormente e mande interpolar.

Note que, agora, existem dois perfis sendo mostrados. O branco referente ao perfil do terreno natural e o

amarelo da medição.

Troque a seção atual para visualizar melhor esses perfis.

Calculando os Volumes

Agora que temos os dois perfis interpolados, podemos seguir para o cálculo dos volumes.

Na janela Volume Final, clique no botão Volumes.

Page 110: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

9

Na janela Volume das Seções Volume Final, informe os parâmetros para o cálculo.

Intervalo: Informe o trecho que será utilizado para o cálculo de volumes.

Método de cálculo: Escolha a forma como será realizado o cálculo de volumes.

Usar no cálculo: Escolha qual volume você deseja calcular:

o Perfis: Calcula o volume entre dois perfis das seções transversais. Nesse caso, escolha nos

campos Tipo, Nome e Descrição os dois perfis que serão utilizados.

o Pavimento: Calcula o volume do pavimento;

o Categorias: Calcula o volume das categorias dos níveis geológicos;

o Camada vegetal: Calcula o volume da camada vegetal.

Resultado: Mostra os valores calculados.

Calcular: Faz o cálculo dos volumes

Mostrar tabela...: Mostra uma tabela com as áreas e volumes parciais, acumulados e finais que

podem ser impressos em um relatório.

Limpar: apaga os dados calculados.

Criar documento: Marque essa opção para criar um novo documento que irá guardar o resultado

desse cálculo. Se esse campo estiver marcado, informe o nome do novo documento no campo

Nome logo abaixo.

Nesse tutorial, no grupo Usar no cálculo, selecione Perfis para calcular o volume entre dois perfis.

Page 111: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

10

No campo Tipo à esquerda, selecione Terreno Natural. O Nome Primitivo aparecerá automaticamente pois

ele é o único existente.

No campo Tipo à direita, selecione Medição. O Nome Medição Final também aparecerá automaticamente.

Clique no botão Calcular e os volumes de corte e de aterro serão mostrados.

Para visualizar a tabela de áreas e volumes parciais ou imprimir um relatório dos valores calculados, clique

no botão Mostrar tabela... e a janela Cálculo de Volumes será apresentada.

Feche a janela.

Para manter os valores calculados para consulta sem a necessidade de refazer o cálculo, marque o campo

Criar documento, informe o nome Volume para esse novo documento e clique em Aplicar. Um novo item,

Volume, será adicionado à árvore do projeto sob o item Volume Final.

Dê um duplo clique sobre esse novo item para visualizar a tabela de volumes mostrada abaixo.

Page 112: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por Seções

11

Page 113: Manual de topograph bentley 2016

Todos os direitos reservados – Bentley Systems - 2016

Page 114: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por MDTs

1

Introdução

Nesse tutorial você irá aprender a como calcular volumes entre duas superfícies (MDTs) criadas a partir de

dois arquivos de nuvem de pontos.

Para seguir esse tutorial você precisará dos arquivos de dados que acompanham esse tutorial: Primitivo.xyz e Medição.xyz.

Iniciando o topoGRAPH

Execute o Bentley topoGRAPH e, na caixa de diálogo Abrir arquivo, clique no botão Novo arquivo ( ).

Na caixa de diálogo Criar Arquivo informe o nome do novo arquivo. Usaremos "Volume Vila Arriete" em

nosso exemplo.

Clique no botão Salvar.

Page 115: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por MDTs

2

O arquivo “Volume Vila Arriete” aparecerá na lista da caixa de diálogo Abrir Arquivos. Selecione-o e clique

no botão Abrir.

Agora você está no ambiente do Bentley topoGRAPH.

Importando os MDTs

Clique com o botão direito do mouse sobre o item Desenho da árvore do projeto e escolha a opção Novo no

menu mostrado.

Page 116: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por MDTs

3

Na caixa de diálogo Propriedades, informe o Nome, “Levantamento Planialtimétrico”, Autor, Data e

Descrição do desenho que será criado e clique no botão Criar. O novo desenho aparecerá na lista de

desenhos.

O próximo passo será importar as duas nuvens de pontos, Primitivo.xyz e Medição.xyz, para que possamos

usá-las em nosso exemplo.

Antes, para melhor organização dos dados, vamos criar dois níveis: um para cada MDT.

Clique no botão Gerenciador de Níveis ( ) na barra de ferramentas. Na caixa de diálogo Gerenciador

de Níveis, clique no botão Novo nível e digite "Primitivo" como seu nome. Clique novamente no botão Novo

nível e nomeie-o como "Medição".

Dê um duplo clique sobre o nível "Primitivo". Ele se tornará o nível ativo. Feche a caixa de diálogo.

Para melhor visualização, vamos definir cores diferentes para os MDTs.

Altere a cor ativa para qualquer cor. Usaremos o marrom claro em nosso exemplo.

Page 117: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por MDTs

4

Com o botão direito do mouse, clique sobre o desenho recém criado, "Levantamento Planialtimétrico". No

menu de e contexto, escolha a opção Importar MDT.

Escolha a pasta onde estão salvos os arquivos de nuvens de pontos, selecione o arquivo “Primitivo.xyz” e

clique em Abrir.

Note que o item "Primitivo" aparece na lista de MDTs do desenho.

Page 118: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por MDTs

5

Agora vamos importar o MDT medição.

Defina o nível "Medição" como ativo e troque a cor ativa. Usaremos o verde nesse exemplo.

Clique novamente com o botão direito do mouse sobre o desenho "Levantamento Planialtimétrico" e

escolha a opção Importar MDT.

Selecione o arquivo “Medição.xyz” e clique em Abrir.

Note aparecem dois itens na lista de MDTs do desenho.

Page 119: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por MDTs

6

Editando o MDT

A seguir, vamos editar o MDT da medição eliminando alguns lados para não influenciar nos valores fianis.

Clique no botão Exibição do nível ( ) e, na caixa de diálogo Exibição de níveis, deselecione o item

“Primitivo” e feche a janela.

Selecione o MDT da medição (verde) e clique no botão Informações do elemento.

A janela Informações do elemento será mostrada e nela você pode alterar algumas características do MDT,

como: cor e visualização de lados e vértices.

Page 120: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por MDTs

7

Ache a linha Método de aresta e altere seu valor de Lascas para Comprimento máximo do triângulo e

informe o comprimento máximo na linha de baixo. Vamos usar 100 m em nosso exemplo.

Repare que alguns lados foram eliminados do MDT.

Além dessa janela, o MDT pode ser manipulado também através das opções disponíveis no menu MDT,

como: edição e manipulação e processamento de linhas obrigatórias, de quebra e de fronteira, entre outras.

Escolha a opção Editar e uma barra de ferramentas será mostrada com as opções disponíveis, que são:

Apagar vértice

Apagar lados de triângulos

Page 121: Manual de topograph bentley 2016

Como Calcular Volumes por MDTs

8

Alterar lado do triângulo

Inserir vértice

Mover vértice

Apagar triângulos por uma linha

Apagar características

Vamos apagar alguns lados de triângulos indesejados. Coloque o desenho na vista planta e enquadre.

Selecione a opção Apagar triângulos por uma linha ( ), selecione o MDT e trace uma linha sobre os

triângulos que deseja apagar.

Terminada a edição, ligue o nível Primitivo para visualizar os dois MTDs ao mesmo tempo.

Calculando os Volumes

Na árvore do projeto, selecione e arraste o MDT Medição e solte-o sobre o MDT Primitivo.

Aparecerá a caixa de diálogo Resumo de Relatório de Volumes. Nele serão apresentados os valores

calculados de corte e aterro para sua verificação. Caso precise, é possível gerar um relatório.

Clique no botão Gerar Relatório. Você verá o relatório de volumes que você poderá imprimir ou salvar em arquivo PDF.

Page 122: Manual de topograph bentley 2016

Todos os direitos reservados – Bentley Systems - 2016

Page 123: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar Seções-Tipo

1

Introdução

Esse tutorial irá explicar como criar uma seção tipo básica de projeto para ser usada em um projeto de

estrada no Bentley topoGRAPH v8i.

Para esse tutorial, usaremos o arquivo Anhanguera.dgn que já contém um terreno natural sobre o qual foi

projetado um trecho de uma estrada chamada de Jacupiranga.

Iniciando

Execute o Bentley topoGRAPH Project e, na caixa de diálogo Abrir Arquivo, escolha o projeto

Anhanguera.dgn que acompanha esse tutorial.

Agora você está no ambiente do Bentley topoGRAPH.

Page 124: Manual de topograph bentley 2016

Como Criar Seções-Tipo

2

Criando Uma de Seções-Tipo

O Bentley topoGRAPH guarda as seções-tipo em arquivos que chamamos de bibliotecas. Você pode ter

quantas bibliotecas quiser.

Nesse tutorial usaremos a biblioteca chamada TG3D que é a biblioteca padrão do Bentley topoGRAPH.

Selecione a opção Seções-Tipo do menu topoGRAPH e será mostrada a caixa de diálogo Biblioteca de

Seções-Tipo para gerenciamento das seções-tipo. É aqui que serão criadas novas bibliotecas e novas seções-

tipo.

No menu superior da caixa de diálogo, você tem as seguintes opções:

Biblioteca: você pode criar quantas bibliotecas quiser e utiliza-las de acordo com o cliente ou tipo de

projeto em que está trabalhando. Durante a instalação, o Bentley topoGRAPH cria uma biblioteca

padrão chamada TG3D vazia.

Nova: opção para criar uma nova seção-tipo.

Copiar: copia os parâmetros da seção-tipo atual e cria outra similar com outro nome.

Editar: edita o nome e a descrição da seção-tipo-atual.

Apagar: apaga a seção-tipo atual ou todas as seções-tipo da biblioteca.

: Plataformas: pista de rolamento onde os veículos trafegarão.

: Taludes: parâmetros da inclinação do corte ou do aterro.

: Elementos: elemento conectado, como por exemplo, elemento de drenagem ou separador de

tráfego. Elementos de seção-tipo são informados como uma lista de vetores que definem uma figura.

: Acostamento: editar fórmulas de inclinação de acostamento.

: Pavimento: camadas de pavimento a serem utilizadas na pista.

: botões de navegação das seções-tipo. Primeira, anterior, próxima e última.

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Como Criar Seções-Tipo

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Na parte inferior, encontra-se os campos que definem um seção-tipo:

Nome: nome da seção-tipo atual.

Descrição: descrição da seção-tipo.

Tabela: lista os objetos que compõem a seção-tipo. Os objetos são listados da esquerda para a

direita.

Visualização: mostra o desenho da seção tipo.

o Esquerdo: define como deve ser representado o lado esquerdo da seção tipo: em corte

ou aterro.

o Direito: define como deve ser representado o lado direito da seção-tipo: em corte ou

aterro.

: move o objeto selecionado para cima.

: move o objeto selecionado para baixo.

Criando Uma Plataforma

Toda e qualquer seção-tipo deve conter no mínimo uma plataforma e no máximo duas. Vamos, então,

começar criando uma plataforma básica, sem pavimento.

Caso uma seção-tipo seja criada sem plataforma ou tenha mais de duas, o projeto não será calculado e uma

mensagem indicará o fato na opção de cálculo de projeto.

Clique no botão e a caixa de diálogo Plataforma será mostrada.

Na parte superior, você encontra as opções de criação e edição de plataformas:

Nova: cria uma nova plataforma

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Como Criar Seções-Tipo

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Apagar: apaga a plataforma mostrada

Copiar: copia os parâmetros da plataforma atual e cria uma nova com outro nome

Editar: edita o nome e a descrição da plataforma

: botões de navegação das plataformas. Primeira, anterior, próxima e última.

Na parte inferior temos os campos que definem a plataforma:

Nome: Lista todos os pavimentos existentes na biblioteca.

Largura em corte: É o tamanho total em metros da pista em corte. Deve-se informar o tamanho sem

levar em consideração a superlargura que é informada em outro campo. A definição do uso do valor

da largura da pista em corte será definida pelo ponto central da pista. Se o eixo da pista estiver em

corte, a largura utilizada pelo Sistema será este. No caso de a largura da pista ser igual em corte e

aterro, repita este valor nos campos de corte e aterro.

Largura em aterro: idem para pista em aterro.

Inclinação: É o valor da declividade transversal da pista em porcentagem. Se o bordo esquerdo é

mais baixo que o bordo direito, o valor informado deve ser positivo, caso contrário, o valor deve ser

negativo.

Distância para a linha base: Se a linha base coincide com o eixo da pista, esse valor deve ser zero. Se

a pista está à esquerda da linha base, o valor deve ser negativo e se estiver à direita, o valor deve ser

positivo. Em ambos os casos, esse campo se refere à distância em metros entre o eixo da pista

(ponto médio) e a linha base.

Offset para o grade: Esse valor permite que a pista esteja acima ou abaixo do grade calculado. O

valor informado está em metros.

Caimento: O caimento pode ser simples ou duplo. Se o caimento é duplo, os dois bordos têm

declividades transversais iguais e negativas.

Giro: define o ponto da plataforma que receberá a cota do grade calculado. Este giro pode ser feito

pelos bordos ou pela referência do grade.

o Bordos: use esta opção quando quiser que o grade seja posicionado em função do sentido

da curva, ou seja, será posto no bordo interno ou externo.

o Referência do grade: use esta opção se quiser fixar o grade em um dos bordos da pista.

Escolha o lado esquerdo ou direito, ou ainda o eixo. Nesta opção, o grade não se desloca em

função do sentido da curva.

Número dos pontos: Os números dos pontos informados nos campos serão úteis para a emissão dos

relatórios de nota de serviço. A nota de serviço é um relatório utilizado em campo para locação dos

pontos.

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Como Criar Seções-Tipo

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Acostamento direito: marque se existir acostamento à direita da plataforma.

o Largura: Em metros. Os valores dos acostamentos são opcionais. Assim, para informar que

não há acostamento à esquerda ou à direita, deixe em branco este campo.

o Uso: As opções são Tabela, Fórmula, Pista. As inclinações dos acostamentos poderão seguir

os valores de uma tabela que relaciona a inclinação da pista e a inclinação do acostamento,

uma fórmula da inclinação do acostamento em função da inclinação da pista ou, ainda, ter a

mesma inclinação da pista. Escolha Tabela, se as inclinações devem respeitar a tabela; se

devem respeitar a fórmula, escolha Fórmula. No caso de a inclinação do acostamento ser

igual à da pista, escolha Pista.

o Pavimento: Se você deseja que sejam calculadas as camadas do pavimento marque este

campo.

o Nome do pavimento: Se o campo anterior estiver ticado, escolha entre os pavimentos

cadastrados, aquele que você irá usar.

Acostamento esquerdo: marque se existir acostamento à esquerda da plataforma. Os campos

internos são semelhantes aos campos do acostamento direito.

Pavimento: Marque para incluir um pavimento à pista que deverá ser selecionada na lista ao lado

desse campo. Neste tutorial, não marcaremos este campo e a pista ficará sem pavimento.

Clique no botão Nova e a caixa de diálogo Nova Plataforma será mostrada.

Nome: informe o nome da plataforma. Dever ser único na biblioteca.

Descrição: informe uma breve descrição da plataforma.

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Como Criar Seções-Tipo

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Clique em Aplicar para voltar à caixa com os campos dos parâmetros da plataforma. Vamos criar uma pista

simples sem pavimento. Preencha os campos conforme a figura abaixo e clique em Aplicar.

Criando Um Elemento de Drenagem

Vamos criar, agora, uma valeta para drenagem da água de chuva que será construída ao final do

acostamento somente nos casos em que haja um corte. No caso de aterros, este elemento não será

construído.

Clique no botão e a caixa de diálogo Elemento será aberta.

Na parte superior, você encontra as mesmas opções existentes na caixa de diálogo Plataforma descritas

acima.

Na parte inferior, temos os campos que definem o elemento:

Nome: lista com os elementos existentes na biblioteca.

Tabela: lista dos pontos que definem o elemento.

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Como Criar Seções-Tipo

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Seguir: informe se o elemento segue a linha do pavimento ou a linha do leito. Em nosso caso,

escolha a opção plataforma, pois esta seção-tipo não possui pavimento.

Dependência: informe o tipo do elemento. Os tipos válidos são: misto, corte ou aterro. O tipo do

elemento define se ele será utilizado para corte, aterro ou ambos (misto). Um elemento de corte ou

aterro pode ser informado nos dois lados da seção-tipo (à esquerda e à direita da pista). O Sistema

Bentley topoGRAPH se incumbe de posicioná-lo quando for o caso. Escolha a opção corte.

Clique no botão Novo e a caixa de diálogo Novo Elemento será mostrada, com os seguintes campos:

Nome: informe o nome do novo elemento.

Descrição: informe uma breve descrição do elemento

Clique em Aplicar e a caixa de diálogo Elemento será mostrada para que possamos informar os dados que o

define.

O elemento que criaremos agora tem a seguinte configuração e medidas:

Ao criar um elemento, os pontos devem ser informados da esquerda para a direita, como se o elemento

estivesse posicionado no bordo direito da pista. Quando o elemento for posicionado no lado esquerdo da

pista, o Bentley topoGRAPH se incumbe de espelhar os pontos para que a ordem seja a inversa da informada

na criação do elemento.

Temos que adicionar os cinco vértices dessa figura como pontos do objeto, começando pelo ponto (0, 0).

Clique com o botão direito do mouse sobre a área da tabela e um menu de contexto será mostrado com as

seguintes opções:

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Como Criar Seções-Tipo

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Adicionar Ponto: adiciona um ponto à tabela.

Inserir Ponto: insere um ponto acima do ponto selecionado.

Apagar Ponto: apaga o ponto selecionado.

Apagar Todos os Pontos: apaga todos os pontos da tabela.

Escolha a opção Adicionar Ponto e a caixa de diálogo Editar Ponto será mostrada com os seguintes campos:

Tipo: mostra que irá adicionar um ponto.

Dx: deslocamento horizontal em relação ao ponto anterior. Se for o primeiro ponto, representa o

deslocamento em relação à origem (0,0).

Dy: deslocamento vertical em relação ao ponto anterior. Se for o primeiro ponto, representa o

deslocamento em relação à origem (0,0).

Número: número do ponto para efeito das notas de serviços.

Informe os seguintes valores nessa caixa de diálogo e clique em Aplicar.

Repita a operação Adicionar Ponto mais quatro vezes, informado os seguintes valores:

Dx Dy Número

0,5 -0,5 56

0,5 0,0 57

0,0 0,8 58

0,2 0,0 59

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Como Criar Seções-Tipo

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Selecione no campo Seguir o valor Plataforma, pois não temos pavimento. No campo Dependência,

selecione Corte.

Estes são os dados final do elemento que vamos utilizar na seção-tipo:

O próximo passo é criar um talude para esta seção-tipo.

Criando Um Talude

Clique no botão e a caixa de diálogo Talude será aberta com os seguintes campos:

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Como Criar Seções-Tipo

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Na parte superior, você encontra as mesmas opções existentes na caixa de diálogo Plataforma e Elemento

descritos acima.

Na parte inferior, temos os campos que definem o talude:

Nome: lista todos os taludes existentes nessa biblioteca.

Intersecção: define a camada na qual será calculado o ponto de offset, ou seja, o ponto final do

talude. As opções válidas para este campo são:

o Terreno Natural: Intercepta seção do terreno natural.

o Nível geológico: Intercepta um nível geológico. Se escolhida esta opção, será aberto mais um

campo para que o usuário informe o nome do nível.

o Talude médio: Este talude tem características especiais. Com ele é possível calcular os offsets

do terreno natural sem ter as informações dos níveis geológicos. Se for detectada a existência

de um nível geológico não conhecido, antes da terraplenagem, no início do trabalho, não será

necessário, então, alterar os valores encontrados no primeiro cálculo. Deve ser utilizado em

combinação com outro talude.

Na definição de um talude devemos levar em consideração o tipo de material de solo (rocha, areia, argila,

etc.) que encontramos no local da obra, bem como os parâmetros do projeto. Assim, verificamos se são

necessárias banquetas e qual a inclinação ideal da rampa do talude.

A caixa apresenta duas colunas, sendo que a coluna da esquerda define os parâmetros de corte e a da

direita, os parâmetros de aterro. Marcando o campo corte e/ou aterro, liberamos os campos abaixo para

preenchimento.

Corte/Aterro: marque se esse talude for usado para corte e/ou aterro, respectivamente.

o Dx/Dy: A rampa do talude é definida pela relação Dx/Dy. Assim, um talude de 45° ou 100%

será informado como 1,0/1,0 e um talude de 63° 26' ou 200% será informado como 1,0/2,0.

Rampas verticais são válidas se informado 0,0/1,0.

o Altura máxima: Altura máxima do talude. Se a altura total do talude for atingida antes de se

encontrar o offset, o último ponto do talude é definido por esse valor.

o Número inicial: número do ponto no início do talude.

o Número final: número do ponto no offset.

Tem banqueta de corte/aterro: Marque este campo se quiser criar banquetas. Banquetas são

espaços de largura variável entre dois lanços de talude. São utilizadas em situações onde se

encontram alturas elevadas e são destinadas a estabilizar os taludes de corte e aterro ou para evitar

a erosão. Se ticar este campo, as informações abaixo deverão ser digitadas.

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Como Criar Seções-Tipo

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o Altura: Altura em metros de cada lanço do talude, se a banqueta existir.

o Largura: Largura em metros da banqueta, se esta existir.

o Inclinação: Inclinação em porcentagem da banqueta, se esta existir.

o Total de banquetas: número máximos de banquetas. Se este número for atingido antes do

encontro do offset, o desenho da seção será interrompido. Use este campo em combinação

com outro talude que encontre o offset.

o Último Dx / Último Dy: Informe a rampa da última banqueta se desejar que ela seja

diferente da inclinação das outras banquetas.

o Altura Mínima: Este valor se refere ao último lanço do talude que possui banqueta. Se o

último lanço tiver uma altura menor que a informada neste campo, o aplicativo não criará o

lanço e unirá o último ponto do lanço anterior diretamente ao ponto do offset calculado. O

teste é feito nos dois pontos do patamar de cada banqueta.

o # da primeira banqueta: informe o número da primeira banqueta para efeito de relatório de

nota de serviço.

Clique no botão Novo e a caixa de diálogo Novo Talude será mostrada com os seguintes campos:

Nome: informe o nome do novo talude.

Descrição: informa uma breve descrição do talude.

Para seguir o tutorial, informe os valores como na figura acima e clique em Aplicar para fechar e voltar à

caixa onde definiremos os parâmetros desse talude.

Informe os valores como na figura abaixo e clique em Aplicar.

Note que não iremos preencher os dados de banquetas, pois nosso projeto não as exige. Deixe os dois

campos desmarcados.

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Como Criar Seções-Tipo

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Ok! Agora estamos prontos para criar a nossa primeira seção-tipo, já que todos os objetos que a compõe

estão criados e estão salvos na biblioteca.

Montando uma seção-tipo

Na caixa de diálogo Biblioteca de Seções-Tipo, clique na opção Nova do menu superior e a seguinte caixa é

mostrada. Para esse tutorial, Informe os valores conforme a figura abaixo.

Nome: informe o nome da nova seção-tipo.

Descrição: informe uma breve descrição para a nova seção-tipo.

Após pressionar o botão Aplicar, estamos prontos para inserir os objetos que compõe a nossa seção-tipo ST

V1.

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Como Criar Seções-Tipo

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Para adicionar ou inserir um objeto, clique com o botão direito do mouse na tabela central da caixa de

diálogo. Um menu de contexto com as seguintes opções será mostrado:

Adicionar Objeto: adiciona um novo objeto ao final da lista.

Inserir Objeto: insere um novo objeto antes do objeto selecionado.

Apagar Objeto: remove o objeto selecionado da lista.

Apagar Todos os Objetos: remove todos os objetos da lista.

Vamos começar adicionando a nossa plataforma Vicinal V1.

No menu de contexto, selecione a opção Adicionar Objeto e a caixa de diálogo Novo Objeto de Seção-Tipo

será mostrada.

Tipo: selecione o tipo do objeto que será incluído na seção-tipo. Dependendo do tipo selecionado,

serão mostrados mais campos para serem preenchidos.

o Elemento, Talude ou Plataforma: será mostrada uma lista de objetos disponíveis.

Nome: Escolha o objeto que será incluído na seção-tipo.

o Ponto: serão mostrados os seguintes campos:

Dx/ Dy: vetores horizontal e vertical do ponto em relação ao ponto anterior. Valores

indicados em metros.

Número: número do ponto para efeito de relatório de nota de serviço

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Como Criar Seções-Tipo

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o Canteiro central: serão mostrados os seguintes campos:

Inclinação: A inclinação informada será utilizada para calcular a rampa que vai da

pista mais baixa até a linha base. Para seções de pista dupla, devem ser informadas

as duas plataformas, uma para o lado esquerdo e outra para o lado direito, pois o

Bentley topoGRAPH não espelha a pista para os lados direito e esquerdo.

Número: número do ponto central para efeito de relatório.

Escolha Plataforma e, na lista Nome, selecione a plataforma que criamos nesse tutorial: Vicinal V1.

Após pressionar o botão Criar, uma nova linha é adicionada na tabela e na parte de baixa, a seção-tipo,

somente com a plataforma informada, é mostrada

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Como Criar Seções-Tipo

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Em seguida, repetimos a operação para inserir o elemento de drenagem e o talude no lado esquerdo e

adicionamos o mesmo elemento e o mesmo talude para o lado direito da seção-tipo.

Ao final da inclusão desses objetos, sua seção tipo deverá ter a seguinte aparência:

Caso a ordem dos objetos não esteja correta, use as setas localizadas à direita da tabela para mover os

objetos para cima e para baixo.

Utilizando a Seção-Tipo no Projeto de Estrada

Note que já existe um alinhamento horizontal neste projeto, chamado Estrada Jacupiranga. Este projeto

viário já possui um alinhamento vertical chamado estudo #1 e as seções do terreno natural já foram

interpoladas.

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Como Criar Seções-Tipo

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Abra o item Seções TN para visualizar as seções transversais desse projeto.

Como já temos as seções transversais do terreno natural, vamos calcular as seções do projeto, utilizando a

seção-tipo que criamos há pouco.

Clique no botão e escolha a opção Calcular.

Na janela Calcular Projeto, informe para cada intervalo, a seção-tipo correspondente. Em nosso caso,

utilizaremos somente uma seção tipo para todo o traçado.

Na primeira linha da tabela, selecione a estaca 0 na coluna Estaca e a seção-tipo ST V1 na coluna Seção-Tipo.

Na segunda linha, selecione a última estaca (36) na coluna Estaca.

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Como Criar Seções-Tipo

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Agora, clique em Calcular para calcular as seções do projeto.

O projeto será mostrado na visualização das seções transversais.