Upload
jorge-carvalho
View
102
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Boletim Informativo e Inspiracional sobre a Gestão de Saúde
Citation preview
HealthCOllectionBoletim Informativo e Inspiracional sobre a Gestão de Saúde
Edição #01 | maio 2012
healthco.com.br
O conhecimento é, sem dúvida, a chave para uma boa tomada de decisão. A
melhoria da qualidade de vida que temos observado nas últimas décadas está
diretamente ligada à implementação do conhecimento humano em diversas
áreas como tecnologia, medicina, biologia, etc. A rapidez da mudança nestas
áreas está se acelerando e muitas descobertas estão por vir, transformando a
maneira como vivemos.
Nós, da HealthCO, temos paixão pelo setor de saúde e cultivamos o hábito de
estarmos sempre plugados na vanguarda do conhecimento. Foi assim que surgiu
a HealthCOllection, um apanhado de diversos artigos concentrados em três
temas principais: Prevenção, Inovação e Realidade Brasileira.
A coletânea não se esgota somente no material apresentado, preparamos
HealthCOmments com pontos de vista que ajudam a esclarecer a importância de
cada material. Selecionamos também recomendações de leituras com o que de
melhor está sendo publicado no setor de saúde pelos principais especialistas
mundiais. Sabemos que hoje o celular se tornou um dispositivo fundamental em
nossas vidas, e assim escolhemos para você os principais aplicativos de saúde.
Acreditamos que a busca por conhecimento e sua aplicação é o que gera
diferencial na vida e no mundo corporativo.
Boa leitura! E uma excelente saúde para você e sua empresa!
healthco.com.br
"Eu acho que a maiorinovação do século 21será a intersecçãoentre a biologia e atecnologia.Uma nova era estácomeçando."
Steve Jobs Um dos maiores inovadores e
visionários de todos os tempos.Fundador da Apple.
"Não existe fim para onúmero de estudos que provam o poderdo exercício paramanter a saúde.E eu acredito queveremos muitomais evidências científicaspara esse fato."
Dr. David AgusUm dos mais aclamadosoncologistas no mundo.
"Existe crescente evolumosa evidênciade que a gestão dadoença, nãosomente o seudiagnóstico iniciale tratamento,contribuisubstancialmentepara o valor docuidado à saúde. "
Michael Porter Professor da Harvard Business School
e considerado o pai da estratégia moderna.
healthco.com.br
ÍNDICE | HealthCOllection
PrevençãoMatérias jornalísticas e trabalhos científicos sobre a importância das medidas preventivas na gestão da saúde empresarial e individual.
pág. 05
InovaçãoDescobertas científicas e inovações que estão transformando a saúde e a medicina no mundo.
pág. 09
Realidade BrasileiraA saúde no Brasil. Pesquisas, notícias, resoluções governamentais e iniciativas privadas.
pág. 13
Recomendação de Leitura Os principais livros e trabalhos publicados no setor de saúde.
pág. 17
Recomendação de Aplicativos de CelularOs principais apps sobre saúde disponíveis para download.
pág. 19
healthco.com.br
PREVENÇÃO | OS PONTOS-QUENTES
Análise de dados e tratamentos
diferenciados podem salvar os
sistemas de saúde.
Um médico de Camdem, Nova Jersey, está
desenvolvendo um sistema que propõe
diminuir o custo global da saúde, fazendo
com que iniciativas de alta qualidade sejam
levadas ao que ele chamou de HOT SPOTS
– pontos quentes. São as áreas da cidade que
concentram maiores necessidades de saúde.
Uma iniciativa semelhante em Atlanta,
baseada em análise de bancos de dados, está
sinalizando a possibilidade de redução de
custos através de atendimentos
diferenciados aos pacientes que mais
utilizam o sistema de saúde.
Em Camden, analisando bancos de dados de
três hospitais de sua cidade, o Dr. Jeff
Brenner descobriu que um único prédio no
centro da cidade enviou mais pessoas para o
hospital com quedas graves do que qualquer
outro da cidade (57 idosos), resultando em
quase 3 milhões de dólares em contas de de
saúde. Ele fez então mapas da cidade,
mostrando os custos hospitalares médios de
seus moradores, e olhou para os pontos
quentes. Ele descobriu que, entre janeiro de
2002 e junho de 2008, cerca de 900
pessoas em apenas dois edifícios fizeram
mais de quatro mil visitas hospitalares, que
custaram 200 milhões de dólares em contas
de saúde. Somente o paciente com o
tratamento mais caro custou US$ 3,5
milhões. Seus cálculos revelaram que apenas
1% das cem mil pessoas que usaram as
instalações médicas da cidade eram
responsáveis por 30% dos custos. O Dr.
Brenner mostrou aos médicos e hospitais de
Camdem as estatísticas dos custos e padrões
de utilização do 1% mais caro. "Estas são as
pessoas que eu quero tratar com um sistema
diferenciado", ele disse. Ao final de 2010,
sua equipe havia fornecido atendimento a
mais de três centenas de pessoas em seu
mapa de "super-utilizadores", e a média
mensal de atendimentos desse grupo em
Pronto-Socorro foi reduzida em 40%. As
healthco.com.br
contas hospitalares médias desse grupo, que
era de 1,2 milhão por mês, foi reduzida em
56%.
Em Atlantic City, o Centro de Cuidados
Especiais abriga um experimento iniciado
em 2007 pelos programas de saúde do
sindicato dos trabalhadores de cassinos. Um
sistema de pontuação identifica
funcionários que tenham altos custos
recorrentes, aos quais é oferecida a chance
de ter cuidados especiais fornecidos pelo
Centro. Após doze meses no programa, as
internações e visitas ao pronto-socorro
foram reduzidas em mais de 40%. O número
de cirurgias caiu em 1/4. E no total, o
programa criou redução de cerca de 25%
nos custos.
Neste momento, não estamos nem perto de
ter esses dados para utilizá-los. Mas isso vai
mudar. Porque em lugares como Camden,
New Jersey, uma das cidades mais pobres
dos EUA, há pessoas que estão mostrando o
caminho.
Este artigo contém informações previamente
publicadas por The New Yorker.
HealthCOmments
Com o aumento dos custos do
tratamento de saúde em todo o
mundo, é natural que surjam
iniciativas com o objetivo de deixar o
processo mais racional e mais eficaz.
Experimentos como esses propostos
no artigo “Os pontos-quentes” são
uma ótima maneira de testar novos
modelos e descobrir como tornar todo
o sistema mais adequado às
necessidades de cada situação e
contexto.
De certa maneira, a legislação vigente
e questões éticas podem impedir que
aconteçam avanços mais rápidos nessa
área. Mas esta é uma briga necessária.
Precisamos transformar a crescente
quantidade de dados médicos
disponíveis em informação para
tomadas de decisão mais precisas.
Essa será, sem dúvida, uma das
maneiras de tornar o sistema como um
todo mais eficiente e
consequentemente mais barato.
healthco.com.br
PREVENÇÃO | SUBINDO NA ESTEIRA
Empresa Sul-Africana tem algumas
ideias brilhantes para a promoção
da saúde.
É comum dizer: é melhor prevenir do que
remediar - e é mais barato também. Mas as
forças contra esse clichê são formidáveis: os
doentes necessitam de tratamento imediato.
Os cirurgiões são mais bem pagos do que os
nutricionistas. E a maioria das pessoas não
renuncia ao prazer imediato de uma barra de
chocolate por recompensas de saúde
distantes.
Esta é uma das razões pelas quais é tão
difícil de conter o aumento dos custos da
saúde.
E nas economias emergentes está surgindo
um novo problema: as pessoas estão
comendo mais e passando mais tempo
exercendo profissões sedentárias atrás de
mesas. Então, esses países podem sofrer
cada vez mais com doenças "dos ricos",
como problemas cardíacos e diabetes. A
Organização Mundial de Saúde espera que a
incidência de tais doenças não
transmissíveis deva subir 17% durante a
próxima década.
Uma das iniciativas mais interessantes para
estimular a atitude preventiva com a saúde
têm sido desenvolvida na África do Sul: O
grupo Discovery, com sede em
Joanesburgo, elaborou um programa
chamado Vitality, que aplica o conceito das
"milhas aéreas" ao modelo de cuidados de
saúde. Você ganha pontos por exercício,
pela compra de alimentos saudáveis ou por
atingir determinado objetivo, subindo de
níveis, do azul ao ouro, e acumulando
pontos que podem ser trocados por
recompensas de curto e longo prazos, desde
pequenos prêmios até férias exóticas.
A Discovery formou alianças com uma série
de empresas para fornecer recompensas:
uma rede de supermercados, por exemplo,
oferece descontos de até 25% em 10.000
healthco.com.br
"alimentos saudáveis". Companhias aéreas
oferecem voos com desconto. E a Discovery
pode medir se as pessoas realmente vão à
academia, ao invés de apenas pagar a
mensalidade: elas precisam passar o seu
cartão para marcar os pontos.
Com tudo isso, a empresa diz que tem
provas sólidas de que a participação no
programa compensa: os participantes ativos
são menos propensos a adoecer e, quando
isso acontece, passam menos tempo no
hospital.
O case da Discovery também simboliza um
desafio para os Países emergentes: como
estão construindo suas estruturas de
previdência e bem-estar social quase que a
partir do zero, é possível experimentar com
sistemas públicos, privados e uma mistura
de ambos. Governos de países emergentes
podem utilizar essas iniciativas para que as
pessoas tenham um comportamento mais
saudável. Seria bom para a saúde das
pessoas, assim como para os seus
orçamentos.
Este artigo contém informações previamente
publicadas por The Economist.
HealthCOmments
O comportamento humano é
responsável por boa parte do aumento
do risco das principais doenças
crônicas.
O uso de incentivos para transformar
o comportamento humano tem
mostrado grandes avanços nos últimos
anos.
Empresas como o Grupo Discovery,
Whole Foods e Dell têm utilizado esse
mecanismo, através de programas
internos, para melhorar a saúde de
seus colaboradores e diminuir os seus
custos em saúde.
No final das contas, cada indivíduo
deve ser responsável por sua própria
saúde. E como somos todos movidos
por incentivos, iniciativas como essa
trazem resultados excepcionais.
healthco.com.br
INOVAÇÃO | SAÚDE MOBILE
Os dispositivos móveis e a
oportunidade para a saúde
O burburinho em torno dos serviços de
saúde realizados por meio de dispositivos
móveis, como celulares e tablets (m-health,
ou mobile health, em inglês) tem crescido
constantemente nos últimos anos. Não há
dúvida de que esta área tem um potencial
enorme para melhorar o cuidado com os
pacientes. No entanto, como muitos
mercados promissores, também existem
obstáculos significativos. Veja algumas das
mais importantes empresas que estão
colocando produtos m-health no mercado
americano:
AirStrip: em fase de crescimento, recebeu
aprovação do FDA para sua solução remota
de monitoramento de pacientes para
cuidados intensivos, cardiologia, obstetrícia
e outras aplicações. Está disponível desde
2006 e recentemente, recebeu US$ 30
milhões em financiamento da Sequoia
Capital.
A CardioMEMS tem um sensor sem fio
implantável e plataforma de comunicações
para pacientes com insuficiência cardíaca
congestiva. Levantou mais de US$200
milhões em financiamento, completou
ensaios de campo, recebeu autorização da
FDA e será incluído no sistema de saúde
americano, o Medicare. Espera-se que esteja
disponível comercialmente nos Estados
Unidos em 2012.
A PatientSafe tem um computador de mão,
com uma espécie de tablet, usado por
enfermeiros nos hospitais. Organiza e checa
a medicação dos pacientes, o que reduz os
erros associados à prescrição e uso de
medicamentos. Levantou US$ 30 milhões
em 2010 em sua segunda rodada de
financiamento.
A SmartPill tem uma cápsula para pílulas
que usa um sensor embutido para monitorar
as condições dos pacientes
gastrointestinais. Envia as informações para
um receptor de dados. Tem aprovação do
FDA e seu uso é reembolsado por muitas
healthco.com.br
companhias de seguros de saúde nos EUA.
A empresa levantou US$ 60 milhões em
financiamento de Venture Capital e junto a
instituições privadas de saúde.
Além desses exemplos, as redes sociais
também tornaram-se componentes
fundamentais do consumidor, e até mesmo
em aplicações clínicas que associam os
dispositivos móveis a meios para motivar os
participantes na adoção de comportamentos
saudáveis. Especialistas prevêem que o
papel das redes sociais no mHealth vai
crescer junto com o mercado e influenciar
positivamente a capacidade das pessoas em
cuidar de sua saúde, ao mesmo tempo em
que aumentará sua responsabilidade em
fazê-lo.
A indústria ainda precisa descobrir como
lidar com a explosão de dados que os
aplicativos e serviços mHealth vão
desencadear. Este novo universo de dados
vai colocar pressão sobre os médicos e
profissionais de saúde para se certificar de
que eles estão usando os dados dos seus
pacientes da melhor maneira. E vai provocar
novos debates sobre quem é dono dos dados
médicos e de saúde.
Este artigo contém informações previamente
publicadas por Fierce Wireless
HealthCOmments
Os celulares que temos hoje em
nossos bolsos são verdadeiros
computadores móveis com capacidade
crescente e com cada vez mais
funções.
Aparelhos como o iPhone possuem
diversos aplicativos voltados à saúde, o
que traz para o usuário final um poder
nunca antes alcançado.
Hoje, já é possível realizar
diagnósticos e buscar informação em
tempo real e de qualquer lugar.
Imagine então o que nos espera no
futuro próximo.
Veja nossas sugestões de aplicativos
na página 19.
healthco.com.br
INOVAÇÃO | ESPERANÇAS TECNOLÓGICAS
Inovações Radicais podem curar os
Serviços de Saúde?
Imagine uma máquina de raios-X portátil, de
baixa intensidade, que pode circular entre
várias salas num pequeno carrinho. Ela cria
imagens de clareza tal que os pediatras,
residentes e enfermeiros podem detectar
fissuras nos ossos ou pedaços de tecido em
seus consultórios, sem ter de recorrer a um
hospital. Ela funciona através de
"nanocristais", processo patenteado, que
utiliza a tecnologia de visão noturna criada
para aplicações militares. Por 10% do custo
de uma máquina de raios-X convencional,
que poderia poupar a pacientes, seus
empregadores e companhias de seguros
centenas de milhares de dólares a cada ano.
Uma grande inovação, certo? Mas quando o
empreendedor que desenvolveu a máquina
tentou licenciar a tecnologia para empresas
de cuidados de saúde, não pôde nem mesmo
colocar o pé na porta. Em larga escala,
fornecedores de equipamentos de raios-X
não queriam fazer parte dessa revolução.
Por quê? Porque ameaça seus tradicionais
modelos de negócios.
O que aconteceu neste caso é muito comum
na indústria de cuidados de saúde.
Poderosas forças institucionais impedem
alternativas mais simples aos cuidados,
porque essas alternativas ameaçam seus
meios de subsistência. Imagine por um
momento que o nosso empresário fosse
capaz de licenciar a tecnologia. Mesmo
assim, ele provavelmente iria enfrentar
barreiras intransponíveis: agências
reguladoras, com medo de colocar pacientes
em risco, não dariam aprovações.
Radiologistas, que estabelecem as normas
de licenciamento, não querem perder seus
empregos, e lutariam contra isso, também.
Companhias de seguros, que apenas
aprovam procedimentos estabelecidos
licenciados, se recusariam a reembolsar. E
os hospitais, com seus grandes
investimentos em departamentos de
radiologia e de emergência, querem que os
diagnósticos de lesões continuem a fluir healthco.com.br
para lá. Assim, eles também se juntariam às
forças que impedem a mudança.
Esta resistência a alternativas de baixo custo
é compreensível, mas não está nos melhores
interesses da indústria ou dos pacientes que
atende. Muito pelo contrário, o setor de
saúde precisa desesperadamente abrir suas
portas às forças do mercado. Os
profissionais de saúde muitas vezes
estremecem quando ouvem a expressão
"forças de mercado." Mas não estamos
falando sobre deixar que companhias de
seguros micro-gerenciem a prática da
medicina; ou sobre pensar nos lucros antes
do atendimento ao paciente. Estamos
falando em estar abertos a tecnologias
radicais e modelos de negócios que podem
ameaçar o modelo estabelecido, mas que
acabarão por elevar a qualidade dos
cuidados de saúde para todos.
Este artigo contém informações previamente
publicadas por Harvard Business Review
HealthCOmments
O mercado de saúde é um ecossistema
complexo, onde cada um dos seus
integrantes briga por sua zona de
conforto.
Existem muitas instituições
estabelecidas que brigam para que o
status quo se mantenha inalterado.
O papel central do Governo Federal,
do Ministério da Saúde e da Agência
Nacional de Saúde (ANS) nesse
ecossistema deve ser o de criar as
regras de maneira responsável e
inteligente e que não impeçam o
avanço do setor.
O objetivo principal deve ser o da
criação de maior valor possível para o
paciente, a cada Real gasto.
O processo democrático é demorado,
mas é o que garantirá avanços
consistentes e alinhados com o
interesse geral da sociedade.
healthco.com.br
REALIDADE BRASILEIRA | MERCADO DE IDOSOS
Empreendedores locais,
multinacionais e bancos de
investimento garimpam
oportunidades geradas pelo
envelhecimento do País
Nas próximas duas décadas, mais de 20
milhões de brasileiros vão se tornar idosos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), a população com mais
de 60 anos vai passar de 19 milhões, em
2010, para 40 milhões, em 2030. O
processo de envelhecimento populacional
começa a tirar da informalidade o mercado
que atende às necessidades dos idosos no
Brasil. O aumento dessa demanda já atrai a
atenção de empreendedores locais,
franquias multinacionais e bancos de
investimento, que buscam opções para
explorar o novo cenário.
A franquia americana de cuidados com o
idoso Right at Home, que desembarcou no
Brasil há um ano, é um exemplo de
profissionalização do setor. Responsável
pela introdução do negócio no País,
Eduardo Chvaicer sabe que parte do seu
trabalho é mudar a mentalidade das famílias.
"Cuidador não é empregado doméstico. É
difícil explicar que cada situação exige um
tipo diferente de profissional. É preciso
traçar o perfil de cada cliente em potencial
para definir quem vai atendê-lo."
Outro setor que atrai a atenção de
investidores é o de casas de repouso de luxo.
Inaugurado em 1998, o Solar Ville Garaude,
localizado em Barueri (SP), tem 54
hóspedes que pagam uma mensalidade
mínima de R$ 6 mil. Apesar do preço, o
empreendimento está com a lotação
esgotada e tem cinco clientes na fila de
espera.
A profissionalização do setor passa também
pela oferta de serviços inovadores, como o
TeleHelp, que promete agilizar o
atendimento a idosos em caso de acidentes
dentro de casa. Oferecido por uma empresa
de alarmes, o TeleHelp é um colar ou uma
healthco.com.br
pulseira para usar o tempo todo. Em caso de
queda, por exemplo, basta apertar um botão
para solicitar ajuda. A empresa também faz
serviços adicionais, como o que lembra o
cliente da hora de tomar os remédios. A
TeleHelp tem hoje mais de 2,5 mil clientes,
incluindo uma associação com a prefeitura
de Joinville (SC), que fornece o produto na
rede pública.
Os serviços oferecidos a idosos também
levam em conta que, hoje, mais brasileiros
passam dos 60 anos com disposição para
levar uma vida ativa. Com base nessa
realidade, o projeto Age, de São Paulo,
oferece ginástica, cursos de dança e
palestras culturais para 400 associados, que
pagam mensalidades de R$ 250 a R$ 300.
Segundo o idealizador do Age, Antonio
Carlos dos Santos, a meta é transformar o
projeto em franquia. Para ele, o conceito
ganhará fôlego graças a uma mudança
recente de regulamentação que facilita a
inclusão de programas preventivos na lista
de serviços das operadoras de planos de
saúde.
Este artigo contém informações previamente
publicadas por O Estado de S. Paulo
HealthCOmments
Hoje vivemos uma realidade bastante
diferente da Europa que possui uma
população idosa muito acentuada.
No Brasil, ainda temos a maioria da
população em idade produtiva. Nos
próximos 20 anos esse chamado
"bônus demográfico" vai acabar e
teremos que lidar com as questões
relacionadas à longevidade.
Muitos avanços estão sendo feitos e os
cuidados com um senhor de 60 anos
em 2030 será bastante diferente dos
cuidados que precisamos ter com ele
hoje em dia.
Em escolas de renome norte-
americanas como o MIT, através do
MIT AgeLab, existem muitos estudos
sendo desenvolvidos para criar novas
maneiras de cuidar e tratar do idoso.
Essa certamente será uma área onde
acontecerão muitos avanços nas
próximas décadas.
healthco.com.br
REALIDADE BRASILEIRA | PERDER PARA GANHAR
Mais empresas oferecem prêmios a
funcionários que cuidam da saúde e
se livram dos quilos a mais. O que é
preciso fazer para que a iniciativa
dê resultados efetivos?
Na série Perder para Ganhar, exibida pelo
canal de TV a cabo Discovery Home &
Health, ganha quem perde. Dois personal
trainers e profissionais de saúde ajudam
competidores com problemas de sobrepeso
a emagrecer e transformar suas vidas. É uma
tarefa árdua. Mas o prêmio para quem perde
mais quilos enche os olhos e faz salivar
qualquer um: 250 000 dólares. Com
premiações bem mais modestas, é claro,
algumas empresas no Brasil começam a
oferecer incentivos aos funcionários que
cuidam da saúde. Nesses casos, além de
contribuir para elevar a qualidade de vida do
pessoal, as companhias pretendem melhorar
os índices de absenteísmo, aumentar a
produtividade e, principalmente, reduzir os
gastos com saúde.
O médico Alberto Ogata, presidente da
Associação Brasileira de Qualidade de Vida
(ABQV), cita uma pesquisa do Ministério da
Saúde, segundo a qual 33% dos brasileiros
comem carne com gordura visível, 70% não
têm o hábito de consumir frutas, legumes e
verduras com a regularidade desejável e
quase 85% têm atividade física insuficiente.
“Esse cenário trará impactos inevitáveis
para a competitividade das empresas, com o
aumento das doenças crônicas, a perda da
capacidade funcional dos trabalhadores, a
elevação dos custos com assistência médica,
mais faltas ao trabalho e aposentadorias
precoces”, diz Ogata. Trata-se de um
problema mais grave do que se imagina,
segundo Ana Cristina Limongi-França,
coordenadora do curso de gestão de
qualidade de vida da Fundação Instituto de
Administração (FIA). “Em algumas
empresas, vemos até 52% dos funcionários
com problemas de sobrepeso. Há os que
entram magrinhos e, em um ou dois anos,
engordam 15 ou 20 quilos, em função de
estresse, pressão no trabalho, sedentarismo
e má alimentação”, diz Ana Cristina.
healthco.com.br
Atrelar a participação nos lucros ao
cumprimento de metas individuais é uma
estratégia excelente, na opinião de Débora
Stiebler, gerente corporativa de gestão de
saúde do Fleury Medicina e Saúde. “Mas,
como a verba das empresas é limitada, o
melhor é investir primeiro no doente
descontrolado, que gasta 80% do plano de
saúde, principalmente com internações e
atendimentos de emergência”, diz Débora.
A explicação é simples: se a companhia
oferece um programa de nutrição para todo
mundo, a tendência é que se inscrevam
aqueles que já têm interesse no tema. “Por
isso, é preciso escolher bem para quem dar
o incentivo, pinçar os casos crônicos, que
realmente impactam nos custos”, diz
Débora.
Este artigo contém informações previamente
publicadas pela revista Você RH
HealthCOmments
Quando oferecem o benefício saúde,
as empresas sabem que os valores
pagos serão reajustados a cada ano,
baseado no uso do benefício.
A conta é simples: ficou dentro do
limite máximo de 70% do valor pago
nos últimos 12 meses, não haverá
reajuste. Caso o valor gasto exceda
esse limite, será aplicado reajuste que
pode chegar até 100% do valor pago.
Sabemos que boa parte do bom ou mal
índice de saúde das pessoas, por mais
subjetivo possa parecer, se deve a seu
próprio comportamento. Se uma
pessoa está se exercitando com
frequência, se alimentando
adequadamente, não bebendo em
excesso e não possui o hábito de
fumar, as chances dela estar melhor de
saúde do que uma pessoa que não
segue essas "regras" simples é
grande. O valor pago pelo benefício
saúde empresarial é diretamente
ligado ao "índice de saúde" dos
colaboradores da empresa.
Programas de gestão de saúde e
qualidade de vida vão de encontro a
essa necessidade latente de
acompanhar de perto a saúde dos
colaboradores e ajudá-los a traçarem
caminhos mais saudáveis.
healthco.com.br
LEITURA | O PARADIGMA DO DIAGNÓSTICO
”A mudança do caminho usado hoje de
diagnóstico (categorização - tratamento de
acordo com métodos estabelecidos), para
um muito mais dinâmico (modelo simulado
que é baseado em fatores pessoais), terá um
profundo efeito em como as pessoas cuidam
de si mesmas e até pensam sobre si mesmas.
No momento em que conseguirmos
mensurar diferentes variáveis de uma só vez,
que definem o verdadeiro "estado" do
corpo através da tecnologia de proteomics,
iremos conseguir realizar a promessa da
medicina personalizada. As metas da minha
indústria também irão mudar. Não
prescreverei um remédio para baixar o
colesterol, irei tratá-lo para um estado de
"evento-não-cardíaco". Essa é uma maneira
muito diferente de abordar o tratamento
médico e o olhar para a saúde. As armas
mais importantes de todas serão os produtos
que iremos desenvolver para fazer toda essa
análise e intervenção, antes que a doença
tome conta do organismo.
O fim da doença é alcançável devido a duas
crenças fundamentais. A primeira, é que a
maioria das doenças podem ser postergadas
ou prevenidas e a segunda, vem do
sentimento de otimismo que uma "pílula
mágica"que possa tratar as principais
doenças de hoje, estará disponível nas
próximas duas décadas. Eu sou agraciado
por poder ver o progresso acontecendo nos
laboratórios e organizações pelo mundo, e é
daí que o otimismo e a esperança aparecem.
Que a doença é amplamente prevenida não
pode ser trivialidade. Isso é verdade até na
minha especialidade. A maioria das mortes
por câncer poderia não ter acontecido. Nós
podemos prevenir e tratar a maioria dos
cânceres com a tecnologia que temos hoje, o
que tem um impacto profundo nas nossas
chances de eventualmente morrer dessas
doenças. A prevenção para doenças do
coração e derrames também existem e são
eficazes. Nós agora sabemos como algumas
regras na dieta e o uso de estatinas, quando
apropriado, podem diminuir muito as
chances do desenvolvimento dessas
doenças. Então, se você só levar uma coisa
desse livro, que seja o poder da medicina
preventiva.”
Texto extraído do livro: The End of Illness
de David Agus
healthco.com.br
LEITURA | A REENGENHARIA DA SAÚDE
”Nos anos recentes, surgiram maneiras
mais sofisticadas para a gestão e tratamento
das doenças crônicas. Nós conversamos com
uma das pioneiras nessa área, Dra. Cheryl
Pegus, gerente geral e Chief Medical Officer
da SymCare Personalized Health Solutions.
Depois de nos encontrar com Pegus, seria
difícil achar alguma área do Mercado de
Saúde que ela não tenha melhorado. A
SymCare fornece às empresas de gestão de
doenças o in Touch, um programa de
tratamento de diabetes muito sofisticado. O
sistema inclui uma interface web,
acompanhamento individual, materiais
educacionais e programas de recompensa.
Ele automaticamente coleta as medidas de
açúcar no sangue dos testes de glicose e os
transmite a um website, que será acessado
pelos pacientes e seus médicos. O sistema
possui algoritmos que, ao serem aplicados,
ajudam a identificar tendências.
Enfermeiras estão disponíveis para coaching
um a um. Uma grande variedade de dietas e
regime de exercícios estão disponíveis. Os
pacientes que alcançam e mantêm as metas -
buscando seus medicamentos e fazendo
seus exames periódicos - recebem
automaticamente descontos na
Amazon.com. O programa de benefícios
reflete a crença de que o reforço positivo é o
melhor fator motivacional.
Programas como o inTouch são realmente
revolucionários. "É mais eficiente para os
médicos" explicou Pegus. "Quando eles
atendem um paciente, conseguem ver
exatamente o que está acontecendo ao invés
de começar do zero. É mais eficiente para as
enfermeiras, pois elas podem trabalhar com
mais pacientes de uma só vez. Seus
encontros com cada paciente também se
tornam mais produtivos e satisfatórios por
que elas sabem o que eles estão fazendo ou
deixando de fazer.”
Texto extraído do livro: Reengineering
Health Care de Jim Champy.
healthco.com.br
MOBILE | APLICATIVOS SOBRE SAÚDE
NOME DESCRIÇÃO DISPONIBILIDADE PREÇO
AliveCor
Com sensores plugados ao celular, o sistema
funciona como um eletrocardiograma móvel. Basta
pressionar os sensores contra o peito e enviar a
informação para o médico.
iPhone US$100
Whithings
Blood
Pressure
Monitor
Um aparelho acoplado ao celular mede a pressão,
enquanto o aplicativo interpreta os dados e os envia
para o médico.
Exclusivamente para
iPhoneUS$129
Dieta e
Saúde
Um banco de dados de alimentos informa os valores
nutricionais (calorias, carboidratos, proteínas e
gorduras). Também é possível avaliar o peso e o
Índice de Massa Corporal (IMC).
iPad, iPod Touch e
iPhoneGrátis
BMI Tool
Calcula o IMC e planeja a dieta. Deve-se introduzir
o nível de atividade, altura, peso, idade e tipo de
trabalho (trabalho no escritório é sedentário, em
construção, moderado).
iPhone, iPad, iPod
Touch e AndroidGrátis
Medscape
O maior e mais abrangente aplicativo gratuito
médico disponível para profissionais de saúde
Algumas das funções do aplicativo: notícias diárias
de medicina, consulta de medicamentos de forma
rápida e abrangente, tabelas de referências e
protocolos, educação Médica Continuada (CME /
CE), atividades e muitos outras.
iPhone, iPod Touch,
Blackberry, AndroidGrátis
Acesse o blog da HealthCO para mais notícias sobre o setor de saúde:
healthco.com.br/blog
healthco.com.br