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SEMALIM 2014 RENATO KALAF COSSI PROCESSAMENTO DE CHOCOLATES

Semailm 2014 processamento de chocolates

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Material about chocolate production, presented to students during SEMALIM 2014

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SEMALIM 2014

RENATO KALAF COSSI

PROCESSAMENTO DE CHOCOLATES

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TEMPERAGEMCONCHAGEMREFINO

Filme

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TIPOS

ROLOS TRADICIONAL

ESFERAS

UNIVERSAL

MISTURA SEGUIDA DE

REFINO

“CONCHAGEM” SEGUIDA DE

REFINO

EVAPORAÇÃO SEGUIDA DE

REFINO

FABRICAÇÃO DE CHOCOLATESUM MUNDO DE POSSIBILIDADES

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Processo com refino por moinho de esferas

Moinho de açúcar

Moinho de esferas

Misturador/concha

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Processo tradicional, com refino de rolos

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COMPARAÇÃO ENTRE PROCESSOSTRADICIONAL

ALTERNATIVOS

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DIVIDINDO O PROCESSO EM SUAS 3 ETAPAS FUNDAMENTAIS

TEMPERA

CONCHAGEM

REFINO

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REFINO• Objetivo

• Reduzir o tamanho das partículas, especialmente do açúcar

• Coloca em contato a superfície do açúcar com o cacau e leite

• Transferência do sabor

• Dois princípios

• Rolos

• Esferas

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ROLOS X ESFERAS: QUEM GANHA ???

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ROLOS X ESFERAS

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• Açúcar cristal ou moído

• Moído – sabor de metal

• Gordura total durante refino

• Menos contato do “sabor” com o açúcar

• Temperaturas mais altas

• Escurecimento / lactose

• $$

• Granulometria – maior desvio padrão

• Pode ter pré-refino

• Açúcar cristal

• Pouca gordura durante refino

• Maior contato do “sabor” com o açúcar

• Temperaturas mais baixas

• $$$$$

• Granulometria – menor desvio padrão

ROLOS X ESFERAS PT.2

ROLOS - VIDEO ESFERAS

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• Pode ser realizado em duas etapas:

• Pré-refino

• Refino

• Por quê pré-refino ?

• Moagem do açúcar: em contato com os componentes de “sabor”

• Processo alternativo com moinho de açúcar – açúcar em contato com metal

• Promove estabilidade do refino de 5 rolos

• Padronização da consistência: textura e granulometria

• Influência direta no desempenho do refinador de 5 rolos

UM POUCO MAIS SOBRE O REFINO TRADICIONAL

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MEDIÇÃO DA GRANULOMETRIA

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CONCHAGEM

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CONCHAGEM ?• Inventada em 1879 por Rodolphe Lindt

• Mistura dos ingredientes, porém com controles de tempo, temperatura, agitação, % de gordura.

• Sempre uma relação entre tempo, kw/ton e perfil de temperatura

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Conc

hage

mDesenvolvimento

do aroma

Desenvolvimento da estrutura

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O QUE ACONTECE DENTRO DE UMA CONCHA ?• Secagem

• Evaporação da água e ácidos

• Mistura

• Contato entre os ingredientes

• Reações químicas

• Maillard

• Cisalhamento

• Desaglomeração

• Liquefação

• Liberação de gordura, especialmente do leite e liquor

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ETAPAS DA CONCHAGEM

• Alto cisalhamento• Alto consumo de

energia• Evaporação de água e

ácidos

Seca

• Desenvolvimento do sabor de chocolate

• Aromatização do açúcar

Plástica

• Adição de gordura • Adição de

emulsificantes• Padronização das

características reológicas

Liquefação

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CONCHAGEM SECAAROMATIZAÇÃO DO AÇÚCAR

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• Corre atrás da referência

• Uma única etapa – líquida

• Chocoeasy

• Menor kw/ton

• Mesmas características reológicas com mais gordura

• Limitadas possibilidades para interferir no desenvolvimento do sabor

• Normalmente relacionadas á um moinho de esferas

• Referência

• 3 etapas: seca / plástica / líquida

• Maior kw/ton

• Mesmas características reológicas com menos gordura

• Infinitas possibilidades de interferir no desenvolvimento do sabor

• Só funciona se existir refino de rolo

CONCHAGEM PROCESSO TRADICIONAL X PROCESSOS ALTERNATIVOS

TRADICIONAL ALTERNATIVOS

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MEDIÇÃO / GRAU DE CONCHAGEM

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MEDIÇÃOVISCOSIDADE E YIELD VALUE

• Viscosidade

• Atrito cinético

• Força para manter o fluido em movimento

• Viscometer/Rheometer Spring Torque Range: HA

• Spindle: SC4-27 with SC4-13RPY Sample Chamber

• Accessories: Small Sample Adapter, TC-502P Programmable Temperature Bath

• Speed, rpm: 5, 10, 20, 50 and 100

• Temperature: 40°C

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• Yield Value

• Atrito estático

• Força para iniciar o movimento

MEDIÇÃOYIELD VALUE

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• Refino

• Como pode interferir no sabor ?

• Tipo de refino: rolos x esferas

• Granulometria

• Como pode interferir na fluidez ?

• Granulometria / distribuição granulométrica

• Parâmetros da conchagem seca

• Conchagem

• Como pode interferir no sabor ?

• Tempo

• Temperatura / perfil de temperatura

• Kw/ton

• Como pode interferir na fluidez ?

• Quantidade de gordura nas etapas seca, plástica e líquida

• Adição de emulsificantes: quanto, quanto e como

• Kw/ton

• Tempo

• Perfil de velocidade

DOMINANDO A ARTE DE FAZER CHOCOLATERELACIONAR CADA UMA DAS ETAPAS DE FABRICAÇÃO COM DESENVOLVIMENTO DO SABOR E FLUIDEZ

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TEMPERAGEM

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MANTEIGA DE CACAU: UMA GORDURA FEMININA• Polimorfismo

• Varia dependendo da origem, safra, condições climáticas...

• Seu estado varia de acordo com a maneira com que é tratada

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POLIMORFISMO

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TEMPERAGEM

VIDEO

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RESULTADOS DE UMA BOA TEMPERAGEM

Solidificação rápida

Maior contração

Desmolde mais fácil Melhor brilho

Maior estabilidade ao fat bloom

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• Cristais menores

• Maior densidade de cristais

• Somente B5

TEMPERA BEM FEITA:

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• Seeding

• Adição de mateiga de cacau na forma V e VI em chocolate resfriado

• Tempera por indução

• Economia de energia

• Formação de cristais mais estáveis

• SeedMaster – Bühler

• Adição de manteiga

• Supernova Energy – Aasted

• Adição de chocolate

NOVOS PROCESSOS INDUSTRIAIS DE TEMPERAGEMSEEDING

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CHOCOLATE: UM MUNDO...

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MUITO OBRIGADO !!!

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