Upload
egydio-herve-neto
View
8.568
Download
3
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Mostra a importancia e a responsabilidade de construir bem para a satisfacao do verdadeiro consumidor: o usuario das obras
Citation preview
www.ventuscore.com
A Nova NB1 e as Estruturas de Concreto
O que mudou?
www.ventuscore.com
Palestrante Egydio Hervé Neto
Engenheiro Civil – UFRGS/1971 Com formação complementar em
Auditoria e Sistemas da Qualidade pelo INMETRO, Auditor QUALIHAB-SP
Diversos Cursos de Tecnologia de Concreto pela ABCP RS e SP onde atuou por 11 anos
Executivo de grandes empresas nacionais (CONCREMAT, CONCRETEX, FORBETON, JAAKO PÖYRY)
Executou grandes obras para Superporto de Rio Grande (RS), COPESUL (RS), FERROBAN (SP), Bridgestone/Firestone (SP), Procter & Gamble (SP), PMSP, CET (SP)
É Diretor da VentusCore Soluções em Concreto, de Porto Alegre/RS
www.ventuscore.com
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI N.º 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990Art. 2º - Consumidor é toda pessoa física ou
jurídica que adquire ou utiliza produtos ou serviços como destinatário final.
Art. 3º - Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 1º - Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
§ 2º - Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
www.ventuscore.com
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI N.º 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990SEÇÃO II
DA RESPONSABILIDADE PELOFATO DO PRODUTO E DO SERVIÇO
Art. 12 - O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
www.ventuscore.com
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI N.º 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990
SEÇÃO IV - DAS PRÁTICAS ABUSIVAS
Art. 39 - É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços:
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO;
www.ventuscore.com
5.1.2.1 Capacidade resistente
NBR6118:2003Projeto de Estruturas de Concreto -
ProcedimentoSegurança
estrutural
Resistir ao
ambiente
Resistir ao uso
5.1 Requisitos de qualidade da estrutura
5.1.2 Classificação dos requisitos de qualidade da estrutura
5.1.2.3 Durabilidade
5.1.2.2 Desempenho em serviço
www.ventuscore.com
6 Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto
6.1 Exigências de durabilidadeAs estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que sob as condições ambientais previstas na época de projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto conservem suas segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente à sua vida útil.
NBR6118:2003Projeto de Estruturas de Concreto -
Procedimento
Aqueduto Pont du Gard (França) 150 DC > 2004
www.ventuscore.com
6.2 Vida útil de projeto
6.2.1 Por vida útil de projeto, entende-se o período de tempo durante o qual se mantêm as características das estruturas de concreto, desde que atendidos os requisitos de uso e manutenção prescritos pelo projetista e pelo construtor, conforme 7.8 e 25.4, bem como de execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais.
NBR6118:2003Projeto de Estruturas de Concreto -
Procedimento
Edifício Martinelli
1929 Inauguração
(SP)
Edifício Martinelli 20011
Sede da SEHAB PMSP
www.ventuscore.com
7.8 Inspeção e manutenção preventiva
7.8.1 O conjunto de projetos relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratégia explícita que facilite procedimentos de inspeção e manutenção preventiva da construção.
7.8.2 O manual de utilização, inspeção e manutenção deve ser produzido conforme 25.4.
NBR6118:2003Projeto de Estruturas de Concreto -
Procedimento
www.ventuscore.com
25.4 Manual de utilização, inspeção e manutenção
Dependendo do porte da construção e da agressividade do meio e de posse das informações dos projetos, dos materiais e produtos utilizados e da execução da obra, deve ser produzido por profissional habilitado, devidamente contratado pelo contratante, um manual de utilização, inspeção e manutenção. Esse manual deve explicar, de forma clara e sucinta, os requisitos básicos para a utilização e a manutenção preventiva, necessárias para garantir a vida útil prevista para a estrutura, conforme indicado pela NBR5674.
NBR6118:2003Projeto de Estruturas de Concreto -
Procedimento
www.ventuscore.com
Introdução
A manutenção de Edificações é um tema cuja importância tem crescido no setor da construção civil, superando, gradualmente, a cultura de se pensar o processo de construção limitado até o momento quando a edificação é entregue e entra em uso.As edificações são o suporte físico para a realização direta ou indireta de todas as atividades produtivas, e possuem, portanto, um valor social fundamental. Toda via as edificações apresentam uma característica que as diferencia de outros produtos: elas são construídas para atender seus usuários durante muitos anos, e ao longo deste tempo de serviço devem apresentar condições adequadas ao uso a que se destinam, resistindo aos agentes ambientais e de uso que alteram suas propriedades técnicas iniciais.
NBR5674:1999Manutenção de Edificações -
Procedimento
www.ventuscore.com
Introdução
...A omissão em relação à necessária atenção para a manutenção das edificações pode ser constatada nos freqüentes casos de edificações retiradas de serviço muito antes de cumprida a sua vida útil projetada (pontes, viadutos, escolas), causando muitos transtornos aos seus usuários e um sobrecusto em intensivos serviços de recuperação ou construção de novas edificações. Seguramente, pior é a obrigatória tolerância, por falta de alternativas, ao uso de edificações cujo desempenho atingiu níveis inferiores ao mínimo recomendável para um uso saudável, higiênico ou seguro. Tudo isto possui um custo social que não é contabilizado, mas se reflete na qualidade de vida das pessoas.
NBR5674:1999Manutenção de Edificações -
Procedimento
www.ventuscore.com
Introdução
...Técnicas de avaliação pós ocupação (APO) têm sido utilizadas para retornar às etapas de projeto e execução as informações sobre as condições reais de apropriação pelos usuários do espaço construído, identificadas a partir de observações das etapas de operação, uso e manutenção. A qualificação da documentação técnica produzida ao longo das etapas de projeto e execução e seu direcionamento para esclarecer dúvidas relativas às etapas de operação uso e manutenção, sistematizadas na forma de manuais de operação, uso e manutenção das edificações tem sido outro instrumento para melhorar a comunicação no processo, e este é o objeto de atenção desta Norma.
NBR14037:1998Manual de operação, uso e manutenção das
edificações – Conteúdo e recomendações para elaboração e apresentação
www.ventuscore.com
Durabilidade - Situação Constatada
Constatação de patologias precoces em obras no exterior (80’s) e no Brasil (90’s);
Redução do consumo de cimento/m3 para as mesmas resistências;
Crescimento da agressividade do ambiente urbano;
Novas considerações de cálculo relativas às deformações em novos métodos construtivos.
Brasil
Concreto fc28 = 33 MPa (resistência cúbica):
PPeerrííooddooCCoonnssuummoo mmíínniimmoo ddee
CCiimmeennttoo// mm33RRReeelllaaaçççãããooo aaa/// ccc
mmmáááxxxiiimmmaaa1945-47 380 0,471954-58 300 0,601975-80 250 0,72
Concreto fc28 = 35 MPa (resistência cúbica):• 1950 - a/c = 0,50• 1990 - a/c = 0,70
Europa
www.ventuscore.com
Durabilidade - Situação Constatada
O aumento da relação a/c para as mesmas resistências resultou em concretos mais porosos, mais frágeis (menos “elásticos”).
As estruturas tornaram-se mais fissuráveis em intensidade e abertura.
A intempérie e os agentes agressivos na atmosfera encontraram caminho mais fácil à penetração.
www.ventuscore.com
Normalização Brasileira – Estruturas de Concreto
NBR6118:1978
Projeto
Execução
Produção
Controle
Uso e Manutenção
NBR6118:2003
NBR14931:2003
NBR 7212:1984
NBR12655:19921996
NBR5674:1999
www.ventuscore.com
NBR12655:1996Concreto – Preparo, controle e
recebimento
O Proprietário O Responsável Técnico
designado pelo Proprietário O Profissional Responsável
pelo Projeto Estrutural O Profissional Responsável
pela Execução da obra O Responsável pelo
recebimento do concreto
Item 5: “Responsabilidade pela composição e propriedades do concreto”
www.ventuscore.com
NBR12655:1996Concreto – Preparo, controle e
recebimentoItem 5 “Responsabilidade pela composição e propriedades do concreto”:
“O proprietário da obra ou o responsável técnico por ele designado deve garantir o cumprimento desta Norma e manter documentação que comprove a qualidade do concreto”
www.ventuscore.com
NBR12655:1996Concreto – Preparo, controle e
recebimento
Item 5.1 “Profissional Responsável pelo Projeto Estrutural”Cabem a este profissional as seguintes responsabilidades:a) registro da resistência característica do concreto fck em todos os desenhos e memórias que descrevem o projeto tecnicamente;b) especificação, quando necessário, dos valores de fck para as etapas construtivas, tais como: retirada de cimbramento, aplicação de protensão ou manuseio de pré-moldados;
c) especificação dos requisitos correspondentes à durabilidade da estrutura e de propriedades especiais do concreto, tais como:
consumo mínimo de cimento, relação água/cimento, módulo de deformação estático mínimo na idade de desforma e outras propriedades necessárias à estabilidade e durabilidade da estrutura, durante a fase construtiva e durante a vida útil, de acordo com a NBR 6118.
www.ventuscore.com
NBR12655:1996Concreto – Preparo, controle e
recebimentoItem 5.2 “Profissional Responsável pela Execução da Obra”
Ao profissional responsável pela execução da estrutura de concreto cabem as seguintes responsabilidades:
a) escolha da modalidade de preparo do concreto;b) quando a modalidade for concreto preparado pelo executante da obra, este deve ser o responsável pelas etapas de execução do concreto e pela definição da condição de preparo
c) escolha do tipo de concreto a ser empregado e sua consistência, dimensão máxima do agregado e demais propriedades, de acordo com o projeto e com as condições de aplicação;d) atendimento a todos os requisitos de projeto, inclusive quanto à escolha do tipo de cimento portland a ser empregado;e) aceitação do concreto;f) cuidados requeridos pelo processo construtivo e pela retirada do escoramento, levando em consideração as peculiaridades dos materiais (em particular do cimento) e as condições de temperatura.
www.ventuscore.com
NBR12655:1996Concreto – Preparo, controle e
recebimentoItem 5.2 “Responsável pelo Recebimento do Concreto”O responsável pelo recebimento do concreto1 é o proprietário da obra ou o responsável técnico pela obra, designado pelo proprietário. A documentação comprobatória do cumprimento desta Norma (relatórios de ensaios, laudos e outros) deve estar disponível no canteiro de obra, durante toda a construção, e ser arquivada e preservada pelo prazo previsto na legislação vigente.
1 Item 4.5: “O recebimento do concreto consiste na verificação do cumprimento desta Norma, através da análise e aprovação da documentação correspondente, no que diz respeito às etapas de execução do concreto e sua aceitação.”
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
Item 6.3: “Mecanismos de envelhecimento e deterioração” Relativos ao concreto:
lixiviação por águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas, que atacam a pasta do cimento;
expansão por ação de águas e solos contaminados com sulfatos;
Expansão por reação álcali/agregados;
Agregados ferruginosos. Relativos à armadura:
Despassivação por carbonatação; Despassivação por cloretos.
Estrutura propriamente dita: Ações mecânicas, térmicas,
impactos, vibrações, retração, fluência e relaxação.
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
Item 6.4: “Agressividade do ambiente” Ações físicas e químicas
devido ao meio ambiente
Classe de agressivi-
dade ambiental
Agressivi-dade
Classifica-ção geral do tipo de ambiente
Risco de deteriora-
ção da estrutura
I FracaRural
Insignifi-cante
Submersa
II Modera-da Urbana Pequeno
III ForteMarinha
GrandeIndustrial
IV Muito Forte
Industrial
ElevadoRespingos de maré
Tabela 6.1 – “Classes de Agressividade ambiental”
O Projetista poderá definir classe mais agressiva do que a considerada na tabela.
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
Item 7: “Critérios de projeto que visam a durabilidade” Drenagem: evitar acúmulo de
águas paradas, prever mecanismos de drenagem, selar juntas, proteger platibandas, paredes, beirais;
Formas arquitetônicas e estruturais: evitar soluções de menor durabilidade, prever inspeção e manutenção em mecanismos de menor durabilidade: aparelhos de apoio, impermeabilizações, etc.;
Qualidade do concreto do cobrimento: definido na tabela 7.1;
Con-creto
Tipo
Classe de Agressividade
I II III IV
Rela-ção a/c
CA<
0,65<
0,60<
0,55<
0,45
CP<
0,60<
0,55<
0,50<
0,45
Classe do
Con-creto (NBR 8953)
CA > C20 > C25 > C30 > C40
CP > C25 > C30 > C35 > C40
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
Item 7: “Critérios de projeto que visam a durabilidade” Espessura do cobrimento:
definido na tabela 7.2 (Cnom = Cmin+Dc; Dc = 10mm);
Detalhamento das armaduras de modo a facilitar a concretagem e o cobrimento protetor do concreto;
Controle de fissuração, limitando abertura;
Proteção em situações especiais de exposição;
Inspeção e manutenção preventivas.
Tipo de Estrutu
ra
Compo-nente ou elemento
Classe de agressividade ambiental
I II III IV
Cobrimento nominal (mm)
Con-creto
Armado
Laje 20 25 35 45
Viga/Pilar 25 30 40 50
Con-creto Pro-
tendido
Todos 30 35 45 55
Consumo/m3
CA e CP > 260 > 280 > 320 > 360
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
Novas considerações de cálculo relativas às deformações em novos métodos construtivos:
O capítulo das deformações do concreto, é hoje merecedor de abordagem especial na NBR6118 (“Anexo A – Efeito do tempo no Concreto Estrutural”) que apresenta considerações sobre deformação imediata, deformação por fluência e deformação por retração, a serem consideradas no cálculo de forma objetiva, para prevenir e controlar as deformações e fissuras, efeitos indesejáveis que surgem da aceleração não controlada da construção, geralmente pela desforma precoce.
NBR6118:2003 - Anexo AEfeito do tempo no concreto estrutural
A.2 Deformações do concretoA.2.1 Introdução
Quando não há impedimento à livre deformação do concreto, e a ele é aplicada, no tempo t0, uma tensão constante no intervalo t-t0, sua deformação total, no tempo t, vale:
ec = ec (t0) + ecc(t) + ecs(t)onde:ec(t0) – é a deformação imediata, por ocasião do carregamento;
ecc(t) – é a deformação por fluência, no intervalo de tempo (t,t0);
ecs(t) – é a deformação por retração, no intervalo de tempo (t,t0)
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
Mecanismo fissuração/deformação
O momento de fissuração e o deslocamento podem ser determinados por equações que demonstram sua dependência à resistência a tração pura do concreto (fctm) e ao seu módulo de elasticidade (Eci), ambas grandezas correlacionadas a fckj, ou seja, a resistência característica do concreto no momento da incidência de carregamentos.
A retirada de escoramentos é um tipo de carregamento estrutural precoce (j < 28 dias), que, aliada aos carregamentos operacionais da execução (materiais, equipes e equipamentos) atuantes na estrutura por ocasião da desforma ou simples movimentação de escoras, incidem sobre o concreto ainda com baixos valores estruturais para os parâmetros fck e Ec.
O planejamento do escoramento, especialmente de sua retirada, deve levar em consideração os valores reais desses parâmetros no cálculo para estabelecimento dessas idades críticas, como função da capacidade do material concreto.
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
13.3 Deslocamentos limitesDeslocamentos limites são valores práticos utilizados para verificação em serviço do estado limite de deformações excessivas da estrutura. Para os efeitos desta Norma são classificados nos quatro grupos básicos a seguir relacionados e devem obedecer aos limites estabelecidos na tabela 13.2:a) aceitabilidade sensorial: o limite é caracterizado por vibrações indesejáveis ou efeito visual desagradável....b) efeitos específicos: os deslocamentos podem impedir a utilização adequada da construção;c) efeitos em elementos não estruturais: deslocamentos estruturais podem ocasionar o mau funcionamento de elementos que, apesar de não fazerem parte da estrutura, estão a ela ligados;d) efeitos em elementos estruturais: os deslocamentos podem afetar o comportamento de elemento estrutural, provocando afastamento em relação às hipóteses de cálculo adotadas.
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003Tabela 13.2 – Limites para deslocamentos
Tipo de efeito Razão da limitação Exemplo Deslocamentos a considerar Deslocamento limite
Aceitabilidade sensorial
VisualDeslocamentos visíveis em elementos
estruturaisTotal l/250
Outro Vibrações sentidas no piso Devido a cargas acidentais l/350
Efeitos estruturais em serviço
Superfícies que devem drenar água
Cobertura e varandas Total l/250
Pavimentos que devem permanecer planos
Ginásios e pistas de bolicheTotal l/350 + contraflecha
Ocorrido após a construção do piso l/600
Elementos que suportam equipamentos sensíveis
LaboratóriosOcorrido após o nivelamento do
equipamentoDe acordo com a recomendação do
fabricante do equipamento
Efeitos em elementos não
estruturais
Paredes
Alvenaria, caixilhos e revestimentos Após a construção da parede l/500 ou 10mm ou q = 0,0017 rad
Divisórias leves e caixilhos telescópicos Ocorrido após a instalação da divisória l/250 ou 25mm
Movimento lateral de edifíciosProvocado pela ação do vento para combinação freqüente (Y1 = 0,30)
H/1700 ou Hi/850 entre pavimentos
Movimentos térmicos verticais Provocado por diferença de temperatura l/400 ou 15mm
Forros
Movimentos térmicos horizontais Provocado por diferença de temperatura Hi/500
Revestimentos colados Ocorrido após a construção do forro l/350
Revestimentos pendurados ou com juntasDeslocamento ocorrido após a construção
do forrol/175
Pontes rolantes Desalinhamento de trilhosDeslocamento provocado pelas ações
decorrentes de frenaçãoH/400
Efeitos em elementos estruiturais
Afastamento em relação às hipóteses de cálculo adotadas
Se os deslocamentos forem relevantes para o elemento considerado, seus efeitos sobre as tensões ou sobre a estabilidade da estrutura devem ser considerados, incorporando-os ao modelo estrutural adotado
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
13.4 Controle da fissuração e proteção das armadurasA fissuração em elementos estruturais de concreto armado é inevitável, devido à grande variabilidade e à baixa resistência do concreto à tração; mesmo sob as ações de serviço (utilização), valores críticos de tensões de tração são atingidos. Visando obter bom desempenho relacionado à proteção das armaduras quanto à corrosão e à aceitabilidade sensorial dos usuários, busca-se controlar a abertura dessas fissuras....As fissuras podem ainda ocorrer por outras causas, como retração plástica térmica ou devido a reações químicas internas do concreto nas primeiras idades, devendo ser evitadas ou limitadas por cuidados tecnológicos, especialmente na definição do traço e na cura do concreto.
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003Tabela 13.3 Exigências de durabilidade relacionadas à
fissuração
Tipo de Concreto estruturalClasse de Agressividade Ambiental
(CAA) e tipo de protensãoExigências relativas à fissuração
Combinação de ações em serviço a utilizar
Concreto simples CAA I a CAA IV Não há -
Concreto armado
CAA I ELS-W Wk < 0,4mm
Combinação freqüenteCAA II a CAA III ELS-Wk < 0,3mm
CAA IV ELS-W Wk < 0,2mm
Concreto protendido nível 1 (protensão parcial
Pré-tração com CAA I ou pós-tração com CAA III e IV
ELS-W Wk < 0,2mm Combinação freqüente
Concreto protendido nível 2 (protensão limitada)
Pré-tração com CAA II ou Pós-tração com CAA III e IV
Verificar as duas condições abaixo
ELS-F Combinação freqüente
ELS-D Combinação quase permanente
Concreto protendido nível 3 Pré-tração com CAA III e IV
Verificar as duas condições abaixo
ELS-F Combinação rara
ELS-D Combinação freqüente
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
“A patologia na execução pode ser conseqüência da patologia de projeto, havendo uma estreita relação entre elas; isso não quer dizer que a patologia de projeto sendo nula, a de execução também o será. Nem sempre com projetos de qualidade desaparecerão os erros de execução. Estes sempre existirão, embora seja verdade que podem ser reduzidos ao mínimo caso a execução seja realizada seguindo um bom projeto e com uma fiscalização intensa".
Cánovas/1988
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003“Dentre as etapas do processo
construtivo, a fase de projeto é apontada como aquela que apresenta as maiores oportunidades de intervenção e agregação de valor ao empreendimento. Dessa forma, os processos de concepção e projeto devem ser vistos como estratégicos para a qualidade da edificação ao longo do seu ciclo de vida. A busca de novos métodos e processos que possam considerar precocemente a totalidade das questões envolvidas no projeto cada vez mais se torna de extrema relevância para o sucesso dos empreendimentos e para o progresso do setor da construção."
Otávio José de Oliveira – Tese EPUSP/2005
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
“Se o empreendedor tivesse consciência de quanto custa a correção de erros na obra, ele investiria no desenvolvimento dos projetos. Seriam gastos um ou dois anos nessa etapa e seis meses na construção da edificação. No exterior é assim, e no Brasil ocorre exatamente o contrário. O projeto deve ser desenvolvido com competência, revisado, estudado. Todos os projetos - de arquitetura aos executivos - custam de 2% a 5% do valor de uma obra. A economia nessa fase pode resultar em gastos maiores para a correção de erros.”
Ruy Thales Baillot, Presidente ABRATEC/2005
www.ventuscore.com
NBR14931:2003Execução de estruturas de concreto -
Procedimento 10.2 “Retirada das fôrmas e
escoramentos” A retirada das fôrmas e do
escoramento só poderá ser feita quando o concreto estiver suficientemente endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem e não conduzir a deformações inaceitáveis, tendo em vista o baixo valor do módulo de elasticidade do concreto (Eci) e a maior probabilidade de grande deformação diferida no tempo quando o concreto é solicitado com pouca idade.
www.ventuscore.com
NBR 14931:2003, item 10.2 “Retirada das fôrmas e escoramentos” Para atendimento dessas
condições o responsável pelo projeto da estrutura deve informar ao responsável pela execução da obra os valores mínimos de resistência à compressão e módulo de elasticidade que devem ser obedecidos concomitantemente para a retirada das fôrmas e do escoramento, bem como a necessidade de um plano particular (seqüência de operações) de retirada do escoramento.
NBR14931:2003Execução de estruturas de concreto -
Procedimento
Projeto de Escoramento - Plano de Desforma
Local Data fck Idade Escora
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
Evolução das resistências do concreto: NBR6118, Item 12.3.3
“Resistência de cálculo do concreto” a) quando em idade j > 28
dias: fcd = fck/gc
b) quando j < 28 dias: fcd = fckj/gc = b1. fck/gc
Sendo b1 = exp { s [ 1 – (28/t)1/2]} s = 0,38 para CP III e IV s = 0,25 para CP I e II s = 0,20 para CP V-ARI t = idade efetiva em dias
Daí se deduz: fckj = b1.fck e pode-se calcular fckj para idades menores que 28 dias.
CP 3 7 14 28
I e II 59,82% 77,88% 85,44% 100%
III e IV 45,80% 68,39% 90,16% 100%
V-ARI 66,30% 81,87% 92,05% 100%
Crescimento fck
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
0 7 14 21 28
Idade (dias)
CPI/ II-32 CPIII/ IV CPV-ARI
www.ventuscore.com
Durabilidade – Foco da NBR6118:2003
Valores de fck e Ec para etapas construtivas Pelos motivos até aqui
apresentados deduz-se como fundamental a definição de valores de fck e Ec para diversas idades do concreto na fase de Projeto;
Os valores definidos pelo Projetista balizarão as condições executivas em grande escala, determinando prazos para movimentação e remoção do sistema de fôrmas e escoramentos.
Crescimento da Resistência - Concretos a/c = 0,45
0
10
20
30
40
50
60
0 7 14 21 28
Idade (dias)
Res
istê
nci
as (
MP
a)
CP II 32 CP III 32 CP IV 32 CP V - ARI
Crescimento Módulo de Elasticidade - Concretos a/c = 0,45
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0 7 14 21 28
Idade (dias)
Ec
(GP
a)
CP II 32 CP III 32 CP IV 32 CP V - ARI
www.ventuscore.com
NBR12655:1996Especificação e Controle
NBR12655:1996, item 6 “Requisitos” As etapas de execução
definidas em 4.1 (caracterização dos materiais, estudo de dosagem, ajustes do traço, preparo) devem atender ao exposto a seguir:
6.1 Armazenamento dos materiais componentes
6.1.1 Cimento 6.1.2 Agregados 6.1.3 Água 6.1.4 Aditivos 6.1.5 Adições minerais
6.2 Medida dos materiais e do concreto
6.3 Mistura 6.4 Estudo de dosagem do
concreto 6.5 Ajuste e comprovação do
traço
Pedido do ConcretoLocal e denominação da obra;
Programação de entrega;
fck e Eci para as diversas idades e situações executivas;
Tipo e classe do cimento e consumo/m3, se cabível;
Relação água/cimento máxima;
Condição de aplicação: bombeável, convencional, outra;
Trabalhabilidade (slump)
Diâmetro máximo do agregado;
Restrições quanto a aditivos e/ou adições;
Fornecimento do traço, se cabível;
Outras características: cor, permeabilidade, temperatura do concreto, resistividade, massa específica, teor de ar incorporado, teor de argamassa, etc;
Denominação para fins de rastreamento.
www.ventuscore.com
NBR12655:1996Especificação e Controle
NBR12655:1996 item 7 “Ensaios de controle de aceitação”
Para cada tipo e classe de concreto a ser colocado em uma estrutura devem ser realizados os ensaios de controle previstos nesta seção, além de ensaios e determinações para o controle de propriedades especiais.7.1 Ensaio de consistência: devem ser realizados ensaios de consistência pelo abatimento do tronco de cone, conforme a NBR7223, ou pelo espalhamento do tronco de cone, conforme a NBR9606.
7.1.1 Para o concreto preparado pelo executante da obra devem ser realizados ensaios de consistência sempre que ocorrerem alterações na umidade dos agregados e nas seguintes condições: a) na primeira amassada do dia; b) ao reiniciar o preparo após uma interrupção da jornada de concretagem de pelo menos 2 h; c) na troca de operadores; d) cada vez que forem moldados corpos-de-prova.
7.1.2 Para o concreto preparado por empresa de serviços de concretagem devem ser realizados ensaios de consistência a cada betonada.
www.ventuscore.com
NBR12655:1996Especificação e Controle
NBR12655:1996 item 7 “Ensaios de controle de aceitação”
7.2 Ensaios de resistência à compressão: Os resultados dos ensaios de resistência, conforme a NBR5739, realizados em amostras formadas como segue, devem servir para a aceitação ou rejeição dos lotes.
7.2.1 Formação de lotes: a amostragem do concreto para ensaios de resistência à compressão deve ser feita dividindo-se a estrutura em lotes que atendam a todos os limites da tabela 2. De cada lote deve ser retirada uma amostra, com número de exemplares de acordo com o tipo de controle.
7.2.2 Amostragem: as amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem, conforme a NBR5750. Cada exemplar é constituído por dois ou mais corpos-de-prova da mesma amassada, conforme a NBR5738, para cada idade de rompimento, moldados no mesmo ato. Toma-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos no ensaio do exemplar.
NBR 12655 - Tabela 2 - Valores para a formação de lotes de concreto
Volume de concretoNúmero de andaresTempo de concretagem
Limites superiores
(1) Este período deve estar compreendido no prazo total máximo de sete dias, que inclui eventuais interrupções para tratamento de juntas.
Solicitação principal dos elementos da estrutura
Flexão simples
100 m31
3 dias (1)
Compressão ou compressão e flexão
50 m31
www.ventuscore.com
Especificação do Concreto
Arquitetura/GeometriaNBR6118, itens 7.2, 7.3, 7.4
Agentes agressivos ExternosNBR6118, item 6.3.2, 6.3.3 e 6.3.4
Agressividade AmbientalNBR6118, item 6.4, Tabela 6.1
Limites fck e a/cNBR6118, itens 7.2 a 7.4,
Tabelas 7.1 e 7.2
Limites deformação, fissuraçãoNBR6118, item 7.6, Anexo A
Proteção do açoNBR6118, item 7.7
Limites deformação, fissuraçãoNBR6118, item 7.6, Anexo A
Resistência do ConcretoNBR6118, itens 8.2.4 e 12.3.3
Módulo de elasticidadeNBR6118, item 8.2.8
fck e Ec p/ idades críticasNBR12655, item 5.1
Plano de desformaNBR14931, item 10.2
Planos Uso e ManutençãoNBR14037, NBR5674
Nova NormalizaçãoEspecificação e Controle - Resumo
www.ventuscore.com
VentusCore - Ação
Metodologia VentusCore
Projeto: Estudos, dosagens, testes, especificação do concreto.
Execução:Planejamento e Gestão do Controle Executivo – GECON/MOVESCORE
Uso:Suporte à elaboração do Manual
www.ventuscore.com
GECON VentusCoreGestão de Planejamento e Controle de
Concretagens Os critérios para formação de lotes são
apresentados na NBR12655, como vimos.
Entretanto, algumas diretrizes se impõem pela própria natureza das construções. Assim, a separação natural entre peças horizontais, como lajes e vigas, acaba determinando a separação em relação a lotes de peças verticais, como os pilares.
Num edifício de vários andares isto proporciona que a seqüência natural de lotes seja de pilares, depois vigas e lajes, novamente pilares depois vigas e lajes, etc.
A necessidade de guardar a máxima homogeneidade de procedimentos em cada lote faz com que se delimitem concretagens em períodos não muito longos, geralmente diários. Isto também conduz à imposição de limites para volumes, sendo que grandes concretagens num mesmo dia também são subdivididas em lotes menores, limitando-se os volumes concretados por lote.
Imposições e restrições de etapas diferenciadas das obras são outras limitações que impõem-se sobre as diretrizes para o planejamento e a subdivisão em lotes.
Obra Multipalco – Theatro São Pedro – Porto AlegreGerenciamento: Solé & AssociadosConsultoria Concreto: VentusCore – 5.000 m3
www.ventuscore.com
GECON VentusCoreGestão de Planejamento e Controle de
Concretagens
www.ventuscore.com
Tr. I
Tr. II
Tr. III
GECON VentusCoreGestão de Planejamento e Controle de
Concretagens
www.ventuscore.com
12
34
56
78
910
1112
13
1415
1617
GECON VentusCoreGestão de Planejamento e Controle de
Concretagens
www.ventuscore.com
www.ventuscore.com
www.ventuscore.com
www.ventuscore.com
Contatos Egydio Hervé Neto
51-32682456 51-93488108
www.ventuscore.com.br
https://sites.google.com/site/ehntecnologiadoconcreto/