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Copyright © 1998, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Reatores para lâmpadas fluorescentes tubulares - Especificação Origem: Projeto NBR 5114:1997 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:034.02 - Comissão de Estudo de Reatores, Ignitores, Transformadores e Controles NBR 5114 - Ballasts for tubular fluorescent lamps - Specification Descriptor: Ballasts Esta Norma substitui a NBR 5114:1993 Válida a partir de 30.07.1998 JUN 1998 NBR 5114 Palavra-chave: Reator Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Inspeção 6 Formação da amostra 7 Ensaios 8 Requisitos específicos 9 Aceitação ou rejeição ANEXOS A Reatores de referência para lâmpadas fluorescentes B Lâmpadas de ensaio Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envol- vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Os anexos A e B (normativos) são parte integrante desta Norma. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece requisitos para reatores para lâmpadas fluorescentes, de maneira a assegurar o desempenho correto das lâmpadas fluorescentes, de acordo com a NBR IEC 81. 1.2 Esta Norma se aplica somente a reatores para lâm- padas fluorescentes com filamentos preaquecidos, operando com ou sem starter, em correntes alternadas com freqüência de 60 Hz em circuitos paralelos aéreos ou subterrâneos, de acordo com NBR 5410. 1.3 Esta Norma não se aplica a reatores do tipo resistivo. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5172:1998 - Reatores para lâmpadas fluo- rescentes - Ensaios NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa tensão - Procedimento 10 páginas

Nbr 5114 reatores para lâmpadas fluorescentes tubulares-especificação-jun 1996

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Copyright © 1998,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Reatores para lâmpadas fluorescentestubulares - Especificação

Origem: Projeto NBR 5114:1997CB-03 - Comitê Brasileiro de EletricidadeCE-03:034.02 - Comissão de Estudo de Reatores, Ignitores, Transformadorese ControlesNBR 5114 - Ballasts for tubular fluorescent lamps - SpecificationDescriptor: BallastsEsta Norma substitui a NBR 5114:1993Válida a partir de 30.07.1998

JUN 1998 NBR 5114

Palavra-chave: Reator

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos gerais5 Inspeção6 Formação da amostra7 Ensaios8 Requisitos específicos9 Aceitação ou rejeiçãoANEXOSA Reatores de referência para lâmpadas fluorescentesB Lâmpadas de ensaio

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - éo Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos ComitêsBrasileiros (CB) e dos Organismos de NormalizaçãoSetorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envol-vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores eneutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

Os anexos A e B (normativos) são parte integrante destaNorma.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma estabelece requisitos para reatores paralâmpadas fluorescentes, de maneira a assegurar odesempenho correto das lâmpadas fluorescentes, deacordo com a NBR IEC 81.

1.2 Esta Norma se aplica somente a reatores para lâm-padas fluorescentes com filamentos preaquecidos,operando com ou sem starter, em correntes alternadascom freqüência de 60 Hz em circuitos paralelos aéreosou subterrâneos, de acordo com NBR 5410.

1.3 Esta Norma não se aplica a reatores do tipo resistivo.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposiçõesque, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigorno momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizamacordos com base nesta que verifiquem a conveniênciade se usarem as edições mais recentes das normascitadas a seguir. A ABNT possui informação das normasem vigor em um dado momento.

NBR 5172:1998 - Reatores para lâmpadas fluo-rescentes - Ensaios

NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixatensão - Procedimento

10 páginas

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2 NBR 5114:1998

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e pro-cedimentos na inspeção por atributos - Procedi-mento

NBR 6146:1980 - Invólucro de equipamentos elé-tricos - Proteção - Especificação

NBR IEC 81:1997 - Lâmpadas fluorescentes parailuminação geral

NBR IEC 901:1997 - Lâmpadas fluorescentes debase única - Prescrições de desempenho

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, são adotadas as definiçõesde 3.1 a 3.20.

3.1 reator: Equipamento auxiliar ligado entre a rede euma ou mais lâmpadas, com a finalidade de limitar a cor-rente da lâmpada a seu valor especificado, podendotambém fornecer a tensão de partida, a corrente depreaquecimento, evitar a partida a frio, reduzir o efeitoestroboscópico, corrigir o fator de potência e/ou diminuira radiointerferência.

3.2 reator integrado: Reator projetado para ser instaladono interior da luminária.

3.3 reator interno: Reator projetado para ser instaladoem local abrigado, separado da luminária.

3.4 reator externo: Reator projetado especialmente parauso ao tempo.

3.5 reator de referência: Reator indutivo, especialmenteprojetado para servir de refêrencia nos ensaios dereatores e para seleção de lâmpadas de ensaio (veranexo A).

3.6 lâmpada de ensaio: Lâmpada para ensaiar reatores,a qual, quando alimentada com reator de referência,possui as características elétricas de acordo com oslimites estabelecidos (ver anexo B).

3.7 corrente de calibração do reator de referência:Corrente nominal de regime de lâmpada para qual ele éprojetado.

3.8 tensão nominal de alimentação do reator: Tensãopara a qual ele é projetado.

3.9 corrente nominal de alimentação do reator:Corrente solicitada da rede sob condições de tensão no-minal, estando a lâmpada de ensaio em regime normal eestável de funcionamento.

3.10 reator de partida rápida (sem starter ): Reator ca-racterizado pelo preaquecimento dos filamentos da(s)lâmpada(s).

3.11 reator de partida convencional (com starter ):Reator caracterizado pelo preaquecimento dos filamentosda(s) lâmpada(s) conectados em série com o circuitoprincipal, através do starter, antes de a(s) lâmpada(s)ter(em) acendido.

3.12 temperatura nominal máxima de operação do(s)enrolamento(s) do reator (tw): Temperatura do(s)enrolamento(s) do reator, declarada pelo fabricante comoa máxima temperatura na qual o reator deve ter umaexpectativa de vida, em serviço, de pelo menos 10 anosem operação contínua, em condição normal, com tensãoe freqüência nominais, em ambientes com temperaturamáxima de 40°C.

3.13 elevação de temperatura do(s) enrolamento(s)do reator ( ∆t): Elevação máxima de temperatura decla-rada do(s) enrolamento(s) acessíveis, verificada pelo mé-todo da variação de resistência, em condição normal comtensão e freqüência nominais.

3.14 temperatura do invólucro: Temperatura medidano ponto mais quente da parte externa do reator.

3.15 nível relativo de luz: Porcentagem entre os níveisde saída de luz entre o sistema com o reator de ensaiopelo nível de saída com o reator de referência para a(s)mesma(s) lâmpada(s) de ensaio.

3.16 fator de eficácia: Medição efetuada em reatores departida rápida, definida pela relação entre o nível relativode luz na saída do reator pela potência de alimentação(lumens percentuais/watt).

3.17 tensão de circuito aberto: Tensão nos terminais delâmpada(s) do reator, necessária para a partida da(s)lâmpada(s).

3.18 potência de descarga: Potência efetivamente con-sumida pela lâmpada.

3.19 potência de alimentação: Potência consumida peloconjunto reator e lâmpada(s), quando alimentados comtensão e freqüência nominais.

3.20 rendimento: Medição efetuada em reatores de par-tida convencional, definida pela razão entre a potênciade descarga e a potência de alimentação.

4 Requisitos gerais

4.1 Identificações

Todo reator deve apresentar uma identificação durável,na qual devem constar no mínimo as seguintes infor-mações:

a) nome ou marca do fabricante;

b) tensão nominal;

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c) corrente nominal de alimentação;

d) tipo de lâmpada a que se destina;

e) potência nominal da(s) lâmpada(s);

f) freqüência nominal;

g) esquema de ligações;

h) fator de potência;

i) temperatura máxima de operação do enrolamentodo reator, em graus Celsius, após o símbolo tw (va-lores múltiplos de 5°C);

j) elevação de temperatura do enrolamento do reator,em graus Celsius, após o símbolo ∆t (valores múltiplosde 5°C);

k) tipo (conforme citado em 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5);

l) E (indicando que o reator possui valor de fa-tor de eficácia ou rendimento maior ou igual aoespecificado nesta Norma);

m) data de fabricação (mês/ano).

4.2 Invólucro

4.2.1 Os reatores internos e externos devem ser providosde invólucro ou impregnação, resistentes à umidade eclasse térmica compatível ao uso a que se destinam emcondições normais e anormais de uso, conforme previstonesta Norma e de forma que não haja risco de contatoelétrico entre as partes energizadas, ou entre estas partese partes metálicas acessíveis.

Os orifícios de passagem dos condutores terminaisatravés do invólucro, se existirem, quando não providosde bucha ou bloco terminal, devem ter suas bordas arre-dondadas, a fim de evitar danificação no isolamento dosreferidos condutores.

4.2.2 O invólucro, quando de material ferroso, deve serprotegido interna e externamente contra oxidação.

4.2.3 Os reatores integrados (abertos) devem ter seu(s)núcleo(s) e bobinas protegidos contra umidade.

4.3 Terminais de alimentação e de carga

4.3.1 Os terminais de alimentação e de carga, quandoconstituídos por condutores, devem ter seção adequadaà corrente de serviço do reator, calculada com uma den-sidade de corrente máxima de 5 A/mm2, porém de seçãonominal nunca inferior a 0,50 mm2.

4.3.2 O isolamento dos condutores terminais deve ser nomínimo para 600 V e temperatura de serviço de 105°C.

4.3.3 Os reatores, quando providos de blocos terminais,devem permitir a ligação de condutores com seção de1,5 mm2.

4.4 Código de cores para condutores terminais dereatores

4.4.1 Os condutores para ligação do reator à rede devemter coloração preta para ligação à fase e branca paraligação ao neutro, se houver.

4.4.2 Os condutores para ligação às lâmpadas devem tera seguinte coloração:

a) reator partida convencional do tipo série para umalâmpada:

- condutor preto;

b) reator partida convencional tipo autotransformadorpara uma ou mais lâmpadas:

- condutores vermelho e azul (se houver o se-gundo condutor);

c) reatores para mais de uma lâmpada para circuitosdefasados indutivos - capacitivos:

- condutor do circuito indutivo vermelho e do ca-pacitivo azul;

d) reatores de partida rápida para uma lâmpada:

- condutores vermelhos para os filamentos demaior potencial em relação a uma das fases (ouneutro, se houver) e condutores azuis para o outrofilamento;

e) reatores partida rápida para duas lâmpadas emsérie:

- condutores vermelhos para filamento de maiorpotencial em relação a uma das fases (ou o neutro,se houver) e condutores azuis para o outro fila-mento série; condutores ligados aos filamentosem paralelo devem ser amarelos.

5 Inspeção

A inspeção deve ser efetuada nas instalações do fabri-cante, salvo acordo em contrário no ato da encomenda,devendo o fabricante proporcionar ao inspetor, repre-sentante do comprador, todos os meios necessários paraeste certificar-se de que o reator está de acordo com otipo aprovado. Os procedimentos previstos para esta ins-peção devem ser simples, tais como exame visual commeios auxiliares de verificação, utilizáveis no próprio localde entrega, sem necessidade de laboratório. As unidadesrejeitadas na inspeção devem ser substituídas.

No caso de ensaios de tipo ou recebimento, quando re-queridos, devem ser realizados de acordo com aseção 6.

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6 Formação da amostra

6.1 Ensaios de tipo

O fabricante deve fornecer 11 reatores para a realizaçãodos ensaios de tipo.

6.2 Ensaios de recebimento

6.2.1 A amostra deve ser constituída de reatores do mesmolote, retirados ao acaso pelo comprador ou pessoa porele credenciada.

6.2.2 Para lotes menores ou iguais a 1 000 peças, a amos-tra deve ser constituída de 14 reatores.

6.2.3 Para lotes maiores que 1 000 peças, subdividir emgrupos de 1 000 peças e proceder conforme 6.2.2.

NOTA - Para a aplicação da NBR 5426 no ensaio do recebimento,deve haver acordo prévio no ato da encomenda, em que sefixam, inclusive, os parâmetros que satisfazem às condiçõesgerais da norma.

7 Ensaios

7.1 Os ensaios, realizados conforme a NBR 5172, são osseguintes:

a) ensaio das características elétricas de funciona-mento;

b) ensaio de elevação de temperatura;

c) ensaio de resistência de isolamento;

d) ensaio de tensão aplicada (ao dielétrico);

e) ensaio de proteção contra chuva (para reatoresde uso externo);

f) ensaio térmico de durabilidade dos enrolamentos.

NOTAS

1 Reatores para lâmpadas de mesma potência e mesmo reatorde referência, de 32 mm (T10) e 38 mm (T12), que não tiveremmarcação de tipo de lâmpada, devem ser ensaiados somentecom lâmpada T12.

2 Os reatores com identificação do tipo de lâmpada a que sedestinam devem ser ensaiados com as lâmpadas identificadas.

8 Requisitos específicos

8.1 Ensaio das características elétricas de funcionamento

8.1.1 Tensão de circuito aberto

8.1.1.1 Reatores de partida convencional (com starter )

Todo reator alimentado com tensão senoidal de valor efi-caz compreendido entre 90% e 110% do valor nominaldeve fornecer as seguintes tensões de saída (circuitoaberto):

a) com 90% da tensão nominal, a tensão eficaznos terminais do starter deve ser no mínimo o va-lor especificado na 2ª coluna da tabela 1;

b) com 110% da tensão nominal, a tensão de piconos terminais da lâmpada, excluindo o surto dostarter, deve ser no máximo o valor especificado na3ª coluna da tabela 1;

c) em reatores projetados para operar lâmpadasem circuito paralelo, os valores acima especificadosdevem ser satisfeitos para cada lâmpada em se-parado, mesmo sob as condições mais adversasda carga (reator duplo convencional);

d) nas lâmpadas com starter incorporado, a tensãode circuito aberto deve ser medida nos terminaisde alimentação para a lâmpada.

8.1.1.2 Reatores de partida rápida (sem starter )

Todo reator alimentado com tensão senoidal de valor eficazcompreendido entre 90% e 110% do valor nominal devefornecer as tensões de saída (circuito aberto) apresentadasna tabela 2.

8.1.1.2 Reatores de partida rápida (sem starter )

Todo reator alimentado com tensão senoidal de valoreficaz compreendido entre 90% e 110% do valor nominaldeve fornecer as tensões de saída (circuito aberto) apre-sentadas na tabela 2.

Tabela 1 - Tensão de circuito aberto para reatores de partida convencional

Potência nominal da Tensão mínima de circuito aberto Tensão máxima de circuito abertolâmpada nos terminais do starter entre os terminais de lâmpada

Valor eficaz Valor de pico

W V V

5, 7, 9 (base G23) 99 400

11 (base G23) 198 400

13 (base GX23) 99 400

15, 18, 20 99 400

30, 36, 40, 58, 65 180 400

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8.1.2 Condições de preaquecimento

8.1.2.1 Reatores de partida convencional (com starter )

O reator, quando funcionando com tensão senoidal devalor eficaz compreendido entre 90% e 110% do valornominal, deve fornecer uma corrente de preaquecimentocujos valores devem atender aos limites especificadosna NBR IEC 901.

8.1.2.2 Reatores múltiplos (circuito com lâmpadas empararelo)

As exigências de 8.1.2.1 devem ser satisfeitas para cadalâmpada.

8.1.2.3 Reatores de partida rápida (sem starter )

O reator, quando funcionando com tensão senoidal devalor eficaz compreendido entre 90% e 110% do valornominal, deve fornecer tensão de preaquecimento emcada filamento da(s) lâmpada(s) compreendida(s) entre3,05 V e 5,5 V.

8.1.3 Características de saída (potência de descarga, nívelrelativo de luz e corrente fornecida à(s) lâmpada(s))

Em tensão nominal, o reator, quando ligado a uma oumais lâmpadas de ensaio, deve preencher os requisitosde 8.1.3.1 a 8.1.3.3.

8.1.3.1 Reatores de partida convencional

A potência de descarga da lâmpada deve ser pelo menos92,5% da potência fornecida pelo reator de referência.

8.1.3.2 Reatores de partida rápida

O nível relativo de luz do reator em ensaio não deve serinferior a 90,0%.

8.1.3.3 Corrente da lâmpada

Tanto o reator de partida convencional como o reator departida rápida devem limitar a corrente de lâmpada a nomáximo 115% da corrente fornecida pelo reator dereferência.

8.1.4 Regulação

8.1.4.1 Reatores de partida convencional

8.1.4.1.1 Com a tensão de alimentação em 90% do seuvalor nominal, a potência da(s) lâmpada(s) deve ser nomínimo 85% da potência fornecida pelo reator de refe-rência, quando alimentado com 90% da sua tensãonominal.

8.1.4.1.2 Com a tensão de alimentação em 110% do seuvalor nominal, a potência da(s) lâmpada(s) deve ser nomáximo 115% da potência fornecida pelo reator de refe-rência, quando alimentado com 110% da sua tensão no-minal.

8.1.4.2 Reatores de partida rápida

Com a tensão de alimentação em 90% e 110% do seuvalor nominal, o nível de saída de luz deve ser no mínimo75% e no máximo 125% do nível de saída de luz obtidocom o reator, quando ensaiado na sua tensão nominal.

8.1.5 Fator de potência

No caso de reator com fator de potência corrigido, o fatorde potência não deve ser inferior a 0,92 indutivo oucapacitivo.

8.1.6 Corrente de alimentação

A corrente de alimentação não deve diferir em 10% paramais ou para menos da corrente nominal de alimentaçãodeclarada na etiqueta de identificação, quando o reatorfor ensaiado com lâmpada de ensaio e alimentado comtensão nominal.

8.1.7 Rendimento (reatores de partida convencional)

O rendimento do reator, definido com a razão entre a po-tência total de descarga nas lâmpadas e a potência dealimentação, não deve ser inferior aos valores fixados natabela 3, quando o reator for ensaiado com lâmpadas deensaio e alimentação com tensão senoidal de valor eficaznominal.

8.1.8 Fator de eficácia (reatores de partida rápida)

O fator de eficácia não deve ser inferior aos valores fixadosna tabela 4.

Tabela 2 - Tensão de circuito aberto para reatores de partida rápida

Potência Tensão de circuito aberto com Tensão máxima entre os terminais danominal da 90% da tensão nominal lâmpada com 110% da tensão nominal

lâmpadaValor eficaz Valor de pico

W V V

Uma lâmpada Duas lâmpadas Uma lâmpada Duas lâmpadas

15 - 20 180 205 345 500

30 - 40 205 256 420 620

60 205 256 400 -

32 2201) 330 440 6501)

85 275 395 - -

110 295 465 - -

1) Valor em estudo.

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Tabela 3 - Rendimento para reatores de partida convencional

Potência nominal RendimentoTotal da(s) lâmpada(s)

W %

Até 7 50

8 a 20 60

21 a 40 70

41 a 60 75

61 a 115 80

116 a 250 85

Maior que 250 90

Tabela 4 - Fator de eficácia para reatores de partida rápida

Potência nominal Quantidade de lâmpadas Fator de eficáciada lâmpada % lumen/watt

W

110 (T12) 1 0,74

32 (T8) 2 1,22

40 (T12) 2 1,00

110 (T12) 2 0,38

8.1.9 Forma de onda

8.1.9.1 Fator de crista da corrente na(s) lâmpada(s)

A razão entre o valor de pico e o valor eficaz da correntede descarga na lâmpada, quando alimentada através doreator em ensaio com tensão senoidal de valor eficaznominal, não deve exceder 1,7.

8.1.9.2 Fator de crista da tensão de circuito aberto

A razão entre o valor de pico e o valor eficaz da tensão decircuito aberto do reator em ensaio, quando alimentadocom 110% da tensão nominal, não deve exceder 2,0.

8.2 Elevação de temperatura

8.2.1 A elevação de temperatura máxima (∆T) não deveultrapassar o valor marcado no invólucro do reator con-forme 4.1-j).

8.2.2 Elevação de temperatura no invólucro do(s) capa-citor(es) não deve ultrapassar 40°C.

8.3 Temperatura máxima no invólucro do reator

A temperatura máxima no invólucro do reator não deveultrapassar 90°C, para uma temperatura ambiente de40°C.

8.4 Resistência de isolamento

A resistência de isolamento não deve ser inferior a 2 MΩ,medida imediatamente após o ensaio de aquecimento.

8.5 Tensão aplicada ao dielétrico

Não deve ocorrer perfuração de isolamento quando foraplicada uma tensão senoidal de 60 Hz igual a duasvezes a tensão mais alta do reator, acrescida de 1 kV, nomínimo 1,5 kV durante 1 min, imediatamente após o en-saio de resistência de isolamento.

8.6 Proteção contra chuva

Os reatores para uso externo devem ter um grau deproteção IP-33, conforme a NBR 6146.

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8.7 Ensaio térmico de durabilidade dos enrolamentos(tw)

8.7.1 Este ensaio deve ser aplicado somente para apro-vação de tipo e determinação da “Temperatura nominalmáxima de operação” (tw). O ensaio é aplicado em setereatores novos que ainda não tenham sido submetidos aensaios anteriores.

8.7.2 Após este ensaio, os reatores não podem ser maisutilizados.

8.7.3 Antes do ensaio, os reatores devem ser ligados nor-malmente à(s) lâmpada(s) apropriada(s) e a corrente dedescarga da lâmpada deve ser medida.

8.7.4 As condições térmicas devem ser ajustadas de acor-do com o período teórico de duração do ensaio, no mí-nimo de 30 dias e no máximo de 60 dias.

8.7.5 Após o ensaio, quando os reatores voltarem à tem-peratura ambiente, eles devem satisfazer aos seguintesrequisitos:

a) com tensão nominal, o reator deve acender amesma lâmpada e a corrente de descarga não deveexceder 115% do valor medido em 8.7.3 (este en-saio serve para se detectarem possíveis alteraçõesna calibragem do reator);

b) a resistência de isolação não deve ser menor que1 MΩ;

c) o reator deve suportar o ensaio de tensão aplicadaao dielétrico, de acordo com 8.5.

9 Aceitação ou rejeição

9.1 Ensaio de tipo

9.1.1 Os 11 reatores apresentados são divididos em doisgrupos de quatro e sete reatores respectivamente.

9.1.2 Do grupo de quatro reatores, três devem ser subme-tidos aos ensaios de 7.1-a) a 7.1-e) inclusive. Não ha-vendo nenhuma falha nos três reatores ensaiados, estaparte do ensaio está aprovada.

9.1.3 No caso de uma ou mais falhas, somente em umreator, este pode ser substituído pelo de reserva.

9.1.4 Apresentando o quarto reator uma ou mais falhas,novos quatro reatores devem ser apresentados iniciando-se o mesmo procedimento já descrito até aprovação dotipo.

9.1.5 Os sete reatores do outro grupo devem ser subme-tidos ao ensaio 7.1-f). O resultado do ensaio é consi-derado satisfatório se no mínimo seis dos sete reatoressatisfizerem aos requisitos de 8.7.5-a) a 8.7.5-c). O ensaioé considerado insatisfatório se mais de dois reatores nãosatisfizerem a estes requisitos. No caso de dois reatorescom falha nestes requisitos, o ensaio deve ser repetidocom sete novos reatores e aí nenhuma falha é permitida.

9.1.6 Os ensaios de cada um dos grupos (de quatro esete reatores) são independentes tanto para aprovaçãocomo para reprovação.

9.2 Ensaio de recebimento

9.2.1 Dos 14 reatores retirados de cada grupo de 1 000,quatro devem ser destinados ao ensaio de elevação detemperatura, resistência de isolamento e tensão aplicadae dez aos demais ensaios, indicados em 7.1-a) a 7.1-e)inclusive.

9.2.2 Dos quatro reatores destinados aos ensaios de7.1-b), 7.1-c) e 7.1-d), é permitida para aprovação apenasuma falha.

9.2.3 Os outros dez devem ser submetidos aos demaisensaios, sendo permitidas para aprovação três falhas,desde que um reator não tenha mais que uma falha eque nenhuma falha seja repetida.

9.2.4 Cada lote de 1 000 reatores é aprovado, desde queaprovados conforme 9.2.2 e 9.2.3.

/ANEXOS

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Anexo A (normativo)Reatores de referência para lâmpadas fluorescentes

A.1 Requisitos gerais

A.1.1 Identificação

O reator de referência deve apresentar uma identificaçãodurável, na qual devem constar no mínimo as seguintesinformações:

a) reator de referência;

b) nome ou marca do fabricante;

c) tipo de lâmpada a que se destina;

d) potência nominal;

e) corrente nominal;

f) tensão nominal;

g) freqüência nominal;

h) razão tensão/corrente;

i ) fator de potência.

A.1.2 Características de construção

A.1.2.1 Tipo do reator

O reator de referência deve ser do tipo série, indutivocom ou sem resistor adicional, podendo-se incluir osvalores indutivos e resistivos da fiação do circuito.

A.1.2.2 Proteção magnética

O reator deve ser protegido contra a influência magnéticade tal modo que sua impedância na corrente de referêncianão varie mais que 1% quando uma chapa de ferro de12,5 mm de espessura é colocada a uma distância de25 mm de qualquer face do reator.

A.1.3 Características de funcionamento

A.1.3.1 Tensão nominal de alimentação

A tensão nominal de alimentação do reator de referênciaem série com a lâmpada especificada deve estar deacordo com os valores da tabela A.1.

A.1.3.2 Razão tensão/corrente

A razão entre a tensão de calibração pela corrente de ca-libração deve estar dentro de ± 0,5% do valor especifi-cado na tabela A.1, quando circula por ele a corrente decalibração.

A.1.3.3 Linearidade

Para qualquer valor de corrente de 50% a 115% dacorrente de referência, a impedância do reator de re-ferência deve estar dentro de ± 4% do valor especifi-cado na tabela A.1.

A.1.3.4 Fator de potência

O fator de potência efetivo do reator de referência (razãodo consumo próprio em watts para os volt-ampéres doreator), medido conforme A.1.4.3 com a corrente decalibração especificada, não deve exceder os valoresindicados na tabela A.1.

A.1.3.5 Elevação de temperatura

A elevação de temperatura do enrolamento do reator dereferência, em funcionamento estável com a corrente decalibração, não deve exceder 25°C, medida pelo métodode variação de resistência conforme A.1.4.4.

A.1.4 Ensaios

A.1.4.1 Execução dos ensaios

Para execução dos ensaios que se seguem, deve serobedecida a NBR 5172.

A.1.4.2 Medições da impedância e linearidade

O amperímetro e o voltímetro devem ser ligados comomostra a figura A.1. O voltímetro não deve desviar maisde 3% da corrente de referência. Nenhuma correçãodeve ser feita para a corrente desviada pelo voltímetro.

A.1.4.3 Medição do fator de potência

Somente um instrumento deve estar no circuito em cadamomento. O wattímetro deve ser do tipo de baixo fator depotência, RMS verdadeiro. Na deflexão total, o fator depotência deve ser menor ou igual a 20%.

Os instrumentos devem ser ligados de acordo com afigura A.2, devendo ser escolhida a ligação (X ou Z) demenor perda.

Em ambos os casos, todavia, a correção própria para oinstrumento deve ser feita.

A.1.4.4 Medição da elevação de temperatura

Toda resistência em série ou paralelo, necessária aoajuste das características elétricas do reator de referência,deve estar inserida no circuito durante o período deaquecimento, mas não é considerada nas mediçõesinicial e final da resistência para cálculo da temperaturado enrolamento de acordo com a NBR 5172.

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NBR 5114:1998 9

Tabela A.1 - Características de reatores de referência

Potência Freqüência Tensão Corrente de Razão tensão/ Fator denominal da nominal nominal calibração corrente potência

lâmpada

W Hz V A Ω

5-7-9-11 60 220 0,170 1 180 0,12 ± 0,005Base G23

15 60 118 0,300 305 0,075 ± 0,005

13 Base GX23 60 118 0,285 325 0,075 ± 0,005

18 e 20 60 118 0,380 240 0,075 ± 0,005

30 60 236 0,350 548 0,075 ± 0,005

32 60 300 0,265 910 0,075 ± 0,005

36 e 40 60 236 0,430 439 0,075 ± 0,005

58 e 65 60 220 0,670 240 0,10 ± 0,005

60 60 230 0,800 244 0,075 ± 0,005

85 60 300 0,800 315 0,075 ± 0,005

110 60 400 0,800 415 0,075 ± 0,005

Figura A.1 - Medição da impedância e linearidade

Figura A.2 - Medição do fator de potência

/ANEXO B

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10 NBR 5114:1998

Anexo B (normativo)Lâmpadas de referência

B.1 Requisitos gerais

B.1.1 É considerada de referência uma lâmpada que,após 100 h de sazonagem e ensaiada com um reator dereferência, de acordo com a NBR 5172, apresentarvalores de potência, tensão e corrente com desvios nãosuperiores a 2,5% em relação aos valores nominaisespecificados na NBR IEC 81.

B.1.2 Quando se tratar de lâmpada utilizando reator departida rápida (sem starter), deve, além disso, apresentaruma resistência de filamento com desvio não superior a10% do valor nominal. Se a resistência de filamento forsuperior, esta pode ser reduzida por meio de um resistorem paralelo (shunt ).

B.1.3 A lâmpada de referência deve sempre ser ensaiadacom o reator de referência e com reator de ensaio paraela especificado.

B.1.4 A forma de onda de corrente fornecida por um reatorde referência a uma lâmpada de referência em condiçõesestáveis de funcionamento deve ser substancialmenteem semiciclos sucessivos. Isto limita a possibilidade deformação de harmônicos de ordem par, decorrentes doefeito de retificação.