32

Revista bem estar-20-07-14

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Revista bem estar-20-07-14
Page 2: Revista bem estar-20-07-14

Editorial

A revista deste domingo começa com uma boa notíciapara quem busca felicidade e plenitude: um congressovoltado exatamente a esse assunto, com a participação dealguns dos coachs mais reconhecidos do país. O eventoacontece em agosto e seu diferencial é o fato de ser on-linee gratuito. A edição segue com uma reportagem quedesvenda os benefícios oferecidos pela ioga e a meditaçãono tratamento de pessoas que sofrem de estressepós-traumático, transtorno que repercute na qualidade físicae mental. Ainda no campo holístico, a reportagem “Terapiado som” mostra que os mantras, milenares vibraçõesenergéticas produzidas através da emissão de sons, de fatofuncionam. Por fim, especialistas explicam o lado bom e olado ruim de lidar com conflitos. O bom é que encará-lospode ajudar a aliviar as tensões e fortalecer as relações. Oruim é que os conflitos podem abrir ainda mais uma ferida seo assunto em questão não for tratado com cuidado,delicadeza e consideração. Pense nisso. Um ótimo domingo!

24

Além dos encantos de Lisboa,você vai gostar da hospitalidadeportuguesa

18

Novela “O Rebu” marca os 50 anos decarreira de Tony Ramos, que começouem esquetes na extinta TV Tupi

13

Odontologista escreve sobre recessõesou retrações gengivais, problemas quepodem afetar dentes naturais, com ousem prótese, e implantes de titânio

Poesia

É proibido chorar sem aprender,Levantar-se um dia sem saber o que fazerTer medo de suas lembranças.É proibido não rir dos problemasNão lutar pelo que se quer.Abandonar tudo por medo.Não transformar sonhos em realidade.É proibido não demonstrar amor.Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.É proibido deixar os amigos.(...)Ter medo da vida e de seus compromissos,Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos sedesencontraram.(...)Não ter um momento para quem necessita de você,Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.É proibido não buscar a felicidade.Não viver sua vida com uma atitude positiva,Não pensar que podemos ser melhores,Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Trechos do texto “É Proibido”, atribuído a Pablo Neruda

Agência O Globo/Divulgação

Divulgação

Turismo

Guilherme Baffi

Televisão

Vida, felicidadee paz de espírito

Silvio PardoDIÁRIO DA REGIÃO

Diretor de Redação

Décio [email protected]

Editor-chefe

Fabrício [email protected]

Coordenação

Ligia [email protected]

Editor de Bem-Estar e TV

Igor [email protected]

Editora de Turismo

Cecília [email protected]

Editor de Arte

César A. Belisá[email protected]

Pesquisa de fotos

Mara Lúcia de Sousa

Diagramação

Cristiane Magalhães

Tratamento de Imagens

Edson Saito, Luciana Nardellie Luis Antonio

Matérias

Agência EstadoAgência O Globo

2 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 3: Revista bem estar-20-07-14

Congresso nacional on-line e gratuito, em agosto, reúne

especialistas em autorrealização a fim de elucidar novos

caminhos para quem busca ser feliz

FELICIDADEE PLENITUDE

Gisele [email protected]

Você busca ter muito mais felicidade, masnão sabe como? Os maiores e mais importan-tes experts no assunto estarão reunidos no 1ºCongresso Nacional da Felicidade e Plenitude(Conafep), on-line e gratuito, transmitido pelainternet entre os dias 4 e 10 de agosto. Serãomais de 20 palestrantes que, durante sete dias,vão ensinar fórmulas para transformar sua vi-da em felicidade e plenitude.

De acordo com o organizador do evento, oprofessor e palestrante Cesar Campos, foram

convidados para este evento os maiores ex-perts em autorrealização, felicidade, plenitudee autoconhecimento.

Os participantes irão aprender como as re-centes descobertas das neurociências podemagilizar e potencializar nossas realizações econquistas com as emoções positivas, talentose virtudes. Os participantes irão aprender téc-nicas, conceitos, ferramentas e informações so-bre o assunto. As vagas são limitadas e as ins-crições podem ser feitas pela internet, no ende-reço www.conafep.com.br.

(Confira a programação nas páginas 4 e 5)

Evento

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 3

Page 4: Revista bem estar-20-07-14

SEGUNDA, DIA 4/8

9 HORAS

GENTE COMPETENTEFAZ DIFERENTE!

Os três passos para vocêaprender a aumentar suacapacidade criatividade e usarsuas competências, talento evocação para alavancar maisfelicidade (na carreira, nosrelacionamentos, na vidafamiliar)Palestrante: Deborah Capell,educadora corporativa

14 HORAS

O SUCESSO É SER FELIZ

As sete leis universais parauma vida plena e feliz. Palestraaltamente motivacional, em queo alto astral e a interaçãoconstroem o ambiente ideal parase conhecer os atalhos para serrealmente felizPalestrante: Edvaldo Almeida,master coach especializadoem liderança

19 HORAS

CÓDIGOS E ENIGMAS DAFELICIDADE

Você irá aprender sobre arelação da riqueza com afelicidade e será convidado abuscar técnicas para vivermelhor cada momentoPalestrante: Jorge Proença,autor dos livros “Códigos eEnigmas da Felicidade” e“Planejamento Pessoal eAdministração do Tempo”

TERÇA-FEIRA, DIA 5/8

9 HORAS

CINCO PASSOS PARA SAIR DAZONA DE CONFORTO ECONSTRUIR MAIS FELICIDADE

Nessa palestra, você estaráfrente à frente com umamentalidade que vai trazer maisleveza, paz e sensação defelicidade para sua vidaPalestrante: Paula Quintão,escritora, publicitária, mestreem ciência da informação

14 HORAS

OS TRÊS PILARES DAREALIZAÇÃO

Técnicas de coaching,PNL, neurociência e experiênciapessoal mostram como nossocérebro pode ser o maior aliadoou pior inimigo na conquistados sonhosPalestrante: Geronimo Theml,idealizador do programaProfissão Coach

19 HORAS

CONSTRUÇÃO CONSCIENTE -MUDANDO SUA REALIDADECOM O PODER DA FELICIDADE

Como criar uma vidaextraordinária cheia deabundância, liberdade, paixãoe propósitoPalestrante: Diego Araújo,empresário, desenvolveu ométodo de ConstruçãoConsciente

QUARTA, DIA 6/8

9 HORAS

NEUROLIDERANÇA:O CÉREBRO DO LÍDER VOLTADOPARA A COLETIVIDADE E PARARESULTADOS QUE TRAGAM ASENSAÇÃO DE REALIZAÇÃOE FELICIDADE

Como pensam e secomunicam os líderes? Como osliderados percebem e recebem acomunicação? Como nossocérebro pode nos ajudar ou“travar” a evolução?Palestrante: Alex Born,pesquisador, neurocientista,considerado o “pai doneuromarketing no Brasil”

14 HORAS

THE HUMAN SCORECARD -RESULTADOS PELOENGAJAMENTO

O Human Scorecarddestina-se a promover oentendimento do papel efetivodas pessoas na estratégiadas empresasPalestrante: Roberto RooneyZabeo, diretor executivo deempresas no Brasil e no exterior

19 HORAS

FELICIDADE NÃO É TER TEMPOLIVRE - DESFAZENDO O MAIORMITO SOBRE A FELICIDADE E OQUE ISSO TEM A VER COM OSUCESSO. O QUE FAZER PARATER SUCESSO?

As recentes descobertas daneurociência acerca do nossocérebro, nossas emoções e oque tudo isso tem a ver comfelicidadePalestrante: Flavia Abarran,escritora, life coach e empresária

1º CONGRESSO NACIONAL DAFELICIDADE E PLENITUDE

4 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 5: Revista bem estar-20-07-14

QUINTA, DIA 7/8

9 HORAS

COMO SUPERAR OSESTADOS LIMITANTES PARATER UMA VIDA PLENA

Como despertar seuspróprios recursos internos edicas quentes de como quebrarestados limitantesPalestrante: Nivaldo Silva, temformação em psicanálise, PNL,hipnose, manobras articulares ereflexoterapia

14 HORAS

FLORESCER - EQUILÍBRIO DAVIDA PESSOAL E PROFISSIONAL

A importância dospensamentos e das construçõespositivas em nossas vidasPalestrante: Andre Reis, mastercoach e orientador vocacional

19 HORAS

AS CINCO ETAPAS PARAACABAR COM APROCRASTINAÇÃO E SER MAISFELIZ

Procrastinar é deixar defazer o que precisa fazer eocupar o tempo com qualqueroutra coisa. É difícil serfeliz assimPalestrante: Mizuji Kajii,especialista em mudançapessoal, coach comcertificação internacional

SEXTA-FEIRA, DIA 8/8

9 HORAS

RELACIONAMENTO QUETRANSFORMA

Como podemos ter umrelacionamento harmônicodentro de casa com nossafamília? Como ter um bomrelacionamento conjugal? Essasperguntas serão abordadasPalestrante: Willian Magalhães,master trainer em PNL, mastercoach e hipnoterapeuta

14 HORAS

A GRANDE SACADA PARA SERPLENO E FELIZ NO AMOR

Conheça as diferençasfundamentais entre essesdesejos: felicidade, plenitudee amorPalestrante: Rosana Braga,especialista emrelacionamentos, autora doslivros “Faça o Amor Valer a Pena”e “O Poder da Gentileza”

19 HORAS

AS SETE ATITUDES ESSENCIAISPARA SER FELIZ NA VIDAPROFISSIONAL

A palestra abordará setecondutas poderosas quepromovem a felicidade em ação,tais como: inteligência sábia,autoconsciência, cultivo devalores, entre outras -Palestrante: Rosane de SouzaObino, psicóloga, executive elife coach

SÁBADO, DIA 9/8

9 HORAS

COMO TIRAR PROVEITO DODISCURSO POSITIVO E USAR ACOMUNICAÇÃO A FAVOR DAFELICIDADE

Palavras e expressõesnegativas podem serressignificadas para que acomunicação ajude a transformaro estado emocionalPalestrante: Aurea Regina deSá, coach de prosperidade

14 HORAS

OS SABOTADORES DAFELICIDADE

Compreensão dosmecanismos internos quedificultam suas ações voltadaspara a felicidadePalestrante: Elisa de Barros,psicóloga e coach deprosperidade

16 HORAS

OS SEGREDOS DA VIDA A DOIS -AS CINCO ATITUDESFUNDAMENTAIS PARA VIVERFELIZ NO CASAMENTO

Como ter atitudes maissaudáveis em seurelacionamento, tornando-seuma pessoa equilibrada, madurae feliz consigo mesmaPalestrante: Ricardo Dih Ribeiro,psicanalista

19 HORAS

FATORES CRÍTICOS DESUCESSO PARA O TRABALHONESTE SÉCULO

A palestra mostra ainfluência da leitura e da escrita,entre outros fatores, nodesempenho profissional nesteséculoPalestrante: Francisco PereiraFrança Neto, 32 anos de trabalhona área educacional

DOMINGO, DIA 10/8

9 HORAS

RAIVA E FELICIDADE

Nesta palestra, você saberáque a raiva pode levá-lo a outrossentimentos menosqualificativosPalestrante: Elza Conte,personal & professionalcoach e palestrante

14 HORAS

NEUROCIÊNCIA E MEDITAÇÃONA BUSCA DA FELICIDADEINTERIOR

A neurociência mostra quepodemos treinar a nossa mentepara produzir e identificarnossas melhores emoçõesPalestrante: Marcelo Csermak,mestre e doutorando empsicobiologia

16 HORAS

COMO TER UMA AUTOESTIMAINABALÁVEL - APRENDENDO AGOSTAR DE SI MESMO

A forma como nos sentimosacerca de nós mesmos é algoque afeta crucialmente todos osaspectos da nossa vidaPalestrante: Flávio de Souza,trainer coach �

Stock

images/D

ivulgação

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 5

Page 6: Revista bem estar-20-07-14

Ioga pode ser uma ferramenta eficaz para reestruturar

emocionalmente pessoas abaladas pelo

Transtorno do Estresse Pós-Traumático

Elen [email protected]

Ioga faz bem para a alma, amente e o corpo. Tão importan-te que é fundamental na recupe-ração da saúde e reestruturaçãoemocional das pessoas que pro-curam a prática. Um dos alí-vios está associado ao tratamen-to do Transtorno do EstressePós-Traumático (TEPT).

O TEPT tem grande reper-cussão na saúde física e mentale nos relacionamentos sociais,familiares e profissionais. Pesa-delos, medo, vigilância, ansie-dade, respiração acelerada e“flashbacks” são alguns dos sin-tomas de quem desenvolveu es-te grave problema.

De acordo com a 5ª ediçãodo Manual de Diagnóstico e Es-tatística de Transtornos Men-tais, o DSM, da AssociaçãoAmericana de Psiquiatria, de-vem ser considerados, para odiagnóstico, os eventos de vio-lência direta (doméstica, psico-lógica, urbana), testemunha ou

através do conhecimento de umevento altamente estressante derisco a um familiar, amigo oupessoa próxima. Para a confir-mação, porém, é preciso que otempo de 30 dias tenha transcor-rido do acontecimento.

Todos os dias, infelizmen-te, milhares de pessoas são ex-postas a vários tipos de situa-ções que se enquadram emTEPT, como assaltos, seques-tros, estupros, assédios e assas-sinatos, por exemplo. Para isso,é preciso também que haja ou-tros fatores ambientais viven-ciados pela pessoa.

A doença é muito comumainda em combatentes do exer-cício. Tanto que várias pesqui-sas já foram feitas com solda-dos americanos que estiveramno Iraque e Afeganistão, queacabam precisando de trata-mento específico para o estres-se pós-traumático sofrido coma vivência (e sobrevivência)nos campos de guerra.

Há um centro especializadoem atender e estudar vítimas

de extrema violência, o Progra-ma de Atendimento e Pesquisaem Violência – Prove –, da Uni-versidade Federal de São Paulo(Unifesp), sob coordenação dopsiquiatra Marcelo Feijó. Ou-tros transtornos, porém, comoda ansiedade e personalidade,também são atendidos, e ga-nham reforço no tratamento pe-lo controle da respiração com aaplicação das técnicas de ioga.

Como a TEPT é uma condi-ção grave e que compromete aqualidade de vida de quem so-fre da doença, a medicação e apsicoterapia podem ser reco-mendados pelo profissionalmédico. A ioga pode ser umtratamento complementar,que ajudará em uma recupera-ção mais rápida.

A contribuição efetiva daioga tem explicação no forneci-mento de ferramentas inter-nas e externas que conseguem,juntas, dissolver camadas detensão, conflitos, dores e sofri-mento que ficam registradosna musculatura e nos proces-

sos fisiológicos.Só o trabalho de rela-

xamento que envolve par-te da aula é capaz de redu-zir em 50% o cortisol produzi-do pelo organismo. “A ioga abrecaminhos e espaço para uma no-va consciência. Cria força físicae mental”, afirma a terapeutacorporal Lilian Cruz, do CorpoConsciência, de Rio Preto.

O fisioterapeuta e professorde ioga Diogo Monteiro, da Fi-sio e Yoga, concorda. Segundoele, a prática da ioga, além dameditação, garante técnicas derespiração, concentração, relaxa-mento e exercícios físicos, agin-do diretamente nos problemas.

“No caso do TEPT, as pes-soas apresentam sintomas, co-mo ansiedade, medo, dor de ca-beça, dificuldade de concentra-ção, distúrbio de sono, entre ou-tros. Todas essas técnicas têmum efeito muito grande noequilíbrio emocional, psicológi-co e mental, o que consequente-mente alivia todos esses sinto-mas”, diz Monteiro.

A consciência da respira-ção, por exemplo, influencianos sistema nervoso e endócri-no e na liberação de hormôniosna corrente sanguínea. O queacontece é uma desaceleraçãogeral nas áreas mental, emocio-nal e energética, assim comotambém trabalha a postura daprática, pois, ao ativar a respira-ção, modifica seu modo atual:se estiver rápida, ficará maisdentro do tom.

Da mesma forma, a concen-tração é outro fator importanteque participa de todo o processodesenvolvido pela ioga. É elaquem dá um descanso e tira o fo-co do que continua causando otormento, pois tira o foco da si-tuação de estresse, já que a aten-ção está voltada para o que estásendo praticado na aula de ioga.

Terapia

ALÍVIO PARAA ALMA

6 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 7: Revista bem estar-20-07-14

O desenvolvimento dasprincipais ferramentas de ioga,e todas as demais disponíveisquando a prática é mais conhe-cida, é garantir a purificação ea compreensão sem dor dos sen-tidos. “As próprias posturas, co-mo a do guerreiro, trazem metá-foras de força, estabilidade, to-lerância e paciência”, diz a tera-peuta corporal Lilian Cruz.

Segundo ela, não será qual-quer coisa, mesmo um grandetrauma, que poderá balançar apessoa, pois ela ficará mais resi-liente e uma “guerreira” para a vi-da. O ressentimento e a situaçãoque antes eram remoídos e revivi-

dos a todo instante perdem a fixa-ção. Isso acontece porque o pa-drão de resposta será transforma-do com a reformulação hormo-nal e emocional.

“A pessoa não mudará omundo lá fora, mas mudará seucomportamento, pois processa-rá tudo de forma diferente. Fi-cará mais resistente a respeitodesses e outros possíveis trau-mas, pois enfrentará a situaçãode estresse com suas ferramen-tas. É desenvolver o equilíbriodo corpo e da mente, e quandofaz isso, o autoconhecimentovai sendo reforçado”, explica aterapeuta corporal. (EV)

GESTANTES

Um estudo do ano passado, deautoria da pesquisadora americanaTiffany Field, do Instituto dePesquisa do Toque, que pertence aoDepartamento de Medicina daUniversidade de Miami, apontouque grávidas deprimidas foramfavorecidas com a prática de taichi e ioga. Durante 12 semanas,as mulheres participaram desessões de apenas 20 minutos. Oresultado foi um sinal menor dossinais de depressão, como aqueda da ansiedade emelhora do sono

BENEFÍCIOS

Respiração: tem influênciano funcionamento adequado dossistemas nervoso e endócrino,desacelerando o ritmo atual

Postura: está associada àrespiração, favorecendo suarealização correta

Concentração: o foco nosexercícios posturais e de respiração dáuma trégua no sofrimento do trauma

Mantras: são palavras de poderque limpam a consciência de traumas

eexperiênciasnegativas vividas �

O problema de estresses etraumas vividos, que podem pro-vocar o Transtorno do EstressePós-Traumático (TEPT), não ésomente a experiência negativaem si, mas como ela é revivida e afixação daqueles acontecimentos.Tudo isso pode torná-los semprepresentes, capaz de gerar mais sin-tomas desagradáveis, como o esta-do de alerta.

A meditação é uma das técni-cas usadas pela ioga para o equilí-brio geral. Pessoas com alteraçõesnos sistemas do organismo – co-mo o nervoso – são mais ansiosas,

nervosas, têm mais tensões mus-culares e não possuem controlena própria respiração.

No caso da prática de ioga pa-ra o auxílio do TEPT, o fisiotera-peuta e professor de ioga DiogoMonteiro explica que é importan-te observar que algumas modali-dades optam por focar mais notrabalho físico ou outras na medi-tação, por exemplo. “É interessan-te conversar com o professor e ex-por sua condição para saber seaquela modalidade é a mais ade-quada a sua necessidade.” � (EV)

Saiba

Meditação

Purificação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 7

Page 8: Revista bem estar-20-07-14

Conheça a força dos

mantras, vibrações

energéticas

produzidas por

sons sagrados

capazes de aquietar

coração e mente

e proporcionar

bem-estar emocional

Gisele [email protected]

Quer afugentar as nuvens escurasda sua mente e aliviar o peso do cora-ção? A receita pode ser mais simplesdo que imagina. Entoe um mantrauma, duas, 50, 100 vezes, quantas fo-rem necessárias. Esses milenaressons sagrados têm o poder de afastara negatividade, criar encantamentose atrair boas vibrações e até mesmocuras. Isso acontece porque pensar(ou falar) uma frase repetidamentenos coloca em um estado automáticoque reduz as ondas cerebrais, esvaziaa mente do turbilhão de pensamen-tos que passam a cada minuto pornossa cabeça e traz uma sensação derelaxamento profundo.

A palavra mantra já diz muito.Tem origem no sânscrito e significacontrole da mente (manas: mente;tra: controle). É uma terapia do som.Repeti-los, garantem religiões comoo budismo e hinduísmo, são partefundamental para o restabelecimen-to das energias.

Para quem não sabe, não há nadade sobrenatural: os mantras são vi-brações energéticas produzidas porsons sagrados. Garantem os estudiososquesãocapazesdeaquietaramenteeapa-ziguar o coração, o que assegura um pro-

fundo bem-estar emocional, aquele quetanto necessitamos no dia a dia. Entoadasrepetidas vezes, essas sílabas de origemhinduaindatêmopoder deelevaracons-ciência, funcionando como um meio decomunicação com o plano espiritual.

“Mantra significa ‘instrumentodo pensamento’. Os sons mântricossão o melhor instrumento para purifi-car a mente. Mas cabe lembrar que arepetição de um som não é um fimem si mesmo: ela se faz em função doresultado: estabilidade do pensamen-to e reflexão sobre a identidade real”,diz Pedro Kupfer, professor de hathaioga, autor de vários livros sobre o as-sunto.

Se nos observarmos no dia a dia,iremos reparar que em muitos mo-mentos ficamos sob tensão, com aconsciência atenta apenas ao exteriore ainda com um diálogo interior, umruído constante na mente, como umrádio que não desliga. Esse ruído defundo forma a paisagem interior, osubstrato das nossas experiênciasmentais. “Não é possível mudarmosessa paisagem apenas querendo calara mente no grito: precisamos usar aferramenta adequada. Os mantrasnos ensinam a separar-nos das expe-riências e influências externas, nos le-vam para o silêncio e nos abrem o es-paço interior. Eles predispõem a

mente para meditar e nos conectam,através da reflexão em seus significa-dos, com nossa verdadeira identida-de”, explica.

“Quando você está nervoso ou de-sorientado emocionalmente, cantarou recitar um mantra de forma ins-pirada pode transformar sua ener-gia”, diz o lama Sogyal Rimpoche,sacerdote budista, em “O Livro Ti-betano do Viver e do Morrer” (ed.Palas Athena).

Pela capacidade de acalmar a men-te, os mantras integram a rotina da me-ditação. A chave está em entoá-los mui-tas vezes – centenas até – para entrar emsua vibração sonora. Eles também trans-formam positivamente a forma comovemos as situações externas, segundoRimpoche.

Mas mão é preciso ser budista ouseguir qualquer outra religião paraentoá-los. Não é necessário nem sa-ber o significado das palavras, garan-tem os estudiosos. O resultado, is-so também foi demonstrado nos es-tudos, é igual, mesmo quando nãose sabe o que o mantra significa.Dizem os mantra-vid (conheci-mentos dos mantras) que são maisinvocações mágicas do que oraçõesreligiosas propriamente. Mantrassão palavras de poder, que atravésdo som podem mudar a vibração

do ambiente. Servem também parafortalecer a vontade da pessoa, condi-cionando a mente para que consigaalgo que quer.

Márcia de Luca, fundadora doCentro Integrado de Yoga, Medita-ção e Ayurveda, em São Paulo (Ciy-mam), explica que não precisamosentoar os mantras apenas diante dasdificuldades. Existem fórmulas paravárias finalidades: proteger, energi-zar, dar poder, para cada divindade,e assim por diante. “A vibração dossons reconectam nossas células como poder do seu significado”, afirma.

Américo Barbosa, um estudiosode mantras desde 1975, defendeutese de doutorado na PontifíciaUniversidade Católica de São Pau-lo (PUC) sobre o tema. Segundoele, o mantra é uma fórmula sono-ra objetiva, que começou a ser utili-zado há mais de 4 mil anos, no Va-le do Indo (antes da Índia). Nestaépoca, as pessoas já usavam os man-tras para atingir estados mentais eemocionais específicos. “Hoje,os cientistas já admitem quea matéria é uma espécie demúsica composta pornodos ressonantes queformam uma espéciede sinfonia nas mo-léculas”, explica.

Espiritualidade

TERAPIADO SOM

8 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 9: Revista bem estar-20-07-14

Antes de iniciar o ritual,que pode ser feito em qualquermomento do dia, sente-se numlugar confortável, com as per-nas cruzadas na posição de ló-tus, e mantenha a postura re-ta. “Respire profundamentepor alguns minutos para rela-xar e começar a entoá-lo coma mente mais quieta. Quantomais silenciosa ela estiver,mais poderoso será o efeito”,afirma Márcia de Luca. Ten-te repetir o mantra escolhidodiariamente, com um senti-mento de gratidão e respeito,durante dez minutos. Quan-do estiver mais “treinado”,aumente o tempo para 20 mi-nutos, e assim por diante.Não consegue arrumar umabrecha na agenda para recitarum mantra? Pratique enquan-to caminha ou fique parado nocongestionamento. Emboranão seja o cenário nem a situa-ção ideal, é melhor do que na-da. Entre uma sílaba (palavraou verso...) e outra, fique aten-to à respiração: a entrada e a saí-da do ar devem ser pausadas,uniformes e feitas de preferên-cia pelas narinas. (GB)

Mantra para aprosperidade - OM SRIMAHALAKSHMYAI NAMAH

Mantra para odesenvolvimento intelectual -OM SRI SARASWATTI NAMAH

Mantra paraproporcionar força,crescimento, bem estarespiritual, físico, mental eemocional - OM NARAYANAYAVIDMAHE VASUDEVAYA DHIMAHI TANNO VISHNUPRACHODAYA

Mantra para elevar oestado de ânimo - OM HRIMBRAHMAYA NAMAH

Mantra para ter paz,coragem e poder - OM KLIMKRISHNAYA NAMAH

Mantra revitalizante -AUM BRING HANSAHSURYAYE NAMAH AUM

Mantra para obtervitória - HÃMURÃBI ÕMSHIKTË SANSALAPHRÃSHIVATA

Mantra para equilibraras energias do ambiente -RAM YAM KAM �

Fonte: Anjos de Luz(www.anjosdeluz.net)

Mantras e religiões

O estudioso Américo Barbo-sa ressalta que a bíblia, o mais fa-moso livro das religiões ociden-tais, tem inúmeros mantras,mas nem percebemos. Algumasreligiões determinam que seusseguidores façam suas oraçõesem voz alta. O verdadeiro poderdo Alcorão, livro sagrado do isla-mismo, segundo seus seguido-res, permanece em sua recitaçãooral, já que é feito para ser lidoem voz alta e melodiosa.

Todas as vezes que Jesus fa-zia a cura, ele praticava a ciên-cia da palavra falada: “Eu sou aressurreição e a vida”.

“Esse é um mantra fantásti-

co que podemos direcioná-lopara qualquer coisa que quiser-mos”, diz. Devemos repetir:“eu sou, eu sou, eu sou a ressur-reição e a vida de...”.

A ciência da palavra falada,diferente do pensamento positi-vo, trabalha o sentimento posi-tivo. “Quando você entoa, vocêestá colocando um sentimentoda palavra, do pensamento e damente”, explica Barbosa. Quan-tas vezes e por quanto tempodevemos entoar um mantra?“Digamos que o tempo necessá-rio para você atingir seu objeti-vo, e sempre em múltiplos detrês”, diz. (GB)

Comofazer

Tipos demantra

Religiões e filosofias deri-vadas do hinduísmo – comoo budismo tibetano, o corea-no e o japonês – também uti-lizam mantras como formade meditação e de contatocom o plano superior. Seconsiderarmos que há umgrupo de sons sagrados quefuncionam como uma ora-ção, podemos dizer que atéo catolicismo faz uso dosmantras – afinal, rezar o ter-ço significa entoar o Pai-

Nosso e a Ave-Maria repeti-das vezes, hábito que tran-quiliza o coração e também amente.

No Brasil, os mantras hin-dus são adotados sobretudopelos praticantes de ioga, jáque fazem parte dessa técnicamilenar. No entanto, qual-quer pessoa pode “soltar avoz” e experimentar os benefí-cios, pois recitar as sílabas sa-gradas não deixa de ser umaprática meditativa. (GB)

O poder da palavra

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 9

Page 10: Revista bem estar-20-07-14

Aprenda a olhar para

os conflitos como

oportunidade de

amadurecimento, e

saber quando vale a

pena levar a ‘batalha’

adiante

Gisele [email protected]

No dia a dia, por mais quetenhamos respeito pelos limi-tes alheios e habilidade no tra-to de questões de dominação econtrole, conflitos fazem par-te da vida. Mas é possível, emvez de fugir do inevitável, fa-zer o possível para minimizaros danos que esses embatespossam causar.

O conflito surge quando háa necessidade de escolha entresituações que podem ser consi-deradas incompatíveis. Aconte-ce quando duas ou mais pes-soas defendem pontos de vistasopostos e batem o pé naquiloque creem ser o certo. Na verda-de, podem ser experiências in-ternas (entramos em luta comnós mesmos) ou externas, istoé, podemos estar mais ou me-nos em desacordo, a propósitode uma questão qualquer, comnós mesmos ou com outra pes-soa. Mas o que faz diferençanão são os conflitos, mas o mo-do como lidamos com eles.

“Os conflitos têm muito anos ensinar. São grandes mes-tres na escola do autoconheci-mento. Chegam muitas vezessem que percebamos sua apro-ximação, já que este é um pa-drão automático de nossos com-

portamentos, outras vezessão esperados e até desejadosconscientemente por seus pro-tagonistas. Sim, tem pessoasque se acostumaram a viver as-sim, em constante conflito, edepois que isso vira um hábito,dificilmente será alterado. Vi-vem nesta adrenalina de estarconstantemente preparadospra guerra, e batem no peitodizendo que não levam desa-foro para casa, transforman-do tudo num campo de bata-lha”, explica a master e exec-tuive coach Regiane Martins.

Outros, por sua vez, pagampra não se envolver em umconflito, fogem dele e, ao seumenor sinal, batem em retira-da e criam mil desculpas parase desvencilhar.

Ambos os extremos, po-rém são prejudiciais. Vivercom muitos conflitos ou ne-nhum conflito são modelosdesajustados à vivência da co-munidade moderna. “Princi-palmente porque viver semqualquer tipo de conflito po-de significar viver dizendosim a tudo, inclusive ao quedeveria dizer não”, ressalta.

“O conflito é um choque, se-ja de opiniões ou de situações.Temos que tomar cuidado paraque o objetivo não se distorça”,explica o psicólogo cognitivo-

comportamental Alexandre Ca-prio. O objetivo é resolver umproblema. Mas se o choque deopinião ou situação transforma-se em choque de egos, haveráproblemas.

O conflito tem uma caracte-rística própria, que é a condi-ção da pessoa ficar dividida en-tre uma situação e outra, entreuma necessidade e outra, entreum objeto e outro que satisfarásua necessidade, principalmen-te quando há, internamente,dois ou mais desejos em luta.

“O que deve haver é disposi-ção e ao mesmo tempo exercíciopermanente do diálogo. O errode impor é tão erro quanto o errode aceitar a imposição”, diz o es-critor Eugênio Mussak.

Segundo ele, quando ama-durecemos, melhoramos nos-sa capacidade de dialogar.Com a maturidade, nos faze-mos entender melhor, e en-tendemos com mais qualida-

de as informações que recebe-mos. Mas não se esqueça quematuridade tem menos a vercom a idade e mais com a expe-riência, com a educação.

“Viverei melhor quantomelhor dialogar com a plurali-dade do mundo. A profissão, otrabalho, a família, o amor, osexo, o dinheiro, a vida, a mor-te. Da qualidade do diálogovem a qualidade da vida. O diá-logo bem sucedido acalma,amansa, amaina, aveluda, ale-gra. Do diálogo vem a lógica etambém a emoção.”

“É possível utilizar a diver-gência para gerar soluções satis-

fatórias pa-ra ambas aspartes, melhorando aqualidade dos relacionamentosna família, na escola e no traba-lho. Aprenda a atacar o proble-ma sem atacar as pessoas, aaperfeiçoar a boa escuta para au-mentar a confiança e a colabora-ção para resolver o problema, adesenvolver clareza e eficáciana comunicação para encon-trar os pontos em comum nasdivergências”, explica a psicólo-ga Maria Teresa Maldonado,psicoterapeuta e autora do li-vro “O Bom Conflito” (ed.Guerra e Paz).

Comunicação

VAI ENCARAR?

10 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 11: Revista bem estar-20-07-14

Aprenda a

atacar o

problema

sem atacar

as pessoas Maria Teresa Maldonado,psicóloga

O lado ruim

Ao consideramos que conflitos fa-zem parte da vida, é natural deduzirque eles contêm dádivas muitas vezespreciosas. Se for saudavelmente ex-

presso, alivia a tensão, nos aju-da a seguir em frente, a sair

em busca de novos recur-sos e a construir commais solidez relaciona-mentos em qualquer es-fera, inclusive.

Por muitos seremdesconfortáveis, esses emba-

tes nos obrigam a aprender e cres-cer. No campo pessoal, funcionamcomo força propulsora para que pro-curemos internamente recursos ex-

tras e novos estímulos e ap-tidões.

Nos relacionamentos,os conflitos podem ser si-

nais muitos positivos, no mí-nimo por fazerem com que o

outro se sinta confortável, se-guro e fortalecido o bastante pa-

ra se expressar.“O conflito é positivo quando

trombamos com alguma imprevisi-bilidade nas nossas vidas (ou, no ca-so de uma empresa, do mercado) eunimos forças para lidar com aqui-lo”, afirma Alexandre Caprio. Nóssó crescemos por meio dos desafiosque surgem, dos problemas. Nãoexiste superação sem obstáculo.

“São os conflitos que trabalhamno sentido de despertar nas pessoasuma nova percepção, novas reflexões,nos convidando a observar novos pa-radigmas, nos tiram da zona de con-forto e nos ajudam a crescer e amadu-recer, inclusive emocionalmente”,diz Regiane Martins. (GB)

Ainda que os con-flitos muitas vezes pos-

sam servir a propósitosbons, também podem facil-

mente se tornar destrutivos edesagradáveis se não forem tra-tados com cuidado, delicadezae consideração.

Isso porque as pessoas sãosensíveis, magoam-se com faci-lidade. Esta é uma dificuldade,porque nem sempre é fácil li-dar com uma pessoa ferida. Es-ses embates consomem ener-gias preciosas e causam, muitas

vezes, o afastamento das pes-soas. Eles podem também sercruéis e nocivos, gerar descon-fiança e ódio e causar danos ir-reparáveis.

“Quando as pessoas seguemdireções opostas às coletivas, asdesavenças começam, principal-mente porque não há uma inten-ção de se trabalhar pelo grupo,mas por si mesmo”, explica o psi-cólogo Alexandre Caprio.

Nesses casos, o conflito po-de ser secretamente promovidopor algumas pessoas, seja para

prejudicar alguém ou a equipecomo um todo.

“São negativos no sentidode luta, guerra e o conflito porsi só. São aqueles em que temosdois oponentes, cada um comsua razão total e irrestrita, como simples e mortal objetivo devencer a batalha”, diz a mastere executive coach Regiane Mar-tins. Nestes casos, falta cons-ciência, é apenas uma queda debraço, muitas vezes um jogo devaidades vazio sem qualquer va-lor agregado. (GB)

O ladobom

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 11

Page 12: Revista bem estar-20-07-14

Dicas de livros

1 - Lembre-se que você não é donoda verdade. Você tem uma forma deperceber o mundo baseado em suaexperiência. Mas pode potencializá-la coma experiência e percepção de outraspessoas. Escute o que elas têm a dizersem interrompê-las, sem se sentircontrariado ou agredido e, depois, façauma análise neutra de tudo o que eladisse. Feio não é mudar de ideia, feio énão ter ideia para mudar

2 - Peça “feedback” para as pessoasque estão ao seu redor. Peça para queelas sejam francas quando notarem algoque você poderia melhorar em você. Essaé a melhor chance para crescer e adquirir,cada vez mais, o respeito daqueles comquem convive

3 - Se escolheu pertencer a umgrupo, aja pelos interesses desse grupo enão contra eles. Lembre-se que você foicontratado para resolver problemas, nãopara criá-los

4 - Procure solucionar suas questõespessoais em ambiente adequado, como aterapia. Se o problema é umadeterminada pessoa, procure ter umaconversa franca com ela, sem exaltações.Explique como você se sente. Grande

parte dos problemas são causados porfalha de comunicação

5 - Leve os conflitos sempre para

uma mesa de reunião. Reclamar pelascostas não resolverá nada, pelo contrário,só criará mais indisposição. Lembre-se: a

forma como você trata os outros retornaráa você da mesma forma

6 - Descubra seus valores e viva por

eles. Pergunte-se: o que há de maisimportante para mim na vida? Que

emoções você busca constantementevivenciar?

7 - Pergunte-se o que você ganha e o

que perde com aquele conflito. E, então,perceba se ele continua valendo a pena.“O que eu ganho com isso?” “O que eu

perco com isso?”

8 - Mantenha a calma: equilíbrio

emocional é fator determinante demelhores resultados na resolução deconflitos. Não resolva nada de cabeça

quente. Crie uma estratégia para seafastar e poder retomar o estado deconsciência normal antes de qualquer

reação desastrosa. Quer desabafar?Escreva uma carta e depois queime,mande um e-mail pra você mesmo e

extravase,

escreva tudo

o que pensa

sobre a pessoa e

o conflito, mas

cuidado: este desabafo é

só para você e não para mostrar

aos outros ou a seu oponente

9 - Assertividade: perceba o

que realmente está acontecendo.

Seja claro sobre o que pensa a respeito

do conflito e do seu outro participante.

Na dúvida, pergunte, entenda o que o

outro está tentando dizer e certifique-se

de que ele entendeu o que você disse,

afinal, a responsabilidade pela

comunicação é do comunicador

10 - Coloque seu foco na solução do

conflito e não no problema. Busque uma

estratégia de paz. Cabe a cada um de nós

mudar as perguntas que nos fazemos

diante do conflito para que o resultado

passe a ser diferente. Ao invés de se

perguntar “Por que comigo?”, melhore sua

pergunta, “Como posso resolver isso?”

“Como poderia acabar com este conflito

agora mesmo?” �

Fonte: Alexandre Caprio e Regiane Martins

“O BOM CONFLITO - APRENDACOMO OS CONFLITOS PODEMSER UMA OPORTUNIDADE DEMUDANÇA E CRESCIMENTO”

Autor: Maria Tereza Maldonado

Editora: Guerra e Paz

Sinopse: Para a maioria das

pessoas, conflitos remetem paraideias negativas como confusão

e desordem; poucas osassociam a uma oportunidade demudança, de descoberta e

aprendizagem. Maria TerezaMaldonado define bom conflito

como a maneira de utilizar asdivergências para criar soluções

que satisfaçam todas as partesenvolvidas num

desentendimento. A obra reúneopiniões de profissionais de

diversas áreas, histórias esituações reais, e faz umaanálise minuciosa sobre as

várias etapas dos conflitos e asmelhores formas de resolvê-los

“CONFLITOS: OPORTUNIDADEOU PERIGO? A ARTE DETRANSFORMAR CONFLITOS EMRELACIONAMENTOS SADIOS”

Autor: Ernst W. Janzen

Editora: Esperança

Sinopse: Conflitos acontecem e

estão presentes no trabalho, na

família, na igreja e em nossos

relacionamentos. Lidar com

conflitos de forma construtiva é

algo que pode ser aprendido.

Existem princípios divinos que

podem fazer com que sejamos

reais pacificadores

“COMO VIVER SOB PRESSÃO”

Autor: Philipa Davies

Editora: Publifolha

Sinopse: Como lidar comconflitos é um dos temasabordados no livro. O títuloapresenta métodos e técnicaspara lidar com responsabilidadesdo dia a dia e o estresse geradopor problemas e conflitos na vidaprofissional e pessoal

DEZ CONSELHOS

12 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 13: Revista bem estar-20-07-14

O correto diagnóstico das doenças periodontais e peri-implantares

vem sendo esquecido e substituído pelo uso de enxertos ósseos e

gengivais, como se fossem os salvadores de tudo

Silvio PardoOdontologista

Praticamente todos os dias,nos atendimentos clínicos, so-mos questionados e comunica-dos por pacientes sobre um pro-blema que há alguns anos é te-ma de discussões e palestrasnos cursos e congressos deodontologia. Estamos falandodas recessões ou retrações gen-givais, situação que pode ocor-rer não só nos dentes naturais,com ou sem próteses, comotambém nos implantes detitânio que substituíram den-tes perdidos ou ausentes.

O periodontista, especialis-ta que previne e trata as doen-ças gengivais, recebe os pacien-tes já com as recessões instala-das, e as preocupações iniciaisdos pacientes são as mesmas:estética, quando a linha do sor-riso é média e alta, mostrando araiz do dente no sorriso aberto;dor, com variações térmicas;mecânicas, dentes mal posicio-nados, e químicas. Nos casosmais avançados, mobilidadedos dentes envolvidos e exposi-ção de roscas dos implantes.

As alterações térmicas sãoos alimentos e líquidos comtemperaturas diferentes da doambiente, as mecânicas, quan-do algum alimento mais duro eaté a escova dental encostamna recessão, as químicas são osalimentos ácidos, como porexemplo os cítricos e os ácidosproduzidos pelos micro-orga-nismos do biofilme presentesna nossa boca. Os dentes malposicionados, quando estão fo-ra no envelope ósseo, têm maiorchance de ter recessões em rela-

ção aos dentes que têm paredes ós-seas espessas ao seu redor.

Tudo isso os pacientes já sa-bem, por observação, nos rela-tam o que escrevi acima e per-guntam sobre enxertos ósseos,gengivais, resinas e lentes decontato para recobrir asrecessões. Mas estamos falandodos tratamentos das recessões.E as causas?

O que está acontecendo éuma inversão de valores. O cor-reto diagnóstico das doençasperiodontais e peri-implanta-res, procurando se identificarespecificamente as causas, se-jam elas locais ou sistêmicas,vem sendo esquecido e substi-tuído pelo uso de enxertos ós-seos e gengivais, como se elesfossem os salvadores de tudo,

independente da origem realda doença que acomete muitospacientes. Assim, despreza-se ocorreto entendimento da doen-ça para se abraçar de imediatoo tratamento.

Ora, como poderemos trataraquilo que não compreendemos?

A primeira informação quequem quer prevenir recessãogengival tem de ter é que todarecessão é uma perda ou dimi-nuição do osso que envolve araiz do dente ou implante, comacompanhamento da gengiva,ou seja, o osso desapareceu e sódepois a gengiva retraiu. Nun-ca você vai ver uma recessãogengival sem perda óssea, maspode haver perda óssea semrecessão.

Usar fio ou fita dental entre

os dentes, escovas extramaciascom auxílio de um evidencia-dor de placa bacteriana para se“acertar” o alvo, visitar o espe-cialista em periodontia periodi-camente para realização de lim-pezas e orientações de controlede biofilme, ajustes oclusais, fe-char as concavidades no dentepróximas às gengivas para dimi-nuir a impacção de alimentos eretenção de biofilme, não inge-rir dietas ácidas várias vezes aodia para não alterar o pH da bo-ca e, quando ingerir, esperar 30minutos antes de escovar osdentes, usar um enxaguantecom flúor para melhorar osprismas que compõem o esmal-te dos dentes são algumas medi-das (caseiras) que você devepor em prática e fazer rotineira-mente. Caso a ponta dos dentesincisivos e caninos estejam gas-tas, há necessidade de restaurá-las para que, nos movimentosda mandíbula para frente e pa-ra os lados, os dentes posterio-res (pré-molares e molares) nãotoquem, evitando assim que te-nham microfraturas que geramrecessões gengivais.

Tanto as reabsorções ósseasperiodontais e perimplantaresmerecem e devem ser tratadas.Entretanto, o tratamento podenão passar necessariamentepor enxertos. Se conseguirmoseliminar a progressão das doen-ças periodontais/peri-implanta-res, identificando e removendoo fator causal e dessa maneirafazendo com que a perda ósseapare de acontecer, já será umbenefício, e o dente ou implan-te poderá ser mantido na bocapor muitos anos. �

SOBRE RECESSÃO OURETRAÇÃOGENGIVAL

Guilherme Baffi

Stock Images/Divulgação

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 13

Page 14: Revista bem estar-20-07-14

Regina Duarte faz participação especial em “Império”, nova novela da Globo, que estreia amanhã

Agência Estado

A veterana Regina Duartefaz uma participação especialna novela “Império”, que es-treia no próximo dia 21 na TVGlobo. A atriz fará a negocian-te de joias Maria Joaquina, quesurge em cena nos primeiros ca-pítulos para ensinar o protago-nista José Alfredo (Chay Sue-de) a ficar rico. O convite foi fei-to pelo autor da trama, Aguinal-do Silva, por quem ela diz terum carinho imenso. Foi o nove-lista quem criou duas persona-gens marcantes da carreira da“Namoradinha do Brasil”: aviúva Porcina, de “Roque San-teiro” (1985), e Raquel, de “Va-le Tudo” (1988).

“Tenho duas dívidas imen-sas, impagáveis e imensuráveiscom o Aguinaldo, que são es-sas duas grandes mulheres pa-ra as quais dei vida na TV”,confidencia a atriz, que, aos67 anos, aparecerá somenteem quatro capítulos da novanovela das nove e não tem da-ta para voltar à televisão de-pois dessa participação queela diz ser “afetiva”. “Tinhamuita vontade de voltar a tra-balhar com ele”, diz Regina.

A trama começa com cenasgravadas em diferentes loca-ções: Monte Roraima (na trípli-ce fronteira entre Brasil, Vene-zuela e Guiana), Genebra (Suí-ça), Petrópolis (Rio de Janeiro)e Carrancas (Minas Gerais). Noentanto,Regina gravou todas assuas sequências em um antigopalacete na rua das Laranjei-ras, no bairro de Laranjeiras,no Rio. “Ela indica os cami-nhos de como José Alfredo po-de se tornar um homem rico.Que sorte a dela e que sorte adele”, diverte-se a atriz ao co-mentar como Maria Joaquinaserá inserida em “Império”.

A personagem é uma mu-lher misteriosa, que ajuda José

Alfredo na primeira fase do fo-lhetim a construir sua fortuna.Maria Joaquina tem um sota-que levemente português paraficar claro que ela morou gran-de parte da vida em Portugal, li-dando com pedras preciosas.“Ela é um meteoro. Passa rapi-damente pela novela, mas dei-xa sua marca”, adianta a atriz.

Prestes a completar 50anos de carreira, já que sua es-treia foi em “A Deusa Venci-da”, de 1965, Regina Duarteafirma que tem vontade de en-frentar muitos desafios aindadiante das câmeras. “É umuniverso inesgotável esse dospersonagens. Seria infindá-vel a lista de mulheres que eugostaria de fazer. Ainda te-nho uma energia imensa den-tro de mim”, comenta.

Ela conta que analisa algu-mas possibilidades de traba-lhos tanto para a TV como parao cinema, mas tem aproveitadoao máximo o tempo livre comseus netos. Regina é avó de cin-co crianças, com idades entretrês meses de vida e oito anos.O caçula é João Gabriel, filhoda atriz Regiane Alves e JoãoGomez. “Quando não estou tra-balhando, o meu tempo é total-mente para eles e do jeito queeles querem. Topo todas as pro-postas, as brincadeiras e ficobem babona, como qualqueravó. Com eles, eu volto a sercriança”, revela.

Mas a atriz é uma vovó ante-nada. Recentemente, ela virouhit na internet com dois vídeosdivertidos. A veterana contaque tem duas contas no Insta-gram porque tem dois telefo-nes. “Fui obrigada a criar a se-gunda porque esqueci a senhada primeira. Vou transformarem uma só. Tenho bastantegente me seguindo e estou fe-liz. É uma porta de comunica-ção com um público que meacompanha há muitos anos.” �

Negociante de joias

Volta à TV

Divulgação

TV - 14 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 15: Revista bem estar-20-07-14

“Já experimenteiuma vez só e medá uma dor decabeça, pareceque vai explodir”Roberto Justus, apresentador da Record, so-bre medicamentos contra impotência se-xual, no programa “Agora É Tarde” (Band)

“Sou sexyquando estoumais natural”Camila Pitanga, atriz, em entrevista àrevista “Joyce Pascowitch”

“Tenho vontadede ser pai. Onegócio éencontrar a mãe”Paulinho Vilhena, ator, ao sitedo programa “Esquenta!” (Globo)

“Não precisodeles (TV Globo)para nada, eles(TV Globo) é queprecisam demim. Eu,por exemplo,poderia ter salvoem família”Alexandre Frota, ator,em entrevista ao portal “iG”

“Muitos artistassão dominadospela vaidade, peloego, mas eu não.Guardo minhavaidade no espelhodo meu quarto”Gilberto Gil, cantor, à revista “Quem”

“Após três filhos,a mãe fica bemmais relaxada”Ana Paula Tabalipa, atriz, que está em suaquarta gestação, ao site “Ego”

“Na internet, eu járecebi cantada deoutra mulher, mas,na rua, não”Tainá Müller, que interpreta a homossexualMarina de “Em Família” (Globo), no programa“Altas Horas” (Globo)

“Os brasileirosrelembram a datade quatro em quatroanos. Para nós essador é permanente”Hélio de La Peña, humorista, sobre a morte docolega Bussunda, ao site do jornal “O Globo” (RJ)

“Do coração,eu não morro”Renato Aragão, humorista, que sofreu uminfarto em março, ao jornal “O Globo” (RJ)

“Tem dias que estounervosa porque tenhoproblema aqui,problema ali e precisotrabalhar. Esquecemque tenho só 18 anos”Bruna Marquezine, atriz de “Em Família”(Globo), ao jornal “Extra” (RJ)

Fique LigadoFRASES

Divulgação

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 15 - TV

Page 16: Revista bem estar-20-07-14

Alexandre Nero envelhece para ser o

protagonista forte e durão de “Império”

Agência Estado

Em “Império”, Alexandre Nero en-tra em cartaz no horário nobre bem di-

ferente do mau-caráter que viveu em“Além do Horizonte”, novela das se-

te da Globo que terminou no dia 2de maio. Na pele de José Alfredo,o Comendador, ele mostrará umanova faceta na TV, com direito auma roupagem bem distante dasua realidade. O personagem éum homem de 50 anos, de ori-gem humilde, que constrói umimpério após uma frustraçãoamorosa.

Nero passou por um pro-cesso de caracterização e cons-

trução que o tornaram uma espé-cie de “poderoso chefão brasilei-ro”. José Alfredo é o primeiro prota-gonista do ator na Globo. Ele es-treou na emissora em 2008, na nove-la “A Favorita”, e, de lá para cá,

vem galgando seu lugar ao sol.O caminho que Nero percorreu

foi o de dar o melhor de si a cada opor-tunidade. Com Aguinaldo Silva, autorda nova novela das nove, ele brilhouna pele do motorista Baltazar, em “Fi-na Estampa” (2011). No entanto, oator confidencia que chegou a acredi-tar que os boatos de que seria o “moci-nho” de “Império” eram mentira.

Mesmo tendo de emendar um tra-balho no outro, ele afirma que conse-guiu ter o tempo necessário para “lapi-dar”essa pedra bruta que é o José Alfre-do. O personagem é um pai de família,multimilionário, que construiu seu im-pério por meios não lícitos. “Ele con-segue com o poder muitas coisas

que ele não tinha. O pensamento doJosé Alfredo é muito simples. Ele dávalor ao dinheiro porque as pessoasdão”, adianta Nero.

O Comendador tem três filhos, fru-tos do casamento com Maria Marta(Lília Cabral): José Pedro (Caio Blat),Maria Clara (Andreia Horta) e JoãoLucas (Daniel Rocha). Logo depois,ele descobrirá que do grande amor queviveu na juventude teve mais uma her-deira, Cristina (Leandra Leal).

Pergunta - Você desejava serprotagonista? Buscava uma opor-tunidade como esta?

Alexandre Nero - Não era algoque eu almejava. Não vejo o protago-nista com esse peso todo. Hoje, umanovela é bem diferente do que eraantigamente. Eu sou o protagonistaporque a novela se chama “Impé-rio” e traz a história de uma rede delojas Império. A partir daí, as histó-rias começam a se desenrolar. Essacoisa de ser protagonista não é rou-bar a cena. Muitas vezes, o protago-nista é o que menos faz gol. Ele estáali mais para jogar no meio-campo,passando a bola para quem vai fazero gol.

Pergunta - Como foi o processode caracterização para chegar nes-te homem que é mais velho do quevocê?

Nero - Existem uns truques para au-mentar a idade que a gente está fazen-do, mas eu não vou revelar. Tem umbranco a mais no cabelo, um peso queo personagem carrega nas costas, e amaneira como ele anda. Tenho de to-mar cuidado porque isso foi bastantepensado pela nossa equipe. Como a

Entrevista

PODEROSOCHEFÃO À

BRASILEIRA

TV - 16 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 17: Revista bem estar-20-07-14

gente iria fazer esse cara, que é pai dessaspessoas com tais idades? Primeiro, énecessário lembrar que eu não soucriança. Eu tenho 44 anos e esse perso-nagem tem 50 anos. A diferença é mui-to pequena.

Pergunta - Mas vocês são muito di-ferentes?

Nero - Eu sou um cara contemporâ-neo. Sou um artista, eu me visto de umjeito que esse cara jamais iria se vestir.Tenho tatuagem. Eu sou jovial, um jo-vem senhor. Ele é mais tradicional. Po-rém, a gente não pode pensar que aindahoje um homem de 50 anos é como era omeu pai quando tinha 50 anos. Um se-nhor, um avô... O Papinha (Rogério Go-mes, diretor da novela) tem 60 anos, é jo-vem, é surfista. Hoje, um homem de 50anos é um homem bem cuidado. O JoséAlfredo é um cara forte. Tivemos quepensar nisso. Um cara que passe a idadeque tem, mas que tenha muita força.

Pergunta - Você tem medo de enve-lhecer? Como encara a passagem dosanos?

Nero - Eu adoro ter cabelo branco,olheira, ruga etc. Não tenho problema al-gum com isso.

Pergunta - A relação do José Alfredocom a Maria Marta é meio “gato e ra-to” e terá muito humor, certo?

Nero - Tem essa coisa do “gato e ra-to”, mas se tratando de Aguinaldo (autorda trama) vai ter sempre humor. O nove-

lista tem uma acidez típica dele. Todasas cenas, por mais trágicas que sejam,têm humor. Nossas cenas serão bem dra-máticas, mas também têm humor. Já gra-vamos coisas muito pesadas. As brigasdeles são tão exageradas, que quem tiverassistindo vai achar engraçado.

Pergunta - Como você, que é deCuritiba (PR), chegou ao sotaque per-nambucano do personagem?

Nero - Curitiba é infestada de per-nambucanos. Isso gerou uma facilida-de para eu fazer esse sotaque. Mas éclaro que eu fui atrás. Pesquisei issop o r m e i o d e f i l m e s e e s t u d e iprosódia. Tive o cuidado de não mis-turar o Nordeste como se fosse umacoisa só. Os sotaques são parecidos,mas têm suas peculiaridades. Para onosso ouvido, pode parecer a mesmacoisa, mas, para eles, não. Eu possoaté não acertar, mas eu tentei. O sota-que do José Alfredo não é cearense,não é baiano, é pernambucano.

Pergunta - José Alfredo tem quatrofilhos adultos na novela, mas você nãoé pai. Você se imagina nesta situação?

Nero - Eu me vejo. Ele é bempaizão dos três filhos, inclusive daquarta filha que ele vai descobrirque tem depois. Eu me acho muitoparecido com ele, um sobreviventecomo o personagem, e até nessa coisade não ser amoroso. Ele não abraçafacilmente, não chora facilmente, não

ri facilmente, não se deixa ser tocadocom facilidade. Todas as emoções do Co-mendador estão presas nele.

Pergunta - José Alfredo encontraum amor mais para frente ou o par ro-mântico dele é mesmo a Maria Marta?

Nero - O par romântico é a persona-gem da Lília Cabral, ex-mulher dele.Eles têm essa relação afetiva e o Co-mendador ainda gosta dela. Ele temum respeito muito grande por ela, amulher que estava ao seu lado duran-te a conquista desse império. Só queJosé Alfredo sabe que Maria Martaquer roubá-lo. Ele não confia nela.

Pergunta - Por que ele mantém umarelação com a Maria Isis, personagemde Marina Ruy Barbosa? O Comenda-dor é infiel?

Nero - Essa é uma relação queaconteceu. Ele conheceu a meninapor acaso e gostou dela. José Alfredoestá separado, só não oficializou a se-paração por motivos de mau-caratis-mo da Maria Marta, que não abremão do dinheiro. Ele tem rabo presocom ela porque fez negociatas dejoias e outros trambiques, além dematar uma pessoa, mesmo que sejaem legítima defesa. Ele fala para a ex-mulher que tem uma amante. Ele éhonesto, não esconde isso dela. Etambém a relação com a Maria Isisnão é só desejo porque ele tambémprecisa de alguém. �

Existem unstruques paraaumentar a idade.Um branco amaisnocabelo, umpesoque opersonagemcarrega nascostas, amaneiracomo ele anda.Isso foi bastantepensado pelanossaequipe

Fotos: Divulgação

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 17 - TV

Page 18: Revista bem estar-20-07-14

Tony Ramos

fala da

oportunidade

de interpretar

personagem

antiético e o

sentimento

de estreia

após 50 anos

de carreira

Globo

NO MEIONO MEIODO REBUDO REBU

Div

ulg

ação

TV - 18 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 19: Revista bem estar-20-07-14

Agência Estado

Estreias sempre mexem comTony Ramos. Mas o ator confessaque, com “O Rebu”, novelas das23 horas da Globo, viveu - e aindavive - um sentimento mais inten-so. A novela marca os 50 anos decarreira de Tony, que começou natelevisão em esquetes na extintaTV Tupi, em 1964. E agora, cincodécadas depois, tem a chance deinterpretar um papel que nem sem-pre teve oportunidade nos folhe-tins: o de um homem antiético eextremamente ambicioso.

Na história de George Moura eSérgio Goldenberg - uma adapta-ção da obra original de Bráulio Pe-droso, exibida pela Globo em 1974-, Carlos Braga é um engenheirobrilhante que, após anos de umasociedade próspera com Angela(Patricia Pillar) e seu marido, mor-to em um acidente, se vê ameaça-do por ela. A empresária passa aplantar notícias na imprensa so-bre um dossiê contra o sócio. E oconteúdo desse documento é umdos segredos que a trama policialguarda para o decorrer de seus ca-pítulos. “É um enredo surpreen-dente que me cativou desde o iní-cio. Eu não sei o que vai aconte-cer, acho que ninguém sabe. Pelomenos não até quando o autor de-cidir que isso é preciso”, despistao veterano, mostrando-se comple-tamente entrosado com o clima demistério que paira na novela.

Na primeira versão de “O Re-bu”, Carlos foi interpretado por Jo-sé Lewgoy. Mas Tony garante quenão tem lembranças do período.“Eu fazia teatro de terça a domin-go e ainda gravava novela na Tu-pi. Era inviável acompanhar nove-las”, lembra. E fez questão tam-bém de, uma vez que acertou suaparticipação na novela, não buscarreferências nos vídeos com cenasda trama original. Uma decisãoque, apesar de se tornar um con-senso no grupo, foi tomada pes-soalmente por Tony antes mesmode trocar ideias com os colegas deelenco e direção.

“Quando você faz um remake,precisa começar do zero. Deve ser

como se fosse a primeira vez queaquilo está sendo feito. Foi assimque agi em ‘Cabocla’ e funcio-nou”, defende.

Com a agenda comprometidaaté setembro em função de “O Re-bu”, Tony já sabe o que vai fazerassim que terminar de gravar suascenas. O ator interpretou o prota-gonista do filme “Getúlio” - sobreos últimos dias de vida de GetúlioVargas, que entrou em cartaz nes-te ano no Brasil - e vai viajar paraa Europa, onde participará do lan-çamento do longa em Portugal.

Na entrevista abaixo, ele falaum pouco sobre suas expectativasa respeito da repercussão de “ORebu” e do orgulho por comemo-rar um momento tão especial desua trajetória profissional comum trabalho denso e fora dos pa-drões da tevê e, ao mesmo tempo,retratando uma fase tão decisivada política nacional no cinema.“São duas tramas que falam deambição e, principalmente, do po-der desmedido. Acho que ambaspropõem uma reflexão interessan-te para quem assiste e instigantepara quem participa do trabalho”,avalia.

Pergunta - “O Rebu” foi umanovela bastante ousada para1974, ano em que sua primeiraversão foi exibida. Quais sãosuas expectativas para a reper-cussão dessa trama policial nosdias de hoje?

Tony Ramos - A gente sempreespera o melhor, mas acho que é otipo de novela que vai surpreen-der todo mundo. Olha, quem apos-ta nisso ou naquilo para “O Re-bu”, esqueça. Tudo é novo. Hojetemos comportamentos diferentese vivemos uma era totalmente de-pendente da informática. Há cami-nhos novos para se desenvolver es-sa trama policial que fala sobre opoder transformador do homem e,ao mesmo tempo, sua ambição des-medida.

Pergunta - Carlos Braga estálonge de ser um mocinho, papelem que normalmente as pessoasestão acostumadas a te ver. Oque pensa sobre isso?

Ramos - Já me perguntaram se

ele é um vilão. Na verdade, essa éa clássica pergunta que semprepinta quando chega um trabalhonovo Mas o que é um vilão e o queé um herói hoje? Eu mesmo mepergunto. As pessoas se acostuma-ram com a definição clássica de vi-lão, que é a do bandido que fazmaldades. Para mim, vilão podeser psicopata, sociopata ou passarpor uma situação que o leva a isso.O Carlos Braga comete atitudesabsurdas,como ele diz, em nomede 40 mil empregos. Mas isso nãojustifica a postura antiética dele.Sendo que, para ele, existe umajustificativa. É uma moral absolu-tamente antiética. Essa é uma ca-racterística bem forte e prazerosapara mim.

Pergunta - Para você, “O Re-bu” é uma comemoração aosseus 50 anos de carreira, com-pletados no final de junho?

Ramos - Esses 50 anos já vêmsendo comemorados lindamentebem. A começar pelo filme “Getú-lio”. Foi uma grande surpresa.Continua em cartaz em algumassalas e já passou de 60 mil pagan-tes. Para um filme político, no Bra-sil, esse resultado é uma grata sur-presa. E a cereja do meu bolo vemagora, com esse personagem. Mesinto muito gratificado.

Pergunta - Você fala de “Ge-túlio” com imenso orgulho. Porquê?

Ramos - É um filme que pro-põe uma reflexão forte sobre políti-ca e ambição. E não se trata de umrecado para alguém. Não, é só umareflexão mesmo. Acho que políti-ca é um exercício que o cidadão,dentro de uma democracia, temde praticar. “Getúlio” trata deuma época conturbada, desses 19últimos dias de Getúlio Vargas,mas é extremamente atual. É umfilme de época que serve para to-das as épocas. Assim como “O Re-bu”, que adaptaram agora, mas foiuma novela de 1974. E é totalmen-te atual, moderna.

Pergunta - Você assistiu à no-vela original?

Ramos - Não havia a menorpossibilidade. Eu fazia teatro à noi-te e era uma época em que o teatro

era de terça a domingo. Pode soarestranho, mas já houve isso no Bra-sil! Uma pena que não seja mais as-sim. E eu também gravava uma no-vela (“Ídolo de Pano”, na TV Tu-pi, em São Paulo). Vim para a Glo-bo em 1976, há 38 anos. Só depoisque “O Rebu” acabou é que eu co-mecei na emissora.

Pergunta - Depois de ser con-vidado para esta adaptação, te-ve curiosidade de procurar ce-nas da trama de 1974?

Ramos - Ah, eu não quis saber.Acho que quando você faz um “re-make”, precisa começar do zero.Deve ser como se fosse a primeiravez que aquilo está sendo feito.Foi assim com “Cabocla” tam-bém. E funcionou.

Pergunta - Após 50 anos decarreira na tevê, o que ainda teseduz para aceitar um trabalho?

Ramos - O que mais me moti-va são os próprios projetos. Al-guém, por exemplo, me chamar edizer que quer que eu faça o Getú-lio Vargas. E, de repente, ver na te-la o filme passando. Ou quererque eu faça um papel como o Car-los Braga, um engenheiro cheio deartimanhas da novela “O Rebu”.Ou ainda pensarem em mim paravirar mulher em “Se Eu Fosse Vo-cê”. É assim que eu toco a minhavida. Eu nunca compliquei nada,sempre fui uma equação de primei-ro grau.

Pergunta - “O Rebu” tem pre-visão de término para setembro.O que você pretende fazer de-pois disso?

Ramos - Vou à Europa. Vamoslançar “Getúlio” lá. Mas não éuma viagem de descanso, é de tra-balho mesmo. Só que sem ter tex-to para decorar, o que já ajuda amanter um ritmo menos intenso.Teremos uma série de entrevistascom imprensa em Portugal, ondevamos ficar.

Pergunta - Você vai sozinho?Ramos - Não, vou com minha

mulher, a Lidiane. Não abro mãodela! Vai comigo sempre! Ela é mi-nha boa sombra. Acha que vamosficar ela aqui e eu lá? Quando aca-bar tudo isso em Portugal, a gentedeve ir a Londres para ver algunsespetáculos. �

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 19 - TV

Page 20: Revista bem estar-20-07-14

Patricia Pillar acerta cada vez mais

nas escolhas de trabalhos. “O Rebu”

é mais uma prova

Agência Estado

A relação de Patricia Pillarcom a televisão nunca estevetão boa. A atriz, que durantemuito tempo preferiu manteraparições mais espaçadas noveículo, praticamente não pa-rou de trabalhar nos últimostrês anos. E, mesmo assim, nãoteve dúvidas em dizer “sim”quando, durante as gravaçõesda minissérie “Amores Rouba-dos”, no início de 2014, rece-beu o convite para viver a em-presária Angela Mahler, de“O Rebu”, novela das 23 ho-ras da Globo.

“A televisão teve de mudare, agora, está numa fase muitointeressante. Seria pobre da mi-nha parte não perceber isso oume ausentar nesse momento”,justifica a atriz, que apresentouo programa musical “Som Bra-sil” em 2011 e 2013 e atuou ain-da na novela “Lado a Lado”,em 2012.

As lembranças sobre a pri-meira versão de “O Rebu” sãomuito superficiais na mentede Patricia. Ela recorda de al-guns atores em seus papéis, co-mo Bete Mendes, que vivia apersonagem encontrada mortana piscina, Sílvia. Ou BuzaFerraz, o bonitão Cauê, que foio pivô do assassinato naquelaépoca. Mas Patricia jura quepassou grande parte da sua vi-da ouvindo muito sobre a obrade Bráulio Pedroso.

Isso porque Silvio Pozatto,ator e grande amigo dela, é umhistoriador de teledramaturgiae fascinado pela história. “Co-

nheço a trama e os personagensdaquela época através da visãodele. Depois, até descobri que aGlobo usou um de seus textosno trabalho de pesquisa sobre anovela”, conta.

Na entrevista abaixo, Patri-cia fala sobre sua experiênciagravando “O Rebu”, sua forteligação com a música e do quan-to se sente instigada a investirmais na teledramaturgia.

Pergunta - Como chegou oconvite para integrar o elencode “O Rebu”?

Patricia Pillar - Eu fazia“Amores Roubados” e me fala-ram da novela. Então já era al-go que eu sabia há bastantetempo. Mas os capítulos chega-ram bem depois. Achei bacanaa proposta, mas não me lem-brava muito da história. Naépoca em que passou, eu erauma menina. Tinha uns 10anos e me lembro da Bete Men-des linda, de cabelo curtinho.Tenho recordações tambémdo Buza Ferraz e de outras pes-soas. Mas não me lembro denada concreto.

Pergunta - Esse gênero po-licial instiga você?

Patricia - Ah, eu acho que“O Rebu” vai além da trama po-licial. Para ser sincera, nemacho que o mais importante aliseja saber quem matou. O baca-na é se apaixonar pelos persona-gens e entender qual é a trajetó-ria deles, a história e os segre-dos de cada um. Essa parte hu-mana, para mim, é bem mais in-teressante do que saber quem éo assassino. Ou a assassina.

Pergunta - Você torce para

que tenha sido a Angela, suapersonagem?

Patricia - Ainda está muitocedo para isso. Precisamos gra-var mais, ler mais capítulos e,aí, ver para onde vai pesar. Masesse clima de suspense é bemgostoso.

Pergunta - Angela é umaempresária rica, rodeada porpessoas muito poderosas. Vo-cê chegou a se inspirar em al-guém nessa composição?

Patricia - Não, até porquenão conheço ninguém pareci-do com esse pessoal de “O Re-bu”. Não frequento esses tiposde lugares. Eu sou da ralé, dafeira, da padaria, da farmácia,da banca de jornal...

Pergunta - Você comple-tou 50 anos e vai fazer 30 deatuação em novelas. Quandoolha para trás, que balançofaz da sua trajetória?

Patricia - Olho para meupassado com muito carinho eafeto. Em “Roque Santeiro”,não sabia nada da vida e issoera uma delícia. Quero dizer, játinha feito teatro, mas foi mi-nha primeira experiência na te-levisão, que é outro mundo. Agente vai aprendendo com otempo. Muitas coisas mudaramna maneira de você estruturaruma história. A própria tecno-logia do HD, a tela que é maislarga, enfim, tem mil coisas. Anovela antigamente tinha 35minutos por dia. Hoje, até às23h20, ainda tem novela pas-sando. Sou do tempo em que tí-nhamos um estúdio. As nove-las eram divididas: uma grava-va segunda, terça e quarta e a ou-

Globo

SENSIBILIDADEÀ VISTA

Fotos: Divulgação

TV - 20 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 21: Revista bem estar-20-07-14

tra, quinta, sexta e sábado. Ago-ra a demanda é bem diferente.Nós gravamos muito mais. Aquantidade de trabalho, de ce-nas, de ação, tudo leva mais tem-po. Tanto em “Amores Rouba-dos” quanto em “O Rebu”, nósgravamos praticamente comuma câmera só, como se gravacinema. A gente faz de um lado,do outro , tem o planosequência, enfim, é muito maistrabalhoso no ponto de vista daluz. A novela mudou muito.

Pergunta - Você tem feitomais televisão. O que mudouem você?

Patricia - Em mim não mu-dou nada. Já na televisão... Ela,sim, mudou. A televisão teve dese transformar porque os tempossão outros. Precisam buscar novi-dade em tudo. São novas histó-rias e maneiras de contá-las, ou-tros profissionais e tudo isso dei-xa o trabalho muito estimulante.Comecei no teatro, depois fiz ci-nema e,por último, vim para a te-levisão. Então, posso dizer quenovela nunca foi minha finalida-de, o meu objetivo. Mas fui gos-tando cada vez mais de fazer. Ho-je temos várias televisões emuma só. São diversos produtosdentro do mesmo meio.

Pergunta - Ao mesmo tem-po, a internet ampliou a visibi-lidade dos atores e transfor-mou-os em celebridades. Co-mo lida com isso?

Patricia - Não lido com isso.Sou atriz, profissional, umaoperária. Não vivo esse gla-mour. Me interessam os perso-nagens, as histórias e os cole-gas que estão envolvidos. Essaoutra parte não me afeta. A te-levisão está numa fase tão inte-ressante que seria pobre da mi-nha parte não perceber isso oume ausentar desse momentopor outras questões menores.Na minha carreira, sempre es-tive onde estavam os projetosmais instigantes para mim Po-de parecer estranho, mas nun-ca escolhi o que fazer. Era tea-tro quando era a melhor op-ção, ou cinema, ou tevê. Fuiatrás das coisas que eu queriafazer. Se tenho feito mais tele-visão é porque ela tem me da-do essa oportunidade.

Pergunta - Nos últimosanos, sua relação com a mú-sica parece ter se tornadomais intensa. Você produziuCDs e DVD, dirigiu clipe eaté um documentário sobreo Waldick Soriano. De ondevem esse desejo por traba-lhar com música?

Patricia - Sempre esteve co-migo, é algo muito importantepara mim. O Brasil produzuma música que é uma das coi-sas mais lindas que a gentetem. O primeiro filme que fiz,“Para Viver Um GrandeAmor” (de Miguel Faria Jr. eChico Buarque), era um musi-cal. Fiz várias peças de teatroonde a gente cantava e que ti-nham música ao vivo, com oHamilton Vaz Pereira. Masmeus últimos trabalhos, comoo documentário e o “Som Bra-sil”, tiveram um alcance maior.

Pergunta - Você já pensouem algum projeto para podertrabalhar mais essa paixãopor música na televisão? Co-mo um programa para um ca-nal a cabo, por exemplo?

Patricia - Eu penso em mui-ta coisa e estou aberta a tudo.Quando me apaixono por algo,vou lá e faço. Produzi agora umlonga chamado “Construção”.Uma coprodução minha e doWalter Salles. Gosto de passearpor outras áreas. Mas sou atrizpredominantemente e isso nãovai mudar. E a música tem umarelação bem legal com meus tra-balhos na tevê. Meus três últimospapéis, por exemplo, foram emproduções com trilhas sonorasfantásticas. �

O bacana ése apaixonarpelospersonagense entenderqual é atrajetóriadeles, ahistória e ossegredos decada um

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 21 - TV

Page 22: Revista bem estar-20-07-14

MALHAÇÃO - 17H45

Segunda-feira - Manuela vê a fotode Megan e Davi na internet. Davie Manuela se reconciliam. Jonasdescobre que Gláucia roubou a pul-seira de Pamela. Verônica conse-gue os dados de Sandra. Pamela eBrian anseiam pela inauguraçãodeseu novo programa. Verônica en-contra Sandra. Jonas escala Davipara ir a um seminário naCalifórnia e apresentar o Júnior pa-ra os acionistas. Jonas comentacom Brian que lançará um projetona inauguração do Regenera. Gláu-cia promete se vingar de Jonas. Ed-na descobre que Vicente está ven-dendo informações sobre jogos econta para Verônica. Janaína reve-la que está grávida. Sandra faz umtelefonema misterioso para falarsobre Verônica.Terça-feira - Janaína convida Ma-nuela para ser a madrinha de seufilho. Matias chega para fazer a

reprogramação com Brian. Manue-la não aceita a gravidez de Janaí-na. Pamela decide enviar Meganà Califórnia com Davi. Ernesto su-gere que Barata agende uma ses-são com Brian. Sandra desapare-ce. Verônica e Herval se esbarramem uma viagem de avião e se inte-ressam um pelo outro. Pamelaorienta Megan a ter paciência pa-ra conquistar Davi. Rita e Dantese sensibilizam com os elogiosque Brian faz a Matias. Bóris ten-ta provocar Davi. Pamela se emo-ciona com o discurso inicial doprograma. Rita, Dante e Danusafalam sobre Matias.Quarta-feira - Lara fica impactadacom o programa de Brian e decidetentar participar. Jonas elogia Pa-mela pelo programa. Ernesto aju-da Lara a fazer um vídeo para en-trar no Geração Nem-Nem.Verônica proíbe Vicente de divul-

gar seus vídeos. Matias diz a Davique pagará a dívida que tem comele do período em que trabalhoucom Cidão. Jonas se lembra deVerônica. Gláucia afirma a Sílvioque se vingará da família Avelar ede Jonas. Todos assistem à entre-vista de Luene para Shin. Jonassente-se mal, e Pamela se deses-pera. Verônica pede para Barataconversar com seu filho. Ernestoafirma que aumentará o fatura-mento do Varejão do Barata. Ma-nuela descobre que Davi escon-deu que teve contato com Megan.Quinta-feira - Megan tenta colocarManuela contra Davi. Verônicaconversa com Herval sobre Vicen-te. Barata aprova o vídeo que Er-nesto faz para atrair clientes parao Varejão. Davi descobre que Jo-nas faz segredo sobre um projeto.Edna incentiva Verônica a se en-volver com Herval. Jonas tem uma

visão com Jack. Ernesto, Elias eIracema se preocupam com ocomportamento de Lara. Gaspar eMoreira se impressionam com osvídeos de Lara. Verônica deixa Vi-cente conversando com Herval.Bóris tenta provocar Ernesto. Mari-sa fica desanimada com Sílvio. Er-nesto pensa em fazer uma campa-nha em todas as filiais do Varejãodo Barata.Sexta-feira - Edna convenceVerônica a acompanhar Herval aum evento. Marisa não consegueanimar Sílvio. Davi afirma a Manue-la que vai ajudá-la a cuidar de Igor.Verônica e Herval chegam ao even-to, e Jonas se surpreende ao vê-la.Dorothy e Brian conversam sobrea relação superprotetora dela como filho. Marisa sonha com Brian.Lara causa interferência nos pen-samentos de Brian. Verônica e Her-val se beijam. Brian ajuda Megan a

reprogramar seu cérebro. Dorothydecide ir a um grupo de apoio paramães. Lara implora que Shin a aju-de a falar com Brian.Sábado - Brian e Pamela leem acarta de Lara e sentem compai-xão. Shin fica com ciúmes de Lara.Danusa gosta do comportamentode Matias Dorothy se desentendecom uma das mães da associa-ção. Herval e Rita se preocupamao ver que Vicente faltou à aula pa-ra ir à Plugar. Danilo tenta seduzirAlice. Thales conta para Manuelaque Igor e Janaína foram ao médi-co. Ernesto é demitido. Verônicamarca novo encontro com Herval.Jonas pensa na jornalista e mentepara Pamela. Ernesto provoca Lud-mila. Lara invade o pensamentode Brian novamente. Pamela resol-ve fazer uma surpresa para Jonas.Igor avisa a Manuela que Janaínase sentiu mal.

MEU PEDACINHO DE CHÃO - 18H15

Segunda-feira - Pituca e Serelepedecidem ir ao orfanato das Antascom a intenção de descobrir o pa-radeiro do suposto filho de Epami-nondas Padre Santo tenta conven-cer Catarina de que Epa não é opai do filho de Matilde. CoronelEpaminondas manda Izidoro iratrás de Pituca e Serelepe pelosarredores da fazenda. Epa acusaGiácomo de ter espalhado o boa-to de que tem outro filho. O coro-nel coloca Pituca de castigo masela escapa e vai com Serelepe pa-ra a casa de Mãe Benta. Epami-nondas acaba concordando em re-ceber Gina em sua casa, depoisque Ferdinando alerta o pai para aperda de apoio de Pedro na suacandidatura.

Terça-feira - Matilde comunica aoprefeito das Antas que o filho queela teve é dele e pede ajuda paraencontrá-lo. Gina e Ferdinando ofi-cializam o noivado na casa de Epa-minondas. Matilde conta ao pre-feito das Antas que descobriu queseu filho foi adotado por um casalmais velho, mas que acabou fugin-do de casa. Epaminondas desco-bre a identidade do pai do filho deMatilde. Mãe Benta conta paraZelão que o prefeito não quer reco-nhecer a criança de Matilde comoseu filho.Quarta-feira - Milita diz a Giácomoque não partiu com Viramundo pa-ra não deixá-lo sozinho e incentivao pai a se casar. Padre Santo fla-gra Viramundo dormindo no ban-

co da igreja e o rapaz revela quevoltou para buscar Milita. Giáco-mo permite que Milita se casecom Viramundo. Dona Tê, Pedro,Epaminondas e Catarina acei-tam ser padrinhos de Viramun-do e Milita. Viramundo e Militapassam a noite de núpcias noquarto de Juliana. Giácomo sen-te falta de Milita logo após o ca-samento da filha.Quinta-feira - Zelão tenta conver-sar com Serelepe sobre sua vida.Tuim afirma a Pituca que Serele-pe é apaixonado por ela. Gina dis-cute com Ferdinando ao saber pe-lo noivo que eles irão morar na ca-sa de Epaminondas quando casa-rem. Ferdinando confessa a Rena-to que não gosta de Dona Tê.

Giácomo aceita contratar Rosinhapara ocupar o lugar de Milita nacozinha. Pituca decide acompa-nhar Serelepe e Zelão até a cida-de das Antas.Sexta-feira - Catarina comentacom Epaminondas que prefeririaque ele não estivesse envolvidoem política. Rodapé avisa a Rosi-nha que Catarina irá demiti-la. Ma-tilde entrega à irmã Carmem acertidão de nascimento de seufilho e pede ajuda pra encontrá-lo. Giácomo concorda em con-tratar Rosinha para trabalharem tempo integral. Irmã Car-mem avisa ao prefeito que o ca-sal que adotou o filho de Matil-de morreu em um acidente. Izi-doro reclama com Epaminon-

das sobre a demissão de Rosi-nha e o coronel resolve chamá-la de volta. Rosinha se recusa avoltar a trabalhar para Catarina.Sábado - Catarina pede a Epami-nondas para deixar Serelepemorar com eles. Serelepe estra-nha quando Pituca diz que Epa-minondas e Catarina mandarambuscá-lo para morar com elesna fazenda. Izidoro fica preocu-pado com a permanência de Ro-sinha na venda com Giácomo.Pedro e Dona Tê convidam Ferdi-nando para morar na casa de-les. Izidoro sente ciúmes de Ro-sinha com Giácomo. Rosinhanão aceita o pedido de casamen-to de Izidoro. Giácomo elogia a be-leza de Rosinha.

Segunda-feira - Bianca conseguedespistar Gael e avisa a Duca quenão conseguirá vê-lo. Sol incentivaJeff a estudar dançana Ribalta.Mar-celo conforta Pedro por não ter pas-sado para a escola de artes. Karinapede para Duca ajudá-la a treinar.Sol descobre que precisa pagarmensalidades na escola de artes.Nando Rocha se apresenta comoherdeirode Normaesedeclaraono-vo diretor da escola. Nando tenta seentender com os professores. Kari-na se declara para Cobra pensandoser Duca.

Terça-feira - Cobra insiste em ficarcom Karina, mas Duca chega. Ducasente ciúmes de Bianca com a tur-ma da Ribalta. Betee Bianca tentamdescobrir quem é a paixão de Kari-na. Dandara convida Gael para ir àinauguração do restaurantePerfeitão. Jeff tenta conversar comLincoln sobre a Ribalta. Bianca in-centiva Gael a levar Karina para jan-tar no restaurante de Pedro. NandoRocha interrompe o clima românticoentre Gael e Dandara. Gael liga paraKarina e pergunta por Bianca.Quarta-feira - Karina mente para o

pai para proteger Bianca. O restau-rante fica sem luz, e Marcelo e Del-ma se desesperam. Bete flagra Solmexendo em seu dinheiro e a re-preende. Para salvar os pais, Pedrotem a ideia de fazer um show comNando Rocha no restaurante. Ducapede Bianca em namoro e os doisse beijam, observados por Cobra.Nando convida Pedro para estu-dar música na Ribalta. Bianca in-centiva Karina a enfrentar Gael efazer o exame de grau. Duca reve-la a Gael que não fará o exame.Quinta-feira - Duca conta que Dal-

va passou mal e diz que terá de fi-car com a avó. Sol se oferece paracuidar de Dalva paraDuca emtroca de dinheiro para a Ribalta.Karina conta para Wallace e Co-bra sobre a rivalidade entreLobão,Gael e Duca. José Aldochega para o exame na acade-mia de Gael. Mari passa mal du-rante a aula de Lucrécia. Ducaestimula Karina a fazer o examee enfrentar Gael. Bianca chegacom a turma da Ribalta na aca-demia. Karina é aprovada noexame de grau e comemora bei-jando Duca no meio da quadra.

Sexta-feira - Bianca fica chocada

com o beijo de Karina em Duca e Ja-

de filmaareaçãodamenina.Todos fi-

cam surpresos com a reação de Kari-

na. Bianca questiona Karina sobre

seus sentimentos por Duca. Cobra

provoca Duca. Karina cobra carinho

dopai, quepercebesuas faltas.Duca

se explica para Bianca. Lobão provo-

caGael ao lembrar deAna. Começao

teste de grau de Duca e Cobra e o na-

morado de Bianca leva a melhor.

Lobão convida Cobra para lutar em

suaacademia.

Resumo das novelas

GLOBO

GERAÇÃO BRASIL - 19H30

TV - 22 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 23: Revista bem estar-20-07-14

Segunda-feira - Angela e Gilda es-

peculam sobre Oswaldo ser o cul-

pado do crime. O jornalista amea-

ça atirar contra alguns jovens que

atacam um cachorro de rua. Cami-

la se preocupa com o marido. Ro-

sa compra um remédio receitado

pela clínica de reprodução assisti-

da. Pedroso se lembra de que An-

gela perdeu a família em um aci-

dente de helicóptero. Duda pega

uma pasta de couro preta escondi-

da em seu quarto e sai de casa

apressada. Angela questiona Ro-

berta sobre um integrante da equi-

pe de Pierre.

Terça-feira - Angela enfrenta Bra-

ga. Bruno mostra para Angela e Gil-

da um vídeo comprometedor de

Braga e Bernardo. Brandão, Ange-

la e Gilda encontram o carro de

Bruno revirado no estacionamen-

to. Ana Paula obriga Pedroso a dar

informações sobre seu novo caso.

Uma mulher denuncia Oswaldo à

polícia. Braga fala com uma pes-

soa influente e exige empenho da

polícia no atentado contra sua só-

cia. Gilda repreende Angela por dei-

xar Duda sair sozinha. Gilda sus-

peita de que um dos empregados

esteja dando informações sobre a

casa para Braga.

Quinta-feira - Gilda comenta com

Angela que Roberta teve um desen-

tendimento com Bruno. Zé Maria e

Brandão procuram pela pessoa

que atirou em Angela. Adão se

preocupa com a possibilidade de

se tornar suspeito do atentado

contra Angela. Maria Angélica

avisa a Vic que o colar de sua

avó foi roubado e ela desconfia

de Alain. Pedroso e sua equipe

chegam à mansão. Fininho vê

Duda chegar à casa da tia de Bru-

no e vai atrás dela. Gilda insinua

para Pedroso que Braga pode

ser o assassino e o delegado

passa a desconfiar da advogada.

Sexta-feira - Duda passa mal. An-

gela relembra da época em que

ela e Duda foram morar juntas. Pe-droso chama Antenor para fazer aperícia no corpo. Vic reclama do su-miço de Kiko. Roberta insiste comMaria Angélica que Alain é um la-drão. Kiko tenta seduzir Camila,mas ela se preocupa com Oswal-do. Braga fala mal de Vic paraAdão. Braga insinua que a equipede Pierre pode ser suspeita dos cri-mes ocorridos na festa. Adão fazum corte na mão. Lídia afirma queAngela pode ser a mandante do cri-me. Maria Angélica protege Alain.

Segunda-feira - Bernardo fica furioso e

é contido por William. Nelito fica sur-

presoaoouvir deBernardoqueGregó-

riomandouLucienematarVitória.Gre-

gório tenta se desculpar com Diana,

masela fica furiosa.Laíza ficaansiosa

paraainauguraçãodobar.Dianaescu-

ta mais uma discussão entre Artur e

Gregório e não se sente bem. Priscila

planejaosúltimosdetalhesdeseupla-

no contra Laíza. Paulão não revela a

Barbara e Enzo o plano de Priscila.

Mossoró pede para Diana ir à inaugu-

raçãodobar.

Terça-feira - Priscila, Paulão e Enzo seincomodam com a presença de algu-mas pessoas no bar. O grupo de neo-nazistas prepara os últimos detalhespara o atentado contra Laíza. Edu ficacomciúmesdeRenataeCaíque.Zuzue Manel discutem. Iago dá força paraLaíza fazer sucesso na nova etapa davida dela. Pedro Um e Pedro Doislamentam com Clarice por nãopoderem ir ao show de Laíza.Diana se queixa com Rafael deestar enjoada. Beatriz diz pala-vras positivasparaMossoróantesdagrandeestreiadobar.

Quarta-feira - Priscila se prepara paraoataque. Uma jaula de ferro cai sobreLaíza,mantendo-apresa.Neonazistasatiram bananas sobre Laíza. Guilher-mediz aZiggyque não sabequemé omandante da ação e é morto comuma facada nas costas. Priscila vê aimprensa e comemora a divulgaçãodo ato. Quim diz a Zuzu que estavacom o grupo de Priscila e viu que elesnão fizeram nada. Laíza sai da jaula eé amparada por Mossoró. Neonazis-tascomeçamaatacarPauloHenriquecom chutes. Rosa tenta impedi-los,masacaba sendoagredida.

Quinta-feira -ZiggyéflagradoporLucie-ne,Nelito e Ricardinho. O treinador dizque passou mal e por isso se ausen-tou. Clarice vai até a casa de Bernar-do. Clarice escuta de Bernardo queGregório matou Felipe e telefona paraIago avisando que está voltando. Ber-nardo permite que Rafael conte paraDiana que Clarice está no Brasil. Dia-na sente enjoo novamente. Caíque fi-ca constrangido com o pedido de Re-beca para conhecer o trabalho dele.Matilde conta para Tadeu que vai en-trevistarPriscilaePaulãosobreoaten-tadoaobar deLaíza.

Sexta-feira - A pedido de Artur, Catari-

na entrega o endereço da casa de

Laíza. Diana e Gregório assistem

Laíza e Mossoró darem depoimento

na televisão sobre preconceito. Prisci-

la e Paulão provocam Dante, que revi-

da sugerindo uma reunião para que

eles expliquem a participação no ata-

queaobardeLaíza.Caíquelevaumfo-

radeEdueficaconstrangido.Quimpe-

de que Bárbara confesse que o grupo

é neonazista, mas ela hesita. Enzo e

Bárbara avisam Paulão e Priscila que

foramdescobertos porQuim.

Segunda-feira - O Comendador leva

MariaClaraaoMonteRoraimaerelem-

bra sua história. José Alfredo che-

ga à casa de seu irmão Evaldo.

Cora reclama com a irmã Eliane

sobre a presença de seu cunha-

do. José Alfredo se interessa

por Eliane e Cora desconfia. Elia-

ne engravida e Cora convence a

irmã a desistir de fugir com José

Alfredo. Evaldo descobre o caso

entre o irmão e sua esposa. Co-

ra avisa a José Alfredo que sua

irmã está grávida. Sebastião co-

nhece José Alfredo e o chama

para trabalhar com ele em um

garimpo.

Terça-feira - José Alfredo come-

ça a contrabandear diamantes.

Cora insiste em falar com Elia-ne sobre seu cunhado. MariaMarta é hostil com José Alfre-do. A aristocrata descobre queperdeu sua fortuna. José Alfre-do encontra uma grande rique-za no cofre que Sebastião dei-xou para ele. Maria Marta acei-ta a ajuda de José Alfredo. Eval-do discute com Eliane sobre onome do filho que está esperan-do. Maria Marta muda o visualde José Alfredo. Maria Joaquinacombina a volta de José Alfredoa Zurique.Quarta-feira - Eliane tenta falarcom José Alfredo, mas fica im-pactada ao vê-lo beijar a espo-sa. Maria Marta anuncia uma no-va gravidez. Cora implica com

Eliane ao saber que ela viu JoséAlfredo. Maria Marta reclama deo marido querer uma filha. Nas-ce Maria Clara, a segunda filhade José Alfredo e Maria Marta.José Alfredo vai ao garimpo noMonte Roraima. Maria Marta vaipara o hospital para dar à luzseu terceiro filho, João Lucas.Cora repreende Eliane por sairpara trabalhar sem tomar café.Quinta-feira - Josué consegue tirarJosé Alfredo do Monte Roraima elevá-lo até um médico. Eliane inau-gura seu quiosque. Cristina ouveCora falando mal de José Alfredo.Maria Marta destrata Josué e levao marido para casa. Cora guardauma notícia sobre José Alfredo emum álbum com vários recortes so-

bre o cunhado de sua irmã. Háuma passagem de tempo. Na fes-ta de comemoração de vinte anosda joalheria Império, Maria Martae José Alfredo discutem. Cristinae Elivaldo repreendem a mãe pornão procurar atendimento parasua doença.Sexta-feira - João Lucas vai atrásde Maria Marta na igreja e os doisdiscutem José Pedro conta para amãe sobre o homem que atrope-lou na estrada. Elivaldo decide dor-mir no quiosque. Eliane pensa emJosé Alfredo. Vicente procura em-prego no jornal. Naná conversacom Xana Summer sobre Vicente.Lorraine fala para Ismael que viu ohomem que matou seu irmão. Ma-ria Marta inventa um álibi para Jo-

sé Pedro. Maria Clara fica ansiosapara chegar ao Monte Roraima.Enrico se enfurece com sua equi-pe de cozinha. Cora observa seuálbum de recortes.Sábado - José Alfredo se enfurececom a presença de Maria Marta.João Lucas sofre com a demorade sua família para libertá-lo da pri-são. Cora convence Eliane a ver oálbum de José Alfredo. Reginaldorepreende Tuane por desobede-cer as suas ordens. Orville comple-ta a falsificação de um quadro pa-ra expor no leilão. Vicente procuraemprego. Lorraine pensa em chan-tagear Maria Marta. José Alfredorevela para Maria Marta que temuma amante. José Pedro pede pa-ra Du depor a favor de João Lucas.

Resumo das novelas

O REBU - 23H00

ViTÓRIA - 21H15

IMPÉRIO - 21H00

GLOBO

RECORD

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 23 - TV

Page 24: Revista bem estar-20-07-14

Novos mercados,

bares e restaurantes

animam as ruas do

Chiado e seus

arredores em Lisboa

Turismo

ANTES DOANOITECER

TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 25: Revista bem estar-20-07-14

Agência O Globo

No verão, lisboeta algum interpreta opôr do sol como toque de recolher. Quan-do escurece, por volta de 21h, o calor -que durante o dia facilmente chega aos 36graus - arrefece.

É hora de gastar sola de sapato nas pe-dras portuguesas da charmosa capital.

Do Príncipe Real, passando pelo BairroAlto e o Chiado, até o Cais do Sodré, ascalçadas de repente se congestionam.

Fado e vinhos já não resumem a vidanoturna dos alfacinhas, que tocam nos ba-res (quase) as mesmas músicas da modaque embalam brasileiros ou americanos;bebem também gim e cerveja e só voltampara casa às altas horas.

Agência

OG

lobo

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 25 - TURISMO

Page 26: Revista bem estar-20-07-14

Quando a noite cai, alfacinhas e turistas vão para os novos mercados,

bares e restaurantes do centro da capital portuguesa

Agência O Globo

Lisboa hoje é um dos me-lhores destinos para jovens. Pri-meiro, por conta dos alberguescom incrível custo-benefício.No site Hostelworld, desde2009, o prêmio de melhor alber-gue do mundo é entregue a umlisboeta.

Em 2014, na categoria de al-bergues médios, seis dos dezprimeiros eram da capital lusa.Depois, por conta dos custos:segundo o Índice Europeu deMochileiros de 2014, a capitalportuguesa é uma das mais ba-ratas na Europa Ocidental: estáno 20º lugar entre as 51 capi-tais pesquisadas no continente.Os de 20 e poucos anos garan-tem o público dos bares, masnão são os únicos na noite.

Como em qualquer cidade,cada bairro tem seu perfil. NoPríncipe Real, repleto de lojasde estilistas locais e de produ-tos gourmet, os bares e restau-rantes têm nariz empinado.

Pelas ladeiras pontilhadasde prédios antigos do Bairro Al-to, os lugares são tão apertadi-nhos que as ruas ficam toma-das de gente.

Seguindo ladeira abaixo, atemperatura só esquenta: oChiado faz às vezes de praça dacidade, que reúne todo tipo degente, com restaurantes tradi-cionais e contemporâneos, bote-cos e bares badalados.

Chegando ao Cais do Sodré,a rua Cor-de-Rosa fica engarra-fadíssima às sextas-feiras e aossábados. É o mais perto da La-pa que se chega deste lado doAtlântico.

Já à beira do rio Tejo, os an-tigos armazéns do Cais do So-dré deram lugar a bares e casasnoturnas mais modernos.

Longe de prédios residen-ciais, a região - que acaba deinaugurar o Mercado da Ribei-ra, ótimo para o começo da noi-

te - também é onde os mais re-sistentes veem o dia raiar.

Cidade segura, Lisboa per-mite caminhar mesmo tarde en-

tre todos esses bairros - o quemuitos turistas e locais fazemenquanto procuram o seu lugarna noite lisboeta.

Lisboa

Lisboa, um grandedestino para juventude

Rua Rosa, cheia de bares, perto do Cais do Sodré; Lisboa é uma cidade segura, permitindo caminhar mesmo tarde da noite entre os bairros

Fotos: Agência O Globo

TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 27: Revista bem estar-20-07-14

Não faltam miradouros,como chamam os portugue-ses os mirantes, na cidadedas sete colinas.

No entanto, o mais novodos mirantes lisboetas, aber-to no verão passado, não exi-ge subir ladeira e fica em fren-te à grandiosa Praça do Co-mércio, diante do rio Tejo.

É de elevador (mais dois lan-ces de escada) que se chega ao to-po do Arco da Augusta, com vistade 360˚ da cidade. O melhor pon-to para observar as tais sete coli-nas e o próprio Castelo de São Jor-ge numa delas.

Com ocupação limitada, nun-ca parece cheio em cima - embo-ra, embaixo, enfrentem-se filasnos dias mais movimentados. Oventinho do fim de tarde, combi-nado à paisagem inesquecível, faz

do mirante o ponto de partidaideal para uma noite agitada.

O arco fecha às 19h e já é horade buscar um aperitivo. A Ginji-nha sem Rival, no Rossio (a duasparadas de metrô do Cais do So-dré), andou vendo um movimen-to maior nas suas calçadas nos úl-timos meses.

Desde 1890, a loja vende nobalcão o licor de ginja (fruta quelembra cereja). Neste ano, os in-quilinos foram ameaçados de des-pejo pelos novos donos, que que-riam abrir ali um hotel.

Os lisboetas logo se mobili-zaram e a Câmara do Comérciointerveio. O público bebe à frenteda lojinha doses do licor docinhoque custam 1 euro. Um programadelicioso que ajuda a enfrentar omomento mais difícil da noite: es-colher onde jantar, entre tantasótimas opções. (AG)

As ruelas do Bairro Alto pa-recem dormir durante o dia.Durante a noite, o cenário é ou-tro. Comece na Praça Luís deCamões, que separa o Chiadodo Bairro Alto, e suba a ladeirapelas ruas Diário de Notíciasou da Barroca, que, junto comas vias transversais, concen-tram o movimento.

Há de tudo e para todos eparte da diversão é zanzar atéachar um lugar com a sua ca-ra - para alguns, é a calçada,bebendo caipirinha em copode plástico.

Mas garanta a visita à Gale-ria Zé dos Bois (ZDB), na Ruada Barroca, com uma programa-ção de shows e exposições de ar-tes visuais deliciosa - as gale-rias fecham às 23h.

Depois, o fluxo se muda pa-ra o bar 49 da ZDB, que funcio-na até as 3h com festas hips-ters. Na mesma rua, vale conhe-cer o Maria Caxuxa, um barcom clientela fiel que vai lá pa-ra beber um drinque nas poltro-nas confortáveis e ouvir a óti-ma seleção do DJ.

Como o Bairro Alto temmuitas residências, o movimen-to se encerra entre 2h e 3h. Osbares também funcionam maisou menos até esse horário na Bi-

ca, um bairro que parece umaextensão do Alto, mais alterna-tivo e escuro.

Ali, tente passar no restau-rante e bar Pharmacia, dentrodo prédio histórico do museuda Associação Nacional de Far-mácias. Decorado com móveisantigos de farmácias, tem umacarta de drinques “medicinais”(7 euros), como o LSD (relaxan-te imediato) de uísque e ginjaou o Morphina (calmante), desuco de abacaxi e espumante.

Em outro canto, no Prínci-pe Real, o recém-aberto PubLisboeta tenta criar no país dosvinhos a cultura das cervejas ar-tesanais. Três das marcas maisconhecidas do país estão à ven-da lá: Sovina, Maldita e Vadia.

Já descendo a Rua do Ale-crim em direção ao Cais do So-dré, os bares ficam abertos atémais tarde e é para onde todosrumam pós-Bairro Alto.

A novidade nesse pedaço éO Bom, o Mau e o Vilão, nomedo filme de Sérgio Leone (“Obom, o mau e o feio”, em brasi-leiro). Fica dentro de um casa-rão antigo, espalhado em vá-rios ambientes e decorado comtemática de super-heróis.

O bar exibe filmes e fute-bol, tem shows de jazz e setsde DJs. (AG)

Mercado Ribeira, com chefs badalados, reabriu em maio no Cais do Sodré, com nova cara e proposta

A movimentada

rua Augusta, do

Centro, vista do

Arco do mesmo

nome

A Praça Luís de

Camões separa

o Chiado do

Bairro Alto e

lota à noite

O Bairro Alto

Pôr do sol no Tejo

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 27 - TURISMO

Page 28: Revista bem estar-20-07-14

A área

gastronômica foi

instalada na ala

oeste do mercado,

com 24 boxes,

oito quiosques e

três restaurantes

Agência O Globo

Os vendedores de hortali-ças continuam por lá, mas oMercado da Ribeira está dife-rente.

Em maio, o tradicional pon-to no Cais do Sodré reabriucom uma nova cara e uma pro-posta inédita em Lisboa, reu-nindo algumas das principaisgrifes da gastronomia alfacinhano mesmo lugar.

O movimento, que se resu-mia às primeiras horas do dia,agora praticamente não para evai até altas horas, com boê-mios que fazem o aquecimentopara a animada noite da cidadeali, ou trabalhadores que rela-xam antes de pegar as barcas pa-ra o outro lado do Tejo.

A “Mesquita dos nabos” -apelido dado aos lisboeta aoprédio, graças à cúpula na en-trada - se transformou em ummostruário do que Lisboatem de melhor espalhado pe-las sete colinas.

A mudança foi promovidapela revista Time Out, que ven-ceu uma licitação para adminis-trar o mercado.

A área gastronômica foi ins-talada na ala oeste do mercado,com 24 boxes, oito quiosques etrês restaurantes. Muitas das

opções são bastante conhecidas,como os badalados O Prego daPeixaria, com seus sanduíchesgourmet famosos no PríncipeReal, e o Sea Me, do Chiado.

Os bolinhos de amêijoa, ex-clusividade da filial do Sea Medo mercado, são ideais paraacompanhar uma imperialbem gelada.

Clássicos da cidade tambémestão ali, como as lojas da Con-serveira de Lisboa e a Garrafei-ra Nacional.

Mas como a ideia é inovar, aárea dedicada a restaurantes“inéditos” é bastante grande.

Chefes renomados do cená-rio lisboeta, como AlexandreSilva, do Bica do Sapato, e Hen-

rique Sá Pessoa, do Alma, ga-nharam boxes com seus no-mes, onde podem executartrabalhos diferentes de suascasas principais.

Dieter Koschina, cujo VilaJoya tem duas estrelas Miche-lin, comanda o Tartaria, que,como o nome sugere, é especia-lizado em tartar.

Já o chef Daniel Rente, co-nhecido por suas conexões comos sabores do Oriente, abriu oAsian Lab.

Em um dos quiosques daárea central funciona o Bar daOdete, com carta de vinhos esco-lhida pessoalmente por OdeteCascais, ninguém menos que acrítica de vinhos da Time Out.

Lisboa

Pré-boêmia na‘mesquita dos nabos’

O Mercado

recém-

reformado, em

Campo do

Ourique

As cervejas

artesanais

do Pub

Lisboeta

Fotos: Agência O Globo

TURISMO - 28 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 29: Revista bem estar-20-07-14

Depois de uma noite da-quelas, nem o turista maisempolgado será capaz de en-carar as ladeiras de Lisboa.Sem problemas. Os alfaci-nhas sabem curtir a preguiçafora de casa e não faltam luga-res para tomar um café da ma-nhã ou brunch caprichado.

Deixando o Centro da cida-de, na moderna área das No-vas Avenidas, uma padaria va-loriza a tradicional panifica-ção do país. Os donos da OPão Nosso de Cada Dia têmuma proposta quase didática.

Um mapa desenhado a gizna parede destaca os nomes depães típicos de cada região dopaís: do Algarve, vêm o pão delaranja e o de alfarroba; da Ex-

tremadura, a broa bendita, e as-sim por diante.

No balcão, uma tabela mos-tra a frequência com que as va-riedades são entregues ali. Esco-lhido o pão, os funcionários dacasa o trazem à mesa cortado,com geleia e manteiga, numcombo que raramente passados 2 euros.

Complete o passeio nos be-los jardins da Fundação Calous-te Gulbenkian, na mesma ave-nida, onde também há um mu-seu de arte.

Outro lugar delicioso paraum brunch, mais afastado doCentro, é o recém-reformadoMercado de Campo de Ouri-que - a 15 minutos de carro doCais do Sodré.

Os novos quiosques foramorganizados de forma a ofere-cer grande variedade de cozi-nhas internacionais e portugue-sas. Ninguém compete entresi: há petiscaria, empadaria,charcutaria, hamburgueria,sushi bar, wraps, bar de vinhos,bar de drinques com carta espe-cial de gim etc.

Do mesmo grupo da peixa-ria Sea Me, a Frigideira doBairro tem como lema servirreceitas que possam ser prepa-radas numa frigideira, comovieiras com chouriço, boche-chas de porco ou camarõescom alho. É uma das opçõesmais concorridas.

O mercado, aliás, começa aencher por volta das 14h. Che-

gue antes para conseguir umamesa. Estique o passeio cami-nhando cinco minutos até a Ca-sa Fernando Pessoa.

O poeta teve seu apartamen-to transformado em centro cul-tural, com exposições interati-vas em que se pode ouvir poe-mas recitados. O ponto alto é oquarto mobiliado como quan-do Pessoa (em 1914) escreveuem um único dia, em pé e sobrea cômoda, mais de 30 poemascreditados ao heterônimo Al-berto Caeiro.

Há muito a ver no MuseuNacional de Arte Antiga. Paraum dia preguiçoso, uma obra jávaleria a visita: o par de biom-bos de Namban, com pinturasjaponesas retratando a chegada

dos portugueses ao Oriente emtraços caricaturais - os navega-dores nunca pareceram tão al-tos e narigudos.

Na Rua das Janelas Verdes,também mais afastado do Cen-tro, o museu fica sobre uma co-lina e, em seu idílico pátio, oslisboetas tomam café da manhãe almoçam.

Ao lado do museu, há outraopção para o brunch. O Le Chat,um restaurante dentro de umcubodevidroque,olhandodefora,parece colado ao muro de pedraque sustenta o museu. A casa temuma área aberta com vista para oTejo e a ponte pênsil vermelha 25deAbril.Especializadoemcomidi-nhas, o Le Chat serve minissan-duíches, paninis e petiscos. (AG)

O bar Pensão Amor tem en-trada principal na famosa ruaCor-de-Rosa no Cais do Sodré.Antiga pensão de marinheirose prostitutas, foi transformadaem 2011.

O tema do novo local é se-xo, com livraria erótica, sexshop, consultório de sexolo-gista, cama e poste de poledance nos ambientes do bar.Todo tipo de gente frequentaa Pensão Amor. No fim de se-mana, às vezes é impossívelentrar. O ambiente anima oslisboetas a dançar.

Não faltam bares na ruaCor-de-Rosa. Mas poucos sãotão originais como o PensãoAmor e o Sol e Pesca. Neste,a decoração caótica usa ele-mentos da vida ao mar. Umadas paredes é tomada por ar-mários de vidro que guar-dam os itens do menu: con-servas portuguesas, queacompanham uma imperial(chope). A noite aqui vai atéas 3h, 4h.

Depois, os lisboetas ru-mam para as noitadas de músi-ca eletrônica, como a LuxFrágil, em Santa Apolônia;ou, nos verões, no K UrbanBeach, no Cais da Viscondessa,à beira do Tejo. (AG)

Pensão do Amor:

bar, livraria erótica e

sex shop ocupam o

mesmo prédio na

rua Alecrim

Museus, brunch caprichado e preguiça

Rua chamadaCor-de-Rosa

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 29 - TURISMO

Page 30: Revista bem estar-20-07-14

Um grupo hoteleiro compra palácio do século 19, construído para festas,

com vista para o rio mais querido dos portugueses

Agência O Globo

Mais uma opção de brunch que combi-na com o Museu Nacional de Arte Anti-ga: o hotel Pestana Palace, em Alcântara,a cinco quilômetros do Cais do Sodré.

O prédio, classificado como monu-

mento nacional, foi encomendado porum português que voltara rico de São To-mé e Príncipe e queria um lugar para darfestas.

E, 1992, o grupo hoteleiro comprou amansão original do fim do século 19 e le-vou quase uma década para reformá-lo. O

café da manhã (19 euros) segue o padrãodos hotéis de luxo, com bufê de itens por-tugueses e internacionais, além de mimospreparados a pedido.

O que torna a refeição especial é o sa-lão de ares franceses, que agradaria MariaAntonieta em seus dias mais exigentes.

Lisboa

A cidade se debruçasobre o rio Tejo

TURISMO - 30 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 31: Revista bem estar-20-07-14

COMO CHEGAR

As empresas TAP e Iberiatêm tarifas a partir de R$ 2.724.Os valores incluem taxas e forampesquisados para a segundaquinzena de agosto

ONDE FICAR

LX Boutique Hotel: Diáriaspor 85 euros. Rua Alecrim 12.lxboutiquehotel.pt

Bairro Alto Hotel: Diárias por170 euros. Praça Luís de Camões2, Chiado. bairroaltohotel.com

Pestana Palace Hotel:Diárias por 212 euros. Rua Jau54, Alto de Santo Amaro.hotelpestanapalace.com

ONDE COMER

Cantinho do Avillez: RuaDuques de Bragança 7.cantinhodoavillez.pt

Sea Me: Rua do Loreto21-23, Bairro Alto.peixariamoderna.com

Bica do Sapato: Avenida

Infante D. Henrique, Cais daPedra. bicadosapato.com

Pharmacia: Rua MarechalSaldanha 1

Pub Lisboeta: Rua DomPedro V 63, Príncipe Real.

O Bom, o Mau e o Vilão:Rua do Alecrim 21.

Pensão Amor: Rua doAlecrim 19

Sol e Pesca: Rua Nova doCarvalho (Rua Cor-de-Rosa) 44 �

Programe Lisboa

O Pestana Palace, mais

afastado do Centro e com bela

vista para o rio Tejo

Agência

OG

lobo

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 / 31 - TURISMO

Page 32: Revista bem estar-20-07-14

Baixa autoestima, falta de assertividade, depressão, ansiedade, abuso

de álcool e outras drogas estão associados ao ciúme patológico

Mara Lúcia Madureira

Quando o senso de realidade está pre-servado, o ciúme é uma emoção comume inofensiva, mera expressão do desejode proteger a relação, com pensamentose comportamentos específicos e transitó-rios. O prejuízo na capacidade de julga-mento pode levar ao ciúme patológico,com suspeitas infundadas de traição, ob-sessões e compulsões.

O medo da perda pode originar na in-fância, por falta de bons vínculos afeti-vos, experiência de abandono, separaçãoou traição não superada. Assim, o indiví-duo reage aos sentimentos do passado,repetindo comportamentos, tentandoelaborar tais experiências. A relaçãocom o ciumento exige uma patologiacomplementar dos pares. O casal é movi-do por disputas na prevalência do desejoindividual e controle da relação. Ser ex-clusivo e saber tudo sobre o outro é omeio de desestabilizá-lo e obter a falsasensação de segurança.

Seduzir outras pessoas, ameaçar etrair faz parte da indiferenciação ou inca-pacidade de perceber o outro diferentede si. Por isso tenta transformá-lo noque não é através de ataques e violações.O outro é cúmplice. Não confronta, sub-mete-se. Quando uma das partes trans-gride a relação para viver experiênciasindividuais, tende a experimentar culpa,autopunição e depreciação. Há o casal,mas não há proximidade entre as partes.Eles se alternam nos papéis de vítima ealgoz e, nenhum encara seus problemasreais. Mentiras, omissões, jogos cons-cientes ou inconscientes de provocar ciú-mes, debochar das necessidades afetivasdo outro sempre existem, mas são fre-quentemente negados.

O ciumento exige intermináveis pro-vas de inocência ou confissões que nun-ca são convincentes ou suficientes.Pois, se as legitimar, se liberta, se afas-ta dos elevados investimentos que fezem si mesmo para viver através das ne-cessidades e da vida do outro. Ele ali-menta suas desconfianças para se man-ter dependente.

Apesar de ciente da fidelidade, nãoconsegue evitar ligações e visitas inespe-radas, checar lençóis, roupas intimas,carteiras, celulares, redes socais e corres-pondências. Costuma suspeitar de elo-gios e presentes e fazer sexo em excessosupondo prevenir traições. Idealiza eprojeta em seu par expectativas do quenão encontra em si mesmo e o responsa-biliza por suas projeções. Busca contí-nuas evidências de infidelidade, faz acu-sações e inquisições com exigências de

detalhes. Um verdadeiro terrorantecipatório que só agrava seus senti-mentos de culpa e inferioridade.

Baixa autoestima, falta de assertivida-de, depressão, ansiedade, abuso de ál-cool e outras drogas estão associados aociúme patológico. Sentimentos de raiva,vingança, insegurança, humilhação, cul-pa e aumento da excitação sexual se alter-nam. Agressões, restrições e privaçõessão frequentes, mas os registros de quei-xas são raros e nem sempre levados a sé-rio pela policia, apesar de a maioria doshomicídios seguidos de suicídio ser cri-mes passionais, relacionados a ciúme.

Compreender as causas, a função e osfatores que mantêm o padrão repetitivodo ciúme possibilita atribuir novo signifi-cado às experiências e reajustar-se ao pre-sente. Acreditar que o ciúme é provocadopelo outro afasta o ciumento de seus senti-mentos de desqualificação e desvalia, danegação de seus próprios desejos de trairque projeta no outro. Por não conseguirse expressar, acusa, manipula ou faz de tu-do ao parceiro, na expectativa de recebera mesma atenção em troca.

A boa qualidade de vida e das rela-ções pode ser alcançada com a combina-ção de tratamentos médico e psicológi-co. Confiar implica dialogar com eficiên-cia, negociar democraticamente, expres-sar sentimentos, aceitar o outro como al-guém diferente de si. Ninguém é incom-pleto para precisar de outro para se sen-tir pleno. Muitos indivíduos melhoramquando não estão em relacionamentosamorosos. Em geral, após a separação, sedão conta de seus excessos, admitem quesuas exigências eram absurdas.

Por fim, o ciúme patológico é um pro-blema do indivíduo consigo mesmo. Eletanto faz que realiza suas profecias deque a relação não era segura e no final se-ria abandonado. �

Artigo

CIÚME, ZELOE PATOLOGIA

Guilherme Baffi

Mara Lúcia Madureira é psicóloga

especialista em terapia

cognitivo-comportamental

32 / São José do Rio Preto, 20 de julho de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO