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PAPILOMATOSE RESPIRATÓRIA RECORRENTE Mônica C. Firmida na criança e no adolescente

Papilomatose respiratória recorrente

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Page 1: Papilomatose respiratória recorrente

PAPILOMATOSE RESPIRATÓRIA

RECORRENTE

Mônica C. Firmida

na criança e no adolescente

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INTRODUÇÃO

Papilomatose respiratória recorrente (PRR) é uma condição rara

caracterizada por crescimento recorrente de papilomas no trato

respiratório, mais comumente na laringe

É causada pelo papiloma vírus humano (HPV)

Picos de incidência: abaixo dos 5 anos e entre 20-30 anos

É classificada de acordo com seu início em PRR juvenil e PRR do adulto

Apesar dos papilomas por definição serem benignos, a doença é

potencialmente agressiva, causando intensa morbidade e possibilidade de

curso clínico fatal

Omland T et al. PLOS One. 2014;96):e99114

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PRR JUVENIL

Iniciada antes dos 18 anos de idade

Pico: abaixo dos 5 anos

Doença rara, porém de alta morbidade

Causada pelo HPV, mais de 90% dos casos pelos sorotipos 6 e 11

Infecção adquirida geralmente por transmissão vertical

Principal sítio: laringe

Principal fator de risco: mãe com condilomas genitais

Niyibizi J et al. Int J Ped oyorhinol. 2014;78:186-197.

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PPR JUVENIL

Curso extremamente variado, de leve a grave.

Pode ocorrer remissão espontânea ou necessidade de inúmeras

cirurgias.

Principal característica: recorrência

As lesões podem se disseminar pela traqueia, bronquios e

parênquima pulmonar, comprometendo a vocalização, a respiração e

a deglutição.

Em raros casos, ocorrem transformações em lesões malignas:

carcinoma escamoso.

Niyibizi J et al. Int J Ped oyorhinol. 2014;78:186-197.

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FATORES DE RISCO

HPV genital materno

História do parto: vaginal, prolongado, rutura prolongada da placenta

Genotipo viral (principais HPV 6 e 11)

Fatores do Hospedeiro

Niyibizi J et al. Int J Ped oyorhinol. 2014;78:186-197.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Disfonia progressiva

Estridor gradualmente progressivo

Dificuldade respiratória

Obstrução das vias aéreas

Rbb Jr, PK et al. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2011;78:137(4):368-372.

PAPILOMATOSE LARÍNGEA

Fonte: http://www.pacienteipo.com.br

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Ikawa MH e Meirelles GSPl. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 2008; 41(1)

Papilomatose respiratória recorrente com envolvimento pulmonar

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DIAGNÓSTICO

Pelo padrão de instalação e

evolução dos sintomas

História materna ou paterna

condiloma

Confirmação por visualização

direta (ex. Laringoscopia) e

biópsia.

Wilcox LJ et al. Ped Infect Dis J. 2014;33(12):1283-1284.

FONTE: http://www.arquivosdeorl.org.br

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FATORES PROGNÓSTICOS

Quanto mais jovem a criança na época do diagnóstico pior

Sorotipo 11 é o que tem maior potencial de disseminação

Fatores genéticos e imunológicos do hospedeiro: ex. Genes HLA II

(DQ e DR); defeitos dos linfócitos T CD8?

Fatores das células epiteilais?

RGE?

Coinfecção com outros virus?

Niyibizi J et al. Int J Ped oyorhinol. 2014;78:186-197.

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TRATAMENTO

Difícil de tratar pelo risco de recorrência e disseminação aerodigestiva

Intervenções cirúrgicas múltiplas (retirada mecânica e

microdebridamento)

Com ou sem laser.

Com ou sem injeção intralesional de cidofovir (Vistide) e

becacizumab (Avastin)

Outras terapias adjuvantes.

Niyibizi J et al. Int J Ped oyorhinol. 2014;78:186-197.

Young DL et al. Journal of Voice. In press. Pp1-7.

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TRATAMENTO

Outras terapias adjuvantes

• Interferon alfa (INFα)

• cimetidina em altas doses

• vacina para caxumba

• terapia fotodinâmica

• ribavirina

• indole 3 carbinol

• propranolol (mais recentemente)

• vacina anti HPV tetravalente (6,11,16,18).

Niyibizi J et al. Int J Ped oyorhinol. 2014;78:186-197.

Wilcox LJ et al. Ped Infect Dis J. 2014;33(12):1283-1284.

Young DL et al. Journal of Voice. In press. Pp1-7.

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PREVENÇÃO

Prevenção de condilomas em mulheres em idade fértil

Vacina anti-HPV

Parto cesáreo de a mãe for HPV+?

Niyibizi J et al. Int J Ped oyorhinol. 2014;78:186-197.

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