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Aves de Portugal 9

Aves de portugal 9

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Aves de Portugal9

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Falco-peregrinoFalco peregrinus

o exemplo tpico da famlia dos Falces, tambm pode ser conhecido como gavio-real. o maior falco de Pennsula Ibrica e chega a medir meio metro de comprimento. uma ave atrevida de voo rpido e firme que persegue sem descanso os patos selvagens, os pombos, as perdizes e toda a espcie de pssaros. De uma forma geral este falco pouco comum, embora seja relativamente regular na maioria dos locais onde ocorre. Frequenta sobretudo zonas rochosas, onde constri o seu ninho, mas no Outono e no Inverno tambm pode ser observado a caar em meio urbano ou em zonas hmidas costeiras. Est presente em Portugal durante todo o ano.

Entre Douro e Minho nidifica na serra da PenedaTrs-os-Montes o melhor local para observar esta espcie , sem dvida, o Douro Internacional. Litoral centro pode ser visto no arquiplago das BerlengasLisboa e Vale do Tejo pode ser visto no cabo da Roca, na zona de Cascais, no cabo Espichel, na serra da Arrbida. Tambm aparece junto Ponte 25 de Abril e na margem sul da mesma, junto ao Cristo-Rei.

Alentejo o cabo Sardo um dos melhores locais para observar o falco-peregrino nesta regioAlgarve os locais mais favorveis observao desta espcie situam-se na costa rochosaIdentificao e caractersticasDistribuio e abundncia

Classificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemCiconiiformesFamliaFalconidaeGneroFalcoEspcieF.peregrinus

Nome binominalFalco peregrinus ( Tunstall, 1771 )

Falco-peregrinoFalco peregrinus

Felosa-comumPhylloscopus collybita

uma ave pequena. O macho possui a coroa, o dorso o uropgio castanho esverdeada, o abdmen castanho-esbranquiado. Bico preto curto e pontiagudo , patas pretas, comprimento mdio, cauda castanho-esverdeada. Comprimento:10,5-11,5 cm Identificao e caractersticasDistribuio e abundnciaA felosa-comum abundante durante o Inverno, sendo contudo rara durante a Primavera e o Vero. Assim, a melhor poca de observao gira em torno do perodo entre Novembro e Maro. Distribui-se de norte a sul, sendo relativamente mais comum nas terras baixas.

Entre Douro e Minho invernante comum .Trs-os-Montes comum durante o Inverno em locais como as serras de Montesinho e Coroa, Miranda do Douro, e na serra do Gers.

Beira interior comum em parques e jardins de algumas cidadesLitoral centro trata-se de uma espcie abundante Lisboa e vale do Tejo durante o Inverno, bastante frequente em parques e jardins de LisboaAlentejo invernante comum nesta regioAlgarve invernante comum junto ao litoral

Felosa-comumPhylloscopus collybitaClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaSylviidaeGneroPhylloscopusEspcieP.collybita

Nome binominalPhylloscopus collybita ( Vieillot , 1817)

Felosa-das-figueirasSylvia borin

De todas as espcies de toutinegras , esta espcie que apresenta a plumagem menos contrastada, sendo por isso a mais cinzentona. totalmente castanha-acinzentada, destacando-se o olho preto e uma leve lista supraciliar. O tamanho da ave semelhante ao da toutinegra-de-barrete-preto, sendo o seu canto muito semelhante ao desta espcie.

Identificao e caractersticasDistribuio e abundncia Como nidificante encontra-se restrita a algumas serras no extremo norte do territrio, nidificante em bosques de folhosas, podendo a ser observada de Maio a Julho. Durante a passagem aparece em qualquer habitat com rvores, sendo particularmente frequente no litoral sul.

O seu perodo de maior abundncia d-se na passagem migratria ps-nupcial (que vai de meados de Agosto aprincpios de Novembro) sendo a espcie por vezes muito numerosa, particularmente no ms de Setembro. Ocasionalmente tambm se observa na passagem primaveril (finais de Abril e princpios de Maio), estando a sua ocorrncia associada a ventos de leste.

Felosa-das-figueirasSylvia borin

Classificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaSylviidaeGneroSylviaEspcieS. borin

Nome binominalSylvia borin ( Boddaert, 1783)

Felosa de BonelliPhylloscopus bonelli

IdentificaoO canto da felosa de Bonelli, composto por um trinado com a durao de cerca de um segundo, ajuda a localizar e a identificar esta espcie, que frequenta sobretudo as copas das rvores. Do mesmo tamanho que uma felosa-comum, caracteriza-se pelos tons verdes e acinzentados da plumagem. A colorao menos uniforme que a da felosa-comum, notando-se um contraste do uropgio esverdeado e da cabea acinzentada, onde se destaca o olho preto. O ventre branco e as patas so escuras.

Abundncia e calendrioEmbora seja escassa em quase todo o litoral, esta felosa pode ser abundante em zonas de habitat adequado este composto por carvalhais ou sobreirais com sub-bosque bem desenvolvido, que existem em mais quantidade na metade interior do territrio. A felosa de Bonelli estival, que chega geralmente em princpios de Abril e est presente at Agosto, ms em que existem bastantes observaes de aves em passagem, junto ao litoral.

Entre Douro e Minho observa-se na serra da Peneda.

Trs-os-Montes uma das melhores regies para observar esta felosa, que pode ser vista nas serras do Gers e do Montesinho, na serra da Nogueira e na regio de Miranda do Douro; ocorre igualmente na serra do Alvo.Beira interior fcil de observar na Beira Alta, particularmente nas serras da Estrela e de MontemuroLisboa e vale do Tejo a zona de Coruche o melhor local da regio para procurar esta espcie

Felosa de BonelliPhylloscopus bonelli

Classificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaSylviidaeGneroPhylloscopusEspcieP. bonelli

Nome binominalPhylloscopus bonelli ( Vieillot, 1819)

Felosa-do-matoou Toutinegra-do-matoSylvia undata

Pequena ave insectvora que passa facilmente despercebida se no vocalizar, pois tende a viver embrenhada nos matos e arbustos do nosso territrio, deixando-se apenas ver quando em voo ondulado passa para outro arbustoConstri um ninho em forma de taa junto ao solo na espessura da vegetao. efetua 2-3 posturas de Abril-Junho com 3-4 ovosA Felosa-do-mato ou Toutinegra-do-mato, uma felosa muito pequena (12-13 cm). Apresenta a parte superior cinzento-acastanhada, mais acinzentada na cabea. A parte inferior castanha--escura cor de vinho com pintas brancas espaadas na garganta. Possui um cauda longa muitas vezes arrebitada quando esta se encontraempoleirada.Caractersticatambm importante na identificao desta ave a orla do olho vermelha.Identificao e caractersticasDistribuio e abundncia Abundante em algumas regies, sendo comum ao longo do territrio, com exceo de algumas zonas do litoral e nas plancies abertas do Alentejo. Sendo uma espcie residente, pode ser encontrada ao longo de todo o ano, embora seja mais fcil de detetar durante a Primavera, altura em que a atividade vocal se torna mais intensa

Felosa-do-matoou Toutinegra-do-matoSylvia undata

Classificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaSylviidaeGneroSylviaEspcieS. undata

Nome binominalSylvia undata ( Boddaert, 1783 )

Felosa-dos-juncos Acrocephalus schoenobaenus

A felosa-dos-juncos apenas ocorre durante as passagens migratrias, podendo ser surpreendida a cantar durante a Primavera

IdentificaoPequeno passeriforme, semelhante a outras espcies como a felosa-aqutica. Apresenta uma lista supraciliar bastante marcada e quase branca, e um padro pouco riscado no dorso, que mais escuro que o peito. Ao contrrio da felosa-aqutica, no possui uma lista ao meio da coroa.

Este pequeno migrador de passagem pouco comum em Portugal. A sua presena mais regular na passagem outonal, sobretudo entre finais de Julho e incio de Outubro. Pode tambm ser avistada nas passagens primaveris entre meados de Fevereiro e meados de Abril. O seu habitat de eleio o canial, podendo ocorrer tambm junto de outra vegetao aqutica. S raramente vista longe de gua.

Distribuio e abundncia

Felosa-dos-juncos Acrocephalus schoenobaenusREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaAcrocephalidaeGneroAcrocephalusEspcieA. schoenobaenus

Nome binominalAcrocephalus schoenobaenus ( Linnaeus, 1758 )

Classificao cientfica

Felosa-ibricaPhylloscopus ibericus

IdentificaoPequena ave insectvora de cor verde, do mesmo tamanho que a felosa-comum, qual se assemelha. O bico fino e as patas so escuras. A felosa-ibrica identifica-se principalmente pelo seu canto e tambm pelo seu chamamento monossilbico descendente.

Bastante comum na metade litoral, a felosa-ibrica distribui-se de galerias ripcolas bem desenvolvidas. estival, observando-se sobretudo de meados de Fevereiro a meados de Setembro. Durante o ms de Maro no raro ouvir-se a felosa-ibrica e a felosa-comum a cantar em simultneo.

Entre Douro e Minho esta felosa razoavelmente comum Trs-os-Montes pode ser observada nas serras do Larouco e da Coroa Litoral centro bastante frequente nos salgueirais da ria de AveiroBeira interior pouco abundante nesta regioLisboa e vale do Tejo muito comum na serra da Arrbida Algarve a serra de Monchique Alentejo distribui-se principalmente pela metade litoralDistribuio e abundncia

Felosa-ibricaPhylloscopus ibericus

REINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaPhylloscopidaeGneroPhylloscopusEspcieP. ibericus

Nome binominalPhylloscopus ibericus ( Vieillot, 1817)

Classificao cientfica

Felosa-malhadaLocustella naevia

IdentificaoA felosa-malhada no difcil de identificar se for observada em boas condies. A plumagem castanha e esverdeada, apresentando o dorso levemente riscado, sendo esta aprincipal caracterstica que permite distingui-la das outras felosas. O seu canto, que faz lembrar um inseto, ajudar a detetar esta espcie, mas raramente se faz ouvir em Portugal.

Abundncia e calendrioA felosa-malhada no rara, mas devido aos seus hbitos secretivos passa facilmente despercebida, escondendo-se entre a vegetao Podem ser identificados dois perodos principais de ocorrncia: na passagem de Primavera (Maro-Abril) em que a espcie parece ser rara mas pode, por vezes, ser ouvida a cantar; e na passagem outonal (meados de Agosto a meados de Outubro) em que mais numerosa mas muito mais difcil de detetar.

Felosa-malhadaLocustella naeviaClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaMegaluridaeGneroLocustellaEspcieL. naevia

Nome binominalLocustella naevia ( Boddaert, 1783 )

Felosa-musicalPhylloscopus trochilus

A Felosa-musical uma ave de pequenas dimenses (10,5-11,5 cm). muito semelhante felosa-comum. Apresenta uma parte superior castanho-esverdeado, sendo a parte inferior castanho-claro-amarelado. Tem uma lista superciliar mais marcada que a felosa-comum que se estende para l do olho.Ocorre exclusivamente em passagem migratria. Durante a passagem outonal pode ser uma espcie abundante, e observvel numa grande variedade de habitats. Ocorre de Agosto a Novembro, centrando-se o melhor perodo de observao no ms de Setembro. Pode tambm ser vista na passagem pr-nupcial, durante os meses de Maro e Abril, mas nesse perodo bastante mais rara.

IdentificaoAbundncia e calendrioFelosa-musicalPhylloscopus trochilus

Felosa-musicalPhylloscopus trochilusClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaPhylloscopidaeGneroPhylloscopusEspcieP. trochilus

Nome binominalPhylloscopus trochilus ( Linnaeus, 1758)

Felosa-plidaIduna opaca

Nos ltimos anos no tem sido possvel confirmar se ainda se trata de uma ave reprodutora em Portugal, ou se simplesmente se extinguiu nesta categoria.

Identificao facilmente confundvel com a felosa-poliglota ou com o rouxinol-pequeno-dos-canios. No apresenta a tonalidade amarelo - esverdeada da sua congnere, sendo no geral de uma tonalidade cinzento-acastanhado plido, com o peito mais claro. Para um passeriforme insectvoro desta dimenso, chama a ateno o facto de possuir um bico largo e achatado, sendo esta caracterstica marcante, sobretudo quando comparada com a felosa-poliglota.

Trata-se de uma espcie rara em Portugal. Parece preferir encostas e vales de rios e ribeiras temporrios de zonas quentes, com algum mato ou arvoredo . Est presente entre Maio e Setembro.Alentejo alguns locais onde poder ser possvel a observao desta felosa incluem as ribeiras da zona de Moura.Algarve cabo de So VicenteAbundncia e calendrio

Felosa-plidaIduna opacaClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaAcrocephalidaeGneroIdunaEspcieI. opaca

Nome binominalHippolais opaca ( Hemprich & Ehrenberg, 1833)

Felosa-poliglotaHippolais polyglotta

IdentificaoFelosa rechonchuda, de partes superiores cinzento-esverdeadas, e partes inferiores amareladas, bico bicolor, mais plido na mandbula inferior, e patas acastanhadas. Possui ainda uma pequena lista plida entre o olho e o bico. A forma do bico, mais largo e robusto, e a dimenso corporal, permitem separar esta felosa da felosa-comum e da felosa-ibrica, s quais se assemelha em termos de colorao.Abundncia e calendrioRelativamente comum ao longo do territrio, encontra-se bem distribuda de norte a sul, podendo ser localmente abundante. Esta uma espcie estival, permanecendo no nosso territrio entre meados de Abril e Setembro, sendo os melhores meses de observao os de Maio e Junho.Litoral centro trata-se de uma espcie pouco abundante nesta zonaBeira interior como locais indicados para a observao da felosa-poliglota temos a zona do Sabugal, a serra da Gardunha, o Tejo Internacional.

Entre Douro e Minho o melhor local de observao nesta regio situa-se na serra de ArgaLisboa e vale do Tejo a serra da ArrbidaAlgarve espcie particularmente comum na serra do Caldeiro ria de Alvor, na serra de Monchique. Alentejo ocorre praticamente em toda a regio

Felosa-poliglotaHippolais polyglottaClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaSylviidaeGneroHippolaisEspcieH . polyglotta

Nome binominalHippolais polyglotta ( Vieillot, 1817 )

Felosa-unicolorLocustella luscinioides

IdentificaoA plumagem castanha sem marcas particulares. O bico fino, tal como o das outras espcies insectvoras. Esta espcie mais fcil de identificar pelo seu canto, que se caracteriza por um trinado longo e montono, que faz lembrar um inseto.Pouco comum e localizada, a felosa-unicolor ocorre apenas em meia dzia de zonas hmidas no litoral portugus, sendo na regio centro que se concentra a maioria da populao. Esta felosa estival, os primeiros indivduos chegam em Maro e o seu canto faz-se ouvir at Junho, partindo as aves at Agosto ou princpios de Setembro. Contrariamente ao que acontece com outras felosas migradoras, esta espcie raramente observada em passagem fora das zonas onde nidifica.

Alentejo a lagoa de Santo Andr. Algarve rara na regio, tem sido observada com alguma regularidade na Boca do Rio.Lisboa e vale do Tejo pouco abundante nesta zona; o esturio do Tejo.Litoral centro talvez a melhor regio do pas para ver esta felosaAbundncia e calendrio

Felosa-unicolorLocustella luscinioidesClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaMegaluridaeGneroLocustellaEspciel. luscinioides

Nome binominalLocustella luscinioides ( Savi, 1824 )

Ferreirinha-alpinaPrunella collaris

IdentificaoApesar do seu aspeto relativamente cinzento, a ferreirinha-alpina no uma ave difcil de identificar. bastante maior que a sua congnere ferreirinha-comum, tem um bico fino com a base amarela e apresenta os flancos riscados a cor de laranja.Esta espcie rara em Portugal, aparecendo no pas apenas como invernante. Contudo, apresenta uma grande fidelidade aos locais de invernada o que, aliado sua invulgar confiana, torna este passeriforme bastante fcil de observar. Na maioria dos locais onde ocorre podem ser observados pequenos bandos, que chegam a reunir uma dzia de indivduos . Est geralmente presente no nosso pas desde Outubro at finais de Maro.Algarve a espcie pode ser vista com facilidade junto ao farol do Cabo de So Vicente.Lisboa e Vale do Tejo a ferreirinha-alpina pode ser vista no cabo da Roca, na serra de Sintra Entre Douro e Minho poder ocorrer regularmente na serra da Peneda.Trs-os-Montes invernante escassa nas zonas altas da serra do Gers.Alentejo o castelo de Marvo Beira interior a serra da Estrela Abundncia e calendrio

Ferreirinha-alpinaPrunella collarisClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaPasseridaeGneroPrunellaEspcieP. collaris

Nome binominalPrunella collaris ( Scopoli, 1769 )

Ferreirinha-comumPrunella modularis

A Ferreirinha-comum mede cerca de 14-15 cm caracteriza-se por ser uma ave muito dcil. uma ave que facilmente passa despercebida num bando de pardais, mas o bico fino e a colorao cinzenta da parte anterior distinguem-na no bando. A colorao da parte superior castanha malhada de preto, tendo a parte inferior cinzenta. O uropgio cinzento-escuro igualmente umacaractersticamarcante desta ave. Os juvenis apresentam a parte inferior toda malhada de preto e a cabea menos cinzenta.A ferreirinha comum principalmente em montanha. Contudo, no noroeste do pas pode ser observada tambm em terras baixas. Frequenta zonas com sebes ou matos bem desenvolvidos. No Outono e no Inverno ocorre tambm no sul do pas, mas frequentando os mesmos habitats.

Lisboa e vale do Tejo observa-se unicamente no Inverno, podendo ser vista com regularidade na serra da Arrbida.Alentejo a ferreirinha-comum invernante no Alentejo e durante a estao fria aparece um pouco por toda a regio;Entre Douro e Minho observa-se nas zonas de altitude (serras da Peneda e do Gers) mas tambm ao nvel do mar,Trs-os-Montes pode ser vista nas serras do Gers, do Larouco e da CoroaLitoral centro - observa-se na zona do paul da Madriz.Beira interior a serra da EstrelaIdentificaoAbundncia e calendrio

Ferreirinha-comumPrunella modularis

Classificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaPrunellidaeGneroPrunellaEspcieP. modularis

Nome binominalPrunella modularis ( Linnaeus, 1758 )

FlamingoPhoenicopterus roseus

IdentificaoEnorme, rosado, com longas patas e com um bico espesso, o flamingo uma ave inconfundvel e pode ser reconhecido a grande distncia.No passado o flamingo era muito raro em Portugal, mas desde o final da dcada de 1980 a presena de grandes bandos de flamingos passou a ser habitual nas principais zonas hmidas portuguesas, no sendo raro observar concentraes de muitas centenas de indivduos . Embora no nidifique no nosso pas, pode ser observado ao longo de todo o ano. Os movimentos algo errticos desta espcie no permitem classific-la como residente nem como invernante.Litoral centro os flamingos aparecem regularmente na ria de Aveiro, no esturio do Mondego e na lagoa de bidos. Lisboa e Vale do Tejo o local que rene maiores concentraes de flamingos Alentejo o esturio do Sado. Algarve o Ludo e a reserva de Castro Marim so os dois locais do AlgarveAbundncia e calendrio

Classificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemCiconiiformesFamliaPhoenicopteridaeGneroPhoenicopterusEspcieP. roseus

Nome binominalPhoenicopterus roseus ( Pallas, 1811 )

FlamingoPhoenicopterus roseus

Franga-d'agua-grandePorzana porzana

Lagoa de Albufeira, Sesimbra (M. Rolo)

IdentificaoA difcil deteo deriva dos seus hbitos, quer pelo mimetismo apresentado por esta pequena ave aqutica. De entre as frangas-dgua que ocorrem na Europa, esta a maior e mais malhada. Possui bico robusto e avermelhado, mas mais curto que o frango-dgua, dorso com pintas escuras e peito e abdmen com pintas esbranquiadas. As patas so esverdeadas.

Trata-se de uma espcie rara e de distribuio muito localizada, associada a arrozais, vrzeas de vegetao desenvolvida e lagoas com vegetao palustre. Provavelmente mais frequente nas passagens migratrias que durante o Inverno, sobretudo na poca outonal entre Setembro e Novembro. Tambm existem observaes feitas na passagem primaveril, nomeadamente entre Fevereiro e Abril.

Lisboa e Vale do Tejo esturio do Tejo Alentejo um dos locais com maior nmero de observaes feitas a lagoa de Santo AndrAlgarve a ria de Alvor o local do pas com maior nmero de avistamentos.Abundncia e calendrio

Franga-d'agua-grandePorzana porzanaClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemGruiformesFamliaRallidaeGneroPorzanaEspcieP. porzana

Nome binominalPorzana porzana ( Linnaeus, 1766 )

Frango-dguaRallus aquaticus

IdentificaoA combinao da plumagem azul por baixo e castanha por cima com o longo bico vermelho e as patas vermelhas tornam esta ave inconfundvel. Contudo, dado que as aves raramente se mostram, o frango-dgua mais frequentemente localizada pelas vocalizaes estas assemelham-se aos gritos de um suno e so ouvidas com mais frequncia ao fim da tarde.

No sendo propriamente uma espcie rara, sendo at localmente comum, o frango-dgua , contudo, uma das espcies mais difceis de observar. A espcie frequenta zonas de vegetao emergente muito densa, como caniais e tabuais, que raramente abandona, o que dificulta a sua observao e acentua a sensao de escassez. uma espcie essencialmente residente, que pode ser observada durante todo o ano.Alentejo a nica regio do pas onde a espcie pode ser vista com regularidade no interiorAlgarve distribui-se pelas principais zonas hmidas da regioBeira interior j foi observado na albufeira de Santa Maria de AguiarEntre Douro e Minho os esturios do Minho e do Lima Litoral centro razoavelmente comum e bem distribudo besta regioLisboa e vale do Tejo o esturio do Tejo, o paul do Boquilobo e a lagoa de AlbufeiraAbundncia e calendrio

Frango-dguaRallus aquaticusClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemGruiformesFamliaRallidaeGneroRallusEspcieR. aquaticus

Nome binominalRallus aquaticus ( Linnaeus, 1758 )

FrisadaAnas strepera

Em Portugal, a frisada uma espcie residente e um invernante pouco comum. A populao residente, durante a poca de reproduo, distribui-se sobretudo pelo Alentejo interior e, mais localmente, pelo Algarve. Durante o perodo de invernada a espcie tem uma distribuio mais alargada e pode ser observada, de norte a sul do pas, em locais diversos, quase sempre em bandos pouco numerosos. Frequenta sobretudo massas de gua pouco profundas, como salinas, audes e ribeiras. Associa-se com frequncia a outras espcies de patos.

uma espcie de dimenses aparentes pouco menores do que o Pato-real, sendo a fmea muito parecida com a dessa espcie. A fmea de Frisada mais facilmente distinguvel da de Pato-real por ter o espelho branco (o espelho a mancha colorida que os patos tm nas asas, especialmente visvel quando esto em voo , e pelo bico que escuro no meio/parte superior e tem 2 faixas laterais laranjas (uma de cada lado). A cabea tambm tem uma silhueta diferente mas s com a experincia que se nota essa caracterstica.IdentificaoAbundncia e calendrio

FrisadaAnas streperaClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemAnseriformesFamliaAnatidaeGneroAnasEspcieA. strepera

Nome binominalAnas strepera ( Linnaeus, 1758 )

Fuinha-dos-juncosCisticola juncidis

IdentificaoEsta ave insectvora bastante pequena, podendo ser confundida com outros pequenos insectvoros. mais facilmente identificvel pelas vocalizaes que emite enquanto executa os voos territoriais, que fazem lembrar um inseto. A espcie tem bico fino e curto, cor castanho claro, os olhos envolvidos por uma tonalidade mais clara como se estivesse maquilhada e no possui listas na cabea e na nuca. A fuinha-dos-juncos residente no nosso territrio, mas a sua detetabilidade varia muito ao longo do ano, podendo ser difcil de detetar quando no canta. bastante comum em habitats timos, nomeadamente searas, pastagens de erva alta, charnecas e baldios. Pode ser encontrada com facilidade, mesmo em terrenos abandonados em zonas fortemente humanizadas.Distribui-se de norte a sul do pas mas claramente mais comum em zonas de baixa altitude, sendo bastante rara acima da cota dos 800 metros. Assim, uma espcie bastante escassa na maior parte da Beira Alta e no nordeste transmontano.

Abundncia e calendrio

Fuinha-dos-juncosCisticola juncidisClassificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemPasseriformesFamliaCisticolidaeGneroCisticolaEspcieC. juncidis

Nome binominalCisticola juncidis ( Rafinesque , 1810 )

FuseloLimosa lapponica

IdentificaoAo observador, a caracterstica mais saliente desta espcie o seu enorme bico, fino e ligeiramente encurvado para cima. O aspeto geral semelhante ao maarico-de-bico-direito, diferenciando-se pelo dorso mais malhado, patas e corpo mais pequenos. Em voo, so visveis mais algumas diferenas, como a cauda barrada e a ausncia de painis brancos nas asas. Na plumagem de Vero, o bico escuro, assim como o dorso. Nessa poca, o macho e a fmea apresentam diferenas nas tonalidades, sendo o primeiro vermelho-ruivo nas faces, pescoo, peito e abdmen, enquanto a fmea mais plida. Na plumagem de Inverno, apresente uma plumagem acastanhada, com o dorso riscado.O fuselo um migrador de passagem e invernante. A populao invernante concentra-se quase unicamente em apenas trs ou quatro grandes zonas hmidas, enquanto que durante as passagens surge com mais frequncia em pequenas lagoas e esturios. O melhor perodo de observao situa-se entre os meses de Outubro e Fevereiro .Encontra-se nas grandes zonas hmidas do pas, sendo mais comum na metade sul do territrio. muito rara no interior do pas.Abundncia e calendrio

FuseloLimosa lapponica

Classificao cientficaREINOAnimaliaFiloChordataClasseAvesOrdemCiconiiformesFamliaScolopacidaeGneroLimosaEspcieL. lapponica

Nome binominalLimosa lapponica ( Linnaeus , 1758 )