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Metabolismo de lagos Denise Tonetta Bióloga Doutoranda do PPG Ecologia - UFSC Curso de Verão em Limnologia Um mergulho na ecologia de águas continentais Florianópolis, SC Fevereiro de 2015

Metabolismo de Lagos

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Page 1: Metabolismo de Lagos

Metabolismo de lagos

Denise Tonetta Bióloga

Doutoranda do PPG Ecologia - UFSC

Curso de Verão em Limnologia Um mergulho na ecologia de águas continentais

Florianópolis, SC Fevereiro de 2015

Page 2: Metabolismo de Lagos

Apresentar os conceitos de produtividade primária e

respiração,

Entender o que é o metabolismo líquido dos ecossistemas aquáticos,

Mostrar a origem e destino do carbono nos ambientes

aquáticos,

Falar sobre alguns resultados obtidos até o momento.

Objetivos:

Page 3: Metabolismo de Lagos

O que são Ecossistemas???

...abrange todos os organismos que funcionam em conjunto, em uma determinada área, interagindo com o ambiente físico, de tal modo que haja fluxo de matéria e energia através dos diferentes

componentes bióticos e abióticos dos sistemas.

Page 4: Metabolismo de Lagos

O que são Ecossistemas???

...abrange todos os organismos que funcionam em conjunto, em uma determinada área, interagindo com o ambiente físico, de tal modo que haja fluxo de matéria e energia através dos diferentes

componentes bióticos e abióticos dos sistemas.

Page 5: Metabolismo de Lagos

A nível de indivíduos...

Modelo Geral

Page 6: Metabolismo de Lagos

Energia

Respiração

a

a

Respiração Respiração Respiração

Fotossíntese

Decomposição

Nutrientes

Fluxo de Matéria e Energia

Capturam a energia solar incorporando o CO2 no

ecossistema

Transferem matéria e energia

Decompõem a MO, liberando CO2 para a

atmosfera e nutrientes para o solo.

Produção primária

Produção secundária Produção secundária Produção secundária

Page 7: Metabolismo de Lagos

A nível de ecossistemas...

...abrange todos os organismos que funcionam em conjunto, em uma determinada área, interagindo com o ambiente físico, de tal modo que haja fluxo de matéria e energia através dos diferentes

componentes bióticos e abióticos dos sistemas.

Page 8: Metabolismo de Lagos

Ciclos Biogeoquímicos

Page 9: Metabolismo de Lagos

Energia

Respiração

a

a

Respiração Respiração Respiração

Fotossíntese

Decomposição

Nutrientes

Fluxo de Matéria e Energia

Capturam a energia solar incorporando o CO2 no

ecossistema

Transferem matéria e energia

Decompõem a MO, liberando CO2 para a

atmosfera e nutrientes para o solo.

Produção primária

Produção secundária Produção secundária Produção secundária

Vamos pensar no metabolismo aquático

Page 10: Metabolismo de Lagos

304 milhões de lagos (estimativa)

Cobrem 3% da superfície continental

(Downing et al. 2006)

Page 11: Metabolismo de Lagos

O Ciclo do Carbono

Altamente energético

Produção primária Respiração

Decomposição

Ambientes: terrestre, aquático e atmosfera

Page 12: Metabolismo de Lagos

Produção Primária

Estoque de energia através da formação de matéria orgânica a partir da

matéria inorgânica

organismos autotróficos

Luz, nutrientes, temperatura

Restrita a horas do dia

Page 13: Metabolismo de Lagos

Produção Primária Bruta

• Energia potencial para biomassa

• Parte é gasta na respiração

Produção Primária Líquida

PPB-R

• Energia armazenada em biomassa

Page 14: Metabolismo de Lagos
Page 15: Metabolismo de Lagos

Remineralização

Plantas**, fitoplâncton**, bactérias, macrófitas, zooplâncton, peixes

Respiração

Dia ≠ noite

Page 16: Metabolismo de Lagos

Decomposição

• Degradação da matéria orgânica

Ephemeroptera

Odonata Diptera

Trichoptera Plecoptera

Hemiptera

Coleoptera Megaloptera Lepidoptera

Page 17: Metabolismo de Lagos

Variação diária Variação temporal

Page 18: Metabolismo de Lagos

Variação horizontal

Variação vertical

Page 19: Metabolismo de Lagos

Produtividade líquida do ecossistema

• Ambiente heterotrófico

• Ambiente autotrófico

GPP>R

GPP=R

GPP<R (Staehr et al., 2010)

Page 20: Metabolismo de Lagos

Outputs Inputs

Outputs Inputs

Outputs Inputs

Evolução dos modelos

Respiration

Sedimentation

Burial

Sedimentation

Burial

Page 21: Metabolismo de Lagos

Outputs Inputs

Outputs Inputs

Outputs Inputs

Evolução dos modelos

Respiration

Sedimentation

Burial

Sedimentation

Burial

Page 22: Metabolismo de Lagos

Outputs Inputs

Outputs Inputs

Outputs Inputs

Evolução dos modelos

Respiration

Sedimentation

Burial

Sedimentation

Burial

Page 23: Metabolismo de Lagos

(Cole et al., 2007; Tranvik et al., 2009)

Page 24: Metabolismo de Lagos

(Cole et al., 2007; Tranvik et al., 2009)

Page 25: Metabolismo de Lagos

CO2

Litoral

CO2

Pelágico

CO2

Pelágico Litoral

CO2

Fontes ou depósitos de Carbono???

Page 26: Metabolismo de Lagos

(Cole et al., 2007; Tranvik et al., 2009)

Page 27: Metabolismo de Lagos

Controle ascendente:

• Luz

• Temperatura

• Nutrientes

Controle descendente:

• Competição

• Predação - Herbivoria

Bactérias

Controles

Page 28: Metabolismo de Lagos

Interações tróficas

Cascata trófica

Interferência na produtividade do

ecossistema

Nutrientes

Page 29: Metabolismo de Lagos

Entrada direta de CO2

Influências externas

Page 30: Metabolismo de Lagos
Page 31: Metabolismo de Lagos

(Kosten, 2010)

Page 32: Metabolismo de Lagos

Temperatura Aumento da temperatura

Lagos quentes

emitem mais CO2

(Kosten et al., 2010)

Os organismos heterotróficos respondem mais rápido ao

aumento da temperatura do que os organismos autotróficos

Page 33: Metabolismo de Lagos

Temperatura Aumento da temperatura

Lagos quentes

emitem mais CO2

(Kosten et al., 2010)

Os organismos heterotróficos respondem mais rápido ao

aumento da temperatura do que os organismos autotróficos

Respiração na água e no sedimento

Page 34: Metabolismo de Lagos

• CO2 e CH4

Reservatório da Pampulha (MG)

Eutrofização

Page 35: Metabolismo de Lagos

Se os lagos emitem CO2 naturalmente, então qual é o problema?

Page 36: Metabolismo de Lagos

Se os lagos emitem CO2 naturalmente, então qual é o problema?

Page 37: Metabolismo de Lagos

através da incubações em garrafas

Como estimar o metabolismo aquático?

Page 38: Metabolismo de Lagos

Pressão parcial do CO2

direto ou indireto

Page 39: Metabolismo de Lagos

Alta frequência e tempo real

Page 40: Metabolismo de Lagos
Page 41: Metabolismo de Lagos

PP= OD final – OD inicial

R= OD inicial – OD final

Page 42: Metabolismo de Lagos
Page 43: Metabolismo de Lagos
Page 44: Metabolismo de Lagos
Page 45: Metabolismo de Lagos
Page 46: Metabolismo de Lagos
Page 47: Metabolismo de Lagos

Oxig

ênio

Dis

solv

ido (

mg/L

)

6,5

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

Litoral

Pelágico

____________ ____________________ __________ 18-02-2014 19-02-2014 20-02-2014

Tem

pera

tura

da á

gua (

ºCels

ius)

25,5

26,0

26,5

27,0

27,5

28,0

28,5

29,0

29,5

Litoral

Pelágico

____________ ____________________ __________ 18-02-2014 19-02-2014 20-02-2014

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