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“Análise Comparativa da Adesão ao Tratamento Anti-Hipertensivo e Qualidade de Vida Relacionada à Saúde e sua Influência Sobre a Morbimortalidade Cardiovascular em Idosos Hipertensos de Ribeirão Preto – SP” Estudo ADEQUALID - HAS Chamada Pública nº57/2013 MCTI/CNPq/MS – SCTIE – DECIT – REBRATS Pesquisa de Efetividade Comparativa (PEC – REBRATS)

Análise comparativa da adesão ao tratamento anti-hipertensivo e qualidade de vida relacionada à saúde e sua influência sobre a morbimortalidade cardiovascular em idosos hipertensos

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“Análise Comparativa da Adesão ao Tratamento Anti-Hipertensivo e Qualidade de

Vida Relacionada à Saúde e sua Influência Sobre a Morbimortalidade Cardiovascular em Idosos Hipertensos de Ribeirão Preto – SP”

Estudo ADEQUALID - HAS

Chamada Pública nº57/2013 MCTI/CNPq/MS – SCTIE – DECIT – REBRATS Pesquisa de Efetividade Comparativa (PEC – REBRATS)

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Equipe Científica

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ASNOME FUNÇÃO

Prof. Dr. Evandro José Cesarino Coordenador Profa. Dra. Regina Célia Garcia de Andrade PesquisadorProf. Dr. Alexandre Chibebe Nicolella Colaborador Prof. Dr. Hugo Celso Dutra de Souza Colaborador Profa. Dra. Leila Maria Marchi Alves Ancheschi Colaborador Miyeko Hayashida Colaborador Analuiza Souza Costa Colaborador Veronica Cestari Lourenço MestrandaAriane Cristina Barbosa Zanetti Bolsista

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Contexto/Background I

Segundo o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa no Brasil deve ultrapassar de 14,9 milhões de pessoas (7,4% do total), em 2013, para 58,4 milhões de idosos (26,7% do total), em 2060.

Em Ribeirão Preto-SP (2013), a população idosa foi estimada em 76.272 pessoas, constituindo cerca de 12% da população geral.

Em 2010, nos Estados Unidos da América (EUA), as mortes atribuídas a Doenças Cardiovasculares (DCV) foram de 236,6 em 100.000 habitantes, sendo que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) esteve presente em 51% daqueles com DCV (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2014). No ano de 1995, as Doenças do Aparelho Circulatório (DAC) representaram 30,8% dos óbitos entre

pessoas residentes em Ribeirão Preto – SP, ocorrendo 199 óbitos devido a Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) (6,5%), constituindo-se na segunda principal causa básica de óbitos entre pessoas residentes neste município (RIBEIRÃO PRETO, 1996).

A prevalência de HAS em Ribeirão Preto foi 40,5% de HAS (30 a 69 anos) chegando a atingir 60,3% nos idosos (RIBEIRÃO PRETO, 2011).

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Contexto/Background II

A HAS e outras comorbidades são os Fatores de Risco Cardiovasculares (FRC) utilizados para a Estratificação do Risco Cardiovascular (ERC) (NCEP III, 2001).

O cálculo do Escore de Risco Global (ERG) pode classificar o indivíduo como portador de alto, médio ou baixo risco de desenvolver DCV nos próximos dez anos (D’Agostino,2008).

A falta de adesão é o principal fator para o descontrole da pressão arterial (PA). Cerca de 40% a 60% dos indivíduos com HAS não fazem utilização correta dos medicamentos (LIMA, 2006;

BARBOSA, 2007). A utilização de questionários é considerada a abordagem mais prática para avaliar a adesão, sendo de fácil

aplicação, com possibilidade de validação e capacidade de avaliar o comportamento do paciente (NUNES, 2009).

A presença de Diabetes Mellitus (DM) e outras comorbidades estão relacionadas a baixos escores de Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) (WASEM, 2013).

O Medical Outcomes Study 36-Item Short Form-36 (MOS SF-36) é o instrumento que avalia a percepção da QVRS mais utilizado em idosos (HICKEY et al, 2005), para avaliação de práticas clínicas e de pesquisa, avaliação de políticas de saúde e pesquisas populacionais (WARE, SHERBOURNE, 1992).

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Objetivos Geral Analisar comparativamente a adesão ao tratamento anti-

hipertensivo, a QVRS e a ERC evolutivamente em idosos hipertensos oriundos de uma unidade pública de saúde de Ribeirão Preto – SP, mediante diferentes tratamentos clínicos e sua influência na morbimortalidade cardiovascular.

Específicos Avaliar a adesão a medicação anti-hipertensiva dos pacientes

estudados no início e no final do estudo; Comparar a QVRS dos pacientes no início e no final do estudo; Analisar os aspectos relativos à morbimortalidade cardiovascular

em todos os pacientes a serem estudados no período de execução do trabalho;

Avaliar o ERC dos indivíduos no início e no final do estudo; Identificar as mais frequentes comorbidades associadas em idosos

hipertensos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Métodos I Delineamento

Análise comparativa de caráter observacional, descritiva e prospectiva População alvo/local do estudo

A amostra foi composta por idosos hipertensos segundo os critérios do JNC 8 2014 e com comorbidades associadas, que foram atendidos no Ambulatório de Cardiologia e Hipertensão Arterial do Centro Saúde Escola "Joel Domingos Machado" da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (CSE – FMRP – USP) no ano de 2013.

Os indivíduos foram convidados a participar do projeto através de contato telefônico ou durante sua consulta de rotina, caracterizando uma amostragem por conveniência.

Foram avaliados os critérios de inclusão e de exclusão propostos para elegibilidade da amostra.

Análise estatística Foi realizada análise descritiva (média, desvio padrão e frequência) e testes de

hipóteses não- paramétricos, considerando um nível de significância de 5%.

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Aprovação CEP: 16/06/2014, protocolo nº 341

Recrutamento dos

participantes do estudo

Seleção dos pacientesAvaliação dos critérios de inclusão e exclusão

Etapa 1 (t=0)Entrevistas avaliações antropométricas e exames laboratoriais

Avaliação de Eventos (t=6

meses)Ocorrência de Eventos CardiovascularesConsultas/ internações de emergênciaInclusão de novos medicamentos

Etapa 2 (t=12 meses)

Entrevistas, avaliações antropométricas e exames laboratoriais

Métodos II

• Divisão em Grupos:1: HAS2: HAS + DLP3: HAS + DM24: HAS + DM2+ DLP • Análise estatística

descritiva

Fase atual

Agosto a Junho 2015

Janeiro a Dezembro 2015

Agosto 2015 a Junho 2016

Julho 2014

Junho 2014• Análise

estatística descritiva e testes de hipóteses.

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Métodos III Instrumentos de coleta de dados

Medical Outcomes Study 36-Item Short

Form-36 (MOS SF36v2)

Brief Medication Questionnaire (BMQ)

Escore de Risco Global

Objetivo Avaliar a percepção da QVRS.

Instrumento para avaliar a adesão e barreiras para a adesão (Svasrtad, 1998)

Avalia a probabilidade de ocorrer eventos como IAM, Acidente Vascular Encefálico (AVE), Insuficiência Vascular Periférica (IVP) ou Insuficiência Cardíaca (IC) em 10 anos, compondo uma maior diversidade de eventos (D'AGOSTINO et al., 2008).

Escore Classifica os domínios físicos e mentais de acordo com amostra padrão.

Escore = 0 indicam adesão e Escore ≥ 1 indicam potencial de não adesão

Risco Cardiovascular Baixo (RCB): risco menor do que 5% em homens e mulheresRisco Cardiovascular Intermediário (RCI): risco ≥ 5% e menor ou igual a 10% em mulheres e maior ou igual a 5% e ≤ 20% em homens.Risco Cardiovascular Alto (RCA): risco >10% nas mulheres e > 20% nos homens (XAVIER et al, 2013).

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Resultados I Recrutamento dos participantes do estudo

Nº de pacientes idosos atendidos

(n=782) Excluídos 480

alta do ambulatório 158câncer 5doença mental ou déficit cognitivo importante 2DRC em tratamento dialítico 3óbitos 8insuficiência cardíaca congestiva (ICC) descompensada 1fora faixa etária preconizada pelo estudo 43internação no momento inclusão ou últimos 30 dias 3Acidente Vascular Encefálico prévio com sequela 2sem HAS 18mudança de cidade 3Surdez 1Falha contato 233

Nº de pacientes avaliados(n= 302)

Recusaram 96

dificuldade de locomoção 14doente, não quer participar 4sem disponibilidade para participar no estudo 20depressão/pânico 1não gosta de realizar exames 4sem interesse em participar no estudo 52Nº de pacientes

entrevistados(n= 206)

Desistiram 10

Nº de pacientes incluídos(n= 196)

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Resultados II

Foram incluídos no estudo 196 participantes.

50

69

24

53

Grupo 1 Grupo 2Grupo 3 Grupo 4

1: HAS; 2: HAS + DLP; 3: HAS + DM2; 4: HAS + DM2+ DLP

Variáveis bio-sociais

Total anti-hipertensivo

Todos utilizam anti-

hipertensivos

Etapa 1

35,2

%

25,5

%

12,3

%

27%

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Resultados III

ERC (ERG)

Grupo154%

Grupo 246%

RCI

Grupo124%

Grupo 235%

Grupo 313%

Grupo 429%

RCA

Adesão ao tratamento (BMQ) QVRS (MOS-SF36v2)

Grupo 4

Grupo 3

Grupo 2

Grupo1

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

32

11

41

26

21

13

28

24

Não adesão Adesão

G r u p o 1 - Mu l h e r e s

G r u p o 2 - Mu lh e r e s

G r u p o 3 - Mu lh e r e s

G r u p o 4 - Mu lh e r e s

24.0

9

24.5

1

24.9

4

24.3

9

49.1

4

49.1

4

49.1

4

49.1

4

46.1

4

47.3

3

42.9

9

44.649

.15

49.1

5

49.1

5

49.1

5

Domínio Mental Padrão DMDomìnio Físico Padrão DF

G r u p o 1 -Ho m e n s

G r u p o 2 - Ho m e n s

G r u p o 3 - Ho m e n s

G r u p o 4 - Ho m e n s

25.9

4

24.3

5

25.8

3

25.6

4

50.8

7

50.8

7

50.8

7

50.8

7

50.4

2

52.3

4

47.8

1

51.4

50.9

3

50.9

3

50.9

3

50.9

3

Domínio Mental Padrão DMDomìnio Físico Padrão DF

Etapa 1

48%52%

41%59%

54%46%

40%60%

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Discussão I Pelos resultados preliminares a mais frequente comorbidade associada a idosos hipertensos

foi DLP (35%).

A amostra teve predomínio do gênero feminino, com idade média de 70 anos, cor branca,

estado civil casado, escolaridade 1º grau incompleto, com ocupação e renda familiar de até

1/2 salário mínimo. A maior parte não mora sozinho e apresenta cerca de três filhos.

A maioria não é tabagista e nem etilista. Praticam atividade física e consomem pouco ou

moderado sal na alimentação.

Apresentam HAS há cerca de 20 anos e fazem acompanhamento de saúde pelo SUS.

A população avaliada apresenta diversos FRC devido a história de DCV na família.

Um terço da população demonstra sobrepeso, e a maior parte está RCQ alterada.

A PA está acima dos valores recomendados em mais de um terço dos participantes do

estudo, mesmo com a utilização de diversos medicamentos anti-hipertensivos.

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Discussão II

Os resultados dos exames laboratoriais evidenciam dados preocupantes quanto aos FRC, uma vez

que quase a metade está com HDL-c baixo, e quase um terço com Índice de Castelli I elevado.

A amostra apresentou predomínio de RCA, o que sinaliza uma população de alto risco para

desenvolvimento de DCV, evidenciando a necessidade de acompanhamento mais próximo

desses indivíduos e redução do FRC.

A adesão ao tratamento detectada no estudo vai de encontro com o observado na literatura,

evidenciando que cerca de 40% dos pacientes não utilizam corretamente seus

medicamentos, o que acarreta maior descontrole da PA e maior risco cardiovascular.

Ao avaliar a QVRS dos participantes do estudo verificou-se que a média dos valores observados

estão abaixo dos valores da população de referência, o que sugere necessidade de

intervenção para melhora da QVRS nos âmbitos físico e mental. O gênero feminino

apresentou piores resultados em ambos os domínios.

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Principais dificuldades Utilização de questionários de avaliação validados

Escolha dos instrumentos mais adequados para o estudo e solicitação de autorização aos autores conforme exigência do CEP da FCFRP-USP para submissão e aprovação.

Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da FCFRP-USP Status pendente em função de resposta aos questionamentos elaborados após a

primeira submissão, sendo que este comitê se reúne apenas uma vez por mês, havendo um atraso para a submissão inicial em virtude das férias do início do ano.

Aprovação em 16/06/2014, o que permitiu início do estudo somente em julho de 2014. Busca do banco de dados de todos os pacientes atendidos no ambulatório no

ano de 2013 e realização da listagem de pacientes elegíveis para o projeto com endereços e telefones atualizados Muitos pacientes apresentavam contato desatualizado ou indisponível

Agendamento da 2ª etapa Dificuldade de contato ( 113 (57%) pacientes já fizeram a 2ª etapa).

Escolha do laboratório de Análises Clínicas mais adequado para a realização dos exames laboratoriais e que fosse de fácil acesso para pacientes idosos

Escolha dos bolsistas com perfil ideal para o projeto

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Muito obrigado!