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Revista4patas Especial

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As melhores reportagens pubiicadas nas edições impressas da Revista. Baixe o APP gratuitamente para tablet e celular em www.editora4patas.net/revista

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Uma revista que não trata apenas dos assuntos ligados a cães e gatos mas sim, o universo que os

cerca. Inclusive o bicho homem!

Simplesmente...diferente!

touchEdição especial exclusiva

Reedição das melhores matérias publicadas

Page 2: Revista4patas Especial

2 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

editorial

Seja bem vindo à edição TOUCH da Revista 4 patas disponível apenas no formato APP. A única publicação com focos variados sobre o universo pet, natureza e qualidade de vida huma-na. Reeditamos esta edição especial com as melhores matérias publicadas nas oito publicações impressas da Revista 4 patas separadas por assun-

tos e editorias (cão, gato, cavalo, exóticos, aves domesticadas, aquarismo, etc.).Veja também um ótimo conteúdo sobre natureza, ‘faça você mesmo’, curiosidades e notícias bizarras.Leia sem conexão com a Internet em seu computador, tablet ou celular onde quiser. Breve mais novidades Boa leitura!

Fernando Gomeseditor executivo

PARTICIPe dA PáGInA OFICIAL e dO GRUPO de dISCUSSõeS nAS RedeS SOCIAIS

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3 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Cães & GatosSaúde | Alimentação | Adestramento | Curiosidades

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4 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Principais raças de companhia no Brasil

Porte pequeno

Por dra. elaine Pessuto

A Revista 4 patas defende a posse cons-ciente, responsável e tem muito interesse em informar as pesso-as a não agir pelo im-pulso quando comprar ou adotar um cãozinho de estimação.

A dra. elaine Pessuto preparou com exclusi-vidade para a Revista um resumo das raças mais procuradas no mercado pet atual-mente.

É uma forma de saber se você está pre-parado para assumir as responsabilidades futuras com relação a doenças ou tempera-mento característico de cada padrão natural.

LHASA APSO

Seu país de origem é o distante Tibet, onde é considerado um cão sagrado. Foram criados para companhia. Medem 25-27 cm e pesa cerca de 4-7kg. Possuem temperamento rústi-co, estão sempre alerta, são ousados, seguros, teimosos, afetuosos e meigos. Possui cabeça redonda, corpo longo e compacto, pelagem sedosa e exuberante. Vivem bem com idosos e crianças, são adaptados a vida em aparta-mento. Seus principais problemas médicos são: nefropatias (problemas renais), diabe-tes e oftálmicos.

POOdLe

País de origem é a França. Sua função ori-ginal era a caça de patos e companhia. Me-dem de 20-60cm e pesam 2-22kg. São ativos, inteligentes (segunda raça mais inteligente), alegres, extrovertidos, detestam solidão e são muito limpos. Possui a cabeça retilínea, lombo firme, orelhas compridas, pés pequenos e pelo formando anéis. Vivem bem em apartamentos. Ótimos para idosos. Seus principais problemas médicos são: nefropatia, catarata, distriquiase, cardiopatia e diabetes.

MALTÊS

Tem sua origem em Malta. É uma das mais antigas raças, foi desde sempre um cão de companhia. Mede de 20-25 cm e pesa 2-5kg. É brincalhão, provocador, amoroso e detesta solidão. Possui o dorso reto, corpo alongado, pelo branco sedoso e longo. Vivem bem com crianças quando são criados com elas, pois se adaptam a rotina de vida de seus proprietários. Seus principais problemas médicos são: odon-tológicos, joelho e neurológicos.

PUG

O país de origem é a China. este pequeno molosso (mastife) mede até 30 cm e pesa 6-8 kg. Possuem cabeça redonda e forte, focinho curto, rugas e corpo quadrado. Temperamento afetuoso, sensível e companheiro. Geralmen-te são filhotes turbulentos e tornam-se adul-tos tranqüilos. Vivem bem em apartamentos e com crianças. Principais problemas médicos são: dermatológicos, oftálmicos, neurológicos.

* Dra. Elaine Pessuto édiretora clínica e coordena-dora do curso de Auxiliar Veterinário do CeTAC - Cen-tro de ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária

Rua Castro Alves, 284Aclimação - São Paulo / SPTel.: |11| 2305-8666

www.cetacvet.com.br

os prediletos

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5Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Porte médio

SHIT-ZU

A origem da raça é a China/Tibete, é chama-do de cão leão, sua função é companhia. Mede até 26 cm e pesa 3,5-8kg. Possui a cabeça re-donda, focinho largo, bigodes abundantes, olhos grandes, orelhas grandes e caídas. É um animal vivo, ativo, independente, calmo, mei-go, que late pouco. Vive muito bem com crian-ças e idosos e adaptam-se em apartamentos. Seus principais problemas médicos são nefro-patias e oftálmicos.

YORKSHIRe

O país de origem é a Grã Bretanha e esta raça foi criada para caçar ratos (rateiro) e para com-panhia. Mede até 23cm e pesa de 2-5kg. É in-teligente, seguro, corajoso, impulsivo, teimoso, dominador e amável. Possui corpo compacto, cabeça pequena, olhos médios e escuros, pêlo sedoso e longo. Vivem bem em apartamentos com crianças ou idosos. Seus principais proble-mas médicos são: odontológicos, de coração, coluna e locomotor.

BeAGLe

País de origem é a Grã Bretanha, outro tipo de hound. É a raça do famoso personagem Snoop, foram criados para caçar coelhos e le-bres. Medem 33-41 cm e pesam 8-14 kg. São carinhosos, brincalhões, ativos. Tem o corpo robusto e compacto, formam matilhas, e pos-suem o olfato aguçado, possuem grande vigor, dessa forma adoram crianças, pois acompa-nham sua energia. Infelizmente são muito usa-dos em pesquisas na medicina humana. Seus principais problemas médicos são: obesidade, cardiopatias (problemas de coração), nefropa-tia (problemas renais) e otites.

BORdeR COLLIe

País de origem é a Grã Bretanha. Têm como função original o pastoreio de ovelhas. Medem 46-54 cm e pesam 14-20 kg. São extremamen-te inteligentes, ativos e carinhosos. São ótimos para crianças, necessitam de exercícios diários, pois tem muita energia, não são cães ideais para se ter em apartamentos. Seus principais problemas médicos são displasia coxo-femoral e acúmulo de pigmentos em SnC.

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6 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

COCKeR SPAnIeL

O país de origem é a Grã Bretanha. estes spa-niels foram criados para serem levantadores de caça, de busca e para companhia. Medem 38-41 cm e pesam 13-15 kg. Animais de foci-nho quadrado, orelhas longas, pelame sedoso e longo, corpo forte e compacto, de grande beleza. São ativos e alegres. Não suportam a solidão, necessitam de atenção. Seus principais problemas médicos são nefropatias (alterações renais), oftálmicos e agressividade.

dACHSHUnd

este teckel é de origem alemã. estes cães foram criados para a caça ao texugo e com-panhia. Medem 13-23 cm e pesam 2-12kg. Existem variações dentro da raça, existindo animais de pêlo curto, pêlo longo e pêlo de arame. Possuem o corpo longo e musculoso, membros curtos e orelhas longas. São ativos, inteligentes e bastante encrenqueiros. Seus principais problemas médicos são obesidade, coluna e oftálmicos.

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Porte médio

SCHNAUZER

O país de origem é a Alemanha. Sua função inicial era rateiro e companhia. Mede 33-36 cm e pesa 6-7kg. Possui a cabeça redonda e ro-busta, corpo quadrado, membros muito mus-culosos, patas curtas e redondas. de tempera-mento vivo, animado, impetuoso, resistente, orgulhoso e dominador. Necessita de atividade e detesta solidão, latem bastante. Podem viver em apartamentos e convivem bem com crian-ças. Seus principais problemas médicos são: nefropatias, urinário e fenda palatina.

PASTOR de SHeTLAnd

esta raça de origem escocesa, mais precisamente das ilhas Shetland, é facilmente confundida como filhotes de Collie. Esses belos cães che-gam em média a 7 kilos e 37 cm de altura e sua expectativa média de vida é de 14 anos. em sua origem eram cães de trabalho, usados no pastoreio, devido a essa função suas principais características são: inteligência, afetuosidade, versatilidade e facilidade em aceitar treina-mentos. Por serem ativos são ótimos para crianças, convivem bem com outros cães, são obedientes e vivem bem em apartamentos. Precisam de uma escovação por semana pois os pelos não embramam muito fácil, e possuem uma camada de sub-pelo que dá volume na pelagem. Se for escovado diariamente é removido e o pelo perde o volume. Seus principais problemas de saúde estão relacionados às articulações, sen-do os joelhos foco de atenção.

Apelidado de “Sheltie”

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7Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Porte grande

dOGUe ALeMãO

O país de origem é a Alemanha. estes molossos foram criados para a caça grossa. São apelidados de “gigante gentil”, pos-suem membros longos e fortes, focinho largo e profundo, cabeça chata. São muito carinhosos e adoram crianças. Seus princi-pais problemas médicos são os oftálmicos, cardiopatias e neoplasias.

GOLden ReTRIeVeR

Seu país de origem é a Grã Bretanha. Foram criados inicialmente para serem cães reco-lhedores de caça, atualmente são cães guia de cegos, socorro e companhia. Seu corpo é potente, musculoso, possuem patas re-dondas e pelos com franjas. São resistentes, vigorosos, ativos e carinhosos. Vivem muito bem com crianças e também se adaptam a vida em apartamento. Seus principais pro-blemas médicos são musculares, displasia coxo-femoral e cardiopatias.

BOxeR

O país de origem do boxer é a Alemanha. Estes molossos (mastifes) foram criados para desafiar touro, para lutar em rinhas, caçar veados e para guarda. São afetuosos, brincalhões, atléticos, ágeis, leais e ótimos para crianças. Seus principais problemas médicos são tumores, dermatopatias (pro-blemas de pele), cardiopatias (problemas cardíacos).

LABRAdOR

Seu país de origem é a Grã Bretanha. Foram criados inicialmente para serem cães recolhe-dores de caça, atualmente são cães guia de cegos, farejadores, socorro e companhia. Pos-suem corpo arredondado e potente, pescoço forte, peito largo. São ativos, ágeis, seguros e teimosos, amam água. Seus principais problemas médicos são: musculares, displasia coxo-femoral, urinário e oftálmico.

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8 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Porte grande

PASTOR ALeMãO

O país de origem é a Alemanha. Foi criado para o pastoreio, é usado para guarda, socorro, no policiamento e em guerras. Possui cabeça cuneiforme, orelhas firmes e pontudas, corpo mus-culoso, peito profundo, garupa obli-qua. É auto-confiante, dócil, corajoso, fiel, alegre e muito inteligente (terceira raça mais inteligente). Quando bem treinados e adaptados podem até viver em apartamentos. Principais proble-mas médicos são: displasia coxo-femo-ral, cardiopatia, diabetes, coagulação.

AMeRICAn PIT BULL

O país de origem é os Estados Unidos, são um tipo de Terrier, foram criados ini-cialmente para lutar em rinha de cães. São ferozes e indômitos, são cães extrema-mente fortes, seu pescoço é grosso e curto. Possuem estrutura óssea e muscular extremamente bem desenvolvida. As cores mais comuns para esta raça são: preta, branca, marrom claro e marrom escuro. necessitam de um trabalho espe-cífico de treinamento e socialização para não se tornarem agressivos. Diante de sua força, a agressividade pode colocar em risco pessoas e outros animais. devem circular em espaços públicos com focinheira e coleira, conduzidos por pessoas com força física. Os pit bulls são inteligentes e quando adestrados corretamente, tornam-se obedientes. Possui muita energia e vontade, além de necessidde de praticar atividades físicas diariamente. Os principais problemas médicos são as dermatopatias (os problemas de pele).

SRd (sem raça definida)

Tem sua origem em todo o mundo, pois é o produto de cru-zamentos diversos, fazem parte da espécie de Canis familiaris, como qualquer outro cão de raça. São ricos em qualidades, pois são indivíduos selecionados pela natureza. Possuem grande vigor híbrido são fortes, resis-tentes, equilibrados e adaptá-veis. Viva a seleção natural!

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9Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Série RAÇAS EXÓTICAS

É uma raça de cão pastor originária da Hungria. de origem incerta, especula-se que este cão te-nha pertencido aos magiares, antigo povo hún-garo, que usavam estes caninos para o pastoreio de ovelhas, já que, de pelagem branca e densa, eram facilmente confundidos com as ovinas por ursos e lobos. Supostamente levado ao país pelos cumanos por volta do século Ix, este animal pos-sui como significado de seu nome aquele “perten-cente aos cumanos” (em húngaro: quman-dur) e é descendente do mastim tibetano. Por seu tama-nho e descrita bravura, foi empregado satisfato-riamente como cão de guarda.

Fisicamente, é um cão de porte grande, cuja aparência é rústica, com pelagem comprida, ma-cia e densa, formando fios emaranhados. Seu cor-po é robusto e musculoso embora isso não reduza sua agilidade. de ossos e patas fortes, possui uma cauda longa e pode chegar a medir 80 cm e pesar 60 kg. Estes cães são ainda classificados como in-dependentes e inteligentes, embora não se adap-tem bem a vida urbana. Fonte: Wikipedia

Fonte: texto parcial de www.brunotausz.com.br

AsPEcto gERAl

Cão de porte grande e construção robusta. Sua forma imponente de aparência atraente e comportamento digno, promove tanto o respeito quanto o medo. Por índole não é um cão agradável. Seu corpo robusto é revestido por uma pelagem longa, fosca, encordoada, toda densa. Seu tronco, visto de perfil, forma um retângulo prono um pouco desviado do quadrado. A cabeça grossa e encordoada eleva-se acima do tronco. A cauda é portada pendente, com sua ponta curvada para cima quase horizontal. A pelagem é de cor marfim.

tEMPERAMENtoDe coragem inabalável na guarda e defesa do seu rebanho a ele confia-do, a propriedade e a residência do seu mestre. Ele ataca silenciosa e insistentemente. ele considera seu território como sua própria proprie-dade e não tolera a presença de qualquer outra criatura viva. Sua índole é desconfiada. Durante o dia, ele gosta de manter uma posição deitada possibilitando manter o controle de sua área. À noite, ele sempre faz a ronda.

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10 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Poodle: CãO IndICAdO PARA FAMÍLIA, AdULTO e IdOSOS

O que você precisa saber sobre elesA Revista 4 patas convidou a médica veterinária nora Muñoz (fotos) para apresentar, em uma análise bem objetiva, tudo sobre as duas raças mais populares escolhidas por pessoas que procuram um cão de companhia. As informações condensadas irão facilitar a consulta para quem tem ou pretende ter um peludo destas raças.

O poodle é uma das raças caninas mais inteligentes. É carinho-so, dócil, companheiro e amoroso. não é uma raça indicada para crianças. Vivem em média 15 anos quando bem cuidados. Podem ser adestrados com facilidade. São cães limpos e higiênicos.

Brincalhões, podem manter sua agilidade durante muitos anos.Podem viver em ambientes pequenos porém não toleram muito

bem a solidão. Podem apresentar sintomas de ansiedade e estresse facilmente.

coMo cUIDAR AINDA MElHoR Do sEU PooDlEApós a fase de vacinas o filhote já deve passar pelo seu primeiro ba-

nho e tosa. Recomenda-se baixar todo o pelo para que o próximo nasça mais forte.

Podem usar todos os tipos de shampoo (branqueadores, escure-cedores, neutros, condicionadores, entre outros) pois possuem uma pelagem muito forte. Podem tomar banho uma vez por semana no pet shop ou a cada 15 dias em casa.

As tosas higiênicas do poodle são: na barriga e bumbum, óculos (a retirada de pelos queimados na região da lágrima) e topete. Aparar orelhas, arredondar e ou aparar as patas para que os dedos fiquem a mostra (para facilitar a limpeza e impedir a formação de fungos) e arredondar o pompom. Podem usar uma tosa homogênea se o proprietário preferir. As unhas devem ser cortadas todo mês e sem esquecer o quinto-dedo.

A ração filhote se usa até 1 ano e dois meses e após esse período passa para a adulto super-premium, específica para poodles ou a nor-

mal. A partir dos 7 anos deve-se utilizar as rações sênior ou anti-idade.

sAÚDEGeneticamente são propensos a cataratas

oculares, gastrites e periodontites. Dentes e periodontias - propensão

a acúmulo de bactérias nos dentes causando placas e mau hálito. esco-ve os dentes no mínimo 3 vezes por semana e utilize sprays de clorexi-dine nos dentes e na língua todos os dias. Fazer limpezas dentárias quando necessárias e não devem ultrapassar o limite de fazer 1 vez por ano. Uma dica boa é oferecer uma maçã crua com casca e ce-

nouras cruas com casca para me-lhorar o hálito e ajudar a limpar os

dentes.gastrites podem ser evitadas fra-

cionando a ração em 3 vezes ao dia e evitando alimentos humanos de qualquer tipo.

Os Poodles são conhecidos por viverem longos anos. Porém alguns cuidados podem ajudar para que seu pet viva mais e melhor por esse período.

Um dos segredos é trocar a ração à partir dos 7 anos de vida para uma ração super Pre-mium sênior. Essas rações tem as vitaminas, energia e proteí-nas necessárias para essa me-lhor idade.

Outro segredo é manter a vacinação deles em dia. Um grande erro das pessoas é dei-xar de vacinar animais idosos. estes possuem a imunidade mais baixa do que a de um bebê, portanto, têm que estar ainda mais controlados para doenças graves como a cino-mose e a parvovirose.

Deixá-los com o antipulgas (mensal) e o vermífugo em dia (trimestral) são cuidados simples que podem salvar a vida do seu animal.

Os Poodles podem apresentar opacidade nos olhos e podem deixar de enxergar. Procure um oftalmologista veterinário para mais dicas. Mas saiba que se nada for mudado de local (móveis, cadeiras) este animal pode vi-ver durante anos sem nem mesmo você perceber que ele perdeu a visão. Poodles são muito inteligentes e espertos e mesmo com uma dificuldade visual grave ainda são ca-pazes de trazer muitas felicidades. Uma dica boa é limpar os olhos com chá reforçado de camomila gelada para re-frescar e higienizar.

Cuidar de um animal que o acompanhou durante toda sua vida é um ato de amor. Cuide ainda melhor do seu!

Hoje em dia a maioria das pessoas querem adquirir cães cada vez menores. normalmente cães muito pequenos são os mais frágeis da ninhada.

Para não se enganar no tamanho estude bem o padrão da raça antes de adquirir seu filhote.

Leve-o para casa somente acima de 60 dias já com den-tes na boca e comendo ração seca.

Antes de fechar a compra, procure o médico veterinário que será responsável pela saúde do seu animal e verifique se o mesmo já está apto para ir para sua casa.

Poodle X shih-tzu

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11Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

shih-tzu: CãO IndICAdO PARA SOLTeIRO, CASAL, FAMÍLIA e CRIAnÇAS

MÉDICA VETERINÁRIA NORA MUÑOZ: • Graduação no colégio Marista Santa Maria • Faculdade de Medicina Veterinária na Universidade Federal do Paraná • Vários cursos e estágios na área, sendo os principais deles no Hospital Veterinário das UFPR, Uel, Unesp, Universidad de Chile • Proprietária da loja PET BRASIL no Shopping Água Verde, Curitiba - PR • Colunista do site www.riozinho.net • Colunista do site PetRed-JovemPan • Colunista do Jornal Pequeno - São Luis MA

Os cães dessa raça devem se alimentar com rações Super Premium fracionadas em no mínimo 3 vezes ao dia.

Não devem comer nenhum tipo de alimento humano devi-do à sua tendência a ter gastrite alimentar. Devem comer entre as refeições 2 ou 3 biscoitos caninos e/ou 1 bifinho para cães.

O pelo deve ser escovado 3 vezes por semana no mínimo e com o auxílio de desembaraçantes. É importante uma fazer hidratação dos pelos mensalmente.

nestes cães recomenda-se o uso de shampoos neutros com aplicação de condicionadores somente nas pontas.

Os olhos devem ser limpos devido ao acúmulo de ferro, a boca deve ser limpa com gel para cães e anticépticos bucais, as orelhas devem ser limpas com produtos específicos. Estes cuidados devem ser tomados 3 vezes por semana.

Filhotes adquiridos em feira de animais podem ter doenças graves incubadas. escolha sempre animais que estejam mais animados, brincalhões e que tenham a pelagem brilhante já com dentes na boca.

Procure sempre o médico veterinário para uma avaliação deste filhote. Prevenir é sempre melhor!

Animais peludos sofrem com os aumentos de temperatura! Mantenha uma tosa bebê no seu cão nas épocas de muito calor.

Outras tosas indicadas são a tosa verão (só a saia), arredon-dar as patas e limpar os coxins sempre. Cães que tem derma-tite entre os dedos recomenda-se manter a tosa “pata de poo-dle’’ que é deixar os dedinhos a mostra. Ainda se faz o óculos (retirada dos pelinhos queimados pela lágrima), a franja (para nao cair dentro dos olhos) e a tosa higiênica que é da barriga e bumbum.

em dias muito quentes ofereça água de coco ou isotônicos para uma melhor hidratação.

Passeios só em horários em que o sol esteja mais fraco.em cidades com pouca umidade se recomenda borrifar o

ambiente com água ou colocar bacias grandes de água no local onde o animal dorme.

cUIDADos DE PREVENÇÃo coMUM As DUAs RAÇAsQuer gastar menos? então previna a saúde do seu bichinho! Banhos, ração, vacinas, vermífugo e antipulgas. Um gasto

mensal que evitará um gasto maior no futuro.ANtIPUlgAs: o uso de antipulgas em animais é muito im-

portante. As pulgas estão nos ambientes e procuram comida. A comida é nosso animal de estimação, então onde tem comida tem pulga. Os melhores antipulgas do mercado tem um princí-pio que dura até 3 meses, porém todos eles só duram até um mês para carrapatos. Portanto a indicação é uso mensal, já que os fabricantes não garantem o efeito antipulgas até 3 meses em animais que passeiam muito, vão ao pet shop toda sema-na, tomam banho uma vez por semana, ou seja, não garantem mais de um mês. Portanto sempre uso mensal.

VERMÍFUgo: os animais vivem no chão, lambem suas patas, comem no chão, brincam no chão. e isso faz com que sempre tenham ver-mes. Quando por algum moti-vo pegam outras doenças e a imunidade do animal baixa, essa doença pode ser piora-da pela presença de vermes e o que era fácil de tratar, fica difícil. O desgaste físico do ani-mal e financeiro do proprietário fica abalado por R$ 6,50 (cus-to médio de um vermífugo avulso). Portanto, dê o vermífugo a cada 3 meses, por toda a vida do animal, sempre mudando o principio ativo do mesmo, para não causar resistência. Se o animal arrastar o bumbum ou sair nas fezes estrias de sangue ou uma “gosminha branca’’ deve-se refazer o ver-mífugo imediatamente com ajuda do médico veterinário.

VAcINAs: os filhotes possuem imunidade e anticorpos, devido à amamentação. A primeira dose de vacina deve ser entre 45-60 dias de vida. Assim que ele para de mamar. A pri-meira vacina é ‘’inativa pelos anticorpos da mãe’’ e a segunda dose também, em partes ou toda ela. Por isso não se deve levar para tomar banho, nem dar banho em casa. O choque de frio e quente pode baixar a imunidade e fazer com que ele acabe pegando uma das doenças comuns na vacina, parvovirose, cinomose, etc. Portanto espere com paciência e faça quarentena no filhote sem passeios até 5 dias após a última vacina.

BANHo E tosA: os banhos profissionais podem ser utiliza-dos toda semana nos animais. Os banhos caseiros devem ser quinzenais com shampoo super premium pra cães. As tosas muito curtas, muitas vezes, causam alergias a eles. nem sem-pre é culpa da tosadora. As alergias devem ser diferenciadas de feridas por mau uso da máquina de tosa. O uso de um cre-me contra assaduras de nenê já resolve em caso de alergias de tosa. (saiba mais sobre banho e tosa nesta edição)

RAÇÃo sUPER PREMIUM: as rações super premium tem 95% de digestibilidade. A imunidade do seu bichinho de es-timação fica melhor. Ele come menos, faz menos fezes, sem cheiro e aproveita todas as vitaminas da ração. Portanto fica com pelo brilhante, macio e saudável.

olHos: para manter os olhos do seu pet sempre branqui-nhos, aplique uma solução de olho para diluir o ferro da lágri-ma. Após, esfregue os pelinhos abaixo dos olhos com uma so-lução limpa lágrimas. Mantenha sempre aparado esses pelos. Esta limpeza pode ser de 3 a 6 vezes por semana.

lembre-se: laços e gravatas do banho e tosa devem ser retirados a cada 3 dias. Escove o pelo e recoloque em outra posição para evitar a dermatite por umidade e feridas de pele devido ao elástico.

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12 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

alimentação

Basta reunir a família à mesa para o almoço, jan-tar ou qualquer outra refeição que logo aparecem nossos amigos de quatro patas para também parti-cipar deste momento tão delicioso.

Geralmente estas vi sitas acontecem por causa da quantidade excessiva de zelo e mimo direcionada aos animais, mas quem consegue contrariá-los?

Os cães, assim como os gatos, sabem muito bem como implorar por uma delícia, alguns animais até de-senvolvem técnicas diferenciadas pa ra serem percebi-dos e ganharem suas tão desejadas guloseimas.

Um gato geralmente começa o processo tocando com as patas de leve no corpo de quem ele sabe que existe uma chance maior de sucesso, mas se ele perceber que a vítima não deu atenção suficiente o jogo se intensifica, e o danadinho começa a usar suas unhas, e a intensidade das investidas vai au-mentando, até que ele fica chato o suficiente para conseguir seu tão desejado premio.

O cão tem uma tendência a vocalizar mais, o que co-meça com um simples sussurro, vai aumentar até um latido, com uma freqüência sonora muito diferente do latido normal e com um som que parece até atraves-sar nossa cabeça, como um jato.

Para o cão o processo da “manipulação” é um pouco mais elaborado, após conseguir a atenção de sua víti-ma, mesmo que para repreendê-lo, eis que o danado utiliza sua arma secreta, e como um ator de talento digno de um Oscar, ele solta seu olhar de piedade, faz a carinha de “tô com fome” e por último, se senta, estica a patinha e faz pose de inteligente, mostrado que ele sabe fazer aquilo que você sempre pede pra ele fazer - mas que ele nunca faz.

Pronto. Isso é o suficiente para, mais uma vez, o cãozinho ou o gatinho ganhar sua tão desejada gu-loseima. Cães e os gatos são peritos em convencer as pessoas a realizarem seus desejos, e geralmente só percebemos que o nosso pet pidão é um pro-blema quando outras pessoas nos alertam sobre o comportamento do animal.

Precisamos ficar aten tos às investidas dos nossos amigões, além de não ser uma prática saudável, em muitos casos os animais se tornam muito insisten-tes, chegando ao ponto de fazer assaltos quando ninguém está olhando.

Para evitar este tipo de comportamento o pri-

Ele quer tudo que a gente come!

Não caia nessa

meiro passo é você ter consciência que nem todo alimento é indicado para os animais, uma alimentação extra pode levá-lo à obesidade, o ideal é alimentá-lo com uma ração balanceada e de boa qualidade.

Depois de se conscientizar que a prática de ofe-recer as guloseimas pode ser prejudicial à saúde do seu pet, é importante que limites sejam esta-belecidos. Alimente seu animal somente em sua vasilha, mesmo que você queira oferecer uma guloseima, que ela seja oferecida no horário de alimentação do animal e em sua vasilha de ali-mentação, nunca na hora em que as pessoas es-tejam comendo.

É de extrema importância que todos na casa te-nham a mesma postura, de alimentá-lo somente nas condições pré-estabelecidas. O processo não vai sur-tir resultado se alguém ceder aos apelos do pidão, to-dos devem ser firmes, mesmo que ele faça carinhas e expressões. Como você já sabe, os pets são os me-lhores atores que você vai encontrar.

Seguindo estas dicas você irá conseguir que seu pet entenda que ele só irá ganhar alguma gulosei-ma se tiver um bom comportamento, com isso ele vai acabar deixando de lado todo aquele processo desgastante, e muitas vezes constrangedor.

não se esqueça de sempre consultar um veteri-nário para saber o que você pode ou não dar para seu amigão, e saiba que passeio e exercícios são muito mais importantes para vida e saúde do seu pet do que guloseimas.

E não se esqueça nunca: seja firme e não ceda aos olhinhos altamente manipuladores destes corações de pelo.

Foto

: Ine

z Mira

nda

por Jorge Pereiraadestrador

Jorge Pereira é cinotécnico e etólogo com especialidade em comporta-mento canino (Canis Lupus, Canis Lupus Familiares e o Lyocaon Pictus “Cachorro Selvagem Africano”), Espe-cialista em controle de agressividade e consultor comportamental. Realiza também trabalhos relacionados à preparação física e técnica para cães, treinamentos especiais para comercias e filmagens, preparação de cães de segurança (residencial, em-presarial e pessoal anti-sequestro) e modalidades esportivas. Apresentou o quadro Cão Terrível, no programa Late Show com Luisa Mell, na Rede TV. No quadro, Jorge solucionava os problemas comportamentais de cães.

arquivo pessoal

Page 13: Revista4patas Especial

13Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Será que meu cão enjoou da ração?Reprodução

“ “DÚVIDAs FREqUENtEsPraticamente todos os dias, escuto algum pro-

prietário dizer que quer mudar a ração de seu cão. Os argumentos são os mais variados e os princi-pais deles são:

“Meu cão enjoou da ração”“Coitadinho, eu gosto de variar o sabor para ele

não comer sempre a mesma coisa!”Ao contrário do que muitos acreditam, a troca

frequente de alimentos não é necessária e tam-bém é desaconselhada, pois pode causar pertur-bações na flora intestinal dos cães que é bem mais sensível que a dos seres humanos.

Prejudicando a flora intestinal, diversos proble-mas podem surgir, mas o que mais devemos nos preocupar são os relacionados a queda da imuni-dade que poderá abrir caminho para várias doen-ças oportunistas.

Biologicamente os cães não têm necessidade de variar sabores, uma vez que possui um paladar ex-tremamente pobre, cerca de 12 vezes menor que o do homem.

A escolha dos alimentos pelos cães se dá prin-cipalmente pelo cheiro, já que eles têm um olfato cerca de 1 milhão de vezes mais desenvolvido do que o nosso.

Você pode me perguntar então: “Mas eu nunca posso mudar a ração do meu cão?”

Sim, pode, mas a orientação é de que as tro-cas aconteçam respeitando alguns critérios cujos principais são:

- Fases da vida (filhote, adulto ou idoso);- Nível de atividade (alto ou baixo);- Estado reprodutivo (gestação ou lactação).Também em casos específicos quando se faz

necessário o uso de rações especiais, como por exemplo:

- Rações de baixa caloria (obesidade); - Rações Terapêuticas (diabetes, insuficiência

renal, problemas cardíacos) visto que hoje conta-mos com um grande suporte nutricional coadju-vante no tratamento e recuperação de doenças.

Quando você optar pela troca da ração, não a faça apenas por achar que o cão enjoou do sabor ou algo do tipo, procure orientação de um profis-sional (zootecnista ou veterinário) que lhe dará dicas de como fazê-la, para que esta seja menos traumática e traga benefícios tanto para o animal como para o proprietário.

Coitadinho, eu gosto de variar o sabor para ele não comer sempre

a mesma coisa!

Texto escrito por:

Guilherme Consentino Sanguinonutricionista Animal e Criador

Bruno Zarro DomicianoZootecnista e Mestre em Nutrição Animal

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14 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Reconhecendo os tipos de ração

No Brasil, hoje, temos diversos tipos de ração com qualidades diferentes. Para facilitar o enten-dimento, vamos classificá-los em três grupos.

RAÇõEs PoPUlAREsSão produtos mais baratos que existem no co-

mércio. normalmente, formuladas com subprodu-tos de milho, soja, farelo de algodão, etc. Tais in-gredientes na ração de uma vaca ou de um cavalo, seriam de excelente digestão, mas nosso amigo é um carnívoro e precisa de proteína de origem ani-mal, pronta a ser assimilada pelo seu organismo.

OBS.: Os vegetarianos de quatro patas têm a ca-pacidade de transformar proteínas e carboidratos de baixa qualidade em “produtos mais nobres”. Os cães e gatos precisam dos produtos nobres já prontos.

RAÇõEs “stANDARD”São produtos de empresas de renome, na maio-

ria das vezes, buscam através da mídia uma fatia maior do mercado consumidor. Por serem produ-tos de empresas maiores, têm um compromisso maior com a sua qualidade e são formuladas com ingredientes qualitativamente melhores que as rações populares. Contêm farinha de carne e os-sos, glútem de milho, gordura animal, etc. Porém ainda não são “ideais” quanto à digestibilidade, porque se alcança o percentual de proteína com ingredientes de menor digestibilidade como a soja ou o glúten. Quanto ao custo, estão numa faixa in-termediária de preços.

RAÇõEs PREMIUM E sUPER PREMIUMSão produtos de primeira qualidade em nutrição

canina, por isso mais caros. Têm sua formulação baseada em carne de frango, ovelha, peru. Po-rém, realmente carne, ou resíduos de abatedouro, como digestas de frango por exemplo. Tais ingre-dientes, de origem animal têm maior digestibilida-de, ou seja, o trato digestivo canino tem menos “trabalho” para metabolizá-los. Esta é outra carac-terística das rações premium, como a digestibili-dade é maior, o consumo diário de ração é menor

(o que ameniza o preço da ração). Promovem, ain-da, uma vida mais saudável. e reduzem o volume das fezes do animal.

As rações Super Premium são assim classifica-das a partir de um certo percentual de digestibi-lidade, o que pode variar de acordo com os inte-resses dos fabricantes, pois não há um “padrão” neste sentido. Como consumidor, para saber se a ração é de alta digestibilida-de, ou não, basta analisar na embala-gem os ingredientes que compõem a ração. As fontes proteicas devem ser de origem animal (carne de frango, carne de peru, digestas de frango, carne de ovelha, ovos, etc.).

e as fontes de gordura também, ou pelo menos óleos vegetais nobres como, por exemplo, óleo de linhaça. Fon-tes proteicas vegetais como soja, glúten, etc. não têm alta digestibilida-de. O que pode aumentar a digestibilidade da ração é a presença de fibras de modera-da fermentação (p.ex. polpa de beterraba branca), que melhora a eficiência absortiva dos enteróci-tos. Outro ingrediente que melhora a digestibilidade são os F.O.S. (fruto oligo sacarídeos), que alimentam a microbiota intestinal, ou seja, beneficia o crescimento de “boas bactérias” no intestino, o que leva a uma melhor fermentação do bolo alimentar.

Um quarto grupo de rações são as rações tera-pêuticas. Têm indicação clínica sendo auxiliares no tratamento de diversas enfermidades. Seu uso deve obedecer aos critérios do médico veterinário responsável pelo cão.

Fonte parcialwww.webanimal.com.br

imagem ilustrativa

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15Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

comportamento

Porque meu cão não me obedece?

Existem vários motivos para que o seu cão não queira lhe obe-decer. A maioria deles é porque você falhou em algum momento e os outros podem ser porque o temperamento do cão é difícil mesmo. Mas não há nada que não possa ser trabalhado para que haja um bom convívio entre você e seu cachorro. Vamos à lista do que você pode estar fazendo errado:

1. Seu cão não sabe o significado do comando - Se você não ensinou a ele a atitude desejada para determinado co-mando de voz ou gesto, ele não tem como obedecer. dizer para o cão “senta!” sem ter mostrado a ele como fazer não irá adiantar de nada.

2. Existem muitas distrações no local onde você o treina - Primeiro treine seu cão em um local tranquilo, e somente depois passe gradativamente a locais com mais barulho e distrações.

3. Você passa muito tempo treinando o seu cachorro Os cães também cansam de treinar. Alguns treinos de 15 minu-tos por dia são suficientes para exercitá-lo. O mais impor-tante é perceber quando o cão está ficando cansado, e parar o treino antes.

4. Você está tratando seu cachorro de forma agressiva - Se o seu cão tem medo de você, pode não reagir da maneira esperada. ele pode estar com medo de fazer algo errado, por isso se esconde ou fica imóvel quando você fala com ele.

5. Está dando petiscos à ele fora de hora - Se o seu cachorro ga-nha petiscos à qualquer momento, porque haveria de obedecer a algum comando para rebecer o prêmio? Só lhe ofereça petiscos quando ele fizer um comando antes.

6. Você não dá limites e mima demais seu cachorro O cachorro precisa de limites, pois assim como nós, seres hu-manos, podemos ficar mimados, folgados e não obedecer a nenhuma regra. Imponha algumas regras ao seu cão, que ele ficará mais fácil de “ser domado”.

7. Seu cão ainda é um filhote ou está na adolescência - Temos que respeitar e entender as fases do cão. Quando ele é filhote, às vezes não entende direito os comandos, ou se confunde... Quando é adolescente, com uns seis meses, fica um tanto quanto teimoso e rebelde. Porém nessas fases não deixe ele fazer o que bem entende, continue ensinando, mesmo que ele não mostre muito interesse.

8. Você não demonstra ser o líder ao seu cão - ele pode estar achando que manda em você. Se você não tiver ne-nhuma atitude que demonstre quem é que manda, seu cão não irá obedecê-lo. Dicas: Entre sempre primeiro em por-tões e portas da casa. não deixe ele andar à sua frente. Sirva

comida e só deixe ele comer quando você deixar. Atenção: nãO É PReCISO USAR de AGReSSãO FÍSICA PARA ISSO!

9. Você não está passeando com ele - Os cães precisam conhecer a rua, ver as coisas em volta. ele precisa da sua companhia, e saber que está sendo útil pra você. O passeio é um importante laço que você cria com seu cão. Através disso ele poderá te respeitar e gostar da sua companhia.

10. Seu cão fica muito tempo sozinho - Um cão solitário pode ficar deprimido e estressado. Pode fazer muita bagun-ça, latir de demais, entre outros problemas. Quando você vai lhe dar atenção, ele fica tão bobo que nem presta aten-ção no que você diz. Então, dê mais atenção ao seu cão, que ele ficará menos ansioso quando vê-lo.

11. Seu cão fica muito tempo preso - É óbvio que um cão que não gasta energia ficará estressado e não vai nem que-rer saber de treino na hora que você soltá-lo pra treinar... Por isso deixe seu cão solto, assim ele vai gastar energia. Um cão cansado é um cão feliz!

Se você acha que está fazendo tudo certo mas mesmo assim seu cão não obedece, lembre-se que todo cão tem um temperamento diferente e um grau de concentração diferente também. Não desista. Continue com os treinos através do método positivo que com certeza ele logo estará bem esperto em relação aos comandos e obediência. Fonte: http://patinhascaninas.blogspot.com

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16 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Fique de olho no seu cãoPoRqUE o MEU cAcHoRRo tEM DIARREIA?A diarreia é uma condição extremamente comum que afeta cães de todas as ida-des. Se o seu cachorro está com as fezes soltas, indica que algo não está certo com seu intestino.

Fezes moles podem ter muitas cau-sas, algumas mais graves do que outras. Abaixo 6 motivos para o desenvolvi-mento de diarreia em cães:

1 - Ingestão de comidas estragadas ou comidas que ele não estava acostumado a comer;

2 - Mudança brusca de ração. A troca deve ser feita gradativamente;

3 - Vermes e protozoários. Isso tam-bém pode ser prevenido usando um vermífugo eficaz;

4 - Estresse e ansiedade; 5 - Reação alérgica;

6 - Infecção virótica; o qUE FAZER cAso o cÃo tENHA UM DEsARRANJo INtEstINAl?

Se ele está debilitado, deprimido e não está interessado no que está acontecen-do ao seu redor, você precisa levá-lo ao

veterinário. Se ele tem uma doença gra-ve como a parvovirose, ele vai responder melhor ao tratamento durante os primei-ros estágios da infecção. Nota: se houver sangue na diarreia, ele precisará de aten-ção veterinária.

Muitos cães desenvolvem a diarreia e, não ficam apáticos. Se for esse o caso do seu cão, tão logo você começará a ver suas fezes começarem a se firmar. Uma boa idéia é pular a próxima re-feição para dar tempo para seu intes-tino se estabelecer e, posteriormente, deve ser introduzido os alimentos, dando-lhe 3 ou 4 pequenas refeições ao longo do dia.

Peito de frango e arroz branco (to-dos cozidos) são os ideais. Se, a diar-reia persistir por mais de um dia, ou se ele adoecer é hora de chamar o seu veterinário. Fonte: www.portaldacinofilia.com.br

Revista 4 patas

Bela costuma resolver seus problemas estomacais sozinha comendo grama

os gRANDEs MItos cANINosAyrton Mugnaini Jr.

É fato que não faltam mitos, noções er-radas e até lendas urbanas sobre tudo que é assunto – inclusive cães. Vamos lembrar aqui alguns dos mitos sobre a cinofilia mais, digamos, acreditáveis e, por isso, muito comuns, do tipo “eu acredito por-que foi minha avó quem me contou” ou “sei que é verdade porque vi na televisão ou na internet”.

“Focinho quente é sinal de doença.”A temperatura dos focinhos costuma subir durante o sono do cão, daí ele acordar de nariz quente, o que é normal. Só haverá problema se, além de quente, o focinho do bicho estiver seco e o cão mostrar grandes alterações de comportamento.“cães não precisam ser vermifugados quando não saem à rua.”Como se vermes tocassem campainha ou pagassem pedágio… Mesmo no recesso do lar os caninos podem contrair micróbios trazidos por mosquitos. Prudência, canja de galinha (cuidado com os ossinhos! Mais sobre isso daqui a pouco) e vermifugação não fazem mal ao canino são ou doente.“cães avisam quando estão doentes.”na verdade, eles conseguem esconder as doenças, para não se mostrarem vul-neráveis ao “inimigo”, e os sintomas só costumam aparecer quando a doença ou incômodo estiverem bem avançados, dan-do então a impressão de que o bicho está chamando a atenção para o problema.“cães castrados engordam.”na verdade, eles podem acumular gordura por falta de exercício e excesso de calorias durante o pós-operatório, mas não devido à castração em si.“Vira-latas são mais saudáveis que cães de raças puras.”não é bem isso. Vira-latas costumam estar menos sujeitos a enfermidades ou proble-mas comuns a certas raças, mas nem por isso são invulneráveis ou mais imunes a doenças que outros cães.

saúde

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17Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Raças de grande porte

A torção gástrica afeta de maneira particular os cães de raças de grande porte e que possuem ‘peito profundo’. Cães de pequeno porte também podem sofrer torções gástricas, apesar de ser extremamente raro. A causa primária é desconhecida, mas inúmeros estudos estão sendo realizados com o objetivo de definir sua genealogia.

Em determinadas circunstâncias o es-tômago dos cães dilata-se (ingestão de refeições muito abundantes ou rica em alimentos fermentáveis e esvaziamento insuficiente do estômago pelo piloro) e com um movimento brusco torce-se segundo seu eixo longitudinal. O pilo-ro passa por baixo do estômago e fica numa posição por cida do cárdia, do lado esquerdo do cão No eixo torcido fi-cam alguns vasos sanguíneos importan-tes que interrompem o bombeamento do sangue para uma parte considerável do abdômen. na realidade, o animal en-tra em estado de choque na medida que o conteúdo estomacal não sai nem por cima (vômito) nem por baixo (fezes).

existem duas situações que agravam o estado do cão: o acúmulo de gases, proveniente da fermentação o conteúdo estomacal e a obstrução dos 2 orifícios do estômago: cárdia e piloro, que em situações normais promovem o alívio através do vômito ou passagem para o intestino.

O estômago dilatado, comprime a cai-xa toráxica originando dificuldades res-piratórias e má oxigenação do sangue.

essa dilatação/torção, envolve altera-ções anatômicas importantes e choque hipovolêmico pela súbita oclusão de va-sos sangüíneos. Há ainda o deslocamen-to do baço, o que comprime a veia cava caudal fazendo baixar a pressão arterial

e causando complicações na circulação das artérias que irrigam o coração, pro-vocando arritmia.

Veja abaixo alguns dados do estudo realizado pela Universidade Perdue de Medicina Veterinária sobre a doença:

- Tamanho: quanto maior o cão, maior o risco.

- Conformação do tórax: cães com tó-rax profundo e estreito são mais susce-tíveis.

- Idade: animais mais velhos correm maior risco, especialmente após os 7 anos.

- Base genética: se existem parentes do cão que já sofreram de torção gástri-ca o risco aumenta sensivelmente.

- Personalidade: segundo o estudo, cães mais tímidos e medrosos correm mais risco que aqueles mais amigáveis ou curiosos.

sINtoMAs DE AlERtAnem todos os animais desenvolvem

todos os sintomas, mas é importante que o dono esteja atento ao seu apare-cimento:

Inquietação | Mal-estar | O cão baba| Tentativas infrutíferas de vomitar | Pali-dez das mucosas | Dificuldades respira-tórias | Perda de consciência

Ao constatar tais sintomas, procure um veterinário o mais breve possível.

10 cães mais suscetíveis à torção gástrica, segundo estudo desenvolvido pela Purina ‘Estudos Epidemiológicos de Torção do estômago em Cães”.

1. dogue Alemão2. São Bernardo3. Weimaraner4. Setter Irlandês5. Gordon Setter

6. Poodle Standard7. Basset Hound8. Dobermann9. Old english Sheepdog10. Braco Alemão de pelo curto

1

5

9

3 4

8

2

10

6 7

Imagens ilustrativas

Fonte parcial: www.dogtimes.com.br

Cuidado com a torção gástrica

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18 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Férias e verãoComo ensinar seu cão a andar de carro

Se você tem um cachorro ou um cão novo que teme medo de andar carro, saiba que com persistência e maneira correta poderá mudar esse quadro. Co-loque uma cama confortável no banco de modo que seu cão não escorregue e deslize no estofamento. Alimente seu cão dentro do carro, enquanto você liga motor como carro parado. Em outros momentos, ofereça pesticos com o mesmo ritual de ligar o carro mas não sair ainda.

Quando você perceber que ele não está com medo, comece com passeios curtos para gradualmente gerar tolerância do seu cão para andar no carro. Por exemplo, a primeira vez, basta dar uma volta no quarteirão, voltar para a garagem e desligar a ignição. Repita essa seqüência uma ou duas vezes por dia, dando sempre carinho e petiscos durante seu tempo no carro. Em segui-da, aumente o trajeto. Depois de um ou dois dias nessa rotina, tente passear por uns 5 minutos. enquanto o seu cão não mostrar sinais de ansiedade tais como respiração ofegante, tremedeira, gemer, babar-se ou ficar encolhido, você pode continuar aumentando lentamente a quantidade de tempo que ela gasta andando no carro ao longo de duas semanas.

A maneira mais fácil de impedir que seu cão a desenvolver um medo de andar no carro é certificar-se que a maioria das vezes você irá levá-lo para um algum lugar divertido. Levá-lo ao parque para cães ou para uma trilha de ca-minhada, mesmo que seja uma curta distância. Leve-o para visitar amigos ou parentes. Por fim, teste uma visita ao banho ou veterinário para ter certeza que ele superou o trauma associado a andar no carro.

Tanto na cidade quanto na estrada, é impres-cindível levar seu cão no banco traseiro seguro por um cinto de segurança canino ou caixa de transporte. O treinamento ao lado se comple-menta também com o uso dos acessórios.

Hospedagem tranquila Fonte parcial: PegMag

Hospedar-se com seu pet em uma pousada ou hotel requer cuidados adicionais, pois vocês estarão dividindo o local com outras pessoas, outros animais, e estará sujeito a algumas re-gras para uma boa convivência. Além disso, você provavelmen-te não poderá levar seu amigo a todos os lugares; isso quer dizer que ele poderá ficar sozinho no quarto durante algum tempo. Por isso, para que ele se sinta “em casa”, leve todas as suas coisinhas: vasilhas de água e ração, ca-minha, brinquedos e sua comida.

Dê só alimentos aos quais o cachorro está acostumado para que ele não te-nha problemas digestivos, como vô-mitos e diarreias e mantenha o ho-rário habitual das refeições. Se seu amigo costuma dormir com você na cama, providencie uma toalha ou outro paninho, assim ele não deixará pelos no lençol do quarto.

Quando ele tiver que ficar so-zinho, coloque na porta a placa “não perturbe” para evitar que a camareira entre no dormitório. de qualquer forma, é importante pla-nejar atividades com seu pet, caso contrário, ele ficará entediado, nervo-so e destruirá carpetes, cortinas e outros objetos do cômodo, além de latir com mais

frequência e incomodar os outros hóspedes e funcionários. E, afinal, se você decidiu levar seu amigo é porque deseja que ele também aproveite a viagem.

Hotéis que aceitam animais sempre têm suas próprias restri-ções quanto à sua circulação. Em geral, não é permitido andar com pets em áreas comuns, principalmente, em refeitórios. es-

teja atento às regras para não ser obrigado a sair do local. não se esqueça da coleira e guia -

que deve ter o nome do animal, do res-ponsável e telefones de contato - ao

sair com seu cão e fique atento para que ele não cause nenhum trans-

torno, como arranhar ou morder alguém mais desavisado. Mas, caso isso aconteça, esteja pre-venido: mantenha a carteira de vacinação – que deve estar em dia – com você para provar que seu amigão é saudável.

Caminhadas ao lado de seu cão são bem-vindas; além dele ser um ótimo exercício, ainda

evita que ele faça as necessida-des em lugares indevidos e “mar-

que o território” com urina. Não deixe de levar a pá e o saco plástico

para recolher o cocô.

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19 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

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20 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

gato

Sua origem através dos tempos

O gato doméstico (Felis silvestris catus) também conhecido como gato caseiro, gato urbano, é um animal da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia ali-mentar sendo um predador natural de di-versos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e alguns insetos.

A primeira associação com os humanos da qual se tem notícia ocorreu há cerca de 9.500 anos, mas a domesticação dessa espé-cie oriunda do continente africano é muito mais antiga. Seu mais primitivo ancestral conhecido é o Miacis, mamífero que vi-veu há cerca de 40 milhões de anos, no final do período Paleoceno, e que pos-suía o hábito de caminhar sobre os ga-lhos das árvores. A evolução do gato deu origem ao Dinictis, espécie que já apresentava a maior parte das características presentes nos feli-nos atuais. A sub-família Felinae, que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da áfrica subsaariana até alcançar as terras do atual egito.

existem cerca de 250 subespé-cies ou raças de gato-doméstico, cujo peso variável classifica a es-pécie como animal doméstico de pequeno a médio porte. Assim como cães com estas dimensões, vive entre quinze e vinte anos. de personalidade independente, tornou-se um animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, para pessoas dos mais va-riados estilos de vida. Na cultura huma-na, figura da mitologia às superstições, passando por personagens de desenhos animados, tiras de jornais, filmes e contos de fadas. entre suas mais conhecidas re-presentações, estão o gato Tom, Gato Félix, Gato de Botas e Garfield.

Uma estatueta de um gato, feita no Antigo egito, representando a deusa Bastet, em expo-sição no Museu do Louvre.

Texto: Wikipédia

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21Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Os gatos são animais muito higiênicos, sendo que passam muitas horas por dia cuidando da limpeza de seus pelos. Para isso, utilizam a superfície áspera de suas línguas para remover particulas de pó e sujeira. devido ao modo que tratam da sua higiene, lambendo-se e ingerindo muito pelos, os gatos eventualmente regurgitam esse material na forma de pequenas bolas contendo suco gástrico e material piloso. Ou-tro aspecto característico da higiene desses felinos é o fato dele enterrar a sua urina e fezes, evitando assim que o cheiro denuncie sua presença a uma possível presa ou pre-dador. Com isso, quando o gato é criado em locais sem a presença de solo exposto, há a necessidade de se manter uma cai-xa com areia sanitária à sua disposição, sendo que institivamente ele irá utilizá-la para o descarte de seus resíduos fisioló-gicos. Alguns fabricantes disponibilizam areias perfumadas para eliminar o cheiro forte que suas fezes poderiam deixar em um ambiente fechado (casas e aparta-

mentos).

Higiene - Homens e gatos possuem a mesma região do cérebro responsável pelas emoções.

- O cérebro do gato é mais similar ao do homem do que ao do cão.

- O gato possui mais ossos do que os humanos. enquanto o homem possui 206, os gatos possuem 245 ossos e 30 vértebras, 5 a mais que os humanos.

- Gatos possuem 32 músculos que con-trolam suas orelhas. ele pode girá-las in-dependentemente, a quase 180 graus, e 10 vezes mais rápido do que o melhor cão de guarda.

- A audição dos gatos é muito mais sensível do que a dos homens e cães. Seus ouvidos afunilados, canalizam e amplificam os sons como um megafone.

- Um gato enxerga 6 vezes melhor do que um humano à noite, porque neces-sita de 1/6 da quantidade de luz neces-sária ao homem para enxergar.

- Recentes estudos revelaram que os gatos podem ver o amarelo, azul e o verde. Ainda não se sabe ao certo, se conseguem ver o vermelho; provavel-mente essa cor é vista como cinza ou preto.

- Por serem muito sensíveis à luz, os olhos dos gatos possuem pupilas ver-ticais. Quando totalmente abertas, ocupam uma área proporcionalmente maior do que a pupila do homem.

- Gatos de olhos azuis e brancos de pelagem, são geralmente surdos.

- Leva cerca de 2 semanas para o fi-lhote ouvir bem e seus olhos abrem em média com 7 dias.

- O gato possui um total de 24 bigo-des, agrupados de 4 em 4. Seus bigodes são usados para medir distâncias.

- As patas do gato possuem recep-tores muito sensíveis que levam in-formações, na velocidade da corrente elétrica, até o cérebro: exploram coisas novas, sentem os alimentos, a veloci-dade do que passa sobre elas.

- existem cerca de 100 raças de gatos.- O ronronar nem sempre é por ale-

gria e prazer. Alguns gatos ronronam alto quando estão muito assustados ou com dor.

cURIosIDADEs

Fonte: site Beco dos Gatos

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22 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

MAINE COON

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O gigante Gentil

O Maine Coon é a mais antiga raça de gato nativo dos Esta-dos Unidos de pelo longo, além de ser a maior de todas as raças de gato. Foi reconhecida como raça oficial no estado norte-americano do Maine, onde era famoso pela sua ca-pacidade de caçar ratos e de tolerar climas rigorosos. Tam-bém é conhecido como “o gigante gentil”.

oRIgEMNos séculos XVII e XVI, gatos domésticos trazidos da Europa confrontaram os invernos severos da nova Inglaterra onde, por seleção natural, apenas os gatos mais fortes e adaptá-veis sobreviveram. desta forma, o Maine Coon desenvol-veu-se num gato grande e rústico, com uma pelagem grossa e resistente a água, bem como uma constituição forte.A origem da raça e seu nome tem várias, por vezes fantás-ticas histórias explicativas. Uma delas conta que um gato doméstico solto nas florestas do Maine cruzou-se com um guaxinim, resultando em uma ninhada com as caracterís-ticas do Maine Coon. Apesar de isto ser biologicamente impossível, esta história, alimentada pela cauda cheia e a coloração similar a do guaxinim pode ter levado a adoção do nome ‘Maine Coon’. Outra história é de ter sido o gato ter ganho tal nome em homenagem a um capitão de navio chamado Coon que teria sido o responsável pela chegada do mesmo ao litoral do Maine.não obstante tais histórias, a maioria dos criadores hoje em dia acredita que a raça tenha se originado em cruzamentos entre gatos de pelo curto nativos e europeus de pelo lon-go, provavelmente Angorás. eles são gatos muito grandes, mas, muito bonitos também.

coMPoRtAMENtoO comportamento do Maine Coon é extremamente dó-cil, meigo, companheiro, dando-se bem com outros ga-tos e outros animais de estimação, como o cão. É um gato de fácil adaptação, e essencialmente muito amigável. É carente de cuidados e atenção, necessitando sempre companhia. Seu miado é um dos mais curiosos, por ser semelhante a um grilo.

cARActERÍstIcAs FÍsIcAsOriginalmente um gato de trabalho, o Maine Coon é resis-tente, rústico, capaz de suportar as intempéries. Seu pelo é macio e seu corpo muito bem proporcionado, de aparência retangular e balanceada, sem partes exageradas em tama-nho. É musculoso, de tamanho médio para grande. As fê-meas geralmente são menores que os machos.Os olhos são grandes e expressivos. As cores dos olhos são verdes ou douradas, além de possuir uma pelagem densa. O padrão mais comum de cores é o marrom (ocre em Por-tugal), com marcações do tipo Tabby, mas a raça é reconhe-cida em todas as cores, com exceção de chocolate, lavanda, pontilhado e o padrão siamês. Com a cabeça grande, mas pequena para o tamanho do corpo, orelhas para cima cheias de pelos, corpo comprido e cauda ereta, também comprida geralmente do tamanho do corpo. Sua pelagem é sedosa, caindo levemente. É curta nos ombros e mais longa na região do estômago.

Texto e fotos gentilmente cedidas por lilia Haberman do Gatil Halina (Limeira-SP). Contato: [email protected]

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23Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

esse intrigante gato sempre provo-ca uma reação por parte das pessoas - algumas amam sua careca enruga-da, alguns são fascinados pela ausên-cia de pelos; mas para aqueles que perdem tempo para conhecer o gato, é uma grande fascinação.

Tudo começou em 1966, em To-ronto, nos estados Unidos da Amé-

rica, onde nasceu um gato sem pelos. Mais tarde, uma gata com pelo e o seu filho sem pelo foram resgatados de um gatil também na mesma cidade. Foi a partir destes exempla-res que a raça se fundou. na europa e nos estados Unidos da América foi introduzido sangue de novos exemplares que surgiram espontaneamente.

Apesar de ser apelidado de raça sem pelo, o Sphynx apre-senta uma camada fina e rala de pelos que cobrem a pele, que tem a semelhança com a casca de um pêssego. A pele é enrugada na cabeça, no corpo, à volta do pescoço e das pernas e lisa no resto do corpo.

Ele é um dos mais excêntricos representantes felinos, o que torna o Sphynx um dos gatos mais exóticos do mundo, as co-res parecem tatuadas, já que estão na pele e não nos pelos.

O visual dele fica longe do gosto da maioria das pessoas, que prefere gatos peludos e fofos. É comum se surpreende-rem ao ver o Sphynx, pensam até que tem algum problema devido à falta de pelos; mas de tão incomum o Sphynx cha-ma a atenção. Com tal aparência, não há meio-termo, ou as pessoas o adoram ou o detestam.

O corpo é de tamanho médio, de ossatura fina, mas mus-culoso. A cabeça oval termina num nariz curto e exibe ore-lhas muito grandes e arredondadas na ponta. Os olhos em forma de limão variam de cor conforme o padrão da pela-gem. As patas compridas e esguias têm um formato abaula-do. A cauda comprida é afilada.

Outra particularidade da raça é a oleosidade. Nas outras raças, o óleo passa da pele para os pelos; como o Sphynx quase não tem pelos, a oleosidade fica na pele, sendo ne-cessários banhos periódicos. Como os ouvidos também não têm pelos por dentro, ficam oleosos e devem ser limpos se-manalmente, ou sempre que preciso.

As principais características de personalidade são: muito sociável , afetivo e apegado ao dono correndo à porta para recepcioná-los sempre quando chegam. A raça se dá bem também com crianças, com outros gatos e até com os cães. São bastante ativos e considerados super inteligentes pela facilidade de aprender o que lhes é ensinado.

Os cuidados que se deve ter é com a exposição do Sphynx à luz do sol que deve ser limitada, uma vez que a pele não está protegida por pelo e as queimaduras solares podem ocorrer.

O Sphynx é um gato de interior e não lhe deve ser permi-tido sair de casa. A falta de pelo torna difícil a regulação da temperatura pelo próprio corpo.

estes gatos podem ter frio no inverno, conforme a am-plitude térmica da zona onde vive. Regra geral, se o dono estiver confortável com a temperatura ambiente, então o Sphynx também está.

Dra. Melika Nicolauveterinária e criadora

da raça Sphynxwww.gatilmelicats.com.br

Adorável diferençaSphynx

Arq

uivo

pes

soal

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24 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

saúde

Bro

nqui

te fe

lina

A bronquite alérgica felina refere-se à síndrome em gatos e possui semelhanças com a asma huma-na. É comumente denominada de asma felina.

Os sintomas desta doença se devem à inflama-ção e obstrução reversível das vias respiratórias do animal, que é resultado da broncoconstrição, hipertrofia dos músculos lisos brônquicos, infiltra-dos de células inflamatórias, aumento na produ-ção de muco e redução da eliminação de muco. A exalação do ar fica difícil, poucas vias respiratórias estenosadas entram em colapso, com o aumento da pressão intratorácica durante a expiração.

diferenças anatômicas do gato, tais como au-mento do número de glândulas brônquicas sero-mucosas, especialmente em gatos mais velhos, e um espessamento da parede, capaz de aumentar a constrição do lúmem brônquico, podem deter-miná-lo a maior susceptibilidade a doenças brôn-quicas do que outras espécies animais.

Como etiologia, postula-se uma resposta de hiper-sensibilidade de tipo l. Alguns alérgenos suspeitos são: poeira da cama dos animais, perfumes, fumaça de cigarro, fumaça de lareira e materiais isolantes.

A bronquite alérgica pode ocorrer em gatos de qualquer idade, mas muitos gatos começam a exi-bir sintomas entre um a três anos de idade. Gatos da raça siameses e himalaios podem ser freqüen-temente afetados.

eTIOLOGIAPor conta de alguns gatos com alterações no tra-

to respiratório inferior (ex.: chiado crônico, secre-ção nasal), é possível que infecção viral de trato respiratório desempenhe um papel nesta síndro-me. Esta possibilidade é grandemente especulati-va, contudo, não existem dados confiáveis relatan-do o efeito de poluição aérea para doença de vias respiratórias de felinos, portanto, alguns gatos vivendo em grandes áreas metropolitanas podem ser excessivamente difíceis de tratar.

Afirma-se que as causas prováveis de bronco-patias em gatos sejam a hipersensibilidade, po-luentes ambientais, predisposição genética (gatos siameses) e agentes infecciosos (por exemplo mi-coplasma e vírus). Sendo, a maioria dos casos de bronquite atribuídos à asma, mas nem todos os gatos exibem os sinais clássicos de doença de hi-persensibilidade das vias aéreas e reconhecem-se padrões mistos de broncopatias.

Infecções parasitárias também podem causar pro-blemas brônquicos crônicos nos gatos. A doença crô-nica bronquial do gato está relacionada à anatomia do trato respiratório felino, aspectos imunológicos da doença, aerossóis e gases nocivos.

Pode-se especular sobre por que estes gatos desenvolveram inflamações nas vias aéreas em

primeiro lugar. A exposição constante ao pó ou in-fecções de trato respiratório superior, parecem ser as causas mais prováveis. É concebível que defeitos genéticos possam estar presentes em gatos da raça Siamês, pois esta raça é muito representada nesta síndrome e alguns destes gatos parecem seguir um curso de doença progressivo.

SInAIS CLÍnICOSO termo “síndrome de asma felina” (FAS) tem

sido usado em medicina veterinária para descre-ver uma condição respiratória com presença típi-ca de sinais recorrentes de tosse, chiado e disp-néia e que é usualmente responsiva a terapia de glicocosticosteróides.

Alterações radiográficas são variáveis, usualmente correlatas bem com a severidade dos sinais respira-tórios, e podem incluir marcado aumento brônquico, alterações intersticiais, hiperinflamação pulmonar e colapso do lóbu-lo pulmonar di-reito médio.

Tosse é o sinal mais comum presen-te. Pode-se observar respiração com a boca aberta e ciano-se nos casos severos. À auscultação, podem ser ouvidos ruídos ofe-gantes e crepitantes.

A broncopatia crônica caracteriza-se por tosse, chiado, dispnéia, engasgos ou vomito (provavelmente expectoração das secre-ções traqueobrônquicas) e algumas vezes por espirros. As ocorrências episódicas e sazo-nais de sinais respiratórios não são incomuns, mas a afecção freqüentemente torna-se per-sistente e não-sazonal. Uma resposta anterior à terapia com corticosteróide é típico de asma.

A exposição a poluentes ambientais pode exarce-bar os sinais clínicos. Con-cluindo, o agrupamento de sintomas como disp-néia, aperto no peito (em humanos) e respiração ruidosa são sinais clínicos que levam ao diagnóstico de asma.

imagem

ilustrativa

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25Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

O que são florais?A terapia por florais desenvolvida

por edward Bach é composta por 37 essências florais e 1 essência retirada da água (Rock Water) e se-gundo ele, as doenças são resulta-do de um desequilíbrio entre corpo e mente, como por exemplo, an-siedade, medo, raiva, ciúmes, en-tre outros. Estes estados negativos atuam de certa forma na vitalidade dos seres vivos, causando queda na resistência natural, predispondo as enfermidades.

Ele descobriu que as flores silvestres transmitem a energia da natureza e que é capaz de anular os sentimentos negativos e restaurando o equilíbrio físico, mental e emocional.

Os florais também podem ser utilizados junta-mente com medicações alopatas, pois não possuem efeitos colaterais, sendo, portanto, muito seguros. Podem ser usados por todos os seres vivos (plantas, animais, seres humanos).

Uso PARA ANIMAIs DoMÉstIcosSe você escolher um floral que não seja adequado

ao seu animal, ele apenas não terá o efeito desejado. Os florais só não são compatíveis com a Medicina Homeopática.

A consulta floral consiste na avaliação minuciosa do histórico do animal desde seu nascimento, o ambiente em que vive e seu comportamento no momento. A consulta pode ocorrer na própria casa do animal (o que é o mais apropriado) ou no consultório.

A função das essências florais no tratamento dos animais é de restaurar o equilíbrio e a harmonia, curando distúrbios e doenças. Casos muito usados são: comer fezes, lamber patas excessivamente, agressividade, medos e traumas, perda de ente que-rido ( pessoa ou outro animal), bebê chegando, de-pressão, chamar atenção, latir demais, etc.

A dose recomendada para animais é a mesma que para os humanos: 4 gotas diretas na boca, 4 vezes ao dia, de 30 a 90 dias, dependendo do caso. Pode-se também colocar 10 gotas para cada copo de água no bebedouro do animal que rejeita a ma-nipulação na boca.

Dra. Tânia FreireMédica Veterinária

Formada pela UneSPJaboticabal em 1988.

Especialidades:Patologia clínica

(exames laboratoriais),dermatologia,

Estética Canina e Terapia Floral

COnTATO (Limeira-SP):(19) 3497-1082

existem, também, outras formas de utilização do floral: em spray (borrifado próximo a cabeça do animal), em creme (o Rescue Re-medy é excelente contra picadas de insetos em pessoas e animais alérgicos) e também em banhos.

O armazenamento do floral é mui-to importante para que ele não seja inativado! Deve-se evitar exposição do frasco ao sol e calor, aparelhos eletroe-letrônicos (TV, celulares, micro-ondas)

e não contaminar o conta-gotas com a saliva do animal. Os 37 florais são divididos em 7 grupos de acordo

com os fins a que se destinam. Vou dar dois exemplos do uso de florais mais pedidos nas consultas:

1- Adotei um animal (abandonado ou na feirinha de adoção) e depois dos cuidados médicos neces-sários, o que fazer com a parte emocional? Ele pode ter traumas, inseguranças ou até medo (de coisas conhecidas ou não). Que floral administrar?Peça pra formular os seguintes florais:- Walnut (para se adaptar a nova situação de vida)- Star of Bethlehem (para traumas sofridos)- Honeysuckle (para saudade da liberdade)- Gentian (para dar ânimo)- Rescue Remedy (floral do socorro, serve para to-das as situações)

2- Meu cão late demais, até os vizinhos estão incomo-dados com esta situação. Que floral administrar?Formule os seguintes florais:- Walnut (para se adaptar a nova situação de vida)- Red Chestnut (para se desprender do proprietário)- Honeysuckle (para saudade da liberdade)- Chicory (para carência excessiva)- Heather (para diminuir a necessidade de chamar a atenção).

Bem, antes de encerrar, gostaria de lembrá-los que os florais são considerados como terapia com-plementar, uma ferramenta de auxilio ao desequi-líbrio emocional de seu animal e que serão muito úteis quando associados a mudança de comporta-mento do proprietário e do ambiente que o oca-sionou. Vale a pena tentar!

Fontes:1- Florais para cães- Jaqueline

Pinto-Editora Buterfly.2- Pesquisa de textos na

Intenet – vários sites.

Terapia alternativa

Page 26: Revista4patas Especial

26 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Ragdoll

Série RAÇAS EXÓTICAS

A fofura de

Ragdoll é um gato desenvolvido nos esta-dos Unidos durante a década de 1950. Com seu porte gigante, tem-peramento dependente e dó cil e uma pelagem semilonga e cheia, é um animal de característi-cas marcantes.

ORIGeM dA RAÇAA história da raça Ragdoll começou no início

dos anos 60, em Riverside, Califórnia (eUA) pelo esforços de Ann Baker. Josephine, uma gata de pelos brancos, que era vizinha de Ann, foi atropelada e após esse acidente Ann come-cou a reparar os filhotes dela tinham uma per-sonalidade adorável, lindos olhos azuis e um impressionante tamanho. Ann adquiriu um filhote de Josephine e a partir de alguns cru-zamentos com Birmaneses e outros gatos, a raça foi criada a batizada com o nome de Rag-doll pela facilidade que esses animais tinham de relaxar no colo das pessoas. O primeiro registro oficial foi em 1965. Em 1983 alguns exemplarem foram exportados para europa e sómente em 1992 a raça foi reconhecida pela FIFe sendo hoje em dia é uma das raças mais populares no mundo.

TeMPeRAMenTOO Ragdoll é uma raça incrivel: além de belíssi-

mos são muito companheiros, leais e amorosos com seus donos. São amigáveis com outros ga-tos e até mesmo com cães dóceis.

Como o seu nome sugere, eles têm a capaci-dade de relaxar completamente quando estão no colo das pessoas que confiam. São gatos bem descontraidos e não é dificil vê-los em seu local favorito deitados confortavelmente de barriga para cima com as patas para o ar! Adoram ser acariciados, demostram facilmente afeto e apre-ciam muito ficar junto com o seu dono. É comum ver um Ragdoll esperar o seu dono na porta de casa ansioso por um carinho, acompanha-los pela casa e até dormir com eles.

Considerado um gato “indoor”, para ficar dentro de casa, o seu acesso a rua deve ser res-trito pois, por não ser um gato muito ágil não coseguiria fugir facilmente de um predador e ao mesmo tempo iria traquilamente no colo de um estranho.

Raramente usa suas garras pois não é da sua natureza ser agressivo. O seu miado costuma ser suave e calmo já o seu ronronar é bem in-tenso.

Para quem nunca teve ou viu um Ragdoll pessoalmente é difícil explicar o quanto esses felinos são encatadores e dóceis!

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Reprodução Reprodução

saiba mais: http://ragburt.com.br/os-ragdolls

OLHOS AZUIS

Page 27: Revista4patas Especial

27Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Ficha técnica

Faixa de preços

de R$ 1.800,00 a

R$ 5.500,00

(conforme linhagem

e região)

Um leopardo DOMÉSTICOBengal

Os gatos bengal são bastante ativos, interagem com os donos de uma forma toda especial e fre-qüentemente tomam iniciativa nos convites para as brincadeiras. Por terem um temperamento mui-to auto-confiante, representam ótima opção de companhia para crianças pois aceitam com muita naturalidade as abordagens dos pequeninos.

Não se assustam com a falta de sutileza que é natural das crianças mais novas, o que é mui-to importante quando falamos de bom pet, pois animais assustados e arredios são potencialmente agressivos.

Gostam também da companhia de cães, desde que estes não sejam hostis aos felinos.

Apesar de toda essa predisposição genética para que seja dócil e interativo, ressalto que a correta so-ciabilização do filhote já desde as primeiras sema-nas de sua vida é determinante para que de fato o gatinho se torne uma boa companhia. Ele deve ser criado com carinho, ser constantemente manusea-do por adultos e crianças e conviver com sua mãe e irmãos por pelo menos três meses antes de ser di-recionado ao lar definitivo. Neste período também

é importante que ele vivencie o maior número de situações, tais como passeios de carro, visitas vete-rinárias e contato com cães e outros animais. São incovenientes nos comportamentos reprodutivos. Tanto o macho quanto a fêmea desta raça demar-cam território com urina e fezes, vocalizam com muita intensidade (miados fortes e roucos) e é pra-ticamente impossível manter juntos dois machos ou duas fêmeas sem que haja brigas.

Também não dão trabalho algum com os cuida-dos da pelagem, pois possuem pelo bem curto e de uma textura super agradável ao toque. Banhos mensais são recomendados, pois apesar de não serem necessários para a manutenção da beleza e higiene do manto, agradam muito estes mini-leo-pardos. eles adoram água!

As colorações aceitas na raça são o Brown Tabby, o Snow e o Silver Tabby, nas marcações Spotted/Ro-setted (pintados como oncinhas) ou Marbled (man-chas maiores de aspecto marmorado). São gatos grandes. Quando adultos os machos atingem em média 7 kg, enquanto as fêmeas - bem mais delica-das – dificilmente ultrapassam os 4 kg.

A raça bengal teve sua origem em cruzamentos híbridos realizados entre

gatos domésticos e um felino selvagem de pequeno porte, o Felis bengalensis,

natural de várias regiões da Ásia.Desde as primeiras hibridizações, um

cuidadoso trabalho de seleção genética foi realizado e o resultado obtido foi um

gato de aparência muito exótica, com corpo atlético e forte, pelagem seme-

lhante à do ancestral selvagem mas de temperamento dócil e brincalhão.

Texto:Elaine Cristina

Gatil Bengal Brasilis

Foto acima:tio Ricardo

Fotógrafo Photo Petwww.tioricardo.com

http://www.bengalbrasilis.com.br

Tio Ricardo

Fotos: Reprodução

Page 28: Revista4patas Especial

28 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Munchkin - O gato “basset”

O termo Munchkin, em inglês, significa pessoa muito pequena ou criança. Sua principal carac-terística é ser o único gato no mundo que pos-sui pernas com 1/3 do tamanho normal e costas longas. essa semelhança com o cachorrinho Bas-tet Hound, faz com que ele seja conhecido como o “gato basset”. Mas não é só a sua a aparência que encanta, seu temperamento e suas “manias” também agradam a qualquer um, e até parece um gato que nunca fica adulto, pois se comporta como um eterno filhote, sempre brincalhão e carinhoso.

A origem é estados Unidos, primeiro país a re-

conhecer e desenvolver esta raça, mas há rumo-res de que o gene que resulta em gatos de patas curtas tenha se desenvolvido na europa, segundo registros de gatos com as mesmas características na Rússia, Alemanha e Grã-Bretanha, anteriores à Segunda Guerra Mundial. dado como desapa-recido na europa, o Munchkin foi redescoberto em Rayville, Louisiana, nos Estados Unidos, por Sandra Hochenedel na década de 1980. À procura de um gato de estimação para seus três filhos, ela encontrou a fêmea grávida Blackberry, que vivia debaixo de um caminhão numa área rural.

PADRÃo DA RAÇA

A raça é resultado de uma mutação espontâ-nea no código genético felino que introduziu um gene similar àquele que produz cães dachshunds, Basset Hounds e Corgis. devido a esta mutação autossomal ser dominan-te, podemos encontar Munchkins com pernas de altura “normal”, sendo que os gatos que encon-tram-se no padrão são chamados de Standard e os gatos fora do padrão (non-Standard)

corpo: de tamanho médio, deve ter uma aparência proporcional e agradável.orelhas: de tamanho mé-dio a grande. Bases largas e pontas ligeiramente arredondadasolhos: Formato de noz, com uma expressão aberta e alegre. não existe padrão de cor para os olhos, porém quanto mais profunda melhor.Nariz: Longo com ligeiro breakqueixo: suavecauda: Proporcional ao corpo. Ao andar a cauda deve permanecer ereta.

Fonte: http://www.cfelinosbrasil.org

Fotos: reprodução

Uma raça exótica por natureza

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29Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

OBeSIdAde felina

A obesidade nos gatos, assim como nos cães e nos humanos, é um problema sério de difícil correção, responsável por diversas doenças e a culpa, na maioria das vezes é nossa, os responsá-veis pela alimentação de nossos animais.

Os gatos domésticos se adaptaram a ter comi-da à disposição e já não caçam para se alimentar, apenas por diversão. Os gatos que são mantidos dentro de casa, que ganham petiscos sempre que pedem, que seus donos não tem tempo para brincadeiras, geralmente são sedentários e o ganho de peso é inevitável.

A castração provoca uma alteração hormonal na qual o gato custa mais a se sentir saciado e, ao mesmo tempo, existe a tendência a ficar me-nos ativo. Porém, depende do proprietário evitar que a obesidade se desenvolva.

Começamos pelo controle da alimentação. de-vemos fornecer somente a quantidade de ração indicada nos pacotes das rações de acordo com o peso. Evite ou restrinja os petiscos e a comida caseira e deixe água fresca sempre à vontade.

Depende do proprietário também estimular o gato ao exercício, enriquecendo o ambiente com prateleiras, arranhadores, pêndulos e também interagindo com o gato utilizando brinquedos, laser point, etc.

Gatos obesos tem tendência a desenvolver Diabetes Melito, problemas de constipação e obstipação (retenção de fezes), doenças uriná-rias, articulares e respiratórias crônicas, hiper-tensão e problemas dermatológicos. e ainda, são candidatos a desenvolvimento Lipidose Hepática se deixarem de se alimentar, podendo causar a morte do animal.

Faça a sua parte para evitar a obesidade. Pro-cure o médico veterinário para fazer um progra-ma de manutenção ou de redução de peso que indicará a melhor ração e a quantidade correta.

Resumindo: alimentação adequada e exercício físico previnem e combatem a obesidade. Essa fórmula todo mundo já conhece. Basta ter força de vontade para colocar em prática!

Raquel Redaelli, médica veterinária especializada em felinoswww.blogfelino.com.br

Bia, a gata de luzia Georgette Frigo, sofre com sua obesidade

Foto: Renato Frigo

alimentação

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30 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Gato gorducho de 18 kgvira celebridade nos eUA

Quatro vezes mais pesado que bichanos de sua idade, ele luta

contra a balança

Reprodução/The Sun

Para se ter uma noção do tamanho de Meow, se fosse gente, ele pesaria 313 kg

Meow é um gato imenso. Para se ter uma ideia, se seu tamanho fosse convertido para o dos hu-manos, esse bichano pesaria algo como 313 kg. O mais impressionante é que o pet, de 18 kg, tem apenas dois anos de idade.

Meow ganhou os quilos a mais comendo restos de alimentos ultracalóricos de seus donos. Com isso, ultrapassou quatro vezes o tamanho médio de um gato de sua idade.

Seu dono, um homem de 87 anos, afirmou ao tabloide britânico The Sun que não tem condi-ções de tratá-lo. Agora, o bichano foi internado no abrigo de animais de Santa Fé, no novo Mé-xico (eUA).

Felizmente, Meow não é diabético nem sofre de

outros problemas de saúde causados pela obesi-dade. Mas é preciso correr contra o tempo para que o restante de sua vida seja saudável.

A veterinária norte-americana Jennifer Steketee torce para que na nova casa o felino consiga ema-grecer.

Em entrevista para o tabloide inglês, a especia-lista contou que Meow está passando por uma es-pécie de dieta Atkins, ou seja, com muita proteína, mas pouquíssimo carboidrato.

O gatão se tornou uma celebridade nos estados Unidos, mas, segundo a veterinária, não é um ani-mal feliz.

- Para um gato gorducho, é praticamente impossí-vel andar. Será difícil torná-lo um bicho saudável.

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31Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

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32 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

O perigo está no jardimHerbologiaAs ervas e flores provavelmente estão entre as pri-

meiras alternativas para tratar doenças. Também sa-bemos que os animais comerão plantas em resposta a certas doenças. Atualmente, alguns dos medicamentos e tratamentos mais amplamente usados são derivados de plantas, incluindo a dedaleira (dedal), para certas doenças cardíacas e a piretrina (crisântemo), um in-grediente principal em muitos produtos de controle de pulgas. Foi descoberto que os produtos químicos em remédios herbais fortalecem o sistema imunológico, fornecem alívio da dor e acalmam a mente.

Mas como qualquer outro medicamento, as ervas medicinais podem ser perigosas se não forem usadas adequadamente. devem ser administradas apenas com supervisão veterinária e em consulta com alguém treinado no uso das ervas.

Page 33: Revista4patas Especial

33Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Outros petsExóticos | Aves ornamentais | Aquarismo

Como obter uma licença do Ibama para criação amadoraEntre no website do Ibama (http://servicos.ibama.gov.br) acessando o link “autorizações e licenças”. Após realizar o cadastro na internet, você deve comparecer ao Ibama mais próximo para homologação dos dados cadastrais e emissão da licença de passeriformes. Confira a unidade do Ibama mais próxi-ma, os prazos e mais detalhes no próprio site da entidade.

Page 34: Revista4patas Especial

34 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

agaporni

Criar um Agapornis é bem simples e o custo para mantê-las não é alto porém, você deve ceder a sua atenção para eles diariamen-te pelo menos uma hora para que eles não se sintam abandonados. Podem ser criados em viveiros ou gaiolas (o mais comum) de dimensões de 80x50x50 esse tamanho pode comportar até 2 animais, tem que ser de um tamanho confortável o qual os animais não se sin-tam perdidos e nem apertados e é sem-pre bom você colocar o ninho pois se ti-ver o casal já deve estar preparado para a reprodução. deve haver uma área livre para que possam voar de um canto pra o outro e se espreguiçarem.É preciso de um comedouro e o bebe-douro, de preferência, de louça e fixos pois caso contrário eles os derrubam.

Só remova-os para limpeza, assim como brinquedos para que eles possam se exercitar e se entreter - balanços, es-cadas e bambus entrelaçados com si-ninhos são os favoritos. Pet shops têm muitas opções de brinquedos designa-dos, evite brinquedos com o design mui-to pequenos já que eles podem quebrar facilmente. É preciso verificar se a gaiola tem poleiro e sempre coloque a gaiola em local com sol mas não diretamente. evite que eles correnteza de vento pois isso pode trazer problemas futuramente.

AlIMENtAÇÃoPode ser mistura de sementes esco-lhendo uma que contenha suplementos nutricionais para assegurar a dieta com-

pleta e manter as aves sau-dáveis. Uma mistura de sementes

mais barata ou sementes vendidas para alimentação de pássaros selvagens não vai ter o mesmo valor nutricional que seus animais precisam. Complemen-te com frutas (maçã, laranja, banana e goiaba), legumes (espinafre, jiló, milho--verde, agrião,cenoura, couve, chicória, chuchu, brócolis). É possível também ministrar papas que são para manu-tenção podendo ser compradas em pet shops e casas do ramo.Sempre disponibilize água fresca. Limpe todos os utensílios para evitar contami-nações. Procure vermifugar periodica-mente o animal.deixe um recipiente para banho. Mante-nha esses cuidados e seu bichinho vai vi-ver bastante te dando muita alegria.

Beleza adestrável

Agapornis roseicollis

Reprodução

Page 35: Revista4patas Especial

35Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

periquitos

A ave mais querida

por todos

esta é uma ave que dispensa apresen-tações pois está presente na maioria

dos lares de quem tem predileção por aves domésticas ornamentais.

diante disto, a Revista 4 patas pes-quisou as dicas mais interessantes de

como cuidar bem da sua ave.

Qualquer espécie de peri-quito pode ser domestica-da. Algumas espécies chegam mesmo a imitar a voz humana, quando treinados desde a sua in-fância. Mas a capacidades destas aves não termina por aqui! São capa-zes de muitas habilidades, para além da excelente companhia que proporcionam. Os machos apresentam uma maior facilidade na aprendizagem.

- A alimentação de pássaros em gaiola deverá ser menos rica do que a dos periquitos de aviário- Uma boa alimentação consiste numa mistura de comida para canário, milho, alpiste e aveia- Verduras frescas (alface, folhas de couve), cenoura e fru-tas (maçã, banana, etc.), podem ser servidas em quantidades moderadas- Para periquitos novos a alimentação deve ser enriquecida com aveia descascada- Fornecer vitaminas à base de produtos de panificação, cereais, extratos de proteínas vegetais, leveduras, ovo, óleos e gorduras, mel, minerais- Outro elemento importante é o osso de choco, uma fonte rica em cálcio- água fresca e limpa, renovada diariamente, não só para bebe-rem, mas também para banho, especialmente no verão

DoENÇAs- No caso de pés ou asas partidas, mesmo que sejam apenas indícios, o periquito deve ser levado de imediato ao veterinário- Sintomas tais como: espirros ou ficarem encolhidos na gaiola é porque estão res-friados. nesta situação devem ser mudados para uma gaiola menor, em um local aquecido.Após melhora não devem ser transferidos de imediato para a tempera-tura ambiente, para que não tenham recaídas)- no caso de feridas, especialmente resultantes de brincadeiras, brigas ou dos ara-mes das gaiolas, o local deve ser desinfectado com um anti-séptico apropriado e o periquito deve ser mantido isolado até sua recuperação.

Reprodução

Page 36: Revista4patas Especial

36 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

PERIQUITO DE BOURKE Neophema bourkii

A sua agradável natureza gregária, o modo como

cuidam das suas crias e a sua natureza resistente fazem destas aves não exigentes uma escolha preferida dos

novos amantes de aves.

cARActERÍstIcA socIAIs É uma ave muito gregária e extrema-

mente tolerante, que não causa qual-quer problema mesmo que seja alojada juntamente com a menor e a mais deli-cada das aves tropicais, inclusivamente durante a época de gestação.

eles devem ser criados em casais sepa-rados, uma vez que um grande número de casais coabitando no mesmo espaço, de um modo geral, não produz resulta-dos satisfatórios em termos de criação. É perfeitamente possível criar também em exemplar isoladamente, desde que desfrute de suficiente atenção.

AlIMENtAÇÃoPodem ser alimentadas com uma die-

ta básica que inclua uma mistura espe-cial de sementes, insetos e de vez em quando algumas verduras. na época de gestação, apreciam pequenas quantida-des de alimento a base de ovos próprio para periquitos.

REPRoDUÇÃode agosto a outu-

bro. A postura é de 3 a 6 ovos que a fêmea cho-ca durante um período de 18 a 20 dias. Estando em boas condições físicas e uma boa alimentação, podem ter de duas ou três gestações por época. Estas aves constituem frequente-mente, casais para toda a vida.

DIstRIBUIÇÃo gEogRÁFIcAAustrália central e meridional.

DEscRIÇÃoSão aves muito calmas que, sendo

adquiridas quando jovens, aprendem rapidamente a confiar no tratador. Con-trariamente à maior parte das espécies de periquitos, não cantam muito, mas

quando o fazem, produzem um canto melodioso, suave e muito agradável. Frequentemente a fêmea tem um porte menor do que o macho e a cabeça tam-bém menor. no caso das aves com uma plumagem natural, a fêmea é reconhecida pela ausência das penas azuis na testa.

HÁBItosSão muito ativas ao amanhecer. Não têm

tendências para roer. Uma vez por outra, pode borrifá-los com jatos ultrafinos, por meio de um borrifador de plantas, pois esta espécie raramente toma banhos.

australiano

Fotos: Reprodução

Page 37: Revista4patas Especial

37Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

calopsita

Reprodução

O pet emplumado mais dócil e popular

Parentes dos Papagaios e Cacatuas, as Calopsitas (Nymphi-cus hollandicus) são originárias da Austrália e foram descritas pela primeira vez em 1792. Chegaram ao continente europeu, trazidas por expedições, por volta do ano 1840.

Atualmente, junto com seus “primos”, os Periquitos Aus-tralianos (Melopsittacus undulatus), são os psitacídeos mais criados no mundo. De fácil criação e vida longa (em média 18 anos, desde que bem cuidadas), as Calopsitas são recomen-dadas para quem deseja ter um belo pássaro sem muito tra-balho.

no seu habitat natural, as Calopsitas vivem em bandos e gostam de nidificar em troncos de árvores mortas. São encon-tradas próximas a rios e cachoeiras e suas migrações são con-troladas pelo ciclo das águas. Através de cruzamentos selecio-nados, partindo da coloração original amarelo-acinzentada, atualmente encontramos vários padrões de coloração, entre eles o canela, o arlequim e o prata.

O adestramento das Calopsitas requer muita paciência e não são todas que aprendem, porém os resultados são re-compensados com belos assobios e a repetição de algumas músicas.

REPRoDUÇÃoAs Calopsitas apresentam dimorfismo sexual, sendo que os

machos possuem a coloração facial mais intensa porém, esta diferemça é muito sutíl fazendo com que muitas pessoas se enganem quanto ao sexo. A melhor e mais segura maneira de descobrir o sexo dos pstacídeos é fazendo a sexagem através do exame de dnA, com amostras de sangue ou penas, para

isso deve-se procurar um médico veterinário capacitado. Uma vez formado o casal, desenvolvem um relacionamento cheio de afagos, permanecendo o tempo todo juntos. A fêmea colo-ca em média 5 ovos por postura. O trabalho de chocar os ovos é compartilhado entre o casal. Os ovos eclodem após um pe-ríodo médio de 18 dias e os filhotes estão prontos para deixar o ninho após 28 dias aproximadamente.

MANUtENÇÃonecessitam de bastante espaço para que possam voar e saltar

de um poleiro para outro, sendo interessante uma gaiola mais comprida do que alta. Uma gaiola de 1 m x 30 cm x 40 cm é o mí-nimo para uma Calopsita. A gaiola também deve conter um ninho tipo caixa com cerca de 35 cm de altura e 20 cm nas laterais. Um comedouro, bebedouro e água para banho em uma tigela são fundamentais. É interessante a colocação em um local ventilado, que receba sol pela manhã, mas que não pegue correntes de ar. A limpeza diária é importante para o bem estar destas belas aves.

AlIMENtAÇÃo Calopsitas se alimentam de grãos (sementes) e verduras de

folhas escuras, evitar alface. Ao contrário de papagaios não cos-tumam de alimentar de frutas.

Atualmente encontra-se no mercado inúmeras opções de ali-mentos para calopsitas, mistura de semente e rações balancea-das que suprem as necessidades alimentares.

Não deve-se oferecer alimentos caseiros e muito girassol, práti-ca comum dos proprietários, pois tais alimentos podem acarretar problemas.

coNsUltoRDr. césar Eduardo Nyari de Limeira-SP

Médico veterinário de pequenos animais e animais selvagens e exóticos

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38 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

com a beleza de suas cores vi vas e bem definidas e o

temperamento especialmente dócil, o Diamante de gould é um dos pássaros preferidos para estimação.

tAMANHo: cerca de 12 cm.

coREs: Original - Cabeça: vermelha, preta ou laranja. Peito: violeta. Barriga: Amarelo-ouro. Manto: ver de luminoso. Mutações - Cabeça: amarela ou cinza. Pei-to: branco, rosa ou azul. Barriga: creme. Manto: amarelo, cinza claro, azul etc.

INstAlAÇõEs: Que permitam banho de sol e em local com algum resguardo. Gaiola - para 1 casal, ao menos 60 cm de comprimento x 30 cm de profundidade x 35 cm de altura. Viveiro - de alvenaria,

COReS VIBRAnTeSFotos: Reprodução

diamante de gould

com ape-nas a frente de

tela, voltada para o Norte, com 3 m de compri-

mento x 1 m de largura x 2,10 de altura, piso de lage com 15 cm de espes-sura e tela de ½ polegada com fio 18.

AcEssÓRIos: em gaiolas, dois polei-ros de 10mm de diâmetro, bem afas-tados e longe das laterais, para evitar danos às penas da cauda. Galhos de ár-vores são também uma boa opção (mais usados em viveiros). deixe uma banhei-ra para banho diário que ajuda a manter a plumagem em boas condições. Man-tenha sempre à disposição um osso de siba para fornecimento de cálcio e areia mineralizada para ajudar na digestão.

AlIMENtAÇÃo: mistura das seguintes sementes: 25% de alpiste e 75% de pain-ço e milheto, diariamente. em dias alter-nados, ver duras. duas vezes por sema-na e na época de procriação, mistura de 20% de farinha láctea, 60% de neston®, 20% de farinha de rosca; acrescentar ovo cozido esfarelado. Para cada kg des-ta mistura acrescentar 4 colheres (sopa) de um suplemento nutricional como o

ASA F1 e 3 de fosfato bicálcico. na natureza ali-

menta-se de gramíneas, semen-tes, brotos de verduras, insetos adultos e em estado de larva e eventualmente de frutas e até polén.

sEXo: o macho tem cores mais vivas principalmente no peito, a cauda central mais comprida. Faz o corte movimen-tando-se no poleiro, expondo as plumas e cantando. no período de acasalamen-to é comum o bico do macho tornar-se mais claro e o da fêmea mais escuro.

REPRoDUÇÃo: A partir de 10 meses a fêmea bota de 5 a 8 ovos que eclodem após 15 a17 dias. Se não botar pode ser por mudança freqüente da gaiola de lugar; pela fêmea ser jovem ou ve-lha demais, por falta de interesse do macho (vê-se quando não corteja a fê-mea). Para tentar interessá-lo, separe-o da fêmea por 1 mês. Quando os filhotes ficam independentes, aos 45 a 50 dias, separe-os dos pais ou da ama para ini-ciar nova postura. Após 3 posturas dar descanso de 1 mês ao casal, totalizando 6 posturas por ano quando a mãe não choca (usa de ama). Quando a fêmea também choca, fazer só 3 posturas se-guidas, por ano. Usar ninho de madeira de 20 (compr.)x14x14cm, com divisória de 4,5cm de altura, formando 1 ambien-

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te para os ovos (13x14) e outro (7x14) para os primeiros passos dos filhotes. Neste último fica a porta, redonda, na parte superior. A tampa deve ter 3 fu-ros em cada extremidade, para melhor

circulação do ar. Como forração forneça grama japo-

nesa ou raízes de capim. Sensível às inspeções no ninho: fazê-las ao entar-decer.

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40 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Canários são uma ótima opção para se ter como animais de estimação. Além de bonitos e colori-dos, chamam atenção pelo seu canto. eles deman-dam menos tempo de atenção do que um cão e um gato por exemplo, mas é preciso ter alguns cuidados.

Antes da compra preste atenção no animal que quer adquirir. Veja se ele está ativo, comendo, animado e veja se ele não possui nenhum tipo de machucado nas penas. Evite os animais que esti-verem no fundo da gaiola, quietos.

Tenha já em sua casa uma gaiola para colocá-lo e evite as que são de madeira, pois existe uma maior possibilidade de ter ou juntar pulgas em seus vãos.

Veja se o tamanho da gaiola é adequado. deve ter espaço suficiente para que ele possa abrir as asas e se virar dentro dela. Compre também co-medouros e bebedouros, que devem sempre estar localizados na parte superior da gaiola, nunca no chão para que não caiam fezes no alimento.

A alimentação é a parte mais importante dos cuidados. Além de ter água fresca sempre dispo-nível eles devem ser alimentados com sementes

próprias e diversificadas. São boas as misturas que contém aveia, painço, colza, alpiste, arroz integral, arroz cateto, trigo em grão, milheto e níger. deve ser oferecido diariamente frutas, como por exem-plo maçã que eles gostam muito. As frutas devem ter casca e cortadas em pedaços pequenos. Folhas escuras também devem ser servidas diariamente como almeirão, salsinha, couve, brócolis, espina-fre. Oferecer pelo menos 3 vezes por semana fon-te de proteína como o ovo cozido (com casca) e uma fonte de cálcio (podendo ser pedras de cálcio compradas). não se deve oferecer pão, bolachas e café. Toda alimentação, inclusive a água e as se-mentes devem ser trocadas todos os dias.

Além da alimentação, deve-se ter cuidado em relação ao ambiente que o canário ficará: evitar corrente de vento, ter momentos ao sol (evitando os horário de sol muito forte entre 10 da manhã e 16 horas da tarde) e colocar para dormir em um lo-cal seguro, alto, escuro e silencioso às 18 horas no inverno e 19 horas no verão. Caso o animal pare de comer ou não esteja ativo, procure sempre o veterinário.

CAnTO TeRAPÊUTICO

Repr

oduç

ão

Marina Conforti de OliveiraMédica VeterináriaFormada na Faculdade Anhan-guera educacional - Leme/SPCursando Pós Graduação de Animais Silvestres e Exóticos no Instituto Qualittas - Campinas/SPAtua na Clínica Veterinária S.O.S. Animais - Limeira-SP

canário

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41Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

aquarismo

Plantas aquáticas

Muito além da decoraçãoAssim como os peixes, as plantas tam-

bém precisam de alguns cuidados bási-cos, afinal tratam-se de seres vivos. O problema é que muita gente pensa ser difícil manter plantas aquáticas no aquá-rio (geralmente iludidas por vendedores inexperientes) e acabam usando as hor-ríveis plantas artificiais. As plantas, além de deixarem um aquário muito mais bo-nito, fazem parte do ambiente aquático auxiliando na “limpeza” da água.

Para um bom crescimento, as plantas necessitam que sejam supridas as suas necessidades. elas necessitam de luz, nutrientes (macro-nutrientes), elemen-tos traço (micro-nutrientes) e gás carbô-nico (CO2). O grande problema é que as plantas necessitam destes elementos, em uma determinada proporção e, infe-lizmente, esta proporção varia para cada tipo de planta. Isto explica porque algu-mas plantas são mais “fáceis” e outras são mais “difíceis”. Se estiver faltando algum destes elementos para as plantas provavelmente elas não irão se desen-volver bem, e caso exista algum elemen-to em excesso, provavelmente ele será utilizado pelas tão temidas algas, que são bem menos exigentes, e são capa-zes de infestar um aquário rapidamente.

A outra dificuldade, é que não existe um catálogo dizendo que determinada espé-cie necessita mais disto, ou daquilo. Prin-cipalmente porque as espécies podem se adaptar, crescendo mais lentamente, com folhas menores, ou vice-versa. O jeito mais barato de saber o que vai progredir no seu aquário é conversando com ou-tros aquaristas, lendo e através da ten-tativa e erro, ou usando os caríssimos sistemas “high-tech” de fertilização, ilu-minação e injeção de CO2.

Mesmo assim é possível ter um belo

aquário com plantas sem se preocupar muito, e melhor ainda, sem gastar mui-to. nas linhas seguintes, vou dar uma breve, e básica explicação sobre cada elemento essencial para as plantas.

IlUMINAÇÃoA iluminação é essencial para a rea-

lização da fotossíntese, pois é a fonte de energia para que as plantas possam transformar os outros elementos em alimento. A qualidade da luz é mais im-portante que a duração. As plantas pre-ferem luz do espectro azul e vermelho, mas o aquário ficaria “feio” de ser ob-servado, então devemos dar preferência às lâmpadas de espectro total.

co2Como todas as plantas, as aquáticas tam-

bém respiram gás carbônico, e expelem oxigênio. Sem a quantidade(proporção) certa de CO2 , as plantas não poderão realizar a fotossíntese.

NUtRIENtEsSão eles: nitrogênio(N), fosfato(P), e

potássio(K). Felizmente a ração e os deje-tos dos peixes fornecem a maioria destes nutrientes, na forma de amônia, nitratos, e fosfatos. Daí a importância das plantas na limpeza da água. O excesso de alimen-tação dos peixes, pode gerar excesso destes nutrientes, intoxicando água, ou resultando em infestações de algas.

ElEMENtos tRAÇoOs mais importantes são magnésio,

ferro, cálcio, boro e outros. A maioria destes nutrientes é provida pela água de torneira, por isso é muito importante a realização de trocas parciais.

sUBstRAtoO substrato é o “piso” do aquário, a

sua espessura vai variar conforme o tipo de plantas que se tem. Algumas plantas possuem grandes raízes, obviamente necessitam de um substrato mais espes-so. enquanto que outras, nem possuem raízes, sendo apenas afixadas por pedras ou troncos, ou permanecem flutuando.Leia texto completo e mais informações no site http://www.aquahobby.com

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42 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

aquarismo

Computador é reutilizado como um aquário “high tech”

O encanto dos peixes marinhos

Por Gabriela Machado

Assim como os televisores anti-gos, monitores de computador são um problema sério quando joga-dos no lixo, assim, toda reciclagem de seus componentes é bem-vinda.

Mas, segundo a ideia de Jake Harms, até a carcaça foi reapro-veitada. O cara criou a marca Mac-Quarium, que reutiliza e transforma os monitores em perfeitos aquários!

Harms recupera os componentes em centros de reciclagem e aplica um tratamento às peças com uma máquina polidora para diminuir a aparência de riscos e recuperar o brilho das estruturas plásticas.

A adaptação providencia à es-trutura do aquário um pequeno filtro de água e um sistema de luzes em miniatura para a tela do monitor, que gera um efeito de-

corativo durante a noite. O inven-tor só pede que não se esqueçam da luz acessa durante toda a noite para não incomodar os bichinhos hospedados ali!

O aquário é vedado para receber um litro e meio de água, quantida-de suficiente para abrigar de um a três peixinhos Palhaço ou Beta, por exemplo.

Os tanques estão disponíveis nas mesmas cores vibrantes origi-nais dos iMac: azul, aqua, branco, smoke, vermelho, flower power e azul “dalmation”.

A decoração do interior do aquá-rio fica por conta do novo dono: pedrinhas coloridas ou plantas podem reforçar ainda mais o ape-lo decorativo da nova casinha de peixes.

Fonte: http://style.greenvana.com/

divulgação

Fotos: Reprodução

Se você pretende montar um aquário, mas não tem nenhuma experiência nisso, é aconselhável ter um de água-doce, pois é mais barato e mais fácil mantê-lo em equilíbrio. O aquário de água salgada é tentador por sua beleza, mas requer prática, gastos elevados e muita paciência até que as condições biológicas estejam ideais para a in-trodução de peixes.Antes de iniciar a montagem, pesquise quais os peixes você quer ter. Caso esta seja sua primeira experiência, procure criar peixes de manutenção mais simples como lebistes, néons, molynésias e platys. Escolha também o tamanho do aquário lembrando que o tamanho limita a quantidade de peixes. não exagere na população de um aquário, os peixes necessitam de espaço para nadar.depois de escolhido e comprado o aquário, lave-o apenas com água e sabão e não utilize produtos químicos. Escolha um tipo de filtragem adequado ao tamanho do aquário, em lojas especializadas.no fundo do aquário coloque uma camada de cas-calho, que é importante para o bom agrupamento das colônias de bactérias que ajudam a equilibrar o pH da água. As plantas mais verdes necessitam de mais luz do que as outras.

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Como mantê-lo em seu aquário de água salgada

Peixe-palhaço, ou peixe-das-anêmonas é o nome vulgar das espécies da subfamília Amphiprioninae na família Pomacentridae. existem cerca de 27 espécies e deve o seu nome à forma desalinhada como nada.As espécies assim designadas são nativas de uma vasta região compreendida em águas tépidas do Pacífico, coexistindo algumas espécies em algu-mas dessas regiões. São famosos devido à relação ecológica de protocooperação que estabelecem com as anêmonas-do-mar ou, em alguns casos, com corais. As anêmonas providenciam-lhes abri-go, apesar dos tentáculos urticantes a que são imunes, devido à camada de muco que os reves-te. O peixe-palhaço esconde-se dos predadores nas anêmonas. Na base das mesmas, botam seus ovos, assegurando a proteção de sua prole. em re-torno, os restos do alimento do peixe-palhaço são utilizados pela anêmona. Uma associação que be-neficia os dois parceiros.

É um peixe típico de água salgada e é um dos peixes de águas tropicais mais fáceis de serem criados. Vivem normalmente em pares, de preferên-cia escolha casais já formados, pois montar um pode dar mais trabalho. Atingem até 15 cm de comprimento. Existem diversas subespécies tais como o peixe palhaço tomate, palhaço comum (ocellaris), palhaço Sebae, palhaço Marrom - essas com algumas pequenas características de tempe-ramento mas que em sua grande maioria se mostram calmos, pacíficos e muitos resistentes se adaptando muito bem a cativeiros.O aquário deve ser grande para o casal, em média 150 a 200 litros. Os peixes são na sua grande maioria territorialistas e o palhaço não se dife-re, então nem pense em colocar mais de dois peixes em um aquário fora desse padrão. Deve ter muitas anêmonas e não é em qualquer anêmona que determinadas espécies entram, portanto, escolha uma compatível. O fundo pode ser forrado com areia de corais que, além de bonito, é algo que eles estão habituados. A iluminação pode ser feita com lâmpada flu-orescente e deve ter de 12 a 14 horas diárias de luz. O pH ideal da água é em torno de 8,3 e a temperatura em torno de, no máximo, 26º. Verifique também taxas como amônia, nitritos, dureza entre outros.Com poucos recursos financeiros será difícil iniciar a criação de um aquá-rio marinho mas não é só na questão financeira que pesa. Embora essa espécie de peixe seja uma das mais fáceis, não significa que seja tão sim-ples, é necessário sempre analisar parâmetros químicos de água, que pode se mostrar para muitas pessoas um problema, embora sejam cuida-dos e tratamentos que se deva ter com qualquer aquário a água marinha. Será exigido maior atenção pela salinidade da água que deve ser verificada sempre.

BELEZA INDISCUTÍVEL

Peixe Palhaço

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44 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

água doce

peixe Beta

O peixe Beta ficou conhecido como peixe de briga, mas na verdade isso acontece porque o macho da espécie defende seu território da presença de outro macho e por isso os Asiáticos criaram o hábito de colocar machos de Beta juntos para vê-los brigarem até a morte. Claro que não iremos incentivar este costume e sim ter um exemplar belo e bem cuidado.

este peixe recebeu esse nome porque surgiu nas águas próximas a uma tribo de guerreiros agressiva e territorialista, chamados Ikan Bettah, que habitavam as regiões que hoje pertencem à Tailândia.O peixe Beta um animal ovíparo, ou seja, a reprodução se dá atra-vés de ovos e de forma muito interessante. Quando o macho está pronto para acasalar, constrói um ninho feito de pequenas bolhas de ar envoltas por um muco bucal. Quando este ninho está pronto, uma fêmea “ovada” deve ser colocada no aquário (quando a fêmea está “ovada”, seu ventre fica inchado e aparecem linhas verticais que indicam que ela está pronta para a reprodução).Em contato com a fêmea, o macho vai até ela e curva o seu corpo sobre o dela, abraçando-a, fazendo-a expelir seus ovos. no mesmo instante, o macho libera seus espermatozóides na água onde ocorre a chamada fecundação externa. Após a postura dos ovos, é necessário tirar a fêmea do betário.Os ovos fecundados vão se depositando no fundo do aquário e em seguida, o macho pega delicadamente um por um e vai colocando no ninho. neste momento, é importante diminuir o nível de água do aquário no máximo 10 cm para que diminua a pressão da água sobre os ovos.Após 48hs nascem os alevinos e o macho continua cuidando de seus filhotes até que possam nadar e se alimentar sozinhos, o que geralmente ocorre após sete dias. Neste momento é preciso tirar o macho do aquário, pois durante o tempo que ele cuidou dos fi-lhotes, ficou sem se alimentar, portanto, faminto, pode devorá-los.

DoENÇAsO surgimento de doenças no peixe Beta pode ter diversas razões e as principais são água, alimentação de má qualidade e temperatu-ra abaixo da indicada.O peixe Beta deve ser alimentado com rações próprias para sua raça. escolha uma marca de boa qualidade e alimente em peque-nas quantidades por vez retirando as sobras. Já a água deve ser trocada parcialmente a cada 15 dias por água mineral ou filtrada.A temperatura da água deve ficar entre 25 e 27ºC. no inverno, em dias muito frios, convém usar um aquecedor de 1 watt de potência, ou uma lâmpada sobre o aquário. A temperatura incorreta pode predispor ao desequilíbrio do Ph, o que pode ocasionar o desen-volvimento de micro-organismos como fungos e bactérias causa-doras de doenças.Ao surgir qualquer alteração no comportamento do seu Beta vá até lojas especializadas em aquários e procure um especialista.

Imagens ilustrativas

Um dos mais ‘briguentos’

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45Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

pet exótico

O coelho é um animal de comportamento dócil, manso e carinhoso. Ele conquistou a afetivida-de das crianças e dos adultos, em especial das mães. O homem é o maior inimigo dos coelhos. durante um ano, os caçadores matam milhões de coelhos por esporte. Agricultores também matam coelhos para proteger as colheitas. Ou-tros inimigos dos coelhos são os coiotes, raposas, bisões e fuinhas. Gaviões, corujas e algumas outras aves caçam coelhos para servir-lhes de alimento. Muitos caninos e felinos também caçam coelhos. Os coelhos geralmente tentam fugir do inimigo. Se um coelho está em campo aberto, pode ficar quieto e esperar até que o inimigo vá embora. Se o inimigo chega demasiado perto, o coelho corre rapidamente para salvar-se. Um coelho assusta-do pode dar saltos de 3m ou mais, e decorrer a 100 km/h. O coelho tenta confundir o inimigo correndo em ziguezague. Às vezes dá algumas voltas seguindo sua própria trilha, para, a seguir, saltar em ou-tra direção. Enfim, pode meter-se numa toca ou num monte de galhos para esconder-se.

ALIMenTAÇãOA maior parte dos coelhos come e mostra-se

ativa do anoitecer ao amanhecer, e passa o dia descansando e dormindo. O coelho come muitas espécies de plantas. na primavera e no verão, seu alimento são folhas verdes incluindo trevos, capins e outras ervas. no inverno, come galhi-nhos, cascas e frutos de arbustos e árvores. Os coelhos às vezes causam prejuízo à lavoura por-que mordiscam os brotos tenros de feijão, alfa-ce, ervilha e outras plantas. Também danificam árvores frutíferas porque roem sua casca. É im-portante ressaltar que os coelhos têm a cenoura como a base de sua alimentação. não devem, em hipótese alguma, comer alface, pois esse vegetal pode causar diarreia.

imagens ilustrativasCOELHO

Ficha técnica: a faixa média de preços dos coelhos varia de R$ 15,00 a R$ 120,00 (conforme a raça e tamanho)

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46 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Os porquinhos-da-índia são excelentes animais de estimação, mas existem cuidados básicos que devem ser seguidos para que eles tenham uma vida saudável. São animais ideais para crianças por serem muito dóceis e carinhosos, mas não devem ser manipulados por crianças muito novas, sem a devida supervisão dos pais.

eles são muito sociáveis e precisam sempre de um companheiro. que evita problemas de saúde. devem ser adquiridos aos pares ou dois machos ou duas fême-as, caso o comprador não queira que eles reproduzam.

Os cuidados começam no momento da compra do filhote. Existem muitos lugares para se adqui-rir um porquinho, sendo o mais comum a loja de animais (pet shop). O melhor é comprar animais diretamente de um criador.

Quando os porquinhos chegarem à sua nova casa é muito importante que a gaiola esteja preparada para recebê-los. Ela deve ter espaço suficiente para eles se movimentarem. O ideal é que os porquinhos tenham áreas de lazer para passear durante o dia. es-sas áreas devem ser locais diferentes das gaiolas para que ele possa tomar sol e se divertir. As instalações devem ser limpas regularmente para evitar odores e acúmulo de sujeira, principalmente em ambientes pequenos. A higiene é um dos pontos principais para o sucesso da criação.

O segredo da criação de porquinhos da índia está na alimentação. ela é fundamental para o bem-estar dos animais e ajuda a prevenir muitas doenças. Os dentes incisivos (dentes da frente) dos porquinhos crescem durante toda a vida e precisam ser desgas-tados constantemente, o que explica o hábito de estarem sempre comendo algo. O capim e o feno têm também a função de realizar o correto desgaste

desses dentes. eles podem comer chicória, almei-rão, couve, escarola e a maioria das verduras, ape-nas a alface deve ser dada pequena quantidade, pois ela pode causar diarréia. Alimentos como cenoura, abóbora, pepino, beterraba, milho ver-de, maçã, banana, pêra, melão, acerola e laranja podem ser fornecidos diariamente. Cuidado para não deixar seu porquinho obeso!

O comprimento do pelo é o fator principal na definição das diferentes raças de porquinhos no mundo todo. diferente das raças de cachorros onde se observa diferenças de tamanho, cores e inúmeros aspectos anatômicos, as raças de por-quinhos são determinadas pelo seu tipo de pela-gem. Existem três grupos básicos de raças: Pelo curto, Pelo longo e Sem pelos. O formato e o grau de maciez do pelo, a presença de rosetas e o as-pecto geral da pelagem também são levados em consideração. no Brasil são encontradas apenas cinco raças: Peruano (pelo comprido e com rose-tas), Sheltie (pelo comprido e sem rosetas), Ango-rá (pelo de tamanho médio e com rosetas), Abissí-nio (pelo curto e com rosetas) e Inglês (pelo curto e sem rosetas).

O local de criação deve ser tranqüilo e seguro, protegido de predadores, de modo que ele seja fe-liz na sua nova casa. É imprescindível que o criador examine regularmente seus animais, pelo menos três vezes por semana, com o intuito de detectar problemas com a saúde dele. Porquinhos doentes normalmente ficam quietos num canto da gaiola, parecem tristes e sonolentos, com o pelo opaco e eriçado. Se você identificar alguns destes sinais no seu bichinho, o melhor a fazer é levá-lo a um veterinário especializado em animais exóticos.

Texto: Márcio Fernandes

Carvalho Diógenes

Fotos:Caviário Limeira

FIcHA tÉcNIcAQuanto custa*?

Filhotes de pelo curto (Abissí-nios e Ingleses): entre R$ 15,00 e 30,00

Filhotes de pelo longo (Peru-anos e Shelties): entre R$ 60,00 e 200,00

Ração: A maioria dos criado-res fornece ração paracoelhos que é mais barata, cerca de R$ 20,00 para 20 kg. A ração para porquinhos,apenas a Purina produz, se chama nutricobaia e custa R$ 42,00 os 20 kg. É uma ra-ção bem completa para todas as fases da criação

gaiolas: de coelhos, variam entre R$ 60,00 e R$ 150,00

gasto mensal com legumes, verduras, feno e capim:entre R$ 30,00 e 40,00

* Preços médios praticados em São Paulo e no Brasil

Porquinho-da-índia

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47Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Topolino: um rato com nome italiano

O Topolino é um pe-queno camundongo da espécie Mus musculus. Conhecido também mi-ni-mouse, é um dos ro-edores mais desejados em lojas de pequenos animais. São animais muito inteligentes, usa-dos em laboratórios de diversos tipos. Eles são ágeis, orientam-se com os bigodes, usam a cau-da como ajuda no equi-líbrio; trepam e saltam com grande facilidade e tem muita resistên-cia à fadiga. São muito astutos e fogem com grande facilidade do cativeiro, em qualquer oportunidade, são exce-lentes escaladores.Pos-suem audição e olfato excelentes e visão razoá-vel. Como a maioria dos roedores, são animais de hábitos noturnos. encontrados nas cores

branco e preto, princi-palmente, e poucas ve-zes nas cores marrom claro, marrom escuro e cinza. Pelas suas carac-terísticas de docilidade e graciosidade são muito procurados como ani-mais de estimação.

AqUIsIÇÃoAdquira seus animais

em criadores conheci-dos ou em lojas espe-cializadas. Verifique as condições de higiene, o estado dos pelos e a atividade do animal.

HABItAÇÃo Possuir o alojamen-

to adequado é muito importante antes de se adquirir um animal. Uma gaiola de aproxi-madamente 60 x 40cm pode alojar 1 ou 2 ani-mais, tendo no fundo uma bandeja de plás-tico (o fundo de arame pode machucar as pati-

nhas). Os topolinos vivem em colônias com vários machos e fêmeas juntos, mas deve-se evitar a su-perpopulação, pois muitos animais em uma gaiola peque-na podem pro vocar brigas e canibalis-mo. Preferencialmen-te mantenha um mí nimo de 2 animais na gaiola e apenas se houver muito espaço,

coloque mais animais observando se ocorrem brigas por disputa de território ou de comida.

Qualquer que seja o ambiente é fundamen-tal um bebedouro apro-priado (com bico, que são mais higiênicos e mais práticos do que o pote de água) e um co-medouro (muitas gaiolas possuem um formato na grade que possibilita a colocação da ração). O fundo deve ser forrado com maravalha (pequenas lascas de madeira), que absorve os excrementos e evitam o mal cheiro.

AlIMENtAÇÃo O Topolino é onívoro,

mas prefere cereal em grãos. Em cativeiro pode ser alimentado prefe-rentemente com rações peletizadas próprias para roedores facilmente en-

contradas em lojas de pequenos animais. Acei-tam também misturas, como girassol, ervilha, amendoim, canjica. Alimentam-se 15 a 20 vezes por dia.

AcEssÓRIosexistem no mercado

inúmeros acessórios: es-

cadas, rodas, túneis, ca-sinhas, dormitórios, brin-quedos diversos; mantém os animais ocupados, em forma, e dão mais gracio-sidade ao ambiente. O melhor material é o plás-tico (próprios para este tipo de pet).

O maior atrativo é o tamanho minúsculo deste roedor

Gaiolas são encontradas a partir de R$29,00 conforme o modelo e tamanho. Algumas aceitam a inserção de brinquedos e acessórios.

Fotos ilustrativas

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48 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Foto

s: d

ivul

gaçã

o

este género de ouriço é originário das estepes e savanas da áfrica Central. eles são animais inse-tívoros, Os seus espinhos não produzem qualquer tipo de veneno. O primeiro povo a domesticá-lo foram os romanos.

Podem viver 3 a 4 anos em estado selvagem e entre 7 e 10 em cativeiro. O seu peso varia entre 250 e 500 gramas. O tamanho pode ser de mais ou menos 20cm. Existem vários tipos de cores para os ouriços pigmeus africanos.

esses animais tendem a hibernar por falta de comida e uma temperatura agradável mas, nesta espécie isso não acontece, podendo entrar em coma e morrer.

São fofos, simpáticos, resistentes e amigos, uma pena que aqui no Brasil ainda é raro encontrar, mas com tantas qualidades espero que logo eles se popularizem. (Alexandre Domingues)

Sua aparência

exótica, porém cativante, ajudou muito

na poularização do animal-zinho nos eUA. e agora está chegando também no Brasil.

Você pode “comprar um ouriço pigmeu africano” no Brasil por aproximadamente 500 reais.

A criação é autorizada pelo Ibama.

(hedgehog)

Ouriço de estimação?

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49Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Chinchila é o nome genérico dos mamíferos roedores da família Chinchillidae, nativa dos Andes da América do Sul. A pelagem da chin-chila é cerca de 30 vezes mais suave que o ca-belo humano e muito densa, com 20.000 pelos por centímetro quadrado. esta densidade capi-lar impede, por exemplo, que estes animais se-jam infestados por pulgas que não conseguem sobreviver na sua pelagem.

A espécie foi descoberta pelos conquistadores espanhóis, que conquistaram a América do Sul no século xVI, quando iniciou-se a sua caça, por espanhóis e nativos, devido ao seu pelo, que é muito fofo e macio, incomparável a qualquer tipo de pelo existente. Anos mais tarde, os europeus também mostraram interesse por esses roedo-res, pelo mesmo motivo, e a procura foi tal que quase os levou à extinção.

no início do século xx, devido ao receio de ex-tinção, os comerciantes de peles decidiram cap-turar alguns espécimes para os reproduzirem em cativeiro. Como as chinchilas exigem alguns cui-dados especiais, existiram algumas dificuldades que tinham de ser ultrapassadas. Rapidamente estes problemas foram superados e a repro-dução começou em grande escala na europa e América do norte.

Felizmente os tempos mudaram para as chin-chilas, as pessoas no ocidente começaram a ga-nhar aversão a criação desses animais, visto que esta apenas tinha como objetivo a fabricação de casacos de peles. A opinião pública causou uma grande diminuição na procura de peles e as quin-tas de criação passaram a reproduzi-las para ven-da como animais de estimação.

Fotos: Reprodução

Custo médioMacho: R$ 63,00

Fêmea: R$ 73,00

Gaiola: de R$ 80 a 120,00

Kit alimentação: R$ 20,00

Serragem: R$ 3,00 (pacote)

Carbonato de cálcio: R$ 5,00

Chinchila

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50 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Ferret / Furão

O furão (Ferret) é um mamífero carnívoro da família dos Muste-lídeos. existem diversas espécies de mustelídeos, sendo a mais co-nhecida o furão-doméstico (Mustela putorius furo), utilizado como animal de estimação em vários países do mundo. O termo é geral-mente utilizado como referência ao furão-doméstico, descendente da “doninha-européia” ou da “doninha-das-estepes”, mas também há duas espécies de mustelídeos americanos que ocorrem do Mé-xico à Argentina, conhecidas como furão-grande (Galictis vittata) e furão-pequeno (Galictis cuja).

Ao contrário do que algumas crenças populares indicam, os fu-rões não são roedores e pertencem à família das doninhas, na qual se incluem os texugos e as lontras.

ANIMAl DE EstIMAÇÃodotados de energia, curiosidade e potencial para o caos durante

toda a vida, vigiam constantemente o ambiente que os rodeia, sen-do tão chegados às pessoas quanto os gatos (desde que, a exemplo destes, o dono saiba criar e cativar os bichinhos), entregando-se ativamente às brincadeiras com seus donos.

Nos Estados Unidos é considerado o terceiro animal de estima-ção, posicionado depois do cachorro (primeiro) e do gato (segundo).

Atualmente, o furão é considerado por alguns como um animal perigoso para as crianças, mas a proporcionalidade de problemas relatados é menor do que as ocorrências problemáticas com cães

ou gatos.A expectativa de vida pode ser muito variável, mas é

habitual centrar a esperança média de vida entre os três e os seis anos, embora em raros casos possam chegar até aos treze anos.

Quanto custa?O animal:

média de R$ 1.000,00

Alimentação e acessórios:

aproximadamente R$ 600,00

Custo mensal:

média de R$ 120,00

Quase um gatinho

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51Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Roedor pet

Hamster

cUIDADos BÁsIcos

gaiolas: Há uma variedade de gaiolas de hamster disponí-veis em Pet Shop e casas especializadas em artigos pet. O tipo mais comum de gaiola tem uma base de plástico e a parte su-perior de arame rígido. A parte superior se separa da base, facilitando tirar o hamster da gaiola e também a limpeza. Elas também são bastante duráveis. Gaiolas semelhantes projeta-das para ratos são satisfatórias para o Hamsters Anão (tipo da espécie Chinês) que pode se apertar pelas barras de gaiolas projetadas para hamsters.

Também há vários tipos de gaiolas que consistem em com-partimentos e túneis. Estas podem ser bastante caras e difíceis de limpar. Também hamsters maiores podem achar os túneis um pouco apertados. estas gaiolas, porém, são ideais para o hamster Anão.

Raramente são vistas gaiolas totalmente feitas de metal, pois podem enferrujar.

Forragem: É preferível usar lascas de madeira como cobertu-ra de chão ao invés de serragem que pode causar irritações nos olhos e problemas respiratórios. As lascas de madeiras devem ser as de madeira que tenham menos oleosidade possível.

Material para o ninho: Um hamster requer material para construir um ‘ninho’. Papel macio rasgado em tiras é mais uti-lizado porque não causa nenhum dano se comido e rasga facil-mente. Feno também pode ser usado mas não deve estar mo-fado ou empoeirado.

Lã de algodão ou material fofo para o ninho podem causar da-nos para um hamster se comidos e não rasgarão se o hamster se enrolar neles, portanto, é melhor evitar. não devem ser usadas lascas de cedro porque é perigoso para os hamsters.

saúde: Os problemas mais comuns são diarréia, resfriado, Sarna (perda de pelo) e mancha no quadril (glândulas de odor). Nesses casos procure um veterinário logo no início dos sintomas.

Alimentação: A maioria dos Pet Shop e lojas de animais de estimação vendem uma ração balanceada para alimentar hams-ters. esta ração normalmente consiste em aveia esmagada, ce-vada, bolinhos para roedores, amendoim, sementes de girassol, milho, biscoitos para cães e também podem incluir ingredientes como feijão, gafanhoto, flocos de ervilhas, milho e sementes para pássaros.

Podem ser acrescentados legumes mas, lentamente para não causar diarreia. Se isto acontecer, cesse até o hamster estar re-cuperado.

O hamster pertence à fa-mília roedora com muitas espécies diferentes, mas só algumas são mantidas como animais de estima-ção e é o menor e mais popular animal de esti-mação em muitos países atualmente. A maioria das espécies de hamster habi-tam áreas de semi-deserto e é noturno. nem todas as espécies têm a bochecha expansível onde podem levar alimento e forragem para o ninho.

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52 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

este escapou da PAneLA

Micropig

Imagine gastar de 900 a 2,5 mil dólares com um micro porquinho. Sim, eles valem tudo isso nos es-tados Unidos e tem gente que paga o preço que for para ter esses bichinhos de estimação.

O micro pig ou micro porco, como chamamos no Brasil, faz sucesso nos eUA e na europa e tem se tornado pet das famílias brasileiras.

Segundo criadores, o suíno em miniatura é um exce-lente animal de estimação com capacidade de interagir, passível de ser adestrado, atende pelo nome e ainda faz as necessidades no local certo, basta ensiná-lo.

Para quem quer aderir à moda, a Revista 4 Patas reuniu algumas dicas importantes para ajudar o futuro proprietário de um micro/mini pig. Quem já tem o seu garante que cria-lo é muito simples, pois os cuidados são parecidos aos de um cachorro ou gato e sua aptidão ao adestramento também.

e o mais importante. diferente dos preços dos eUA, aqui no Brasil, o suíno em miniatura custa em média R$ 1,5 mil.

ALIMenTAÇãOBasicamente sua alimentação consiste em qui-

rera de milho misturada a água; adora maçã e aceita vários tipos de leguminosas e frutas. Sua única restrição é quanto a corboidratos (arroz, fei-jão, massa e etc.).BAnHO

Pode ser dado até 3 vezes por semana, mas o ideal é 1 vez por semana. Sua pele necessita de hidratação que pode ser feito a cada 2 dias com hidratante de uso humano. SAúde

Visita ao veterinário a cada 6 meses; vacinação

anti rábica anual e contra leptospirose; lixar as unhas 1 vez por mês e vermifugação a cada 3 meses até 1 ano de idade, a cada 6 meses.QUAnTO TeMPO VIVe?

Pode viver até 18 anos, desde que tenha uma dieta livre de carboidratos.QUe TAMAnHO ATInGe?

Os micro pigs, comparando com cachorro fica no tamanho de um Beagle ou Bulldog. Já os mini pigs são maiores atingindo 45kg e muitas vezes são utilizados para consumo e não como um pet. (stefanie Archilli)

Fonte e fotos: www.micropig.com.br

Ficha técnica

Faixa de preços

Micro pigs: R$

1.200,00 a 1.600,00

Mini pigs: R$ 350,00

a R$ 450,00

(no Brasil, conforme

linhagem e região)

Page 53: Revista4patas Especial

53Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Faça você mesmoDicas de como reutiliar materiais ou construir com material barato

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54 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Caminhas de PVC

estas caminhas feitas com canos de PVC são práticas, higiênicas e fáceis de fazer.São muito utilizadas em canis e abrigos americanos por apresentarem inúmeras vantagens:- Uso ortopédico - excelente para ani-mais com problemas de articulação, quadris, animais idosos e pesados;- Por ser elevada facilita os atos de dei-tar, levantar e sair da cama - diferente das almofadas;- Evita a formação de calos;- É uma excelente opção para animais com incontinência urinária (use tela);- É prático e fácil de manter tudo limpo;- Podem ser facilmente higienizadas, co-locadas diretamente debaixo da tornei-ra com água, esponja e sabão - evitando assim mau cheiro e germes;- Secam rapidamente;- São ventiladas permitindo a circulação do ar no calor;- Por ser elevada, evita a umidade e fria-gem do contato direto com o piso, evi-tando a presença de fungos;- São leves e fáceis de erguer permitindo limpeza total do ambiente.

MAtERIAl NEcEssÁRIo- Canos, juntas e terminais de PVC;- Lona ou tela que permita ventilação e seja de fácil limpeza.

PARA FIXAR o tEcIDo- Furadeira e parafusos ou máquina de costura

MoNtAgEM Do PVcCom os canos cortados (você pode pedir para ser feito na loja onde comprar)

IMPoRtANtE

Na hora de fixar o tecido no modelo com parafusos no canto observe :

Forma CORRETAParafusos na bei-ra evitando que o cão roa o tecidoForma ERRADASobra de tecido: o cão acaba roendo e estragando rápi-do a camadepois que pegar o jeito é só soltar a imaginação e criar lindos modelos!

Fonte e fotos: http://institutocahon.blogspot.com.br

veja vídeo no site www.revista4patas.com.br

Por Denise Dechen

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55Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

veja vídeo no site www.revista4patas.com.br

Brinquedo para cães

subro PontesAdestrador de cães especializado em problemas comportamentais,

reabilitação de cães traumatizados e agressivos e truques avançados.

Porto Alegre - RS(51) 9835-9696

www.facebook.com/subroadestramentowww.youtube.com/subroadestramento

Fazer um brinquedo caseiro pode ser terapêutico para você e uma alegria para seu melhor amigo. Veja como é fácil e caso queira ver o vídeo explicativo, acesse nosso site na página de vídeos.

Material necessário: 2 camisetas (preferen-cialmente de cores diferentes), 1 tesoura e 1 prendedor de roupas.

Separe cada camiseta em duas partes cortando pela costura lateral e corte duas tiras de cada cor com cerca de 8 cms de largura (um marcador perma-nente pode facilitar para fazer tiras mais retas e de mesmo tamanho).

Prenda as quatro tiras pela ponta usando o prendedor de roupas variando as cores.

Coloque o prendedor entre as pernas e separe as tiras (primeira tira para cima, segunda tira para a esquerda, terceira tira para baixo e quarta tira para a direita).

Coloque a tira de baixo por cima da tira da direita deixando um espaço entre elas.

Coloque a tira da direita por cima das outras como mostra a foto (mantendo o espaço feito no passo anterior).

Coloque a tira de cima para baixo por cima das outras.

Passe a tira da esquerda por dentro do espaço feito na foto 5.

Quando as pontas das tiras estiverem curtas ou quando você já estiver satisfeito com o tamanho do brinquedo, retire o prendedor e de um nó firme nos dois lados para finalizá-lo.

5

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56 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Como plantar hortinhae deixar o ambiente ainda mais alegre

designer de interiores e Paisagista

[email protected](19) 8224-8793

Mary SerafimAs mini-hortas são uma ótima opção para quem deseja ter o verde dentro de casa ou apartamen-to, pois podem ser plantadas em vasos pequenos de cerâmica , mini-jardineiras ou até mesmo em latinhas e combinam muito com varandas e jane-

las.Além de decorativas, são úteis na culinária e principalmente, livres de agrotóxicos. Temos cinco exemplos abaixo que requer quatro horas de sol por dia, rega três vezes por semana e solo aduba-do. Simples e terapêutico.

1- MANJERIcÃo – Necessita de sol e seu plantio deve ser feito em vasos com no mínino 30 centí-metros de altura. Como as flores roubam o aro-ma das folhas, a dica é cortar seus botões. dura 2 anos. 2- AlEcRIM – deixa o ambiente com um prefume especial na fase adulta se torna um arbusto por-tanto, plante em vasos com no minino 40 centime-tros de altura. A colheita dos galhinhos deve ser feita com uma tesoura de jardinagem para não ti-rar lascas e nem machucar a planta. dura 10 anos.3- sAlsINHA – Seu plantio é bem simples, basta cultivar em pequenos vasos e deixar junto a uma janela iluminada. na hora de colher, o segredo é o galho e não apenas as folhas, deixando-o um ou dois dedos de distância do solo. Dura 6 meses. 4- cEBolINHA – Precisa de solo bem drenado e rico em materia orgânica. Pode ser colhida até 4 vezes, rebrotando fácil e rapidamente. dura 6 meses. 5- HoRtElà – São viçosas e perfumadas, crescem bem em ambientes ensolarados, colha sempre as pontas em crescimento para estimular os bro-tos. não pode ser plantada com outras ervas no mesmo vaso, pois suas raízes agressivas matam as outras espécies. depois de 15 dias já pode ser co-lhida. dura o ano todo.

DRENAgEMTambém contribuem para a drenagem: ci-nasita (bolinhas de cerâmica), brita, cacos de telha, pedrinhas ou bidim (manta que serve como filtro), que devem ser colo-cadas antes da terra, no vaso.

PlANtIoA terra certa para jardim é uma mistu-ra de 1:1:1 de: terra preta (húmus), ter-ra vermelha e areia grossa de rio (usada em construções). A terra preta possui os nutrientes, a verme-lha tem a função de reter a água e a areia

melhora a drenagem. A terra mais solta e fofa é a ideal para o plantio de sementes.

ADUBAÇÃo Adube a terra a cada 30 dias seguindo o se-guinte procedimento: coloque o adubo no solo, um pouco afasta-do do caule, regue logo em seguida e revolva a terra para que não haja perda por oxida-ção quando o sol bater. A proporção de adubo

é de uma colher de café para cada vaso pequeno. Outra op-ção é comprar terra já adubada. Mesmo um composto granulado ou em pó nunca deve ser despejado sobre as folhas. Os adubos fermentam e podem queimar a planta.Em caso do plantio em latas, deve se fazer al-guns furos na base da lata para que a água possa escorrer e deco-re a lata como desejar.

Imag

em il

ustr

ativa

s

Benefício comprovado cientificamente A salsinha pode até virar remédioA salsa (ou salsinha), o tempero mais comum da culinária brasileira junto com a cebolinha - formando o cheiro verde - têm proprie-dades medicinais, comprovadas cientificamente. O farmacêutico Douglas Chaves do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriu que a salsa, além de diurética, afina o sangue. Ela pode combater um dos males mais comuns da humanidade: as doenças cardiovasculares, que atin-gem hoje 30% da população em todo o mundo.

Os componentes químicos da salsa agem na circulação. eles impe-dem a formação de trombos, coágulos que podem entupir os va-sos e causar derrames. A dosagem de salsa que tem efeito medici-nal ainda não está determinada, mas acredita-se que um chá deva ser feito com 20 g salsinha para um litro de água ou uma colher de chá para uma xícara. Não se deve fervê-la, apenas deixar em infu-são por 15 a 20 minutos. na alimentação deve ser acrescentada apenas no final do cozimento, para que não perca as propriedades.

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57Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

COMedOURO SIMPLeS e PRáTICO

xÔ MOSQUITOS

Proteja a natureza e recicle oferecendo um mix de ração para pássaros viajantes. Com apenas uma garrafa pet transparente e duas colheres-de-pau é possível criar um prático comedouro de passarinhos.A imagem é bem clara de como fazer. Basta ter o cuidado de cal-cular os furos para que o lado do cabo fique bem fechado e o lado da colher aberto o suficiente para liberar a ração na medida certa. note também a posição das colheres que é algo muito importante.depois basta pendurar em uma árvore do jardim, sentar a uma dis-tância razoável e ficar observando as espécies que serão atraídas.Terapia pura!

Dicas rápidasFotos: Reprodução

Esta dica é ótima para quem fará as refeições ao ar livre, com uma churrasqueira.Cravos espetados em limão, afastam as moscas e os mosquitos.Um repelente eficiente e barato.O limão, quem diria, tão apreciado nas famosas caipirinhas, não tem o mesmo prestígio entre as moscas e os mosquitos. Aliado ao cravo, ajuda-nos a combater o Aedes Aegypt. É um repelente de mosquitos. O cravo-da-índia, espalhado por superfícies, é muito utilizado para afastar formigas.Faça como na foto.enterre alguns cravos em meio limão.Faça isso com 3 ou 4 limões e espalhe pela casa.Mais uma arma para afastar os mosquitos e se prevenir contra a dengue, malária e outras doenças transmitidas por mosquitos. Use também na geladeira para afastar maus odores.

por Margarete camargodepartamento de Fitossanidade

FCAV-UneSP

- limpeza - Manter a casa limpa é o primeiro passo para evitar baratas, livre--se delas mantendo limpa a cozinha, mais especificamente as prateleiras, as bancadas e até o chão.- Folhas de louro - Afasta e evita o retorno de insetos, entre eles as baratas domésticas e francesinhas. Coloque algumas folhas de louro nos cantos da casa, em todos os cômodos: sala, quartos, cozinha e banheiro, isso funciona para afastar as baratas.- Óleos essenciais de eucalipto e alecrim - Baratas não suportam o cheiro des-tes óleos. Pingue algumas botas em um chumaço de algodão e espalhe pelos lugares onde o inseto aparece com mais frequência. A cada dois dias, pingue mais algumas gotas para manter as baratas longe de sua residência permanentemente.- Ralos - É uma das principais fontes de entrada de baratas em casa. Para evitar que elas entrem, tampe-os com grelhas.estas são dicas para afastar as baratas de sua casa, funcionam e evitam dor de cabeça, mas se sua casa já está infestada, principalmente com a barata fran-cesinha, que é uma verdadeira praga, você precisa de medidas mais eficazes para matá-las.

dICAS PARA MATAR e AFASTAR BARATAS

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58 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Por trás das baiasC

aval

o

dO POnTO de VISTA dO CAVALO

PRoFIssÃo: FeRRAdOR

O esporte hipismo representa um trabalho que executa todos os dias, sem saber até quando vai trabalhar, e nem para onde vai quando se aposentar. Desde a sua domesticação a força do animal foi utilizada pela espécie humana para melhorar os transportes de cargas, pessoas e também na agricultura. nas horas de folga, as utilizações dos animais para diversão deram origem às dispu-tas como corridas de velocidade e resistência, as habilidades do animal como agilidade e inteligência foram aperfeiçoadas gene-ticamente cruzando-se os melhores de cada modalidade, dando origem as diferentes raças hoje existentes.

naturalmente os cavalos selvagens vivem em grupos, cuja lide-rança cabe à égua mais velha, responsável por escolher os melho-res garanhões para as futuras gerações; quando separamos um jovem animal de sua família, deixando-o isolado em uma cocheira 23 horas, alimentando 3 vezes e exercitando 1 hora por dia, essas mudanças dos seus hábitos naturais irão lhe proporcionar médias e grandes úlceras gástricas após 3 meses de treinamento. As úlce-ras gástricas foram vistas por endoscopia nos animais da raça Pura Sangue Inglês do Jockey Club de São Paulo onde trabalhei durante 15 anos.

deixá-los em cocheiras facilita o nosso trabalho para pegá-los, mas podem provocar cólicas; colocar-lhes ferraduras diminui os desgastes dos cascos mas causam atrofia de sua anatomia por impedir os movimentos de expansão e retração naturais. Com o conhecimento que temos hoje sobre o cavalo de hipismo, podere-mos imaginar a resposta se pudéssemos perguntar-lhes se gostam do esporte.

“Para os cavaleiros e amazonas sem dúvida é um esporte muito completo, pois exigem resistência física, muita disciplina e senso de equipe para poder obter o melhor que o cavalo pode oferecer”, explica Dr. July

por Dr. José Roberto Julymédico veterináriowww.julyvet.com.br

A Revista 4 patas destaca nesta edição os assuntos relacionados ao cavalo e o hipismo; um esporte cada vez mais apreciado por quem gosta deste animal. Sua popularização deve-se à facilidade em se matricular nos

cursos disponiblizados pelas hípicas com preços acessíveis. Conheça um pouco dos bastidores do cavalo destinado ao esporte e entenda o universo hípico neste especial exclusivo.

ele é mais conheci-do como Michelin e presta serviço para hípicas, fazendas e até algumas cele-bridades do meio country.

Michelin mora em Torrinha-SP e possue

20 anos de experiên-cia na função realizando

seu trabalho com muito profissionalismo e competência.

desenvolve até ferradura ortopédica em alumínio para cavalos com problema no cas-co por recomentação de veterinário.

Ferradura espe-cial em alumínio confeccionada para esta égua em tratamento veterinário na Hípica de Limeira

O hipismo

fotos: Revista 4 patas

Page 59: Revista4patas Especial

59Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

O cavalo e a terapiaA Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de Saúde, Educação, e Equitação, buscando o desenvolvimento biop-

sicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou necessidades especiais (ANDE-Brasil, 1999)

As Terapias utilizando o cavalo podem ser consideradas como um conjunto de técnicas reeducativas que agem para superar danos

sensoriais, motores, cognitivos e comportamentais, através de uma atividade lúdico-desportiva.O objetivo maior é proporcionar ao praticante o desenvolvimento de suas potencialidades, respeitando seus limites e visando sua integração na

sociedade, proporcionado benefícios físicos, psicológicos, educativos e sociais. Resultados científicos trazem dados positivos, o que torna

essa prática cada vez mais conhecida e procurada por todos.

PROGRAMAS BÁSICOS• Hipoterapia: Caracteriza-se pela incapacidade física e/ou

mental do praticante em se manter sozinho sobre o cavalo, necessitando que o terapeuta algumas vezes monte junto, dando-lhe segurança. • Educação e reeducação: O praticante apresenta condições de se manter sozinho sobre o cavalo, por tal motivo depende do terapeuta para acompanhar-lhe lateralmente.• Pré-esportivo: O praticante tem boas condições para atuar e conduzir o cavalo sozinho, ele passa a exercer maior influ-ência sobre o animal, que é utilizado como instrumento de inserção social.

INDICAÇÕESParalisia Cerebral; Acidente Vascular Encefálico; Atraso

no Desenvolvimento Neuropsicomotor; Síndrome de Down; Traumatismo CrânioEncefálico; Lesão Me-

dular; Esclerose Múltipla; Disfunção na Integrida-de Sensorial; Dificuldade da Aprendizagem ou

Linguagem; Distúrbios do Comportamento; Hiperatividade; Autismo; Stress; Deficiência

Visual ou Auditiva; Más formações do Sistema Nervoso Central.

O PORQUÊ DO CAVALOO cavalo é utilizado como recurso terapêutico, ou seja, como instrumento de trabalho.

O movimento rítmico, preciso e tridimensional do animal, que

ao caminhar se desloca para frete / trás, para os lados e para cima

/ baixo, pode ser comparado com a ação da pelve humana no andar,

permitindo a todo instante entradas sensoriais em forma de propriocepção

profunda, estimulações vestibular, olfa-tiva, visual e auditiva.

CenTRO de eQUOTeRAPIA dAOUdwww.equoterapiadaoud.com.br

Page 60: Revista4patas Especial

60 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

um pet diferenteMini-horse

O Mini-Horse é uma raça de tripla aptidão, serve tanto para sela, como para tração ou simplesmen-te como animal de estimação. Sua docilidade e pequena estatura, fazem dele um brinquedo vivo. Suas principais peculiaridades são: pequenos es-paços para mantê-los, seu baixo custo de criação, seu porte diminuto, resistência e rusticidade. Sua conformação é a de um cavalo em miniatura, que deve ser bem estruturado, musculoso e proporcio-nal ao seu tamanho. deve sempre mostrar leveza, ter bom equilíbrio e muita elegância.

ele exerce uma atração forte tanto nas crianças quanto nos adultos. Seu porte diminuto desperta ternura e um grande fascínio, motivos pelos quais tem lugar garantido como animal de estimação. Sua docilidade e pequena estatura facilitam a lida pelas crianças, que o aceitam de imediato, e para tê-lo não é preciso muito espaço, nem muito di-nheiro para a sua manutenção. Resistente e rús-tico, pode ser criado até em quintal, dormindo ao relento, não requer muitos cuidados pois dificil-mente adoece.

oRIgEMA palavra Pônei não significa uma raça de cavalo,

mas sim identifica um grupo de eqüinos de baixa estatura. existem mais de 100 raças de pôneis di-ferentes, criadas em todo o mundo. Cada raça tem um tipo físico, algumas com conformação mais

leve, ossaturas mais delicadas, elegantes e conse-qüentemente indicadas para sela; outras raças são mais robustas e musculosas, são as indicadas para tração; ou ainda existem raças de dupla aptidão, são ideais para tração e são bons para montaria.

A raça Mini-Horse é uma delas, tem a sua ori-gem e formação na mestiçagem de várias dessas raças:

- Shetland, originário do norte da escócia (Ilhas Shetland e Orkney), onde existe a mais de 2.000 anos. São conhecidos no mundo todo e considera-da uma das raças mais puras existentes;

- Welsh, tem a sua origem no país de Gales, ra-zão pela qual também é conhecido como Pônei Galês da Montanha, tem uma aparência aristocrá-tica devido a sua cabeça arabizada e levemente côncava;

- Brasileiro é uma raça nacional oriunda do cru-zamento de pôneis de origem Bretã, Uruguaia e Argentina, desenvolvida a partir da década de 70, foi o principal formador do Mini-Horse;

- Miniature Horse, de origem dos estados Uni-dos, é a menor e mais valiosa entre todas as raças pôneis criadas no mundo e atualmente utilizada como opção para refrescamento de sangue.

Texto/Foto: ABCMH - Associação Brasileira dos Criadores de Mini-Horse

quanto custa ter um?*

os mínimos diferem confor-

me o mercado. o de pet é de

R$ 7 mil, o de “brinquedo”

fica em torno de R$ 2,5 mil,

e o de criador a partir de

R$ 5 mil.

Fontes: dinheiro Rural e Rancho Canário *F

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61Revista 4 patas - versão TOUCH Edição especial

Uma manhã no Rancho Canário

A Revista 4 patas visitou o Rancho Caná-rio, em Limeira, próximo a Americana-SP, e registrou o cotidiano dos mini-horses, re-cebendo do sr. Dorival uma aula sobre os “cavalinhos” e amor à natureza.

Sr. dorival apresenta um reprodutor da raça Miniature Horse

Filhote é do tamanho de um pastor alemão

Fotos: Revista 4 patas

por Fernando Gomes

Situado a aproximadamente 45 minutos do Cen-tro de Limeira (SP), o Rancho Canário, de proprie-dade do sr. dorival, é um convite a um miniuniver-so animal.

ele é especialista em criar e comercializar pôneis e mini-horses, de diversas raças, com uma infraes-trutura especialmente projetada para o bem-estar de seus “cavalinhos”.

Filiado à ABCMH (matéria anterior), seu rancho abriga não somente os pôneis, mas também espé-cies curiosas e não selvagens.

Suas árvores abrigam casinhas com ração e fru-tas para tucanos, canários, maritacas e todo visi-tante alado que procura um abrigo acolhedor.

Inclusive, o rancho possui um filhote de papa-gaio, que foi apreendido pelo Ibama e seus cuida-dos confiados ao sr. Dorival.

Também podem ser vistos pavões, um pato mandarim (de beleza impressionante) e lagos com carpas coloridas, além dos seus fiéis escudeiros - os cães da raça Pastor Alemão.

Seu conhecimento é impressionante, sendo im-possível não prestar atenção e aprender tudo so-bre o amor à natureza.

Sobre os pôneis, o sr. dorival é uma enciclopédia humana, dominando desde os assuntos compor-tamentais até os veterinários.

nem cachorro é tão dócil, carinhoso e obediente como estes pequenos equinos. Querem carinho e atenção. Alguns com certa desconfiança, mas no fim, afagos na cabeça os tornam apaixonantes. dá vonta-de de levar um para casa - se não fosse seu alto custo proibitivo a muita gente (eu, por exemplo).

São animais limpos, sem o odor característico

dos cavalos grandes. Comem sem parar e suas fezes são do tamanho de um tomate, sem aquele cheiro de estrume.

Os potrinhos parecem cachorros de porte médio quando bebês de um mês. Alguns se assemelham aos filhotes de gnu vistos em programas de TV.

O adestramento também foi apresentado com um pônei, que reconhece a comandos comumen-te vistos em cães - como lamber, dar a pata, rolar no chão etc. (veja vídeo no website da Revista).

O sr. dorival adverte que, como todo animal, al-gumas espécies têm dificuldade em ser utilizadas como pet, sendo mais indicadas para tração (puxar minicarroças) ou servir de montaria para crianças.

Resumindo, uma manhã no Rancho Canário é muito pouco para explorar toda a beleza que o comporta, exigindo uma volta, em breve, que pode gerar mais matérias interessantes para você, leitor da Revista 4 patas.

MAIs DEtAlHEs:Rancho Canáriowebsite:www.poneisranchocanario.com.br

Tel.: (19) 9781-7323

Proporção real de um mini-horse adulto ao lado de uma pessoa de 1,80m de altura

Revisão: Gustavo Ferraz

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62 Revista 4 patas - versão TOUCHEdição especial

Proteja sua plantação de pets brincalhões

Horta vertical: Marcelo Rosenbaum ensina

Fotos: divulgação

Você quer uma horta mas não tem espaço para isso? A solu-ção para uma horta em casa, mesmo sem espaço, quem dá é o arquiteto Marcelo Rosenbaum, do quadro “Lar Doce Lar”, do programa “Caldeirão do Huck” (Rede Globo). Uma ideia super simples e ecológica. Rosenbaum colocou garrafas PeT, uma das vilãs dos tempos modernos, para criar uma horta vertical.

em seu blog há um passo a passo onde ele ensina a fazer a horta vertical com garrafas PET. A horta terá mais sucesso se você investir em vegetais de pequeno porte, temperos e ervas medicinais.

Materiais:- garrafa PeT de 2 litros vazia e limpa- tesoura- corda de varal, cordoalha, barbante

ou arame- para os que optarem por cordoalhas ou arames, se-

rão necessárias duas arruelas por garrafa PeT- terra- muda de planta

Fonte: http://vilamulher.terra.com.br

Segundo o arquiteto “para fixar as garrafas, deve-se fazer dois furos no fundo da garrafa e dois na par-te superior. dá pra entender direi-tinho olhando bem a foto. Além dos furinhos para passar a corda, é necessário um pequeno furo para água da rega escoar. depois disso, passe a corda por um furo e puxe pelo outro.

DIcAs ÚtEIs

As ervas demandam menos cuidados, mas você deve transplantá-las e remover do jardim os espécimes doentes e as ervas daninhas. É possível controlar de maneira eficaz as ervas daninhas, revolvendo de vez em quando a terra em volta das plantas. Ao redor de plantas que preferem solo rico, úmido (por exemplo, manjericão, aneto, cerefólio, cebolinha, hortelã e segu-relha), use uma camada fina de cobertura orgânica leve, como folhas mortas, mofo de folha, aparas de madeira, lascas de casca de pinheiro ou adubo.

Cascalho pequeno é melhor para as ervas que re-querem um solo mais seco e menos rico (alfazema, alecrim e tomilho, por exemplo).Contra pragas, misture de oito a dez dentes de alho cortados em lascas finas com uma colher de chá de pimenta seca, deixada numa infusão em duas xícaras de água fervente. Coe a solução com um pano e misture a ela duas colheres de sopa de detergente líquido. Aplique du-rante alguns dias até a praga desaparecer.

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Ideia Verde: Casa feita com garrafas PeT

Um dos grandes vilões da poluição do meio ambiente são as garrafas PeT. Feitas de plás-tico polietileno, pode levar mais de 400 anos para se decompor, e quando depositadas em lixões, podem apresentar riscos pela queima indevida e sem controle, por causa da sua fu-maça tóxica.

A reciclagem do plástico ajuda bastante, já que para cada 100 toneladas de plástico que é reciclado, é possivel economizar 1 tonelada de petróleo. Mas a reciclagem não é a única opção. Quando pensamos nos 3R’s (Redu-zir, Reutilizar e Reciclar), sempre pensamos primeiro na reciclagem, esquecendo dos ou-tros dois “R”s, muito importantes. O primeiro dele, redução do consumo de plástico, be-bendo água filtrada, ou usando embalagens

retornáveis. E o segundo, a reutilização. Uma das idéias mais inovadoras de como

reutilizar garrafas PET é na construção de casas, no lugar de tijolos de cerâmica.

de acordo com algumas pesquisas feitas na Universidade Federal do Rio Grande do norte, além da parede de garrafa Pet ser mais forte que uma parede de tijolos, as garrafas ainda isolavam bem os ambientes do calor e do barulho. de acordo com An-tônio duarte, em uma matéria feita para o Planeta Sustentável, para construir uma casa 46 metros quadrados, foram utilizados 2.700 garrafas PeT. Se no Brasil são fabrica-das em média 9 bilhões de unidades de gar-rafas PeT, imaginem quantas casas poderiam ser construídas dessa maneira.

A Revista 4 patas tem em seu conteúdo assuntos sobre pre-servação, reciclagem e sustentabilidade onde, com vontade e interesse, podemos construir um mundo melhor cuidando do ambiente em que vivemos.

Texto/fotos: Carolina Leite de Moraes Japiassu

www.oficinambiental.com.brsaiba mais:

planetasustentavel.abril.com.br

o qUE É EcologIA?É uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde vivem. É uma palavra que deriva do grego, onde “oikos” significa casa e “logos” significa estudo. A Ecologia também se encarrega de estudar a abundância e distribuição dos seres vivos no planeta Terra. Esta ciência é de extrema importância, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se

os animais e os ecossistemas estão em perfeita harmonia. Numa época em que o desmatamento e a extinção de várias espécies estão em andamento, o trabalho dos ecologistas é de extrema importância. Através das informações geradas pelos estudos da ecologia, o homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza, possibilitando um fu-turo melhor para a humanidade.

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câmaras de bicicleta se transformam em objetos úteis

por Mariana Montenegro

http://style.greenvana.com

Mochilas, bolsas, pulseiras, chaveiros e capas para laptop com vários tipos de materiais. Isso e muito mais! O fundador da companhia, devidson Lewis, trabalhou quando jovem em lojas de bikes conser-tando pneus furados e a partir daí, começou a enten-der a importância das câmaras de bicicleta e como elas poderiam ser transformadas de forma criativa.

O material é fornecido à empresa graças a parcerias com lojas de bicicletas especializa-das, que desenvolveram uma central de co-leta do material reaproveitável. Segundo o Ciclo Vivo, os produtos criados são fabricados por outra empresa parceira, a Boulder, que destaca nos objetos a arte e o redireciona-mento de materiais, criando produtos durá-veis de qualidade.

Você tem acompanha-do a reutilização de câ-maras de bicicleta para criar objetos de moda? nós já abordamos aqui a Urban Lace, que fazia pulseiras bem bacanas. Hoje em dia, as pessoas inventam de tudo para reaproveitar.A empresa americana Green Guru transforma todo tipo de materiais descartados de aterros sanitários e lixões em objetos duráveis de uso pessoal como acessó-rios e bolsas. É útil e criativo! E muito estilo-so. É só conferir.

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Dicas para você organizar seu jardim em casa

Nem sempre o tempo disponível é suficiente para cuidar de um jardim em casa. Mas não se preo-cupe! Com algumas dicas do site Ciclo Vivo você vai organizar seu jardim e deixar tudo bonito de forma simples. A ideia é que você crie ambientes de jardinagem em casa para trazer a natureza para o seu dia a dia.

PlANtAsUm pequeno móvel com prateleiras é suficiente para abrigar diversos vasos de plantas organi-zando-os de forma simples e criativa um ao lado do outro como se fosse uma coleção. O visual fica bonito e mantém as plantas protegidas para decorar qualquer ambiente.

FERRAMENtAsPara deixar o local mais estiloso, decore a parede pendurando as ferramentas de jardinagem. É uma forma bacana de decorar o ambiente ao estilo do campo e fazenda.

VAsosO mais interessante é estilizar e customizar seus próprios vasos de plantas para que fiquem de acordo com o ambiente e com a decoração que você imaginou para aquele espaço. Use tintas, adesivos, colagens e deixe a imaginação fluir. Aproveite também recipientes inusitados como jarras, bules e latas de chá.

DEcoRAÇÃoMisture estilos, tamanhos e cores de vasos. Principalmente cores, para fazer tom sobre tom ou outros tipos de objetos para incrementar a produção como pedrinhas, esculturas de metal e até meias velhas e coloridas costuradas. Pendure os vasos na parede, brinque com eles em alturas diferentes em uma parede lisa. Isso pode ajudar você a organizar seu jar-dim e chegar no que você sempre quis.

Informações Ciclo Vivo/ Casa e Jardim

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por Mariana Montenegro

http://style.greenvana.com

Luminária funciona a partir da fotossíntese das plantas

Antigas peças de motos renovam mobília com estilo retrô

A fotossintese das plantas agora pode ter um novo sentido principalmente quando se fala em decoração e utili-dade. Uma luminária acoplada a uma mesa e alimentada por energia vinda das plantas.A empresa Biophotovoltaics está de-senvolvendo esse projeto inovador que pode revolucionar mais uma vez o uso de energia limpa e renovável.A eletricidade é gerada a partir das fi-bras condutoras de elétrons capturados por musgos (ou outras pequenas plan-tas) dentro do tampo que forma a mesa. A tecnologia transforma essa energia vinda da fotossíntese das plantas que seria desperdiçada em eletricidade para a luminária.A invenção genial ganhou o nome de “moss table” e ainda está em fase de testes e aperfeiçoamento. A pesquisa é apenas uma parte que visa a evolução de um projeto maior de pesquisa intitu-lado ‘Design in Science’, explorando ca-minhos para o encontro do design com a ciência. Será que essa moda pega por aqui?

*Informações Inhabitat

Com peças que parecem ter saído da infância de seus avós misturadas a de-talhes meio robóticos em alguns casos, a empresa Classified Moto criou uma coleção de móveis retrôs com peças de motos japonesas antigas. Aqui você

conhece algumas peças dessa coleção. A reutilização desse material que iria para a sucata se destaca ao renovar to-talmente o estilo e a decoração de qual-quer ambiente. Cada móvel é totalmente original e agrada principalmente àqueles

que têm ou já tiveram a motocicleta como um estilo de vida. Peças de motos como amortecedores, rodas e lanternas com a qualidade preservada são muito bem utilizadas, dando um ar vintage ao visual imaginado pelos criadores.

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Feng shui - Fonte de água e ProsperidadeFaça você mesmo

na linguagem do Feng Shui, água em movimento trazem prosperidade e boa sorte para a casa. O som e o movimento da água ativam o Chi e adicionam umi-dade de um ambiente seco, ajudando a balancear o Chi. Essa dinâmica faz o Chi sair do estado estagnado proporcionan-do grande prosperidade.

O uso da água traz a cura para qual-quer lugar que seja necessário aumen-tar os níveis de madeira e água, como no guá do trabalho e da prosperidade.

existem fontes de água em vários for-matos e tamanhos. escolha uma que:

- Combine com sua decoração;- Tenha um tamanho adequado para o

lugar que você pretende deixá-la;- encorpore os materiais, formas e co-

res do elemento que você quer utilizar a energia para seu espaço.

Você pode ainda ajustar o som de uma fonte de água, ajustando o nível dela. Al-gumas vem ainda com uma bomba que possuem regulagem para a velocidade em que cai a água. experimente até encontrar um volume que julgue certo para sua fonte.

Lembre-se de adicionar mais água à sua fonte quando ela evapora, evitando problemas no sistema de bombeamen-to. dependendo do clima ou do tama-nho de sua fonte, isso pode acontecer diariamente ou semanalmente.

Se você colocar uma fonte externa na porta de sua casa, assegure-se de fazer com que a água corra na direção da por-ta, e não contra ela. Você certamente quer que o Chi venha para sua vida e não saia dela. Se for interna, coloque a água para correr para o interior de sua casa, ao invés da porta de entrada.

APRENDA A FAZER A sUA FoNtE!Os “ingredientes” são facilmente encontráveis no bairro da Liberdade, em São Paulo. Se você não mora na capital, pode comprar o motorzinho, o bambu e as pedras em lojas de produtos para aquários e depois escolher em outro endereço a cerâmica que servirá de base para a fonte. Nas fotos abaixo, você confere o passo-a-passo da fonte - originalmente criada para o Scrap MTV .

Você vai precisar de um bowl de cerâmica

Pedrinhas suficientes para preen-cher o fundo do bowl

Coloque o bambu acoplado ao motor no bowl Adicione metade da quantidade

de pedrinhas

Coloque o bambu da sorte ou ou-tra plantinha. Coloque o restante das pedrinhas. disponha as pedras maiores de maneira harmoniosa.

Ligue na tomada e pronto!

Pedras maiores para arrematar a fonte e de um bambuzinho da sorte ou outra plantinha que você goste e sobreviva apenas na água

Comece o trabalho unindo o bambu ao motor

Um motor para bomba de aquário

Um bambu com borrachinha para ser adaptado ao motor para bomba de aquário

Por luciana VieiraConsultora e Professora de Feng Shui. designer de Interiores e terapeuta floral. http://luciana-vieira.blogspot.com.br

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Curiosidades pelo mundoFoi notícia

tigresa adota porquinhos na tailândia

É uma das maiores raças de cães do mundo.Sua aparência não é das mais belas, mas é uma raça bem interessante de conhecer.Estes “cãezinhos” podem chegar até 2,30m de altura em pé e pesam 90 quilos!A cor pode ser cinza, rajado, vermelho, pre-to, puro branco e castanho claro.São cães muito dóceis mas, por causa do tamanho gigante, precisam saber conviver com pessoas, ou seja, precisam ser adestra-dos. Quase não latem e são bem mansos. A raça é Lébrel, que caça pela visão. era uma raça utilizada para caçar lobos.Eles precisam correr todos os dias para gastar energia.na questão de despesas, não há muito gas-to com ração, pois não comem muito, mas em compensação, um filhote da raça está custando em média R$ 8 mil.

curiosidade: Os machos não levantam a perna para fazer xixi e as fêmeas só entram no cio uma vez por ano e não duas como as outras raças.

Irish WolfhoundFo

tos:

Rep

rodu

ção

Cãozinho vira celebridade na China

não existe bicho -- nem o humano -- mais fiel do que o cachorro. O animal é tão leal que a torcida do Corinthians deveria se chamar Cães da Fiel e não Gaviões, que, convenhamos, é um bi-cho bonito, mas meio traiçoeiro.

Bem, lá na terra do camisa 200 do Timão, a China, um golden retriever virou celebridade justamente por causa de sua fidelidade.

Li Li guarda a bicicleta de seu dono, Luo Wencong, todos os dias. O sujeito não precisa nem usar cade-ado. Basta deixar a magrela encosta-da, que o cachorro fica lá, de olho. E ai de quem tentar roubá-la.

Os habitantes de nanning, capital da província de Guangxi, já apelida-ram o cãozinho de Li Li “o cachorro que abraça bicicletas” por causa o curioso hábito do animal.

Luo garante que esta não é a única habilidade de Li Li. O cachorro tam-bém sabe contar, carrega a cesta de compras na feira e leva o lixo para fora de casa.

“ele é um cachorro muito inteli-gente. Converso com ele o tempo todo e ele me entende muito bem”, conta Luo. “Já me ofereceram muito dinheiro para comprá-lo, mas nunca vou vendê-lo”, completou.

Fonte/foto: http://noticias.uol.com.br/tabloide

Foto: Sukree Sukplang/Reuters

Uma enorme tigresa abandona seus instin-tos de predadora e acolhe carinhosamente porquinhos para uma soneca.A cena inusitada ocorre com freqüência no zoológico de Sriracha, nas proximidades de Bangkok, Tailândia. Isto porque o parque possui uma política de promover relaciona-mentos entre as mais diferentes espécies.A “mamãe” tigre, por exemplo, está acostu-mada com os porquinhos porque foi ama-mentada por uma porca até os quatro meses de idade.O parque apresenta shows com os animais interagindo e, por este motivo, vestem os filhotes de porco com “roupinhas” de tigre.

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Cão quer entrar para livro dos recordes com orelhas mais compridas

Um cachorro da raça coonhound entrou para o livro dos recordes por ter as orelhas mais compridas do mundo. Harbor tem oito anos e sua orelha esquerda mede 31,11 centímetros, e a direita 34,29 centímetros.

Ryan Schude/Guinness World Records/Associated Press

Fonte: Folha.com / Bichos

tARtARUgA REcUPERA MoBIlIDADE gRAÇAs A PRÓtEsE DE RoDAs

Tzvika, uma tartaruga fêmea, que ficou paralisada das patas de trás na sequência de um acidente, recuperou a capacidade de andar, graças às rodas que os médicos veteri-nários adaptaram à carapaça, de acordo com a Reuters. ela foi atropelada por um cortador de grama e sofreu danos graves na carapaça e na coluna vertebral, afetando o movimen-to das patas traseiras. Fotos: Reuters

Fonte/foto: http://noticias.uol.com.br/tabloide

Durante os últimos quatro anos, o cão-zinho Wang Cai tem passado oito horas de seu dia esperando seu dono sair do trabalho na China.ele se posta em frente à escadaria do banco Minsheng das 9h às 17h e não deixa que nada distraia seu foco. disci-plinado, ele se movimenta pouco, não aceita comida de ninguém e afugenta qualquer outro cão que se aproxime de seu posto.Segundo o site China Smack, ninguém sabe dizer exatamente quando foi que essa vigília se tornou diária.Muitos pedestres que frequentam a re-gião chegaram a achar que Wang era abandonado e morava nas ruas. Mas no-taram que o animal estava sempre limpo, usava roupinhas de frio elegantes no in-verno e aparentava uma tosa refrescante no verão.

Cãozinho espera dono sair do trabalho

Cachorro liga para emergência e salva a própria vidaGeorge, um Basset Hound de dois anos, foi brincar em casa e acabou com os fios do telefone enroscados no pescoço. desesperado, sem saber o que fazer, o cachorro começou a se debater e, sem querer, ligou para o número 999, que é o de emergência em West Yorkshire, Inglaterra.O atendente localizou de onde esta-va sendo feita a chamada e avisou à polícia, que foi imediatamente para a casa do instrutor Steve Brown e de Lydia, filha dele, onde o cão mora. Os policiais estavam quase derru-bando a porta, quando Paul, um amigo da família que mora perto, chegou com a chave e os ajudou a entrar.Quatro agentes começaram a correr pela casa, pensando que estava acontecendo algo de mais grave, mas logo depois o vizinho achou George todo enrolado nos fios, qua-se morrendo de asfixia. Foi quando Paul arrancou tudo, inclusive o tele-fone, para salvar o cachorro.

- Os policiais se separaram e correram pela casa pensando que alguém tinha sido atacado ou estava passando mal. enquanto isso, eu também fui dar uma olhada e achei George enforcado. ele estava muito assustado e não conseguia se libertar - explicou Paul.De acordo com o jornal “The Sun”, quando viram o que estava aconte-cendo, os próprios agentes começa-ram a rir.- Eles me disseram que tinham sido enviados por causa de uma chamada de emergência, na qual o operador só conseguia ouvir uma respiração pesa-da e ofegante - disse Paul.

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