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Hipertensão Arterial Danos em órgãos-alvo Tatimar Valim Pinto

Hipertensão arterial danos em orgãos-alvo

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Hipertensão Arterial

Danos em órgãos-alvo

Tatimar Valim Pinto

Principais danos

Insuficiência cardíaca

Angina

Doença cerebrovascular

Nefropatia

Doença arterial periférica

Retinopatia

Insuficiência Cardíaca

O tratamento da hipertensão, com foco

na pressão sistólica, reduz a incidência

da insuficiência cardíaca em 50%.

Insuficiência Cardíaca

A Hipertensão freqüentemente é tomada como

a pós-carga, mas a medida mais precisa da

pós-carga é definida por:

(pressão X raio do ventrículo esquerdo)

(2 X espessura do ventrículo esquerdo)

Portanto, a pós-carga aumentada tem um

efeito similar ao da contratilidade deprimida,

de modo que a redução da pós-carga

(Hipertensão) pode melhorar o desempenho

do coração.

Angina

Pacientes com ventrículo aumentado

devido à Hipertensão têm aumentos

acentuados na demanda miocárdica de

oxigênio devido à hipertrofia miocárdica

(aumento de demanda).

Doença cerebrovascular

A Hipertensão é o fator de risco mais

importante para AVC isquêmico e

hemorrágico (derrames).

A Hipertensão aumenta o risco de AVCs

em 4 vezes.

O controle da HAS pode prevenir AVCs.

Doença cerebrovascular

O objetivo é reduzir a pressão arterial

sistólica para menos de 140mmHg e a

pressão diastólica para menos de

90mmHg.

A terapia anti-hipertensiva deve ser

individualizada.

Nefropatia

Dois terços dos casos incidentes resultam de Diabetes ou de Hipertensão.

Há evidências de que a propensão aodesenvolvimento de doença renal seja de origem genética.

Diabéticos com Hipertensão e/oumicroabuminúria devem receber tratamentocom inibidor da ECA.

Nefropatia

Cerca de 50 milhões de norte-americanosapresentam Hipertensão, mas somente 20.000desenvolvem Insuficiência Renal Crônicaterminal devido à ocorrência de nefroesclerosehipertensiva.

A microalbuminúria pronuncia odesenvolvimento de nefroesclerosehipertensiva e a progressão para proteinúriafranca pode ser evitada por alguns agentesanti-hipertensivos (IECA).

Doença arterial periférica

O risco de doença arterial periférica é o dobro

do que ocorre na população geral.

Outros fatores de risco cardíacos como

aumento do colesterol-LDL, diminuição de

colesterol-HDL e tabagismo também

aumentam o risco de doença arterial periférica.

Retinopatia

Este distúrbio ocorre quando a pressão arterial torna-se extremamente elevada, como nahipertensão grave.

À medida que a doença evolui, ocorre umextravasamento de sangue na retina. Áreas daretina são lesadas porque o suprimentosangüíneo é inadequado e, no decorrer dotempo, ocorre um acúmulo de gordura na retina.

Retinopatia

Essas alterações comprometem a visão do paciente e exigem um tratamento de urgência. O objetivo do tratamento consiste em reduzir a pressão arterial elevada, que é a causa do problema.