6
7,326'(()(,726 AeM – Áudio e Música www.audioemusica.com.br [email protected] AeM – Áudio e Música Todos os diretos reservados, nenhuma parte desta apostila poderá ser reproduzida ou transmitida por quaisquer meio ou processo sem previa autorização por escrito do autor.

Parte 09 tipos de efeitos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Parte 09   tipos de efeitos

����������������

AeM – Áudio e Música www.audioemusica.com.br

[email protected]

AeM – Áudio e Música Todos os diretos reservados, nenhuma parte desta apostila poderá ser reproduzida ou

transmitida por quaisquer meio ou processo sem previa autorização por escrito do autor.

Page 2: Parte 09   tipos de efeitos

� AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br

2

REVERB HALL

CARACTERÍSTICAS: “Delay longo com reflexões menores”.

SUBCLASSIFICAÇÃO:

SMALL PEQUENO

MEDIUM MÉDIO LARGE HALL GRANDE

OBS: Quanto maior o ambiente, maior as baixas freqüências do som

processado.

REVERB ROOM CARACTERÍSTICAS: “Delay não tão longo e reflexões também menores”.

SUBCLASSIFICAÇÃO:

SMALL PEQUENO

MEDIUM MÉDIO LARGE HALL GRANDE

OBS: Ajuste de baixas e altas freqüências.

Normalmente utilizado em qualquer programa musical, mesmo que esteja usando outro.

REVERB CHAMBER

CARACTERÍSTICAS: “Delay médio, mas com reflexões maiores”. SUBCLASSIFICAÇÃO:

SMALL PEQUENO

MEDIUM MÉDIO LARGE HALL GRANDE

OBS: Sua utilização mais freqüente é nos metais, percussão e vocais. Cuidado com excessos poderá embolar o sinal direto com o sinal de efeito.

Page 3: Parte 09   tipos de efeitos

� AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br

3

REVERB PLATE

CARACTERÍSTICAS: “Simula o antigo reverb de mola”.

OBS. Antigamente várias tentativas para simular a reverberação foi conseguida, e uma delas é a de uma mola presa em dois alto falantes diretos da bobina. O atraso na vibração da mola proporciona uma reverberação igual ao natural. Um deles recebia o sinal elétrico. O movimento da bobina excitava a mola. A mola excitava o outro alto falante, que convertia essa vibração em sinal elétrico. Esse atraso de vibração do som na mola produzia reberb.

A: O alto falante transforma a energia acústica em elétrica B: O alto falante transforma a energia elétrica em acústica

EARLY REFLECTIONS OBS: As reflexões próximas diferenciam das reflexões densas, apenas pelo fato de chegarem ao ouvinte depois de uma única reflexão.

WAH-WAH OBS: Altera dinamicamente a composição harmônica e é muito utilizado em instrumentos, seria um controlador de tonalidade. O filtro é controlado por tensão VCF alterando o brilho do sinal conforme sua freqüência de corte.

TRÊMULO OBS: Ele altera a variação do volume do sinal de entrada, seria como baixar o volume do fader de uma mesa.

Page 4: Parte 09   tipos de efeitos

� AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br

4

FREEZE OU SAMPLERS

OBS: Este tipo de efeito contido em alguns processadores de efeitos, grava na memória por em média dois segundos, frases que poderão ser repetidas através de um dispositivo chamado trigger. O trigger é um gatilho que num terminado toque, dispara o som gravado, possibilitando assim um tipo rápido de vinheta repetitiva. Existem ainda aqueles que possuem recurso chamado de LOOPING ou disparo automático com é reconhecido. Também em outros equipamentos, essa gravação, esse efeito poderá ser ouvido de traz para frente, fazendo a modificação do sistema looping.

PITCH SHIFT OBS: Nesse tipo, pode-se mudar o timbre de um conteúdo sonoro variando o tom da sua nota. Exemplo: Uma voz masculina com uma variação aproximada de uma oitava acima em suas freqüências teremos algo próximo a uma voz feminina, teremos uma voz em torno das freqüências de médias altas. Isto acontece para que o sistema que age na freqüência fundamental possibilite afinações, elevando e abaixando em intervalos de semitons criando assim vozes com diferentes características sonoras.

CHORUS

OBS: Possibilita que o som de uma guitarra fique mais brilho, é como se tivéssemos mais que uma guitarra tocando ao mesmo tempo. O atraso neste efeito seria em torno de 5 milisegundos.

FLANGER Tem os mesmos parâmetros do chorus, só que com uma característica a mais, o controle de FEEDBACK. Este possibilita o controle da realimentação do sinal atrasado na saída e mandando para a entrada, fazendo assim o “FLAMING”.

Page 5: Parte 09   tipos de efeitos

� AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br

5

PHAZER

OBS: O deslocamento da fase final é somado com o sinal original, possibilitando um reforço das freqüências, onde a diferença da fase estiver próxima a zero. Teremos um cancelamento onde a diferença de fase se aproximar de 180°, o que caracteriza uma variação na amplitude apenas de algumas determinadas freqüências. Para se obter o deslocamento de fase, é preciso de um pequeno atraso, muito menor que aqueles utilizados nos efeitos anteriores.

PRÉ DELAY

É a diferença de tempo entre o sinal original e o inicio da atuação do efeito. Voltando um pouco atrás iremos lembrar dos ajustes do compressor e do expander gate para se ter uma idéia do PRE DELAY. Então estes ajustes do PRE DELAY determinam o tempo de atuação do attack do efeito após transcorrido o sinal original. Um exemplo de aplicação do PRE DELAY é que teríamos vários instrumentos com o mesmo efeito, mas com o tempo do PRE DELAY diferentes um dos outros. Em outros exemplos de PRE DELAY o atraso dá a idéia do tamanho de uma sala porque o PRE DELAY é diretamente proporcional às dimensões da mesma sala havendo assim um certo tempo de atraso perceptível pelo ouvido.

DECAY TIME

Mais uma vez lembramos do compressor e do expander noise gate onde temos nestes dois equipamentos o tempo de relaxamento do sinal após serem processados. O DECAY TIME é o tempo de duração de duração dos efeitos depois de somados o sinal direto com o efeito. Este DECAY TIME deve ser bem longo, mas nunca ultrapassando os limites de inteligibilidade observando sempre se este aumento não chega a prejudicar o sinal direto, em outras palavras “a embolar o som”. Neste caso não existe ainda um equipamento que se possa medir ou indicar quanto o efeito está acima do sinal original.

Page 6: Parte 09   tipos de efeitos

� AeM – Áudio e Música - www.audioemusica.com.br

6

A maneira mais correta de que isto não aconteça, é operando seu processador de efeitos através de chaves IN/OUT, BYPASS ou DRY/WET. IN/OUT = Leitura do sinal com ou sem efeito. Esta chave posiciona o sinal direto na estrada e o sinal, com efeito, na saída. BYPASS = As mesmas configurações do chaveamento IN/OUT, somente com a denominação de passagem. DRY/WET = Sem/Com efeito.