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A Reforma Sanitária Brasileira BIANCA LAZARINI FORREQUE VITÓRIA, ES ABRIL 2015 EMESCAM RESIDÊNCIA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

A Reforma Sanitária Brasileira

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A Reforma Sanitária Brasileira

B I A N C A L A Z A R I N I F O R R E Q U E

V I TÓ R I A , E S

A B R I L 2 0 1 5

E M E S C A M

R E S I D Ê N C I A D E M E D I C I N A D E FA M Í L I A E C O M U N I D A D E

Contexto Histórico

→ 1964 Início da Ditadura Militar

→ Déc. 70 Crise de insatisfação política,

econômica e na saúde.

→ 1978 Conferência de Alma Ata

→ 1985 Fim da Ditadura Militar

→ 1986 VIII Conferência Nacional da Saúde

Sistema Nacional de Saúde

→ 1966 INPS

→ Assistência restrita aos trabalhadores que para ele contribuíam, prevalecendo a lógica contraprestacional e da cidadania regulada.

Integralidade → Concepção do processo saúde-doença como parte integrante do social.

→ Influência da Conferência de Alma Ata

“Saúde não é simplesmente

ausência de doença: é muito mais que isso. É bem-estar físico,

mental, social e político.”

Sergio Arouca, na VIII Conferência Nacional de Saúde

Proposições1. Saúde como direito de todo o cidadão, independente de ter

contribuído, ser trabalhador rural ou não trabalhador.

2. As ações de saúde devem garantir o acesso da população às ações de cunho preventivo e/ou curativo e, para tal, devem estar integradas em um único sistema.

3. Descentralização da gestão, tanto administrativa, como financeira.

4. Controle social das ações de saúde

Modelo→ Itália

→ Giovanni Berlinguer

→ Estratégia adotada pelo movimento da Reforma Sanitária:

“ocupação de espaços institucionais” e criação de “projetos

institucionais”. A partir da ocupação desses espaços institu-

cionais por pensamentos diferenciados contra-hegemônicos,

estes passam a ser palcos de luta.

Importante interlocutor político

nos debates e embates das políticas de saúde.

Defesa dos interesses coletivos!

Criação da Revista “Saúde em Debate”*

Instituições→ Empenhadas na universalidade e eqüidade da assistência à saúde.

1976

CEBESCentro Brasileiro de Estudos de Saúde

PIASSPrograma de Interiorização de Ações de Saúde e Saneamento do Nordeste

1979

ABRASCOAssociação Brasileira

de Pós-Graduação em Saúde Coletiva

Área da Medicina Social passa a ser denominada

Saúde Coletiva

* “Saúde em Debate”→ Em seu primeiro número, a revista afirma seus propósitos:

“Ampliar e levar adiante as discussões e análise do setor

saúde como componente do processo histórico-social no

sentido de reafirmar a íntima relação existente entre saúde

e estrutura social. Nossos colaboradores, de várias maneiras,

acumulam experiências nessa área e têm, na defesa dos

interesses coletivos, a regra norteadora de suas realizações.”

Crise da Previdência→ Anos 79/80 Aguda crise financeira da previdência social.

Vêm a público propostas alternativas de fortalecimento do setor público de saúde e de uma nova forma de remuneração na compra dos serviços privados de assistência médica.

→ PREV-Saúde Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde

→ CONASP Conselho Consultivo da Administração de Saúde

Previdenciária

→ AIS Ações Integradas da Saúde

Contexto Histórico

→ 1964 Início da Ditadura Militar

→ Déc. 70 Crise de insatisfação política,

econômica e na saúde.

→ 1978 Congresso Alma-Ata

→ 1985 Fim da Ditadura Militar

→ 1986 VIII Conferência Nacional da Saúde

VIII Confe

rência

Nacio

nal da S

aúde

VIII Conferência Nacional da Saúde→ Março de 1986

→ Ápice da Reforma Sanitária Brasileira

→ Convocada pela Presidência da República

→ Responsabilidade do Ministério da Saúde

→ Organizada e Presidida pelo então Presidente da Fundação Oswaldo Cruz: Sergio Arouca

→ Guia para o texto constitucional de 88

Referência Bibliográfica→ DUNCAN, Bruce B., et al – Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências – 4ª ed. – Porto Alegre : Artmed, 2013

→ COHN, Amélia – Boletim da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 1988, ano VII, n 29, p. 5

→ www.pensesus.fiocruz.br

Obri

gada p

ela

ate

nção!