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Distúrbios Psicossomáticos da
Criança
SEMINÁRIO DE PSICOPATOLOGIA II
Psicologia 5AM2015
Equipe:
Heric Souza
Jéssica Domingos
Juliane Bárbara
Maylu Souza
Nilma Pereira
Queiliane Ribeiro
Sabrina Mamede
Psicossomática
A expressão “psicossomática” foi utilizada pela primeira vez em 1818 pelo médico alemão J. C. Heinroth (1773-1843)
Conceito: Enfermidade cujos sintomas físicos são causados por elementos de ordem psicológica
Distúrbios Psicossomáticos
Dois Obstáculos em relação a Psicossomática da Criança:
1- Estender excessivamente a qualificação de psicossomática e de nela englobar os mais diversos distúrbios.
2- O risco de se fazer generalizações apressadas a partir dos estudos psicossomáticos do adulto.
Psicossomática
Reações psicológicas secundárias a doença somática.
Ex: hemofilia, cardiopatia, etc.
Agravamento de doença somática em razão de dificuldades psicológicas.
Ex: Comas diabéticos repetidos do adolescente que se recusa a usar insulina.
Psicossomática
Manifestações somáticas relacionadas a mecanismo mental de conversão.
Ex: Cefaléia por conversão histérica X Cefaléia sintoma psicossomático
Para algumas crianças, a queixa é a melhor forma de ser escutada.
Ex: Fadiga e dores diversas
Psicossomática
“Ao nascer, não existe nada mais psicossomático do que o bebê: o corpo ocupa um lugar privilegiado no vasto campo das interações com o meio, visto que as diversas funções fisiológicas servem de base para a comunicação.”
Psicossomática
O sintoma psicossomático assume um lugar privilegiado no sistema de interação mãe-criança e é nessa perspectiva que deve ser encarado.
A existência de distúrbios psicossomáticos graves na pequena infância parece preparar o caminho para organizações posteriores diferentes, tais como a Psicose ou a Psicopatia.
Manifestações Psicossomáticas
Aparecem em idades específicas
Relação entre a maturação do funcionamento dos órgãos e as características do funcionamento psicológico
Manifestações Psicossomáticas
Cólica idiopática – 3 a 6 meses
Vômitos – primeiro semestre
Anorexia – segundo semestre
Eczema infantil – entre 8 a 24 meses
Dores abdominais – 3 e 4 anos
Asma – 5 anos
Cefaléia – 6 a 7 anos
Desordens Psicossomáticas
Segundo dois grandes tipos de atitudes maternas:
As desordens psicotóxicas (Correspondem a relação mãe-criança inapropriadas qualitativamente)
Desordens por deficiência (Correspondem as relações mãe-criança quantitativamente insuficientes)
Desordens Psicossomáticas
Doenças da Esfera Digestiva
Cólicas Idiopáticas do 1º Trimestre
Vômito do Lactente e da Criança Pequena
Mericismo
Retocolite Úlcero-Hemorrágica
Doenças do Sistema Respiratório
Asma
Espasmo do Soluço
Patologia da Esfera Cutânea
Eczema do Lactente
Pelada
Outras Manifestações
Cefaléia
Enxaqueca
Nanismo Carencial X Retardo no crescimento de origem Psicossocial
Psicossomática da criança maior: A relação de cuidado
Quanto maior a criança, menos parece existir um vínculo estreito entre o sintoma somático e uma organização psicológica específica
Impossibilidade da criança e de seus genitores de exprimir a tendência agressiva da ambivalência relacional pode resultar em manifestações somáticas
Psicossomática da criança maior: A relação de cuidado
Dores abdominais
Anginas e Otites de repetição
A criança encontra na regressão e nos cuidados maternos as gratificações necessárias e a mãe desloca para o médico a dependência agressiva que sente em relação ao seu filho
Necessário tratamento somático do episódio integrando a ele significação individual para evitar recaídas
Vínculo Mãe-Bebê
“ O que se nutre na infância dura para sempre”
Referências
MANUAL DE PSICOPATOLOGIA DA INFÂNCIA DE AJURIAGUERRA