Estatuto do Projeto Social Liga da Justiça

REGRAS GERAIS DO GRUPO

Art 1º -Projeto Social Liga da Justiça/BH é um grupo grupo de trabalho voluntário formado por profissionais liberais de várias áreas que se uniram em prol da responsabilidade social e ações humanitárias. Entre suas atividades se encontram: visitas hospitalares, e arrecadação de doações para serem encaminhadas a instituições carentes. Parágrafo único: O grupo é formado por no máximo 16 membros. Art 2º -O Projeto Social Liga da Justiça/BH, não deve ter nenhum tipo de vínculo, seja institucional, comercial, religioso, ou político. Porém, a Liga aceita PARCERIAS que possam contribuir com doações, divulgação, entre outras formas que possam ajudar no trabalho realizado pelo grupo. Art 3º -Requisitos para ser membro do Projeto Social Liga da Justiça: ser incorruptível, ser atleta, ter boa vontade e disposição para ser voluntário, e participação ativa. Art 4º -O membro da Liga não é remunerado em hipótese alguma pelo exercício do seu voluntariado. Art 5º -Conforme Art. 1º da LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998, considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim. A Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro afirma que "O Estado reconhece o valor social do voluntariado como expressão do exercício livre de uma cidadania activa e solidária e promove e garante a sua autonomia e pluralismo." (Cf. Artigo 5.º).

Art 6º -Não são passíveis de qualificação para ser membro da Liga, aquele que, por algum motivo, não tem condições de comparecer nas visitas, reuniões, ou participar das campanhas de doação que são feitas pelo grupo. Art 7º -Os CINCO será a denominação dada aos cinco membros que farão parte do conselho que participará das seguintes decisões: limite e permanência de membros, disponibilização de personagens, providências a serem tomadas acerca de comportamento inadequado de membros, entrada/saída de novos membros. Art 8º -O membro da Liga, como voluntário, é responsável pelo exercício da atividade que se comprometeu realizar, dadas as expectativas criadas aos destinatários desse trabalho voluntário. Art 9º -Cada membro deve preservar a melhor relação social possível entre os demais, assim a camaradagem é indispensável para o convívio dos membros e sucesso nas campanhas e missões. Art 10 -Cada membro deve apresentar manifestações de cortesia, respeito, harmonia, solidariedade e amizade com os demais membros e também com familiares, pacientes, visitantes, e funcionários das instituições visitadas. Art 11-O membro da Liga que não seguir estes preceitos, vindo a apresentar comportamento antisocial com os demais membros, será colocado sob a avaliação dos CINCO, que avaliarão a sua permanência, ou não, no grupo. Sendo ele também responsável por demais consequências vindas de seus atos. Art 12-O membro do grupo não deve assumir o papel de representante do Projeto Social Liga da Justiça/BH, sem o conhecimento e prévia concordância dos demais. Art 13-Devido ao pouco recurso do grupo, que é arrecadado basicamente através de doações realizadas 'boca a boca', o Projeto Social Liga da Justiça/BH não realiza campanhas de doações em prol de causas individuais. Porém, os membros do grupo poderão usar os meios de comunicação oficiais da Liga, para divulgações de campanhas dessa natureza, devendo antes, ter conhecimento e informações das condições da pessoa a ser beneficiada com a divulgação da campanha.

Parágrafo único: o uso das ferramentas de comunicação do Projeto Social Liga da Justiça/BH deverá ser usado apenas para casos concretos, sendo o membro responsável pelas consequências dessa divulgação. Também é vedado a divulgação/compartilhamento de "correntes" através dos meios de comunicação do Projeto Social Liga da Justiça/BH. Art 14 -Cada membro da Liga, tem sua responsabilidade individual em seguir as normas de visita e peculiaridades de cada instituição. Art 15 -O membro da Liga deve estar ciente que, suas fotos nas participações das missões, poderão ser usadas para divulgação de campanhas vinculadas ao projeto Social Liga da Justiça, de acordo com o direito à imagem expressa no artigo 20 do Código Civil, capítulo II (Dos direitos da personalidade) : "Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais." Art 16 -Essa autorização do direito de imagem deve ser formalizada no ato da entrada do membro. Art 17 -O membro da Liga pode interromper ou cessar o trabalho voluntário mediante simples comunicação aos outros membros, através de meio de comunicação virtual do grupo, com a maior antecedência possível, de modo a não prejudicar as expectativas criadas pelos destinatários do projeto. Art 18 -Cada um contribui na medida de suas possibilidades, mas cada compromisso assumido é para ser cumprido, senão, por motivo de força maior ou caso fortuito. Art 19 -As fantasias/uniformes usadas pelos membros da Liga não serão padronizadas. Cada um escolhe como vai fazer/comprar a sua, sendo também responsável por sua imagem.

DAS VISITAS/MISSÕES

Art 20 -Para participar das visitas, o membro da Liga deve estar usando a fantasia do Herói do qual escolheu representar. A imagem do herói sempre esteve associada à superação através de suas origens e conquistas. E é isso que o Projeto Social Liga da Justiça tenta levar às pessoas: Superação. Art 21 -Durante as missões, não serão aceitas brincadeiras de mau gosto, palavras de baixo calão, ou qualquer outro fato que possa vir a incorrer no Cap. V do Título I da Parte Especial do Código Penal Brasileiro trata “Dos Crimes Contra a Honra” . O conceito de honra , abrange tanto aspectos objetivos, como subjetivos, de maneira que, aqueles representariam o que terceiros pensam a respeito do sujeito – sua reputação -, enquanto estes representariam o juízo que o sujeito faz de si mesmo – seu amor-próprio. Em tal Cap. temos a presença de três modalidades de crimes que violam a honra, seja ela objetiva ou subjetiva : a Calúnia ( art. 138 ), a Difamação ( art. 139 ) e a Injúria ( art. 140 ). Art 22 -Após cada visita, o grupo fará um balanço dos fatos ocorridos na campanha e do sucesso da missão. Este balanço poderá ser feito virtualmente, através de grupo fechado, sendo a conversa restrita somente aos membros do grupo. Art 23 -Cabe a TODO membro do grupo acompanhar as postagens principais feitas em redes sociais, como campanhas de doações e datas de missões, assim como divulgá-las. Art 24 -É obrigatório que todo membro da Liga tenha conhecimento das regras de visita da instituição da qual está visitando. Art 25 -Além das regras de visitas específicas de cada instituição, os membros da Liga também devem observar as seguintes recomendações: 1. O primeiro passo antes de entrar no quarto do paciente, é lavar muito bem as mãos. Retire todos os adornos, como anéis, aliança, relógio e pulseiras, antes de higienizá-las. Geralmente, os hospitais também contam com dispenser de álcool em gel para esterilizar as mãos depois de limpá-las 2. Não toque nos equipamentos hospitalares, medicamentos e outros dispositivos usados pelos pacientes

3. Não sente na cama do paciente, nem coloque bolsas e sacolas sobre o leito 4. Não é recomendado que o visitante utilize o banheiro do quarto do paciente. Se precisar, use o sanitário próprio para os visitantes, localizado em geral nos corredores do hospital 6. Respeite sempre o horário de visita. “A duração [do encontro] depende da intimidade com o paciente e do momento que ele está passando. Se não for tão íntimo da pessoa, faça uma visita mais rápida”. 7. Ao visitar um paciente hospitalizado, é de bom tom confirmar com o acompanhante se ele concorda com aquela visita. Lembre que o paciente pode ter acabado de sair de um exame exaustivo ou de um procedimento doloroso e pode estar precisando repousar. 8. Jamais ofereça qualquer tipo de alimento ao paciente, pois ele pode ter alguma restrição nutricional, como Diabéticos, Hipertensos, Pacientes Renais, etc. A não ser que a coordenação da instituição autorize que o grupo a ajudar na refeição dos pacientes, seguindo rigorosamente as recomendações da coordenação da instituição visitada. 9. Evite usar perfumes durante a visita. Eles podem provocar alergias ou enjoo ao paciente 10. Antes de entrar em cada quarto, procure observar se existe alguma recomendação específica, como uso de máscaras, isolamente de contato/respiratório, etc. Art 26 -É recomendável que todo membro da Liga tenha conhecimento/noções de Leis que Contemplam minorias, como Idoso, a Criança e o Adolescente, entre outros, uma vez que se tratam do público alvo do Projeto Social Liga da Justiça/BH. Art 27 -Quando for proposto alguma missão, o membro da Liga deve responder no prazo máximo de 7 dias, mesmo se for para dizer que ainda não tem certeza de sua disponibilidade. Mas, uma proposta de missão não deve passar despercebida. Para cada missão, o membro que a programou deverá estabelecer o prazo máximo para confirmação da participação dos demais. Ninguém é obrigado a ir, mas responder: SIM, ou NÃO, é uma questão de bom senso (e não dá nenhum trabalho), pois quem faz o requerimento para visita, tem um compromisso com a instituição. Parágrafo único: Uma prestação de contas digital deve ser feita a cada doação realizada, devendo ser citado os doadores, valores, material adquirido com as doações, destinatário, e recibo assinado por funcionário da instituição beneficiada.

DAS REGRAS DE PERMANÊNCIA NO GRUPO

Art 28 - Após a aprovação de um membro para fazer parte da Liga, o mesmo deve estar pronto e em condições de participar no prazo máximo de UM MÊS. Art 29 - Quando um membro deixar o grupo, sua reintegração deverá ser aprovada pelos CINCO e, se aprovado, esse membro entrará na FILA DE ESPERA DA LIGA. Art 30 - O membro que deixar de comparecer às missões por três meses consecutivos, terá sua permanência no grupo avaliada, uma vez que a DISPONIBILIDADE É UMA PEÇA-CHAVE NO VOLUNTARIADO. Art 31 -O membro que não responder a TRÊS convocações para missões consecutivas terá sua permanência no grupo avaliada. Art 32 -O membro pode pedir licença do grupo por um período máximo de DOIS meses. Após este período, o mesmo terá sua vaga disponibilizada para outra pessoa que se encontra na “FILA DE ESPERA” da Liga. Art 33 -Serão aceitas pessoas para fazer participações especiais nas visitas, desde que aprovados pelos CINCO. Parágrafo único: As pessoas autorizadas a participar como convidados, devem ser cadastradas em uma relação para este fim, não sendo permitido a participação de pessoas que não sejam conhecidas aos membros do grupo.

DA FILA DE ESPERA DA LIGA

Art 34 -A "FILA DE ESPERA DA LIGA" é a lista de solicitações para entrar no grupo, sendo postadas na página "Sala de Justiça" em ordem cronológica, conforme a data do pedido, e o candidato aguardará essa ordem cronológica para sua entrada. O candidato que não tiver disponibilidade quando do surgimento de uma vaga, retornará ao final da lista, sendo a vaga disponibilizada para o candidato subsequente.

Art 35 -Este estatuto tem como base o documento “O que é o Projeto Social Liga da Justiça”, com registro Creative Commons, em nome de Daniel Xavier , além de uma coletânea de mensagens virtuais compartilhadas entre o grupo. Editado integralmente por Daniel Xavier da Silva Bernardo em 01/06/2014. http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/