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A interoperabilidade da Geoinformação em Softwares Livres na 1 FOSS.4GIS.GOV - USO DE SOFTWARE LIVRE PARA INFORMAÇÕES GEOESPACIAIS NO GOVERNO Bruno Rebello - 29 de setembro de 2016 promoção de cases de sucesso entre Instituições

A interoperabilidade da Geoinformação em softwares livre na promoção de cases de sucesso entre instituições

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A interoperabilidade

da Geoinformação em Softwares Livres na

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FOSS.4GIS.GOV - USO DE SOFTWARE LIVRE PARA INFORMAÇÕES GEOESPACIAIS NO GOVERNO

Bruno Rebello - 29 de setembro de 2016

promoção de cases de sucesso entre Instituições

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O que vamos apresentar

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1. InteroperabilidadeAvanços:Instituição de um conjunto integrado de políticas, padrões e acordos que garanta o compartilhamento, a disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal.

Questão:Como fazer com que a Geoinformação chegue com efetividade nos diversos setores do Governo para ajudar na tomada de decisão em beneficio da sociedade dando mais transparência na ação governamental?

Situação em um contexto não interoperávelMuitas instituições distribuem cartas topográficas impressas para suas unidades vinculadas e órgãos parceiros. Outros produtos geográficos digitais são fornecidos numa diversidade de formatos, e sem registro dos metadados em sua página na internet. Muito do que se faz em uma instituição já é efetivamente realizado por outra que detém a solução em software sem que haja uma junção de esforços.

Problema:Muitas Instituições possuem um conjunto amplo de dados geográficos disponíveis, porém, tais meios não são utilizados pela sociedade em sua plenitude.

Desafio:Integrar dados geográficos produzidos por instituições que possuem suas próprias regras de trabalho com objetivos diferentes e em momentos diferentes.Para alcançar efetivamente a interoperabilidade entre os diversos sistemas devem ser seguidas as normas da Concar e do e-PING (Programa de Interoperabilidade do Governo Eletrônico).

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2. e-PING - CONCAR – INDE

Programa de Interoperabilidade do Governo Eletrônico (e-PING)No caso de dados relativos à área de geoprocessamento, o e-PING define um conjunto de padrões abertos que devem ser utilizados, baseados principalmente nas definições do OGC (Open Geospatial Consortium – http://www.opengeospatial.org/).

Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR)É um órgão colegiado com integrantes da Administração Pública Federal que fixa as diretrizes ebases da Cartografia brasileira e dá outras providências como por exemplo normas e padrõespara a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) .

Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE)Definida a INDE em 2008 por meio do Decreto nº 6.666:

Características da INDE:• Marco legal de interoperabilidade no segmento da informação; e• Composição de mais de 150 colaboradores de diversos órgãos públicos .

Três aspectos são essenciais para o sucesso da INDE: 1. Interoperabilidades Semântica (ET-EDGV);2. Interoperabilidades Sintática (e-PING); e3. Uso de metadados padronizados (Perfil MGB).

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3. Três aspectos essenciais para o sucesso da INDE3.1. Interoperabilidade Semântica (ET-EDGV);

Diz respeito à escolha de uma ontologia que possa descrever as classes de objetos geográficos e suas inter-relações. Esta pode ser alcançada por meio do uso da Especificação Técnica para Estruturação de Dados Geoespaciais Vetoriais (ET-EDGV). A ET-EDGV estabelece padrões em 13 categorias de informação, mais de 240 classes de feições geográficas e diversos atributos padronizados para cada tipo de feição.

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3. Três aspectos essenciais para o sucesso da INDE3.2. Interoperabilidade Sintática. (e-PING)

Trata das formas como os objetos geográficos vão transitar entre as instituições e das instituições para a

sociedade, definindo vários padrões de intercâmbio de dados, inclusive para a informação geográfica, como: meio de acesso(3), organização(4) e Integração/Interoperabilidade (5).

Situação:

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3. Três aspectos essenciais para o sucesso da INDE3.3. Uso de metadados padronizados.

Em novembro de 2009, a CONCAR homologou o Perfil de Metadados Geoespaciais do Brasil (Perfil MGB), configurando um subconjunto dos metadados geoespaciais previstos na norma internacional ISO 19115:2003 (Geographic Information – Metadata). Os metadados descrevem detalhadamente cada um dos dados a que fazem referência. Permitem identificar o produtor do dado (responsabilidade técnica e créditos), quando foi elaborado, como foi produzido, quais insumos foram aplicados (controle de qualidade), entre outras informações. A padronização traz vantagens significativas tanto aos produtores de dados geoespaciais quanto à sociedade de usuários ao facilitar a publicação, busca e exploração dos Geodados.

INTEROPERABILIDADE GEO

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3

2

Interop.Semântica

Inter. Sintática

Metadados

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4. Iniciativas de interoperabilidade com uso de Softwares Livres

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4. Iniciativas de interoperabilidade com uso de Softwares Livres

4.1 Geoserver

http://geoserver.funai.gov.br/Terras Indígenas – OficialTerras Indígenas em Estudo

4.2 I3Geo

http://www.funai.gov.br/>> Serviços

>> Geoprocessamento/Mapas

• Terras indígenas• Jurisdicionamento das CRs• Pistas de Pouso e Aeroportos

4.3 Geonetwork http://mapas2.funai.gov.br:8080/geonetwork/• ISO 19139:2007

http://cmr.funai.gov.br/geoserver01

http://cmr.funai.gov.br/geoserver02

Vetores do CMR

Rasters do CMR

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Projeto de fornecimento de serviços Geodigitais proporcionados pelo Centro deMonitoramento Remoto da Funai (CMR) da Funai.

4.4 CMR – Centro de Monitoramento Remoto

4. Iniciativas de interoperabilidade com uso de Softwares Livres

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4. Iniciativas de interoperabilidade com uso de Softwares Livres

O Portal CMR conta com um sistema escrito em um framework de desenvolvimento web chamado: Django, e linguagem de programação Python, contando também com a facilidade de tratamento de dados espaciais com GDAL.

O download das imagens é automatizado graças a disponibilização das imagens de satélite em nuvem (Cloud) e assim a rotina do Harpia verifica todos os dias se há novas imagens disponíveis para cada órbita ponto cadastrada no sistema e realiza o download em fila, montando assim o acervo para monitoramento e fiscalização necessários.

Após isso, são aplicadas as rotinas de processamento, que anteriormente eram realizadas na mão por colaboradores utilizando em sua maioria o QGIS, realizando a composição RGB para Landsat 5, 7 e 8, e também o NDVI e Change Detection de cada imagem.

O armazenamento das imagens as grades vetoriais e suas informações ficam guardadas em banco de dados espacial (Postgresql + Postgis)

Esse sistema diminui em mais de 60% do tempo que era destinado para as equipes de fiscalização e monitoramento desde a preparação e processamento das imagens até a formação dos mapas temáticos. Todas as etapas rotineiras de PDI (Processamento Digital de Imagem) hoje são automatizadas para que os analistas concentrem tempo nas atividades de análise do dado espacial por meio do Portal cruzando camadas de imagens óticas, de radar, vetores e estatísticas sobre os alvos monitorados.

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Vetores(GeoServer 01)

Rasters(GeoServer 02)

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5. Conclusão

O desafio é integrar a disseminação de Geodados públicos sob esses três marcos normativos:

• Perfil MDG - Perfil de Metadados Geoespaciais , baseados na norma internacional ISO 19139:2007 (Geographic information – Metadata –XML schema implementation).

• ET-EDGV - Especificação Técnica para Estruturação de Dados Geoespaciais Vetoriais e

• e-PING - Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico, preferencialmente usando as soluções tecnológicas livres.

Os resultados são encontrados por meio de serviços cada vez mais eficientes graças ao compartilhamento entre órgãos públicos, instituições parceiras e com a sociedade.

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Muito obrigado!Bruno Rebello – [email protected]

Coordenação de Gestão de TI e Comunicações

Tatiana Vilaça – [email protected] de Monitoramento Territorial

José de Sá – [email protected] de Geoprocessamento