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Arte e Cultura Dezembro de 2010 n€ 02

Jornal solaris 2

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segunda edição do Jornal Solaris

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Arte e Cultura

Dezembro de 2010n€ 02

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Editorial €ndice

Arte e Cultura de Divin€polis

03 - Contato04 - Megafone Solaris07 - A Lei do Heptaparaparshinok09 - Entrevista com Walter Caetano13 - Enquete: Melhor banda de 201015 - O humor politicamente incorreto17 - Eldorado20 - Promo•‚o dvd Dias de Truta21 - Classificados22 - Agenda Cultural23 - Agradecimentos

Jornal Solaris - Rua Dr. Dulphe Pinto de Aguiar, n 14, bairro tiete, Divinƒpolis-MG, fone: (037) 9929 8108e-mail: [email protected] Blog: http://jornalsolaris.blogspot.com

Esta € a segunda edi•‚o do Jornal Solaris e vem com bastante novidades, entre elas temoso Megafone Solaris, que € um espa•o para o pƒblico expressar suas id€ias referentes „ artee cultura de Divin…polis. Temos tamb€m uma promo•‚o do dvd ao vivo do Dias de Truta.Nesta segunda edi•‚o estamos dando in†cio a uma enquete para eleger a melhor banda divinopolitana de 2010, sendo que as pessoas que votarem estar‚o concorrendo „ um cd.A primeira edi•‚o do Jornal Solaris foi muito bem recebida e agrade•o „ todos que deram seuapoio, e € com muita alegria que publico a segunda edi•‚o do Jornal Solaris, um jornal que v‡ expectativa de continuar seguindo em frente, se tornando ponto de referencia para artistase amantes da arte e da cultura em geral, e assim o Jornal Solaris continuarˆ dando apoio aosartistas de Divin…polis e regi‚o atrav€s da divulga•‚o das riquezas culturais que temos em nossacidade.Nas pr…ximas edi•‰es teremos mais novidades que jˆ est‚o sendo preparadas em em breveser‚o publicadas, portanto fiquem atentos „s proximas edi•‰es que vir‚o recheadas de novidades.Muito obrigado „ todos.Jeferson Dias

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Blog oficial - baixe as novas edi€•es do Jornal Solaris atrav‚s do blogjornalsolaris.blogspot.com

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Megafone SolarisDeixe aqui a sua mensagem, mande um e-mail com nome, idade e sua mensagem para [email protected]

O espa€o Megafone Solaris • destinado aos leitores, para que eles possam dizer o que pensam sobre a arte e a cultura de Divin‚polis, pois • muito importante que os artistas e pessoas ligadas ƒ cultura conhe€am e saibam o que pensam e querem o p„blico divinopolitano.O objetivo deste espa€o • mostrar a opini…o p„blica, ent…o deixe sua dica, sugest…o, cr†tica construtiva, em geral, aquilo que pensa e acha que deve ser feito pela arte e cultura de Divin‚polis. Torne p„blico a sua id•ia ou mensagem atrav•s do Megafone Solaris.Mande sua mensagem para o e-mail: [email protected]: as mensagens devem vir com nome e idade e ser…o publicadas apenas as melhores e mais construtivas, pois o objetivo deste espa€o n…o • difamar algu•m com alguma cr†tica destrutiva, o objetivo deste espa€o • a melhoria do nosso meio art†stico e cultural.

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ANUNCIE AQUI!!!Coloque seu an€ncio no Jornal Solaris e n•o deixe esta iniciativa acabar

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A Lei do heptaparaparshinokh- O que € a lei do heptaparaparshinokh.Para come•ar, para falarmos da lei do heptaparaparshinokh, esta palavra dif‚cil, que significa sete, a lei dos sete, ou seja, do sete sagrado. Para falar da lei do sete que possui um simbolismo muito antigo, que sempre foi falado em todas as culturas e religiƒes do passado. ent„o essa lei do sete ou lei do (e)heptaparaparshinokh, sempre foi falado atrav€s da ci…ncia, da arte, da filosofia, etc. essa lei, ao se falar de ci…ncia, vemos que existem as sete cores do arco Iris, a luz se desdobra nesta sete cores, temos tamb€m as sete notas musicais ao se falar de arte, sete tipos de vibra•ƒes; tamb€m € falado na b‚blia dos sete anjos, sete chacras, ent„o € uma lei que organiza tudo, na semana tem os sete dias, ent„o tudo vai organizar.

- No que esta lei atua.Esta € uma lei que organiza, ela atua na organiza•„o de qualquer empreendimento que n†s vamos fazer, seja alguma coisa na qual vamos iniciar, seja um neg†cio, um empreendimento, qualquer coisa que vamos iniciar ser‡ regido pela lei do sete, a partir do momento em que n†s nascemos, somos regidos pela lei do sete, o ano se divide em sete per‚odos, chamados de sete cinqˆenta e dois avos, ou seja, a cada 52 dias € um per‚odo, ent„o 52 vezes sete d‡ um ano, ent„o cada per‚odo deste tem uma representa•„o, para organizar o nosso ano, assim tamb€m um dia € regido por esta lei, durante o dia € processado sete tipos de energias diferentes neste per‚odo de 24 horas.

- Quais s„o as evidencias desta lei nas antigas culturas.Isto n„o € nenhuma novidade, existem v‡rias evidencias dessa lei nas antigas culturas como disse anteriormente, a t‚tulo de exemplo podemos dizer na b‚blia, tudo foi criado em sete dias, ou seja, h‡ uma organiza•„o a‚, para se falar da lei do sete, € interessante falar da lei do tr…s, a lei do triamasikano; que se cria tudo atrav€s da lei do tr…s, por€m o sete organiza, ent„o n†s temos o positivo, o negativo e o neutro para que exista um ‡tomo, por€m ele se organiza em sete camadas eletr‰nicas, ent„o logicamente estamos falando de algo atual, por€m toda cultura sempre falou dessas sete for•as, ent„o na b‚blia o mundo foi criado em sete dias, fala-se tamb€m dos sete anjos, das sete trombetas, ou seja, os hindus falam tamb€m dos sete chacras.Na mŠsica tamb€m est‡ presente esta lei, as sete notas musicais. quando as antigas culturas come•aram ‹ estudar as vibra•ƒes do som, come•aram ‹ verificar que existe sete tipos de vibra•ƒes diferentes, e todas estas culturas sempre falaram destas sete for•as, sete deuses, se falavam entre os astecas, ou seja, entre todas as culturas antigas e n†s podemos evidenciar isto se estudarmos alguns destes livros sagrados como os dos vedas, dos hindus, a b‚blia sagrada, o alcor„o e assim toda cultura passou esta lei atrav€s de esculturas, de pinturas, da mŠsica, etc.

-Sentido pr‡tico desta lei.N„o adianta apenas falar desta lei, pois ela possui um sentido pr‡tico em nossa vida, os antigos s‡bios, os antigos mestres, que conseguiram vivenciar essa grande lei que organiza, descobriram que ela obedece uma corrente do som, ent„o o que € esta corrente do som? N†s temos as sete notas musicais, que se come•a com o d†, r€, mi, f‡, sol, l‡, si, depois uma oitava, d† novamente, r€, mi, e assim sucessivamente dando oitavas e oitavas superiores, ent„o eles descobriram que existe uma corrente, ou seja, vai das vibra•ƒes mais graves para as mais agudas, esta corrente do som nada mais € do que a escala musical em que se € falado, por€m existe algo muito interessante, porque entre essas sete notas existe os semi tons chamados tamb€m de sustenidos, bem†is, etc. s„o cinco, fazendo ent„o doze, e ent„o quando se fala dos doze signos, dos doze ap†stolos, dos doze meses do ano, por a‚ em diante.Œ n‚vel pr‡tico, quando come•amos algum empreendimento em nossa vida seja qual for, come•a vibrando na nota d†, depois passa-se ‹ r€ e depois ‹ mi, por€m entre estas notas existe sustenidos , ent„o d†, d† sustenido, r€, r€ sustenido e mi, entre mi e f‡ n„o existe sustenido, pois j‡ € um tom direto, e da‚ € necess‡rio um esfor•o, entre si e d† tamb€m n„o existe sustenido, ent„o € necess‡rio um esfor•o, ent„o qualquer empreendimento que vamos fazer, chega em determinado momento e n†s sentimos que este empreendimento est‡ estagnado, n†s

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A Lei do heptaparaparshinokhdevemos dar um choque, ou seja, fazer um esfor€o, dar um impulso para que consigamos passar, ent•o este ‚ o sentido prƒtico, em tudo podemos observar isto em nossa vida, um estudo por exemplo, chega determinado momento que n•o conseguimos compreender tal estudo, seria necessƒrio fazer um esfor€o para que possamos compreender aquilo que estamos estudando, (s)seja m„sica, seja qualquer outra coisa que vamos fazer ligado … arte, se a pessoa sabe pintar de uma maneira, e ela gostaria de conhecer mais coisas, ela deve fazer um esfor€o para aprender mais, ent•o a† estƒ atuando esta lei e vai se conseguindo aperfei€oar cada vez mais em sua arte.

Entrevista feita com o instrutor gn€stico Warley Helder no dia 02/12/2010 por Jeferson Dias

Palestra P•blica:Medita‚ƒo e vida saud„vel.local: Secretaria Municipal da Sa•deendere‚o: rua Minas Gerais, 900 - Centro - Divin€polisin…cio: 15/12/2010 (quarta feira) - 19:00 hs

Continua‚ƒo:local; Rua Santa Catarina, 1841 - ao lado da escola Crescer P€dium.data: 20/12/2010 (segunda-feira) - 19:00 hs

informa‚†es: (37) 8817-0472 (Jonatan)(37) 9155-4834 (Pedro)

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Entrevista com Walter Caetano

- Como come€ou na m•sica?Minha fam‚lia tem alguns m•sicos amadores, meu pai foi m•sico, meus tios tambƒm tocam viol„o, cantam e desde pequeno sempre fui envolvido dentro da fam‚lia com este contato com a m•sica.Na adolesc…ncia fui fazer escola de musica, fui estudar viol„o cl†ssico, estudei violino, participei do coral na escola de musica Maestro Ivan Silva, e foi l† que eu despertei este gosto pela musica erudita, por que a minha forma€„o atƒ ent„o era popular e na escola de musica eu recebi os ensinamentos de teoria musical, solfejo, partitura e comecei ‡ conhecer os compositores Mozart, Beethoven, Handel, com musicas para o violino, para o viol„o e para coral tambƒm, ent„o aperfei€oei o meu gosto para esse estilo de musica e ƒ com este estilo que eu trabalho, fa€o os eventos, toco e me profissionalizei dentro da musica erudita.

- Quais s„o as suas inspira€ˆes?‰ a prŠpria m•sica, ela ƒ um estado de inspira€„o permanente, o fato de poder tocar, de poder levar a arte, levar a m•sica ‡s pessoas que tambƒm compartilham dessa mesma inspira€„o, ela por si sŠ j† ƒ uma inspira€„o, o dom de ouvir, o dom de poder fazer o que gostamos que ƒ musica, estar junto das pessoas que gostamos por si sŠ j† ƒ uma inspira€„o, a vida ƒ uma inspira€„o, a natureza, a beleza das coisas e a arte como um todo ƒ uma inspira€„o, ela ƒ fonte de inspira€„o e ƒ inspira€„o por si sŠ, e eu tiro muito por base os grande compositores: Mozart, Handel, Beethoven, Bach, Vila Lobos, que viveram suas vidas em (p) fun€„o da musica e transformaram ao redor deles a realidade, podemos considerar pessoas da prŠpria atualidade dentro dos projetos educacionais e culturais tambƒm transformam a sociedade, levam cultura, levam entretenimento, possibilitam as crian€as sorrirem, aos adultos terem esperan€a de um mundo melhor, e a musica tem essa fun€„o de levar boas mensagens, transmitir coisas boas.Podemos perceber que a m•sica dos grandes mestres nunca vai morrer, ƒ uma musica que vai ser eterna porque ƒ arte, ent„o tudo isso ƒ inspira€„o, o prŠprio momento agora de estar vivo com sa•de j† ƒ uma inspira€„o, de poder estar realizando coisas e estar junto das pessoas, valorizando o momento, a amizade, o companheirismo, a parceira e a m•sica tem muito disso, de unir pessoas, romper fronteiras; na m•sica n„o existe o idioma, existe a musica como

idioma, onde todas as culturas se encontram e elas s„o iguais, dentro da musica todas as culturas s„o iguais porque quando se est† tocando um instrumento desempenhamos um papel que ƒ importante para o todo, se algum dos m•sicos errar, prejudica o todo e ƒ benef‚cio de todos se tudo der certo, ent„o acho que ƒ mais ou menos por a‚, a m•sica ƒ uma inspira€„o, ƒ a vida como um todo, eu acho que o artista ƒ muito, de certa forma para os dias atuais, um pouco utŠpico,mas vivemos muito felizes, temos uma grande satisfa€„o de falar que ƒ m•sico, que ƒ artista, porque vivemos o nosso sonho que ƒ de viver da musica da arte, da express„o art‚stica e isso ƒ a maior inspira€„o, ƒ poder fazer o que voc… gosta e ter um reconhecimento, um retorno por aquilo, tanto financeiramente como amigos e bons momentos, porque a vida ƒ feita de momentos, se voc… est† feliz naquele momento ƒ o que importa, voc… est† feliz e os m•sico, posso falar por mim mesmo, somos muito felizes porque tem muitas pessoas que s„o infelizes nas profissˆes e eu desconhe€o m•sicos infelizes dentro da profiss„o, porque estamos sempre no meio de festas, as pessoas est„o sempre nos recebendo muito bem, somos sempre convidados para v†rios eventos, a m•sica abre as portas de todas as resid…ncias, fronteiras de outros pa‚ses e os cora€ˆes das pessoas e isto nos deixa muito felizes e inspirados ‡ sempre continuar dentro da musica levando esta mensagem.

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Entrevista com Walter Caetano- Sobre o festival de m€sica.O festival de musica • um evento nacional de m€sica que tem a proposta de atender ‚ dois p€blicos, o primeiro dele • o m€sico, entƒo n„s temos onze oficinas na …rea de m€sica erudita, violino, piano, violoncelo, viola cl…ssica, reg†ncia, canto l‡rico, canto coral, violƒo cl…ssico e banda sinfˆnica, voltado para m€sicos de todo o Brasil, estudantes, alunos e professores, entƒo n„s conseguimos na primeira edi‰ƒo, trazer profissionais de renome internacional, trouxemos um professor de violƒo cl…ssico que ganhou os principais pr†mios de violƒo cl…ssico do mundo, • considerado um dos melhores violonistas do mundo, ele ganhou um premio internacional e o premio dele foi gravar um cd por um selo europeu, n„s trouxemos tamb•m uma cantora de Curitiba, uma das maiores autoridades do canto l‡rico do Brasil, ela trabalhou cerca de 40 anos na Europa, tem DVD gravado, cd e ela • a fundadora da semana de „pera em Curitiba, n„s trouxemos tamb•m o maestro da sinfˆnica de Minas Gerais, para dar aula de reg†ncia, n„s trouxemos instrumentistas, dentro do Brasil reconhecidos por serem estalas, solistas de orquestras, tanto do Brasil quanto da Am•rica latina, com esse objetivo, n„s conseguimos trazer tamb•m para o festival, alunos de diversas localidades do Brasil, por que? O festival oferece alojamento e a oficina, durante uma semana o aluno vem para c… e ele vive intensamente a proposta musical do festival, que • de fomentar a m€sica, de aprimorar t•cnicas, trocar informa‰Šes musicais, experi†ncias,

entƒo n„s trouxemos cerca de cento e cinq‹enta profissionais, professores e alunos de do Brasil, de Minas Gerais, de Divin„polis, e eles ficaram aqui durante uma semana e realizaram o festival fazendo as oficinas e no final do dia 30 n„s finalizamos a semana com uma apresenta‰ƒo envolvendo todos os alunos do festival com um concerto para Schubert, uma missa de Schubert para orquestra e coro e as quatro esta‰Šes de Vivaldi com orquestra do festival e o solista Edson Queiroz, que • um dos €nicos doutore do violino do Brasil, fez o doutorado dele na Alemanha.A primeira edi‰ƒo proporcionou esses espet…culos para os alunos e para a popula‰ƒo, que • o segundo p€blico, n„s trouxemos tamb•m onze apresenta‰Šes, sendo que foram duas „peras completas, conseguimos cen…rio, figurino, m€sicos, tanto instrumentistas como cantores, entƒo o festival veio pelo fator in•dito de trazer duas „peras, nunca antes em Divin„polis aconteceu a vinda de uma „pera, e que foi muito bem recebido pela popula‰ƒo, n„s tivemos casa cheia todos os dias, a repercussƒo foi muito boa, nos meios de comunica‰ƒo e Divin„polis, levou o nome da cidade para o Brasil inteiro, porque n„s temos divulga‰ƒo ‚ n‡vel nacional.Eu fiquei muito feliz com o resultado, porque n„s superamos inclusive a expectativa de p€blico e de cr‡tica por ser o primeiro festival e agora n„s estamos trabalhando na segunda edi‰ƒo do festival que vai acontecer em janeiro do dia 22 ao dia 29.

A proposta • manter as oficinas de m€sica para os alunos e professores, e tamb•m as apresenta‰Šes p€blicas e gratuitas, n„s estaremos divulgando quais as apresenta‰Šes pelo site e tamb•m pelos maios de comunica‰ƒo; a TV est… cobrindo desta vez, os jornais tamb•m cobrem, com bastante †nfase e at• j… come‰ou a divulga‰ƒo, as inscri‰Šes para as oficinas j… come‰aram desde o dia 8 de novembro e vƒo at• o dia 8 de janeiro, j… temos bastante inscri‰Šes, j… • um festival conhecido, inclusive fiquei sabendo por um aluno de que o festival de Divin„polis • o €nico festival de Minas Gerais que tem o canto l‡rico, entƒo isso de certa forma atrai profissionais do Brasil inteiro, porque essa professora que vem de Curitiba, • autoridade do canto l‡rico no Brasil, • uma senhora que tem uns cinq‹enta anos de experi†ncia na …rea e • o nome do canto l‡rico no Brasil, o festival tem a grata de traz†-la novamente para a segunda edi‰ƒo.Este ano tamb•m vamos trazer o maestro da sinfˆnica de sƒo Paulo, grandes profissionais para estarem dando estas oficinas e grandes apresenta‰Šes; n„s temos a missƒo de fazer uma „pera na abertura e n„s vamos produzir uma „pera dentro da semana do festival, que vai encerrar com a coroa‰ƒo desta „pera, entƒo vƒo ser duas „peras novamente, e esta €ltima „pera vai ser produzida com alunos do festival, ou seja, mƒo de obra art‡stica da cidade e tamb•m de fora da cidade.

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Entrevista com Walter CaetanoEm segundo momento mas n€o menos importante, as apresenta•‚es pƒblicas s€o gratuitas porque a comunidade tem o direito de assistir a apresenta•€o e apresenta•‚es de alt„ssimo n„vel, que s… teria como ver em Belo Horizonte ou e em S€o Paulo, eu acredito que toda a comunidade ganha tanto art„stica como a comunidade em geral e tamb†m de certa forma promove o turismo cultural, agente consegue trazer estes mƒsicos para c‡ e acaba vindo muito mais gente para poder participar das oficinas e assistir aos concertos, e acaba movimentando o com†rcio, movimentando o turismo, a parte da hotelaria, restaurante, ent€o o festival tem essa abrangˆncia para todo o Brasil e de trazer turismo cultural para a cidade, gerando tanto renda financeira quanto a pr…pria cultura que podemos considerar como um grande benef„cio para a sociedade, ent€o seria mais ou menos isso, o festival tem esta abrangˆncia.

- Projetos futuros.Os projetos futuros † a continuidade do festival, tornar o festival num evento reconhecido internacionalmente, n…s estamos trabalhando para isto, fazer com que o festival se torne parte do calend‡rio (e) dos grandes festivais do Brasil, de certa forma estamos desenvolvendo a•‚es para iisso, e outros projetos que eu tenho † realizar uma turnˆ do meu show, de lan•amento do meu CD por Minas Gerais, eu fiz o lan•amento do meu CD em janeiro deste ano de 2010, o CD tamb†m foi por lei de incentivo, ent€o a id†ia † fazer uma turnˆ com este CD que ficou uma proposta muito interessante, envolvendo mƒsica erudita, mƒsica sacra e mƒsica cl‡ssica. No show, a proposta foi levada com banda, ent€o n…s fizemos em formato de show para rock sinf‰nico, ent€o foi muito bem acolhido pela comunidade, o pessoal que foi gostou bastante, ent€o a id†ia † para agora em 2011, terminando o festival eu vou trabalhar com a turnˆ do meu CD, n…s temos tamb†m um projeto com uma ONG aqui em Divin…polis de criar uma escola para atender crian•as carentes oferecendo cursos na ‡rea de mƒsica erudita, violino viol€o, piano, totalmente gratuito para estas crian•as, † uma proposta de inser•€o cultural, de inser•€o na sociedade e para que a gente possa construir, formar uma orquestra aqui em Divin…polis, uma cidade deste porte n€o tem nenhuma orquestra em atividade, ent€o a id†ia † atrav†s das crian•as e dos adolescentes, formar mƒsicos para estar compondo esta orquestra, uma orquestra que

vai se apresentar em festivais do Brasil e tamb†m no festival de Divin…polis, ent€o Š princ„pio s€o estes projetos que tenho para o ano que vem, tem outros mais longe, mas a gente vai trabalhando e desenvolvendo aos poucos.

- O que voc€ acha sobre o futuro da m•sica erudita no Brasil e em Divin‚polis?A m•sica clƒssica „ uma m•sica que por ser arte ela sobrevive pelos tempos, ent…o a m•sica de Beethoven de Handel, de Mozart, de Vila Lobos, grandes nomes da m•sica, ela jamais vai morrer, ent…o enquanto a humanidade existir, esta m•sica vai existir, a m•sica erudita vai existir e se depender da gente aqui em Divin‚polis, cada um fazendo a sua parte no festival como m•sico mesmo, faz com essa m•sica cada vez mais se propague pela sociedade, pela comunidade, por Minas Gerais, pelo Brasil, por que „ uma m•sica que tem uma qualidade muito grande; a qualidade musical da m•sica erudita „ surpreendente e o poder da m•sica erudita, o poder terap€utico, o poder de inser†…o na sociedade, o poder de transforma†…o da vida da pessoa atrav„s da m•sica „ incontestƒvel, ent…o se depender da gente a m•sica tem um futuro promissor, a m•sica „ uma linguagem universal, „ uma linguagem que une as pessoas, que promove esta quest…o do trabalho em equipe, ent…o ela estƒ totalmente dentro do prop‚sito da humanidade, a humanidade enquanto existir como humano, a m•sica, a arte vai estar presente a n…o ser que o homem vire mƒquina, enquanto o homem for humano mesmo, tiver sentimento, tiver sensa†‡es de admirar o que

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Entrevista com Walter Caetano€ bom, o que a natureza tem ou o que o homem construiu de bom pelos s€culos, a m•sica vai estar presente nos filmes, nas novelas, nas trilhas, nos r‚dios, nas nossas vidas, dentro do carro e o futuro dela € estar junto das pessoas cada vez mais, a id€ia do festival, da nossa ONG, do nosso projeto € fazer com que a m•sica se torne cada vez mais prƒximo das pessoas , porque temos esta convic„…o de que como ela faz um bem danado para gente, ela pode fazer muito bem para todas as pessoas que se envolverem com ela, ent…o € isso, o futuro € agora, estamos plantando e tenho muita expectativa de que nƒs vamos colher muitos bons frutos na cidade; nƒs temos a escola de m•sica com profissionais que v…o para o Brasil inteiro tocar em orquestras, nas bandas e a cidade € uma cidade muito musical e eu acredito que a tend†ncia € sƒ melhorar, ent…o o futuro € o melhor poss‡vel.

- Deixe uma mensagem.Bom, feliz natal para todos, que o menino Jesus nas„a no cora„…o das pessoas, que ele possa transformar a vida destas pessoas, trazendo esperan„a, alegria, novos projetos, que 2011 seja um ano muito aben„oado para todos os divinopolitanos, e deixo tamb€m um convite para as pessoas, divinopolitanos e tamb€m regi…o, para estarem conferindo o festival nacional de m•sica em janeiro, do dia 22 ao dia 29, com apresenta„ˆes p•blicas e gratuitas, aqueles que forem m•sicos podem acessar o site e se inscreverem nas oficinas e em janeiro da ultima semana do festival, ser…o onze apresenta„ˆes e ƒtimas oportunidades de estarem juntos da fam‡lia, dos filhos, da esposa, € um programa para toda a fam‡lia, oportunidade de estar juntado ‰s pessoas e estar em contato com a m•sica, com este trabalho que eu tenho desenvolvido h‚ dois anos, e convido as pessoas para que estejam conosco l‚, e possam dar suas cr‡ticas e sugestˆes ‰ medida que for acontecendo os eventos, e € isso, vamos somar for„as para poder fazer um mundo melhor, a id€ia € essa.

Entrevista feita no dia 02/12/2010 por Jeferson Dias

Contato:waltercaetano.com.br

(37) 3216 3613 - 8822 6222

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Enquete: Qual € a melhor banda divinopolitana de 2010?

O Jornal Solaris est� promovendo uma enquete para eleger a melhor banda divinopolitana do ano de 2010, qualquer pessoa pode votar pela comunidade do Orkut “Jornal Solaris [oficial]” ou atrav�s do e-mail: [email protected]. A equipe do Jornal Solaris tamb�m estar� fazendo pesquisas diretas nas ruas e em algumas escolas da cidade atrav�s de alguns volunt�rios. A enquete n�o � limitada, pode-se votar em qualquer banda que seja de Divin�polis-MG, sendo que o resultado final ser� divulgado na edi��o do dia 31/12. Os leitores poder�o acompanhar os resultados que ser�o divulgados periodicamente, onde ser� mostrado as coloca��es de cada banda, mas o resultado da enquete, com o gr�fico e o n�mero de votos ser�o divulgados apenas na edi��o do dia 31/12. Os votos via e-mail devem vir com o nome do eleitor que n�o ser� divulgado em nenhum momento pelo Jornal Solaris.Ainda h� tempo, vote e ajude a eleger a melhor banda de 2010, e se voc� tem uma banda, incentive seus f�s � participarem da enquete.AQUELES QUE PARTICIPAREM DA ENQUETE CONCORRER�O � UM CD DA BANDA VENCEDORA, PORTANTO � IMPORTANTE QUE O VOTO VENHA COM O NOME DO ELEITOR. O RESULTADO DO SORTEIO SER� REVELADO NA EDI��O DO DIA 08/01/2011.

Esta enquete � de grande import�ncia para que os m�sicos saibam a porcentagem de f�s que possuem, para terem consci�ncia de como est�o diante do p�blico, para que de acordo com o resultado, possam tomar as medidas necess�rias para o avan�o da banda, portanto, fique atento �s pr�ximas edi��es para saber realmente qual � a banda que os divinopolitanos mais curtem.

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O Humor Politicamente Incorreto ou Como a Ironia Pode Ser Perigosa no Brasil Vamos pensar da seguinte forma: Fazer rir � como fazer chorar, fazer ter medo ou fazer ter raiva. � despertar uma sensa��o, um sentimento. E como tal n�o poderia ser algo f�cil de forma alguma. Ainda assim o humor � visto at� hoje pelo mundo das artes com um certo olhar de preconceito.(r) Quase como uma sobremesa – que pode vir a ser a parte mais divertida, mas nunca o prato principal.Segundo o que penso essa nem � uma quest�o art�stica em si. Eu mesmo, ao pensar arte, me inclino mais a Oswaldo Montenegro que Kaquinho BigBob. Talvez seja essa uma inclina��o mais que natural, tomando a m�sica como balan�a.Por�m, n�o deixo de refletir no porqu� que isso acontece. De certo modo, � como se o humor fosse uma forma de arte menor, remetente a p�blicos mais f�teis, menos preocupados.Enfim, menos “art�sticos”.E a explica��o para isso pode ser at� �bvia demais: Reconhecer a com�dia como uma express�o art�stica “s�ria” poderia soar, aos ouvidos intelectualmente apurados da alta cultura, algo como eleger um palha�o para Deputado Federal. N�o sou e nem fui � favor da elei��o do Tiririca no senado, talvez por n�o reconhecer nele um pol�tico competente. Mas isso n�o tem nada a ver com o fato de ele ser “comediante”. Entretanto, cabe bem para ilustrar o que quero dizer. Mesmo n�o sendo o caso do comediante citado, o humor, quando devidamente engajado em intelecto e presteza de racioc�nio, se presta a uma cr�tica mais afiada e debocha dos ditames sociais e

patifarias governamentais, de uma forma t�o visceral que os meios comuns de protestos teriam problemas maiores ao se expor.Uma pessoa na plat�ia, ao rir de uma piada com conte�do pol�tico, por exemplo, � levada perigosamente a refletir a respeito daquela quest�o. Isso gera, obviamente, um desconforto das partes podres da autoridade, vamos dizer assim. Inegavelmente, o humor no Brasil sofre uma censura ferrenha. O humor inteligente anda pisando em cascas de ovos desde a Ditadura Militar. E n�s, brasileiros, nos habituamos a isso. Nos habituamos � ingenuidade dos humor�sticos de Domingo. Nos habituamos a rir de tortas na cara e extintores de inc�ndio ao inv�s de gargalhar de quest�es mais profundas pertinentes � nossa realidade. O humor presta-se, quando devidamente enriquecido, � auto-cr�tica. E ao abordar o mundo com uma auto-ironia declarada, n�s nos ocupamos de nossas pr�prias mazelas. Nos tornamos conscientes de nossa mis�ria social.Claro que h� censura, claro que perceber-se com tal senso cr�tico � nocivo para um sistema governamental tradicionalmente baseado em castra��es. � claro que v�o inibir uma piada sobre os deslizes pol�ticos e as mancadas do sistema. Deixar que o p�blico ria disso � deixar que o p�blico perceba isso.

Fa�o apresenta��es de Stand Up Comedy j� h� um ano, e percebi claramente o tipo de piadas que s�o mais aceitas ou melhor entendidas. Pude averiguar neste meio tempo que o “povo brasileiro” n�o � burro como se pensa, mas � intelectualmente castrado pelas autoridades, pelo sistema de ensino, pela televis�o, pela religi�o. Mas s�o, acima de tudo – al�m de um povo privilegiadamente bem-humorado – um p�blico que busca esse tipo de vis�o sob si mesmo. Ele vai sim gostar de rir de um coment�rio sobre a mis�ria em que vive, por que quer que algu�m mais enxergue isso. Ele, o cidad�o comum, quer que esse protesto se fa�a ouvir e venha � tona. O humor feito com intelig�ncia tem o poder de apontar um canh�o de luz para qualquer problema obscurecido pelo descaso p�blico ou as autoridades competentes, al�m de nos levar a refletir sobre n�s mesmos e nossas mentiras sociais, nossa hipocrisia e nosso comodismo. Exemplo disso? Elegemos o Tiririca, porqu� “pior que t� n�o fica”. Um grito desesperado que pode ter sa�do pela culatra, mas ainda assim um sintoma dessa barb�rie a que estamos submetidos.A Censura, mesmo p�s-Ditadura e sendo proclamada a suposta democracia, vem tolhendo desde sempre esse n�vel de pensamento. Mesmo sem a radicalidade da AI-5, ela vem sutilmente se fazendo valer como ferramenta de repress�o governamental. Pode-se fazer humor com tudo – homofobia, pobreza, discrimina��o racial, luta de classes, etc – mas n�o podemos apontar um

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O Humor Politicamente Incorreto ou Como a Ironia Pode Ser Perigosa no Brasil dedo condenador para a pol�tica, ou os esc�ndalos de Bras�lia. Pode-se exibir mulheres seminuas em comerciais de cerveja e fazer gra�a com os objetos de vol�pia que se tornaram as mulheres brasileiras, mas paradoxalmente, falar um palavr�o soaria ridiculamente imoral.Ap�s uma apresenta��o que fiz numa unidade do CRAS (gerida pela Secretaria da Educa��o) para um grupo de jovens estudantes da periferia de Divin�polis, fui repreendido pela organiza��o por comentar que “na �poca da escola fui um aluno meio Sarney: Era um mau exemplo total, mal frequentava as aulas, roubava o lanche dos coleguinhas e ainda era presidente da classe”. Resultado? Todos (ou quase todos) entenderam a piada e riram. Quanto a mim, fui delicadamente aconselhado a n�o fazer mais coment�rios pol�ticos com os alunos. Al�m de cortar os palavr�es. Aparentemente, a censura se ocupa de um tipo de humor bastante espec�fico, n�o coincidentemente, o tipo que levaria o brasileiro a refletir sobre si mesmo. (a)Note bem como apenas o humor intelectualizado � condenado. J� parou para pensar no porqu� do programa Zorra Total da Globo (que mostra semanalmente um desfile de mulheres peladas e apelo sexual expl�cito) n�o ter nenhum processo judicial, e programas como o CQC da Band (que faz um humor inteligente e extremamente cr�tico, al�m de jornal�stico) ser quase sempre barrado pelas autoridades ou processado pelas mesmas de alguma forma?Vivemos em um Brasil que deseja fugir da imagem

carnavalesca e idiotizada que possui no exterior, mas recorrentemente est� refor�ando esse estereotipo aqui dentro, para seu pr�prio povo. Querem que voc� pense, estude, se eduque, mas afastam de voc� toda e qualquer oportunidade de auto-cr�tica. � como se pud�ssemos crer em qualquer deus de nossa vasta pluralidade religiosa, mas optar por ser ateu fosse um crime terr�vel.A verdade � que n�o querem que voc� ache gra�a da sociedade em que vive, porqu� sabem que ao fazer isso voc� vai come�ar a prestar aten��o nela.

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S€rie liter•ria: El Dorado de Felipe LacerdaSem d�vida alguma o que vai ler possui uma s�rie de refer�ncias que voc� vai perceber cedo ou tarde. A concep��o do (multi) universo de Eldorado nasceu em 2007, numa maquina��o em parceria com o escritor Cochise C�sar (“O homem Solit�rio”, “Ambidestra”, “Peda�os Colados”, “Objeto”, s� para citar alguns t�tulos dele). Sem deixar de mencionar as pitadas de apifania contribu�das por outro escritor: Paulo Mendon�a (“Longas Escadas” e tamb�m co-autor de “PARIS”, uma das maiores comunidades de RPG virtual do pa�s ambientada no cen�rio de Vampiro: A M�scara). Nesta �poca atu�vamos juntos na Iniciativa Cultural Espalhando C�ncer e o cen�rio de Eldorado nasceu inicialmente para uma hist�ria em quadrinhos que nunca saiu (lancei em 2009 uma HQ chamada VERITAS, que se baseou livremente naquele roteiro orginal). Naquela �poca eu estava terminando de escrever meu primeiro livro, “O Aprendiz de Mosca Morta ou A Incr�vel Hist�ria Dos Canibais Vegetarianos Devoradores de Plantas Carn�voras”. Cochise e eu, amantes invertera dos do lado A e B da Pop Culture, criamos as diretrizes b�sicas desse Universo, determinando as suas influ�ncias. De fato n�s fizemos uma lista delas, nunca fizemos quest�o alguma de esconder que o modo como trat�vamos a “magia” era muito inspirada em Mago: A Ascens�o, ou que a poesia e abstra��o da mesma � um presentinho de Sandman. A variedade e a vasta fauna sobrenatural do cen�rio � uma coisa que voc� pode linkar � Hellblazer e Magic: The Gathering. Voc� vai poder identificar refer�ncias de Spawn a Mirror Mask, os cen�rios de RPG World of Darkness, Shadowrun e Call of Cthullu, entre tantas outras coisas, do cinema � literatura. Dos quadrinhos aos jogos de videogame e Card Games.Para citar autores que me influenciam bastante at� hoje, eu sugeriria a leituras das obras de Neil Gaiman, Carlos Casta�eda, Frank Miller, Garth Enis, Stephen King, Clive Barker, Lovecraft, Allan Moore, Tim Burton, Steven Spielberg, Stanley Kubrick, Quentin Torantino, Lewis Carrol, Antonie Saint-Exup�ri, Richard Bach. S� para dizer alguns poucos escritores e roteiristas/diretores de cinema. (N)Ou seja, nada de maguinhos adolescentes com varinhas m�gicas nem fadinhas wiccanas com crises de consci�ncia. A id�ia � fazer personagens adultos em situa��es adultas.Mas a id�ia de desengavetar Eldorado veio de um conto que escrevi para o pr�prio Cochise. Ele (que atualmente mora em S�o Paulo) est� organizando uma colet�nea de contos baseada no cen�rio que criamos, chamada “Cr�nicas de Eldorado”. Me pediu um conto sobre o personagem “Menino Morto” (que deve aparecer nos pr�ximos volumes), e eu escrevi. Fiquei fascinado com a id�ia, e pensei em tamb�m reviver o cen�rio de alguma forma. Mas n�o queria fazer outra hist�ria em quadrinhos, como foi com Veritas. N�o tenho mais o tempo necess�rio para produzir isso com a qualidade que o cen�rio nos pede. Ent�o pensei em transportar essa magia para a literatura, unindo com o que criei em 2009 para o VERITAS. N�o na forma de contos curtos, mas uma hist�ria ramificada, onde eu pudesse explorar em detalhes o cen�rio e os personagens, dando uma �nfase maior ao lado escatol�gico e sujo da magia, dando-a um tom adulto. Coisa que ficou dif�cil de fazer em VERITAS.Claro que se voc� observar bem, o que fizemos n�o foi apenas agregar esse monte de informa��o num lugar s�. Fazer isso seria um erro. O que fizemos foi agrupar concep��es pr�prias com outras informa��es que j� existiam num universo fict�cio que fosse coeso e original. Isso � o mais importante. A originalidade de Eldorado pode n�o estar no cen�rio, ou na Magia (j� que esse terreno � um velho conhecido de todos n�s), mas sim no modo como a

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S€rie liter•ria: El Dorado de Felipe Lacerdahist�ria acontece. Esse � o grande diferencial. A hist�ria, a narrativa, os personagens. O modo como a hist�ria � contada � uma marca que tentei deixar firme no texto.Assim nasceu a s�rie que tem em m�os. Uma fus�o do cen�rio de Eldorado que criamos em 2007 e a HQ VERITAS, que se baseava naquele mesmo cen�rio. Preferi manter o padr�o de 80 p�ginas por volume para poder vend�-lo a um pre�o n�o muito alto sem perder a qualidade. Essa � uma iniciativa independente que conta apenas com alguns poucos patrocinadores. Mas com sua ajuda (principalmente na leitura e divulga��o da s�rie), com certeza essa hist�ria vai chegar ainda mais longe. Esse espa�o sempre estar� dispon�vel para uma troca de id�ia com leitores, ent�o se quiser dar sua opini�o, sugest�o ou cr�tica, declara��es de amor ou �dio, me envie um e-mail. Ou fale comigo pessoalmente, ou via MSN. Ficarei feliz em discutir os detalhes desse mundo vasto e rico. Que me acusem de tudo nessa vida, menos de n�o ter imagina��o e criatividade. Me orgulho muito disso. Obrigado por ter acreditado voc� tamb�m nessa id�ia e adquirido esse primeiro volume. A grande trama de Eldorado est� apenas come�ando e prometo n�o deixar sua cabe�a vazia em momento algum. Como poder� experimentar aqui, a id�ia n�o � apenas entreter e divertir voc�. � acima de tudo fazer voc� imaginar.Seja bem vindo a Eldorado, e a gente se v� no pr�ximo volume. Felipe Lacerda

Entrevista sobre a s�rie Eldorado:

-Sinopse do primeiro livro da s�rie.O primeiro livro, ele tem a fun��o de apresentar o cosmologia da hist�ria o universo, e os personagens centrais, apontar os coadjuvantes que v�o ter participa��o futura mais importante mas apresentando dentro daquele universo vasto que � eldorado que � a trama ou a micro trama que est� acontecendo l� neste primeiro arco de hist�ria que provavelmente vai at� a edi��o 3. A primeira edi��o vem apresentar os personagens principais, apresentar o Dante, o Nightmare, que s�o os personagens principais da hist�ria, o Black Pope, que � o papa negro, esta primeira edi��o serve para dar o ton para a hist�ria por que a hist�ria � uma mistura de Gothan City com Sin City, � uma mistura de sombrio que voc� vai encontrar nos livros de Neil Gaiman de Lovecraft, com a pop culture, a cultura pop mesmo. Esse � o universo de Eldorado, voc� vi buscar um pouco de RPG, um pouco de Magic, um pouco de filme tamb�m, como cidade dos anjos por exemplo. O tema � sobrenatural, � um universo m�gico, � a magia, ent�o voc� vai de Arc�dia at� Sandman. (€)

- Como foi o lan�amento.A proposta de Eldorado � ser uma produ��o independente, eu n�o vejo muita sa�da de mercado para esta hist�ria, de ser lan�ado no mercado editorial mesmo, por que ela tem uma tem�tica um pouco “avessa” do que � trabalhado

no mercado, ent�o a id�ia � um lan�amento independente mesmo e ser trabalhado independente, a s�rie inteira mesmo que os outros livros eu consiga inclu�-los no mercado, Eldorado eu quero continuar com ele independente.eu sinto ele como uma grande catassia, � minha liberta��o m�xima, eu escrevo o que eu quero, do jeito que eu quero, n�o tenho que me adequar a quase nada, s� � coer�ncia ou certa coer�ncia. O lan�amento se deu da seguinte forma, eu financiei a primeira edi��o, a primeira tiragem dele, j� vendi todas elas, ent�o agora eu trabalho sob encomenda, � s� entrar em contato comigo e encomendar o livro, ele sai � 7 reais mais ou menos, estou fazendo isto porque se eu lan��-lo de forma independente, eu posso controlar melhor o pre�o dele, eu posso fazer por um pre�o mais acess�vel, � uma literatura de qualidade com um conte�do interessante que voc� vai comprar � seis reais, sete reais, com uma qualidade gr�fica boa, o importante � isso, ent�o eu financio, todas as edi��es eu vou fazer isso, eu vou pagar um n�mero “x” que eu puder fazer naquele momento, e depois que eu vende-los todos gra�as a Deus, Al�, Buda, consci�ncia c�smico, ou qualquer coisa que preferir, ou � mim se preferir, eu vendi todos que eu fiz na primeira tiragem, ent�o eu agora trabalho por encomenda. Eu fa�o um n�mero “x” e trabalho por encomenda.

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S€rie liter•ria: El Dorado de Felipe Lacerda- Sobre a pr�xima edi��o da s�rie.Na primeira edi��o foi apresentado os personagens e a trama inicial, na segunda edi��o a coisa come�a � pegar e � complicar mesmo, “o bicho vai pegar” nesta segunda edi��o porque a trama envolve c�u, inferno � maior loucura, ent�o tem uma base b�blica em termos de mitologia, n�o sei se mitologia crist� seria a coisa mais apropriada a dizer mas eu gosto de chamar deste nome, que � a base b�blica mas bebe de v�rias fontes, ent�o tem muito de lendas judaicas, tem hindu�smo. Os personagens s�o m�ltiplos, voc� vai ver L�cifer dialogando com um dibug por exemplo, que � um ser mitol�gico judaico,ent�o voc� tem uma hist�ria que vem a se intensificar na segunda edi��o, a segunda edi��o vai continuar a primeira mesmo e a hist�ria vai seguir neste ritmo. (A)

- Quando e como ser� lan�ado.A id�ia inicial de Eldorado � que se saia uma edi��o por m�s, o problema que eu encontrei foi que o processo criativo dela � um pouco complicado, ent�o � poss�vel que eu n�o consiga escrever isto numa edi��o por m�s, � preciso que se tenha uma dedica��o grande e uma pesquisa grande tamb�m para escrev�-lo, ent�o � prov�vel que n�o saia uma por m�s, a� nem � uma quest�o financeira, � uma quest�o criativa mesmo, vai exigir um pouco mais de mim, ent�o eu diria que acabe em dois meses uma edi��o, seria algo assim: a primeira saiu no

come�o deste m�s, provavelmente em fevereiro ou janeiro teremos alguma coisa pronta para voc�s lerem.

-qual foi a coisa mais estranha que te aconteceu no meio art�stico?J� aconteceu coisas bizarras, no meio underground voc� encontra coisas fabulosas acontecendo, tipo, fazendo um show da borboleta mec�nica por exemplo e o �udio estragar porque era uma porcaria no meio do show, eu sen�o agente faz um show e n�o vai ningu�m para assisti-lo, ou vai duas, tr�s pessoas. Tem coisas bizarras mas o mais horr�vel que aconteceu, foi quando eu tinha lan�ado meu primeiro livro que foi o Aprendiz de Mosca Morta no festival da primavera em 2007 no parque da ilha junto com o show do borboleta mec�nica, foi o primeiro show do borboleta mec�nica, a� um tempo depois, eu estava fazendo um show com a borboleta mec�nica no muraski, e depois do show chega uma menina perto de mim com uma pilha de papel com aquelas encaderna��es de arame, de espiral, chegou perto de mim, depois que acabou o show e est�vamos tomando cerveja, ent�o colocou o livro, eu li a capa xerocada, daqueles Xerox vagabundo mesmo de 10 centavos escrito “O Aprendiz de Mosca Morta e a Incr�vel Hist�ria dos Canibais Vegetarianos”, ela vira a primeira p�gina, legal que tinha aquela capinha de pl�stico tamb�m, e diz assim “Felipe, assina para mim?”, e eu autografei uma vers�o pirata do meu livro e

foi com prazer, porque foi muito louco, quando que voc� vai pegar um pirata seu, que voc� mesmo fabricou e pede para o autor assinar, eu perdi o dinheiro que eu poderia ter vendido este livro, mas foi muito legal, muito bom, foi uma das coisas mais fascinantes que me aconteceu at� hoje artisticamente falando, foi assinar uma vers�o xerocada e mau xerocada do meu livro.

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Encontre as letras da promoƒ„o e forme a palavra chave, responda a pergunta:Qual € a importancia da arte para o ser humano?

Mande sua resposta junto com a palavra chave para o e-mail: [email protected] ou para a comunidade do orkut "jornal solaris [oficial]"

A melhor resposta ganhar… um dvd do DDT "em casa e em cores"!!!

Promoۥo DVD Dias de Truta!!!

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O resultado da promo•‚o sairƒ na edi•‚o do dia 18/12/2010, fique atento ao resultado.

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AGENDA CULTURALAnuncie aqui gratuitamente, mande um e-mail para [email protected]

Cia Borand€ apresenta:O Amor nos Tempos do ClownDia 05/12/2010Pra•a do Santu€rio10 horas da manh‚

Pe€a: Em plena liberdade, baseado na vida e obra de frei Bernadino.dias: 08, 09 e 10 de dezembrohor•rio: 19:30 hs

Espet•culo de dan€a 4 esta€‚esdias: 11 e 12 de dezembrohor•rio: 18;00 e 20:00 (2 apresenta€‚es)

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AGRADECIMENTOS

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Agradecimentos „:Walter Caetano, Warley Helder e Felipe Lacerda pelas entrevistas.Ao escritor Felipe Lacerda pela mat€ria "O humor politicamente incorreto".E principalmente „ voc‡ leitor que esta acompanhando o Jornal Solaris, pois € para voc‡ que fazemos este trabalho e continuaremos fazendoenquanto houver seu apoio.Muito obrigado „ todos que est‚o ajudando no crescimento, produ•‚o e divulga•‚o do Jornal Solaris.