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Discentes: Adriana Santos Claudiane Lopes Indara Porto Orleide Alves Simone Freire Docente: Doroelha Amaral Lima Disciplina:

Slide erotização

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Discentes:

Adriana Santos Claudiane Lopes Indara PortoOrleide AlvesSimone Freire

Docente:

Doroelha Amaral Lima

Disciplina:

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A erotização é considerada precoce quando acontece antes da fase em que a criança estaria preparada para compreender corretamente um determinado estímulo e confrontar a criança com estímulos que vão além de sua capacidade de compreender pode trazer conseqüências negativas para a criança.

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A concepção que se tem da infância hoje não é a mesma de anos atrás. A forma de ver, tratar e entender as crianças variou muito ao longo dos tempos, até que chegássemos hoje a essa nova forma de representação social infantil, marcada pela influência exercida pelos meios de comunicação de massa e dentro da qual se instala um problema que merece importância: a erotização precoce.

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A erotização precoce de crianças no Brasil é fato preocupante que tem movido debates em todo o país. Cada vez mais cedo, meninos e meninas têm acesso irrestrito a conteúdos antes da faixa de idade adequada, o que pode ser observado com clareza na música apresentada pelos atuais MCs mirins. Essa erotização precoce também é atribuída à mídia destinada à crianças, que na busca pela aceitação social e com a ausência de senso crítico, toma como estilo de vida os modelos veiculados pela mídia.

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"A criança precisa de um tempo para brincar, criar, usar a imaginação. Quando ela se sente pressionada a agir e a se comportar como gente grande, os adultos estão, de alguma forma, acabando com essa infância mais cedo“.

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A mesma sociedade que condena os terríveis crimes envolvendo a pedofilia também promove de forma mecânica e maciça uma cultura que valoriza a erotização precoce dos pequenos e faz disso uma fórmula imbatível para vender produtos, criar moda, influenciar pessoas e, principalmente, acumular muito dinheiro. Seja nos anúncios publicitários, nas novelas, programas de auditório, publicações ou em músicas. Bombardeadas por estas informações, muitas crianças têm o seu desenvolvimento afetado, atropelam fases importantes da vida e acabam transformadas em miniadultos.

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Os riscos da erotização precoce para o desenvolvimento infanto-juvenil

programas de televisão estão transmitindo uma excessiva valorização do corpo e da vaidade.

imagem da mulher como um objeto de apelo sexual.

crianças e adolescentes imitando danças com posturas e gestos sensuais.

programas com crianças e adolescentes que dançam de maneira sensual ,os pais incentivam, inscrevem os filhos e os levam para se apresentarem.

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sociedade que aprova assistindo ao invés de denunciar

A sociedade ao mesmo tempo que deseja punições altamente severas para os pedófilos tende incentivar e aplaudir programas que valorizam a erotização infanto-juvenil.

as crianças entram em contato com músicas que apresentam grande apelo sexual com coreografias que imitam relações sexuais, colocando a mulher em um papel de objeto sexual. Tanto as meninas como os meninos cantam em dançam sem ter compreensão do que estão imitando.

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Nos últimos vinte anos as preocupações das meninas giram, não em torno dos estudos, mas do aspecto físico. Não alcançar os objetivos provoca insatisfação, ansiedade e depressão

DEPRESSÃO

ABUSOS

A imaturidade psicossexual leva à adoção de condutas sexuais de risco (promiscuidade, descuido com anticonceptivos) que repercutem no aumento das doenças (sida, outras), gravidezes e traumas (violação).

ANOREXIA

É o problema mais sensível na hora de avaliar as conseqüências da erotização das meninas.Os especialistas denunciam o ideal de beleza caracterizado pela magreza extrema e medidas impossíveis.

DISTÚRBIOSPerseguir ideais de beleza tem arrastado adolescentes para a anorexia e bulimia. A idade média dos primeiros distúrbios alimentares é nove anos.

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INSATISFAÇÃO

Uma menina que faz uma cirurgia para disfarçar uma suposta imperfeição estética corre riscos psicológicos, pois estas condutas são viciantes e fomentam insatisfação perpétua e riscos físicos, já que o corpo não concluiu a formação.

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A televisão, por ser o maior meio de comunicação de massa, é também o principal veículo de estímulo ao processo de erotização da infância.

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Todo este processo de erotização da infância, que conta com vários instrumentos ou alavancas, como não poderia deixar de ser, chegou, com força total, à Internet, que hoje se constitui no grande tambor de repercussão de tudo quanto se passa no mundo globalizado. Por esta razão, não é de se estranhar a verdadeira avalanche de sites dedicados à pedofilia e à pornografia infantil.

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Hoje, estamos permanentemente conectados às “telas”, seja no smartphone, na televisão, no computador ou no tablet, e através delas entramos em contato com uma infinidade de estímulos que, muitas vezes, pela forma maciça a que somos submetidos fazem com que a gente perca a referência da adequação ou inadequação dos mesmos para crianças.

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A mesma sociedade que promove leis justas de proteção às crianças e adolescentes também ajuda a projetar pela mídia um desejo cada vez maior pelo corpo, na maioria dos casos, feminino. A mulher, para conquistar espaço, precisa ser desejável. Na cultura brasileira, existe um imenso culto à erotização. O que acontece é uma busca pela combinação entre a ingenuidade quase infantil e o desejo extremo. Isso captura homens, mulheres e também tem afetado a subjetividade das crianças, que tem se mostrado muito preocupadas com a estética. Conheço meninas de 4 e 5 anos que só querem comer alface ou rejeitam certos modelos de roupas. Tudo para não parecerem gordas ou distantes das imagens propagadas pela TV e copiadas pelas amiguinhas”.

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Com isso temos crianças e adolescentes com uma postura sedutora, que perdeu sua espontaneidade, naturalidade, inocência e conseqüentemente sua infância. Uma criança erotizada tende a deslocar para a sexualidade toda sua afetividade. O que acaba gerando uma estimulação sexual precoce, e em decorrência disso temos também como resultado um aumento de adolescentes grávidas e casos de abuso e violência sexual. Sem contar com o assedio de pedófilos que se aproveitam dessa erotização precoce para se aproximar das crianças/adolescentes.

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Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.(Estatuto da Criança e do Adolescente -LEI Nº 8.069, de 13 de julho de 1990).

“Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.”Estatuto da Criança e do Adolescente(Lei Federal nº 8069, de 13/07/1990 – ECA)

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Divulgue esta campanha; Não permita que seus filhos se vistam como adultos; Não estimule as coreografias por vezes pornográficas que alguns “artistas” apresentam; Não financie a roda da fortuna criada com o lançamento indiscriminado de banalidades e produtos anti-educativos gerados pela mídia com intenção exclusiva de lucro.Você tem este poder de ação. Todos somos responsáveis pela nova geração que estamos deixando para assumir o mundo. Nossa responsabilidade é tornar nossas crianças adultos felizes, equilibrados, realizados e cidadãos conscientes do seu espaço e dos outros.

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DIGA NÃO! A EROTIZAÇÃO INFANTIL

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DEBATEDe quem é a responsabilidade para que crianças e adolescentes não sejam expostos a conteúdos inadequados ou que sejam inseridos em situações que não são compatíveis com seu grau de maturidade? Os pais, o Estado, os veículos de comunicação ou todos juntos? Sobram dúvidas e faltam espaços para diálogo sobre o tema. Afinal, já faz parte do nosso costume ver crianças atuando em programas de televisão ou na promoção de produtos em desfiles ou comerciais. Quem se incomoda com isso? O que podemos fazer já que os próprios pais permitem que seus filhos assumam tais responsabilidades e se exponham a situações inapropriadas para crianças? Há um consenso objetivo sobre o que é apropriado ou não para as crianças?