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Nome do Autor(Completo) TÍTULO DO PROJETO: subtítulo (se houver) Palmas – TO (informa-se sigla do estado no caso de cidades homônimas) Ano de depósito (da entrega do trabalho)

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Nome do Autor(Completo)

TÍTULO DO PROJETO: subtítulo (se houver)

Palmas – TO (informa-se sigla do estado no caso de cidades homônimas)

Ano de depósito (da entrega do trabalho)

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Nome do Autor(Completo)

TÍTULO DO PROJETO: subtítulo (se houver)

Para conhecer a formatação inicial básica (tipo de papel, margens, tipo e tamanho

de letra, etc.) leia o apêndice B desta produção.

Projeto de Pesquisa elaborado e apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) do curso de bacharel em Serviço Social pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).

Orientador: Prof. M.Sc. Pierre Soares Brandão.

Co-orientador: (se houver)

Palmas – TO

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Ano

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Nome do Autor(Completo)

TÍTULO DO PROJETO: subtítulo (se houver)

Projeto de Pesquisa elaborado e apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I) do curso de bacharel em Serviço Social pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).

Orientador: Prof. M.Sc. Pierre Soares Brandão.

Co-orientador: (se houver)

Aprovado em: _____/_____/_______

BANCA EXAMINADORA

ESTA É A FOLHA DE APROVAÇÃO! A ABNT NBR 15287 (que trata de Projetos) não inclui

este item, mas ela deve ser apresentada para disciplina de Instrumentalização.

____________________________________________________________

Prof. M.Sc. Pierre Soares Brandão

Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP

____________________________________________________________

Abreviação de Professor. Abreviação da Titulação. Nome do Avaliador Interno

Nome da Instituição onde trabalha

____________________________________________________________

Abreviação de Professor. Abreviação da Titulação. Nome do Avaliador Externo

Nome da Instituição onde trabalha

Palmas – TO

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Ano

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RESUMO (em língua vernácula)

Existem três tipos de Resumos Científicos definidos e normatizados pela

ABNT NBR 6028 (2003d, p. 01):

resumo crítico: resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão.resumo indicativo: indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original.resumo informativo: informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original. (grifos nosso).

Como regras gerais para apresentação ABNT NBR 6028 (2003d, p. 01-02)

temos:

O resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do resumo inserido no próprio documento1.O resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos.Recomenda-se o uso de parágrafo único.A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.).Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entresi por ponto e finalizadas também por ponto.Devem-se evitar:a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;b) fórmulas, equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; quando seu emprego forimprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.Quanto a sua extensão os resumos devem ter:a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-científicos;b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras. (grifos nosso).

Na próxima página temos um exemplo de resumo dentro da formatação

discutida acima.

1 Apesar desta recomendação, algumas instituições solicitam este elemento para poderem disponibilizar os resumos dos trabalhos na internet.

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RESUMO

CARVALHO, Carmélia Silva. A realidade do acesso à medicação para e por idosos em Palmas - TO e sua influência na qualidade de vida dos mesmos. 2010. 73 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Curso de Serviço Social, Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas/TO, 20102.

O presente trabalho discute o acesso à medicação para e por idosos em Palmas -

TO e sua possível influência na qualidade de vida. Tendo em vista que o Sistema

Único de Saúde (SUS) que tem como um dos direitos aos cidadãos a garantia da

distribuição de medicamentos gratuitamente é algo falho e em desacordo com que é

previsto na lei. Diante disso utilizou-se, a princípio a pesquisa teórica que é aquela

que monta e desvenda quadros teóricos de referência (DEMO, 1987).

Posteriormente, foi feita a pesquisa de campo, por meio de pesquisa de

levantamento, até mesmo para que consistisse na observação dos acontecimentos

tais como ocorrem fluentemente, na coleta de dados e no registro de fatos

(OLIVEIRA, 2002), quanto à técnica utilizada na investigação optou-se pela

entrevista, através de um roteiro semiestruturado. A análise da pesquisa obteve um

resultado positivo onde, de acordo com os relatos, os entrevistados se mostraram

conhecedores deste direito; que para adquirir os medicamentos necessários de seu

uso quando não os obtém através do serviço público o fazem nas farmácias

particulares; além de visualizar que o acesso à medicação, tal qual acontece

atualmente, influencia na qualidade de vida dos mesmos, uma vez que todos

utilizam o serviço de saúde pública. Evidenciando assim que o profissional de

Serviço Social atuante na área da saúde para a pessoa idosa deve não só orientar e

encaminhar os usuários aos serviços necessários, mas também propor novas

pesquisas para que esta realidade seja diferente expondo os resultados a

sociedade.

Palavras-chave: Saúde. Idoso. Medicamento.

2 Elemento incluído com a finalidade de posterior publicação do resumo na internet. Sua formatação segue a norma ABNT NBR 6023, por isto o alinhamento e o espaçamento diferem do padrão do texto.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Apresentação da informação na lista:

De acordo com a norma (ABNT NBR 14724, 2011b) esta lista deve ser

elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado

por seu nome específico (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa,

organograma, planta, quadro, retrato e outras), separado por travessão do título e do

respectivo número da folha ou página onde se encontra.

Exemplo:

Quadro 1 – Recomendações da Organização Mundial de Saúdepara procedimentos nas diferentes faixas da Umidade Relativa do Ar. 3

Apresentação da ilustração no texto:

Acima da ilustração deve ser apresentada sua designação com o número

(arábico) que correspondente a sua ocorrência no texto e separado por travessão do

título da ilustração. Após ela (a ilustração) deve-se informar OBRIGATORIAMENTE

a fonte, ainda que seja o próprio autor, com legendas, notas e outras informações

necessárias para sua compreensão (caso necessário). Deve OBRIGATORIAMENTE

ser citada no texto e apresentada o mais próximo possível do trecho que a cita.

Exemplo:

Quadro 2 – Recomendações da Organização Mundial de Saúdepara procedimentos nas diferentes faixas da Umidade Relativa do Ar3.

ESTADO DE ATENÇÃO

(DE 20 A 30%)

• Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas.• Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas,

recipientes com água, molhamento de jardins etc;• Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas

vegetadas etc;• Consumir água à vontade.

ESTADO DE ALERTA

(DE 12 A 20%)

• Observar as recomendações do estado de atenção;• Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas;• Evitar aglomerações em ambientes fechados;• Usar soro fisiológico para olhos e narinas.

ESTADO DE EMERGÊNCIA

(ABAIXO DE 12%)

• Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;• Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16

horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência etc;

• Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc, entre 10 e 16 horas;

• Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais etc.

3 Destaque realizado para evidenciar os pontos que interferem na prática do estágio.

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Fonte: CEPAGRI/UNICAMP (2011).

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LISTA DE TABELAS

Deve ser apresentada conforme a norma do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE, 1993).

Exemplo:

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Apresentação da informação na lista:

Conforme a norma (ABNT NBR 14724, 2011b) esta lista deve relacionar, em

ordem alfabética, as abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguida das palavras

ou expressões por extenso. Recomenda-se elaboração de lista própria para cada

tipo.

Exemplo:

ABNT Associação Brasileira de Normas TécnicasCEPAGRI Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a

AgriculturaCEULP Centro Universitário Luterano de PalmasGCI Gestão de Comunicação InstitucionalINPE Instituto Nacional de Pesquisas EspaciaisOMS Organização Mundial de SaúdeULBRA Universidade Luterana do BrasilUNICAMP Universidade de CampinasURA Umidade Relativa do Ar

Apresentação no texto:

Quando mencionada pela primeira vez no texto, deve-se primeiro informar as

palavras ou expressões por extenso e só então informar a abreviatura ou sigla

dentro de parênteses, após este momento, pode-se apresentar apenas a abreviatura

ou sigla sem parênteses, quantas vezes forem necessárias durante o trabalho.

Exemplo:

...Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)...

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LISTA DE SÍMBOLOS

Apresentação da informação na lista:

Assim como a lista de abreviaturas e siglas, estadeve relacionar, em ordem

alfabética, os símbolos utilizados no texto, seguido das palavras ou expressões que

os designam escritas por extenso.

Exemplo:

dab Distância euclidianam² Metros quadradosO(n) Ordem de um algoritmo

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................15

1.1 Problema de Pesquisa..........................................................................................15

1.2 Hipóteses...............................................................................................................16

1.3 Objetivos................................................................................................................17

1.3.1 Objetivo Geral....................................................................................................17

1.3.2 Objetivos Específicos.........................................................................................17

1.4 Justificativa............................................................................................................18

2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................19

3 METODOLOGIA......................................................................................................22

3.1 Desenho do Estudo (Tipo de Estudo)[as referências mencionadas foram

utilizadas neste trabalho e seguem como sugestão de leitura básica, mas que deve

ser complementada com outros trabalhos]:................................................................22

3.2 Objeto de Estudo ou População e Amostra..........................................................23

3.3 Local e Período de Realização da Pesquisa........................................................24

3.4 Critérios de Inclusão e Exclusão...........................................................................24

3.5 Variáveis................................................................................................................24

3.6Instrumentos de Coleta de Dados,estratégias de aplicação, processamento,

análise e apresentação dos dados.............................................................................24

3.7 Aspectos Éticos – Atendimento a Resolução CNS 466/12 (BRASIL, 2012)........25

3.7.1 Riscos.................................................................................................................26

3.7.2 Benefícios..........................................................................................................26

3.7.3 Desfechos..........................................................................................................26

3.7.3.1 Primário...........................................................................................................26

3.7.3.2 Secundário......................................................................................................26

4 CRONOGRAMA.......................................................................................................27

5 ORÇAMENTO..........................................................................................................28

REFERÊNCIAS...........................................................................................................29

APÊNDICES................................................................................................................32

ANEXOS......................................................................................................................36

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1 INTRODUÇÃO

A introdução deve, preferencialmente, ser um dos últimos itens a ser escrito,

“pois é importante que ela seja coerente com as ideias desenvolvidas” no trabalho

(PACHECO, 1988, p. 57). O mesmo autor (ibid, p. 58-60) propõe quatro tipos de

introdução:

a.Introdução-roteiro: “refere-se ao tema a ser discutido e a forma como o texto será organizado”. b.Introdução-tese: “já se menciona o que se pretende provar. Obviamente a tese será retomada na conclusão, que servirá como confirmação do que foi exposto no começo, apoiada no desenvolvimento”. c.Introdução com exemplos: “é, talvez a que mais atrai a atenção do leitor. Nela, colocam-se exemplos de como a situação exposta ocorre, dando ao leitor toda a dimensão do problema. É importante observar que o exemplo pode até ser fictício, funcionando como uma pequena narração que introduz o problema”. d.Introdução-interrogação: “apresenta questões relacionadas ao tema. Tais questões obviamente devem ser respondidas ao longo do texto”.

Deve-se escolher apenas um tipo de introdução. Sobre a presença ou

ausência de citações nesta parte do texto, não se observa consenso entre os

autores pesquisados, que de um modo geral não comentam ou no máximo fazem

apenas um comentário desencorajador. Por tal motivo, sugere-se a seguinte

reflexão: esta citação é realmente importante neste ponto do trabalho ou será

melhor utilizada se colocada no referencial teórico?

A introdução de um TCC em estilo dissertativo4 não possui numeração, esta

será aplicada apenas aos itens do desenvolvimento (a conclusão também não será

numerada). Deve, obrigatoriamente, reaproveitar alguns dos itens do Projeto de

Pesquisa, estes itens são: objetivo geral, objetivos específicos, hipóteses e

justificativa (a qual pode ser resumida, apresentando apenas os pontos mais

relevantes). Este conteúdo é, tradicionalmente, apresentado em um texto único, sem

tópicos, com seus itens suficientemente claros, para que sejam facilmente

identificados.

1.1 Problema de Pesquisa

Para Chinazzo (2010, p. 91) “o problema será sempre uma questão, uma

sentença questionadora, em forma interrogativa, para a qual se deseja uma resposta

ou solução”. Deste modo, ele (o problema de pesquisa) deve ser escrito na forma de

UMA (1) pergunta, um questionamento que represente ou indique O

CONHECIMENTO que se quer obter com a pesquisa.

4 Tipo de Trabalho de Conclusão de Curso que divide seus elementos textuais na forma de dissertação (com introdução, desenvolvimento [que serão os capítulos do trabalho] e conclusão).

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Deve-se lembrar de que toda pesquisa é uma investigação para se atingir um

novo conhecimento, uma busca por novas informações, sendo assim, deve-se

formular uma pergunta de forma clara, direta e objetiva que seja exatamente o que

você pretende obter/conhecer/descobrir com a sua pesquisa.

Chinazzo (2009, p. 90) afirma que

a.O problema deve ser claro e preciso – não pode ser formulado de forma vaga. b.O problema deve ser empírico – deve atender ao propósito da investigação científica, [...]. Portanto devemos cuidar para não nos atermos em percepções pessoais e julgamentos morais e valorativos que nos remetam a considerações subjetivas. c.O problema deve ser suscetível de solução – devemos ter ideia de como será possível coletar os dados necessários para a sua resolução. (grifo nosso)

A importância da clareza e da precisão (entendendo esta como objetividade)

quando da confecção do problema consiste no papel delimitador que exercem sobre

o tema, determinando o foco da pesquisa, o local onde pretendemos chegar, o

conhecimento que queremos adquirir.

Tais pontos também são abordados por Gil (2002, p. 22-29), também sendo

uma leitura indicada para melhor compreensão deste item.

1.2 Hipóteses

Antes de iniciarmos, cabe dizer que, conforme a norma da ABNT NBR 15287

(2005, p. 07), este item deve ser incluso quando couber na produção, devendo ser

discutido entre o autor e seu orientador a necessidade do mesmo. Entretanto, indica-

se que, independente do que diz a norma, o item seja construído dado os motivos

que serão apresentados abaixo, logo após definição.

Conforme Gonçalves (2005, p. 107)

as Hipóteses representam as prováveis respostas ao problema e são desdobradas em básicas (resposta completa) e secundárias (respostas complementares). Ao término da pesquisa, podem ser negadas ou confirmadas [...].

Sobre as formas de construção das hipóteses, Chinazzo (2009, p. 92)

apresenta que “com maior frequência, usam-se expressões na condicional, que

podem ser representadas assim: se e então; [...] Salientamos que as variáveis ficam

ligadas pelas expressões se e então”. (grifo do autor)

Já para Gonçalves (2005, p. 107)

Elas são formuladas livremente, necessitando, entretanto, de um embasamento teórico sobre o tema e serem elaboradas de tal maneira que sirvam de guia durante a execução da pesquisa, podendo, inclusive, quando necessário, passarem por reformulação e, em seguida, serem novamente testada para verificar sua validade e consequente comprovação ou refutação.

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São importantes para reforçar as relações a serem encontradas na pesquisa,

estimulam o pensamento sobre as implicações de uma descoberta apoiada ou

rejeitada e são úteis para testar a significância estatística.

1.3 Objetivos

De acordo com Cervo; Bervian (2002, p. 83) “os objetivos que se têm em vista

definem, muitas vezes, a natureza do trabalho”. Não obstante a isto, “a definição

do(s) objetivo(s) do estudo deve ser clara e concisa. Deve-se informar, de

preferência em uma única frase, precisamente aquilo que se pretende estudar”

(SPECTOR, 1997, p. 89).

1.3.1 Objetivo Geral

É uma meta, construída para apresentar onde o autor pretende chegar, o que

pretende atingir ao final do trabalho. “Procura-se determinar, com clareza e

objetividade, o propósito do estudante com a realização da pesquisa” (CERVO;

BERVIAN, 2002, p. 83).

Constrói-se uma frase afirmativa que se inicia por um verbo de ação, para

Bertucci (2011, p. 33) “objetivos sempre se iniciam com verbo no infinitivo”, sendo

importante lembrar que o verbo utilizado aqui terá implicações na metodologia, pois

este verbo tem intima relação com o objetivo metodológico do trabalho, um dos itens

expressos naquela parte do projeto (metodologia), mas vale ressaltar ainda que o

verbo poderá ser modificado após a definição de tal item. Abaixo segue alguns

exemplos:

• Exploratórios (conhecer, identificar, verificar, levantar, descobrir...).

• Descritivos (caracterizar, descrever, traçar, determinar...).

• Explicativos (analisar, avaliar, explicar, diferenciar, debater...).

1.3.2 Objetivos Específicos

Cervo; Bervian (2002, p. 83) nos trazem que “definir os objetivos específicos

significa aprofundar as intenções expressas no objetivo geral”, e Bertucci (2011, p.

33) amplia esta ideia ao dizer que “os objetivos específicos constituem uma

fragmentação do objetivo geral em objetivos menores, que, uma vez alcançados,

possibilitarão o alcance do objetivo maior”.

Deve-se tomar cuidado para não confundir os objetivos específicos com os passos do método de pesquisa. [...] Deve-se entender, portanto, que os objetivos específicos são detalhamentos ou subprodutos do objetivo geral. Se o objetivo geral consiste em provar uma determinada hipótese, os objetivos específicos podem estabelecer a prova de uma série de condições associadas a tal hipótese. (WAZLAWICK, 2008, p. 38).

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Geralmente são de 3 a 5 objetivos específicos, que são construídos em forma

de tópicos, mas, conforme a pesquisa, esta configuração pode ser alterada.

1.4 Justificativa

De um modo geral, é consenso entre a maioria dos autores que a justificativa

consiste na apresentação, de forma clara, objetiva e rica em detalhes, das razões de

ordem teórica ou prática que justificam a realização da pesquisa ou a escolha do

tema proposto para avaliação inicial.

Segue abaixo uma proposta de estrutura com base em uma reflexão sobre o

exposto por todos os autores que abordam a questão da justificativa no, e do,

projeto de pesquisa e que estão indicados na bibliografia desta produção. Assim,

sugere-se a confecção dos seguintes itens:

• A relevância social, informando: porque sua pesquisa é importante para a

sociedade?

o Item obrigatório que deve mostrar as contribuições que a pesquisa pode

trazer no sentido de proporcionar respostas ao problema proposto, soluções

e melhorias (benefícios) que podem ser obtidos com o conhecimento fruto da

pesquisa e/ou a possibilidade de uma transformação social (direta ou

indireta).

• A relevância acadêmica, informando: porque sua pesquisa é importante para

a sua área de atuação?

o Relativamente obrigatório (depende do tema). Informam-se as contribuições

que podem surgir no campo teórico/científico do tema, possibilidades de

intervenções e de ampliações quanto à atuação acadêmica e a possibilidade

de novos trabalhos.

• A relevância pessoal, informando: porque sua pesquisa é importante para

você pesquisador?

o Aqui cabe uma consideração, embora este item não seja unanimidade entre

os autores (pois há aqueles que não o abordam em seus trabalhos), partimos

do raciocínio de que, com este item, torna-se possível observar possíveis

“vieses” que podem comprometer, ou não, a execução, analise e/ou

comunicação do trabalho. Mas no que consiste o item? Consiste em

apresentar os motivos pessoais que conduziram o autor no caminho deste

trabalho em detrimento de tantas outras áreas e temas possíveis.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Nenhuma pesquisa parte de um ponto zero que seja ausente de

conhecimentos outros, mesmo que do tipo (objetivo metodológico) exploratório,

pesquisa semelhante, complementar ou com proximidade em algum aspecto

provavelmente já tenha sido produzida.

Assim, devem-se buscar produções (livros, artigos em revistas científicas, etc)

que tratem de tais assuntos semelhantes, complementares ou próximos, sendo de

total responsabilidade do pesquisador (ou acadêmico pesquisador) tal busca.

As referências encontradas servirão tanto para conhecer melhor o assunto,

visualizar a viabilidade da pesquisa, quanto para angariar conteúdo para produção

do texto do referencial teórico.

Então chegamos ao que vem a ser realmente o referencial teórico do projeto,

para Andrade (2002, p. 116) afirma que ele

tem por finalidade colocar o leitor a par do estado da questão, referindo-se aos estudos publicados a respeito do assunto, de preferência em ordem cronológica. Não se trata de apresentar a história completa do assunto, mas também não se deve limitar apenas a enunciação das obras.

Para isto, utilizam-se citações para fazer “menção de uma informação

extraída de outra fonte” (ABNT NBR 10520, 2002, p. 01). Para Furasté (2007, p.

115) “citação é quando trazemos para nosso texto alguma informação, palavra ou

ideias que pertencem a outro autor. Por não ser de nossa autoria, todas as citações

devem trazer a identificação de seu autor [...]”.

Ainda sobre citações, deve-se lembrar de que existem normas para utilização

destas informações de outras obras e formas padronizadas para construção das

citações (bem como formas diferentes para fazê-las), sendo indicado o estudo

cuidadoso da ABNT NBR 10520 de 2002, a qual ainda está em vigor.

Azevedo (2000, p. 110-116) apresenta sugestões básicas, que posteriormente

ele próprio chama de conselhos preliminares, e por fim traz considerações sobre

qualidades a serem alcançadas (ou, como sugestão nossa, buscadas) quando da

construção do referencial teórico. Abaixo, segue a lista com as sugestões básicas e

as qualidades expostas pelo autor (sugerimos a leitura do original para melhor

entendimento sobre o que vem a ser cada item):

• Sugestões básicas:

o Escreva para ser lido.

o Procure o melhor modo de comunicar suas ideias.

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o Seja original.

o Cultive a simplicidade.

• Qualidades:

o Clareza – escreva para ser entendido.

o Concisão – procure dizer o máximo no mínimo.

o Correção – escreva em português.

o Precisão – seja preciso nas palavras e nos conceitos.

o Consistência – mantenha coerência nos termos.

o Contundência – provoque o leitor.

o Originalidade – seja original.

o Correção Política – escreva de modo politicamente correto.

o Fidelidade – seja honesto com o assunto, com as fontes e com o

leitor.

Gostaríamos de acrescentar a isto dois itens comentados por Andrade (2007,

p. 91), a modéstia e a cortesia, especificando que

a modéstia evidencia o reconhecimento dos próprios limites, por parte do autor do trabalho. Nenhum ser humano é perfeito ou capaz de executar obras que atinjam a perfeição plena, embora seja desejável todo esforço em busca da perfeição. A modéstia deve andar em par com a cortesia, sobretudo quando se trata de discordar de um autor, de uma ideia ou opinião. É fundamental que toda crítica seja feita com a mais absoluta cortesia, diria melhor, diplomacia, até porque há a possibilidade de, afinal, reconhecer-se que a crítica fosse infundada.

Sobre a quantidade de citações em uma produção, Azevedo (2000, p. 119)

enumera entre outros erros apontados como comuns o excesso de citações “o que

faz do trabalho uma enorme colcha de retalhos” e a escassez de citações

“atribuindo-se ao autor pensamentos que são de outrem”.

OBS.: É importantíssimo comentar sobre plágio. Copiar de forma completa

ou parcial (ainda que só um trecho ou frase) de outro trabalho, sem referenciar

quem foi o autor, quem foi que criou aquele trecho ou frase é o mesmo que

ROUBAR algo que foi criado, produzido por outra pessoa.

PLÁGIO É CRIME!

Usar uma ideia, mesmo não escrevendo igual foi utilizado pelo autor que a

pensou, também é uma forma de plágio, ou seja, também é crime. Quando for

escrever seu projeto e/ou sua monografia, não faça plágio, aquilo que não foi

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pensado e produzido por você deve ser referenciado, citado de forma clara,

especificando quem é o verdadeiro dono.

O mesmo serve para fotos, gráficos, tabelas, imagens, entre outros. Tudo o

que não é seu deve vir acompanhado da referência de a quem pertence. Lembrando

que em alguns casos como uso de fotos e imagens (entre outros) deve-se pedir

autorização por escrito para que se possa utilizá-los. Converse com seu orientador!

Por fim, a responsabilidade da produção do texto é de quem o escreve, ou

seja, do autor, entendendo que ele sabe que não se pode plagiar e é ele quem não

deve cometer este crime, não cabendo ao orientador responder por possíveis

plágios em trabalhos.

É preciso não ser leviano e não culpar o orientador, pois a obrigação do

orientador não é ficar procurando, investigando se o trabalho tem plágio ou não, pois

parte do princípio básico de que o autor não irá cometer este crime, ou seja, a

responsabilidade é sim do autor em não plagiar!

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3 METODOLOGIA

Parece coerente que, na graduação, por uma questão didática, a metodologia

seja dividida em dois grandes blocos:

• Desenho do Estudo (Tipo de Estudo):Consiste nacaracterização da

pesquisa,onde se define qual a finalidade, a natureza/abordagem, o objetivo

metodológico, o(s) procedimento(s) metodológico(s), local metodológico.

Compreende o item 3.1 da metodologia e deve ser informado obrigatoriamente

no cadastramento do projeto na Plataforma Brasil.

• Detalhamento dos procedimentos: informa com máximo de detalhes possíveis

sobre o objeto de estudo ou sobre a população e amostra;período e local de

realização da pesquisa; critérios de inclusão e exclusão; variáveis; instrumento

de coleta de dados e aspectos éticos da pesquisa quando esta envolver seres

humanos “[...] individual ou coletivamente, [...], de forma direta ou indireta, em

sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais”.

(BRASIL, 1996). Compreende todos os demais itens da metodologia e também

devem ser informados no cadastro eletrônico do projeto na Plataforma Brasil.

Assim, deveriam ser informados os itens com embasamento teórico, em um

texto corrido/contínuo, sem tópicos (pois os tópicos abaixo tem mera função de

orientação e organização do conteúdo desta produção).

3.1 Desenho do Estudo (Tipo de Estudo)[as referências mencionadas foram

utilizadas neste trabalho e seguem como sugestão de leitura básica, mas que

deve ser complementada com outros trabalhos]:

• Quanto à finalidade metodológica(ANDRADE, 2002):

o Pesquisa Pura ou Básica.

o Pesquisa Aplicada.

• Quanto a Natureza/Abordagem da Pesquisa(GOLDENBERG, 2000; (SILVA;

MENEZES, 2001):

o Pesquisa Quantitativa.

o Pesquisa Qualitativa.

o Quali-quantitativa ou Quanti-qualitativa (mista).

• Quanto ao Objetivo Metodológico (GIL, 1991; SILVA; MENEZES, 2001, p. 21):

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o Pesquisa Exploratória.

o Pesquisa Descritiva.

o Pesquisa Explicativa.

• Quanto ao Procedimento Metodológico (GONÇALVES, 2005):

o Pesquisa Bibliográfica.

o Pesquisa Documental.

o Pesquisa Experimental.

o Pesquisa Ex Post Facto.

o Levantamento.

o Estudo de Caso.

o Pesquisa-Ação.

o E ainda: Pesquisa Participante, Pesquisa de Coorte, Pesquisa Histórica,

Pesquisa Etnográfica, Pesquisa de Caso-Controle, Pesquisa Transversal,

entre tantas outras.

• Quanto ao local de realização metodológico(informado apenas quando em um

dos dois casos abaixo):

o Pesquisa de Campo.

o Pesquisa Laboratorial.

DETALHAMENTO DOS PROCEDIMENTOS:

3.2 Objeto de Estudo ou População e Amostra

O Objeto de Estudo pode ser qualquer coisa e, por ser tão ampla a gama de

possibilidades, deve-se informar na metodologia seu Tipo, o Subtipo (se houver), o

Universo (quando pertinente), a Amostra (quando não for utilizada na pesquisa

100% do quantitativo referente ao universo), a Forma de Seleção, o Acesso e/ou o

Contato.

o Tipo e Universo – o tipo pode ser uma substância química, um meio material

ou matéria-prima, um fenômeno da natureza ou fenômeno social, um

procedimento, metodologia ou técnica relacionada a uma profissão, um

equipamento ou aparelho mecânico, uma população, entre inúmeros outros;

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o universo corresponde ao total do objeto ou população encontrado no local

e no período em que se pretende realizar o estudo.

o Amostra – definição da quantidade relativa ao objeto de estudo que será

utilizada na pesquisa e é definida geralmente mediante estudos estatísticos e

ponderação sobre a representatividade deste quantitativo para a validação

dos resultados.

o Forma de Seleção, Acesso e/ou Contato – definição do procedimento para

selecionar a amostra que será utilizada, como se terá acesso a ela e/ou

como será realizado o contato.

3.3 Local e Período de Realização da Pesquisa

o Informar se a pesquisa acontecerá em apenas um ou em mais de um local,

apresentando-os de forma organizada e em ordem cronológica de realização

e/ou especificando o período em que cada local será acessado ou utilizado.

3.4 Critérios de Inclusão e Exclusão

o Estipulação de critérios mais específicos e precisos para definir como a

amostra será composta (definindo sobre o objeto de estudo quem pode e

quem não pode fazer parte da amostra).

3.5 Variáveis

o Para Nuñez; Silva (2008) as variáveis são características quantitativas ou

qualitativas que são objeto de busca em relação ao objeto a pesquisar. Elas

(as variáveis) devem ser identificadas (geralmente ao se estudar as

hipóteses) e informadas no projeto.

3.6Instrumentos de Coleta de Dados,estratégias de aplicação, processamento,

análise e apresentação dos dados

o Tipo – pode ser entrevista, questionário, formulário, observação, testes

avaliativos, equipamento mecânico, aparelho eletrônico, etc.

o Subtipo – definição do subtipo do instrumento, por exemplo, a entrevista

pode ser não estruturada, semi-estruturada ou estruturada, a observação

pode ser sistemática ou assistemática, participante ou não-participante,

individual ou em equipe, em campo ou em laboratório, etc.

o Forma de Construção (quando construído pelo pesquisador) – construção

livre, construção via “pré-teste”, etc.

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o Origem e Autoria (quando construído por terceiros) – questionários já

validados, formulários-padrão, etc.

o Tipo e Procedimento empregado na adaptação do instrumento (quando

houver) – por exemplo, adaptação livre de questionário validado, adaptação

com regionalização (adequação para contexto regional/local buscando

resultados mais específicos ou condizentes com a realidade de um grupo ou

população mais específica).

o Metodologia/Procedimento/Estratégias de Aplicação – detalhamento de como

o instrumento será utilizado na prática.

o Forma de análise – informações de como os dados obtidos serão analisados,

por exemplo, se mediante utilização de programa de computador específico;

se mediante analise de discurso (especificando o tipo), etc. Também a forma

como eles serão apresentados/compartilhados. Dependendo da área

científica, cabe informar aqui a corrente (teórica, filosófica, etc.) através da

qual se fará a reflexão sobre os dados e suas analises.

3.7 Aspectos Éticos – Atendimento a Resolução CNS 466/12 (BRASIL, 2012)

o Forma e Abordagem/Procedimento para realizar o contato com os sujeitos –

especificação de como será realizado o contato com os participantes, se de

forma direta, se através de uma instituição, etc., estipulando a forma como

será realizada a abordagem para o contato, como o assunto da pesquisa

será introduzido no diálogo e como ele será tratado neste processo.

o Metodologia para esclarecer os sujeitos sobre a pesquisa – definição de

como será explicado os itens obrigatórios para solicitação/convite à

participação em uma pesquisa (objetivo do estudo, metodologia da pesquisa,

importância do trabalho, benefícios, riscos, forma de participação, não

remuneração quanto à participação na pesquisa em nenhuma espécie, etc.)

o Procedimento para utilização e manuseio do TCLE – atendimento das

normas para este quesito, estipuladas na Resolução CNS 466/12. (BRASIL,

2012).

o Tipo de retorno dado ao participante – importante ver o que a Resolução diz

a este respeito e deve-se informar sobre isto, conforme a necessidade da

pesquisa proposta.

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26

3.7.1 Riscos

o Definido pela Resolução CNS 466/12 (BRASIL, 2012) como a “possibilidade

de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou

espiritual do ser humano, em qualquer fase de uma pesquisa e dela

decorrente”, devem ser previstos pelo pesquisador e ponderados em relação

aos benefícios esperados.

o Deve-se entender ainda o conceito de danos associados ou decorrentes de

uma pesquisa, que conforme o mesmo documento acima citado(BRASIL,

2012), consiste no “agravo imediato ou tardio, ao indivíduo ou à coletividade,

com nexo causal comprovado, direto, ou imediato, decorrente do estudo

específico”.

3.7.2 Benefícios

o Deve-se apresentar o “proveito direto ou indireto, imediato ou posterior,

auferido pelo participante em decorrência de sua participação na pesquisa”.

(BRASIL, 2012, p. 02).

3.7.3 Desfechos

3.7.3.1 Primário

É oencerramento principal esperado para o estudo e deve estar relacionado

ao resultado que se pretende quantificar ou qualificar ao final da pesquisa. Tem

relação direta com o objetivo geral,hipóteses e com a principal variável do trabalho,

sendo a manifestação direta destes e marcando o fim da pesquisa enquanto evento.

Na execução prática da pesquisa, quando atingida esta etapa, a mesma deve ser

comunicada ao Comitê de Ética através de notificação via Plataforma Brasil.

3.7.3.2 Secundário

São os demais encerramentos e resultados provenientes das variáveis

secundárias e devem ser estabelecidos no projeto, muito embora possam surgir

outros não visualizados inicialmente. Também se deve informar o tipo de retorno

dado ao participante (lembrando que este retorno nunca pode ser financeiro).

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4 CRONOGRAMA

A elaboração do cronograma consiste em apresentar um planejamento das

etapas a serem cumpridas para a realização da pesquisa com o período de início e

uma estimativa do tempo gasto na execução de tal etapa. Não esquecer que há

determinadas partes que podem ser executadas simultaneamente enquanto outras

dependem das fases anteriores. Cabe ressaltar que este formato de tabela de data

simples, tal qual abaixo, foi criado para facilitas o cadastro do projeto na Plataforma

Brasil.

IDENTIFICAÇÃO DA ETAPA DATA DE INÍCIO (dd/mm/aaaa)

DATA DE TÉRMINO (dd/mm/aaaa)

Trabalhos de Pesquisa que não envolvem seres humanos e não passam pela

Plataforma Brasil podem utilizar o formato abaixo.

Exemplo:

ETAPAS

2012 2013

MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR

Escolha do tema xLevantamento bibliográfico para construção do Projeto x x x

Elaboração do Projeto x x x

Apresentação do Projeto x

Coleta de Dados x x x

Análise dos Dados x x

Redação do trabalho x x x x

Revisão e redação final x

Entrega do TCC x

Defesa do TCC x

Correções e adequações sugeridas pela Banca x x

Entrega do trabalho final x

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5 ORÇAMENTO

Consiste em realizar uma previsão de todos os custos/gastos para a

realização da pesquisa. Cria-se uma planilha com informações dos recursos e das

despesas com a pesquisa, sento esta ultima composta dos gastos referentes a

materiais, mão de obra, serviços, etc. O formato de tabela de custeio a seguir foi

criado para facilitar o cadastro do projeto na Plataforma Brasil.

IDENTIFICAÇÃO DO ORÇAMENTO

TIPO

(custeio, capital,

bolsa ou outros)

VALOR EM REAIS

Uma observação importante é que, mesmo que o pesquisador (acadêmico)

seja quem irá arcar com os gastos, ainda assim deve-se construir este item, como

sendo uma previsão orçamentária. Outro formato, mas que dificulta o cadastro na

Plataforma Brasil é o apresentado abaixo, que pode ser utilizado em trabalhos que

não serão submetidos a esta Plataforma.

Exemplo:

DESPESAS1. Materiais de Consumo e Serviços Quant. Valor Unitário Valor Total* Folhas de Papel A4 02 resmas - -* Caneta Esferográfica 10 unidades - -* Computador 1 unidade - -* Cartuchos para impressão 2 unidades - -Sala para reuniões e execução do trabalho Disponibilizada pela instituição

2. Recursos HumanosQuant. Valor Unitário Valor Total

Pessoas C/HProfessor mestre 01 04 Conforme PCS da InstituiçãoAlunos Bolsistas 02 Conforme regras da InstituiçãoSub-Total de despesas3. Taxa AdministrativaPercentual de 15%ISS+Cofins+PIS+CPMF= 7%

TOTAL DAS DESPESAS

*Despesas que serão custeadas pelo pesquisador.

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REFERÊNCIAS5

ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 165 p., il.

______. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 160 p., il.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 10719: informação e documentação: relatório técnico e/ou científico: apresentação. Rio de Janeiro, 2011a.

______. NBR 12225: informação e documentação: lombada: elaboração. Rio de Janeiro, 2004.

______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011b.

______. NBR 152287: informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2011c.

______. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódicacientífica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003a.

______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003b.

______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003c.

______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003d.

______. NBR 6034: informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

5 Conforme a ABNT NBR 6023 (2002, p. 3) “As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas.”

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30

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. 8. ed. São Paulo: Prazer de Ler, 2000. 205 p., il.

BARROS, Aidil de Jesus Paes de. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 127 p.

BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira. Metodologia básica para elaboração de trabalho de conclusão de curso (TCC): ênfase na elaboração de TCC de pós-graduação Lato Sensu. São Paulo: Atlas, 2011. 113 p.

BRASIL. Ministérios da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprovar diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13jun. 2013. Seção 1, p. 59-62. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf>. Acesso em: 26ago. 2013.

CARVALHO, Maria Cecilia. Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 15. ed. São Paulo: Papirus, 2003. 175 p., il.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Makron, 2002. 242 p.

CHINAZZO, Cosme Luiz. Projeto de Pesquisa. In: UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL. Instrumentalização Científica. [S.l.]: Ibpex, [2009]. 229 p., il. + 1 DVD.

DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 118 p.

FLÔRES, Onici. Orientações metodológicas para pesquisa e TCC. Canoas: Ed. ULBRA, 2002. 60 p., il. (Cadernos universitários; 48).

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 175 p.

______. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994. 207 p.

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000. 107 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (Brasil). Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de Apresentação Tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. 62 p. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2012.

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31

LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico métodos científicos. 2 ed. São Paulo: Ática, 1994. 249 p., il.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 320 p., il.

MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 289 p.

OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. 320 p., il.

PACHECO, Agnelo de Carvalho. A dissertação: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atual, 1988. 88 p., il.

SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, EsteraMuszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2001. 121 p., il.

SPECTOR, Nelson. Manual para a redação de teses, dissertações e projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 117 p.

THUMS, Jorge. Acesso à realidade: técnicas de pesquisa e construção do conhecimento. 3. ed. Porto Alegre: Ed. ULBRA, 2003. 232 p., il.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL. Instrumentalização Científica. [S.l.]: Ibpex, [2009]. 229 p., il. + 1 DVD.

WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia da Pesquisa para Ciências da Computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 159 p.

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APÊNDICES

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APÊNDICE A – Orientações sobre construção

Apêndices são todos os materiais suplementaresELABORADOS PELO

PRÓPRIO AUTOR, e utilizados para ilustrar o trabalho sem interromper a sequência

da leitura e evitar o acúmulo de material ao longo do texto. Conforme a ABNT NBR

14724 (2011, p. 09), devem ser indicados da seguinte forma: precedidos da palavra

APÊNDICE em caixa-alta, identificados por letra maiúscula consecutiva, travessão e

seguido do título.

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APÊNDICE B – Formatação Inicial de Trabalhos Acadêmicos conforme as normas

da ABNT

FORMATAÇÃO GERAL

• Página

o Papel A4

• Margens

o Anverso

Esquerda e Superior com 3cm

Direita e Inferior com 2cm

o Verso

Direita e Superior com 3cm

Esquerda e Inferior com 2cm

• Fonte

o Arial ou Times New Roman (padrão em todo o trabalho)

o Tamanho de letra 12 no trabalho todo, incluindo capa, exceto citações

recuadas, notas de rodapé, paginação, ficha catalográfica, legendas e

fontes das ilustrações e das tabelas – estas são todas em tamanho

menor e uniforme em todo o trabalho.

• Parágrafo

o Espaçamento entre linhas de 1,5 e parágrafos iniciados com recuo de

1,25, exceto a natureza do trabalho, citações recuadas, notas de

rodapé, referências, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas –

nestas usa-se espaçamento simples.

o Na folha de rosto e na folha de aprovação a natureza do trabalho deve

ser alinhada a partir do meio da mancha gráfica para a margem direita.

• Estilos

o Corpo de texto = arial ou times, tamanho 12 (exceto citações

recuadas), recuo de 1,25 no início do parágrafo

o Título 1 (seção primária) = Tamanho 12, negrito, caixa alta (todas as

letras em maiúsculo), justificado e alinhado a margem esquerda

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35

o Título 2 (seção secundária) = Tamanho 12, negrito, sem caixa alta,

justificado e alinhado a margem esquerda

o Título 3 (seção terciária) = Tamanho 12, negrito e itálico, justificado e

alinhado a margem esquerda

o Título 4 (seção quaternária) = Tamanho 12, itálico, justificado e

alinhado a margem esquerda

o Título 5 (seção quinária) = Tamanho 12, itálico e sublinhado, justificado

e alinhado a margem esquerda

o Não se usa títulos além do 5 (seção quinaria)

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ANEXOS

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ANEXO A – Orientações para construção

Anexossão todos os materiais suplementares que NÃO FORAM

ELABORADOS PELO PRÓPRIO AUTOR, e utilizados para ilustrar o trabalho sem

interromper a sequência da leitura e evitar o acúmulo de material ao longo do texto.

Você pode anexar qualquer tipo de material ilustrativo, tais como tabelas, lista

de abreviações, documentos ou parte de documentos, resultados de pesquisas, etc.