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A EVOLUÇÃO DA MULHER NO CENÁRIO POLÍTICO

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O presente estudo se cercou de uma metodologia que visa mostrar o crescimento da participação política da mulher numa sociedade, ainda patriarcal, mas

que se desenvolve de maneira dinâmica, avançando de um lado e do outro se mantendo presa a legados incorporados historicamente. O enfoque principal

será dado à participação feminina na vida política. O trabalho foi realizado a partir de uma pesquisa

bibliográfica que analisou a participação e a influência feminina no decorrer da história política mundial. Para tanto, em primeiro plano foi vista a

participação da mulher nos primórdios da humanidade e sua trajetória até a atualidade.

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A influência feminina no desenvolvimento da humanidade é historicamente conhecida. No início da humanidade, a mulher era cultuada como divindade; o ser que possuía o segredo da concepção da vida. Com o

passar do tempo, o homem descobriu que tinha sua participação na concepção, caindo o mito de divindade,

ou seja, sem ele a mulher por si só não poderia conceber.No entanto, os homens passaram a dominar o mundo

relegando a participação feminina na sociedade apenas à procriação, educação dos filhos e a servi-los.

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Nem dominadoras, nem dominadas: a etíope Lucy, a brasileira Luzia e outras ancestrais revelam que não houve matriarcado como outrora se

imaginou, mas as mulheres tinham papel importante nas primeiras sociedades humanas.

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"A mulher grega estava afastada da vida cívica, não recebia educação e ficava trancada em

casa."

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Na Grécia arcaica, anterior ao século XII a.C., as mulheres foram altamente veneradas pela

sociedade em que viviam, pois, como acontecia em Creta e Micenas, possuíam o domínio sobre a

sua fecundidade, tendo como consequência a possibilidade de escolher seus parceiros e como

teriam seus filhos, além de viver em relativa igualdade de condições com os homens, pelo

menos em comparação com a maior parte dos povos do Mar Mediterrâneo, Europa e Oriente

Médio. Talvez seja devido à existência desta sociedade agrícola, chamada pelos historiadores de civilização minóica ou cretense, que os gregos

criaram mitos como o das amazonas.

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Se traçarmos um panorama histórico, ainda que rápido, constataremos que a sujeição da mulher em relação ao homem vem desde a antiguidade, não obstante a existência de mulheres que se destacaram, naquelas épocas remotas, em diferentes setores da atividade social. Mas o feminismo, como movimento organizado, surgiu de fato na Revolução Francesa. Naquele conturbado período, arregimentaram-se sociedades populares femininas que encaminharam à Assembléia Constituinte diversas petições, pleiteando a extensão às mulheres dos direitos concedidos aos homens. Houve, no momento, políticos e pensadores proeminentes, como Condorcet e Sieyès, que defenderam vigorosamente a tese da igualdade política dos sexos, porém os projetos de feministas foram rejeitados em 1793.

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Quando se fala na Margaret Thatcher, as feministas ficam silenciosas e recatadas. Elas geralmente deixam que os

homens tomem conta da conversa enquanto elas se mudam para o quarto ao lado. Durante a sua campanha

para liderar a Grã-Bretanha, em 1979, um slogan popular emitido pelas feministas dizia:

“Nós queremos o direito das mulheres e não mulheres

da direita.”

Isto demonstra que o feminismo é uma ideologia que

trabalha para a esquerda política e não um movimento

que tem em vista o bem da mulher em si. Mas em 1983

as coisas ficaram piores quando os esquerdistas apenas

diziam “Ditch the bitch.”

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“Ela pode ser uma mulher mas ela

não é uma irmã.”

Ou seja, como ela não sacrifica no

altar do feminismo, ela não faz

parte da irmandade feminista. No

parlamento inglês os oponentes

qualificavam-na de “Attila the

Hen”. Mas Margaret Thatcher

respondeu às feministas

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Uma das mulheres mais bem sucedidas da história da

humanidade é rejeitada pelas horríveis feministas pelo simples facto dela ser uma mulher que

não alinha com a esquerda política. Isto suporta a tese de que

o feminismo é um produto político elitista da esquerda e não algo que genuinamente nasceu

duma necessidade real e fundamental das mulheres.

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No século 19, o feminismo teve um novo recomeço, em um contexto diferente: o da sociedade liberal europeia que emergia.O núcleo irradiador do feminismo emancipacionista foi a Inglaterra, e a luta centrava-se na obtenção de igualdade jurídica (direito de voto, de instrução, de exercer uma profissão ou poder trabalhar). O aparecimento do feminismo emancipacionista está associado às contradições que permeavam a sociedade liberal da época, onde as leis em vigor formalizavam juridicamente as diferenças entre os sexos masculino e feminino

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O movimento feminista contemporâneo surgiu nos Estados Unidos, na segunda metade da década de 1960, e se alastrou para diversos países industrializados entre 1968 e 1977.A reivindicação central do movimento feminista contemporâneo é a luta pela "libertação" da mulher. O termo "libertação" deve ser entendido como uma afirmação da diferença da mulher, sobretudo em termos de alteridade. Com base nessa ideia, o movimento feminista busca novos valores, que possam auxiliar ou promover a transformação das relações sociais ou da sociedade como um todo.Portanto, o surgimento do movimento feminista contemporâneo representou um divisor de águas e, ao mesmo tempo, a própria superação dos movimentos sociais emancipatórios, cuja reivindicação central estava baseada na luta pela igualdade (jurídica, política e econômica).

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A Marcha das Vadias é um movimento internacional de mulheres criado em abril de 2011 na cidade de Toronto, no Canadá, em resposta ao comentário de um policial que disse que, para evitar estupros em uma universidade, as mulheres deveriam parar de se vestir como “sluts” (vadias, em português). Assim, teve início a SlutWalk, em que mais de 3 mil mulheres canadenses foram às ruas para protestar contra o discurso de culpabilização das vítimas de violência sexual e de qualquer outro tipo de violência contra as mulheres. A partir daí, diversas manifestações semelhantes (SlutWalk, Marcha de las Putas, Marcha das Vadias) ocorreram em mais de 30 cidades, em diversos países – como Costa Rica, Honduras, México, Nicarágua, Suécia, Nova Zelândia, Inglaterra, Israel, Estados Unidos, Argentina e Brasil.

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A mulher na sociedade está mais consciente em sua tarefa no mundo político em que está inserida, mas devido as suas condições de fraqueza adquiridas ao

longo da história, não procurou avançar eficientemente, como deveria ter progredido. A luta pela participação da mulher na sociedade é remota,

ainda não é o suficiente para se alcançar o ideal pretendido que seria o de eliminar o diferencial

socioeconômico existente entre os gêneros. E esse diferencial põe em risco a inclusão e continua

incomodando as disparidades críticas, ao longo de sua história.

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