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Aula 00 2000 Questões Objetivas de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho p/ TST, TRT, MPU, AGU E PGFN Professor: Deborah Paiva 00000000000 - DEMO

Questões Comentadas de Direito do Trabalho para Concurso

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2000 Questões Objetivas de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho p/ TST, TRT,MPU, AGU E PGFN

Professor: Deborah Paiva

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AULA OO - DEMONSTRATIVA

APRESENTAÇÃO Olá Pessoal, Nos próximos meses as oportunidades para os concursos dos Tribunais Regionais do Trabalho serão diversas! Haverá concurso para o TRT Rio e para o TRT Goiás. Haverá, também, concurso para o MPU e para o TST. É com grande satisfação que apresento para vocês um curso de 2000 Questões Objetivas Comentadas de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho!

A resolução de questões é a melhor forma de aprendizado, possibilitando que o aluno faça revisões da matéria estudada e identifique as suas deficiências. Portanto, resolvi lançar este curso de 2000 questões comentadas com questões de diversas bancas. É importante muito treino na resolução de questões de banca, porque, apenas, com treinamento ocorrerá a fixação e a melhor compreensão da parte teórica da matéria. E, através da resolução de questões poderemos avaliar o perfil da banca.

Questões

Objetivas

Comentadas

FCC

CESPE

MPT

Juiz do Trabalho

FGV

Direito do Trabalho e Processo do

Trabalho

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Opa! Esqueci de me apresentar! Vamos Lá! Sou a professora Déborah Paiva. Sou advogada, especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Associação Nacional dos Magistrados Estaduais - ANAMAGES, professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho há mais de 13 anos em curso preparatórios para concursos públicos e Exame de Ordem, sou Personal & Professional Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching – SBC e faço parte da equipe de Coaching aqui do Estratégia. Para aqueles que quiserem conhecer o meu trabalho, há no You Tube, disponível gratuitamente, aulas que gravei para os Programas Saber Direito e Apostila, ambos da TV Justiça. Há também questões de provas comentadas em meus artigos aqui no site (Estratégia Concursos). Este curso é indicado para aqueles que querem aprimorar a resolução de questões e sedimentar o conhecimento das disciplinas. É um ótimo treino para os concursos dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT), do MPU, do TST, da AGU, da PGFN, de Juiz do Trabalho e de Procurador do Trabalho (MPT)! É importante ressaltar que as questões serão separadas por temas e não por bancas. Este curso será composto de 10 aulas, além da aula demonstrativa. E aí? Estão preparados para o treino?

Vamos Lá!

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CRONOGRAMA DO CURSO AULAS

PDF CONTEÚDO DATA

Aula

00

Demonstrativa (60 Questões Direito do

Trabalho)

Aula

01 220 Questões Direito do Trabalho 03/05

Aula

02 220 Questões Direito do Trabalho 10/05

Aula

03

200 Questões Processo do

Trabalho 17/05

Aula

04

200 Questões Processo do

Trabalho 24/05

Aula

05 200 Questões Direito do Trabalho

31/05

Aula

06 200 Questões Direito do Trabalho

07/06

Aula

07 200 Questões Direito do Trabalho

14/06

Aula

08 200 Questões Direito do Trabalho

21/06

Aula

09

150 Questões Processo do

Trabalho

28/06

Aula

10

150 Questões Processo do

Trabalho

30/06

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Na aula demonstrativa abordarei 60 questões de Direito do Trabalho! A

princípio, apresentarei as questões sem comentários para que vocês

possam ir treinando o conteúdo estudado.

Ao final, apresentarei as questões comentadas para que vocês possam

avaliar os erros e acertos.

Para a nossa aula de hoje, selecionei o tema duração do trabalho!

Portanto, as 60 questões que serão apresentadas estarão dentro deste

tema, que sempre é muito cobrado pelas bancas.

Peço a vocês para o melhor aproveitamento do curso que não olhem as

respostas e nem façam consultas aos seus resumos teóricos ou à lei seca.

Façam as questões como se fosse uma prova, simulando o dia real da

prova.

Foco! Concentração! Agora é com vocês! Foi dada a largada!

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1. (Juiz do Trabalho TRT 21ª Região – 2015) Todos os integrantes da família "Labor" trabalham no maior estabelecimento de uma grande rede de supermercados. O pai, Tony Labor, trabalha no estoque da Câmara Fria. A mãe, Francisca Labor, trabalha no setor de Recursos Humanos como digitadora. O filho mais velho, Jorge Labor, é agente de vendas e trabalha visitando clientes externos. Jorge sempre vê seus familiares no início da jornada, pois, é nesse momento, que recebe do supermercado o roteiro de visitas do dia e, no final do expediente, quando deve obrigatoriamente cadastrar relatório do percurso em reunião diária com seu gerente. A filhado meio, Eugênia Labor, é mãe de um bebê de 5 (cinco) meses e trabalha como supervisora. Por fim, o filho mais novo, Virgílio Labor, trabalha como vigilante do Supermercado, com jornada diferenciada de "12x36". Todos os dias, a família se reúne para almoçar no refeitório do supermercado durante o intervalo intrajornada, comum a todos, das 11:30 às 12:00 hs. Virgílio, sempre que sua escala permite, participa desse almoço. Considerando a realidade desta família, bem como a legislação e jurisprudência aplicáveis, é correto afirmar: a) Tony tem direito a um intervalo diferenciado, identificado como pausa térmica para recuperação, inicialmente de 20 (vinte) minutos a cada 1 (uma) hora e 40 (quarenta)minutos, existindo previsão legal da redução desse tempo, por negociação coletiva ou na proporção em que o uso de Equipamentos de Proteção Individual reduza a insalubridade. b) Francisca não tem direito a intervalos específicos, tendo em vista que os digitadores não estão contemplados no Art. 72 da CLT, que prevê intervalos próprios de outras atividades, não sendo possível analogia, dada a especificidade das previsões legais. c) O intervalo intrajornada dos membros da família está inadequado, sendo devida a indenização da fração remanescente da hora suprimida, salvo para Virgílio, tendo em vista que sua jornada especial implica na supressão do intervalo intrajornada. d) É faculdade do supermercado abonar o tempo necessário para amamentação do bebê de Eugênia, sendo obrigatório apenas nos casos de prescrição médica ou previsão em Convenção Coletiva de Trabalho. e) Para a incidência do Art. 62 da CLT, que exclui obrigatoriedade do controle de jornada, o trabalho de Jorge deveria ser efetivamente incompatível com fiscalização de horário por parte da empresa. No caso descrito, verifica-se contexto que permite inferir o contrário.

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2. (FCC – Advogado Metro SP – 2015) No tocante à compensação de jornada, considere: I. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. II. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. III. O mero não atendimento às exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. IV. As disposições contidas em súmula específica sobre o tema compensação de jornada do Tribunal Superior do Trabalho se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, regime este que pode ser instituído por acordo individual escrito, acordo coletivo ou por convenção coletiva. Está correto o que consta APENAS em (A) I, II e IV. (B) I, II e III. (C) II e III. (D) I e IV. (E) I, III e IV. 3. (FCC – TRT 19ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa - 2014) A remuneração do trabalho noturno é superior em 20% à do diurno, em decorrência (A) de Convenção Coletiva de Trabalho. (B) de Sentença Normativa. (C) de previsão legal. (D) do plano de cargos e salários da empresa. (E) de negociação direta entre empregado e empregador. 4. (FCC – TRT 19ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa - 2014) O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho, e para seu retorno, (A) deve ser considerado como tempo efetivamente trabalhado, limitado a 1 hora diária. (B) é computado como tempo efetivamente trabalhado, se o local de trabalho for de difícil acesso ou não servido por transporte público, e o empregador fornecer a condução. (C) é computado como tempo efetivamente trabalhado, se a condução for do empregador, independentemente do local onde fica a empresa. (D) é computado como tempo efetivamente trabalhado, somente quando o empregado utiliza transporte público para chegar ao local de trabalho. (E) não é computado como tempo de jornada de trabalho.

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5. (FCC – TRT 16ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2014) Por meio de acordo escrito, a empresa X acordou com seus empregados, cuja jornada é de 8 horas diárias, que o intervalo para repouso e alimentação será de 1 hora e cinqüenta minutos. Carmelita, sócia da empresa, indagou ao departamento jurídico da empresa, afirmando que o horário de intervalo intrajornada não poderia ultrapassar 1 hora por dia. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, Carmelita está (A) correta, uma vez que, o acordo celebrado pelos funcionários não possui validade porque não foi estabelecido em Convenção Coletiva de Trabalho. (B) incorreta, uma vez que o intervalo para refeição e descanso não poderá ultrapassar uma hora e trinta minutos. (C) incorreta, uma vez que o referido diploma legal está sendo respeitado. (D) correta, uma vez que, em qualquer hipótese, o intervalo para repouso e alimentação não poderá ultrapassar uma hora. (E) correta, uma vez que o intervalo para repouso e alimentação somente poderá ser negociado para redução e não para o aumento dos sessenta minutos diários. 6. (FCC - Técnico Judiciário do TRT da 6ª Região – 2012) Atena é empregada da empresa “AFA”, possuindo jornada diária de trabalho de seis horas. Ela cumpre regularmente a sua jornada, não ultrapassando estas seis horas diárias. Neste caso, prevê a Consolidação das Leis do Trabalho que Atena terá intervalo para repouso e alimentação de

a) no mínimo 30 minutos. b) trinta minutos. c) no mínimo sessenta minutos. d) no máximo sessenta minutos. e) quinze minutos.

7. (FCC - Técnico Judiciário do TRT da 6ª Região – 2012) Os empregados da empresa “ACA”, após transporem a portaria da empresa, deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razão do enorme terreno em que a referida empresa está localizada está localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a portaria da empresa e o local de trabalho a) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que se o empregado atravessou a portaria da empresa pressupõe-se que se encontra disponível. b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a jornada de trabalho somente se inicia com a chegada efetiva do empregado no local de trabalho. c) é considerado tempo à disposição do empregador desde que supere o limite de 5 minutos diários.

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d) é considerado tempo à disposição do empregador desde que supere o limite de 10 minutos diários. e) só será considerado tempo à disposição do empregador, se houver previsão em Convenção Coletiva de Trabalho, em razão das peculiariedades existentes em cada categoria. 8. (FCC - Técnico Judiciário do TRT da 6ª Região – 2012) Héstia é empregada da Lanchonete “ABA” e trabalha como balconista, possuindo horário de trabalho no período noturno, das 22 às 5 horas. A lanchonete “ABA” é freqüentada por consumidores que normalmente voltam de outras programações noturnas, tendo em vista que a lanchonete possui horário de funcionamento até às 5 horas. Porém, a lanchonete só encerra as suas atividades após o atendimento do último cliente. Assim, Héstia frequentemente estende seu horário de trabalho até às 6 horas. Neste caso, a) será devido o adicional noturno também sobre a hora prorrogada uma vez que Héstia cumpre o seu horário de trabalho integralmente no período noturno. b) não será devido o adicional noturno sobre a hora prorrogada uma vez que, de acordo com a CLT, a hora noturna é das 22 às 5 horas, sendo considerada a hora como 52 minutos e 30 segundos. c) não será devido o adicional noturno sobre a hora prorrogada uma vez que, de acordo com a CLT, a hora noturna é das 22 às 5 horas, sendo considerada a hora como 55minutos e 50 segundos. d) só será devido o adicional noturno também sobre a hora prorrogada, se houver expressa previsão contratual neste sentido e previsão em norma coletiva. e) não será devido o adicional noturno sobre a hora prorrogada, uma vez que é expressamente proibido o trabalho extraordinário para empregado que possui jornada de trabalho integral em horário noturno. 9. (FCC - Técnico Judiciário do TRT da 6ª Região – 2012) Na hipótese de se estabelecer jornada de oito horas, por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento a) têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas com acréscimo de, no mínimo 60% sobre a hora normal. b) têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas com acréscimo de, no mínimo 50% sobre a hora normal. c) não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como horas extras. d) têm direito ao pagamento da 8ª hora com acréscimo de 30% sobre a hora normal. e) têm direito ao pagamento da 8ª hora com acréscimo de , no mínimo, 50% sobre a hora normal.

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10. (FCC - Juiz do Trabalho - TRT –RJ- 2012) Por meio de acordo escrito e individual de compensação de horas, João foi contratado para trabalhar das 8 às 18 horas, de segunda a quinta-feira, com 1 (uma) hora de intervalo; e das 8 às 17 horas, com 1 (uma) hora de intervalo, às sextas-feiras, para compensar a ausência de trabalho aos sábados. Ocorre que, durante todo o período em que perdurou o contrato de trabalho, João também trabalhou 8 (oito) horas aos sábados. Segundo entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, o acordo de compensação firmado é (A) nulo e João tem direito ao recebimento de 12 (doze) horas extras de segunda a sábado, além do adicional de 50% (cinquenta por cento). (B) nulo, mas não é nula a fixação da jornada semanal de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, sendo devidas as horas extras a partir da 8a (oitava) diária,de segunda a quinta-feira e as excedentes de 4 (quatro) horas aos sábados, num total de 8 (oito) horas extras, além do adicional de 50% (cinqüenta por cento). (C) nulo, mas consideram-se remuneradas as 9 (nove) horas de trabalho, de segunda a quinta-feira, por conta do salário ajustado para 44 (quarenta e quatro) horas semanais. Neste caso, será devido somente o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre as horas que ultrapassaram o limite diário de 8 (oito) horas, além das horas de sábado, acrescidas do adicional de 50% (cinquenta por cento) a título de horas extras, totalizando 14 (quatorze) horas semanais. (D) nulo, determinando-se o pagamento somente do adicional de horas extras sobre as horas que superarem as 44 (quarenta e quatro) horas semanais. (E) nulo, em razão da necessidade de ser ajustado por meio de acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho. 11. (FCC - Técnico Judiciário TRT 11ª Região – 2012) De acordo com previsão da Constituição Federal brasileira e da CLT, em relação à duração do trabalho é correto afirmar que (A) a duração do trabalho normal não poderá ser superior a 8 horas diárias e 40 horas semanais, não sendo facultada a compensação de horários. (B) a duração do trabalho normal não poderá ser superior a 8 horas diárias e 48 horas semanais, sendo facultada a compensação de horários. (C) será considerado trabalho noturno para o trabalhador urbano aquele executado entre às 22 horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte. (D) será considerado horário noturno para o trabalhador urbano aquele executado entre às 21 horas de um dia e às 4 horas do dia seguinte. (E) para a jornada diária de trabalho contínuo superior a 4 horas e não excedente a 6 horas o intervalo obrigatório será de, no mínimo, uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas.

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12. (FCC - Analista Judiciário – Área Judiciária - TRT –9ª Região- 2013) Em relação ao intervalo para repouso e alimentação, é INCORRETO afirmar: (A) Em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo de no mínimo uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, de no máximo duas horas. (B) Não excedendo de seis horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar de quatro horas. (C) A não concessão do intervalo para repouso e alimentação implica em mera sanção administrativa, com imposição de multa ao empregador. (D) Os intervalos para repouso e alimentação previstos na Consolidação das Leis do Trabalho não serão computados na duração do trabalho. (E) O trabalho em horas extras pelos empregados impede a redução do intervalo dos mesmos para período inferior a uma hora. 13. (FCC - Analista Administrativo - TRT –BA- 2013) Conforme normas contidas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho,

(A) é considerado trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 30 horas semanais.

(B) a duração normal do trabalho poderá ser acrescida por até quatro horas suplementares por dia, mediante acordo verbal ou escrito entre empregado e empregador.

(C) os empregados sob o regime de tempo parcial poderão prestar até duas horas extras por dia, desde que haja ajuste por meio de norma coletiva.

(D) a hora do trabalho noturno urbano será computada como de 52 minutos e 30 segundos.

(E) as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários, serão descontadas, bem como computadas como jornada extraordinária.

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14. (FCC - Analista Judiciário – Execução de Mandados - TRT –RJ – 2013) No que se refere aos períodos de repouso assegurados ao empregado por lei, é INCORRETO afirmar:

(A) Não excedendo de seis horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar quatro horas.

(B) O descanso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos, é direito dos empregados urbanos,rurais e domésticos.

(C) O descanso semanal remunerado terá duração de vinte e quatro horas consecutivas e será concedido aos domingos.

(D) O trabalho em domingo, seja total ou parcial, será sempre subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.

(E) Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de descanso de onze horas consecutivas.

15. (FCC - Técnico Judiciário – TRT RIO – 2013) Conforme normas legais vigentes, o adicional (A) noturno equivale a vinte por cento, pelo menos, sobre o valor da hora diurna. (B) noturno equivale a vinte por cento, no mínimo, sobre o valor do salário mínimo. (C) de horas extras equivale a vinte e cinco por cento sobre o valor da hora normal, de acordo com a Constituição Federal. (D) de horas extras incorpora-se ao salário após um ano de pagamento habitual, de acordo com a Constituição Federal. (E) noturno equivale a cinquenta por cento, pelo menos, sobre o valor da hora diurna. 16. (FCC - Técnico Judiciário – TRT RIO – 2013) A duração do intervalo para repouso e alimentação é de, no mínimo, (A) uma hora, para qualquer jornada de trabalho. (B) uma hora e no máximo duas horas, para jornadas de trabalho superiores a seis horas. (C) uma hora e no máximo duas horas, para jornadas de trabalho superiores a quatro horas e até seis horas. (D) quinze minutos e no máximo uma hora, para jornadas de trabalho superiores a quatro horas e até seis horas. (E) quinze minutos para jornadas de até quatro horas.

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17. (FCC - Advogado Caixa – 2011) Considere as seguintes assertivas a respeito dos períodos de descanso: I. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos será estabelecida escala de revezamento, semestralmente organizada e constando de quadro sujeito a fiscalização sindical. II. No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. III. Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada. IV. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 15 horas consecutivas para descanso. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I e III. (D) II e III. (E) II, III e IV. 18. (Técnico Judiciário – TRT – SP – 2014) Ariadne, contratada pela empresa Gráfica Luz Ltda., para trabalhar no cargo de auxiliar de serviços gerais, de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas. Com relação ao intervalo para repouso e alimentação, de acordo com as regras da CLT, Ariadne

(A) terá direito a 20 minutos de intervalo.

(B) terá direito a 15 minutos de intervalo.

(C) não terá direito ao intervalo.

(D) terá direito a 1 hora de intervalo.

(E) terá direito a 30 minutos de intervalo.

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19. (FCC – TRT 3 – Analista Judiciário – Execução de mandados - 2015) Em relação à limitação da jornada de trabalho, (A) serão computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. (B) o tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será, em qualquer hipótese, computado na jornada de trabalho. (C) em face do princípio da igualdade, não há distinção entre os funcionários que exercem função operacional e os funcionários que exercem função de gestão (chefes de departamento ou filial), no que se refere ao direito ao recebimento de horas extraordinárias. (D) para as microempresas e empresas de pequeno porte, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por transporte público, poderão ser fixados, por meio de acordo ou convenção coletiva, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remuneração. (E) a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas horas diárias, desde que haja previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho. 20. (FCC – TRT 3 – Analista Judiciário – Execução de mandados - 2015) Em relação ao intervalo intrajornada não remunerado, com base na lei e na jurisprudência uniforme do TST, é INCORRETO afirmar que (A) é o que ocorre dentro da jornada de trabalho para o repouso e alimentação do empregado, devendo ser computado na duração do trabalho. (B) quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (C) a não concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo, implica o pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (D) é possível a redução do intervalo de uma hora para repouso e alimentação desde que sejam cumpridos os seguintes requisitos: (i) autorização do Ministério do Trabalho; (ii) existência de refeitórios no local de trabalho; e (iii) os empregados não trabalharem sob o regime de horas extraordinárias. (E) não excedendo de seis horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar quatro horas.

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21. (CESPE/OAB/SP/2008) O trabalho noturno terá salário superior ao diurno, com percentual de acréscimo de, no mínimo, 25%.

22. (CESPE/TRT 21ª Região/Analista Administrativo - 2010) O labor realizado entre as 22 e as 5 horas por obreiro urbano é considerado noturno e a hora de trabalho é computada em cinquenta e dois minutos e trinta segundos. 23. (FCC –Analista Judiciário –Oficial de Justiça– TRT 16ª Região – 2014) A empresa “A” concede aos seus empregados transporte destinado ao deslocamento para o trabalho, tendo em vista que o percurso não é servido por transporte público. A empresa “B” concede aos seus empregados, transporte destinado ao deslocamento para o trabalho, mesmo sendo o percurso servido por transporte público. A empresa “C” fornece seguro de vida para seus empregados e a empresa “D” assistência médica mediante seguro-saúde. Nestes casos, não possuem natureza salarial as utilidades concedidas pelas empresas (A) A, C e D, apenas. (B) A, B, C e D. (C) B, C e D, apenas. (D) A e C, apenas. (E) B e D, apenas. 24. (CESPE – AGU – 2015) Embora a CF preveja a jornada de seis horas no trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, havendo permissão de trabalho de até oito horas por meio de negociação coletiva, o TST entende que os empregados abrangidos pela referida negociação não terão direito ao pagamento da sétima e da oitava hora como extras. 25. (CESPE – Defensoria Pública da União – 2015) Segundo entendimento do STF, a norma da CLT que prevê a obrigatoriedade de um intervalo para descanso de, no mínimo, quinze minutos antes do início do período extraordinário do trabalho da mulher é constitucional, uma vez que tal tratamento não fere a isonomia. 26. (CESPE – Procurador PGE – BA – 2014) As horas extraordinárias e as horas noturnas devem ser remuneradas com adicional mínimo de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho.

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27. (FGV - XI EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 2013) Marco Aurélio

é advogado empregado em um escritório de advocacia, com CTPS

assinada, tendo acertado na contratação a dedicação exclusiva. Num

determinado mês, Marco cumpriu jornada de 2ª a 6ª feira das 12:00 às

21:00 h com intervalo de uma hora para refeição. Com base no caso

apresentado, assinale a afirmativa correta.

A) Não haverá pagamento de adicional noturno porque a jornada não

ultrapassou as 22:00 h.

B) Marco tem direito ao adicional noturno de 25% sobre a jornada

compreendida entre 20:00 e 21:00 h.

C) Marco tem direito a horas extra, sendo assim reputadas as que

ultrapassam a 4ª hora diária, com acréscimo de 50%.

D) Marco tem direito ao adicional noturno de 20% sobre a jornada

compreendida entre 20:00 e 21:00 h.

28. (FGV - IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 2012) Maria foi

contratada pela empresa Bolos S.A. para exercer a função de copeira,

cumprindo jornada de trabalho de segunda à sexta-feira das 13:00 h às

17:00 h, sem intervalo alimentar.Decorridos dois anos do início do pacto

contratual, foi a empregada dispensada, recebendo as parcelas da

ruptura.Contudo, inconformada porque jamais lhe foi permitido usufruir

de intervalo para descanso e alimentação, Maria ajuíza reclamação

trabalhista postulando o pagamento do período correspondente ao

intervalo alimentar não concedido.Diante da hipótese relatada, assinale a

afirmativa correta.

A) A ex-empregada faz jus ao pagamento de uma hora extraordinária

diária, haja vista a supressão do intervalo intrajornada, na forma do Art.

71, § 4º, da CLT.

B) A ex-empregada faz jus ao pagamento de apenas 15minutos diários a

título de horas extraordinárias, haja vista a supressão do intervalo

intrajornada, na forma do Art.71,§ 4º, da CLT.

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C) A ex-empregada não faz jus ao pagamento de horas extraordinárias,

porquanto diante da carga horária cumprida, não lhe era assegurada a

fruição de intervalo intrajornada.

D) A ex-empregada faz jus ao pagamento de indenização correspondente

ao valor de uma hora extraordinária diária, haja vista a supressão do

intervalo intrajornada.

29. (CESPE – Analista do MPU – 2013) O empregado que faltar ao trabalho em um dia da semana ou que não for pontual perderá o direito ao pagamento do descanso semanal remunerado. 30. (CESPE – Analista do MPU – 2013) Um empregado que trabalhe como balconista desde 5/8/1996 e que, entre 1.º/4/2013 (segunda-feira) e 14/4/2013, tenha trabalhado sem ter nenhum dia de descanso terá direito a receber remuneração em dobro relativamente aos domingos trabalhados (7 e 14/4/2013). 31. (CESPE – Analista do MPU – 2013) O sistema de banco de horas somente poderá ser implantado na empresa por meio de instrumento coletivo de trabalho. 32. (ESAF – AFT - 2010) Assinale a opção correta. a) A legislação considera trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte horas semanais. b) De acordo com a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, inexistindo instrumento coletivo fixando jornada diferente, o empregado horista submetido a turno ininterrupto de revezamento tem jus ao pagamento apenas do adicional das horas extraordinárias trabalhadas além da 6ª diária. c) O adicional noturno, inclusive quando pago com habitualidade, detém natureza indenizatória, tendo em vista que tem por objetivo compensar o desgaste do trabalhador que se ativa em horário biologicamente destinado a descanso. d) O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. Para esse fim, considera-se de difícil acesso o local de trabalho quando há mera insuficiência de transporte público. e) Para os empregados que trabalham por dia, semana, quinzena ou mês, a remuneração do repouso semanal corresponderá à de um dia de serviço, computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas.

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33. (ESAF – Juiz do Trabalho – TRT 7ª Região/2005) Os trabalhadores no setor ferroviário podem ser submetidos aos regimes de sobreaviso e de prontidão. A especial diferença entre tais regimes situa-se no grau de disponibilidade pessoal conferida ao trabalhador, sendo mais atenuada no regime de sobreaviso, quando o empregado poderá aguardar o chamado da empresa em sua residência. Disso resulta que no regime de prontidão a escala não poderá ser superior a 12 horas e essas serão contadas à razão de 2/3 do salário, ao passo que a escala de sobreaviso não poderá ser superior a 24 horas, que serão contadas à razão de 1/3 do salário. 34. (ESAF – Analista Execução de mandados – TRT 7ª Região - 2003) Considerando as regras legais que informam a jornada de trabalho, aponte a opção incorreta. a) A jornada de 08 horas diárias e 44 horas semanais, prevista para os empregados não submetidos a regime especial, pode ser alterada mediante regime de prorrogação e compensação de jornada estabelecido em norma coletiva de trabalho. b) Como forma de compensar os desgastes impostos ao trabalhador, o labor executado em turnos ininterruptos de revezamento deve observar o limite diário máximo de seis horas, salvo havendo norma coletiva dispondo em contrário. c) Cumprida jornada de trabalho com duração superior a seis horas, o empregador deve conceder o intervalo mínimo de 1 hora para refeição e descanso. d) A jornada cumprida em turnos ininterruptos de revezamento tem como limite máximo a jornada de seis horas, salvo demonstrada a concessão do intervalo mínimo de 1 hora para refeição e descanso. e) Entre o término de uma jornada e o início de outra deve haver um intervalo mínimo de 11 horas. 35. (CESPE – AFT – 2013) Para jornada de trabalho de ate seis horas contínuas, e obrigatória a concessão de intervalo de uma hora para descanso. 36. (CESPE – AFT – 2013) O regime de trabalho dos integrantes da carreira de auditor-fiscal do trabalho e de quarenta e quatro horas semanais, nos termos da CF. 37. (CESPE – Defensoria Pública da União – 2015) O TST tem admitido a supressão do adicional noturno quando o empregador transfere, por mútuo consentimento, o empregado do horário noturno para o período diurno.

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38. (CESPE – Defensoria Pública da União – 2015) Conforme entendimento consolidado pelo TST, o aumento do valor do repouso semanal remunerado em razão da integração das horas extras habitualmente prestadas repercute no cálculo do décimo terceiro salário, não caracterizando bis in idem. 39. (CESPE/UnB – Analista Judiciário - TRT 8.ª Região/2013) Acerca do entendimento jurisprudencial do TST sobre a duração do trabalho, assinale a opção correta. A) A mera incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que não gera direito às horas in itinere. B) A compensação de jornada de trabalho somente é válida se ajustada por acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho, sendo vedado acordo individual escrito para tal fim. C) As horas extras habituais incorporam-se à remuneração do empregado para fins de gratificação natalina e repouso semanal remunerado. D) No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de vinte e quatro horas, com prejuízo do intervalo mínimo de onze horas consecutivas para descanso entre jornadas, não são remuneradas como extraordinárias. E) A concessão, pelo empregador, de intervalos na jornada de trabalho não previstos em lei não representa tempo à disposição da empresa e, consequentemente, não deve ser considerada serviço extraordinário. 40. (CESPE – Técnico Judiciário - TRT 8.ª Região/2013) A propósito de intervalo intrajornada, assinale a opção correta. A) O intervalo de descanso será computado na duração do trabalho. B) O limite mínimo para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato ministerial, quando, entre outros requisitos, for verificado que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado como horas suplementares. C) Nos serviços permanentes de mecanografia, a cada período de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de dez minutos, deduzidos da duração normal de trabalho. D) Em qualquer trabalho contínuo cuja duração ultrapasse seis horas é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação não inferior a duas horas. E) Não excedendo quatro horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de quinze minutos.

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41. (FCC - Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 23 – 2016) No tocante ao intervalo para repouso e alimentação, considere: I. A não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento do período apenas suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. II. É válida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a redução do intervalo intrajornada, tratando-se de direito disponível passível de ser negociado coletivamente. III. Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional na forma legal. Está correto o que consta APENAS em (A) I e II. (B) I. (C) III. (D) II e III. (E) I e III. 42. (FCC - Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 23 – 2016) De acordo com o artigo 58 caput da Consolidação das Leis do Trabalho “a duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite”. Segundo entendimento Sumulado do TST, para estes empregados quando sujeitos a 40 horas semanais de trabalho, para o cálculo do valor do salário-hora aplica-se o divisor (A) 200. (B) 220. (C) 176. (D) 160. (E) 170. 43. (FCC - Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 23 – 2016) Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento (A) têm direito ao pagamento da 7a e 8a horas como extras, sendo devido o referido adicional em sua integralidade. (B) não têm direito ao pagamento da 7a e 8a horas como extras. (C) têm direito ao pagamento apenas da 7a hora como extra. (D) têm direito ao pagamento apenas da 8a hora como extra. (E) têm direito ao pagamento da 7a e 8a horas como extras, sendo devido apenas 50% do referido adicional.

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44. (FCC - Analista Judiciário Judiciário TRT 23/2016) Luzineide é cuidadora responsável por acompanhar sua empregadora idosa prestando serviços em viagens durante feriados e férias. Em relação aos serviços prestados em viagens a legislação que regulamenta o trabalho doméstico prevê que (A) os mesmos estarão condicionados à prévia existência de acordo com a entidade sindical representante do trabalhador. (B) deverão ser consideradas as horas efetivamente trabalhadas, não sendo possível a compensação de horas extras eventualmente prestadas tendo em vista a peculiaridade do trabalho e o tempo à disposição. (C) a remuneração-hora dos referidos serviços será, no mínimo, 50% superior ao valor do salário-hora normal. (D) os mesmos serão prestados em regime de escala de 12 horas seguidas por 36 horas ininterruptas de descanso. (E) a remuneração-hora dos referidos serviços, que será, no mínimo 25% superior ao valor do salário-hora normal, poderá ser, mediante acordo, convertida em acréscimo no banco de horas, a ser utilizado a critério do empregado.

45. (CESPE – Técnico Judiciário - TRT 8 – 2016) Acerca da jornada de trabalho, assinale a opção correta.

A) Caso o empregador forneça a condução, o tempo de deslocamento até o local de trabalho pode ser contado como período de expediente.

B) São admitidas variações de até trinta minutos no registro de ponto, sem prejuízo ao salário e ao pagamento de horas extras, observado o limite diário de quarenta e cinco minutos.

C) É facultado ao empregador reduzir unilateralmente a jornada de trabalho.

D) Não se admite pagamento diferenciado de salário a empregados com a mesma função, e jornadas de trabalho distintas.

E) Mesmo que previsto em contrato, a jornada de trabalho do empregado privado não poderá exceder as oito horas diárias.

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46. (FCC – Analista Judiciário – TRT 14 - 2016) Para trabalhadores que fazem a jornada legal prevista no artigo 7o, inciso XIII da Constituição Federal, a compensação de jornada denominada “banco de horas” sem a remuneração de horas suplementares e observada a soma das jornadas semanais de trabalho previstas, será legalmente possível, desde que mediante (A) acordo individual, observado o período máximo de um mês e não seja ultrapassado o limite máximo de 12 horas diárias. (B) acordo judicial, observado o período máximo de um ano e não seja ultrapassado o limite máximo de 12 horas diárias. (C) acordo individual, observado o período máximo de seis meses e não seja ultrapassado o limite máximo de 8 horas diárias. (D) acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, observado o período máximo de dois anos e não seja ultrapassado o limite máximo de 10 horas diárias. (E) convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho, observado o período máximo de um ano e não ultrapasse o limite máximo de 10 horas diárias. 47. (FCC – Procurador Geral do Município de São Luís - 2016) Com relação à jornada de trabalho, considere as situações hipotéticas abaixo. I. A empresa X não desconta nem computa como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observando o limite máximo de dez minutos diários. II. Paulo, empregado da empresa Z, trabalha em regime de tempo parcial e, sendo assim, a duração de seu trabalho não excede 25 horas semanais. III. Gabriela e a empresa W possuem acordo legal de compensação de horas. Neste caso, ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, fará Gabriela jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. IV. Golias é empregado da empresa Y e trabalha em regime de tempo parcial. Neste caso, Golias somente poderá prestar até 2 horas extras diárias, havendo expressa disposição legal neste sentido. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I e II. (C) II e III. (D) I, II e IV. (E) III e IV.

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48. (FCC - TRF 3 - Analista Administrativo 2016) Josefa foi contratada pela empresa Mundo Global S/A para laborar de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 14h15, com 15 minutos de intervalo para refeição e descanso. Habitualmente, a pedido da empresa, Josefa estendia sua jornada de trabalho até às 14h30, sendo mantidas as demais disposições contratuais. Tendo em vista o cenário acima apresentado e de acordo com o entendimento sumulado pelo TST, no que tange a horas extras, Josefa (A) não terá direito ao pagamento de horas extras, uma vez que a jornada realizada não ultrapassa o limite legal de oito horas diárias. (B) terá direito apenas ao pagamento dos 15 minutos extras trabalhados, acrescidos do adicional legal ou convencional, além dos reflexos legais nas demais verbas contratuais. (C) terá direto ao pagamento dos 15 minutos extras trabalhados e mais 45 minutos extras relativos ao intervalo intrajornada não gozado corretamente, acrescidos do adicional legal ou convencional e reflexos nas demais verbas contratuais. (D) terá direito ao pagamento dos 15 minutos extras trabalhados e mais 01h00 extra relativa ao intervalo não gozado corretamente, acrescidos do adicional legal ou convencional e reflexos nas demais verbas contratuais. (E) terá direito ao pagamento dos 15 minutos extras trabalhados e mais 01h00 extra relativa ao intervalo não gozado corretamente, por dia efetivamente trabalhado, sem qualquer adicional legal ou convencional ou reflexo. 49. (FGV - XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 2016) Pedro é empregado rural na Fazenda Granja Nova. Sua jornada é de segunda a sexta-feira, das 21 às 5h, com intervalo de uma hora para refeição. Considerando o caso retratado, assinale a afirmativa correta. A) A hora noturna de Pedro será computada como tendo 60 minutos. B) A hora noturna rural é reduzida, sendo de 52 minutos e 30 segundos. C) A hora noturna de Pedro será acrescida de 20%. D) Não há previsão de redução de hora noturna nem de adicional noturno para o rural.

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50. (FGV - XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 2016) Maria trabalha como soldadora em uma empresa há 7 anos. Sua jornada contratual deveria ser de segunda a sexta-feira, das 9 às 18h, com intervalo de uma hora para refeição e, aos sábados, das 8 às 12h. Nos últimos 3 anos, no entanto, o empregador vem exigindo de Maria a realização de uma hora extra diária, pois realizou um grande negócio de exportação e precisa cumprir rigorosamente os prazos fixados. Findo o contrato de exportação, o empregador determinou que Maria retornasse à sua jornada contratual original. Nesse caso, considerando o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta. A) As horas extras se incorporaram ao salário de Maria e dela não podem ser retiradas, sendo vedada a alteração maléfica. B) O empregador deverá pagar a Maria uma indenização de 1 mês de horas extras por cada ano de horas extras trabalhadas e, assim, suprimir o pagamento da sobrejornada. C) O empregador deverá conceder uma indenização à empregada pelo prejuízo financeiro, que deverá ser arbitrada de comum acordo entre as partes e homologada no sindicato. D) Maria terá de continuar a trabalhar em regime de horas extras, pois não se admite a novação objetiva na relação de emprego. 51. (FGV 2016 – XIX Exame de Ordem) Pedro é empregado rural na Fazenda Granja Nova. Sua jornada é de segunda a sexta-feira, das 21 às 5h, com intervalo de uma hora para refeição. Considerando o caso retratado, assinale a afirmativa correta. A) A hora noturna de Pedro será computada como tendo 60 minutos. B) A hora noturna rural é reduzida, sendo de 52 minutos e 30 segundos. C) A hora noturna de Pedro será acrescida de 20%. D) Não há previsão de redução de hora noturna nem de adicional noturno para o rural. 52. (FGV 2016 – XIX Exame de Ordem) Maria trabalha como soldadora em uma empresa há 7 anos. Sua jornada contratual deveria ser de segunda a sexta-feira, das 9 às 18h, com intervalo de uma hora para refeição e, aos sábados, das 8 às 12h. Nos últimos 3 anos, no entanto, o empregador vem exigindo de Maria a realização de uma hora extra diária, pois realizou um grande negócio de exportação e precisa cumprir rigorosamente os prazos fixados. Findo o contrato de exportação, o empregador determinou que Maria retornasse à sua jornada contratual original. Nesse caso, considerando o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta. A) As horas extras se incorporaram ao salário de Maria e dela não podem ser retiradas, sendo vedada a alteração maléfica. B) O empregador deverá pagar a Maria uma indenização de 1 mês de horas extras por cada ano de horas extras trabalhadas e, assim, suprimir o pagamento da sobrejornada.

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C) O empregador deverá conceder uma indenização à empregada pelo prejuízo financeiro, que deverá ser arbitrada de comum acordo entre as partes e homologada no sindicato. D) Maria terá de continuar a trabalhar em regime de horas extras, pois não se admite a novação objetiva na relação de emprego. 53. (FCC – Juiz do Trabalho – TRT 1ª Região – 2016) Considere a Lei no 11.788/2008 que regula o estágio: I. A carga horária da atividade do estagiário nunca pode ultrapassar a 20 horas semanais, sendo 4 horas diárias, sempre compatíveis com as atividades escolares. II. A duração do estágio para a mesma parte concedente, exceto para os portadores de deficiência, é de, no máximo, 2 anos. III. Na hipótese de estágio não obrigatório, a atividade do estagiário deve necessariamente ser remunerada, com a concessão de, pelo menos, bolsa e auxílio-transporte. IV. Nos estágios com duração superior a um ano, o estagiário tem direito a recesso por período de 30 dias, preferencialmente coincidente com as férias escolares, sendo a bolsa devida neste período acrescida de um terço. Está correto o que se afirma em (A) II e IV, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) I e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 54. (OBJETIVA – Advogado – Prefeitura de São Gabriel – RS – 2016) São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, previstos no texto constitucional, EXCETO: a) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. b) Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. c) Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de no máximo 120 dias. d) Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. 55. (TRT 8ª Região – Juiz do Trabalho – 2013) Segundo súmula do Tribunal Superior do Trabalho, na jornada 12 x 36 horas, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, ao contrário dos domingos, em face da compensação prevista na referida jornada, o labor em dia de feriados civis e religiosos não está compreendido na compensação existente nesse sistema, sendo devida a remuneração em dobro, por não se confundir com as 36 horas consecutivas de repouso para cada 12 horas trabalhadas.

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56. (FCC – Juiz do Trabalho – TRT 1ª Região – 2016) Em relação exclusivamente à Constituição Federal, no que diz respeito aos direitos dos empregados, considere: I. jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. II. proteção do mercado de trabalho da mulher. III. adicional para exercício de atividades penosas. IV. assistência gratuita aos dependentes de até 5 anos de idade em creche e pré-escola. Não tem aplicação imediata o que consta APENAS em (A) I, II e IV. (B) III e IV. (C) IV. (D) II e III. (E) III.

57. (FCC – Juiz do Trabalho – TRT 1ª Região – 2016) Janaína Souza ajuíza reclamação trabalhista em face de Menor Feliz – instituição privada sem fins lucrativos, que tem como objeto a assistência a menores abandonados – , dizendo-se admitida em 01/08/2014, para exercer a função de Mãe Social, na forma da Lei no 7.644/87, em casa-lar que abrigava 8 menores de 12 anos. Afirma, ainda, que trabalhava de segunda-feira a sábado, das 7 às 21 horas, com intervalo de uma hora para alimentação e descanso e que, duas vezes por mês, trabalhava também aos domingos. Sustenta jamais haver recebido qualquer hora extra. Alega, também, que, sem ter gozado férias, em 05/12/2015, comunicou à instituição que, por necessidade familiar, desde a véspera, não mais residia na casa-lar, mas sim em sua residência particular (tendo informado, no entanto, que estaria presente à casa-lar sempre a tempo de providenciar a primeira refeição dos menores). Em função deste fato, prossegue narrando, foi dispensada motivadamente (por justa causa) – o que entende abusivo. Conclui pleiteando, entre outras, as seguintes parcelas:

I. Horas extras.

II. Repouso remunerado (duas vezes ao mês).

III. Aviso prévio.

IV. Férias de 30 dias. Admita que, tendo sido corretamente citada, a Instituição Menor Feliz não compareceu à audiência designada, na qual deveria apresentar defesa, e que nenhum outro incidente ocorreu, tendo a instrução sido encerrada. Em relação aos itens acima especificados, deve ser julgado procedente o que consta em

(A) I, II e IV, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) III e IV, apenas. (D) II e IV, apenas. (E) I, II e III, apenas.

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58. (FCC – Juiz do Trabalho – TRT 1ª Região – 2016) Em relação à duração do trabalho, de acordo com a CLT e o entendimento sumulado pelo TST, é correto afirmar:

(A) O regime de sobreaviso é aplicado exclusivamente aos empregados de ferrovias e do setor elétrico.

(B) Encontra-se em regime de prontidão o trabalhador que, por determinação do empregador, aguarda em casa o chamado para o serviço.

(C) Para a validade do sistema de compensação de horas conhecido como banco de horas, é necessária a concordância de todos os trabalhadores que dele vão participar ou, então, a existência de norma coletiva.

(D) As horas de sobreaviso e/ou as de prontidão não podem ser compensadas por meio do sistema de banco de horas.

(E) É incompatível com o regime de tempo parcial a adoção de banco de horas.

59. (CESPE – Analista Processual – MPU – 2013) O sistema de banco de horas somente poderá ser implantado na empresa por meio de instrumento coletivo de trabalho. 60. (FCC – TRT 16ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2014) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho “poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias”. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, fará o trabalhador jus ao pagamento (A) das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da sua efetiva realização. (B) das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. (C) de uma indenização relativa à média das horas extras prestadas acrescidas de 50%. (D) de uma indenização relativa à média das horas extras prestadas acrescidas de 25%. (E) de uma indenização apenas relativa à média das horas extras prestadas.

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Marquem aqui o gabarito de vocês: ---------------------------------------------------------------------------- 1. 7. 13. 19. 25. 31. 37. 43. 49. 55. 2. 8. 14. 20. 26. 32. 38. 44. 50. 56. 3. 9. 15. 21. 27. 33. 39. 45. 51. 57. 4. 10. 16. 22. 28. 34. 40. 46. 52. 58. 5. 11. 17. 23. 29. 35. 41. 47. 53. 59. 6. 12. 18. 24. 30. 36. 42. 48. 54. 60. ---------------------------------------------------------------------------------

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RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

1. (Juiz do Trabalho TRT 21ª Região – 2015) Todos os integrantes da família "Labor" trabalham no maior estabelecimento de uma grande rede de supermercados. O pai, Tony Labor, trabalha no estoque da Câmara Fria. A mãe, Francisca Labor, trabalha no setor de Recursos Humanos como digitadora. O filho mais velho, Jorge Labor, é agente de vendas e trabalha visitando clientes externos. Jorge sempre vê seus familiares no início da jornada, pois, é nesse momento, que recebe do supermercado o roteiro de visitas do dia e, no final do expediente, quando deve obrigatoriamente cadastrar relatório do percurso em reunião diária com seu gerente. A filha do meio, Eugênia Labor, é mãe de um bebê de 5 (cinco) meses e trabalha como supervisora. Por fim, o filho mais novo, Virgílio Labor, trabalha como vigilante do Supermercado, com jornada diferenciada de "12x36". Todos os dias, a família se reúne para almoçar no refeitório do supermercado durante o intervalo intrajornada, comum a todos, das 11:30 às 12:00 hs. Virgílio, sempre que sua escala permite, participa desse almoço. Considerando a realidade desta família, bem como a legislação e jurisprudência aplicáveis, é correto afirmar: a) Tony tem direito a um intervalo diferenciado, identificado como pausa térmica para recuperação, inicialmente de 20 (vinte) minutos a cada 1 (uma) hora e 40 (quarenta)minutos, existindo previsão legal da redução desse tempo, por negociação coletiva ou na proporção em que o uso de Equipamentos de Proteção Individual reduza a insalubridade. b) Francisca não tem direito a intervalos específicos, tendo em vista que os digitadores não estão contemplados no Art. 72 da CLT, que prevê intervalos próprios de outras atividades, não sendo possível analogia, dada a especificidade das previsões legais. c) O intervalo intrajornada dos membros da família está inadequado, sendo devida a indenização da fração remanescente da hora suprimida, salvo para Virgílio, tendo em vista que sua jornada especial implica na supressão do intervalo intrajornada. d) É faculdade do supermercado abonar o tempo necessário para amamentação do bebê de Eugênia, sendo obrigatório apenas nos casos de prescrição médica ou previsão em Convenção Coletiva de Trabalho. e) Para a incidência do Art. 62 da CLT, que exclui obrigatoriedade do controle de jornada, o trabalho de Jorge deveria ser efetivamente incompatível com fiscalização de horário por parte da empresa. No caso descrito, verifica-se contexto que permite inferir o contrário.

Comentários: Letra E (art. 62, I da CLT).

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Art. 62 da CLT Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:

I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados;

II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.

Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).

Vejamos, agora, os erros das outras questões:

O erro da letra “A” é que o artigo 253 da CLT não estabelece previsão de redução deste intervalo, observe:

Art. 253 da CLT Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).

O erro da letra “B” é que a súmula 346 do TST estabelece que o art. 72 da CLT será aplicado aos digitadores.

Súmula 346 do TST Os digitadores, por aplicação analógica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos serviços de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), razão pela qual têm direito a intervalos de descanso de 10 (dez) minutos a cada 90 (noventa) de trabalho consecutivo.

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O erro da letra “C” é que de acordo com a súmula 437, I do TST será devido o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido. Súmula 437 do TST I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. O erro da letra “D” é que Eugênia terá direito ao intervalo obrigatório de dois períodos de meia hora para amamentar o próprio filho.

Art. 396 da CLT Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.

Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente.

2. (FCC – Advogado Metro SP – 2015) No tocante à compensação de jornada, considere: I. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. II. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. III. O mero não atendimento às exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. IV. As disposições contidas em súmula específica sobre o tema compensação de jornada do Tribunal Superior do Trabalho se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, regime este que pode ser instituído por acordo individual escrito, acordo coletivo ou por convenção coletiva. Está correto o que consta APENAS em (A) I, II e IV. (B) I, II e III. (C) II e III. (D) I e IV. (E) I, III e IV.

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Comentários: O item I está certo porque abordou a literalidade do inciso IV da súmula 85 do TST. O item II está certo, também, porque a FCC abordou a literalidade da Súmula 85, I do TST. O item III está certo porque o inciso III da súmula 85 do TST menciona que o mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. O item IV está errado porque as disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva (súmula 85, V do TST). Pelo exposto, o gabarito da questão é a Letra “B”. Súmula 85 do TST I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva. VI - Não é válido acordo de compensação de jornada em atividade insalubre, ainda que estipulado em norma coletiva, sem a necessária inspeção prévia e permissão da autoridade competente, na forma do art. 60 da CLT.

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3. (FCC – TRT 19ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa - 2014) A remuneração do trabalho noturno é superior em 20% à do diurno, em decorrência (A) de Convenção Coletiva de Trabalho. (B) de Sentença Normativa. (C) de previsão legal. (D) do plano de cargos e salários da empresa. (E) de negociação direta entre empregado e empregador. Comentários: O gabarito é a letra “C”, tendo em vista que a Constituição Federal determina que a remuneração do trabalho noturno deverá ser superior ao diurno.

Art. 7º da CRFB/88 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

4. (FCC – TRT 19ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa - 2014) O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho, e para seu retorno, (A) deve ser considerado como tempo efetivamente trabalhado, limitado a 1 hora diária. (B) é computado como tempo efetivamente trabalhado, se o local de trabalho for de difícil acesso ou não servido por transporte público, e o empregador fornecer a condução. (C) é computado como tempo efetivamente trabalhado, se a condução for do empregador, independentemente do local onde fica a empresa. (D) é computado como tempo efetivamente trabalhado, somente quando o empregado utiliza transporte público para chegar ao local de trabalho. (E) não é computado como tempo de jornada de trabalho. Comentários: Letra “E”. A FCC abordou aqui a jornada in itinere. Considera-se jornada in itinere o tempo de deslocamento do empregado de sua residência para o trabalho e o seu retorno do seu trabalho para a sua residência. Considero essa questão difícil porque há a exceção de que o tempo despendido será computado quando o local for de difícil acesso ou não servido por transporte público e o empregador fornecer a condução (art. 58, parágrafo segundo da CLT). O art. 58, parágrafo segundo da CLT e as súmulas 90 e 320 do TST tratam do tema.

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Art. 58 da CLT § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.

Súmula 90 do TST I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. 5. (FCC – TRT 16ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2014) Por meio de acordo escrito, a empresa X acordou com seus empregados, cuja jornada é de 8 horas diárias, que o intervalo para repouso e alimentação será de 1 hora e cinqüenta minutos. Carmelita, sócia da empresa, indagou ao departamento jurídico da empresa, afirmando que o horário de intervalo intrajornada não poderia ultrapassar 1 hora por dia. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, Carmelita está (A) correta, uma vez que, o acordo celebrado pelos funcionários não possui validade porque não foi estabelecido em Convenção Coletiva de Trabalho. (B) incorreta, uma vez que o intervalo para refeição e descanso não poderá ultrapassar uma hora e trinta minutos. (C) incorreta, uma vez que o referido diploma legal está sendo respeitado. (D) correta, uma vez que, em qualquer hipótese, o intervalo para repouso e alimentação não poderá ultrapassar uma hora. (E) correta, uma vez que o intervalo para repouso e alimentação somente poderá ser negociado para redução e não para o aumento dos sessenta minutos diários. Comentários: Letra “c”. O art. 71 da CLT foi respeitado porque os intervalos para descanso no caso de jornada de trabalho de mais de seis horas será de no mínimo uma hora e no máximo duas horas.

Art. 71 da CLT Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

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É importante frisar que eles não serão computados na duração do trabalho. E, ainda que o limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

6. (FCC - Técnico Judiciário do TRT da 6ª Região – 2012) Atena é empregada da empresa “AFA”, possuindo jornada diária de trabalho de seis horas. Ela cumpre regularmente a sua jornada, não ultrapassando estas seis horas diárias. Neste caso, prevê a Consolidação das Leis do Trabalho que Atena terá intervalo para repouso e alimentação de

a) no mínimo 30 minutos. b) trinta minutos. c) no mínimo sessenta minutos. d) no máximo sessenta minutos. e) quinze minutos.

Comentários: Letra E.

Art. 71 da CLT § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

7. (FCC - Técnico Judiciário do TRT da 6ª Região – 2012) Os empregados da empresa “ACA”, após transporem a portaria da empresa, deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razão do enorme terreno em que a referida empresa está localizada está localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a portaria da empresa e o local de trabalho a) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que se o empregado atravessou a portaria da empresa pressupõe-se que se encontra disponível. b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a jornada de trabalho somente se inicia com a chegada efetiva do empregado no local de trabalho. c) é considerado tempo à disposição do empregador desde que supere o limite de 5 minutos diários. d) é considerado tempo à disposição do empregador desde que supere o limite de 10 minutos diários. e) só será considerado tempo à disposição do empregador, se houver previsão em Convenção Coletiva de Trabalho, em razão das peculiariedades existentes em cada categoria.

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Comentários: Letra D. A FCC abordou o entendimento sumulado 429 do TST. Súmula 429 do TST - Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários. 8. (FCC - Técnico Judiciário do TRT da 6ª Região – 2012) Héstia é empregada da Lanchonete “ABA” e trabalha como balconista, possuindo horário de trabalho no período noturno, das 22 às 5 horas. A lanchonete “ABA” é freqüentada por consumidores que normalmente voltam de outras programações noturnas, tendo em vista que a lanchonete possui horário de funcionamento até às 5 horas. Porém, a lanchonete só encerra as suas atividades após o atendimento do último cliente. Assim, Héstia frequentemente estende seu horário de trabalho até às 6 horas. Neste caso, a) será devido o adicional noturno também sobre a hora prorrogada uma vez que Héstia cumpre o seu horário de trabalho integralmente no período noturno. b) não será devido o adicional noturno sobre a hora prorrogada uma vez que, de acordo com a CLT, a hora noturna é das 22 às 5 horas, sendo considerada a hora como 52 minutos e 30 segundos. c) não será devido o adicional noturno sobre a hora prorrogada uma vez que, de acordo com a CLT, a hora noturna é das 22 às 5 horas, sendo considerada a hora como 55minutos e 50 segundos. d) só será devido o adicional noturno também sobre a hora prorrogada, se houver expressa previsão contratual neste sentido e previsão em norma coletiva. e) não será devido o adicional noturno sobre a hora prorrogada, uma vez que é expressamente proibido o trabalho extraordinário para empregado que possui jornada de trabalho integral em horário noturno. Comentários: Letra A. (Súmula 60 do TST). O trabalho noturno é aquele prestado no período da noite fazendo o obreiro jus ao adicional respectivo, conforme estabelece o art. 7º IX da CRFB/88 “remuneração do trabalho noturno superior à do diurno”.

O art. 73 da CLT estabelece o horário noturno dos trabalhadores urbanos, como aquele compreendido entre 22 e 5 horas do dia seguinte. Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora diurna.

Estabelece o art. 73 da CLT a hora noturna reduzida em que cada hora noturna trabalhada será computada como de 52 minutos e 30 segundos e não como 1 hora.

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Súmula 60 do TST I - O adicional noturno pago com habitualidade integra o salário do empregado para todos os efeitos. II- Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. 9. (FCC - Técnico Judiciário do TRT da 6ª Região – 2012) Na hipótese de se estabelecer jornada de oito horas, por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento a) têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas com acréscimo de, no mínimo 60% sobre a hora normal. b) têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas com acréscimo de, no mínimo 50% sobre a hora normal. c) não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como horas extras. d) têm direito ao pagamento da 8ª hora com acréscimo de 30% sobre a hora normal. e) têm direito ao pagamento da 8ª hora com acréscimo de , no mínimo, 50% sobre a hora normal. Comentários: Letra C. A FCC abordou o entendimento sumulado do TST referente aos turnos ininterruptos de revezamento. Súmula 423 do TST Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras. 10. (FCC - Juiz do Trabalho - TRT –RJ- 2012) Por meio de acordo escrito e individual de compensação de horas, João foi contratado para trabalhar das 8 às 18 horas, de segunda a quinta-feira, com 1 (uma) hora de intervalo; e das 8 às 17 horas, com 1 (uma) hora de intervalo, às sextas-feiras, para compensar a ausência de trabalho aos sábados. Ocorre que, durante todo o período em que perdurou o contrato de trabalho, João também trabalhou 8 (oito) horas aos sábados. Segundo entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, o acordo de compensação firmado é (A) nulo e João tem direito ao recebimento de 12 (doze) horas extras de segunda a sábado, além do adicional de 50% (cinquenta por cento). (B) nulo, mas não é nula a fixação da jornada semanal de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, sendo devidas as horas extras a partir da 8a (oitava) diária,de segunda a quinta-feira e as excedentes de 4 (quatro) horas aos sábados, num total de 8 (oito) horas extras, além do adicional de 50% (cinqüenta por cento).

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(C) nulo, mas consideram-se remuneradas as 9 (nove) horas de trabalho, de segunda a quinta-feira, por conta do salário ajustado para 44 (quarenta e quatro) horas semanais. Neste caso, será devido somente o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre as horas que ultrapassaram o limite diário de 8 (oito) horas, além das horas de sábado, acrescidas do adicional de 50% (cinquenta por cento) a título de horas extras, totalizando 14 (quatorze) horas semanais. (D) nulo, determinando-se o pagamento somente do adicional de horas extras sobre as horas que superarem as 44 (quarenta e quatro) horas semanais. (E) nulo, em razão da necessidade de ser ajustado por meio de acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho. Comentários: Letra C. A FCC abordou o entendimento sumulado do TST que menciona que a prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação. No caso em tela foi descaracterizado o acordo de compensação e as horas que ultrapassam a jornada normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e será pago o adicional em relação às horas destinadas à compensação. Súmula 85 do TST IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. 11. (FCC - Técnico Judiciário TRT 11ª Região – 2012) De acordo com previsão da Constituição Federal brasileira e da CLT, em relação à duração do trabalho é correto afirmar que (A) a duração do trabalho normal não poderá ser superior a 8 horas diárias e 40 horas semanais, não sendo facultada a compensação de horários. (B) a duração do trabalho normal não poderá ser superior a 8 horas diárias e 48 horas semanais, sendo facultada a compensação de horários. (C) será considerado trabalho noturno para o trabalhador urbano aquele executado entre às 22 horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte. (D) será considerado horário noturno para o trabalhador urbano aquele executado entre às 21 horas de um dia e às 4 horas do dia seguinte. (E) para a jornada diária de trabalho contínuo superior a 4 horas e não excedente a 6 horas o intervalo obrigatório será de, no mínimo, uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas. Comentários: Letra C (art. 7º, XIII da CF/88, art. 71, parágrafo primeiro da CLT e art. 73 da CLT).

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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

Art. 71 da CLT Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

O art. 73 da CLT estabelece o horário noturno dos trabalhadores urbanos, como aquele compreendido entre 22 e 5 horas do dia seguinte. Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora diurna. Estabelece a hora noturna reduzida em que cada hora noturna trabalhada será computada como de 52 minutos e 30 segundos e não como 1 hora. 12. (FCC - Analista Judiciário – Área Judiciária - TRT –9ª Região- 2013) Em relação ao intervalo para repouso e alimentação, é INCORRETO afirmar: (A) Em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo de no mínimo uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, de no máximo duas horas. (B) Não excedendo de seis horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar de quatro horas. (C) A não concessão do intervalo para repouso e alimentação implica em mera sanção administrativa, com imposição de multa ao empregador. (D) Os intervalos para repouso e alimentação previstos na Consolidação das Leis do Trabalho não serão computados na duração do trabalho. (E) O trabalho em horas extras pelos empregados impede a redução do intervalo dos mesmos para período inferior a uma hora.

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Comentários: Letra C. As letras “A”, “B” e “D” estão corretas conforme o art. 71 da CLT.

A letra “E” está certa porque o limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

Quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Portanto, a letra “C” está errada. 13. (FCC - Analista Administrativo - TRT –BA- 2013) Conforme normas contidas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho,

(A) é considerado trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 30 horas semanais.

(B) a duração normal do trabalho poderá ser acrescida por até quatro horas suplementares por dia, mediante acordo verbal ou escrito entre empregado e empregador.

(C) os empregados sob o regime de tempo parcial poderão prestar até duas horas extras por dia, desde que haja ajuste por meio de norma coletiva.

(D) a hora do trabalho noturno urbano será computada como de 52 minutos e 30 segundos.

(E) as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários, serão descontadas, bem como computadas como jornada extraordinária.

Comentários: Letra D.

A FCC abordou o art. 58 – A da CLT na letra “A”. O erro foi colocar que o regime a tempo parcial é aquele cuja duração não exceda a 30 horas semanais, uma vez que a duração do regime a tempo parcial não pode exceder a 25 horas semanais.

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A letra “B” está errada porque a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

A letra “C” está errada porque no trabalho a tempo parcial o empregado não poderá prestar horas extras (art. 59, parágrafo quarto da CLT).

A letra “D” está certa a hora do trabalho noturno urbano é computada como de 52 minutos e 30 segundos. Já a letra “E” está errada porque as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários não serão descontadas e nem computadas como jornada extraordinária.

14. (FCC - Analista Judiciário – Execução de Mandados - TRT –RJ – 2013) No que se refere aos períodos de repouso assegurados ao empregado por lei, é INCORRETO afirmar:

(A) Não excedendo de seis horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar quatro horas.

(B) O descanso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos, é direito dos empregados urbanos,rurais e domésticos.

(C) O descanso semanal remunerado terá duração de vinte e quatro horas consecutivas e será concedido aos domingos.

(D) O trabalho em domingo, seja total ou parcial, será sempre subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.

(E) Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de descanso de onze horas consecutivas.

Comentários: Letra A. A letra “A” está correta e se refere ao intervalo intrajornada previsto no art. 71 da CLT.

O repouso semanal remunerado é um direto de um descanso de 24 horas consecutivas, previsto constitucionalmente (art. 7º, XV da CF/88) e deverá ser preferencialmente aos domingos.

A letra “B está correta porque o repouso semanal remunerado será devido aos urbanos, aos rurais e aos empregados domésticos.

A letra “C” está errada porque o repouso semanal remunerado será concedido preferencialmente aos domingos.

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Art. 1º da Lei 605/49 Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local.

A letra “D” está correta porque a FCC abordou a literalidade do art. 68 da CLT.

A letra “E” está correta e se refere ao intervalo interjornada, observem o art. 66 da CLT:

15. (FCC - Técnico Judiciário – TRT RIO – 2013) Conforme normas legais vigentes, o adicional (A) noturno equivale a vinte por cento, pelo menos, sobre o valor da hora diurna. (B) noturno equivale a vinte por cento, no mínimo, sobre o valor do salário mínimo. (C) de horas extras equivale a vinte e cinco por cento sobre o valor da hora normal, de acordo com a Constituição Federal. (D) de horas extras incorpora-se ao salário após um ano de pagamento habitual, de acordo com a Constituição Federal. (E) noturno equivale a cinquenta por cento, pelo menos, sobre o valor da hora diurna. Comentários: Letra A. O art. 73 da CLT estabelece o horário noturno dos trabalhadores urbanos, como aquele compreendido entre 22 e 5 horas do dia seguinte. Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora diurna. Estabelece a hora noturna reduzida em que cada hora noturna trabalhada será computada como de 52 minutos e 30 segundos e não como 1 hora.

16. (FCC - Técnico Judiciário – TRT RIO – 2013) A duração do intervalo para repouso e alimentação é de, no mínimo, (A) uma hora, para qualquer jornada de trabalho. (B) uma hora e no máximo duas horas, para jornadas de trabalho superiores a seis horas. (C) uma hora e no máximo duas horas, para jornadas de trabalho superiores a quatro horas e até seis horas. (D) quinze minutos e no máximo uma hora, para jornadas de trabalho superiores a quatro horas e até seis horas. (E) quinze minutos para jornadas de até quatro horas. Comentários: Letra B. A FCC abordou o intervalo intrajornada.

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O primeiro deles ocorrerá quando a jornada diária de trabalho exceder de 6 horas, porque será obrigatória a concessão de um intervalo para repouso e alimentação, de no mínimo 1 hora e salvo acordo ou convenção coletiva não poderá exceder de 2 horas, não sendo computado o intervalo na duração da jornada (art. 71 da CLT).

Quando a jornada diária de trabalho exceder de 4 horas, mas não ultrapassar 6 horas, o intervalo intrajornada será de 15 minutos, não sendo computado o intervalo na duração da jornada. 17. (FCC - Advogado Caixa – 2011) Considere as seguintes assertivas a respeito dos períodos de descanso: I. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos será estabelecida escala de revezamento, semestralmente organizada e constando de quadro sujeito a fiscalização sindical. II. No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. III. Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada. IV. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 15 horas consecutivas para descanso. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I e III. (D) II e III. (E) II, III e IV. Comentários: Letra D. Essa questão tem muita relevância, por isso a escolhi em que pese o fato de ser do ano de 2011.

O erro do item I é que a escala de revezamento será organizada mensalmente. O item IV está errado porque entre duas jornadas de trabalho haverá um intervalo de onze horas consecutivas.

Art. 67 da CLT Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.

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18. (Técnico Judiciário – TRT – SP – 2014) Ariadne, contratada pela empresa Gráfica Luz Ltda., para trabalhar no cargo de auxiliar de serviços gerais, de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas. Com relação ao intervalo para repouso e alimentação, de acordo com as regras da CLT, Ariadne

(A) terá direito a 20 minutos de intervalo.

(B) terá direito a 15 minutos de intervalo.

(C) não terá direito ao intervalo.

(D) terá direito a 1 hora de intervalo.

(E) terá direito a 30 minutos de intervalo.

Comentários: Letra C. Ariadne não terá direito ao intervalo intrajornada porque trabalha apenas 4 horas por dia (art. 71, parágrafo primeiro da CLT).

Art. 71 da CLT Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

19. (FCC – TRT 3 – Analista Judiciário – Execução de mandados - 2015) Em relação à limitação da jornada de trabalho, (A) serão computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. (B) o tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será, em qualquer hipótese, computado na jornada de trabalho. (C) em face do princípio da igualdade, não há distinção entre os funcionários que exercem função operacional e os funcionários que exercem função de gestão (chefes de departamento ou filial), no que se refere ao direito ao recebimento de horas extraordinárias. (D) para as microempresas e empresas de pequeno porte, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por transporte público, poderão ser fixados, por meio de acordo ou convenção coletiva, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remuneração.

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(E) a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas horas diárias, desde que haja previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho. Comentários: Letra D. A FCC abordou o parágrafo terceiro do artigo 58 da CLT.

Art. 58 da CLT § 3o Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remuneração.

O erro da letra “A” é porque não serão computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. A letra “B” está errada porque o tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será, computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. Está errada a letra “C” porque os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito de não fazer jus às horas extras, aos diretores e chefes de departamento ou filial. Não há que se falar em obrigatoriedade de previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho, para que haja a prestação de horas extras nos termos do art. 59, caput da CLT, estando errada a letra “E”. 20. (FCC – TRT 3 – Analista Judiciário – Execução de mandados - 2015) Em relação ao intervalo intrajornada não remunerado, com base na lei e na jurisprudência uniforme do TST, é INCORRETO afirmar que (A) é o que ocorre dentro da jornada de trabalho para o repouso e alimentação do empregado, devendo ser computado na duração do trabalho. (B) quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (C) a não concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo, implica o pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

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(D) é possível a redução do intervalo de uma hora para repouso e alimentação desde que sejam cumpridos os seguintes requisitos: (i) autorização do Ministério do Trabalho; (ii) existência de refeitórios no local de trabalho; e (iii) os empregados não trabalharem sob o regime de horas extraordinárias. (E) não excedendo de seis horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar quatro horas. Comentários: Letra A. O erro da letra “A” é que os intervalos para descanso não serão computados na jornada de trabalho (art. 71, parágrafo 2º da CLT. Vejamos breve resumo:

Art. 71 da CLT Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

21. (CESPE/OAB/SP/2008) O trabalho noturno terá salário superior ao diurno, com percentual de acréscimo de, no mínimo, 25%.

Comentários: ERRADA. O trabalho noturno dos trabalhadores urbanos é aquele prestado no período da noite, que segundo a CLT em seu artigo 73 é o compreendido das 22horas a 05 horas, fixando o adicional em 20% sobre a hora diurna.

Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

Ocorre que o referido adicional para os trabalhadores rurais, de acordo com art. 7º, §1º da lei 5.889/73, é de 25% sobre a hora diurna.

Art. 7º, Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal.

Portanto, deve-se atentar para o fato que há uma distinção no tocante ao adicional noturno dos empregados urbanos (20%) e rurais (25%).

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22. (CESPE/TRT 21ª Região/Analista Administrativo - 2010) O labor realizado entre as 22 e as 5 horas por obreiro urbano é considerado noturno e a hora de trabalho é computada em cinquenta e dois minutos e trinta segundos.

Comentários: CERTA. O art. 73 da CLT estabelece o horário noturno dos trabalhadores urbanos, como aquele compreendido entre 22 e 5 horas do dia seguinte. Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora diurna. Estabelece a hora noturna reduzida em que cada hora noturna trabalhada será computada como de 52 minutos e 30 segundos e não como 1 hora.

Art. 73 da CLT Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

§ 1º - A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

§ 2º - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

23. (FCC –Analista Judiciário –Oficial de Justiça– TRT 16ª Região – 2014) A empresa “A” concede aos seus empregados transporte destinado ao deslocamento para o trabalho, tendo em vista que o percurso não é servido por transporte público. A empresa “B” concede aos seus empregados, transporte destinado ao deslocamento para o trabalho, mesmo sendo o percurso servido por transporte público. A empresa “C” fornece seguro de vida para seus empregados e a empresa “D” assistência médica mediante seguro-saúde. Nestes casos, não possuem natureza salarial as utilidades concedidas pelas empresas (A) A, C e D, apenas. (B) A, B, C e D. (C) B, C e D, apenas. (D) A e C, apenas. (E) B e D, apenas. Comentários: Letra B. Peço a atenção de vocês para esse formato de questão que sempre é cobrado pela FCC! Quero que vocês memorizem o parágrafo segundo do art. 458 da CLT.

Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.

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§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:

I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;

II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;

III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;

IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;

V – seguros de vida e de acidentes pessoais;

VI – previdência privada;

VII – (VETADO)

VIII - o valor correspondente ao vale-cultura.

24. (CESPE – AGU – 2015) Embora a CF preveja a jornada de seis horas no trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, havendo permissão de trabalho de até oito horas por meio de negociação coletiva, o TST entende que os empregados abrangidos pela referida negociação não terão direito ao pagamento da sétima e da oitava hora como extras. Comentários: CERTA. A banca CESPE abordou a súmula 423 do TST que menciona o seguinte: “Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras”. 25. (CESPE – Defensoria Pública da União – 2015) Segundo entendimento do STF, a norma da CLT que prevê a obrigatoriedade de um intervalo para descanso de, no mínimo, quinze minutos antes do início do período extraordinário do trabalho da mulher é constitucional, uma vez que tal tratamento não fere a isonomia. Comentários: CERTA.

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Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 658312, com repercussão geral reconhecida, e firmou a tese de que o artigo 384 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi recepcionado pela Constituição da República de 1988. O dispositivo, que faz parte do capítulo que trata da proteção do trabalho da mulher, prevê intervalo de no mínimo 15 minutos para as trabalhadoras em caso de prorrogação do horário normal, antes do início do período extraordinário. 26. (CESPE – Procurador PGE – BA – 2014) As horas extraordinárias e as horas noturnas devem ser remuneradas com adicional mínimo de 50% sobre o valor da hora normal de trabalho. Comentários: ERRADA. O adicional noturno do empregado urbano será de 20% e o do empregado rural será de 25%. As horas extraordinárias tanto para o empregado urbano quanto para o empregado rural será de 50%. 27. (FGV - XI EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 2013) Marco Aurélio

é advogado empregado em um escritório de advocacia, com CTPS

assinada, tendo acertado na contratação a dedicação exclusiva. Num

determinado mês, Marco cumpriu jornada de 2ª a 6ª feira das 12:00 às

21:00 h com intervalo de uma hora para refeição. Com base no caso

apresentado, assinale a afirmativa correta.

A) Não haverá pagamento de adicional noturno porque a jornada não

ultrapassou as 22:00 h.

B) Marco tem direito ao adicional noturno de 25% sobre a jornada

compreendida entre 20:00 e 21:00 h.

C) Marco tem direito a horas extra, sendo assim reputadas as que

ultrapassam a 4ª hora diária, com acréscimo de 50%.

D) Marco tem direito ao adicional noturno de 20% sobre a jornada

compreendida entre 20:00 e 21:00 h.

Comentários: Letra B

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A questão em análise aborda o trabalho do advogado, o qual recebe

tratamento particularizado na Lei 8.906/94, Estatuto da Ordem dos

Advogados do Brasil, não seguindo estritamente as regras da CLT.

O dispositivo em escopo nesta questão é o artigo 20, §3º. Vejamos:

Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício

da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas

contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção

coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.

§ 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o

tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador,

aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades

externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte,

hospedagem e alimentação.

§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são

remuneradas por um adicional não inferior a cem por cento sobre o

valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito.

§ 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as

cinco horas do dia seguinte são remuneradas como noturnas,

acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento.

A alternativa “a” está incorreta. O artigo 20, §3˚da lei 8.906/94,

estabelece que o período noturno inicia-se às 20 hs para o advogado

empregado e não às 22h como sugere a alternativa.

A alternativa “b” está correta. O adicional de 25% deve incidir na jornada

noturna a partir das 20h de um dia até às 5hs do dia seguinte,

harmonizando-se com o artigo 20, §3˚da lei 8.906/94, razão pela qual

correta.

A alternativa “c” está errada. Equivoca-se quanto ao percentual de horas

extras, que é o de 100%, conforme artigo 20, §2˚ da CLT, razão pela

qual incorreta.

A alternativa “d” está incorreta, porquanto o percentual do adicional

noturno, que é de 25%, conforme artigo 20, §3˚da lei 8.906/94 e não de

20%.

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28. (FGV - IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 2012) Maria foi

contratada pela empresa Bolos S.A. para exercer a função de copeira,

cumprindo jornada de trabalho de segunda à sexta-feira das 13:00 h às

17:00 h, sem intervalo alimentar.Decorridos dois anos do início do pacto

contratual, foi a empregada dispensada, recebendo as parcelas da

ruptura.Contudo, inconformada porque jamais lhe foi permitido usufruir

de intervalo para descanso e alimentação, Maria ajuíza reclamação

trabalhista postulando o pagamento do período correspondente ao

intervalo alimentar não concedido.Diante da hipótese relatada, assinale a

afirmativa correta.

A) A ex-empregada faz jus ao pagamento de uma hora extraordinária

diária, haja vista a supressão do intervalo intrajornada, na forma do Art.

71, § 4º, da CLT.

B) A ex-empregada faz jus ao pagamento de apenas 15minutos diários a

título de horas extraordinárias, haja vista a supressão do intervalo

intrajornada, na forma do Art.71,§ 4º, da CLT.

C) A ex-empregada não faz jus ao pagamento de horas extraordinárias,

porquanto diante da carga horária cumprida, não lhe era assegurada a

fruição de intervalo intrajornada.

D) A ex-empregada faz jus ao pagamento de indenização correspondente

ao valor de uma hora extraordinária diária, haja vista a supressão do

intervalo intrajornada.

Comentários: Letra C.

No caso em tela temos a temática dos períodos de descanso a que o

trabalhador faz jus. Nesta questão aborda-se o intervalo intrajornada, nos

interessando para a resolução do exercício o artigo 71 caput e seu

parágrafo 1º da CLT. Vejamos:

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis)

horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou

alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo

escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas)

horas.

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§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto,

obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração

ultrapassar 4 (quatro) horas.

Observe que a obreira desempenhava jornada de 4 horas, não fazendo

jus, portanto, a intervalo para alimentação, incidindo a aplicação do artigo

71, §1º da CLT. Acaso ultrapassasse as 4 horas, passaria a fazer jus ao

intervalo de 15 minutos e, na hipótese de laborar de 6 horas a 8 horas,

faria jus ao intervalo de 1 hora.

29. (CESPE – Analista do MPU – 2013) O empregado que faltar ao trabalho em um dia da semana ou que não for pontual perderá o direito ao pagamento do descanso semanal remunerado. Comentários: CERTA (Lei 605/49).

Art. 1º da Lei 605/49 Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local.

Art. 4º da Lei 605/49 É devido o repouso semanal remunerado, nos termos desta lei, aos trabalhadores das autarquias e de empresas industriais, ou sob administração da União, dos Estados e dos Municípios ou incorporadas nos seus patrimônios, que não estejam subordinados ao regime do funcionalismo público.

Art. 6º da Lei 605/49 Não será devida a remuneração quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho.

§ 1º São motivos justificados:

a) os previstos no artigo 473 e seu parágrafo único da Consolidação das Leis do Trabalho;

b) a ausência do empregado devidamente justificada, a critério da administração do estabelecimento;

c) a paralisação do serviço nos dias em que, por conveniência do empregador, não tenha havido trabalho;

d) a ausência do empregado, até três dias consecutivos, em virtude do seu casamento;

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e) a falta ao serviço com fundamento na lei sobre acidente do trabalho;

f) a doença do empregado, devidamente comprovada.

30. (CESPE – Analista do MPU – 2013) Um empregado que trabalhe como balconista desde 5/8/1996 e que, entre 1.º/4/2013 (segunda-feira) e 14/4/2013, tenha trabalhado sem ter nenhum dia de descanso terá direito a receber remuneração em dobro relativamente aos domingos trabalhados (7 e 14/4/2013). Comentários: CERTA O empregado do caso em tela trabalhou no domingo dia 07 e no domingo dia 14, por isso terá direito a receber em dobro, tendo em vista que não obteve folga em outro dia da semana. Oportuno que vocês estudem o art. 9º da lei 605/49. Art. 9º da Lei 605/49 Nas atividades em que não for possível, em virtude das exigências técnicas das empresas, a suspensão do trabalho, nos dias feriados civis e religiosos, a remuneração será paga em dobro, salvo se o empregador determinar outro dia de folga. 31. (CESPE – Analista do MPU – 2013) O sistema de banco de horas somente poderá ser implantado na empresa por meio de instrumento coletivo de trabalho. Comentários: CERTA. O parágrafo segundo do art. 59 da CLT regulamenta o banco de horas e dispõe que poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.

Art. 59 da CLT A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.

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32. (ESAF – AFT - 2010) Assinale a opção correta. a) A legislação considera trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte horas semanais. b) De acordo com a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, inexistindo instrumento coletivo fixando jornada diferente, o empregado horista submetido a turno ininterrupto de revezamento tem jus ao pagamento apenas do adicional das horas extraordinárias trabalhadas além da 6ª diária. c) O adicional noturno, inclusive quando pago com habitualidade, detém natureza indenizatória, tendo em vista que tem por objetivo compensar o desgaste do trabalhador que se ativa em horário biologicamente destinado a descanso. d) O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. Para esse fim, considera-se de difícil acesso o local de trabalho quando há mera insuficiência de transporte público. e) Para os empregados que trabalham por dia, semana, quinzena ou mês, a remuneração do repouso semanal corresponderá à de um dia de serviço, computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas. Comentários: Letra E

a) Incorreta. O artigo 58-A da CLT considera como trabalho a tempo parcial aquele cuja duração não poderá exceder a 25 horas semanais.

b) Incorreta. A OJ 275 da SDI – 1 do TST estabelece que o empregado horista que estiver submetido a turnos ininterruptos de revezamento fará jus ao pagamento das horas trabalhadas acrescidas além da sexta, bem como do respectivo adicional.

OJ 275 SDI -1 do TST Inexistindo instrumento coletivo fixando jornada diversa, o empregado horista submetido a turno ininterrupto de revezamento faz jus ao pagamento das horas extraordinárias laboradas além da 6ª, bem como ao respectivo adicional.

c) Incorreta. O adicional noturno tem natureza salarial e não indenizatória como menciona a assertiva.

d) Incorreta. A Súmula 90, III do TST estabelece que a mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento das horas in itinere.

Súmula 90 TST III- A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de “horas in itinere”.

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e) Correta. (art. 7º, “a”, da Lei nº 605/1949) A Súmula 172 do TST estabelece que as horas extras habitualmente prestadas serão computadas no cálculo do repouso semanal remunerado.

Súmula 172 TST Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas. (ex-Prejulgado nº 52). 33. (ESAF – Juiz do Trabalho – TRT 7ª Região/2005) Os trabalhadores no setor ferroviário podem ser submetidos aos regimes de sobreaviso e de prontidão. A especial diferença entre tais regimes situa-se no grau de disponibilidade pessoal conferida ao trabalhador, sendo mais atenuada no regime de sobreaviso, quando o empregado poderá aguardar o chamado da empresa em sua residência. Disso resulta que no regime de prontidão a escala não poderá ser superior a 12 horas e essas serão contadas à razão de 2/3 do salário, ao passo que a escala de sobreaviso não poderá ser superior a 24 horas, que serão contadas à razão de 1/3 do salário. Comentários: CERTA. O art. 244, § 3º, da CLT dispõe sobre o tempo de prontidão, sendo o período tido como integrante do contrato e do tempo de serviço do empregado em que ele fica aguardando ordens. Ex.: ferroviário. Tempo de sobreaviso (art. 244, § 2º, da CLT) é aquele em que o empregado permanece em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Ex.: Médico, eletricitários, ferroviários. No regime de prontidão a escala não poderá ser superior a 12 horas e essas serão contadas à razão de 2/3 do salário, ao passo que a escala de sobreaviso não poderá ser superior a 24 horas, que serão contadas à razão de 1/3 do salário. 34. (ESAF – Analista Execução de mandados – TRT 7ª Região - 2003) Considerando as regras legais que informam a jornada de trabalho, aponte a opção incorreta. a) A jornada de 08 horas diárias e 44 horas semanais, prevista para os empregados não submetidos a regime especial, pode ser alterada mediante regime de prorrogação e compensação de jornada estabelecido em norma coletiva de trabalho. b) Como forma de compensar os desgastes impostos ao trabalhador, o labor executado em turnos ininterruptos de revezamento deve observar o limite diário máximo de seis horas, salvo havendo norma coletiva dispondo em contrário. c) Cumprida jornada de trabalho com duração superior a seis horas, o empregador deve conceder o intervalo mínimo de 1 hora para refeição e descanso.

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d) A jornada cumprida em turnos ininterruptos de revezamento tem como limite máximo a jornada de seis horas, salvo demonstrada a concessão do intervalo mínimo de 1 hora para refeição e descanso. e) Entre o término de uma jornada e o início de outra deve haver um intervalo mínimo de 11 horas. Comentários: Letra D. A jornada constitucionalmente assegurada aos obreiros é a de 8 horas diárias/44 horas semanais e qualquer trabalho que exceder este limite importará em prorrogação de jornada e deverá ser pago como hora extraordinária. Através do sistema de compensação, o excesso de horas em um dia será compensado pela diminuição em outro, portanto, não será devido o adicional de 50% sobre a hora normal e o limite máximo será de duas horas diárias. A jornada especial de 6 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento poderá ser estendida por acordo ou convenção coletiva e o empregado não fará jus à sétima e oitava horas como extras (Súmula 423 do TST). A assertiva “d” está incorreta porque o intervalo mínimo de uma hora para descanso não descaracteriza o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento (Súmula 360 do TST). Súmula 360 do TST A interrupção do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, não descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 (seis) horas previsto no art. 7º, XIV, da CF/1988.

35. (CESPE – AFT – 2013) Para jornada de trabalho de ate seis horas contínuas, e obrigatória a concessão de intervalo de uma hora para descanso. Comentários: ERRADA

Art. 71 da CLT Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

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36. (CESPE – AFT – 2013) O regime de trabalho dos integrantes da carreira de auditor-fiscal do trabalho e de quarenta e quatro horas semanais, nos termos da CF. Comentários: ERRADA. A questão está errada porque é de 40 (quarenta) horas semanais a jornada de trabalho dos integrantes da Carreira Auditoria-Fiscal do Trabalho. 37. (CESPE – Defensoria Pública da União – 2015) O TST tem admitido a supressão do adicional noturno quando o empregador transfere, por mútuo consentimento, o empregado do horário noturno para o período diurno. Comentários: ERRADA

Não há que se falar em mútuo consentimento porque a perda do adicional noturno será automática quando o empregado for transferido para o período diurno.

Súmula 265 do TST A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. 38. (CESPE – Defensoria Pública da União – 2015) Conforme entendimento consolidado pelo TST, o aumento do valor do repouso semanal remunerado em razão da integração das horas extras habitualmente prestadas repercute no cálculo do décimo terceiro salário, não caracterizando bis in idem. Comentários: ERRADA OJ 394 da SDI – 1 do TST A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das horas extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de “bis in idem”. 39. (CESPE/UnB – Analista Judiciário - TRT 8.ª Região/2013) Acerca do entendimento jurisprudencial do TST sobre a duração do trabalho, assinale a opção correta. A) A mera incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que não gera direito às horas in itinere. B) A compensação de jornada de trabalho somente é válida se ajustada por acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho, sendo vedado acordo individual escrito para tal fim. C) As horas extras habituais incorporam-se à remuneração do empregado para fins de gratificação natalina e repouso semanal remunerado.

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D) No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de vinte e quatro horas, com prejuízo do intervalo mínimo de onze horas consecutivas para descanso entre jornadas, não são remuneradas como extraordinárias. E) A concessão, pelo empregador, de intervalos na jornada de trabalho não previstos em lei não representa tempo à disposição da empresa e, consequentemente, não deve ser considerada serviço extraordinário. Comentários: Letra C A banca abordou várias súmulas do TST. A letra correta é a “C” porque está de acordo com a súmula 172 do TST. As outras letras estão erradas, observem as súmulas do TST:

Súmula 172 do TST Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas.

Súmula 90 do TST II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere".

Súmula 85 do TST I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário.

Súmula 110 do TST No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional.

Súmula 118 do TST Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada.

40. (CESPE – Técnico Judiciário - TRT 8.ª Região/2013) A propósito de intervalo intrajornada, assinale a opção correta. A) O intervalo de descanso será computado na duração do trabalho. B) O limite mínimo para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato ministerial, quando, entre outros requisitos, for verificado que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado como horas suplementares. C) Nos serviços permanentes de mecanografia, a cada período de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de dez minutos, deduzidos da duração normal de trabalho.

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D) Em qualquer trabalho contínuo cuja duração ultrapasse seis horas é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação não inferior a duas horas. E) Não excedendo quatro horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de quinze minutos. Comentários: Letra B. A letra “A” está errada porque a CLT (art. 71, parágrafo segundo) estabelece que os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. A letra “B” está correta porque o art. 71 em seu parágrafo terceiro estabelece exatamente isso. As letras “D” e “E” estão erradas por estarem em desacordo com o parágrafo primeiro do art. 71 da CLT.

Art. 71 da CLT Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

§ 3º - O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

A letra “C” está errada porque nos serviços permanentes de mecanografia, a cada período de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de dez minutos, não deduzidos da duração normal de trabalho.

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41. (FCC - Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 23 – 2016) No tocante ao intervalo para repouso e alimentação, considere: I. A não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento do período apenas suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. II. É válida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a redução do intervalo intrajornada, tratando-se de direito disponível passível de ser negociado coletivamente. III. Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional na forma legal. Está correto o que consta APENAS em (A) I e II. (B) I. (C) III. (D) II e III. (E) I e III. Comentários: Letra C. Súmula 437 do TST I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

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42. (FCC - Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 23 – 2016) 44. De acordo com o artigo 58 caput da Consolidação das Leis do Trabalho “a duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite”. Segundo entendimento Sumulado do TST, para estes empregados quando sujeitos a 40 horas semanais de trabalho, para o cálculo do valor do salário-hora aplica-se o divisor (A) 200. (B) 220. (C) 176. (D) 160. (E) 170. Comentários: Letra A.

Súmula 431 do TST Para os empregados a que alude o art. 58, caput, da CLT, quando sujeitos a 40 horas semanais de trabalho, aplica-se o divisor 200 (duzentos) para o cálculo do valor do salário-hora. 43. (FCC - Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 23 – 2016) 45. Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento (A) têm direito ao pagamento da 7a e 8a horas como extras, sendo devido o referido adicional em sua integralidade. (B) não têm direito ao pagamento da 7a e 8a horas como extras. (C) têm direito ao pagamento apenas da 7a hora como extra. (D) têm direito ao pagamento apenas da 8a hora como extra. (E) têm direito ao pagamento da 7a e 8a horas como extras, sendo devido apenas 50% do referido adicional. Comentários: Letra B. Súmula 423 do TST Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras.

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44. (FCC - Analista Judiciário Judiciário TRT 23/2016) Luzineide é cuidadora responsável por acompanhar sua empregadora idosa prestando serviços em viagens durante feriados e férias. Em relação aos serviços prestados em viagens a legislação que regulamenta o trabalho doméstico prevê que (A) os mesmos estarão condicionados à prévia existência de acordo com a entidade sindical representante do trabalhador. (B) deverão ser consideradas as horas efetivamente trabalhadas, não sendo possível a compensação de horas extras eventualmente prestadas tendo em vista a peculiaridade do trabalho e o tempo à disposição. (C) a remuneração-hora dos referidos serviços será, no mínimo, 50% superior ao valor do salário-hora normal. (D) os mesmos serão prestados em regime de escala de 12 horas seguidas por 36 horas ininterruptas de descanso. (E) a remuneração-hora dos referidos serviços, que será, no mínimo 25% superior ao valor do salário-hora normal, poderá ser, mediante acordo, convertida em acréscimo no banco de horas, a ser utilizado a critério do empregado. Comentários: Letra E

A letra “A” está errada. O acompanhamento do empregador pelo empregado em viagem será condicionado à prévia existência de acordo escrito entre as partes.

A letra “B” está errada porque poderá ocorrer a compensação de horas extraordinárias.

A letra “C” está errada porque a remuneração-hora do serviço em viagem será, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) superior ao valor do salário-hora normal.

O erro da letra “D” é porque não há que se falar em escala 12x36. A letra “E” está correta. Observem os artigos:

Art. 11 da Lei Complementar 150 de 2015 Em relação ao empregado responsável por acompanhar o empregador prestando serviços em viagem, serão consideradas apenas as horas efetivamente trabalhadas no período, podendo ser compensadas as horas extraordinárias em outro dia, observado o art. 2o.

§ 1o O acompanhamento do empregador pelo empregado em viagem será condicionado à prévia existência de acordo escrito entre as partes.

§ 2o A remuneração-hora do serviço em viagem será, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) superior ao valor do salário-hora normal.

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Art. 2º da Lei Complementar 150 de 2015 A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, observado o disposto nesta Lei.

§ 1o A remuneração da hora extraordinária será, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) superior ao valor da hora normal.

§ 2o O salário-hora normal, em caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal por 220 (duzentas e vinte) horas, salvo se o contrato estipular jornada mensal inferior que resulte em divisor diverso.

§ 3o O salário-dia normal, em caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal por 30 (trinta) e servirá de base para pagamento do repouso remunerado e dos feriados trabalhados.

§ 4o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário e instituído regime de compensação de horas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, se o excesso de horas de um dia for compensado em outro dia.

§ 5o No regime de compensação previsto no § 4o:

I - será devido o pagamento, como horas extraordinárias, na forma do § 1o, das primeiras 40 (quarenta) horas mensais excedentes ao horário normal de trabalho;

II - das 40 (quarenta) horas referidas no inciso I, poderão ser deduzidas, sem o correspondente pagamento, as horas não trabalhadas, em função de redução do horário normal de trabalho ou de dia útil não trabalhado, durante o mês;

III - o saldo de horas que excederem as 40 (quarenta) primeiras horas mensais de que trata o inciso I, com a dedução prevista no inciso II, quando for o caso, será compensado no período máximo de 1 (um) ano.

§ 6o Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do § 5o, o empregado fará jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data de rescisão.

§ 7o Os intervalos previstos nesta Lei, o tempo de repouso, as horas não trabalhadas, os feriados e os domingos livres em que o empregado que mora no local de trabalho nele permaneça não serão computados como horário de trabalho.

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§ 8o O trabalho não compensado prestado em domingos e feriados deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.

45. (CESPE – Técnico Judiciário - TRT 8 – 2016) Acerca da jornada de trabalho, assinale a opção correta.

A) Caso o empregador forneça a condução, o tempo de deslocamento até o local de trabalho pode ser contado como período de expediente.

B) São admitidas variações de até trinta minutos no registro de ponto, sem prejuízo ao salário e ao pagamento de horas extras, observado o limite diário de quarenta e cinco minutos.

C) É facultado ao empregador reduzir unilateralmente a jornada de trabalho.

D) Não se admite pagamento diferenciado de salário a empregados com a mesma função, e jornadas de trabalho distintas.

E) Mesmo que previsto em contrato, a jornada de trabalho do empregado privado não poderá exceder as oito horas diárias.

Comentários: A letra “A” está correta.

A regra geral é a de que o tempo despendido entre o local de trabalho e seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho do empregado, salvo quando o empregador fornecer a condução (art. 58, parágrafo segundo da CLT). Art. 58 da CLT - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.

O inciso I da Súmula 90 do TST Excepcionalmente, as “horas in itinere” poderão ser inseridas na jornada quando forem atendidos dois pressupostos: a) local de difícil acesso; b) condução fornecida pelo empregador.

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O erro da letra “B” é que não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.

Está errada a letra “C” porque o empregador não poderá reduzir unilateralmente a jornada de trabalho. Observem o artigo abaixo:

Art.7º XIII da CF/88 duração normal do trabalho não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro horas semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

O erro da letra “D” é que poderá ser admitido o trabalho a tempo parcial com jornada distinta para empregados que possam até trabalhar na mesma função do que os empregados que trabalhem em tempo integral.

O erro da letra “E” é que poderá haver o trabalho em regime de horas extraordinárias mediante a prorrogação da jornada e a compensação.

46. (FCC – Analista Judiciário – TRT 14 - 2016) Para trabalhadores que fazem a jornada legal prevista no artigo 7o , inciso XIII da Constituição Federal, a compensação de jornada denominada “banco de horas” sem a remuneração de horas suplementares e observada a soma das jornadas semanais de trabalho previstas, será legalmente possível, desde que mediante (A) acordo individual, observado o período máximo de um mês e não seja ultrapassado o limite máximo de 12 horas diárias. (B) acordo judicial, observado o período máximo de um ano e não seja ultrapassado o limite máximo de 12 horas diárias. (C) acordo individual, observado o período máximo de seis meses e não seja ultrapassado o limite máximo de 8 horas diárias. (D) acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, observado o período máximo de dois anos e não seja ultrapassado o limite máximo de 10 horas diárias. (E) convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho, observado o período máximo de um ano e não ultrapasse o limite máximo de 10 horas diárias.

Comentários: Letra E

Através do sistema de compensação o excesso de horas em um dia será compensado pela diminuição em outro dia, portanto não será devido o adicional de 50% sobre a hora normal e o limite máximo será de duas horas diárias.

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Em relação a este tema o que as bancas de concurso abordam muito é a questão do denominado “banco de horas”, observem as explicações abaixo:

Banco de Horas: (Art. 59 § 2º da CLT) Banco de Horas é uma forma de compensação de jornada celebrada por convenção ou acordo coletivo de trabalho, na qual as horas extras laboradas não serão remuneradas. Por este sistema de compensação de horas o acréscimo de salário pelo labor realizado extraordinariamente poderá ser dispensado, através de Convenção ou Acordo Coletivo, quando ocorrer a compensação do excesso de horas em um dia pela correspondente diminuição em outro dia, porém não poderá exceder em um período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais previstas e nem ultrapassar o limite máximo de 10 horas diárias.

Art. 59 do CLT A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho § 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.

47. (FCC – Procurador Geral do Município de São Luís - 2016) Com relação à jornada de trabalho, considere as situações hipotéticas abaixo. I. A empresa X não desconta nem computa como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observando o limite máximo de dez minutos diários. II. Paulo, empregado da empresa Z, trabalha em regime de tempo parcial e, sendo assim, a duração de seu trabalho não excede 25 horas semanais. III. Gabriela e a empresa W possuem acordo legal de compensação de horas. Neste caso, ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, fará Gabriela jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. IV. Golias é empregado da empresa Y e trabalha em regime de tempo parcial. Neste caso, Golias somente poderá prestar até 2 horas extras diárias, havendo expressa disposição legal neste sentido. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I e II. (C) II e III. (D) I, II e IV. (E) III e IV.

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Comentários: Letra A. Os itens I, II e III estão corretos.

Art. 58 da CLT § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.

A duração do trabalho a tempo parcial não poderá exceder a 25 horas semanais.

Art. 59 § 3º da CLT Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.

O item IV está errado porque os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras.

Súmula 366 do TST Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.

Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc).

48. (FCC - TRF 3 - Analista Administrativo 2016) Josefa foi contratada pela empresa Mundo Global S/A para laborar de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 14h15, com 15 minutos de intervalo para refeição e descanso. Habitualmente, a pedido da empresa, Josefa estendia sua jornada de trabalho até às 14h30, sendo mantidas as demais disposições contratuais. Tendo em vista o cenário acima apresentado e de acordo com o entendimento sumulado pelo TST, no que tange a horas extras, Josefa (A) não terá direito ao pagamento de horas extras, uma vez que a jornada realizada não ultrapassa o limite legal de oito horas diárias. (B) terá direito apenas ao pagamento dos 15 minutos extras trabalhados, acrescidos do adicional legal ou convencional, além dos reflexos legais nas demais verbas contratuais. (C) terá direto ao pagamento dos 15 minutos extras trabalhados e mais 45 minutos extras relativos ao intervalo intrajornada não gozado corretamente, acrescidos do adicional legal ou convencional e reflexos nas demais verbas contratuais.

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(D) terá direito ao pagamento dos 15 minutos extras trabalhados e mais 01h00 extra relativa ao intervalo não gozado corretamente, acrescidos do adicional legal ou convencional e reflexos nas demais verbas contratuais. (E) terá direito ao pagamento dos 15 minutos extras trabalhados e mais 01h00 extra relativa ao intervalo não gozado corretamente, por dia efetivamente trabalhado, sem qualquer adicional legal ou convencional ou reflexo. Comentários: Letra D.

Art. 71 da CLT § 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

Súmula 437 do TST I - Após a edição da Lei 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

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49. (FGV - XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 2016) Pedro é empregado rural na Fazenda Granja Nova. Sua jornada é de segunda a sexta-feira, das 21 às 5h, com intervalo de uma hora para refeição. Considerando o caso retratado, assinale a afirmativa correta. A) A hora noturna de Pedro será computada como tendo 60 minutos. B) A hora noturna rural é reduzida, sendo de 52 minutos e 30 segundos. C) A hora noturna de Pedro será acrescida de 20%. D) Não há previsão de redução de hora noturna nem de adicional noturno para o rural. Comentários: Letra A. O empregado rural terá o adicional de 25% quando realizar trabalho noturno, sendo a hora computada como de 60 minutos, porque não há hora ficta noturna como no caso do empregado urbano. Quando o trabalho for realizado na lavoura será considerado noturno aquele entre 21 horas de um dia e cinco horas do dia seguinte. Na pecuária será considerado noturno aquele entre 20 horas de um dia e quatro horas do dia seguinte. 50. (FGV - XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 2016) Maria trabalha como soldadora em uma empresa há 7 anos. Sua jornada contratual deveria ser de segunda a sexta-feira, das 9 às 18h, com intervalo de uma hora para refeição e, aos sábados, das 8 às 12h. Nos últimos 3 anos, no entanto, o empregador vem exigindo de Maria a realização de uma hora extra diária, pois realizou um grande negócio de exportação e precisa cumprir rigorosamente os prazos fixados. Findo o contrato de exportação, o empregador determinou que Maria retornasse à sua jornada contratual original. Nesse caso, considerando o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta. A) As horas extras se incorporaram ao salário de Maria e dela não podem ser retiradas, sendo vedada a alteração maléfica. B) O empregador deverá pagar a Maria uma indenização de 1 mês de horas extras por cada ano de horas extras trabalhadas e, assim, suprimir o pagamento da sobrejornada. C) O empregador deverá conceder uma indenização à empregada pelo prejuízo financeiro, que deverá ser arbitrada de comum acordo entre as partes e homologada no sindicato. D) Maria terá de continuar a trabalhar em regime de horas extras, pois não se admite a novação objetiva na relação de emprego. Comentários: Letra B. A FGV abordou a súmula 291 do TST, observem:

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Súmula 291 do TST A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. 51. (FGV 2016 – XIX Exame de Ordem) Pedro é empregado rural na Fazenda Granja Nova. Sua jornada é de segunda a sexta-feira, das 21 às 5h, com intervalo de uma hora para refeição. Considerando o caso retratado, assinale a afirmativa correta. A) A hora noturna de Pedro será computada como tendo 60 minutos. B) A hora noturna rural é reduzida, sendo de 52 minutos e 30 segundos. C) A hora noturna de Pedro será acrescida de 20%. D) Não há previsão de redução de hora noturna nem de adicional noturno para o rural. Comentários: Letra A. O trabalho noturno é aquele prestado no período da noite fazendo o obreiro jus ao adicional respectivo, conforme estabelece o art. 7º IX da CRFB/88 “remuneração do trabalho noturno superior à do diurno”.

O art. 73 da CLT estabelece o horário noturno dos trabalhadores urbanos, como aquele compreendido entre 22 e 5 horas do dia seguinte. Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora diurna. Estabelece a hora noturna reduzida em que cada hora noturna trabalhada será computada como de 52 minutos e 30 segundos e não como 1 hora.

O trabalho noturno do empregado rural é aquele com o adicional de 25%, com hora de 60 minutos e na lavoura ( realizado de 21 horas e cinco horas do dia seguinte) e na pecuária (realizado de 20 horas de um dia e quatro horas do dia seguinte).

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52. (FGV 2016 – XIX Exame de Ordem) Maria trabalha como soldadora em uma empresa há 7 anos. Sua jornada contratual deveria ser de segunda a sexta-feira, das 9 às 18h, com intervalo de uma hora para refeição e, aos sábados, das 8 às 12h. Nos últimos 3 anos, no entanto, o empregador vem exigindo de Maria a realização de uma hora extra diária, pois realizou um grande negócio de exportação e precisa cumprir rigorosamente os prazos fixados. Findo o contrato de exportação, o empregador determinou que Maria retornasse à sua jornada contratual original. Nesse caso, considerando o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta. A) As horas extras se incorporaram ao salário de Maria e dela não podem ser retiradas, sendo vedada a alteração maléfica. B) O empregador deverá pagar a Maria uma indenização de 1 mês de horas extras por cada ano de horas extras trabalhadas e, assim, suprimir o pagamento da sobrejornada. C) O empregador deverá conceder uma indenização à empregada pelo prejuízo financeiro, que deverá ser arbitrada de comum acordo entre as partes e homologada no sindicato. D) Maria terá de continuar a trabalhar em regime de horas extras, pois não se admite a novação objetiva na relação de emprego. Comentários: Letra B. De acordo com a Súmula 291 do TST a supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. 53. (FCC – Juiz do Trabalho – TRT 1ª Região – 2016) Considere a Lei no 11.788/2008 que regula o estágio: I. A carga horária da atividade do estagiário nunca pode ultrapassar a 20 horas semanais, sendo 4 horas diárias, sempre compatíveis com as atividades escolares. II. A duração do estágio para a mesma parte concedente, exceto para os portadores de deficiência, é de, no máximo, 2 anos. III. Na hipótese de estágio não obrigatório, a atividade do estagiário deve necessariamente ser remunerada, com a concessão de, pelo menos, bolsa e auxílio-transporte. IV. Nos estágios com duração superior a um ano, o estagiário tem direito a recesso por período de 30 dias, preferencialmente coincidente com as férias escolares, sendo a bolsa devida neste período acrescida de um terço.

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Está correto o que se afirma em (A) II e IV, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) I e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. Comentários: Letra B.

Art. 10 da Lei 11788/2008 A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:

I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;

II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.

§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.

§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.

Art. 11. da Lei 11788/2008 A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.

Art. 12. da Lei 11788/2008 O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.

Art. 13. da Lei 11788/2008 É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. § 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.

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54. (OBJETIVA – Advogado – Prefeitura de São Gabriel – RS – 2016) São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, previstos no texto constitucional, EXCETO: a) Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. b) Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. c) Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de no máximo 120 dias. d) Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. Comentários: Letra C.

Art. 7º da CF/88 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

55. (TRT 8ª Região – Juiz do Trabalho – 2013) Segundo súmula do Tribunal Superior do Trabalho, na jornada 12 x 36 horas, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, ao contrário dos domingos, em face da compensação prevista na referida jornada, o labor em dia de feriados civis e religiosos não está compreendido na compensação existente nesse sistema, sendo devida a remuneração em dobro, por não se confundir com as 36 horas consecutivas de repouso para cada 12 horas trabalhadas. Comentários: ERRADA Súmula 444 do TST É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas.

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56. (FCC – Juiz do Trabalho – TRT 1ª Região – 2016) Em relação exclusivamente à Constituição Federal, no que diz respeito aos direitos dos empregados, considere: I. jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. II. proteção do mercado de trabalho da mulher. III. adicional para exercício de atividades penosas. IV. assistência gratuita aos dependentes de até 5 anos de idade em creche e pré-escola. Não tem aplicação imediata o que consta APENAS em (A) I, II e IV. (B) III e IV. (C) IV. (D) II e III. (E) III.

Comentários: Letra D.

Art. 7º da CF/88 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

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57. (FCC – Juiz do Trabalho – TRT 1ª Região – 2016) Janaína Souza ajuíza reclamação trabalhista em face de Menor Feliz – instituição privada sem fins lucrativos, que tem como objeto a assistência a menores abandonados, dizendo-se admitida em 01/08/2014, para exercer a função de Mãe Social, na forma da Lei no 7.644/87, em casa-lar que abrigava 8 menores de 12 anos. Afirma, ainda, que trabalhava de segunda-feira a sábado, das 7 às 21 horas, com intervalo de uma hora para alimentação e descanso e que, duas vezes por mês, trabalhava também aos domingos. Sustenta jamais haver recebido qualquer hora extra. Alega, também, que, sem ter gozado férias, em 05/12/2015, comunicou à instituição que, por necessidade familiar, desde a véspera, não mais residia na casa-lar, mas sim em sua residência particular (tendo informado, no entanto, que estaria presente à casa-lar sempre a tempo de providenciar a primeira refeição dos menores). Em função deste fato, prossegue narrando, foi dispensada motivadamente (por justa causa) – o que entende abusivo. Conclui pleiteando, entre outras, as seguintes parcelas:

I. Horas extras.

II. Repouso remunerado.

III. Aviso prévio.

IV. Férias de 30 dias.

Admita que, tendo sido corretamente citada, a Instituição Menor Feliz não compareceu à audiência designada, na qual deveria apresentar defesa, e que nenhum outro incidente ocorreu, tendo a instrução sido encerrada. Em relação aos itens acima especificados, deve ser julgado procedente o que consta em

(A) I, II e IV, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) III e IV, apenas. (D) II e IV, apenas. (E) I, II e III, apenas.

Comentários: Letra D.

Art. 5º da Lei 7.644/87 À mãe social ficam assegurados os seguintes direitos:

I - anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social;

II - remuneração, em valor não inferior ao salário mínimo;

III - repouso semanal remunerado de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas;

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IV - apoio técnico, administrativo e financeiro no desempenho de suas funções;

V - 30 (trinta) dias de férias anuais remuneradas nos termos do que dispõe o capítulo IV, da Consolidação das Leis do Trabalho;

VI - benefícios e serviços previdenciários, inclusive, em caso de acidente do trabalho, na qualidade de segurada obrigatória;

VII - gratificação de Natal (13º salário);

VIII - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ou indenização, nos termos da legislação pertinente.

58. (FCC – Juiz do Trabalho – TRT 1ª Região – 2016) Em relação à duração do trabalho, de acordo com a CLT e o entendimento sumulado pelo TST, é correto afirmar:

(A) O regime de sobreaviso é aplicado exclusivamente aos empregados de ferrovias e do setor elétrico.

(B) Encontra-se em regime de prontidão o trabalhador que, por determinação do empregador, aguarda em casa o chamado para o serviço.

(C) Para a validade do sistema de compensação de horas conhecido como banco de horas, é necessária a concordância de todos os trabalhadores que dele vão participar ou, então, a existência de norma coletiva.

(D) As horas de sobreaviso e/ou as de prontidão não podem ser compensadas por meio do sistema de banco de horas.

(E) É incompatível com o regime de tempo parcial a adoção de banco de horas.

Comentários: Letra E.

Art. 59 da CLT § 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.

§ 4o Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras.

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59. (CESPE – Analista Processual – MPU – 2013) O sistema de banco de horas somente poderá ser implantado na empresa por meio de instrumento coletivo de trabalho. Comentários: CERTA

Art. 59 da CLT A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. § 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.

60. (FCC – TRT 16ª Região – Técnico Judiciário – Área Administrativa – 2014) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho “poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias”. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, fará o trabalhador jus ao pagamento (A) das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da sua efetiva realização. (B) das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. (C) de uma indenização relativa à média das horas extras prestadas acrescidas de 50%. (D) de uma indenização relativa à média das horas extras prestadas acrescidas de 25%. (E) de uma indenização apenas relativa à média das horas extras prestadas. Comentários: Letra “B”. A FCC abordou a literalidade do parágrafo terceiro do art. 59 da CLT.

Art. 59 da CLT § 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.

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§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.

1. E 7. D 13.

D 19. D 25.

Certa 31. Certa

37. Errada

43. B 49. A 55. Errada

2. B 8. A 14. A 20. A 26. Errada

32. E 38. Errada

44. E 50. B 56. D

3. C 9. C 15. A 21. Errada

27. B 33. Certa

39. C 45. A 51. A 57. D

4. E 10. C 16. B 22. Certa

28. C 34. D 40. B 46. E 52. B 58.

5. C 11. C 17. D

23. B 29. Certa

35. Errada

41. C 47. A 53. B 59. Certa

6. E 12. C 18. C 24. Certa

30. Certa

36. Errada

42. A 48. D 54. C 60. B

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Hora do descanso!

Não me canso de repetir a frase abaixo para os meus alunos!

"Grandes batalhas só são dadas a grandes guerreiros" (Mahatma Gandhi).

Considero todos grandes guerreiros! Caminhe com fé em si mesmo, força interior, disciplina, estudo e foco. Assim, a aprovação será bela! Contem comigo para o que precisarem! Aguardo vocês, com força total, para a nossa primeira aula. Até lá! Muita Luz! Um forte abraço a todos! Déborah Paiva [email protected] [email protected]

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