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Poder e Ambiente: os acordos internacionais e os interesses econômicos.
•Por vários séculos, as culturas ocidentais acreditavam que os avanços científicos e tecnológicos seriam garantia de um futuro melhor para a humanidade.
•“Ecologia” – popularidade, conscientização, proteção.
•Aquecimento Global/ emissão de gases poluentes.
Prof.: Andressa Sucharski
•Em 2012 foi realizada em Doha (Catar), a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP-18. Onde foi estabelecido a prorrogação do Protocolo de Kyoto. (2012 – 2020).
•Grande parte dos setores ligados à defesa do meio ambiente concluiu que os resultados obtidos nessa conferência foram insuficientes, pois não houve avanço para solucionar algumas questões primordiais, como os mecanismos de ajuda dos países mais ricos para os mais pobres visando evitar emergências climáticas.
Prof.: Andressa Sucharski
As mudanças climáticas – causas de um desastre anunciado
• O desenvolvimento industrial (motores de combustão) e também o desmatamento (queimadas) causaram forte concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Veja as alterações em Parte Por Milhão em Volume:
• Dióxido de Carbono (CO²) – concentrações subiram de 280 ppmv (em 1750) para 380ppmv (em 2004)
• Metano – concentrações subiram de 0,8 ppmv (em 1750) para 1,8 ppmv (em 2004).
Prof.: Andressa Sucharski
•Os dados são resultado de intensas pesquisas científicas, a partir da técnica de perfuração em camadas profundas de gelo, acumuladas por milhares de anos. (Paleografia – estudo realizado com base em microespécies e componentes.)
Prof.: Andressa Sucharski
Dióxido de Carbono
•Subproduto da queima de combustíveis fósseis.
•Também causado pela queima de vegetação.
•Responsável por 60% do efeito estufa.
Prof.: Andressa Sucharski
Metano•Concentrações aumentaram mais que o dobro desde o
século XVIII.
•Formado a partir da decomposição de matéria orgânica (plantações de arroz, pântanos, mangues, etc.).
•Formado por várias ações humanas, como as águas de represas, lixões de aterros sanitários.
Prof.: Andressa Sucharski
•A dissolução do Metano na atmosfera é prejudicada pela combinação com o monoxido de carbono (CO) emiitido por motores a combustão.
•É o responsável por 19% do efeito estufa.
Prof.: Andressa Sucharski
• Outros gases que formam o efeito estufa são: o clorofluorcarbono (CFC) – também responsável pela dissolução da camada de ozônio, o óxido nitroso e o ozônio.
• Desse modo, a melhor maneira de suavizar ou eliminar os efeitos dramáticos do aquecimento global é o chamado sequestro do carbono, ou seja, aumentar todas as atividades que captem com eficiência os compostos de carbono presentes na atmosfera.
Prof.: Andressa Sucharski
As mudanças climáticas – consequências e perspectivas de um desastre global
•1998, 2002, 2003 e 2004 anos mais quentes presenciados pelo ser humano.
•O planeta apresenta inúmeros vestígios desse contínuo aquecimento do clima:
•Entre 1985 e 2000, a capa de gelo dos Montes Alpinos perdeu 18% da sua superfície. O rebaixamento médio da cobertura de gelo, nos últimos dez anos, foi de 60cm/ano, o dobro do valor observado nos 50 anos anteriores.
Prof.: Andressa Sucharski
•As geleiras do Monte Kilimanjaro, na África, poderão se extinguir nos próximos 30 anos.
•Nos últimos 30 anos, o Ártico perdeu 8% de sua cobertura de gelo sobre o mar. Essa alteração faz os cientistas preverem o fim das espécies como a do urso-polar.
Prof.: Andressa Sucharski
•Grandes blocos de gelo têm se desprendido da Antártida em decorrência do aumento das temperaturas médias.
•Varias geleiras andinas passaram por um brutal recuo nas duas últimas décadas. O consumo de água fica comprometido, bem como a agricultura de clima semi-árido, baseada na técnica de irrigação com água proveniente do degelo.
•Ao mesmo tempo que os invernos no hemisfério norte tem ficados mais curtos, os verões ficaram mais rigorosos, apresentando recordes de temperatura.
Prof.: Andressa Sucharski
• As alterações climáticas são responsáveis também pelo aumento das instabilidades que ocorrem normalmente na atmosfera, como pode ser evidenciado pelo aumento da frequência e destrutividade de fenômenos como furacões, tornados, secas e inundações.
• O constante degelo das regiões mais frias já está aumentando o nível dos oceanos, comprometendo inúmeros países insulares.
• Se forem confirmadas as piores previsões para este4 século e o nível do mar subir 6m, inúmeros países insulares vão desaparecer.
Prof.: Andressa Sucharski
•Para o Brasil, os efeitos das mudanças climáticas também poderão ser dramáticos, pois estariam comprometidas as condições naturais que, ao longo de milhares de anos, estabeleceram no nosso país a Floresta Amazônica e um elevado índice de chuvas na maior parte do território.
•No caso de uma grande transformação no comportamento do clima local, o Brasil pode no futuro, ter de conviver com sérias dificuldades para obtenção de água nas áreas de maior concentração demográfica.
Prof.: Andressa Sucharski
• Na década de 70, constatou-se que a gestão dos recursos naturais do planeta exigiam a tomada de atitudes em um nível global.
• Em 92 foi organizada a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (RIO-92), onde foram aprovadas:
Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento;
Convenção da Nações Unidas sobre Diversidade Biológica;Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas;Agenda 21;Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas.
Prof.: Andressa Sucharski
•Essa última, assinada por 154 países, incluindo o Brasil, comprometeu os signatários a tentarem estabilizar conjuntamente “as concentrações de gases estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático”.
•Só chegou a ser definido na Conferência das Partes em Kyoto, no ano de 1997, estabelecendo uma meta global, a redução em 5% nas emissões de gases estufa, até o ano de 2012, tendo como referência de comparação os níveis medidos em 1990.
Prof.: Andressa Sucharski
Tópicos principais:Os países pobres ou em desenvolvimento não terão
uma meta para a redução dos gases estufa (Brasil);Somente os países industrializados vão cumprir a
redução, pelo fato de serem responsáveis por 55% da emissão de gases;
O Mercado de Carbono, também chamado de Crédito Verde. Países que não conseguirem atingir a meta, compensa com as atividades que sequestrem carbono em quantidades proporcionais.
Prof.: Andressa Sucharski
•Apesar de terem participado das conferências, os EUA decidiram não participar do acordo;
• Isso fez a grande iniciativa de controle do clima global correr o risco de não ser ratificada, mas com a adesão da Rússia e do Japão, o Protocolo de Kyoto pôde entrar em vigor em 2004, com 141 países.
•As dificuldades para a implementação, mostram que ainda existem muita resistência em pesquisar e implementar novas fontes de energia que sejam renováveis e não agridam o ambiente global.
Prof.: Andressa Sucharski
Questão de ética e de sobrevivência: algumas medidas práticas para salvar o clima do planeta
Sempre que puder, prefira andar a pé ou de bicicleta;
O uso de álcool combustível colabora com o sequestro de carbono;
Evite o desperdício de energia;
Evite o desperdício de água;
Separe o lixo da sua casa para a reciclagem;
Prof.: Andressa Sucharski
•Todos os anos somos surpreendidos com notícias de vazamentos de dejetos químicos ou ainda de lançamentos desses dejetos sem a preocupação com os danos causados à sociedade e ao meio ambiente.
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O acidente industrial de Bhopal• Em 1984, a cidade de Bhopal na Índia foi surpreendida
com o enorme vazamento de um gás tóxico da empresa química estadunidense Union Carbide.
• Formou-se um ampla nuvem que levou o gás com pesticidas de plantações para toda a cidade, atingindo a área periférica, bastante numerosa.
• Aprox. 3mil pessoas morreram e 10 mil sofreram terríveis efeitos colaterais em um dos maiores acidentes industriais do mundo.
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Vazamento de óleo no Alasca•Em 1989, um petroleiro da empresa Exxon, chocou-
se com um recife e derramou 11 milhões de galões de óleo no mar do Alasca, atingindo uma área de 1200km².
•A empresa foi julgada e condenada a pagar ema multa de 5 bilhões de dólares pelos danos ambientais causados, mas recorreu da decisão, arcando com uma multa de 1 bilhão.
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Mal de Minamata• Na década de 1930, uma grande indústria chamada Chisso
instalou-se próximo à Baia de Minamata no Japão. Ela fabricava um produto utilizado no processamento de material plástico.
• Em 50, a empresa cresceu muito e despejou esses resíduos num rio que deságua na Baia de Minamata, contaminando os crustáceos que serviam de alimento aos habitantes locais.
• A intoxicação aguda matou diversas pessoas em dez dias. Outros começaram a apresentar descoordenação motora progressiva, perda de visão e audição e deterioração mental.
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Mar de Aral•Mais da metade da sua área secou, tornando a água
restante salobra e quase sem vida. O impacto também foi social, pois a indústria pesqueira local empregava cerca de 60 mil pessoas.
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Descaso na África
•Cerca de 100 mil toneladas de pesticidas vencidos ou proibidos em diversos países europeus e da América do Norte foram abandonados na África.
•Tais produtos encontram-se em tambores corroídos despejados em terrenos vazios, celeiros e pastos, colocando em risco a vida de milhares de pessoas.
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Inversão térmica•É um fenômeno natural, porém os problemas da
inversão é caudada pela atividade humana.
•Ocorre nas estações do outono e do inverno, quando o dia está muito ensolarado e, consequentemente, a temperatura está mais alta.
•Durante as madrugadas, com a umidade relativa do ar muito baixa, a temperatura cai rapidamente. Os solo se resfria e o ar sobre a cidade fica muito frio.
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•Em uma cidade como São Paulo, por exemplo, com 3 milhões de veículos e ausência de chuvas no inverno, os problemas decorrentes da inversão térmica são ainda mais acentuados.
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Ilhas de Calor•Correspondem ao aumento da temperatura urbana,
mais acentuado, em geral, nas áreas mais centrais. Os fatores responsáveis por este aumento da temperatura são:
Presença de muitos prédios, principalmente de concreto e vidro, que seguram o calor e dificultam a circulação atmosférica;
Carência de áreas verdes;
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Presença de grande quantidade de veículos movidos à combustão, causando emissão de gases poluentes, que além de serem nocivos, ajudam a reter calor;
Presença de indústrias que emitam fuligens e gases tóxicos provenientes de sua produção;
Calor emitido por diversos motores e equipamentos, fabricas e automóveis;
O asfalto, retém calor e colabora para os alagamentos e enchentes.
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•A solução para esse problema é aumentar as áreas verdes, revestimentos contínuos (paralelepípedos), investimento em transporte coletivo, controle da emissão de poluentes das empresas, etc.
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Chuva ácida•O aumento da emissão de dióxidos de enxofre e
óxidos de nitrogênio tem aumentado muito os índices de acidez das águas pluviais.
•Ao atingir folhas e brotos, por exemplo, podem matar a vegetação, provocando fenômenos como os paliteiros (árvores desfolhadas), levando ao aumento da erosão do solo.
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•Quando essa água se acumula em lagos, pode eliminar a fauna e flora aquáticas.
•Ao atingir monumentos provoca sua rápida erosão química.
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Dissolução da camada de Ozônio•Esse processo está associado principalmente ao
aumento na emissão de CFCs (clorofluorcarbonos), substâncias estáveis, não inflamáveis e não tóxicas para o ser humano.
•São gases extremamente voláteis e leves que, quando atingem a estratosfera, combinam-se rapidamente ao ozônio, dissolvendo a espessura dessa capa protetora e permitindo maior penetração dos raios ultravioletas na troposfera.
Prof.: Andressa Sucharski
•Nos seres humanos, o aumento da intensidade da radiação ultravioleta provoca aumento do câncer de pele e problemas de visão;
•Diminui a fotossíntese e causa morte à vegetação;
•Quebra de safras agrícolas;
•Afeta o plâncton marinho, diminuindo a oferta de oxigênio e alimento dos oceanos.
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Erosão•Grandes perdas de solos agricultáveis por causa de
sua má utilização.
•Em casos extremos levam à desertificação.
•Pode ser associado ao desmatamento, às monoculturas, à sobrecarga de animais acima da capacidade ideal do ecossistema e à utilização de tecnologias agrícolas inadequadas, uso de máquinas.
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Perda da Biodiversidade•A substituição de florestas por pastagens e áreas de
monocultura, modifica os microclimas locais e dependendo da escala, afetar o clima global.
•A eliminação de espécies da flora e fauna resulta em desequilíbrio dos ecossistemas e da cadeia biológica.
•A exploração abusiva tem causado perdas significativas da biodiversidade
Prof.: Andressa Sucharski