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EDIÇÃO 8 PEDERNEIRAS, 10 DE JULHO DE 2012 PG 2-4 JP Lucas 10:25-37 25 - E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 26 - E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? 27 - E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a mesmo. 28 - E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás. 29 - Ele, porém, querendo jusficar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? 30 - E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se reraram, deixando-o meio morto. 31 - E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo (longe). 32 - E de igual modo também um levita ((servo de Deus nas adorações0), chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. 33 - Mas um samaritano (que não considerava Jerusalém a cidade santa), que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de ínma compaixão; 34 - E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; 35 - E, parndo no outro dia, rou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. 36 - Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? 37 - E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira. Ficará muito estendido explicar o contexto histórico dos três personagens: sacerdote, levita e samaritano. Assim, colocamos a citação de Jesus nos dias de hoje e podemos reproduzir da seguinte forma: Tudo começa com uma pergunta que todos queriam faz- er, feita por um “certo doutor da Lei” (que cuidava da ordem “religiosa”). Nos dias de hoje esse “doutor da lei” poderia ser: Papa, ou grande líder religioso: 25-”(...)Mestre, que farei para herdara vida eterna? Imagine seu pastor/padre/líder religioso (sacerdote) pas- sando no caminho e vendo a pessoa doente, machucada, sem nada; e esse “sacerdote” passa longe (“passou de lar- go”), corta o caminho, pois tem coisas mas importantes a fazer, até mesmo “comandar” o culto. Depois passa um ministro (levita) de sua igreja, que aju- da nos cultos, na missa, organiza tudo, leciona os estudos bíblicos, e vendo o mesmo rapaz machucado, necessitado ao longe, passa também distante (“passou de largo”), pois tem coisas mais importantes a fazer, até mesmo preparar a reunião religiosa. Depois, o terceiro que passa no caminho, é um homem que não faz parte de sua religião (samaritano), e talvez de nenhuma; e acolhe o necessitado com o coração honesto, limpa as feridas, e leva-o em seu carro até o hospital mais próximo e tem a certeza do bom tratamento que lhe será dado; e connua sua vida, sua viagem, pois também tem seus deveres e obrigações. Então Jesus concluí perguntando (36): “Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E a resposta do certo doutor foi(37a): O que usou de mis- ericórdia para com ele. E Jesus termina(37b): Vai, e faze da mesma maneira. Assim, os dois maiores mandamentos “Amar a Deus e amar ao próximo” se completam. Fica claro na passagem a real importância de socorrer o próximo, pois é assim que é revelado Deus e seu mandamento maior. Para reflermos: Será que não nos falta uma ação real no dia a dia como a do “bom samarano”?? “QUEM É O NOSSO PRÓXIMO?” Jesus usa a parábola do Samaritano para exemplificar o verdadeiro amor ao próximo. Leandro Campanhã Camara Após a morte esposa um repórter (Ma Damon) que já passou por imensas aventuras percebe a ne- cessidade da mudança e da revitalização da família, principalmente dele próp- rio. Cuidando sozinho do filho de quatorze anos que carece da atenção real do pai, e uma filha de sete anos que o mova, Ma Damon pede demissão na empresa que está a falên- cia e o mantém por pena. Lembrando sempre de sua cuidadosa e amada esposa ele quer mudar de casa e região. Assim com os filhos e o corretor vai escolher vários imóveis; e na escolha pelo úlmo que lhe resta sobra uma bela casa no cam- po que por surpresa animadora sua e da filha trata-se da área de um zoológico que requer cuidados. Com a pequena equipe de funcionários movados e dificul- dades financeiras principalmente da aprovação perante a fiscali- zação, eles se aventuram em reabrir o zoológico. No dia de abertura, na semana do verão chuvoso, cai uma ár- vore na entrada e o sonho parece não se realizar. Quando de re- pente nota-se a grande fila de pessoas para entrar no zoológico. A reinauguração é um sucesso. Em meio ao desafio, Ma Damon se encontra verdadeiramente com filho. O filme, emocionante e sem altos dramas, mostra como a von- tade de viver gera a movação em harmonia com a natureza tendo como ingrediente básico o amor. filme: Compramos um zoológico Leandro Campanhã Camara filme: Em seus passos, o que Faria Jesus Leandro Campanhã Camara O livro baseado em um livro de grande sucesso do final do século 19. O filme inicia com a descida de um homem de um carro logo que entra em uma pequena ci- dade, e que pede serviços com sua mala nas costas. Ele sofre muitas re- jeições e desconfi- ança. Assim ele vai con- hecendo a cidade e as pessoas, incluindo um pastor de peque- na igreja. E vê no pas- tor um desânimo que reflete na condução da igreja decorrente do acidente que culminara na morte de es- posa e filhos. A história se desenvolve com a possibilidade da igreja ser des- feita decorrente da especulação imobiliária de um empresário. A volta por cima se dá quando o homem forasteiro adentra a igreja em horário de culto e se põe a falar mostrando as falhas das pes- soas na cidade, porém cai repennamente. Todas as pessoas que negaram ajuda estavam presentes na igre- ja e se arrependem das atudes e agem colevamente para mel- horar a cidade. O argumento para a ação e o arrependimento é bastante vinculado no filme com as citações “é o que Jesus faria”. No final o homem forasteiro já curado sai da cidade sem nin- guém ao certo saber, pois de qualquer modo a cidade estava bem após suas palavras. O filme nos leva a seguinte reflexão: nas ações do codiano, quantas vezes nos perguntamos: “Nas minha atudes, ações, o que faria Jesus?” Quando pequeno lembro que não podia ver a chuva e ia correndo tomar “banho na chuva”. Na época não nhamos tantos carros e nem tanto medo dos relâmpagos; pois talvez não havia tanta facilidade da divulgação de casos de pessoas angidas por raios. Apenas escutava “Vai, mas toma cuidado” Na enxurrada, deitava e deixava levar até mais adiante. Falta de juízo do perigo. Às vezes um puxava o outro pelos braços quando a corredeira in- sisa em levar-nos. Lembro-me antes de se fazer a rodoviária, na terraplanagem, víamos aquelas curvas como rios que surgiam e nos deleitávamos nas brincadeiras. E após o início do asfalto os carrinhos de rolimãs e as lembranças nas cicatrizes ainda hoje nas pernas dos “ralados” e “furos” do asfalto novo. E porque quando adultos a qualquer chuvisco corremos dos pingos refrescantes? Não é mais perigoso cairmos com os escorregões do que com o refrescar gelado dos pingos? Uma curiosidade que observei é que nos filmes americanos são raros as cenas com guarda-chuvas. As pessoas usam capas e conver- sam na chuvas, dançam na chuva, e existe até um filme ango memorável. Por quê não connuamos a “brincar na chuva” quando adultos? A água tão esmulante as crianças e adultos, revelam-se nos parques aquácos, nas piscinas, nas praias, nos sucos, e nas bebidas - ainda mais num país quente como o nosso. Os bebês se refrescam e não querem sair da água. Do embrião até o nascimento estamos mergulhados na água. As religiões absorveram o simbolismo da água: basmo, unção, purificação, etc, e estão certas pois nosso corpo é formado por se- tenta por cento de água, e o elemento essencial para a vida é a água. Deixemos por nos levar com as águas, pois ela não tem forma, é incolor, sem sabor, e entra e sai pelos cantos e pelos poros, e não existe obstáculo pois ela se molda, se acomoda ou corre livremente. Sejamos como as águas. PORQUE TODOS CORREM DOS PINGOS REFRESCANTES DA CHUVA? Leandro Campanhã Camara

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Jornal de Pederneiras Ed 08 Pag 02

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EDIÇÃO 8 PEDERNEIRAS, 10 DE JULHO DE 2012 PG 2-4

JP

Lucas 10:25-3725 - E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e

dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?26 - E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?27 - E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus

de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.

28 - E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.29 - Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a

Jesus: E quem é o meu próximo?30 - E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de

Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.

31 - E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo (longe).

32 - E de igual modo também um levita ((servo de Deus nas adorações0), chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.

33 - Mas um samaritano (que não considerava Jerusalém a cidade santa), que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;

34 - E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;

35 - E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.

36 - Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?

37 - E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.

Ficará muito estendido explicar o contexto histórico dos três personagens: sacerdote, levita e samaritano. Assim, colocamos a citação de Jesus nos dias de hoje e podemos reproduzir da seguinte forma:

Tudo começa com uma pergunta que todos queriam faz-er, feita por um “certo doutor da Lei” (que cuidava da ordem “religiosa”). Nos dias de hoje esse “doutor da lei” poderia ser: Papa, ou grande líder religioso:

25-”(...)Mestre, que farei para herdara vida eterna?

Imagine seu pastor/padre/líder religioso (sacerdote) pas-sando no caminho e vendo a pessoa doente, machucada, sem nada; e esse “sacerdote” passa longe (“passou de lar-go”), corta o caminho, pois tem coisas mas importantes a fazer, até mesmo “comandar” o culto.

Depois passa um ministro (levita) de sua igreja, que aju-da nos cultos, na missa, organiza tudo, leciona os estudos bíblicos, e vendo o mesmo rapaz machucado, necessitado ao longe, passa também distante (“passou de largo”), pois tem coisas mais importantes a fazer, até mesmo preparar a reunião religiosa.

Depois, o terceiro que passa no caminho, é um homem que não faz parte de sua religião (samaritano), e talvez de nenhuma; e acolhe o necessitado com o coração honesto, limpa as feridas, e leva-o em seu carro até o hospital mais próximo e tem a certeza do bom tratamento que lhe será dado; e continua sua vida, sua viagem, pois também tem seus deveres e obrigações.

Então Jesus concluí perguntando (36): “Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?

E a resposta do certo doutor foi(37a): O que usou de mis-ericórdia para com ele.

E Jesus termina(37b): Vai, e faze da mesma maneira.

Assim, os dois maiores mandamentos “Amar a Deus e amar ao próximo” se completam. Fica claro na passagem a real importância de socorrer o próximo, pois é assim que é revelado Deus e seu mandamento maior.

Para refletirmos: Será que não nos falta uma ação real no dia a dia como a do “bom samaratino”??

“QUEM É O NOSSO PRÓXIMO?”Jesus usa a parábola do Samaritano para exemplificar o verdadeiro amor ao próximo.

Leandro Campanhã Camara

Após a morte esposa um repórter (Matt Damon) que já passou por imensas aventuras percebe a ne-cessidade da mudança e da revitalização da família, principalmente dele próp-rio.

Cuidando sozinho do filho de quatorze anos que carece da atenção real do pai, e uma filha de sete anos que o motiva, Matt Damon pede demissão na empresa que está a falên-cia e o mantém por pena.

Lembrando sempre de sua cuidadosa e amada esposa ele quer mudar de casa e região. Assim com os filhos e o corretor vai escolher vários imóveis; e

na escolha pelo último que lhe resta sobra uma bela casa no cam-po que por surpresa animadora sua e da filha trata-se da área de um zoológico que requer cuidados.

Com a pequena equipe de funcionários motivados e dificul-dades financeiras principalmente da aprovação perante a fiscali-zação, eles se aventuram em reabrir o zoológico.

No dia de abertura, na semana do verão chuvoso, cai uma ár-vore na entrada e o sonho parece não se realizar. Quando de re-pente nota-se a grande fila de pessoas para entrar no zoológico. A reinauguração é um sucesso. Em meio ao desafio, Matt Damon se encontra verdadeiramente com filho.

O filme, emocionante e sem altos dramas, mostra como a von-tade de viver gera a motivação em harmonia com a natureza tendo como ingrediente básico o amor.

filme: Compramos um zoológicoLeandro Campanhã Camara

filme: Em seus passos, o que Faria JesusLeandro Campanhã Camara

O livro baseado em um livro de grande sucesso do final do século 19.

O filme inicia com a descida de um homem de um carro logo que entra em uma pequena ci-dade, e que pede serviços com sua mala nas costas. Ele sofre muitas re-jeições e desconfi-ança.

Assim ele vai con-hecendo a cidade e as pessoas, incluindo um pastor de peque-na igreja. E vê no pas-tor um desânimo que reflete na condução

da igreja decorrente do acidente que culminara na morte de es-posa e filhos.

A história se desenvolve com a possibilidade da igreja ser des-feita decorrente da especulação imobiliária de um empresário. A volta por cima se dá quando o homem forasteiro adentra a igreja em horário de culto e se põe a falar mostrando as falhas das pes-soas na cidade, porém cai repentinamente.

Todas as pessoas que negaram ajuda estavam presentes na igre-ja e se arrependem das atitudes e agem coletivamente para mel-horar a cidade. O argumento para a ação e o arrependimento é bastante vinculado no filme com as citações “é o que Jesus faria”.

No final o homem forasteiro já curado sai da cidade sem nin-guém ao certo saber, pois de qualquer modo a cidade estava bem após suas palavras.

O filme nos leva a seguinte reflexão: nas ações do cotidiano, quantas vezes nos perguntamos: “Nas minha atitudes, ações, o que faria Jesus?”

Quando pequeno lembro que não podia ver a chuva e ia correndo tomar “banho na chuva”.

Na época não tínhamos tantos carros e nem tanto medo dos relâmpagos; pois talvez não havia tanta facilidade da divulgação de casos de pessoas atingidas por raios. Apenas escutava “Vai, mas toma cuidado”

Na enxurrada, deitava e deixava levar até mais adiante. Falta de juízo do perigo.

Às vezes um puxava o outro pelos braços quando a corredeira in-sistia em levar-nos. Lembro-me antes de se fazer a rodoviária, na terraplanagem, víamos aquelas curvas como rios que surgiam e nos deleitávamos nas brincadeiras. E após o início do asfalto os carrinhos de rolimãs e as lembranças nas cicatrizes ainda hoje nas pernas dos “ralados” e “furos” do asfalto novo.

E porque quando adultos a qualquer chuvisco corremos dos pingos refrescantes?

Não é mais perigoso cairmos com os escorregões do que com o refrescar gelado dos pingos?

Uma curiosidade que observei é que nos filmes americanos são raros as cenas com guarda-chuvas. As pessoas usam capas e conver-sam na chuvas, dançam na chuva, e existe até um filme antigo memorável.

Por quê não continuamos a “brincar na chuva” quando adultos?A água tão estimulante as crianças e adultos, revelam-se nos parques aquáticos, nas piscinas, nas praias, nos sucos, e nas bebidas -

ainda mais num país quente como o nosso. Os bebês se refrescam e não querem sair da água. Do embrião até o nascimento estamos mergulhados na água.

As religiões absorveram o simbolismo da água: batismo, unção, purificação, etc, e estão certas pois nosso corpo é formado por se-tenta por cento de água, e o elemento essencial para a vida é a água. Deixemos por nos levar com as águas, pois ela não tem forma, é incolor, sem sabor, e entra e sai pelos cantos e pelos poros, e não existe obstáculo pois ela se molda, se acomoda ou corre livremente.

Sejamos como as águas.

PORQUE TODOS CORREM DOS PINGOS REFRESCANTES DA CHUVA?Leandro Campanhã Camara