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Epidemiologia
Competências Médicas
Estudos Analíticos
2
Inves4gação sobre a associação entre toxoplasmose e debilidade mental de crianças.
Casos e controles: Exercício: estimativa do risco (Odds Ratio)
Risco =OR = (45 x 285) (15 x 255)
= 3,35
Interpretação: OR = es4ma4va do risco rela4vo ~ 3,0. Freqüência de toxoplamose é maior entre os casos.
Estudos Analíticos
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Inves4gação sobre a associação entre
toxoplasmose e debilidade mental de crianças.
Casos e controles: Exercício: estimativa do risco (OR)
Pensando nas limitações:
-‐ Outros fatores de risco podem estar contribuindo para as
diferenças encontradas?
-‐ Casos e de controles, são diferentes? Local de residência (ou
procedência), classe social, condições de parto, assistência
médica, peso ao nascer?
• Casos e controles Desenhos de estudo Casos-controles: Estudos de reações adversas a medicamentos (RAM), podendo contribuir também, mas com pequena intensidade, na avaliação dos benefícios de um medicamento.
Estudos Analíticos
A história de uso de medicamentos em pessoas com uma condição
suspeita de estar relacionada a exposição a medicamentos é
comparada com a história de uso de medicamentos nas pessoas do
grupo controle e então, são avaliadas as diferenças na proporção
de expostos entre os dois grupos.
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• Casos e controles. Exemplos Clássicos:
1) Comparação entre casos e controles, investigando RAM foi a descoberta da
relação entre o uso de talidomida por gestantes e a ocorrência de malformações
congênitas em bebes alemães nascidos entre 1959 e 1960. A partir da publicação
de uma carta de um médico alertando para o problema, na revista Lancet, Mellin e
Katzenstein 33 desenvolveram um estudo comparando crianças portadoras de
focomelia com crianças normais. Grupo de casos: verificou-se que 41 das 46 mães tinham tomado talidomida entre a
quarta e a nona semanas de gestação.
Grupo de controles: composto por 300 crianças normais, nenhuma das mães havia
utilizado este medicamento no mesmo período.
2)Primeiro estudo tipo caso-controle investigando a etiologia de adenocarcinoma
vaginal em mulheres jovens.
Estudos Analíticos
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6
Estudos Analíticos
Estudo Transversais
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Estudos Analíticos Estudo Transversais
Princípio e Sistemática: causa” e “efeito” são detectados simultaneamente
Somente a análise dos dados permite
iden4ficar os grupos:
DOENTES SADIOS
EXPOSTOS NÃO -EXPOSTOS
EXPOSTOS NÃO -EXPOSTOS
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Estudos Analíticos Estudo Transversais: OBJETIVO
Inves<gar a associação entre exposição e doença.
DOENTES SADIOS
EXPOSTOS NÃO -EXPOSTOS EXPOSTOS NÃO
-EXPOSTOS
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Estudos Analíticos Estudo Transversal
Como é realizada a associação?
RP = razão de prevalência
Relação entre a prevalência entre expostos e entre não-‐expostos.
Calcula-‐se o risco pelo OD (odds ra4o)
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Estudos Analíticos Estudo Transversal
Exercício: Inves4gação sobre associação entre migração e doença mental em adultos de meia -‐idade
Cálculo de risco:
Razão de Prevalências: 6÷3 = 2 e
OR = (18 x 679) ÷ (282 x 21) = 2
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Estudos Analíticos Estudo Transversal
Exercício: Inves4gação sobre associação entre migração e doença mental em adultos de meia-‐idade.
INTERPRETAÇÃO: RP=2
Há duas vezes mais doença mental nos migrantes do que nos
não-‐migrantes.
A migração parece ser um fator de risco para a doença mental.
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Estudos Analíticos Estudo Transversal
LIMITAÇÕES
A ordem cronológica entre os eventos está bem esclarecida? O
estresse decorrente da migração e dos acontecimentos
subseqüentes produziu a doença ou foi
esta, preexistente, que mo4vou a migração?
Não há como precisar estas respostas!!
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Estudos Analíticos Estudo Transversal
Vantagens -‐ simplicidade analí4ca; rapidez; obje4vidade na coleta dos dados; facilidade de obter amostra representa4va da
população. Desvantagens – -‐ vulnerabilidade a viéses (seleção); -‐ baixo poder analí4co (inadequado para testar hipóteses causais); -‐ pacientes curados ou falecidos não aparecem na amostra, o que mostra um quadro incompleto da doença (viés da prevalência); -‐relação cronológica dos eventos pode não ser facilmente detectável; -‐não determina risco absoluto (incidência).
Diferença entre
Incidência e
Prevalência
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
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PREVALÊNCIA
INCIDÊNCIA
≠
freqüência ou probabilidade de ocorrência de casos novos de doença na população.
INCIDÊNCIA intensidade
Força com que subsiste
Coeficiente de Incidência =
nº de casos novos de determinada doença em um dado local e período x 10n
População do mesmo local e período
Estudos Descritivos Descrição do estado de saúde de um determinado grupo ou
população
O que a Incidência ou Prevalência podem corroborar
com o estudos?
1- Identificar grupos de risco, o que informa sobre as
necessidades e as características dos segmentos que
poderiam beneficiar-se de alguma forma de medida
saneadora de saúde (epidemiologia e a prevenção de
doenças e planejamento);
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Estudos Descritivos Descrição do estado de saúde de um determinado grupo ou
população
2. Sugerir explicações para as variações de freqüência, o que
serve de base ao prosseguimento de pesquisas sobre o
assunto, através de estudos analíticos.
Exemplo: Traçar a interação do uso de medicamentos com o
processo global da assistência/vigilância sanitária.
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Prevalência
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
Número total de casos de uma doença,
existentes num determinado local e
período.
Incidência
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
Freqüência ou probabi l idade de
ocorrência de casos novos de doença na
população.
Prevalência ≠
Incidência
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
è Prevalência: quantas pessoas estão doentes.
è Inc idênc ia : quantas pessoas tornaram-‐se doentes.
Prevalência =
Incidência
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
è Prevalência e Incidência: envolvem espaço e tempo – quem esta ou ficou doente num determinado lugar numa dada época .
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ESPAÇO ABERTO
Questões comuns sobre Epidemiologia, Estatística e Informática
Referência: PEREIRA, J. C. R.; PAES, A. T.; OKANO, V. Espaço aberto: Questões comuns sobre epidemiologia, estatística e informática Revista do IDPC, São Paulo, v. 7, p. 12-17, 2000
Júlio Cesar Rodrigues Pereira*
Ângela Tavares Paes*
Valdir Okano*
* Laboratório de Epidemiologia e Estatística (LEE) – IDPC
1. QUAL A DIFERENÇA ENTRE PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA DE DOENÇA?
Ambas são medidas de freqüência de ocorrência de doença. Prevalência mede quantas pessoas
estão doentes, incidência mede quantas pessoas tornaram-se doentes. Ambos os conceitos
envolvem espaço e tempo – quem está ou ficou doente num determinado lugar numa dada época.
O quadro abaixo representa um espaço e tempo imaginários, com o período de estado de uma
doença sendo representado por barras com um comprimento igual a 1 mês. De 10 casos observados,
um (caso 1) iniciou o período de observação já doente (barra pela metade), 7 tornaram-se doentes
neste período, 2 não registraram doença.
Caso
1X
2X
3X
4X
5X
6Y
7Y
8Y
9Y
10Y
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Mês
Já iniciou doente (meia barra)
saudáveis
Prevalência da doença è Incidência è
80% (8 doentes entre 10 casos)
70% (7 tornaram-‐se doentes entre 10 casos)
Prevalência e
Incidência
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
Como trabalhar com os desenhos descri4vos?
CORTE: de tempo e de espaço
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
Corte de espaço: os 5 primeiros casos mulheres e os 5 úl4mos homens. O que podemos dizer sobre incidência e prevalência?
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ESPAÇO ABERTO
Questões comuns sobre Epidemiologia, Estatística e Informática
Referência: PEREIRA, J. C. R.; PAES, A. T.; OKANO, V. Espaço aberto: Questões comuns sobre epidemiologia, estatística e informática Revista do IDPC, São Paulo, v. 7, p. 12-17, 2000
Júlio Cesar Rodrigues Pereira*
Ângela Tavares Paes*
Valdir Okano*
* Laboratório de Epidemiologia e Estatística (LEE) – IDPC
1. QUAL A DIFERENÇA ENTRE PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA DE DOENÇA?
Ambas são medidas de freqüência de ocorrência de doença. Prevalência mede quantas pessoas
estão doentes, incidência mede quantas pessoas tornaram-se doentes. Ambos os conceitos
envolvem espaço e tempo – quem está ou ficou doente num determinado lugar numa dada época.
O quadro abaixo representa um espaço e tempo imaginários, com o período de estado de uma
doença sendo representado por barras com um comprimento igual a 1 mês. De 10 casos observados,
um (caso 1) iniciou o período de observação já doente (barra pela metade), 7 tornaram-se doentes
neste período, 2 não registraram doença.
Caso
1X
2X
3X
4X
5X
6Y
7Y
8Y
9Y
10Y
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Mês
Já iniciou doente
saudáveis
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
Corte de espaço: -‐os 5 primeiros casos mulheres e -‐ os 5 úl4mos homens.
O que podemos dizer sobre incidência e prevalência?
Prevalência è igual em ambos os sexos (4 doentes entre 5 casos cada). Incidência è maior entre homens (4 homens tornaram-‐se doentes entre 5 casos e 3 mulheres tornaram-‐se doentes entre 5 casos)
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
Corte de Tempo: “cortamos” o mês 3: O que podemos dizer sobre incidência e prevalência?
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ESPAÇO ABERTO
Questões comuns sobre Epidemiologia, Estatística e Informática
Referência: PEREIRA, J. C. R.; PAES, A. T.; OKANO, V. Espaço aberto: Questões comuns sobre epidemiologia, estatística e informática Revista do IDPC, São Paulo, v. 7, p. 12-17, 2000
Júlio Cesar Rodrigues Pereira*
Ângela Tavares Paes*
Valdir Okano*
* Laboratório de Epidemiologia e Estatística (LEE) – IDPC
1. QUAL A DIFERENÇA ENTRE PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA DE DOENÇA?
Ambas são medidas de freqüência de ocorrência de doença. Prevalência mede quantas pessoas
estão doentes, incidência mede quantas pessoas tornaram-se doentes. Ambos os conceitos
envolvem espaço e tempo – quem está ou ficou doente num determinado lugar numa dada época.
O quadro abaixo representa um espaço e tempo imaginários, com o período de estado de uma
doença sendo representado por barras com um comprimento igual a 1 mês. De 10 casos observados,
um (caso 1) iniciou o período de observação já doente (barra pela metade), 7 tornaram-se doentes
neste período, 2 não registraram doença.
Caso
1X
2X
3X
4X
5X
6Y
7Y
8Y
9Y
10Y
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Mês
Já iniciou doente
saudáveis
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
Corte de Tempo: “cortamos” o mês 3: O que podemos dizer sobre incidência e prevalência?
Prevalência è 20% (casos 2 e 7 estão doentes entre os 10 casos) Incidência è 10% (caso 2 torna-‐se doente no mês 3).
Considerando a regularidade de ocorrência de
doença :
• Podemos traçar alguma relação entre prevalência
e incidência?
• Qual?
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
Considerando a regularidade de ocorrência de doença : Relação entre prevalência (P) e incidência (I) regulada apenas pelo tempo de duração da doença:
P = I x DURAÇÃO DA DOENÇA
Sempre a mesma incidência (I) numa dada unidade de tempo e sempre
mesma duração.
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
Como inferir a freqüência de ocorrência de uma doença na população a par4r de uma amostra
estudada ?
Para saber essa resposta é preciso entender o significado DE SENSIBILIDADE E
ESPECIFICIDADE da ferramenta de medida (ques4onário, resultado laboratorial, etc.)
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
DOENÇA TESTE Presente Ausente Anormal a b a+b Normal c d c+d a+c b+d
Vamos considerar o teste que traçou o diagnós4co da doença
Sensibilidade e Especificidade
a= verdadeiro posi4vo )VP) b= falso posi4vo (FP) c= falso nega4vo (FN) d= verdadeiro nega4vo (VN)
DOENÇA TESTE Presente Ausente Anormal a b a+b Normal c d c+d a+c b+d
Vamos considerar o teste que traçou o diagnós4co da doença
Sensibilidade e Especificidade
Sensibilidade è fração dos que ob4veram resposta posi4va no teste entre aqueles que possuem a doença: Sensibilidade = VP/VP+FN
Especificidade è fração dos que ob4veram resposta nega4va no teste entre aqueles que não possuem a doença: Especificidade = VN/VN+FP
a= verdadeiro posi4vo )VP) b= falso posi4vo (FP) c= falso nega4vo (FN) d= verdadeiro nega4vo (VN)
DOENÇA TESTE Presente Ausente Anormal a b a+b Normal c d c+d a+c b+d
a= verdadeiro posi4vo )VP) b= falso posi4vo (FP) c= falso nega4vo (FN) d= verdadeiro nega4vo (VN)
Vamos considerar o teste que traçou o diagnós4co da doença
Sensibilidade e Especificidade
Sensibilidade è fração dos que ob4veram resposta posi4va no teste entre aqueles que possuem a doença: Sensibilidade = VP/VP+FN
Especificidade è fração dos que ob4veram resposta nega4va no teste entre aqueles que não possuem a doença: Especificidade = VN/VN+FP
DOENÇA TESTE Presente Ausente Anormal a b a+b Normal c d c+d a+c b+d
Vamos considerar o teste que traçou o diagnós4co da doença
Sensibilidade e Especificidade
Sensibilidade mede a capacidade do teste em iden4ficar corretamente a doença entre aqueles que a possuem. Especificidade mede a capacidade do teste em excluir corretamente aqueles que não possuem a doença.
a= verdadeiro posi4vo )VP) b= falso posi4vo (FP) c= falso nega4vo (FN) d= verdadeiro nega4vo (VN)
DOENÇA TESTE Presente Ausente Anormal a b a+b Normal c d c+d a+c b+d
Vamos considerar o teste que traçou o diagnós4co da doença
Sensibilidade e Especificidade
Sensibilidade è fração dos que ob4veram resposta posi4va no teste entre aqueles que possuem a doença: Sensibilidade = VP/VP+FN
Especificidade è fração dos que ob4veram resposta nega4va no teste entre aqueles que não possuem a doença: Especificidade = VN/VN+FP
Teste com alto valor para a sensibilidade e para a especificidade, è iden4fica adequadamente aqueles que têm a doença e aqueles que não têm.
a= verdadeiro posi4vo )VP) b= falso posi4vo (FP) c= falso nega4vo (FN) d= verdadeiro nega4vo (VN)
Como inferir a freqüência de ocorrência de uma doença na população a par4r de uma amostra
estudada ?
Medidas de freqüência de ocorrência de doença
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MORBIDADE e é muito útil em estudos que acompanham grupos de pessoas durante um período
em que sua composição sofre alterações naturais de entrada e saída de indivíduos.
A partir dos conceitos básicos de prevalência e incidência, o pesquisador pode ter várias alternativas
para definição de numerador e denominador da razão que mede a ocorrência de doença. Deve, no
entanto, estar alerta que para inferir a freqüência de ocorrência de uma doença na população a partir
de uma amostra estudada, ele deve considerar correções desta medida para a sensibilidade e
especificidade do seu instrumento de medida (questionário, resultado laboratorial, etc.). Para obter
esta correção, ele deve aplicar a seguinte fórmula:
Freqüência na população = )1(
(��
�adeSensibiliddadeEspecifici
1) - amostra da frequência dadeEspecifici
2. QUAL A DIFERENÇA ENTRE RISCO RELATIVO E ODDS RATIO?
Risco relativo e odds ratio são medidas de associação entre variáveis que comparam ocorrências de
eventos. O risco relativo mede quantas vezes a freqüência relativa de um evento é maior numa e
noutra situação. O odds ratio mede quantas vezes o odds de um evento é maior numa e noutra
situação.
Portanto, para entender risco relativo e odds ratio há que se entender primeiro as medidas de
ocorrência de eventos que cada um considera. Freqüência relativa é a razão entre o número de
eventos observados e o total de observações realizadas, vg. se da observação de 50 pessoas
encontra-se 10 eventos, sua freqüência relativa é 10 em 50, ou 1 em 5, ou 20% (20 em 100). Odds é
a razão entre número de eventos observados e o número de eventos não observados (os ‘sim’ contra
os ‘não’), vg. no exemplo o odds seria 10 contra 40, ou 1 contra 4 – não se aplica a redução à base
100 para designação da medida como porcentagem. Odds é uma palavra inglesa para designar
chances a favor versus contra e é usada na forma original por falta de um equivalente aceitável em
português. Ainda em inglês, ambas as medidas são chamadas de rate, uma razão que descreve ritmo
de ocorrência: x eventos a cada n observações, x eventos positivos a cada y eventos negativos. A