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Discussão conjunta de 3 documentos da DGS sobre prescrição de MCDs na Gravidez de Baixo Risco Francisco Vilaça Lopes, [email protected], Médico Interno do 2º Ano de Medicina Geral e Familiar Reunião Clínica do Agrupamento de Centros de Saúde do Barlavento Algarvio, Auditório do Centro de Saúde de Portimão, Portugal, 17-9-2014

Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

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Para citar: FV Lopes. Discussão conjunta de três documentos da Direcção-Geral da Saúde sobre prescrição de meios complementares de diagnóstico na gravidez de baixo risco [palestra]: Portimão, Auditório do Centro de Saúde de Portimão, 17 de Setembro de 2014. Diaporama em http://migre.me/lJ1Eo Folha-resumo em http://migre.me/m8xiz

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Page 1: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

Discussão conjunta de 3 documentos da DGS sobre prescrição de MCDs na

Gravidez de Baixo Risco

Francisco Vilaça Lopes, [email protected], Médico Interno do 2º Ano de Medicina Geral e FamiliarReunião Clínica do Agrupamento de Centros de Saúde do Barlavento Algarvio,

Auditório do Centro de Saúde de Portimão, Portugal, 17-9-2014

Page 2: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

Exames Laboratoriais na Gravidez de Baixo Risco

Norma nº 037/2011 de 30/09/2011 actualizada a 20/12/2013

Prevenção das Formas Graves de Hemoglobinopatia

Circular normativa n.º 18/DSMIA de 07/09/2004

Exames Ecográficos na Gravidez de Baixo Risco

Norma nº 023/2011 de 29/09/2011 actualizada a 21/05/2013

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Avaliação do Risco Materno-Fetal

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 037/2011 de 30/09/2011 actualizada a 20/12/2013: Exames Laboratoriais na Gravidez de Baixo Risco, p.2.

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Page 6: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

Avaliação do Risco Materno-Fetal

X

Índice de Goodwin modificado 0-2: BAIXO RISCO

Page 7: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

Risco Psico-Social

José Verdelho Alves, Liliana Carneiro, Pascale Charondière, Ricardina Barroso. Diagnóstico e vigilância da gravidez. In José Nunes et al., editores. MGF2000 – Manual de Medicina Geral e Familiar, versão 0.01. Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral. Disponível em linha: http://csgois.web.interacesso.pt/MGFV001MASTER/textos/23/42_texto.html#4

Page 8: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

Avaliação do Risco Materno-Fetal

Gravidez Normal/ Baixo Risco

Médio Risco /Pouco Aumentado

Risco Muito Aumentado

MEDICINA GERALE FAMILIAR

OBSTETRÍCIA

Page 9: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

Consultar osMCDs anteriores

● Tipagem AB0 Rh● Electroforese das

hemoglobinas● Serologia Rubéola● Serologia

Toxoplasma● Colpocitologia

Page 10: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

Datar a Gravidez

● Data da última menstruação

● Data conhecida da ovulação/concepção

● Data prevista para o parto corrigida por ecografia do 1ºT(11-13S)

DUM

ConcªPFN / FIV

DPPcECO 1ºT

Page 11: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

1ª consulta da gravidez (<13S)

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 037/2011 de 30/09/2011 actualizada a 20/12/2013: Exames Laboratoriais na Gravidez de Baixo Risco, p.10.

Page 12: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

1ª consulta da gravidez (<13S)

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Circular normativa n.º 18/DSMIA de 07/09/2004: Prevenção das Formas Graves de Hemoglobinopatia, p.2.

(Brasil, África, Índia, Timor)

Page 13: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

11-13 Semanas

● Em qualquer Ecografia:– número de fetos e placentas;

– actividade cardíaca;

– movimentos fetais;

– biometria (valores colocados em gráfico de referência para o tempo de gestação e documentados por imagem);

– localização da placenta e quantidade de líquido amniótico;

– eventuais limitações à qualidade do exame.

● ECOGRAFIA DO 1º TRIMESTRE– comprimento crânio-caudal;

– frequência cardíaca;

– medida da translucência da nuca (valor absoluto e percentil para a idade gestacional);

– quantificação do risco de trissomia 21 (baseado na medida de translucência da nuca e na idade materna), usando para este fim uma base de dados informatizada;

– anatomia do feto: pólo cefálico, coluna vertebral, estômago, parede abdominal e membros;

– corionicidade (definição em caso de gravidez múltipla);

– anexos (observação e descrição);

– cálculo da idade gestacional a que corresponde o comprimento crânio-caudal e cálculo do risco de trissomia 21.

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 023/2011 de 29/09/2011, actualizada a 21/05/2013: Exames Ecográficos na Gravidez de Baixo Risco, p.1-2.

Page 14: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 023/2011 de 29/09/2011, actualizada a 21/05/2013: Exames Ecográficos na Gravidez de Baixo Risco, p.4.

11-13 Semanas

Page 15: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

18-20 Semanas

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 037/2011 de 30/09/2011 actualizada a 20/12/2013: Exames Laboratoriais na Gravidez de Baixo Risco, p.10.

Page 16: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

20-22 Semanas

● Em qualquer Ecografia:– número de fetos e placentas;

– actividade cardíaca;

– movimentos fetais;

– biometria (valores colocados em gráfico de referência para o tempo de gestação e documentados por imagem);

– localização da placenta e quantidade de líquido amniótico;

– eventuais limitações à qualidade do exame.

● ECOGRAFIA DO 2º TRIMESTRE– contorno craniano e cérebro: estruturas inter-hemisféricas

incluindo o cavum do septum pellucidum; ventrículos laterais; plexo coróideu; cerebelo e cisterna magna;

– face e pescoço: órbitas, perfil, osso nasal, lábios, maxilares e prega da nuca;

– tórax: coração (quatro cavidades, cruzamento das grandes artérias e corte dos três vasos, frequência e ritmo cardíaco), pulmões;

– abdómen: parede abdominal, fígado, estômago, intestino, rins, bexiga;

– coluna vertebral;

– membros superiores: três segmentos;

– membros inferiores: três segmentos;

– cordão umbilical: inserção e número de vasos;

– genitais externos;

– enquadramento do observado num padrão de normalidade e referência a eventual patologia identificada.

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 023/2011 de 29/09/2011, actualizada a 21/05/2013: Exames Ecográficos na Gravidez de Baixo Risco, p.1-2.

Page 17: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

24-28 Semanas

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 037/2011 de 30/09/2011 actualizada a 20/12/2013: Exames Laboratoriais na Gravidez de Baixo Risco, p.10.

Page 18: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

30-32 Semanas

● Em qualquer Ecografia:– número de fetos e placentas;

– actividade cardíaca;

– movimentos fetais;

– biometria (valores colocados em gráfico de referência para o tempo de gestação e documentados por imagem);

– localização da placenta e quantidade de líquido amniótico;

– eventuais limitações à qualidade do exame.

● ECOGRAFIA DO 3º TRIMESTRE– apresentação fetal;

– perímetro cefálico;

– perímetro abdominal;

– comprimento do fémur;

– estimativa ponderal;

– parâmetros biofísicos de avaliação do bem-estar fetal;

– percentil e referência a eventual patologia identificada.

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 023/2011 de 29/09/2011, actualizada a 21/05/2013: Exames Ecográficos na Gravidez de Baixo Risco, p.1-2.

Page 19: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

32-34 Semanas

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 037/2011 de 30/09/2011 actualizada a 20/12/2013: Exames Laboratoriais na Gravidez de Baixo Risco, p.10.

Page 20: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

35-37 Semanas

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 037/2011 de 30/09/2011 actualizada a 20/12/2013: Exames Laboratoriais na Gravidez de Baixo Risco, p.10.

Page 21: Meios Complementares de Diagnóstico na Gravidez de Baixo Risco

Registo dos Resultados

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 037/2011 de 30/09/2011 actualizada a 20/12/2013: Exames Laboratoriais na Gravidez de Baixo Risco.

Portugal, Direcção-Geral da Saúde. Norma nº 023/2011 de 29/09/2011, actualizada a 21/05/2013: Exames Ecográficos na Gravidez de Baixo Risco, p.1-2.

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Muito obrigado!

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Discussão

● Acreditar nos registos prévios (Toxo etc.)?

● Urina tipo 2 e urocultura em todos os trimestres?

● Creatinina, ácido úrico, ALT/TGP, VHC, CMV, exsudado cervical...?

● Qualidade das ecografias?

● Rastreio combinado do 1º trimestre?

● Colpocitologia na gravidez?

● Electroforese das hemoglobinas na ausência de anemia?

● Etc.