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Aposentadoria Especial

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CONSELHO DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL17ª JUNTA DE RECURSOS – SANTA CATARINA

TREINAMENTO OPERACIONAL 

POR ESPÉCIE DE BENEFÍCIO

PRESIDENTE CRPS: SALVADOR MARCIANO PINTORESPONSÁVEL ELABORAÇÃO: ROSÂNIA COSTA

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APOSENTADORIA ESPECIAL

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1.LEGISLAÇÃO

LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991 - DOU DE 14/08/98 - (Atualizada até fevereiro/2004)Alterada pela LEI No 10.839, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2004 - DOU DE 6//02/2004Alterada pela LEI Nº 10.710 - DE 5 DE AGOSTO DE 2003 - DOU DE 6/08/2003Alteração dada pela LEI Nº 10.699 - DE 9 DE JULHO DE 2003 - DOU DE 10/07/2003

Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Da Aposentadoria EspecialArt. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20(vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.4.95)

§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no Art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a100% (cem por cento) do salário-de-benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.4.95)§ 2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o dispostono Art. 49.§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional doSeguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que

 prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de28.4.95)§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos,

 biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.4.95)

§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais àsaúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividadecomum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessãode qualquer benefício. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.032, de 28.4.95).

 Nota:Parágrafo tacitamente revogado pelo Art. 28 da Lei nº 9.711, de 20.11.98, que estabelece:

Art. 28. O Poder Executivo estabelecerá critérios para a conversão do tempo de trabalho exercido até 28 de maio de1998, sob condições especiais que sejam prejudiciais à saúde ou à integridade física, nos termos dos arts. 57 e 58 daLei nº 8.213, de 1991, na redação dada pelas Lei nº 9.032, de 28.4.95, e Lei nº 9.528, de 10.12.97, e de seuregulamento, em tempo de trabalho exercido em atividade comum, desde que o segurado tenha implementado

 percentual do tempo necessário para a obtenção da respectiva aposentadoria especial, conforme estabelecido emregulamento."

§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata oinciso II do Art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis

 pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão deaposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. (Redação dada pelaLei nº 9.732, de 11.12.98)§ 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito àscondições especiais referidas no caput. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.732, de 11.12.98)§ 8º Aplica-se o disposto no Art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício deatividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no Art. 58 desta Lei. (Parágrafoacrescentado pela Lei nº 9.732, de 11.12.98)

 Nota:

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O Art. 1º da Medida Provisória nº 83, de 12 de dezembro de 2002, convertida na Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003,dispõe:“Art. 1º As disposições legais sobre aposentadoria especial do segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Socialaplicam-se, também, ao cooperado filiado à cooperativa de trabalho e de produção que trabalha sujeito a condiçõesespeciais que prejudiquem a sua saúde ou a sua integridade física.

§ 1º Será devida contribuição adicional de nove, sete ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa tomadora deserviços de cooperado filiado a cooperativa de trabalho, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de

 prestação de serviços, conforme atividade exercida pelo cooperado permita a concessão de aposentadoria especialapós quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente.§ 2º Será devida contribuição adicional de doze, nove ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de produção,incidente sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao cooperado filiado, na hipótese de exercício de atividadeque autorize a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição,respectivamente.................................................................................................................................................................................................. Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ouà integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior serádefinida pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na formaestabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em

laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança dotrabalho nos termos da legislação trabalhista. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98)§ 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de

 proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendaçãosobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98)§ 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambientede trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com orespectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no Art. 133 desta Lei. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.528,de 10.12.97)§ 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas

 pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento.(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

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DECRETO Nº 3.048 - DE 6 DE MAIO DE 1999 - (DOU Nº 86 DE 07/05/99 - Seção I PG. 50 a 108 ) – Republicado em 12/05/99 - Alterado pelos Decretos nºs 3.265/99, 3.298/99, 3.452/2000, 3.668/2000, 4.032/2001 e4.079/2002 e 4.729/2003 - Atualização até Novembro/2003

Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências.

Da Aposentadoria EspecialArt.64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado empregado,trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de

 produção, que tenha trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condiçõesespeciais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.(Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003)

§ 1º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional doSeguro Social, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exercido em condições especiaisque prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado no caput.§ 2º O segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associaçãode agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do

 benefício. (Redação dada pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002)

Art. 65. Considera-se trabalho permanente, para efeito desta Subseção, aquele que é exercido de forma não ocasionalnem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo sejaindissociável da produção do bem ou da prestação do serviço. (Alterado pelo DECRETO Nº 4.882, DE 18 DE

 NOVEMBRO DE 2003 - DOU DE 19/11/2003)Texto Anterior:Art.65. Considera-se tempo de trabalho, para efeito desta Subseção, os períodos correspondentes ao exercício de

atividade permanente e habitual (não ocasional nem intermitente), durante toda a jornada de trabalho, em cadavínculo, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, inclusive férias, licença médicae auxílio-doença decorrente do exercício dessas atividades. (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/99)

Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista,inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, osegurado estivesse exercendo atividade considerada especial (Texto Acrescido pelo DECRETO Nº 4.882, DE 18 DE

 NOVEMBRO DE 2003 - DOU DE 19/11/2003)Art.66. Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais

 prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para aaposentadoria especial, os respectivos períodos serão somados após conversão, conforme tabela abaixo, considerada aatividade preponderante:

TEMPO ACONVERTER

MULTIPLICADORES

PARA 15 PARA 20 PARA 25DE 15 ANOS - 1,33 1,67DE 20 ANOS 0,75 - 1,25DE 25 ANOS 0,60 0,80 -

Art.67. A aposentadoria especial consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso V do caput do art. 39.

Art.68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou àintegridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV.

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§ 1º As dúvidas sobre o enquadramento dos agentes de que trata o caput, para efeito do disposto nesta Subseção,serão resolvidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.§ 2º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado

 perfil profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pelaempresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico dotrabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001)§ 3o Do laudo técnico referido no § 2o deverá constar informação sobre a existência de tecnologia de proteçãocoletiva, de medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho, ou de tecnologia de proteção individual,que elimine, minimize ou controle a exposição a agentes nocivos aos limites de tolerância, respeitado o estabelecidona legislação trabalhista. (Alterado pelo DECRETO Nº 4.882, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2003 - DOU DE19/11/2003)Texto Anetrior:§ 3º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de

 proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendaçãosobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo.§ 4º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambientede trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com orespectivo laudo estará sujeita à multa prevista no art. 283.§ 5o O INSS definirá os procedimentos para fins de concessão do benefício de que trata esta Subseção, podendo, senecessário, inspecionar o local de trabalho do segurado para confirmar as informações contidas nos referidosdocumentos. (Alterado pelo DECRETO Nº 4.882, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2003 - DOU DE 19/11/2003)

Texto Anterior:§ 5º Para fins de concessão do benefício de que trata esta Subseção e observado o disposto no parágrafo anterior, a

 perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social deverá analisar o formulário e o laudo técnico de que tratam os§§ 2º e 3º, podendo, se necessário, inspecionar o local de trabalho do segurado para confirmar as informações contidasnos referidos documentos. (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000)§ 6º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico previdenciário, abrangendo as atividadesdesenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento docooperado, cópia autêntica deste documento, sob pena da multa prevista no art. 283. (Redação dada pelo Decreto nº4.729, de 9/06/2003)§ 7o O laudo técnico de que tratam os §§ 2o e 3o deverá ser elaborado com observância das normas editadas peloMinistério do Trabalho e Emprego e dos atos normativos expedidos pelo INSS. (Alterado pelo DECRETO Nº 4.882,DE 18 DE NOVEMBRO DE 2003 - DOU DE 19/11/2003)Texto Anterior:

§ 7º O laudo técnico de que tratam os §§2º e 3º deverá ser elaborado com observância das Normas Reguladoraseditadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e demais orientações expedidas pelo Ministério da Previdência eAssistência Social. (Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001)§ 8º Considera-se perfil profissiográfico previdenciário, para os efeitos do § 6º, o documento histórico-laboral dotrabalhador, segundo modelo instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que, entre outras informações, deveconter registros ambientais, resultados de monitoração biológica e dados administrativos. (Parágrafo acrescentado

 pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001)§ 9º A cooperativa de trabalho atenderá ao disposto nos §§ 2º e 6º com base nos laudos técnicos de condiçõesambientais de trabalho emitido pela empresa contratante, por seu intermédio, de cooperados para a prestação deserviços que os sujeitem a condições ambientais de trabalho que prejudiquem a saúde ou a integridade física, quando oserviço for prestado em estabelecimento da contratante. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003)§ 10. Aplica-se o disposto no § 9º à empresa contratada para prestar serviços mediante cessão ou empreitada de mão-de-obra. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003)

§ 11. As avaliações ambientais deverão considerar a classificação dos agentes nocivos e os limites de tolerânciaestabelecidos pela legislação trabalhista, bem como a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pelaFundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO. (Texto AcrescidoDECRETO Nº 4.882, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2003 - DOU DE 19/11/2003)

Art.69. A data de início da aposentadoria especial será fixada conforme o disposto nos incisos I e II do art. 52.Parágrafo único. Aplica-se o disposto no art. 48 ao segurado que retornar ao exercício de atividade ou operações que osujeitem aos agentes nocivos constantes do Anexo IV, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de prestação do serviço, ou categoria de segurado, a partir da data do retorno à atividade. (Redaçãodada pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003)

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Art.70.A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum dar-se-á de acordocom a seguinte tabela: (modificado pelo DECRETO Nº 4.827 - DE 3 DE SETEMBRO DE 2003)

TEMPO A CONVERTERMULTIPLICADORES

MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35)

DE 15 ANOS 2,00 2,33

DE 20 ANOS 1,50 1,75DE 25 ANOS 1,20 1,40

Texto Anterior Art.70. É vedada a conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum.Texto Anterior:Parágrafo único. O tempo de trabalho exercido até 5 de março de 1997, com efetiva exposição do segurado aosagentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes constantes do Quadro Anexo ao Decreto nº53.831, de 25 de março de 1964, e do Anexo I do Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979, e até 28 de maio de1998, constantes do Anexo IV do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 2.172,de 5 de março de 1997, será somado, após a respectiva conversão, ao tempo de trabalho exercido em atividade

comum, desde que o segurado tenha completado, até as referidas datas, pelo menos vinte por cento do temponecessário para a obtenção da respectiva aposentadoria, observada a seguinte tabela:

TEMPO ACONVERTER

MULTIPLICADORES TEMPO MÍNIMOEXIGIDO

MULHER(PARA 30)

HOMEM (PARA35)

DE 15 ANOS 2,00 2,33 3 ANOSDE 20 ANOS 1,50 1,75 4 ANOSDE 25 ANOS 1,20 1,40 5 ANOS

(modificado pelo DECRETO Nº 4.827 - DE 3 DE SETEMBRO DE 2003)

§1º A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto nalegislação em vigor na época da prestação do serviço. (Incluído pelo DECRETO Nº 4.827 - DE 3 DE SETEMBRODE 2003)§2º As regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum constantesdeste artigo aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período. (incluído pelo DECRETO Nº 4.827 - DE 3 DESETEMBRO DE 2003)

Art.168. Salvo nos casos de aposentadoria por invalidez ou especial, observado quanto a esta o disposto no parágrafoúnico do art. 69, o retorno do aposentado à atividade não prejudica o recebimento de sua aposentadoria, que serámantida no seu valor integral. (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003) Art.173. O segurado em gozo de aposentadoria por tempo de contribuição, especial ou por idade, que voltar a exercer atividade abrangida pelo Regime Geral de Previdência Social, somente terá direito ao salário-família e à reabilitação

 profissional, quando empregado ou trabalhador avulso, observado o disposto no art. 168 e, nos casos de aposentadoriaespecial, a proibição de que trata o parágrafo único do art. 69.

 

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2. DIREITO AO BENEFÍCIOAposentadoria especialBenefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. Parater direito à aposentadoria especial, o trabalhador deve comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aosagentes físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do benefício

(15, 20 ou 25 anos).

A comprovação é feita em formulário denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), preenchido pelaempresa com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT), expedido por médico dotrabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

Cooperativas de produção devem elaborar o Perfil Profissiográfico Previdenciário dos associados que trabalham emcondições especiais. Cooperativas de trabalho tem que elaborar o PPP com base em informações da empresacontratante.

O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador quereúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica,durante todo o período em que este exerceu suas atividades.

O PPP tem como finalidade:- comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários;- prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos

 públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, oudifuso e coletivo;

 – prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar asinformações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciaisindevidas relativas a seus trabalhadores;- possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de informações fidedignas, como fonte primáriade informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de

 políticas em saúde coletiva.

A partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa deve elaborar PPP, conforme modelo, de formaindividualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivosquímicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados parafins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício,seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.

A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar, manter atualizado o PPP para os segurados empregados,trabalhadores avulsos e cooperados, bem como fornecer a estes, quando da rescisão do contrato de trabalho ou dadesfiliação da cooperativa, sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra-OGMO, conforme o caso, cópia autênticadesse documento.

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O PPP deve ser emitido pela empresa empregadora, no caso de empregado; pela cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado; pelo OGMO, no caso de trabalhador avulso portuário e pelo sindicato dacategoria, no caso de trabalhador avulso não portuário.

O sindicato de categoria ou OGMO estão autorizados a emitir o PPP, bem como o formulário que ele substitui,somente para trabalhadores avulsos a eles vinculados.

O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique mudança das informações contidas nas suasseções, com a atualização feita pelo menos uma vez ao ano, quando permanecerem inalteradas suas informações.

O PPP será impresso nas seguintes situações:- por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou OGMO, em duas vias,com fornecimento de uma das vias para o trabalhador, mediante recibo;- para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais;- para fins de análise de benefícios por incapacidade, a partir de 1º de janeiro de 2004, quando solicitado pelaPrevidência Social;- para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global anual doPrograma de Prevenção de Riscos Ambientais- PPRA, até que seja implantado o PPP em meio magnético pelaPrevidência Social;

 – quando solicitado pelas autoridades competentes.

O PPP deve ser assinado por representante legal da empresa, com poderes específicos outorgados por procuração,

contendo a indicação dos responsáveis técnicos legalmente habilitados, por período, pelos registros ambientais eresultados de monitoração biológica.

A comprovação da entrega do PPP, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ouOGMO, pode ser feita no próprio instrumento de rescisão ou de desfiliação, bem como em recibo à parte.O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação dacooperativa, sindicato ou OGMO, devem ser mantidos na empresa por vinte anos.

O PPP substitui o formulário para comprovação da efetiva exposição dos segurados aos agentes nocivos para fins derequerimento da aposentadoria especial, a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme determinado pelo parágrafo 2º doartigo 68 do RPS, alterado pelo Decreto nº 4.032, de 2001.

Para ter direito ao benefício, o trabalhador inscrito a partir de 25 de julho de 1991 deve comprovar no mínimo 180

contribuições mensais. Os inscritos até essa data devem seguir a tabela progressiva.

A perda da qualidade de segurado não é considerada para concessão de aposentadoria especial, segundo a Lei nº10.666/03.

O segurado que tiver exercido sucessivamente duas ou mais atividades em condições prejudiciais à saúde ouintegridade física, sem completar o prazo mínimo para aposentadoria especial, pode somar os referidos períodosseguindo a seguinte tabela de conversão:

TEMPO ACONVERTER

MULTIPLICADORES

PARA 15 PARA 20 PARA 25DE 15 ANOS - 1,33 1,67

DE 20 ANOS 0,75 - 1,25DE 25 ANOS 0,60 0,80 -

Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para aaposentadoria especial, os respectivos períodos são somados, após a conversão do tempo relativo às atividades não

 preponderantes, cabendo, dessa forma, a concessão da aposentadoria especial com o tempo exigido para a atividade preponderante não convertida.

É considerada atividade preponderante aquela que, após a conversão para um mesmo referencial, tenha maior númerode anos.

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A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum dar-se-á de acordo com aseguinte tabela:

TEMPO A CONVERTER MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35)

DE 15 ANOS 2,00 2,33

DE 20 ANOS 1,50 1,75

DE 25 ANOS 1,20 1,40

(modificada pelo Decreto nº 4.827 - de 03 de setembro de 2003)Observação:A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislaçãoem vigor na época da prestação do serviço.As regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum constantes desteartigo aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período.(incluído pelo DECRETO Nº 4.827 - DE 3 DE SETEMBRO DE 2003)

A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, o trabalhador que estiver exposto, de modo permanente, não ocasional nem intermitente, a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a

integridade física, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, tem direito à concessão de aposentadoria especial nostermos do artigo 57 da Lei nº 8.213, de 1991, observada a carência exigida.

Considera-se para esse fim:I - trabalho permanente - aquele em que o segurado, no exercício de todas as suas funções, esteve efetivamenteexposto a agentes nocivos físicos, químicos, biológicos ou associação de agentes;II - trabalho não ocasional e nem intermitente - aquele em que, na jornada de trabalho, não houve interrupção oususpensão do exercício de atividade com exposição aos agentes nocivos, ou seja, não foi exercida de forma alternada,atividade comum e especial.

Entende-se por agentes nocivos aqueles que possam trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física dotrabalhador nos ambientes de trabalho, em função de natureza, concentração, intensidade e fator de exposição,considerando-se:

I – físicos – os ruídos, as vibrações, o calor, o frio, a umidade, a eletricidade, as pressões anormais, as radiaçõesionizantes, as radiações não ionizantes; observado o período do dispositivo legal;II – químicos – os manifestados por: névoas, neblinas, poeiras, fumos, gases, vapores de substâncias nocivas presentesno ambiente de trabalho, absorvidos pela via respiratória, bem como aqueles que forem passíveis de absorção por meio de outras vias;III – biológicos – os microorganismos como bactérias, fungos, parasitas, bacilos, vírus e ricketesias, dentre outros.

Qualquer que seja a data do requerimento dos benefícios do RGPS, as atividades exercidas devem ser analisadas daseguinte forma: 

PERÍODOTRABALHADO

ENQUADRAMENTO

De 05/09/60 a 28/04/95

Quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964. Anexos I e II do RBPS,

aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979.Formulário; CP/CTPS; LTCAT, obrigatoriamente para o agente físico ruído

De 29/04/95 a 13/10/96

Código 1.0.0 do Quadro Anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964. Anexo I doRBPS, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979.

Formulário; LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais,obrigatoriamente para o agente físico ruído.

De 14/10/96 a 05/03/97

Código 1.0.0 do Quadro Anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964. Anexo I do RBPS,aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979.

Formulário; LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais, para todos osagentes nocivos.

De 06/03/97 a 05/05/99 Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 1997.

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Formulário; LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais, para todos os agentesnocivos.

De 06/05/99 a31/12/2003

Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999.Formulário; LTCAT ou demais Demonstrações Ambientais, para todos os agentesnocivos, que deverão ser confrontados com as informações relativas ao CNIS parahomologação da contagem do tempo de serviço especial, nos termos do art. 19 e §2º do art. 68 do RPS, com redação dada pelo Decreto nº 4.079, de 2002.

A partir de 01/01/2004

Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999.Formulário, que deverá ser confrontado com as informações relativas ao CNIS parahomologação da contagem do tempo de serviço especial, nos termos do art. 19 e §2º do art. 68 do RPS, com redação dada pelo Decreto nº 4.079, de 2002.

A partir do Decreto nº 4.882, de 18.11.2003, considera-se:O trabalho exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, com exposição a agentesnocivos de modo permanente, não ocasional nem intermitente, está tutelado pela Previdência Social medianteconcessão da aposentadoria especial, constituindo-se em fato gerador de contribuição previdenciária para custeio deste

 benefício.

São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, conforme definido no Anexo IVdo RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos ou

 biológicos ou a exposição à associação desses agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição queultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial

 prejudicial à saúde.

Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do RPS não são considerados para fins de concessão da aposentadoriaespecial.

O núcleo da hipótese de incidência tributária, objeto do direito à aposentadoria especial, é composto de: – nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou não de substâncias, energias edemais fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do

trabalhador;- permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte cincoanos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociávelda produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.

Para a apuração da nocividade, há que se considerar se o agente nocivo é:- apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada pela simples presençado agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 6, 13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora nº15 (NR-15) do Ministério do Trabalho e Emprego- MTE e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e níquel;- quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses, dispostos nosAnexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da intensidade ou da concentração,consideradas no tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho.

O agente constante no Anexo 9 da NR-15 do MTE, poderá ser considerado nocivo, mediante laudo de inspeção doambiente de trabalho, baseado em investigação acurada sobre o caso concreto.

 Não quebra a permanência o exercício de função de supervisão, controle ou comando em geral ou outra atividadeequivalente, desde que seja exclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.

As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial, devem ser comprovadas pelasdemonstrações ambientais, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na legislação previdenciária etrabalhista.

As demonstrações ambientais, constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos:- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais- PPRA;

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 – Programa de Gerenciamento de Riscos- PGR; – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção- PCMAT; – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional- PCMSO; – Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho- LTCAT; – Perfil Profissiográfico Previdenciário- PPP; – Comunicação de Acidente do Trabalho- CAT.

Para instrução do requerimento da aposentadoria especial, devem ser apresentados os seguintes documentos:- para períodos laborados de 5 de setembro de 1960 até 28 de abril de 1995, é exigido do segurado o formulário pararequerimento da aposentadoria especial e a Carteira Profissional- CP ou a Carteira de Trabalho e Previdência Social-CTPS, bem como LTCAT, obrigatoriamente para o agente físico ruído;- para períodos laborados entre 29 de abril de 1995 a 13 de outubro de 1996, é exigido do segurado formulário pararequerimento da aposentadoria especial, bem como LTCAT ou demais demonstrações ambientais, obrigatoriamente

 para o agente físico ruído;- para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996 a 31 de dezembro de 2003, é exigido do segurado formulário

 para requerimento da aposentadoria especial, bem como LTCAT ou demais demonstrações ambientais, qualquer queseja o agente nocivo;- para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, o único documento exigido do segurado é o formulário(PPP) para requerimento deste benefício.

O período em que o empregado esteve licenciado da atividade para exercer cargo de administração ou de

representação sindical, exercido até 28 de abril de 1995, é computado como tempo de serviço especial, desde que, àdata do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.

Devem ser observados os seguintes critérios para o enquadramento de algumas atividades abaixo relacionadas, para o período trabalhado até 28 de abril de 1995:I – telefonista em qualquer tipo de estabelecimento:Não se aplica às telefonistas de centros PBX de empresas que não exploram o serviço telefônico.

Res. Nº CD/DNPS –283, de 26.04.67 – BS/INPS-74, de 19.05.67.II – guarda, vigia ou vigilante:Conforme parecer da SSMT, exarado no processo MTPS nº 110.924/73, vez que o enquadramento da atividadede guarda ou vigia no código 2.5.7 do anexo ao Decreto nº 53.831/64, só se justifica nos casos em que a referidaatividade for exercida nas condições a seguir indicadas:a) guarda de equipamento e instalação que pela natureza de seu funcionamento, estão sujeitos a ocorrência

de acidentes de conseqüências graves.b) Guarda de equipamentos e instalações, em que a paralisação dos serviços poderá causar prejuízos à ordempública.

III – professores: a partir da Emenda Constitucional nº 18, de 30 de junho de 1981, não é permitida a conversão dotempo de exercício de magistério para qualquer espécie de benefício, considerando que a Emenda Constitucionalretirou esta categoria profissional do quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964, para incluí-la em legislaçãoespecial e específica, que passou a ser regida por legislação própria;IV – servente, auxiliar ou ajudante, de qualquer das atividades constantes dos quadros anexos ao Decreto nº 53.831,de 1964, e ao Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979, até 28 de abril de 1995: o enquadramento é possível desdeque o trabalho, nessas funções, seja exercido nas mesmas condições e no mesmo ambiente em que trabalha o

 profissional a que presta serviços;V – atividades, de modo permanente, com exposição aos agentes nocivos eletricidade, radiações não ionizantes eumidade: o enquadramento somente é possível até 5 de março de 1997;

VI – atividades, de modo permanente, com exposição a agentes biológicos: a) até 5 de março de 1997, o enquadramento pode ser caracterizado, para trabalhadores expostos ao contato comdoentes ou materiais infecto-contagiantes, de assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades afins,independentemente da atividade ter sido exercida em estabelecimentos de saúde;

 b) a partir de 6 de março de 1997, tratando-se de estabelecimentos de saúde, somente são enquadradas as atividadesexercidas em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou com manuseio de materiaiscontaminados, no código 3.0.1 do Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997 ou doAnexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999;c) as atividades de coleta, industrialização do lixo e trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto, de modo

 permanente, podem ser enquadradas no código 3.0.1 do Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999,mesmo que exercidas em períodos anteriores, desde que exista exposição a microorganismos e parasitas infecto-contagiosos vivos e suas toxinas;

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Comprovação do Exercício de Atividade EspecialA comprovação do exercício de atividade especial é feita pelo Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP, emitido

 pela empresa com base em laudo técnico de condições ambientais de trabalho expedido por médico do trabalho ouengenheiro de segurança, ou alternativamente até 31 de dezembro de 2003, pelo formulário DIRBEN-8030 (antigoSB - 40, DISES-BE 5235, DSS-8030).

Fica instituído o PPP, a partir de 1º de janeiro de 2004.

Consideram-se formulários para requerimento da aposentadoria especial os antigos formulários SB-40, DISES BE5235 e DSS-8030, bem como o atual formulário DIRBEN 8030, segundo seus períodos de vigência.

Os formulários citados deixaram de ter eficácia para os períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004.

Mesmo após 1º/01/2004 são aceitos os formulários citados, referentes a períodos laborados até 31/12/2003,observando as normas de regência vigentes nas respectivas datas de emissão.

Para a análise dos documentos são obrigatórias, entre outras, as seguintes informações:I – nome da empresa e endereço do local onde foi exercida a atividade;II – identificação do trabalhador;III – nome da atividade profissional do segurado – contendo descrição minuciosa das tarefas executadas;IV – descrição do local onde foi exercida a atividade;

V – duração da jornada de trabalho;VI – período trabalhado;VII – informação sobre a existência de agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física a que o seguradoficava exposto durante a jornada de trabalho;VIII – ocorrência ou não de exposição a agente nocivo de modo habitual e permanente, não ocasional e nemintermitente;IX – assinatura e identificação do responsável pelo preenchimento do formulário, podendo ser firmada peloresponsável da empresa ou seu preposto;X – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ ou matrícula da empresa e do estabelecimento na PrevidênciaSocial;XI – esclarecimento sobre alteração de razão social da empresa, no caso de sucessora;XII – transcrição integral ou sintética da conclusão do laudo.

Para os períodos posteriores a 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, exceto para ruído, oformulário deve ser emitido pela empresa ou preposto, com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais doTrabalho – LTCAT, expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, para fins decomprovação da exposição a agentes nocivos, prejudiciais à saúde ou à integridade física.

 Na situação prevista, os agentes nocivos citados no formulário devem ser os mesmos descritos no LTCAT.

Para a comprovação da exposição ao agente nocivo ruído/Nível de Pressão Sonora Elevado – NPSE ou outro nãoarrolado nos decretos regulamentares, o formulário a que nos referimos deve ser baseado em laudo técnico, mesmo

 para os períodos anteriores a 28 de abril de 1995.

Quando for constatada divergência entre os registros constantes na CP ou na CTPS e no PPP, esta deve ser esclarecida, por diligência prévia junto à empresa, a fim de verificar a evolução profissional do segurado, bem como

os setores de trabalho, por meio de documentos contemporâneos aos períodos laborados.

Também são considerados como tempo de serviço exercido em condições especiais:I - funções de chefe, de gerente, de supervisor ou outra atividade equivalente;II – os períodos em que o segurado exerceu as funções de servente, auxiliar ou ajudante em quaisquer umas dasatividades constantes dos quadros anexos aos Decretos nº 53.831/64 e nº 83.080/79, desde que o trabalho nestasfunções tenha sido realizado de modo habitual e permanente, nas mesmas condições e no mesmo ambiente em que oexecuta o profissional.

Existindo dúvidas com relação à atividade exercida ou com relação à efetiva exposição a agentes nocivos, de modohabitual e permanente, não ocasional e nem intermitente, a partir das informações contidas no formulário DIRBEN-8030 ou PPP e no LTCAT, quando esses forem exigidos, pode ser solicitado esclarecimentos à empresa, relativos à

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atividade exercida pelo segurado, bem como solicitar a apresentação de outros registros existentes na empresa quevenham a convalidar as informações prestadas.

Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho - LTCATDeve ser exigida a apresentação do LTCAT para os períodos de atividade exercida sob condições especiais, apenas a

 partir de 29 de abril de 1995, exceto no caso do agente nocivo ruído ou outro não arrolado nos decretosregulamentares, os quais exigem apresentação de laudo para todos os períodos declarados.

A exigência da apresentação do LTCAT prevista está dispensada a partir de 1º de janeiro de 2004, data da vigênciado PPP, devendo, entretanto, permanecer na empresa à disposição da Previdência Social.

Os dados constantes do formulário DIRBEN-8030 ou do PPP, devem ser corroborados com o LTCAT, quando ele for exigido, podendo-se aceitar:I – laudos técnico-periciais emitidos por determinação da Justiça do Trabalho, em ações trabalhistas, acordos oudissídios coletivos;II – laudos emitidos pela Fundação Jorge Duprat Figueredo, de Segurança e Medicina do Trabalho -FUNDACENTRO;III – laudos emitidos pelo Ministério do Trabalho ou, ainda, pelas Delegacias Regionais do Trabalho - DRT;IV – laudos individuais acompanhados de:a) autorização escrita da empresa para efetuar o levantamento, quando o responsável técnico não for empregado damesma;

 b) cópia do documento de habilitação profissional do engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho,

indicando a especialidade;c) nome e identificação do acompanhante da empresa, data e local da realização da perícia.V – os programas PPRA, PGR, PCMAT e PCMSO.

Para o disposto, não é aceito:I - laudo elaborado por solicitação do próprio segurado;II – laudo relativo à atividade diversa, salvo quando efetuada no mesmo setor;III - laudo relativo a equipamento ou setor similar;IV – laudo realizado em localidade diversa daquela em que houve o exercício da atividade;V - laudo de empresa diversa.

Dos laudos técnicos emitidos a partir de 29 de abril de 1995 devem constar os seguintes elementos:I – dados da empresa;

II – setor de trabalho, descrição dos locais e dos serviços realizados em cada setor, com pormenorização do ambientede trabalho e das funções, passo a passo, desenvolvidas pelo segurado;III – condições ambientais do local de trabalho;IV – registro dos agentes nocivos, concentração, intensidade, tempo de exposição e metodologias utilizadas,conforme o caso;V – em se tratando de agentes químicos, deve ser informado o nome da substância ativa, não sendo aceitas citaçõesde nomes comerciais, podendo ser anexada a respectiva ficha toxicológica;VI – duração do trabalho que expôs o trabalhador aos agentes nocivos;VII – informação sobre a existência e aplicação efetiva de Equipamento de Proteção Individual - EPI, a partir de 14de dezembro de 1998 ou Equipamento de Proteção Coletiva - EPC, a partir de 14 de outubro de 1996, queneutralizem ou atenuem os efeitos da nocividade dos agentes em relação aos limites de tolerância estabelecidos,devendo constar também:a) se a utilização do EPC ou do EPI reduzir a nocividade do agente nocivo de modo a atenuar ou a neutralizar seus

efeitos em relação aos limites de tolerância legais estabelecidos; b) as especificações a respeito dos EPC e dos EPI utilizados, listando os Certificados de Aprovação – CA, erespectivamente, os prazos de validade, a periodicidade das trocas e o controle de fornecimento aos trabalhadores;c) pode ser exigido a apresentação do monitoramento biológico do segurado quando houver dúvidas quanto à realeficiência da proteção individual do trabalhador.VIII – métodos, técnicas, aparelhagens e equipamentos utilizados para a elaboração do LTCAT;IX – conclusão do médico do trabalho ou do engenheiro de segurança do trabalho responsável pela elaboração dolaudo técnico, devendo conter informação clara e objetiva a respeito dos agentes nocivos, referentes à potencialidadede causar prejuízo à saúde ou à integridade física do trabalhador;X – especificação se o signatário do laudo técnico é ou foi contratado da empresa, à época da confecção do laudo ou,em caso negativo, se existe documentação formal de sua contratação como profissional autônomo para a subscriçãodo laudo;

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XI – data e local da inspeção técnica da qual resultou o laudo técnico.

Os laudos técnico-periciais de datas anteriores ao exercício das atividades que atendam aos requisitos das normas daépoca em que foram realizados, servem de base para o enquadramento da atividade com exposição a agentes nocivos,desde que a empresa confirme, no formulário DIRBEN-8030 ou no PPP, que as condições atuais de trabalho(ambiente, agente nocivo e outras) permaneceram inalteradas desde que foram elaborados.

Os laudos técnico-periciais elaborados com base em levantamento ambiental, emitidos em datas posteriores aoexercício da atividade do segurado, devem retratar fielmente as condições ambientais do local de trabalho,detalhando, além dos agentes nocivos existentes à época, as datas das alterações ou das mudanças das instalaçõesfísicas ou do layout daquele ambiente.

A simples informação da existência de EPI ou de EPC, por si só, não descaracteriza o enquadramento da atividade. No caso de indicação de uso de EPI, deve ser analisada a efetiva utilização dos mesmos durante toda a jornada detrabalho, bem como analisadas as condições de conservação, higienização periódica e substituições nos temposregulares, na dependência da sua vida útil, cabendo à empresa explicitar essas informações no LTCAT e no PPP.

 Não cabe o enquadramento da atividade como especial se, independentemente da data de emissão, constar do LaudoTécnico que o uso do EPI ou de EPC atenua, reduz, neutraliza ou confere proteção eficaz ao trabalhador em relação ànocividade do agente, reduzindo seus efeitos a limites legais de tolerância.

 Não há reconhecimento de atividade especial nos períodos que houve a utilização de EPI, nas condições

mencionadas anteriormente, ainda que a exigência de constar a informação sobre seu uso nos laudos técnicos tenhasido determinada a partir de 14 de dezembro de 1998, data da publicação da Lei nº 9.732, mesmo havendo aconstatação de utilização em data anterior a essa.Quando a empresa, o equipamento ou o setor não mais existirem, não é aceito laudo técnico-pericial de outraempresa, de outro equipamento ou de outro setor similar.

 Não é aceito laudo técnico realizado em localidade diversa daquela em que houve o exercício da atividade, inclusive,na situação em que a empresa funciona em locais diferentes.

 No caso de empregado de empresa prestadora de serviço, cabe a ela o preenchimento do formulário DIRBEN-8030ou PPP, devendo ser utilizado o laudo técnico-pericial da empresa onde os serviços foram prestados paracorroboração das informações, desde que não haja dúvida quanto à prestação de serviço nas dependências da empresacontratante.

 Na hipótese de dúvida quanto às informações contidas no Laudo Técnico e nos documentos que fundamentaram a suaelaboração, pode ser efetuada diligência prévia, visando a:I – comparar dados documentais apresentados com a inspeção fática realizada na empresa;II – corroborar os dados constantes no laudo com outros documentos em poder da empresa, para esclarecer os pontosobscuros.

 Na situação prevista pode ser solicitada à empresa cópia do laudo ou dos documentos mantidos em seu poder, emsubstituição à realização da diligência prévia.

Enquadramento do Tempo de Trabalho Exercido Sob Condições EspeciaisO direito à aposentadoria especial não fica prejudicado, na hipótese de exercício de atividade em mais de um vínculo,com tempo de trabalho concomitante (comum e especial), se o tempo especial for exercido em caráter permanente,não ocasional e nem intermitente, em toda jornada de trabalho em um dos vínculos, uma vez que a atividade comum

não descaracteriza o enquadramento da atividade considerada especial, devendo, nesse caso, ser informada a jornadade trabalho de cada atividade.

São considerados, também, como período de trabalho sob condições especiais, para fins de benefícios do RGPS, o período de férias, bem como de benefício por incapacidade acidentária (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez) e o período de percepção de salário-maternidade, desde que na data do afastamento o segurado estivesseexercendo atividade considerada especial.

O período em que o empregado esteve licenciado da atividade para exercer cargo de administração ou derepresentação sindical, exercido até 28 de abril de 1995, é computado como tempo de serviço especial, desde que nadata do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade especial.

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O direito à concessão de aposentadoria especial aos quinze e aos vinte anos, constatada a nocividade e a permanênciaaplica-se às seguintes situações:I – quinze anos: trabalhos em mineração subterrânea, em frentes de produção, com exposição à associação de agentesfísicos, químicos ou biológicos;

II – vinte anos:a) trabalhos com exposição ao agente químico asbestos (amianto);

 b) trabalhos em mineração subterrânea, afastados das frentes de produção, com exposição à associação de agentesfísicos, químicos ou biológicos.

Disposições Diversas Relativas a Aposentadoria EspecialA partir de 29 de abril de 1995, a aposentadoria especial somente é concedida aos segurados empregados,trabalhadores avulsos e, a partir de 13 de dezembro de 2002, data da publicação da Medida Provisória-MP nº 83, de12 de dezembro de 2002, também aos cooperados filiados à cooperativa de trabalho ou de produção.

Os demais segurados classificados como contribuinte individual não têm direito à aposentadoria especial.

Para efeitos de comprovação das atividades exercidas em condições especiais pelos contribuintes individuaiscooperados, devem ser apresentados os mesmos documentos exigidos para os demais segurados, na forma dalegislação, observando que:I – a empresa tomadora do serviço deve elaborar e manter atualizado o PPP, abrangendo as atividades desenvolvidas

 pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado,

cópia autêntica deste documento, sob pena de multa prevista no art. 283 do RPS;II – aplica-se o disposto no inciso I, à empresa contratada para prestar serviços mediante cessão ou empreitada demão-de-obra.

PagamentoA partir da data do desligamento do emprego, quando solicitada até 90 dias depois dessa data;

A partir da data de entrada do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou for solicitada após 90dias do desligamento.

Valor do benefícioO valor da aposentadoria especial corresponde a 100% do salário de benefício.

O salário de benefício dos trabalhadores inscritos até 28 de novembro de 1999 corresponde à média dos 80% maioressalários de contribuição, corrigidos monetariamente, desde julho de 1994.

Para os inscritos a partir de 29 de novembro de 1999, o salário de benefício será a média dos 80% maiores salários decontribuição de todo o período contributivo.

Aposentado que volta a trabalharA aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29 de abril de 1995, em virtude da exposição dotrabalhador a agentes nocivos, é automaticamente cancelada pela Previdência Social, se o beneficiário permanecer ouretornar à atividade que enseje a concessão desse benefício, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja aforma de prestação de serviço ou categoria de segurado.Ele pode, no entanto, trabalhar em setores não enquadrados como especiais.

A cessação do benefício ocorre: – em 14 de dezembro de 1998, data publicação da Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, para as aposentadoriasconcedidas a partir de 29 de abril de 1995 até 13 de dezembro de 1998;

 – a partir da data do efetivo retorno ou da permanência, para as aposentadorias concedidas a partir de 14 de dezembrode 1998.

O aposentado que voltar ao trabalho tem direito aos seguintes benefícios previdenciários: salário-família, salário-maternidade e reabilitação profissional.

Exigências cumulativas para o recebimento deste tipo de benefício:1. Comprovação do tempo mínimo de trabalho, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou aintegridade física, de 15, 20 ou 25 anos conforme dispõe a Lei (art. 57 da Lei n.º 8.213/91).

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2. Comprovação da carência, isto é, período mínimo de contribuições mensais que corresponde:Para os segurados que começaram a contribuir para Previdência Social a partir de 25/07/1991, 180 contribuiçõesmensais (inciso II, art. 25 da Lei n.º 8.213/91).Para os segurados que começaram a contribuir para a Previdência Social antes de 25/07/1991, o número de mesesindicados na tabela progressiva de carência (art. 142 da Lei n.º 8.213/91 com redação dada pela Lei n.º 9.032/95).

Informações complementares:O tempo de trabalho é considerado o de efetiva exposição aos agentes nocivos conforme Laudo Pericial, descontadosos período de exercício em outras atividades dentro da(s) empresa(s).Os períodos de recebimento de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não contam para carência nem sãoconsiderados como tempo de trabalho sob condições especiais, exceto os acidentários.

IMPORTANTE:De acordo com Decreto 4079, de 09 de janeiro de 2002, a partir de 01/07/1994 os dados constantes no Cadastro

 Nacional de Informações Sociais -CNIS valem para todos os efeitos como prova de filiação à Previdência Social,relação de emprego, tempo de serviço ou de contribuição e salários-de-contribuição, podendo, em caso de dúvida, ser exigida pela Previdência Social a apresentação dos documentos que serviram de base à anotação, sendo que poderá ser solicitado, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou retificação das informações constantes do CNIS com aapresentação de documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pela PrevidênciaSocial.

Documentos solicitados para requerer aposentadoria especial:

Empregado(a)/Desempregado(a) Número de Identificação do Trabalhador – NIT (PIS/PASEP);Documento de identificação (Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social);Cadastro de Pessoa Física - CPF;Carteira de Trabalho e Previdência Social ou outro documento que comprove o exercício de atividade e/ou tempo decontribuição para períodos anteriores a julho de 1994;Laudo Técnico Pericial para todos os períodos de atividade exercida em condições especiais a contar de 28/04/1995,exceto para o ruído, que deverá ser apresentado, inclusive, para períodos anteriores a 28/04/1995.Informações sobre Atividades Exercidas em Condições Especiais; Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP

Trabalhador(a) Avulso(a) Número de Identificação do Trabalhador – NIT (PIS/PASEP);Documento de identificação (Carteira de Identidade e/ou Carteira de Trabalho e Previdência Social);

Cadastro de Pessoa Física - CPF;Carteira de Trabalho e Previdência Social ou outro documento que comprove o exercício de atividade e/ou tempo decontribuição para períodos anteriores a julho de 1994;Certificado do Sindicato de Trabalhadores Avulsos ou do órgão Gestor de Mão-de-Obra.Laudo Técnico Pericial para todos os períodos de atividade exercida em condições especiais a contar de 28/04/1995,exceto para o ruído, que deverá ser apresentado, inclusive, para períodos anteriores a 28/04/1995.Informações sobre Atividades Exercidas em Condições Especiais; Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP

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ANEXO XV

INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 99/2003

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP

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I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS

1- CNPJ do DomicílioTributário/CEI

2-Nome Empresarial 3- CNAE

4- Nome do Trabalhador 5- BR/PDH 6- NIT

7- Data do Nascimento 8- Sexo (F/M) 9- CTPS (Nº, Série e UF) 10- Data de Admissão 11- RegimeRevezamento

12 CAT REGISTRADA12.1- Data do Registro 12.2- Número da CAT 12.1- Data do Registro 12.2- Número da CAT

13 LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO13.1- Período 13.2- CNPJ/CEI 13.3- Setor 13.4- Cargo 13.5- Função 13.6- CBO 13.7- Cód. GFI

 __/__/___ a __/__/___  __/__/___ a __/__/___  __/__/___ a __/__/___  __/__/___ a __/__/___ 

14 PROFISSIOGRAFIA

14.1- Período 14.2- Descrição das Atividades

 __/__/___ a __/__/___ 

 __/__/___ a __/__/___ 

 __/__/___ a __/__/___ 

 __/__/___ a __/__/___ 

II SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS

15 EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS

15.1- Período 15.2- Tipo15.3- Fator de Risco

15.4- Intens./Conc.15.5- TécnicaUtilizada

15.6- EPCEficaz (S/N)

15.7- EPIEficaz (S/N)

15.CA

 __/__/___ a __/__/___  __/__/___ a __/__/___  __/__/___ a __/__/___  __/__/___ a __/__/___ 

16 RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS

16.1- Período 16.2- NIT16.3- Registro Conselho deClasse

16.4- Nome do Profisssional Legalmente Habilitado

 __/__/___ a __/__/___  __/__/___ a __/__/___  __/__/___ a __/__/___ 

III SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA

17 EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07)

17.1- Data 17.2- Tipo 17.3- Natureza17.4- Exame(R/S)

17.5- Indicação de Resultados

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 __/__/___ 

( ) Normal 

( ) Alterado( ) Estável( ) Agravamento

( ) OcupacionalNão Ocu acional

 __/__/___ 

( ) Normal 

( ) Alterado( ) Estável( ) Agravamento

( ) OcupacionalNão Ocu acional

 __/__/___ 

( ) Normal 

( ) Alterado( ) Estável( ) Agravamento

( ) OcupacionalNão Ocu acional

 __/__/___ 

( ) Normal 

( ) Alterado( ) Estável( ) Agravamento

( ) OcupacionalNão Ocu acional

18 RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA

18.1- Período 18.2- NIT18.3- Registro Conselho de

Classe

18.4- Nome do Profissional Legalmente

Habilitado __/__/___ a __/__/___  __/__/___ a __/__/___  __/__/___ a __/__/___ 

IV RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES

 Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são verídicas e foram transc fielmente dos registros administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da emp É de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento constitui crime de falsificação de docum público, nos termos do artigo 297 do Código Penal e, também, que tais informações são de caráter privativo do trabalhaconstituindo crime, nos termos da Lei nº 9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem, como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.

19- Data Emissão PPP 20 REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA

 __/__/___ 

20.1-NIT 20.2- Nome

(Carimbo) __________________________________ 

(Assinatura)

OBSERVAÇÕES

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INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

CAMPO DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTOSEÇÃO I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS

1CNPJ do Domicílio

Tributário/CEI

CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário, nos terdo art. 127 do CTN, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ouMatrícula no Cadastro Específico do INSS (Matrícula CEI) relativa à

realizada por Contribuinte Individual ou ao estabelecimento escolhido cdomicílio tributário que não possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/ambos compostos por  caracteres numéricos.

2 Nome Empresarial Até 40 (Quarenta) caracteres alfanuméricos.

3 CNAE

Classificação Nacional de Atividades Econômicas da  empresa, completo, co(sete) caracteres numéricos, no formato XXXXXX-X, instituído pelo IBGE atrda Resolução CONCLA nº 07, de 16/12/2002.A tabela de códigos CNAE-Fiscal pode ser consultada na Internet, no www.cnae.ibge.gov.br .

4 Nome do Trabalhador Até 40 (Quarenta) caracteres alfabéticos.

5 BR/PDH

BR – Beneficiário Reabilitado; PDH – Portador de Deficiência Habilitado; N Não Aplicável.Preencher com base no art. 93, da Lei nº 8.213, de 1991, que estabelec

obrigatoriedade do preenchimento dos cargos de empresas com 100 (cem) ou mempregados com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiênhabilitadas, na seguinte proporção:I - até 200 empregados..........................................................................................II - de 201 a 500....................................................................................................III - de 501 a 1.000................................................................................................IV - de 1.001 em diante. .......................................................................................

6 NIT

 Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricosformato XXX.XXXXX.XX-X.O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no casoContribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no SistÚnico de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.

7 Data do Nascimento No formato DD/MM/AAAA.

8 Sexo (F/M) F – Feminino; M – Masculino.

9 CTPS (Nº, Série e UF) Número, com 7 (sete) caracteres numéricos, Série, com 5 (cinco) caracnuméricos e UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos, da Carteira de TrabalPrevidência Social.

10 Data de Admissão No formato DD/MM/AAAA.

11 Regime de Revezamento

Regime de Revezamento de trabalho, para trabalhos em turnos ou esespecificando tempo trabalhado e tempo de descanso, com até 15 (quicaracteres alfanuméricos.Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses.Se inexistente, preencher com NA – Não Aplicável.

12 CAT REGISTRADA

Informações sobre as Comunicações de Acidente do Trabalho registradas empresa na Previdência Social, nos termos do art. 22 da Lei nº 8.213, de 1991art. 169 da CLT, do art. 336 do RPS, aprovado pelo Dec. nº 3.048, de 1999

item 7.4.8, alínea “a” da NR-07 do MTE e dos itens 4.3.1 e 6.1.2 do Anexo 1da NR-15 do MTE, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051, de 1999, que apo Manual de Instruções para Preenchimento da CAT.

12.1 Data do Registro No formato DD/MM/AAAA.

12.2 Número da CATCom 13 (treze) caracteres numéricos, com formato XXXXXXXXXX-X/XX.Os dois últimos caracteres correspondem a um número seqüencial relativmesmo acidente, identificado por NIT, CNPJ e data do acidente.

13 LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO

Informações sobre o histórico de lotação e atribuições do trabalhador, por períoA alteração de qualquer um dos campos - 13.2 a 13.7 - implica, obrigatoriamencriação de nova linha, com discriminação do período, repetindo as informaçõesnão foram alteradas.

13.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA.

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 No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá preenchida.

13.2 CNPJ/CEI

Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas atividades. Deveráinformado o CNPJ do estabelecimento de lotação do trabalhador ou da emptomadora de serviços, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ouMatrícula CEI da obra ou do estabelecimento que não possua CNPJ, no formXX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por  caracteres numéricos.

13.3 Setor  Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhexerce suas atividades laborais, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos.

13.4 CargoCargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado ou trabalhador avulsoconstante no Recibo de Produção e Livro de Matrícula, se cooperado, com até(trinta) caracteres alfanuméricos.

13.5 Função

Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhtenha atribuição de comando, chefia, coordenação, supervisão ou gerência. Quainexistente a função, preencher com NA – Não Aplicável, com até 30 (trcaracteres alfanuméricos.

13.6 CBO

Classificação Brasileira de Ocupação vigente à época, com 6 (seis) caracnuméricos:1- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO compcom 5 (cinco) caracteres, completando com “0” (zero) a primeira posição;2- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a CBO compcom 6 (seis) caracteres.Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com 5 (cinco) caracteres numérconforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP, publicado por Instr

 Normativa da Diretoria Colegiada do INSS:1- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO compcom 5 (cinco) caracteres;2- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a família do Ccom 4 (Quatro) caracteres, completando com “0” (zero) a primeira posição.A tabela de CBO pode ser consultada na Internet, no site www.mtecbo.gov.br .OBS: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO completa, com 6 (caracteres numéricos, conforme a nova tabela CBO relativa a 2002.

13.7 Código Ocorrência da GFIPCódigo Ocorrência da GFIP para o trabalhador, com 2 (dois) caracteres numérconforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP, publicado por Instr

 Normativa da Diretoria Colegiada do INSS.

14 PROFISSIOGRAFIAInformações sobre a profissiografia do trabalhador, por período.A alteração do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, discriminação do período.

14.1 PeríodoData de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAAcaso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá

 preenchida.

14.2 Descrição das Atividades

Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo trabalhador, por fdo poder de comando a que se submete, com até 400 (quatrocentos) caractalfanuméricos.As atividades deverão ser descritas com exatidão, e de forma sucinta, coutilização de verbos no infinitivo impessoal.

SEÇÃO II SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS

15EXPOSIÇÃO A FATORES DERISCOS

Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos ambientais,

 período, ainda que estejam neutralizados, atenuados ou exista proteção eficaz.Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de riscos ergonôme mecânicos.A alteração de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica, obrigatoriamencriação de nova linha, com discriminação do período, repetindo as informaçõesnão foram alteradas.OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP em meio magnético Previdência Social, as informações relativas aos fatores de riscos ergonômicmecânicos passarão a ser obrigatórias.

15.1 PeríodoData de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAAcaso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá

 preenchida.22

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15.2 Tipo

F – Físico; Q – Químico; B – Biológico; E – Ergonômico/Psicossocial, Mecânico/de Acidente, conforme classificação adotada pelo Ministério da Saem “Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de Procedimentos paraServiços de Saúde”, de 2001.A indicação do Tipo “E” e “M” é facultativa.O que determina a associação de agentes é a superposição de períodos com fatde risco diferentes.

15.3 Fator de RiscoDescrição do fator de risco, com até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos.Em se tratando do Tipo “Q”, deverá ser informado o nome da substância ativa,sendo aceitas citações de nomes comerciais.

15.4 Intensidade / Concentração

Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo de agente, com até 15 (quicaracteres alfanuméricos.Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA – Aplicável.

15.5 Técnica Utilizada

Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até 40 (quarenta) caractalfanuméricos.Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA – Aplicável.

15.6 EPC Eficaz (S/N)

S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a eliminação ou a neutralizacom base no informado nos itens 15.2 a 15.5, assegurada as condiçõefuncionamento do EPC ao longo do tempo, conforme especificação técnicfabricante e respectivo plano de manutenção.

15.7 EPI Eficaz (S/N)

S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a atenuação, com baseinformado nos itens 15.2 a 15.5, observado o disposto na NR-06 do Massegurada a observância:1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medida

 proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do trabe utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somentesituações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementado EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, confoespecificação técnica do fabricante ajustada às condições de campo;3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo estacomprovada mediante recibo; e

5- dos meios de higienização.

15.8 C.A. EPI Número do Certificado de Aprovação do MTE para o Equipamento de ProtIndividual referido no campo 154.7, com 5 (cinco) caracteres numéricos.Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA – Não Aplicável.

16RESPONSÁVEL PELOSREGISTROS AMBIENTAIS

Informações sobre os responsáveis pelos registros ambientais, por período.

16.1 PeríodoData de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAAcaso de trabalhador ativo sem alteração do responsável, a data de fim do últ

 período não deverá ser preenchida.

16.2 NIT

 Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricosformato XXX.XXXXX.XX-X.O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no casoContribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no Sist

Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.

16.3 Registro Conselho de Classe

 Número do registro profissional no Conselho de Classe,  com 9 (nove) caractalfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.A parte “-X” corresponde à D – Definitivo ou P – Provisório.A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticA parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.

16.4 Nome do Profissional LegalmenteHabilitado

Até 40 (Quarenta) caracteres alfabéticos.

SEÇÃO III SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA

17EXAMES MÉDICOS CLÍNICOSE COMPLEMENTARES

Informações sobre os exames médicos obrigatórios, clínicos e complementarealizados para o trabalhador, constantes nos Quadros I e II, da NR-07 do MTE

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17.1 Data No formato DD/MM/AAAA.

17.2 TipoA – Admissional; P – Periódico; R – Retorno ao Trabalho; M – MudançFunção; D – Demissional.

17.3 Natureza Natureza do exame realizado, com até 50 (cinqüenta) caracteres alfanuméricos. No caso dos exames relacionados no Quadro I da NR-07, do MTE, deveráespecificada a análise realizada, além do material biológico coletado.

17.4 Exame (R/S) R – Referencial; S – Seqüencial.

17.5 Indicação de Resultados

Preencher Normal ou Alterado. Só deve ser preenchido Estável ou Agravament

caso de Alterado em exame Seqüencial. Só deve ser preenchido Ocupaciona Não Ocupacional no caso de Agravamento.OBS: No caso de Natureza do Exame “Audiometria”, a alteração unilateral poser classificada como ocupacional, apesar de a maioria das alterações ocupacioserem constatadas bilateralmente.

18RESPONSÁVEL PELAMONITORAÇÃO BIOLÓGICA

Informações sobre os responsáveis pela monitoração biológica, por período.

18.1 PeríodoData de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAAcaso de trabalhador ativo sem alteração do responsável, a data de fim do últ

 período não deverá ser preenchida.

18.2 NIT

 Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricosformato XXX.XXXXX.XX-X.O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no casoContribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no SistÚnico de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.

18.3 Registro Conselho de Classe

 Número do registro profissional no Conselho de Classe,  com 9 (nove) caractalfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.A parte “-X” corresponde à D – Definitivo ou P – Provisório.A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticA parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.

18.4 Nome do Profissional LegalmenteHabilitado

Até 40 (Quarenta) caracteres alfabéticos.

SEÇÃO IV RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES

19 Data de Emissão do PPPData em que o PPP é impresso e assinado pelos responsáveis, no formDD/MM/AAAA.

20REPRESENTANTE LEGAL DAEMPRESA

Informações sobre o Representante Legal da empresa, com poderes específoutorgados por procuração.

20.1 NIT

 Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricosformato XXX.XXXXX.XX-X.O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no casocontribuinte individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no SistÚnico de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.

20.2 Nome Até 40 caracteres alfabéticos.Carimbo e Assinatura Carimbo da Empresa e Assinatura do Representante Legal.

OBSERVAÇÕESDevem ser incluídas neste campo, informações necessárias à análise do PPP, bcomo facilitadoras do requerimento do benefício, como por exemesclarecimento sobre alteração de razão social da empresa, no caso de sucessorindicador de empresa pertencente a grupo econômico.

OBS: É facultada a inclusão de informações complementares ou adicionais ao PPP.

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3. EXEMPLOS DE VOTO COM EMENTAEMENTA: APOSENTADORIA ESPECIAL. COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE ESPECIAL. ANÁLISETÉCNICA. NÃO ENQUADRADO PERÍODOS. BENEFÍCIO NEGADO. MANTIDO O ATO

DENEGATÓRIO INICIAL. ARTIGO 57 E 58 DA LEI 8213/91, ART. 68, § 5º DO DECRETO 3048/99 E ART.9º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/98. RECURSO NÃO PROVIDO.

O interessado, através de sua representante legal, devidamente qualificada nos autos, requereu na Agência daPrevidência Social de Novo Hamburgo/RS, requerimento de Aposentadoria Especial, na condição de Empregado.

Para comprovação do tempo de contribuição, apresentou os seguintes documentos:- Formulários de DIRBEN-8030, das Empresas Irmãos Muller S/A Ind. e Com.; Indústria e Comércio de CalçadosLtda e Star Export Assessoria e Exportação Ltda;- Laudo de Risco Ambiental da Empresa Irmãos Muller S/A Ind. e Com.;- 01 CTPS nº 25875/268;- Carnês de Contribuinte Individual da Previdência Social dos períodos de 07/85 a 03/90 e 05/92 a 08/92;

O INSS no uso de suas atribuições, extratou às fls. 158 a 163, o tempo de contribuição total de 30 anos, 06 meses e 27dias, indeferindo o benefício por falta de tempo de contribuição.

Inconformado com a decisão do Órgão, interpôs Recurso tempestivo a este Colegiado, solicitando reforma do atodenegatório e assim a concessão do pleito.

VOTOCONSIDERANDO as alegações do interessado, por intermédio de sua bastante Procuradora, às fls. 180 a 184, emque deseja ver reconhecido o direito a Aposentadoria Especial, ora requerida;

CONSIDERANDO que o interessado pleiteou na Agência de Benefícios, a Aposentadoria Especial e foi protocolizado de acordo com as alegações deste, uma Aposentadoria por Tempo de Contribuição;

CONSIDERANDO os §§ 3º e 4º do art. 57 da Lei nº 8.213/91:"Art. 57 - Aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20(vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.

§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional doSeguro Social - INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que

 prejudiquem a saúde ora integridade física, durante o período mínimo fixado.

§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício;

CONSIDERANDO que a comprovação perante o Instituto do tempo de trabalho permanente em condiçõesinsalubre é feita através do formulário do INSS DIRBEN-8030 devidamente preenchido pela empresa;

CONSIDERANDO que estes formulários devem ser analisados técnicamente pela perícia médica, formulando omédico seu parecer quanto ao enquadramento dentro da legislação das atividades insalubres;

CONSIDERANDO que todos os DIRBEN´s 8030 constantes nos autos foram analisados pelo médico perito doINSS;

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CONSIDERANDO Parecer Técnico de fls. 169 o período de 04/04/90 à 30/04/92, laborado na Star ExportAssessoria e Exportação Ltda e o período de 01/09/92 a 26/07/01, junto a Indústria e Comércio de Calçados Ltda, nãoenquadram-se como atividades exercidas sob agentes insalubres por não apresentarem Laudo Técnico;

CONSIDERANDO que os períodos contidos nos DIRBEN/s 8030 de fls. 14 e 15, de acordo com análise médica àsfls. 169, não enquadram-se como atividades especiais;

CONSIDERANDO o que dispõe o § 5°, do Art. 68 do Decreto nº 3.048/99, o qual delega competência ao médico

 perito do INSS para analisar o SB-40 e laudo pericial para fins de enquadramento, como de natureza especial, portanto não há como reconhecê-los;

CONSIDERANDO que às fls. 158/159, o INSS Extratou contagem de tempo de contribuição, em 16/12/98, ointeressado perfaz o total de 27 anos, 11 meses e 17 dias de efetivo exercício, tempo este insuficiente para aconcessão do benefício ora pleiteado;

CONSIDERANDO que não atingindo o tempo mínimo necessário de contribuição até 16/12/98, o benefício seráanalisado sob a ótica da Emenda Constitucional n° 20/98, posto que não ficou resguardado o direito adquirido,

 previsto no Inciso XXXVI, do Artigo 5°, da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO que, segundo o Art. 9° da Emenda Constitucional n° 20/98, é assegurado o direito `aaposentadoria proporcional, quando cumulativamente, atender aos seguintes requisitos: contar com cinqüenta e três

(53) anos de idade, se homem, e quarenta e oito (48) anos de idade, se mulher, e contar com tempo de contribuição de30 anos, se homem, e 25 anos, se mulher, e um período adicional de contribuição de 40 % do tempo que na data da

 publicação da Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo anteriormente citado;

CONSIDERANDO que assim sendo, o interessado não faz jus ao benefício pretendido e nem portanto, aAposentadoria por Tempo de Contribuição protocolizada pelo Órgão;

VOTO POR : Conhecer do Recurso e, no mérito, Negar-lhe Provimento.

EMENTA: APOSENTADORIA ESPECIAL. BENEFÍCIO CONCEDIDO POR DECISÃO JUDICIAL.REVISÃO DA RMI APÓS IMPLANTAÇÃO JUDICIAL COM DÉBITO. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO.REANALISE DA REVISÃO PROCESSADA. REVISÃO CORRETA COM REDUÇÃO DA RMI. RECURSO

NÃO PROVIDO.Em data de 08/01/86, o recorrente apresentou requerimento de aposentadoria especial, junto ao INSS, que recebeuinicialmente o número 46/80.973.685-3, sendo esta indeferida por causas diversas, face não ter sido enquadrado o

 período de 03/07/61 a 08/01/86, como insalubre , em razão da resposta apresentada na RD nº 194 junto à firmaFERTISUL S/A, fls. 51/52.Inconformado com o ato denegatório, o recorrente em data de 11/03/87, impetrou Recurso a 2ªJRPS-RS, solicitando areforma do ato denegatório do INSS, sendo o processo julgado em 27/05/87 e mantido o indeferimento.Em data de 24/08/90, o recorrente impetrou Ação Ordinária, sob nº 90.1001413-4, junto à Justiça Federal/Rio Grande,sendo esta julgada procedente, por sentença datada de 04/11/96, fls. 23/25, determinando o pagamento daaposentadoria especial, requerida administrativamente, a partir do requerimento e calculada de acordo com alegislação aplicável na época.O INSS recorreu da decisão, não logrando êxito, sendo determinada a implantação do benefício, a partir dorequerimento administrativo, conforme fls. 31.

O benefício foi então implantado, com Data de Início de Pagamento em 14/02/2000, sendo renumerado para46/115.492.082-5, fls. 38.

 No momento da implantação do benefício, o recorrente já se encontrava aposentado por tempo de serviço, com inícioem 12/08/1991, pela condição de comerciário autônomo, sob nº 42/86390809-8, sendo este cessado em 22/03/2000.O INSS elaborou o cálculo inicial, os reajustamentos e as diferenças a serem pagas em juízo às fls. 106/115, abatendoos valores recebidos no período de 12/08/91 a 10/99, no benefício nª 42/86.390.809-8, conforme fls. 127/136.Posteriormente, em data de 25/07/2000, o benefício foi revisto, alterando-se a RMI - Renda Mensal Inicial, a RendaMensal e a DIP - 01/12/1999, sendo o processo encaminhado para auditagem prévia à Gerência Executiva de Pelotas.

 Na análise efetuada no benefício pelo Serviço de Benefícios da Gerência Executiva de Pelotas, constatou-se erroadministrativo quando da apuração da RMI, para implantação da Decisão Judicial, sendo então revisto todos osvalores, conforme demonstrativo de fls. 172/182.

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Em decorrência, o benefício foi novamente revisto, para adequação da RMI e RM, sendo apurado ainda um valor dediferença a ser pago de R$ 3.179,28, referente ao período de 12/99 a 08/2000, e também um valor a ser ressarcido deR$2.460,66, referente a recebimento em duplicidade no período de 12/99 a 02/2000, 13º/99, recebendo o recorrenteatravés de terceiros, a comunicação do débito em 08/06/2001, fls. 201.Inconformado com a revisão, interpôs recurso à Junta de Recursos da Previdência Social- Porto Alegre/RS.

VOTOCONSIDERANDO as alegações do recorrente, representado por seu procurador devidamente constituido, em que

solicita sejam mantidos os valores apurados na data da implantação do benefício, determinado judicialmente, os quais já incluídos em Precatório com parecer favorável do Ministério Público Federal com o consequente pagamento dasdiferenças devidas com juros e correção monetária, desconsiderando assim a revisão processada pela GerênciaExecutiva de Pelotas;

CONSIDERANDO que o Serviço de Benefícios - Agência da Previdência Social de Rio Grande- considerou orecurso intempestivo, face o procurador ter tomado ciência em 08/06/01, e interposto recurso em 06/07/01;

CONSIDERANDO que o AR anexado à correspondência de fls. 201, contém a data da postagem legível, porémilegível a data do carimbo de postagem, ainda que recebido pelo recorrente;

CONSIDERANDO que a procuradora foi devidamente constituida em 02/07/2001, consideramos o recursotempestivo;

CONSIDERANDO que o benefício foi implantado judicialmente a partir da competência 12/99, sendo o cálculo de08/01/86 a 11/99, apurado e apresentado para pagamento em juízo, fls. 106/115, através de precatório;CONSIDERANDO que a sentença judicial de fls. 23/25, julgou procedente o pedido inicial do autor, condenando oINSS ao pagamento do benefício de aposentadoria especial requerido administrativamente, a partir do requerimento,cujo valor seria calculado, de acordo com a legislação aplicável na época;

CONSIDERANDO que na data de entrada do requerimento, ou seja, em 08/01/86, estava em vigor o Decreto nº83.080/79, que disciplinava:"Art. 36 - Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para o cálculo da renda mensal dos benefícios de prestaçãocontinuada, inclusive os regidos por normas especiais.

 Art. 37 - O salário-de-benefício corresponde:

II - para as demais espécies de aposentadoria, a 1/36 (um trinta e seis avos) da soma dos salários-de-contribuiçãoimediatamente anteriores ao mês do afastamento da atividade, até o máximo de 36 (trinta e seis), apurados em períodonão superior a 48 (quarenta e oito) meses;§ 1º- Nos casos dos itens II e III, os salários-de-contribuição anteriores aos 12 (doze) últimos meses são préviamentecorrigidos, de acordo com coeficientes de reajustamento periódicamente indicados pelo órgão próprio do MPAS.

Art. 40 - O cálculo da renda mensal do benefício de prestação continuada obedece às normas seguintes:II - se é superior a 10 (dez) vezes a maior unidade-salarial do País, o salário-de-benefício deve ser dividido em duas

 partes, a primeira igual àquele valor e a segunda igual ao valor excedente, procedendo-se da forma seguinte:a) a primeira parte é utilizada para o cálculo da parcela básica da renda mensal, na forma do artigo 41 e seus

 parágrafos;b) a segunda parte é utilizada, até o máximo de 80% (oitenta por cento) do seu valor, para o cálculo da parcela

adicional da renda mensal, multiplicando-se o valor dessa parte por tantos 1/30 (um trinta avos) quantos sejam osgrupos de 12 (doze) contribuições, consecutivos ou não, acima de 10 (dez) vêzes a maior unidade-salarial (artigo 430)do País;c) a renda mensal do benefício é a soma da parcela básica (letra "a") com a parcela adicional (letra "b").

Art. 41 - O valor da renda mensal do benefício de prestação continuada, ou o da sua parcela básica, mencionada naletra "a" do item II do artigo 40, é calculado mediante a aplicação dos coeficientes seguintes:III - aposentadoria por velhice ou especial - 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício, mais 1% (um por cento)desse salário por ano completo de atividade abrangida pela previdência social urbana, até o máximo de 25% (vinte ecinco por cento)";

CONSIDERANDO que a Lei nº 5.890, de 08/06/1973 revogou o artigo 23 da LOPS - Lei 3.807/60, que determinava:

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"LOPS - Lei 3.807/60Art. 23 - O cálculo dos benefícios far-se-á tomando-se por base o "salário-de-benefício", assim denominada a médiados salários sobre os quais o segurado haja realizado as últimas contribuições mensais contadas até o mês anterior aoda morte do segurado, no caso de pensão, ou ao início do benefício, nos demais casos.§ 1º - O salário de benefício não poderá ser inferior em cada localidade ao respectivo salário-mínimo de adulto oumenor, conforme o caso, nem superior a 10 (dez) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.Lei nº 5.890, de 08/06/1973.Art. 3º - O valor mensal dos benefícios de prestação continuada, inclusive os regidos por normas especiais, será

calculado tomando-se por base o salário-de-benefício, assim entendido:II - para as demais espécies de aposentadoria, 1/48 (um quarenta e oito avos) da soma dos salários de contribuiçãoimediatamente anteriores ao mês de afastamento da atividade, até o máximo de 48 (quarenta e oito), apurados em

 período não superior a 60 (sessenta) meses.§ 1º - Nos casos dos itens II e III desse artigo, os salários de contribuição anteriores aos 12 (doze) últimos meses serão

 precisamente corrigidos de acordo com coeficientes de reajustamento, a serem periódicamente estabelecidos pelaCoordenação dos Serviços Atuariais do Ministério do Trabalho e Previdência Social.Art. 5º - Os benefícios a serem pagos sob a forma da renda mensal terão seus valores fixados da seguinte forma:I - quando o salário-de-benefício for igual ou inferior a 10 (dez) vezes o maior salário-mínimo vigente no país ,aplicar-se-lhe-ão os coeficientes previstos nesta e na Lei 3.807, de 26 de agosto de 1960;II - quando o salário-de-benefício for superior ao item anterior, será ele dividido em duas parcelas: a primeira, igual a10 (dez) vezes o maior salário-mínimo vigente no País; a segunda, será o valor excedente ao da primeira;a) sobre a primeira parcela aplicar-se-ão os coeficientes previstos no item anterior;

 b) sobre a segunda, aplicar-ser-á um coeficiente igual a tantos 1/30 (um trinta avos) quantos forem os grupos de 12(doze) contribuições acima de 10 (dez) salários-minímos, respeitado, em cada caso, o limite máximo de 80% (oitenta

 por cento) do valor da parcela;III - o valor da renda mensal no caso do item anterior será a soma das parcelas calculadas na forma das alíneas a e b,não podendo ultrapassar o valor correspondente a 90% (noventa por cento) de 20 (vinte) vezes o maior salário-mínimovigente no País."

CONSIDERANDO que a Lei nº 5.890, de 08/06/73, teve a vigência em 09/06/73, computa-se para efeito dascontribuições acima do maior valor teto, os grupos de 12 (doze) contribuições a partir de sua vigência;

CONSIDERANDO, portanto, que a revisão efetuada na Renda Mensal Inicial do benefício aposentadoria especial nº46/ 115.492.082-5, pela Gerência Executiva Pelotas, encontra-se correta, conforme demonstrativo de fls. 172, quedeverá ser anexado ao Acórdão, quando da comunicação ao interessado;

CONSIDERANDO que pela nova RMI obtida, o valor mensal que vem sendo pago no benefício encontra-se correto,conforme demonstrativo juntado às fls. 280/284;

CONSIDERANDO que houve o recebimento em duplicidade no período de 12/99 a 02/2000 + 13º/99, nos benefíciosnºs. 42/086.390.809-8 e 46/115.492.082-5, resultando o débito de R$ 2.460,66, devidamente apurado pelo INSS e járessarcido pelo recorrente;

CONSIDERANDO que o débito apurado pelo INSS encontra-se correto;

CONSIDERANDO que mesmo tendo sido apresentado em juízo os valores devidos referentes ao período de 08/01/86a 11/99, houve erro administrativo na apuração dos valores de Renda Mensal Inicial e Rendas Mensais, devendo oINSS apresentar os novos valores em juízo;

CONSIDERANDO que, assim sendo, não há como manter os valores apurados pela Agência da Previdência Social -Rio Grande, pois os mesmos encontravam-se incorretos, devendo ser mantidos os valores apurados na Revisão pelaGerência Executiva de Pelotas;

CONSIDERANDO que o recorrente não faz jus ao pleiteado em seu recurso,

VOTO POR: Conhecer do recurso e, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO.

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EMENTA: APOSENTADORIA ESPECIAL. COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE ESPECIAL POR CATEGORIA PROFISSIONAL. BENEFÍCIO NEGADO, NÃO IMPLEMENTAÇÃO DO TEMPO EM28.04.1995. REANÁLISE DOS AUTOS. MANTIDO ATO DENEGATÓRIO PARA APOSENTADORIAESPECIAL. PERÍODOS DE ATIVIDADE ESPECIAL PELA CATEGORIA´PROFISSIONALCONVERTIDOS. IMPLEMENTADA AS CONDIÇÕES PARA APOSENTADORIA POR TEMPO DESERVIÇO. RECURSO PROVIDO.Em 27.12.2001 o interessado protocolou requerimento de aposentadoria especial, na condição de empregado,apresentando para comprovar a condição de trabalho exercido sob condições especiais os DSS-8030 para os períodos

de 27.01.75 a 17.02.75, de 02.01.76 a 09.11.82 e de 19.11.82 a 05.05.92, na atividade de Impressor.Em decorrência dos documentos apresentados, os períodos em questão foram considerados como de natureza especial pelo INSS, sendo enquadrado no código 2.5.5 do Quadro Anexo ao Decreto 53.831/64, não implementando ointeressado o tempo mínimo necessário ao deferimento do benefício requerido.O benefício foi então indeferido por falta de tempo de contribuição até 28.04.95, com conversão, fls. 28/29.O interessado inconformado interpôs recurso administrativo, dentro do prazo regulamentar.

VOTOConsiderando as alegações do interessado em suas razões às fls. 39, em que deseja a concessão de sua aposentadoria,apresentando Laudo Técnico e DSS-8030 do Pão dos Pobres;Considerando que para comprovar o exercício de atividade especial no período de 01.06.1992 a 27.12.2001, ointeressado apresentou o DSS-8030 de fls. 41 e o Laudo Técnico Pericial de fls. 41/43, onde consta o exercício daatividade de Impressor, Setor de Produção Gráfica da Empresa "O Pão dos Pobres de Santo Antônio, onde operava

máquina de impressão gráfica e demais equipamentos do processo de oficina gráfica, manipulando óleo mineral,graxa, gasolina, querosene, tintas de impressão gráfica, e exposto a ruído acima de 91 db(A). O INSS analisando aatividade exercida, enquadrou pela Categoria Profissional, o período de 01.06.92 a 28.04.95, no Código 2.5.8, doanexo II, do Decreto nº 83.080/79,. O período num todo, ou seja, de 01.06.92 a 27.12.01, foi analisado tecnicamente

 por médico perito em data de 02.04.02, não sendo enquadrado face o Laudo Técnico apresentado ser individual e nãose faz acompanhar da autorização da empresa para efetuar o levantamento, não contendo o Laudo Técnico asdosimetrias de ruído que forneceram as médias de ruído apresentadas para o período acima, não é disponibilizado,também, o método utilizado para a coleta das medições de ruído a que o segurado ficava exposto e não conter tambéma avaliação dos agentes químicos;Considerando que em data de 26.07.2002, o interessado apresentou novamente DSS-8030 e Laudo Técnico, fls.78/83, sendo emitido novo parecer técnico de atividade especial em data 28.08.02, sendo mantida a decisão anterior,em virtude do Laudo Técnico da empresa não conter a dosimetria da exposição do segurado ao ruído no seu setor detrabalho e nem avaliação dos agentes nocivos químicos de exposição permanente do segurado, não há como enquadrar 

o período de 01.06.92 a 27.12.01, pela exposição a agentes nocivos, como de natureza especial;Considerando que a Lei nº 9.032/95 alterou a redação do § 3º do art. 57 da Lei nº 8.213/91, vedando a conversão daatividade comum para especial a partir de sua vigência, ou seja, 29.04.95 e, devendo a partir desta data comprovar 25anos de efetivo exercício de atividade especial, para obtenção de aposentadoria especial;Considerando que efetuando a contagem de tempo serviço, pelo trabalho exercido em condições especiais, ointeressado contou com 19 anos, 03 meses e 14 dias, tempo este insuficiente para o deferimento do benefício

 pleiteado, de acordo com o art. 57, da Lei nº 8.213/91;Considerando que efetuada a conversão de todo o período especial em comum, o tempo de serviço passa de 19 anos,03 meses e 14 dias, para 27 anos, e 01 dia, que somados ao período de atividade comum de 29.04.95 a 16.12.98, 03anos, 07 meses e 17 dias, o interessado implementa o tempo mínimo de 30 anos, 07 meses e 18 dias em 16.12.98,fazendo jus a uma aposentadoria por tempo de contribuição proporcional, de acordo com o artigo 52, da Lei nº8.213/91;Considerando que o interessado poderá optar pela concessão da aposentadoria por tempo de contribuição

 proporcional, com períodos de conversão, pelo direito adquirido em 16.12.98;Considerando que compete ao INSS conceder o benefício mais vantajoso e esgotar as possibilidades de direito aodeferimento do benefício devido, de acordo com a legislação vigente;

Voto por: Conhecer do recurso e, no mérito, DAR-LHE provimento.

EMENTA: APOSENTADORIA ESPECIAL. COMPROVAÇÃO DA ATIVIDADE ESPECIAL. NÃOENQUADRAMENTO POR CATEGORIA PROFISSIONAL. ANÁLISE TÉCNICA. NÃO ENQUADRADA.BENEFÍCIO NEGADO. REANÁLISE PROCEDIDA. MANTIDO O ATO DENEGATÓRIO INICIAL.ARTIGOS 57 E 58 DA LEI 8213/91 E ART. 68, §5º DO DECRETO 3048/99. RECURSO NÃO PROVIDO.

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Em data de 15/07/02 o recorrente protocolou requerimento de aposentadoria especial na condição de comerciáriodesempregado, apresentando os DSS- 8030 para os períodos de 16/05/97 a 27/08/97, 01/09/93 a 01/08/94, 22/09/76 a20/01/84 e de 01/07/85 a 30/03/89, visando a comprovação do trabalho exercido em condições especiais, na função demecânico de oficina e mecânico.O INSS indeferiu o benefício por falta de tempo de contribuição, face as atividades descritas nos DSS 8030 e LaudosTécnicos, não foram considerados especiais pela perícia médica, comunicação de fls. 94.Inconformado com a decisão contrária do INSS, interpôs recurso no prazo regulamentar.

VOTOCONSIDERANDO que o recorrente, representado por seu procurador devidamente constituido, solicita a reavaliaçãoda decisão proferida, em razão de ter ficado comprovado por laudos que a atividade é prejudicial a saúde,apresentando no caso de manutenção da decisão o Laudo de avaliação efetuado;

CONSIDERANDO que no período de 22/09/76 a 20/01/84, o recorrente exerceu a atividade de mecânico, no setor oficina/campo, na Empresa SODIMEX S/A, desempenhando sua atividade no pavilhão industrial onde se localiza aoficina da empresa, bem como a céu aberto, montando e desmontando tratores, motoniveladores e escavadeiras,recuperando peças e componentes dos referidos equipamentos, manuseando óleos, graxas e solventes, exercendo suaatividade de modo habitual e permanente, não estando pela informação prestada trabalhando em condições insalubrese nem sendo enquadrado pela categoria profissional nos Decretos n° 53831/64 e 83080/79, não há como reconhecer tal período como de natureza especial;

CONSIDERANDO que no período de 01/07/85 a 30/03/89, o recorrente exerceu a atividade de mecânico/enc. deoficina, no setor oficina/campo, na Empresa SODIMEX Sul - Distribuidora de Máquinas e Equipamentos Ltda,desempenhando sua atividade como mecânico no período de 01/07/85 a 31/05/86, executando consertos em máquinasrodoviárias e seus equipamentos e recuperando peças e componentes dos referidos equipamentos, e no período de01/06/86 a 30/03/89 como encarregado de oficina, coordenando, distribuindo e acompanhando as tarefas dosmecânicos, orientando-os e/ou treinando-os na execução dos trabalhos de consertos de equipamentos e recuperação desuas peças e componentes, manuseando óleos, graxas e solventes realizando suas tarefas de modo habitual e

 permanente, porém não estando executando o trabalho em condições insalubres de modo habitual e permanente e nemsendo enquadrado pela categoria profissional nos Decretos n° 53.831/64 e 83.080/79, não há como reconhecer oreferido período como de natureza special;

CONSIDERANDO que no período de 01/09/93 a 01/08/94, o recorrente exerceu a atividade de mecânico de oficina,no setor oficina de manutenção Elétrica da Empresa Linck S/A - Equipamentos Rodoviários e Ind., realizando

serviços de manutenção de equipamentos, máquinas rodoviárias e industriais, manipulando graxas, óleos minerais evegetais, utilizando máquinas de policorte, serra circular esmeril, estando exposto a nível de pressão sonora de 94 db,

 possuindo a Empresa Laudo Técnico Pericial, sendo a análise da exposição ao agente nocivo realizada técnicamente por médico perito do INSS, de conformidade com o § 5°, art. 68, do Decreto n° 3.048/99, concluindo este pelo nãoenquadramento face o Laudo Técnico apresentado não possuir elementos para comprovação da efetiva exposição aosagentes nocivos contemplados na legislação;Portando, analisando as informações prestadas e o parecer técnico apresentado, não há como reconhecer tal períodocomo de natureza especial;

CONSIDERANDO que no período de 16/05/97 a 27/08/97, o recorrente exerceu a atividade de mecânico de oficina,no setor oficina da Empresa Makena Máquinas Equipamentos e Lubrificantes Ltda, exercendo serviços demanutenção de equipamentos, máquinas rodoviárias e industriais, manipulando graxas, óleos minerais e vegetais

 possuindo a Empresa Laudo Técnico Pericial, sendo a análise de exposição ao agente nocivo realizada técnicamente por médico perito do INSS, de conformidade com o § 5°, Art. 68, do Decreto n°3048/99, concluindo este pelo nãoenquadramento em virtude do Laudo Técnico não possuir elementos para comprovação da efetiva exposição aosagentes nocivos contemplados na legislação, não há como reconhecer tal período como de natureza especial;

CONSIDERANDO que no período de 06/10/97 a 15/07/02, o recorrente exerceu a atividade de mecânico externo decampo, no setor manutenção mecânica de campo, da Empresa ACB Compressores e Equip. Ltda, executando amanutenção dos equipamentos industriais da empresa, fazendo reparos, exposto a ruído médio acima de 91 db (A) eagentes químicos hidrocarbonetos aromáticos, possuindo a Empresa Laudo Técnico Pericial para comprovar aexposição aos agentes nocivos citados, sendo a análise de exposição aos agentes nocivos realizada técnicamente por médico perito do INSS, de acordo com o § 5°, art. 68, do Decreto n° 3048/99, concluindo este pelo nãoenquadramento em virtude do Laudo Técnico não possuir elementos para comprovação da efetiva exposição aos

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agentes nocivos comtemplados na legislação, portanto também, não há como reconhecer tal período como de naturezaespecial;

CONSIDERANDO que em vista de não ter sido considerado nenhum período como de natureza especial, orecorrente perfaz até 16/12/98, 21 anos, 11 meses e 21 dias de tempo de serviço e em 15/07/02 - DER, 25 anos, 06meses e 20 dias, não possuindo assim o tempo de serviço mínimo necessário para deferimento de uma aposentadoriaespecial;

CONSIDERANDO que o recorrente não implementou as condições previstas no art. 57 da Lei n° 8.213/91, nãofazendo jus ao pleiteado em seu recurso.

Voto por: Conhecer do recurso e, no mérito, Negar-lhe Provimento.ANEXOS

1 - DECRETO Nº 48.959-A - DE 19 DE SETEMBRO DE 1960

QUADRO II

(art. 65)

Relação de serviços desde logo considerados penosos, insalubres ou perigosos, nos termos do art. 65 doregulamento:

1 - Serviços de mineração em subsolo.

2 - Serviços que demandam excessivo esfôrço físico em relação a condições normais de trabalho ou que exigem posição viciosa do organismo.

3 - Serviços realizados em condições excepcionais relativamente ao local do trabalho, horário e exposição àsintempéries.

4 - Serviços realizados em contato com substâncias alergizantes ou incômodas (pruriginosas ou nauseantes).

5 - Serviços realizado em ambientes desconfortáveis pela existência anormal de condições de luz, temperatura,umidade, ruído, vibração mecânica ou radiação ionisante.

6 - Serviços considerados em grau de insalubridade máxima pela Portaria Ministerial SCM-51, de 13 de abril de 1939:Fundição e laminação de chumbo.

Fundição de zinco velho, cobre e latão.

Soldagem e dessoldagem com chumbo.

Fabricação de sais de chumbo, carbonato, arseniato, minto, litargírio, cromato e análogos.

Fabricação de objetos e artefatos de chumbo.

Fabricação e reparação de acumuladores, pilhas e baterias elétricas.

Metalurgia e refinação de chumbo.

Pintura e decoração com côres a base de chumbo (pistola).

Fabricação de côres a base de chumbo.

Preparação de tintas que contenham pigmentos de chumbo.

Fabricação de esmalte e base de chumbo.

Fabricação de unguentos, óleos, pastas, vernizes, líquidos, pós a base de chumbo.

Vulcanização de borracha pelo litargirio ou outros pigmentos de chumbo.

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Construção e demolição de navios e queima de pinturas.

Pulverização de metais a pistola com chumbo.

Polimento e acabamento de metais contendo chumbo e as demais indústrias que empreguem chumbo e seus sais.

7 - Serviços perigosos, considerados como tais todos os que realizados em atividades sujeitas a taxas de risco deacidente do trabalho superiores a 12% de acôrdo com a Tarifa Oficial de Seguros de Acidentes do Trabalho.Observações:

1 - Êste Quadro será revisto de 2 (dois) em 2 (dois) anos e adaptado às condições regionais, por uma Comissão de umRepresentante do D. N.P.S., um Atuário do Serviço Atuarial e um Médico da Divisão de Higiene e Segurança doTrabalho do Departamento Nacional do Trabalho.

2 - A Comissão deverá, no prazo de 60 (sessenta) dias, apresentar a primeira relação nominal dos serviços penosos eindicar a correspondência dos serviços penosos, insalubres e perigosos com os prazos de 15 (quinze), 20 (vinte) e 25(vinte e cinco) anos a que se refere o art. 65.

3 - A Comissão discriminará especificamente quais as atividades profissionais consideradas penosas, perigosas eInsalubres em cada serviço das enumerados no Quadro.

2 - QUADRO A QUE SE REFERE O ART. 2º DO DECRETO Nº 53.831, DE 25 DEMARÇO DE 1964

REGULAMENTO GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Código Campo de Aplicação Serviços e AtividadesProfissionais

Classificação Tempomínimo deTrabalho

Observações

1.0.0. AGENTES1.1.0. Físicos1.1.1 Calor  

Operações emLocais com temperaturaExcessivamentealta, capaz de ser nocivaà saúde e proveniente defontes artificiais

Trabalhos de TratamentoTérmico ou em ambientesExcessivamente quentes.Forneiros, Foguistas,Fundidores, Forjadores,Calandristas, Operadores decabines cinematográficas eoutros.

Insalubre 25 anos Jornada normal emlocais com TE acimade 28º Artigos 165,187 e 234, da CLT.Port. Ministeriais 30,de 07/02/58, e 262, d06/08/62.

1.1.2 FrioOperações em Locaiscom TemperaturaExcessivamente baixa,capaz de ser nociva àsaúde e proveniente defontes artificiais

Trabalhos na indústria dofrio Operadores de câmarasfrigoríficas e outros.

Insalubre 25 anos Jornada normal emlocais comtemperatura inferior 12º Centígrados. Arts165, 187 da CLT. PoMinisterial 262, de06/08/62.

1.1.3 UmidadeOperações em Locaiscom umidade excessiva,capaz de ser nociva àsaúde e provenientede fontes artificiais.

Trabalhos em contato direto e permanente com água – Lavadores, Tintureiros,Operários nas salinas eoutros.

Insalubre 25 anos Jornada normal emlocais com umidadeexcessiva Art. 187 daCLT. e Port.Ministerial 262, de6 de agosto de 1962.

1.1.4 RADIAÇAO Trabalhos expostos a Insalubre 25 anos Jornada normal ou

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Operações em locaiscom radiações capazesde serem nocivas àsaúde – infravermelho,ultravioleta, raio X,rádium e substânciasradioativas.

radiações para finsindustriais, diagnósticos eterapêuticos, Operadores deRaios X, do radium esubstâncias radioativas,Soldadores com arco elétricoe com oxiacetilênioAeroviários de manutençãode aeronaves e motores,turbo-hélices e outros.

especial fixada em le – Lei 1.234, de 14 denovembro de 1950;Lei 3.999, de15/12/61; Artº. 187CLT. Decreto - 1.232de 22 de 1962; Port.Ministerial 262, de06/08/62.

1.1.5 TrepidaçãoOperações comtrepidações capazesserem nocivas à saúde

Trepidações e vibraçõesindustriais – Operadores de perfuratrizes emarteletes pneumáticos, eoutros

Insalubre 25 anos Jornada normal commáquinas acionadas ar comprimido evelocidade acima de120 golpes por minut- Art. 187 CLT. – PoMinisterial – 262, de6.8.62.

1.1.6 RuídoOperações em locaiscom ruído – excessivocapaz de ser nocivo àsaúde.

Trabalhos sujeitos a efeitosde ruídos industriaisexcessivos – Caldeireiros, Operadores demáquinas pneumáticas, demotores – turbinas e outros

Insalubre 25 anos Jornada normal ouespecialFixada em lei emlocais com ruídosacima de 80 decibéisDecreto - 1.232, de22/06/62,Port. Ministerial – 26de 06/08/62, e Art. 1CLT.

1.1.7 PressãoOperações em locaiscom pressão atmosféricaanormal capaz de ser nociva à saúde

Trabalhos emAmbientes com alta ou baixa

 pressão-Escafandristas,Mergulhadores, Operadoresem caixões ou tubulões

 pneumáticos, e outros.

Insalubre 25 anos Jornada normal ouespecialFixada em lei – Arts.187 e 219 CLT. PortMinisteriais 73, de02/01/60, e 262, de06/08/62.

1.1.8 EletricidadeOperações em locaiscom eletricidade emcondições de perigo devida.

Trabalhos permanentes eminstalações ou equipamentoselétricos com risco deacidentesEletricistas, Cabistas,Montadores e outros

Perigoso 25 anos Jornada normal ouespecial fixada em leem serviços expostostensão superior a 250volts. Arts. 187, 195 196 CLT.Port. Ministerial 34, 8.4.54.

1.2.0 Químicos1.2.1 Arsênico

Operações com arsênicoe seus compostos.

I – ExtraçãoII – Fabricação de seuscompostos e seus derivados

Tintas, parasiticidas einseticidasIII – Emprêgo de derivadosdos arsenicais- Pintura,Galvanotécnica,depilação, empalhamento,etc.

InsalubreInsalubre

Insalubre

20 anos20 anos

25 anos

Jornada normal – Art187 CLT.,Port.Ministerial - 262, de

6.8.62.

1.2.2. BerílioOperações com o berílioe seus compostos

Trabalhos permanentesexpostos a poeira e fumos-Fundição de ligas metálicas

Insalubre 25 anos Jornada normal Art.187 CLT.Port. Ministerial 262de 6.8.62.

1.2.3 Cádmio Trabalhos permanentes Insalubre 25 anos Jornada normal. Art.

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Operações com ocádmio e seuscompostos.

expostos a poeira e fumos- Fundição deligas metálicas

187 CLT.Port. Ministerial 262de 6.8.62.

1.2.4. ChumboOperações com ochumbo, seus sais eligas

I – Fundição, refino,moldagens, trefilação elaminaçãoII – Fabricação- de artefatos ede produtos de chumbo,

 baterias, acumuladores,tintas, etc.III – Limpeza, raspagens edemais trabalhos em tanquesde gasolina contendo chumbotetraetil, polimento eacabamento de ligas dechumbo, etc.IV – Soldagem edessoldagem com ligas à basede chumbo, vulcanização da

 borracha – tinturaria,estamparia, pintura e outros.

Insalubre

Insalubre

Insalubre

Insalubre

20 anos

25 anos

25 anos

25 anos

Jornada normal. Art.187 CLT.Port. Ministerial 262de 6.8.62.

1.2.5 Cromo

Operações com o cromoe seus sais.

Trabalhos permanentes

expostos ao tóxico -Fabricação, tanagem decouros, cromagem eletrolíticade metais e outras.

Insalubre 25 anos Jornada normal. Art.

187 CLT.Port. Ministerial 262de 6.8.62

1.2.6. FósforoOperações com ofósforo e seuscompostos

I – Extração e depuração dofósforo branco e seuscompostosII – Fabricação de produtosfosforados asfixiantes,tóxicos, incendiários ouexplosivos.III – Emprêgo de líquidos,

 pastas, pós e gases à base defósforo branco paradestruição de ratos e

 parasitos.

Insalubre

Insalubre

Insalubre

20 anos

20 anos

25 anos

Jornada normal. Art.187 CLT.Port. Ministerial 262de 6.8.62.

1.2.7 ManganêsOperações commanganês

Trabalhos permanentesexpostos à poeiras ou fumosde manganês e seuscompostos(bióxido)Metalurgia, cerâmica,indústria de vidros e outras

Insalubre 25 anos Jornada normal. Art.187 CLT.Port. Ministerial 262de 06/08/62.

1.2.8. MercúrioOperações commercúrio, seus sais eamálgamas.

I - Extração e tratamento deamálgamas e compostoscloreto e fulminato de Hg.II – Emprêgo de amálgamas ederivados, galvanoplastia,estanhagem e outros.

InsalubrePerigoso

Insalubre

20 anos

25 anos

Jornada normal. Art.187 CLT.Port. Ministerial 262de 6.8.62

1.2.9 Outros TóxicosInorgânicosOperações com Outrostóxicos InorgânicosCapazes de Fazeremmal à Saúde.

Trabalhos permanentesexpostos às poeiras, gasesvapores, neblinas , fumos deoutros metais, metalóidesHalógenos e seus Eletrólitostóxicos Ácidos, bases e Sais – relação das Substânciasnocivas Publicadas noRegulamento Tipo De

Insalubre 25 anos Jornada normal. Art.187 CLT.Port. Ministerial 262de 06/08/62.

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Segurança da O I.T.

1.2.10 Poeiras Minerais NocivasOperações Industriaiscom desprendimento de

 poeiras capazes defazerem mal à saúde -

sílica, carvão, cimento,asbestos e talco

I – Trabalhos permanentes nosubsolo em operações decorte, furação desmonte ecarregamento nas frentes detrabalho.II – Trabalhos permanentes

em locais de sub-soloafastados das frentes detrabalho, galerias, rampas,

 poços, depósitos, etc.III – Trabalhos permanentes acéu aberto – Corte, furação,desmonte e carregamento,

 britagem, classificação, cargae descarga de silos,transportadores corrêas eteleferreos, moagem,calcinação, ensacamento eoutras.

InsalubrePerigosoPenoso

Insalubre

Perigoso

Insalubre

15 anos

20 anos

25 anos

Jornada normalespecial fixada em LArt. 187 e 293 da PorMinisterial 262, de06/08/62, 31,de15/01/60, e 49, de

25/03/60.

1.2.11 Tóxicos OrgânicosOperações executadascom derivados tóxicos -do carbono – 

 NomenclaturaInternacionalI – Hidrocarbonetos(ano, eno, ino)II – Ácidoscarbocílicos(oico).III – Álcoois (al)IV – Aldehydos (el)V – Cetonas (ona)VI – Esteres (oxissaisem atoila)VII – Eteres (óxidos -oxi)VIII – Amidas-AmidosIX – Aminas-aminas.X – Nitrilas e isonitrilas(nitrilas e carbilaminas)XI – Compostosorganometálicoshalogenados,metalóidicos e nitrados.

Trabalhos permanentesexpostos às poeiras, gases,vapores, neblinas e Fumos dederivados do carbonoconstantes da RelaçãoInternacional das Substâncias

 Nocivas publicada noRegulamento Tipo deSegurança da O.I.T. Taiscomo: cloreto de metila,tetracloreto de carbono,tricloroetileno, clorofórmio,

 bromureto de metila,nitrobenzeno, gasolina,álcoois, acetona, acetatos,

 pentano, metano, hexano,sulfureto de carbono, etc.

Insalubre 25 anos Jornada normal Art.187, CLT. PortMinisterial262, de06/08/62.

1.3.0 Biológicos

1.3.1 Carbúnculo Brucela,Mormo e TétanoOperações industriaiscom Animais ou

 produtos Oriundos deanimais Infectados.

Trabalhos permanentesexpostos ao contato diretocom germes infecciosos – Assistência Veterinária,Serviços em Matadouro,Cavalariças e Outros.

Insalubre 25 anos Jornada normal. Art.187 CLT. Port.Ministerial 262,de06.08.62.

1.3.2 GERMESINFECCIOSOS OUPARASITARIOSHUMANOSAnimais – serviço deassistência médica,

Trabalhos permanentesexpostos ao contato comdoentes ou materiais infecto-contagiantes – Assistênciamédica, odontológica,hospitalar e outras atividades

Insalubre 25 anos Jornada normal ouespecial fixada emlei.Lei 5.999, de15.12.61. Art. 187CLT. Port. Ministeri262, de 6.8.62.

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odontológica ehospitalar em que hajacontato com organismosdoentes ou materiaisinfecto-contagiantes.

afins.

2. 0.0 OCUPAÇÕES

2.1.0 Liberais, Técnicas,Assemelhadas

2.1.1 Engenharia Engenheiros de construçãocivil, de minas de metalurgia,eletricistas.

Insalubre 25 anos Jornada normal ouespecial fixada em leDec.43.131,De 03.06.59.

2.1.2 Química Químicos, toxicologistas, podologistas.

Insalubre 25 anos Jornada normal ouespecial fixada em LDecreto48.285, de10/06/60.

2.1.3 Medicina, Odontologia,Enfermagem

Médicos, dentistas,enfermeiros

Insalubre 25 anos Jornada normal ouespecial fixada em LDecreto43.155, de06/02/58

2.1.4 Magistério Professores Penoso 25 anos Jornada normal ou

especial fixada em LLei Estadual GB 286Estado RJ. 1.870,de25/04/53. Art. 318da CLT.

2.2.0 Agrícolas, Florestais,Aquáticas

2.2.1 Agricultura Trabalhadores naagropecuária

Insalubre 25 anos Jornada normal

2.2.2 Caça Trabalhadores florestais,caçadores

Perigoso 25 anos Jornada normal

2.2.3 Pesca Pescadores Perigoso 25 anos Jornada normal

2.3.0 Perfuração, construção

civil, assemelhados2.3.1 Escavações do Sub-solo

 – TúneisTrabalhadores em túneis egalerias

InsalubrePerigoso

20 anos Jornada normal ouespecial fixada em LArt. 295, CLT.

2.3.2 Escavações deSuperfície-Poços

Trabalhadores em escavaçõesa céu aberto

Insalubre 25 anos Jornada normal

2.3.3 Edifícios, Barragens,Pontes

Trabalhadores em edifícios, barragens, pontes, torres.

Perigoso 25 anos Jornada normal

2.4.0 Transportes eComunicações

2.4.1 Transporte Aéreo Aeronautas, aeroviários deserviços de pista e de oficinas

de manutenção, deconservação, de carga edescarga de recepção e dedespacho de aeronaves.

Perigoso 25 anos Jornada normal ouespecial fixada em L

3.501, de21/12/58,Lei2.573 de 15/08/55Decreto 50.660, de26/06/61, e1.232 de22/06/62

2.4.2 Transporte Marítimo,Fluvial e Lacustre

Marítimos de convés demáquinas, de câmara e desaúde – Operários deconstrução e reparos navais.

Insalubre 25 anos Jornada normal ouespecial fixada em LArt. 248 CLT. Dec.52.475, de13/09/63,5.270, de18/10/63 e53.514 de 30/06/64

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2.4.3 Transporte Ferroviário Maquinistas, guarda-freios,trabalhadores de via

 permanente(x)

Insalubre 25 anos Jornada normal ouespecial fixada em leArt. 238, CLT.

2.4.4 Transporte Rodoviário Motorneiros e condutores de bondes. Motoristas ecobradores de ônibus.Motoristas e ajudantes decaminhão

Penoso 25 anos Jornada normal

2.4.5 Telegrafia, Telefonia,RádioComunicação

Telegrafistas, Telefonistas,rádio operadores detelecomunicações. (xx)

Insalubre 25 anos Jornada normal ouespecial fixada em LArt. 227 da CLT. PorMinisterial 262, de6.8.62

2.5.0 Artesanato e outrasocupações qualificadas

2.5.1 Lavanderia e tinturaria Lavadores, passadores,calandristas, tintureiros

Insalubre 25 anos Jornada normal

2.5.2 Fundição, Cozimento,Laminação, Trefilação,Moldagem.

Trabalhadores nas indústriasmetalúrgicas de vidros, decerâmica e de plásticos-fundidores, laminadoresmoldadores, trefiladores,forjadores.

Insalubre 25 anos Jornada normal

2.5.3 Soldagem,Galvanização,Caldeiraria

Trabalhadores nas indústriasmetalúrgicas de vidro, decerâmica e de plásticossoldadores, galvanizadores,chapeadores, caldeireiros.

Insalubre 25 anos Jornada normal

2.5.4 Pintura Pintores de Pistola Insalubre 25 anos Jornada normal

2.5.5 Composição tipográficae mecânica, Linotipia,Estereotipia, Eletrotipia,Litografia e Off-Sett,Fotogravura,

Rotogravura e Gravura,Encadernação eImpressão em geral.

Trabalhadores permanentesnas indústrias poligráficas -Linotipistas, monotipistas,tipógrafos, impressores,margeadores, montadores,

compositores, pautadores,gravadores, granitadores,galvanotipistas, frezadores,titulistas.

Insalubre 25 anos Jornada normal

2.5.6 Estiva e Armazenagem Estivadores, arrumadores,trabalhadores De capatazia,Consertadores, Conferentes.

Perigoso 25 anos Jornada normal ouespecial fixada em LArt. 273 CLT. ItemVII, quadro II do Art65 do Dec. 48.959-A,de29.09.60.

2.5.7. Extinção de FogoGuarda

Bombeiros,investigadoresguardas,

Perigoso 25 anos Jornada normal

(x)Ajudante de Chefe de trem não se inclui nesse item

Res. CD/DNPS 116 de 15/02/67 - anexo IV, Seção I, BS/INPS 26 de 07/03/67.(xx) Não se aplica às telefonistas de centros PBX de empresas que não exploram o serviço telefônicoRes. CD/DNPS 283 de 26/04/67 - BS/INPS - 74 de 19/05/67.

  3 – ANEXO AO DECRETO Nº 63.230, DE 10 DE SETEMBRO DE 1968QUADRO I

Classificação das Atividades Profissionais Segundo os Agentes Nocivos

CÓDIGO CAMPO DEAPLICAÇÃO

ATIVIDADE PROFISSIONAL (TRABALHADORESOCUPADOS EM CARÁTER PERMANENTE

TEMPO MÍNIMODE TRABALHO

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1.0.0 AGENTES NOCIVOS

1.1.0 FÍSICOS1.1.1 CALOR Indústria metalúrgica e mecânica (atividades

discriminadas nos códigos 2.5.1 e 2.5.2 do Quadro II)Fabricação de vidros e cristais (atividades discriminadasno código 2.5.5 do Quadro II)Alimentação de caldeiras a vapor, a carvão ou a lenha.

25 anos

1.1.2 FRIO Câmaras frigoríficas e fabricação de gelo. 25 anos1.1.3 RADIAÇÕESIONIZANTES

Extração de minerais radioativos (tratamento, purificação, isolamento e preparo para distribuição)Operações com reatores nucleares com fontes denêutrons ou de outras radiações corpuscularesTrabalhos executados com exposição aos raios X,radium e substâncias radioativas para fins industriais,terapêuticos e de diagnósticosFabricação de ampolas de raios X e radioterapia(inspeção de qualidade)Fabricação e manipulação de produtos químicos efarmacêuticos radioativos (urânio, rádon, mesotório,tório X, césio 137 e outros)Fabricação e aplicação de produtos luminescentesradíferosPesquisa e estudo de raios X e substâncias radioativasem laboratórios

25 anos

1.1.4 TREPIDAÇÃO Trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos 25 anos1.1.5 RUÏDO Caldeiraria (atividades discriminadas no código 2.5.2 do

Quadro II)Trabalhos em usinas geradoras de eletricidade (sala deturbinas e geradores)Operação com máquinas pneumáticas (atividadediscriminada entre as do código 2.5.3 do Quadro II)Trabalhos em cabinas de prova de motores de avião

25 anos

1.1.6 PRESSÃOATMOSFÉRICA

Trabalhos em caixões ou câmaras pneumáticassubaquáticas e em tubulões pneumáticos

Operação com uso de escafandroOperação de mergulho

20 anos

1.2.0 QUÍMICOS1.2.1 ARSENICO Metalurgia de minérios arsenicais

Extração de arsênicoFabricação de compostos de arsênicoFabricação de tintas à base de compostos de arsênico(atividades discriminadas no código 2.5.6 do Quadro II )Fabricação de produtos inseticidas, parasiticidas eraticidas à base de compostos de arsênico

25 anos

1.2.2 BERÍLIO OUGLICINIO

Extração, trituração e tratamento de berílioFabricação de ligas de berílio e seus compostosFundição de ligas metálicas

Utilização do berílio ou seus compostos na fabricaçãode tubos fluorescentes, de ampolas de raios X e devidros especiais

25 anos

1.2.3 CADMIO Extração, tratamento e preparação de ligas de cádmioFundição de ligas metálicasFabricação de compostos de cádmioSolda com cádmioUtilização de cádmio em revestimentos metálicos

25 anos

1.2.4 CHUMBO Extração de chumboFabricação e emprego de chumbo tetraetila outetrametilaFabricação de objetos e artefatos de chumbo

25 anos

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Fabricação de acumuladores, pilhas e baterias elétricascontendo chumbo ou compostos de chumboFabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base decompostos de chumbo (atividades discriminadas nocódigo 2.5.6 do Quadro II)Fundição e laminação de chumbo, zinco-velho, cobre elatãoLimpeza, raspagem e reparação de tanques de mistura earmazenamento de gasolina contendo chumbo tetraetilaMetalurgia e refinação de chumboVulcanização de borracha pelo litargírio ou outroscompostos de chumbo.

1.2.5 CROMO Fabricação de ácido crômico, de cromatos e bicromatos 25 anos1.2.6 FÓSFORO Extração e preparação de fósforo branco e seus

compostosFabricação de produtos fosforados e organofosforados,inseticidas, parasiticidas e raticidasFabricação de projéteis incendiários, explosivos e gasesasfixiantes à base de fósforo branco

25 anos

1.2.7 MANGANÊS Extração, tratamento e trituração do minério por   processos manuais ou semi-automáticosFabricação de compostos de manganêsFabricação de pilhas secas contendo compostos demanganêsFabricação de vidros especiais, indústria de cerâmica eoutras operações com igual exposição à poeira de

 pirolusita ou de outros compostos de manganês

25 anos

1.2.8 MERCURIO Extração e fabricação de compostos de mercúrioFabricação de espoletas com fulminato de mercúrioFabricação de tintas à base de composto de mercúrioFabricação de solda à base de mercúrioFabricação de aparelhos de mercúrio: barômetro,manômetro, Termômetro, interruptor, lâmpada, válvulaeletrônica, ampola de raios X e outrosÁmalgamação de zinco para fabricação de eletródios,

 pilhas e acumuladoresDouração e estanhagem de espelhos à base de mercúrioEmpalhamento de animais com sais de mercúrioRecuperação de mercúrio por destilação de resíduosindustriaisTratamento a quente das amálgamas de ouro e prata

 para recuperação desses metais preciososSecretagem de pelos, crinas e plumas, feltragem à basede compostos de mercúrio

25 anos

1.2.9 HIDROCARBO- NETOS E OUTROSCOMPOSTOS DECARBONO

Fabricação de benzol, toluol, xilol (bezeno, tolueno exileno)Fabricação de inseticidas clorados, derivados dehidrocarbonetos

Fabricação de inseticidas e fungicidas derivados deácido carbônicoFabricação de derivados halogenados dehidrocarbonetos alifáticos: cloreto de metila, brometo demetila, clorofórmio, bromofórmio, tetracloreto decarbono, dicloretano, tetracloretano, tricloretilenoFabricação de inseticida à base de sulfeto de carbonoFabricação de seda artificial (viscose)Fabricação de sulfeto de carbonoFabricação de carbonilidaFabricação de gás de iluminaçãoFabricação de solventes para tintas, lacas e vernizes,

25 anos

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contendo benzol, toluol e xilol1.2.10 OUTROS TÓXICOS,

ASSOCIAÇÃO DEAGENTES

Fabricação de flúor e ácido fluorídrico, cloro e ácidoclorídrico e bromoAplicação de revestimentos metálicos, eletroplastia,compreendendo: niquelagem, cromagem, douração,anodização de alumínio e outras operaçõesassemelhadas (atividades discriminadas no código 2.5.4do Quadro II)Pintura a pistola – associação de solventes ehidrocarbonetos e partículas suspensas (atividadesdiscriminadas entre as do código 2.5.3 do Quadro II)Trabalhos em galerias e tanques de esgoto (monóxidode carbono, gás sulfídrico, gás metano e outros)Solda elétrica e a oxiacetilênio (fumos metálicos)

25 anos

1.2.11 SILICA, SILICATOS,CARVÃO ECIMENTO

Extração de minérios (atividades discriminadas noscódigos 2.3.1 a 2.3.5 do Quadro II)Extraçào de rochas amiantíferas (furação, corte,desmonte, trituração, peneiramento e manipulação)Extração, trituração e moagem de talcoDescapagem, limpeza de metais, foscamento de vidroscom jatos de areia (atividade discriminada entre as docódigo 2.5.3 do Quadro II)

Fabricação de cimentoFabricação de guarnições para freios, materiais isolantese produtos de fibrocimentoFabricação de material refratário para fornos, chaminése cadinhos, recuperação de resíduosFabricação de mós, rebolos. Sapóleos, pós e pastas para

 polimento de metaisMoagem e manipulação de sílica na indústria de vidros,

 porcelana e outros produtos cerâmicosMistura, cardagem, fiação e tecelagem de amiantoTrabalhos em pedreiras (atividades discriminadas nocódigo 2.3.4 do Quadro II)Trabalho em construção de túneis (atividades

discriminadas nos códigos 2.3.3 e 2.3.4 do Quadro II)

25 anos

1.3.0 BIOLOGICOS1.3.1 CARBUNCULO,

BRUCELA,MORMO,TUBERCULOSE

Trabalhos permanentes em que haja contato com produtos de animais infectadosTrabalhos permanentes em que haja contato com carnes,vísceras, glândulas, sangue, ossos, pelos, dejeções deanimais infectados (atividades discriminadas entre as docódigo 2.1.3 do Quadro II: médicos, veterinários,enfermeiros e técnicos de laboratório)

25 anos

1.3.2 ANIMAIS DOENTESE MATERIAISINFECTO-CONTAGI-ANTES

Trabalhos permanentes expostos ao contato comanimais doentes ou materiais infecto-cotagiantes(atividades discriminadas entre as do código 2.1.3 doQuadro II: médicos, veterinários, enfermeiros e técnicos

de laboratório)

25 anos

1.3.3 PREPARAÇAO DOSSOROS, VACINAS EOUTROSPRODUTOS

Trabalhos permanentes em laboratórios, com animaisdestinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos(atividades discriminadas entre as do código 2.1.3 doQuadro II: médicos-laboratoristas, técnicos delaboratórios, biologistas)

25 anos

1.3.4 DOENTES OUMATERIAISINFECTO-CONTAGI-ANTES

Trabalhos permanentes em que haja contato comdoentes ou materiais infecto-contagiantes (atividadesdiscriminadas entre as do código 2.1.3 do Quadro II:médicos, médicos-laboratoristas (patologistas), técnicosde laboratórios, dentistas, enfermeiros)

25 anos

1.3.5 GERMES Trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia e 25 anos

40

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anátomo-histopatologia (atividades discriminadas entreas do código 2.1.3 do Quadro II: médicos-toxicologistas, técnicos de laboratórios de anátomo-

 patologia ou histopatologia, técnicos de laboratórios degabinetes de necropsia, técnicos de anatomia)

Quadro II

Classificação de Atividades segundo Grupos Profissionais

CÓDIGO ATIVIDADE PROFISSIONAL TEMPO MÍNIMODE TRABALHO

2.0.0 GRUPOS PROFISSIONAIS2.1.0 PROFISSOES LIBERAIS E TÉCNICAS2.1.1 ENGENHARIA

Engenheiros-químicosEngenheiros-metalúrgicosEngenheiros de minas

25 anos

2.1.2 QUÍMICA – RADIOATIVIDADEQuímicos-industriaisQuímicos-toxicologistasTécnicos em laboratórios de análises

Técnicos em laboratórios químicosTécnicos de radioatividade

25 anos

2.1.3 MEDICINA – ODONTOLOGIA – FARMACIA E BIOQUIMICA –  ENFERMAGEM – VETERINARIAMédicos (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Quadro I)Médicos-anatomopatologistas ou histopatologistasMédicos-toxicologistasMédicos-laboratoristas (patologistas)Médicos-radiologistas ou radioterapeutasTécnicos de raios XTécnicos de laboratórios de anatomopatologia ou histopatologiaFarmacêuticos- toxicologistas e bioquímicosTécnicos de laboratórios de gabinetes de necropsia

Técnicos de anatomiaDentistas (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Quadro I)Enfermeiros (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 doQuadro I)Médicos-veterinários (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0do Quadro I)

25 anos

2.2.0 PESCA2.2.1 PESCADORES 25 anos2.3.0 EXTRAÇAO DE MINERIOS2.3.1 MINEIROS DE SUBSOLO (operações de corte, furação e

desmonte, e atividades de manobras, nos pontos de transferências decargas e viradores e outras atividades exercidas no local)Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores,

 britadores, cavouqueiros, choqueiros e outros profissionais comatribuições permanentes em minas de subsolo.

15 anos

2.3.2 TRABALHADORES PERMANENTES EM LOCAIS DESUBSOLO, AFASTADOS DAS FRENTES DE TRABALHO(GALERIAS, RAMPAS, POÇOS, DEPOSITOS )Motoristas, carregadores, condutores de vagonetas, carregadores deexplosivos, encarregados do fogo (blasters), eletricistas,engatadores, bombeiros, madeireiros e outros profissionais comatribuições permanentes em minas de subsolo.

20 anos

2.3.3 MINEIROS DE SUPERFICIETrabalhadores no exercício permanente de suas atribuições emminas ou depósitos minerais na superfície

25 anos

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Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores,operadores de escavadeira, motoreiros, condutores de vagonetas,

 britadores, carregadores de explosivos, encarregados do fogo(blasters) e outros profissionais com atribuições permanentes emminas ou depósitos minerais à superfície.

2.3.4 TRABALHADORES EM PEDREIRASPerfuradores, cavouqueiros, canteiros, encarregados do fogo(blasters) e operadores de pás mecânicas

25 anos

2.3.5 TRABALHADORES EM EXTRAÇÃO DE PETRÓLEOTrabalhadores ocupados em caráter permanente na perfuração de

 poços petrolíferos e na extração de petróleo.

25 anos

2.4.0 TRANSPORTES2.4.1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO

MaquinistaFoguista

25 anos

2.4.2 TRANSPORTE URBANO E RODOVIÁRIOMotoristas de ônibus e de caminhões de carga (ocupados em caráter 

 permanente)

25 anos

2.4.3 TRANSPORTE AÉREOAeronautas

25 anos

2.4.4 ESTIVAEstivadores (trabalhadores ocupados em caráter permanente emembarcações no carregamento e descarregamento de mercadorias)

25 anos

2.5.0 ARTÍFICES, TRABALHADORES OCUPADOS EM DIVERSOSPROCESSOS DE PRODUÇÃO E OUTROS

2.5.1 INDUSTRIAS METALURGICAS E MECÂNICAS(Aciarias, fundições de ferro e metais não ferrosos, laminações)Forneiros, mão de forno, reserva de forno, garçon (movimenta eretira a carga do forno), fundidores, soldadores, lingoteiros,tenazeiros, caçambeiros, amarradores, dobradores e desbastadoresRebarbadores, esmerilhadores, marteleteiros de rebarbaçãoOperadores de tambores rotativos e outras máquinas de rebarbaçãoOperadores de máquinas para fabricação de tubos por centrifugaçãoOperadores de pontos rolantes ou de equipamentos para transportesde peças e caçambas com metal liquefeito, nos recintos de aciarias,fundições e laminaçõesOperadores nos fornos de recozimento ou de têmpera: recozedores,temperadores

25 anos

2.5.2 FERRARIAS, ESTAMPARIAS DE METAL A QUENTE ECALDEIRARIAFerreiros, marteleteiros, forjadores, estampadores, caldeireiros e

 prensadoresOperadores de forno de recozimento, de têmpera, de cementação,forneiros, recozedores, temperadores, cementadoresOperadores de pontes rolantes ou talhas elétricas

25 anos

2.5.3 OPERAÇOES DIVERSASOperadores de máquinas pneumáticasRebitadores com marteletes pneumáticos

Cortadores de chapa a oxiacetilênioEsmerilhadoresSoldadores (solda elétrica e a oxiacetilênio)Operadores de jatos de areiaPintores a pistola (com solventes hidrocarbonados e tintas tóxicas)Foguistas

25 anos

2.5.4 APLICAÇÀO DE REVESTIMENTOS METALICOS EELETROPLASTIAGalvanizadores, niqueladores, cromadores, cobreadores,estanhadores, douradores e outros profissionais em trabalhos

 permanentes nos locais

25 anos

2.5.5 FABRICAÇAO DE VIDROS E CRISTAIS 25 anos42

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Vidreiros, operadores de forno, forneiros, sopradores de vidros ecristaisOperadores de máquinas de fabricação de vidro plano, sacadores devidros e cristais, operadores de máquinas de soprar vidros e outros

 profissionais em trabalhos permanentes nos recintos de fabricaçãode vidros e cristais

2.5.6 FABRICAÇAO DE TINTAS, ESMALTES E VERNIZESTrituradores, moedores, operadores de máquinas moedoras,misturadores, preparadores, envazilhadores e outros profissionais emtrabalhos permanentes nos recintos de fabricação

25 anos

2.5.7 PREPARAÇÃO DE COUROSCaleadores de courosCurtidores de couroTrabalhadores em tanagem de couros

25 anos

2.5.8 INDUSTRIA GRAFICA E EDITORIALMonotipistas, linotipistas, fundidores de monotipo, fundidores delinotipo, fundidores de estereotipia, eletrotipistas, estereotipistas,galvonotipistas e titulistas

25 anos

4 -ANEXO AO REGULAMENTO APROVADO PELO DECRETO Nº 72.771, DE 6 DESETEMBRO DE 1973)

QUADRO ICLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES PROFISSIONAIS SEGUNDO OS AGENTES NOCIVOS

CÓDIGO CAMPO DEAPLICAÇÃO

ATIVIDADE PROFISSIONAL (TRABALHADORESOCUPADOS EM CARÁTER PERMANENTE)

TEMPOMÍNIMO DETRABALHO

1.0.0 AGENTES NOCIVOS

1.1.0 FÍSICOS1.1.1 CALOR Indústria metalúrgica e mecânica (atividades discriminadas

nos códigos 2.5.1 e 2.5.2 do Quadro II).Fabricação de vidros e cristais (atividades discriminadas nocódigo 2.5.5 do Quadro II).

Alimentação de caldeiras a vapor, a carvão ou a lenha.

25 anos

1.1.2 FRIO Câmara frigorífica e fabricação de gelo. 25 anos1.1.3 RADIAÇÃO

IONIZADASExtração de minerais radioativos (tratamento, purificação,isolamento e preparo para distribuição)Operações com reatores nucleares com fontes de nêutrons oude outras radiações corpusculares.Trabalhados executados com exposição aos raios X, radium esubstâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos ediagnósticos.Fabricação de ampolas de raios X e radioterapia (inspeção dequalidade).Fabricação e manipulação de produtos químicos efarmacêuticos radioativos (urânio, rádon, mesotório, raio X,

césio 137 e outros). Fabricação e aplicação de produtosluminescentes radíferos. Pesquisas e estudos dos raios X esubstâncias radioativas em laboratórios.

25 anos

1.1.4 TREPIDAÇÃO Trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos. 25 anos1.1.5 RUÍDO Caldeiraria (atividades discriminadas no código 2.5.2 do

Quadro II).Trabalhos em usinas geradoras de eletricidade (sala deturbinas e geradores).Trabalhos com exposição permanente a ruído acima de 90 db.Operação com máquina pneumáticas (atividades

discriminadas entre as do código 2.5.3 do Quadro II).Trabalhos em cabinas de prova de motores de avião.

25 anos

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CÓDIGO CAMPO DEAPLICAÇÃO

ATIVIDADE PROFISSIONAL (TRABALHADORESOCUPADOS EM CARÁTER PERMANENTE)

TEMPOMÍNIMO DETRABALHO

1.1.6 PRESSÃOATMOSFÉ-RICA

Trabalhos em caixões ou câmaras pneumáticas subaquáticas eem tubulões pneumáticosOperação com uso de escafandroOperação de mergulhoTrabalho sob ar comprimido em túneis pressurizados

20 anos

1.2.0 QUÍMICOS1.2.1 ARSENICO Metalurgia de minérios arsenicaisExtração de arsênicoFabricação de compostos de arsênicoFabricação de tintas à base de compostos de arsênico(atividades discriminadas no código 2.5.6 do Quadro II )Fabricação e aplicação de produtos inseticidas, parasiticidase raticidas à base de compostos de arsênico

25 anos

1.2.2 BERÍLIO OUGLICINIO

Extração, trituração e tratamento de berílioFabricação de ligas de berílio e seus compostosFundição de ligas metálicasUtilização do berílio ou seus compostos na fabricação detubos fluorescentes, de ampolas de raios X e de vidrosespeciais

25 anos

1.2.3 CADMIO Extração, tratamento e preparação de ligas de cádmioFundição de ligas metálicasFabricação de compostos de cádmioSolda com cádmioUtilização de cádmio em revestimentos metálicos

25 anos

1.2.4 CHUMBO Extração de chumboFabricação e emprego de chumbo tetraetila ou tetrametilaFabricação de objetos e artefatos de chumboFabricação de acumuladores, pilhas e baterias elétricascontendo chumbo ou compostos de chumboFabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostosde chumbo (atividades discriminadas no código 2.5.6 doQuadro II)Fundição e laminação de chumbo, zinco-velho, cobre e latãoLimpeza, raspagem e reparação de tanques de mistura earmazenamento de gasolina contendo chumbo tetraetilaMetalurgia e refinação de chumboVulcanização de borracha pelo litargírio ou outros compostosde chumbo.

25 anos

1.2.5 CROMO Fabricação de ácido crômico, de cromatos e bicromatos 25 anos1.2.6 FÓSFORO Extração e preparação de fósforo branco e seus compostos

Fabricação e aplicação de produtos fosforados eorganofosforados, inseticidas, parasiticidas e raticidasFabricação de projéteis incendiários, explosivos e gasesasfixiantes à base de fósforo branco

25 anos

1.2.7 MANGANÊS Extração, tratamento e trituração do minério por processosmanuais ou semi-automáticos.Fabricação de compostos de manganês.Fabricação de pilhas secas, contendo compostos demanganês.Fabricação de vidros especiais, indústrias de cerâmica e

outras operações com exposição permanente a poeiras de pirolusita ou de outros compostos de manganês.

25 anos

1.2.8 MERCÚRIO Extração e fabricação de compostos de mercúrio. Fabricaçãode espoletas com fulminato de mercúrio.Fabricação de tintas à base de composto de mercúrio.Fabricação de solda à base de mercúrio.

25 anos

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CÓDIGO CAMPO DEAPLICAÇÃO

ATIVIDADE PROFISSIONAL (TRABALHADORESOCUPADOS EM CARÁTER PERMANENTE)

TEMPOMÍNIMO DETRABALHO

Fabricação de aparelhos de mercúrio: barômetro, manômetro,Termômetro, interruptor, lâmpadas, válvula eletrônica,ampola de raios X e outros.Amalgamação de zinco para fabricação de eletródios, pilhas eacumuladores.

Douração e estanhagem de espelhos à base de mercúrio.Empalhamento de animais com sais de mercúrio.Recuperação de mercúrio por destilação de resíduosindustriais.Tratamento a quente das amálgamas de ouro e prata pararecuperação desses metais preciosos. Secretagem de pelos,crinas e plumas, feltragem à base de compostos de mercúrio.

1.2.9 OURO Redução, separação e fundição do ouro 25 anos1.2.10 HIDROCAR-

BONETOS EOUTROSCOMPOSTOS DECARBONO

Fabricação de benzol, toluol, xilol (benzeno, tolueno exileno).Fabricação e aplicação de inseticidas clorados, derivados dehidrocarbonetos.Fabricação e aplicação de inseticidas e fungicidas derivadosdo ácido carbônico.Fabricação de derivados halogenados de hidrocarbonetosalifáticos: cloreto de metila, brometo de metila, clorofórmio,tetracloreto de carbono, dicloretano, tetracloretano,tricloretileno e bromofórmio.Fabricação e aplicação de inseticida à base de sulfeto decarbono.Fabricação de seda artificial (viscose).Fabricação de sulfeto de carbono.Fabricação de carbonilida.Fabricação de gás de iluminação.Fabricação de solventes para tintas, lacas e vernizes,contendo benzol, toluol e xilol.

25 anos

1.2.11 OUTROSTÓXICOS;ASSOCIAÇÃODE AGENTES

Fabricação de flúor e ácido fluorídrico, cloro e ácidoclorídrico e bromo e ácido bromídrico. Aplicação derevestimentos metálicos, eletroplastia, compreendendo:niquelagem, cromagem, douração, anodização de alumínio eoutras operações assemelhadas (atividades discriminadas nocódigo 2.5.4. do Quadro II).Pintura a pistola – associação desolventes e hidrocarbonados e partículas suspensas – (atividades discriminadas entre as do código 2.5.3 do QuadroII).Trabalhos em galerias e tanques de esgoto (monóxido decarbono, gás sulfídrico, gás metano e outros).Solda elétrica e a oxiacetileno (fumos metálicos).Indústrias têxteis: alvejadores, tintureiros, lavadores eestampadores a mão.

25 anos

1.2.12 SILICA,SILICATOS,CARVAO,CIMENTO EAMIANTO

Extração de minérios (atividades discriminadas nos códigos2.3.1 a 2.3.5 do Quadro II)Extraçào de rochas amiantíferas (furação, corte, desmonte,trituração, peneiramento e manipulação)Extração, trituração e moagem de talcoDescapagem, limpeza de metais, foscamento de vidros com

 jatos de areia (atividade discriminada entre as do código 2.5.3do Quadro II)Fabricação de cimentoFabricação de guarnições para freios, materiais isolantes e

 produtos de fibrocimentoFabricação de material refratário para fornos, chaminés e

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CÓDIGO CAMPO DEAPLICAÇÃO

ATIVIDADE PROFISSIONAL (TRABALHADORESOCUPADOS EM CARÁTER PERMANENTE)

TEMPOMÍNIMO DETRABALHO

cadinhos, recuperação de resíduosFabricação de mós, rebolos, saponáceos, pós e pastas para

 polimento de metaisMoagem e manipulação de sílica na indústria de vidros,

 porcelana e outros produtos cerâmicos

Mistura, cardagem, fiação e tecelagem de amiantoTrabalhos em pedreiras (atividades discriminadas no código2.3.4 do Quadro II)Trabalho em construção de túneis (atividades discriminadasnos códigos 2.3.3 e 2.3.4 do Quadro II)

1.3.0 BIOLOGICOS1.3.1 CARBUNCU-LO,

BRUCELA,MORMO,TUBERCULOSEE TETANO

Trabalhos permanentes em que haja contato com produtos deanimais infectadosTrabalhos permanentes em que haja contato com carnes,vísceras, glândulas, sangue, ossos, pelos, dejeções de animaisinfectados (atividades discriminadas entre as do código 2.1.3do Quadro II: médicos, veterinários, enfermeiros e técnicosde laboratório)

25 anos

1.3.2 ANIMAISDOENTES EMATERIAISINFECTO-CONTAGI-ANTES

Trabalhos permanentes expostos ao contato com animaisdoentes ou materiais infecto-cotagiantes (atividadesdiscriminadas entre as do código 2.1.3 do Quadro II:médicos, veterinários, enfermeiros e técnicos de laboratório)

25 anos

1.3.3 PREPARA-ÇAODOS SOROS,VACINAS EOUTROSPRODUTOS

Trabalhos permanentes em laboratórios, com animaisdestinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos(atividades discriminadas entre as do código 2.1.3 do QuadroII: médicos-laboratoristas, técnicos de laboratórios,

 biologistas)

25 anos

1.3.4 DOENTES OUMATERIAISINFECTO-CONTAGI-ANTES

Trabalhos permanentes em que haja contato com doentes oumateriais infecto-contagiantes (atividades discriminadas entreas do código 2.1.3 do Quadro II: médicos, médicos-laboratoristas (patologistas), técnicos de laboratórios,dentistas, enfermeiros)

25 anos

1.3.5 GERMES Trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia e anátomo-histopatologia (atividades discriminadas entre as do código2.1.3 do Quadro II; médicos-toxicologistas, técnicos delaboratório de anatomopatologia ou histopatologia, técnicosde de laboratórios de gabinetes de necropsia, técnico deanatomia).

25 anos

QUADRO II -(Anexo ao Regulamento Aprovada pelo Decreto nº 72.711, de 6 de setembro de 1973)

CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES SEGUNDO GRUPOS PROFISSIONAIS

CÓDIGO ATIVIDADE PROFISSIONAL TEMPOMÍNIMO DETRABALHO

2.0.0 GRUPOS PROFISSIONAIS GRUPOS2.1.0 PROFISSIONAIS LIBERAIS E TÉCNICAS2.1.1 ENGENHARIA

Engenheiros-químicosEngenheiros-metalúrgicosEngenheiros de minas.

25 anos

2.1.2 QUÍMICA-RADIOATIVIDADEQuímicos-industriais.

25 anos

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CÓDIGO ATIVIDADE PROFISSIONAL TEMPOMÍNIMO DETRABALHO

Químicos-toxicologistasTécnicos em laboratórios de análises.Técnicos em laboratórios químicos.Técnicos de radioatividade.

2.1.3 MEDICINA – ODONTOLOGIA – FARMÁCIA E BIOQUÍMICA – 

ENFERMAGEM – VETERINÁRIAMédicos (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Quadro I).Médicos-anatomopatologistas ou histopatologistas.Médicos-toxicologistas.Médicos-laboratoristas (patologistas).Médicos-radiologistas ou radioterapeutas.Técnicos de raios X.Técnicos de laboratório de anatomopatologia ou histopatologia.Farmacêuticos-toxicologistas e bioquímicos.Técnicos de laboratório de gabinete de necropsia.Técnicos de anatomia.Dentistas (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Quadro I).Enfermeiros (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Quadro I).Médicos-veterinários (expostos aos agentes nocivos - código 1.3.0 do Quadro I)

25 anos

2.2.0 PESCA 25 anos2.2.1 PESCADORES2.3.0 EXTRAÇÃO DE MINÉRIOS2.3.1 MINÉRIOS DE SUBSOLO

(Operações de corte, furação e desmonte e atividades de manobras nos pontosde transferências de cargas e viradores e outras atividades exercidas na frente detrabalho).Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores, britadores,cavouqueiros e choqueiros.

15 anos

2.3.2 TRABALHADORES PERMANENTES EM LOCAIS DE SUBSOLO,AFASTADOS DAS FRENTES DE TRABALHO (GALERIAS, RAMPAS,POÇOS, DEPÓSITOS)Motoristas, carregadores, condutores de vagonetas, carregadores de explosivos,encarregados de fogo (blasters), eletricistas, engatadores, bombeiros, madeireirose outros profissionais com atribuições permanentes em minas de subsolo.

20 anos

2.3.3 MINEIROS DE SUPERFÍCIETrabalhadores no exercício de atividades de extração em minas ou depósitosminerais na superfície.Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores, operadores deescavadeiras, motoreiros, condutores de vagonetas, britadores, carregadores deexplosivos, encarregados do fogo (blasters) e outros profissionais comatribuições permanentes de extração em minas ou depósitos minerais asuperfície.

25 anos

2.3.4 TRABALHADORES EM PEDREIRAS, TÚNEIS, GALERIASPerfuradores, cavouqueiros, canteiros, encarregados do fogo (blasters) eoperadores de pás mecânicas.

25 anos

2.3.5 TRABALHADORES EM EXTRAÇÃO DE PETRÓLEOTrabalhadores ocupados em caráter permanente na perfuração de poços

 petrolíferos e na extração de petróleo.

25 anos

2.4.0 TRANSPORTES2.4.1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Maquinista de máquinas acionadas a lenha ou a carvão.Foguista.

25 anos

2.4.2 TRANSPORTE URBANO E RODOVIÁRIOMotorista de ônibus e de caminhões de cargas (ocupados em caráter 

 permanente).

25 anos

2.4.3 TRANSPORTE AÉREO 25 anos

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CÓDIGO ATIVIDADE PROFISSIONAL TEMPOMÍNIMO DETRABALHO

Aeronautas.2.4.4 TRANSPORTE MARÍTIMO

Foguistas.Trabalhadores em casa de máquinas.

25 anos

2.4.5 TRANSPORTE MANUAL DE CARGA NA ÁREA PORTUÁRIA

Estivadores (trabalhadores ocupados em caráter permanente, em embarcações,no carregamento e descarregamento de carga).Arrumadores e ensacadores.Operadores de carga e descarga nos portos.

25 anos

2.5.0 ARTÍFICES, TRABALHADORES OCUPADOS EMDIVERSOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E OUTROS

2.5.1 INDÚSTRIAS METALÚRGICAS E MECÂNICAS(Aciarias, fundições de ferro e metais não ferrosos, laminações) Forneiros, mãode forno, reserva de forno, fundidores, soldadores, lingoteiros, tenazeiros,caçambeiros, amarradores, dobradores e desbastadores.Rebarbadores, esmerilhadores, marteleteiros de rebarbação.Operadores de tambores rotativos e outras máquinas de rebarbação.Operadores de máquinas para fabricação de tubos por centrifugação.

Operadores de pontes rolantes ou de equipamentos para transportes de peças ecaçambas com metal liquefeito, nos recintos de aciarias, fundições e laminações.

Operadores nos fornos de recozimento ou de têmpera- recozedores,temperadores.

25 anos

2.5.2 FERRARIAS, ESTAMPARIAS DE METAL A QUENTE E CALDEIRARIAFerreiros, marteleteiros, forjadores, estampadores, caldeireiros e prensadores.Operadores de forno de recozimento, de têmpera, de cementação, forneiros,recozedores, temperadores, cementadores. Operadores de pontes rolantes outalha elétrica.

25 anos

2.5.3 OPERAÇÕES DIVERSASOperadores de máquinas pneumáticas.Rebitadores com marteletes pneumáticos.Cortadores de chapa a oxiacetileno.Esmerilhadores.Soldadores (solda elétrica e a oxiacetileno).Operadores de jatos de areia com exposição direta à poeira.Pintores a pistola (com solventes hidrocarbonados e tintas tóxicas) Foguistas.

25 anos

2.5.4 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS METÁLICOS E ELETROPLASTIAGalvanizadores, niqueladores, cromadores, cobreadores, estanhadores,douradores, e profissionais em trabalhos de exposição permanente nos locais.

25 anos

2.5.5 FABRICAÇÃO DE VIDROS E CRISTAISVidreiros, operadores de forno, forneiros, sopradores de vidros e cristais.Operadores de máquinas de fabricação de vidro plano, sacadores de vidros ecristais, operadores de máquinas de soprar vidros e outros profissionais emtrabalhos permanentes nos recintos de fabricação de vidros e cristais.

25 anos

2.5.6 FABRICAÇÃO DE TINTAS, ESMALTES E VERNIZESTrituradores, moedores, operadores de máquinas moedoras, misturadores,

 preparadores, envasilhadores e outros profissionais em trabalhos deexposição permanente nos recintos de fabricação.

25 anos

2.5.7 PREPARAÇÃO DE COUROSCaleadores de couros.Curtidores de couros.Trabalhadores em tanagem de couros.

25 anos

2.5.8 INDÚSTRIA GRÁFICA E EDITORIALMonotipistas, linotipistas, fundidores de monotipo, fundidores de linotipo,fundidores de estereotipia, eletrotipistas, estereotipistas, galvanotipistas,titulistas, compositores, biqueiros, chapistas, tipógrafos, caixistas, distribuidores,

25 anos

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CÓDIGO ATIVIDADE PROFISSIONAL TEMPOMÍNIMO DETRABALHO

 paginadores, emendadores, impressores, minervistas, prelistas, ludistas,litógrafos e fotogravadores.

5 – ANEXO DO DECRETO Nº 83.080, DE 24 DE JANEIRO DE 1979REGULAMENTO DOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIALANEXO I

Classificação das Atividades Profissionais Segundo os Agentes Nocivos CÓDIGO CAMPO DE

APLICAÇÃOATIVIDADE PROFISSIONAL (TRABALHADORESOCUPADOS EM CARÁTER PERMANENTE

TEMPO MÍNIMODE TRABALHO

1.0.0 AGENTES NOCIVOS

1.1.0 FÍSICOS1.1.1 CALOR Indústria metalúrgica e mecânica (atividades

discriminadas nos códigos 2.5.1 e 2.5.2 do Anexo II)Fabricação de vidros e cristais (atividades discriminadasno código 2.5.5 do Anexo II)Alimentação de caldeiras a vapor, a carvão ou a lenha.

25 anos

1.1.2 FRIO Câmaras frigoríficas e fabricação de gelo. 25 anos1.1.3 RADIAÇÕES

IONIZANTESExtração de minerais radioativos (tratamento,

 purificação, isolamento e preparo para distribuição)Operações com reatores nucleares com fontes denêutrons ou de outras radiações corpuscularesTrabalhos executados com exposição aos raios X, rádioe substâncias radioativas para fins industriais,terapêuticos e de diagnósticosFabricação de ampolas de raios X e radioterapia(inspeção de qualidade)Fabricação e manipulação de produtos químicos efarmacêuticos radioativos (urânio, rádon, mesotório,

tório X, césio 137 e outros)Fabricação e aplicação de produtos luminescentesradíferosPesquisa e estudo de raios X e substâncias radioativasem laboratórios

25 anos

1.1.4 TREPIDAÇÃO Trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos 25 anos1.1.5 RUÏDO Caldeiraria (atividades discriminadas no código 2.5.2 do

Anexo II)Trabalhos em usinas geradoras de eletricidade (sala deturbinas e geradores)Trabalhos com exposição permanente a ruído acima de90 db.Operação com máquinas pneumáticas (atividade

discriminada entre as do código 2.5.3 do Anexo II)Trabalhos em cabinas de prova de motores de avião

25 anos

1.1.6 PRESSÃOATMOSFÉRICA

Trabalhos em caixões ou câmaras pneumáticassubaquáticas e em tubulões pneumáticosOperação com uso de escafandroOperação de mergulhoTrabalho sob ar comprimido em túneis pressurizados

20 anos

1.2.0 QUÍMICOS1.2.1 ARSENICO Metalurgia de minérios arsenicais

Extração de arsênicoFabricação de compostos de arsênicoFabricação de tintas à base de compostos de arsênico

25 anos

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(atividades discriminadas no código 2.5.6 do Anexo II )Fabricação de produtos inseticidas, parasiticidas eraticidas à base de compostos de arsênico

1.2.2 BERÍLIO OUGLICINIO

Extração, trituração e tratamento de berílioFabricação de ligas de berílio e seus compostosFundição de ligas metálicasUtilização do berílio ou seus compostos na fabricaçãode tubos fluorescentes, de ampolas de raios X e devidros especiais

25 anos

1.2.3 CADMIO Extração, tratamento e preparação de ligas de cádmioFundição de ligas metálicasFabricação de compostos de cádmioSolda com cádmioUtilização de cádmio em revestimentos metálicos

25 anos

1.2.4 CHUMBO Extração de chumboFabricação e emprego de chumbo tetraetila outetrametilaFabricação de objetos e artefatos de chumboFabricação de acumuladores, pilhas e baterias elétricascontendo chumbo ou compostos de chumboFabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base decompostos de chumbo (atividades discriminadas nocódigo 2.5.6 do Anexo II)Fundição e laminação de chumbo, zinco-velho, cobre elatãoLimpeza, raspagem e reparação de tanques de mistura earmazenamento de gasolina contendo chumbo tetraetilaMetalurgia e refinação de chumboVulcanização de borracha pelo litargírio ou outroscompostos de chumbo.

25 anos

1.2.5 CROMO Fabricação de ácido crômico, de cromatos e bicromatos 25 anos1.2.6 FÓSFORO Extração e preparação de fósforo branco e seus

compostosFabricação de produtos fosforados e organofosforados,inseticidas, parasiticidas e raticidas

Fabricação de projéteis incendiários, explosivos e gasesasfixiantes à base de fósforo branco

25 anos

1.2.7 MANGANÊS Extração, tratamento e trituração do minério por   processos manuais ou semi-automáticosFabricação de compostos de manganêsFabricação de pilhas secas contendo compostos demanganêsFabricação de vidros especiais, indústria de cerâmica eoutras operações com exposição permanente à poeirade pirolusita ou de outros compostos de manganês

25 anos

1.2.8 MERCURIO Extração e fabricação de compostos de mercúrioFabricação de espoletas com fulminato de mercúrioFabricação de tintas à base de composto de mercúrio

Fabricação de solda à base de mercúrioFabricação de aparelhos de mercúrio: barômetro,manômetro, Termômetro, interruptor, lâmpada, válvulaeletrônica, ampola de raios X e outrosÁmalgamação de zinco para fabricação de eletródios,

 pilhas e acumuladoresDouração e estanhagem de espelhos à base de mercúrioEmpalhamento de animais com sais de mercúrioRecuperação de mercúrio por destilação de resíduosindustriaisTratamento a quente das amálgamas de ouro e prata

 para recuperação desses metais preciosos

25 anos

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Secretagem de pelos, crinas e plumas, feltragem à basede compostos de mercúrio

1.2.9 OURO Redução, separação e fundição do ouro 25 anos1.2.10 HIDROCARBO-

 NETOS E OUTROSCOMPOSTOS DECARBONO

Fabricação de benzol, toluol, xilol (bezeno, tolueno exileno)Fabricação e aplicação de inseticidas clorados,derivados de hidrocarbonetosFabricação e aplicação de inseticidas e fungicidasderivados de ácido carbônicoFabricação de derivados halogenados dehidrocarbonetos alifáticos: cloreto de metila, brometo demetila, clorofórmio, tetracloreto de carbono,dicloretano, tetracloretano, tricloretileno e bromofórmioFabricação e aplicação de inseticida à base de sulfeto decarbonoFabricação de seda artificial (viscose)Fabricação de sulfeto de carbonoFabricação de carbonilidaFabricação de gás de iluminaçãoFabricação de solventes para tintas, lacas e vernizes,contendo benzol, toluol e xilol

25 anos

1.2.11 OUTROS TÓXICOS,ASSOCIAÇÃO DEAGENTES

Fabricação de flúor e ácido fluorídrico, cloro e ácidoclorídrico e bromo e ácido bromídricoAplicação de revestimentos metálicos, eletroplastia,compreendendo: niquelagem, cromagem, douração,anodização de alumínio e outras operaçõesassemelhadas (atividades discriminadas no código 2.5.4do Anexo II)Pintura a pistola – associação de solventes ehidrocarbonados e partículas suspensas (atividadesdiscriminadas entre as do código 2.5.3 do Anexo II)Trabalhos em galerias e tanques de esgoto (monóxidode carbono, gás sulfídrico, gás metano e outros)Solda elétrica e a oxiacetileno (fumos metálicos)Indústrias têxteis: alvejadores, tintureiros, lavadores e

estampadores a mão.

25 anos

1.2.12 SILICA, SILICATOS,CARVÃO ,CIMENTO EAMIANTO

Extração de minérios (atividades discriminadas noscódigos 2.3.1 a 2.3.5 do Anexo II)Extraçào de rochas amiantíferas (furação, corte,desmonte, trituração, peneiramento e manipulação)Extração, trituração e moagem de talcoDescapagem, limpeza de metais, foscamento de vidroscom jatos de areia (atividade discriminada entre as docódigo 2.5.3 do Anexo II)Fabricação de cimentoFabricação de guarnições para freios, materiais isolantese produtos de fibrocimentoFabricação de material refratário para fornos, chaminés

e cadinhos, recuperação de resíduosFabricação de mós, rebolos, saponáceos, pós e pastas para polimento de metaisMoagem e manipulação de sílica na indústria de vidros,

 porcelana e outros produtos cerâmicosMistura, cardagem, fiação e tecelagem de amiantoTrabalhos em pedreiras (atividades discriminadas nocódigo 2.3.4 do Anexo II)Trabalho em construção de túneis (atividadesdiscriminadas nos códigos 2.3.3 e 2.3.4 do Anexo II)

25 anos

1.3.0 BIOLOGICOS1.3.1 CARBUNCULO, Trabalhos permanentes em que haja contato com 25 anos

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BRUCELA,MORMO,TUBERCULOSE ETETANO

 produtos de animais infectadosTrabalhos permanentes em que haja contato com carnes,vísceras, glândulas, sangue, ossos, pelos, dejeções deanimais infectados (atividades discriminadas entre as docódigo 2.1.3 do Anexo II: médicos, veterinários,enfermeiros e técnicos de laboratório)

1.3.2 ANIMAIS DOENTESE MATERIAISINFECTO-CONTAGI-ANTES

Trabalhos permanentes expostos ao contato comanimais doentes ou materiais infecto-cotagiantes(atividades discriminadas entre as do código 2.1.3 doAnexo II: médicos, veterinários, enfermeiros e técnicosde laboratório)

25 anos

1.3.3 PREPARAÇAO DOSSOROS, VACINAS EOUTROSPRODUTOS

Trabalhos permanentes em laboratórios, com animaisdestinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos(atividades discriminadas entre as do código 2.1.3 doAnexo II: médicos-laboratoristas, técnicos delaboratórios, biologistas)

25 anos

1.3.4 DOENTES OUMATERIAISINFECTO-CONTAGI-ANTES

Trabalhos permanentes em que haja contato comdoentes ou materiais infecto-contagiantes (atividadesdiscriminadas entre as do código 2.1.3 do Anexo II:médicos, médicos-laboratoristas (patologistas), técnicosde laboratórios, dentistas, enfermeiros)

25 anos

1.3.5 GERMES Trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia eanátomo-histopatologia (atividades discriminadas entreas do código 2.1.3 do Anexo II: médicos-toxicologistas,técnicos de laboratório de anátomopatologia ouhistopatologia, técnicos de laboratórios de gabinetes denecropsia, técnicos de anatomia)

25 anos

Quadro IIClassificação das Atividades Profissionais Segundo os Grupos Profissionais

CÓDIGO ATIVIDADE PROFISSIONAL TEMPO MÍNIMODE TRABALHO

2.0.0 GRUPOS PROFISSIONAIS2.1.0 PROFISSOES LIBERAIS E TÉCNICAS2.1.1 ENGENHARIA

Engenheiros-químicosEngenheiros-metalúrgicosEngenheiros de minas

25 anos

2.1.2 QUÍMICA – RADIOATIVIDADEQuímicos-industriaisQuímicos-toxicologistasTécnicos em laboratórios de análisesTécnicos em laboratórios químicosTécnicos de radioatividade

25 anos

2.1.3 MEDICINA – ODONTOLOGIA – FARMACIA E BIOQUIMICA –  ENFERMAGEM – VETERINARIAMédicos (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Anexo I)

Médicos-anatomopatologistas ou histopatologistasMédicos-toxicologistasMédicos-laboratoristas (patologistas)Médicos-radiologistas ou radioterapeutasTécnicos de raios XTécnicos de laboratórios de anatomopatologia ou histopatologiaFarmacêuticos-toxicologistas e bioquímicosTécnicos de laboratórios de gabinetes de necropsiaTécnicos de anatomiaDentistas (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do Anexo I)Enfermeiros (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0 do AnexoI)

25 anos

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Médicos-veterinários (expostos aos agentes nocivos – código 1.3.0do Anexo I)

2.2.0 PESCA2.2.1 PESCADORES 25 anos2.3.0 EXTRAÇAO DE MINERIOS2.3.1 MINEIROS DE SUBSOLO

(operações de corte, furação e desmonte, e atividades de manobras,nos pontos de transferências de cargas e viradores e outras

atividades exercidas no local)Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores, britadores, cavouqueiros, e choqueiros.

15 anos

2.3.2 TRABALHADORES PERMANENTES EM LOCAIS DESUBSOLO, AFASTADOS DAS FRENTES DE TRABALHO(GALERIAS, RAMPAS, POÇOS, DEPOSITOS )Motoristas, carregadores, condutores de vagonetas, carregadores deexplosivos, encarregados do fogo (blasters), eletricistas,engatadores, bombeiros, madeireiros e outros profissionais comatribuições permanentes em minas de subsolo.

20 anos

2.3.3 MINEIROS DE SUPERFICIETrabalhadores no exercício de atividades de extração em minas oudepósitos minerais na superfície.Perfuradores de rochas, cortadores de rochas, carregadores,operadores de escavadeiras, motoreiros, condutores de vagonetas,

 britadores, carregadores de explosivos, encarregados do fogo(blasters) e outros profissionais com atribuições permanentes emminas ou depósitos minerais na superfície.

25 anos

2.3.4 TRABALHADORES EM PEDREIRAS, TÚNEIS, GALERIASPerfuradores, cavouqueiros, canteiros, encarregados do fogo(blasters) e operadores de pás mecânicas

25 anos

2.3.5 TRABALHADORES EM EXTRAÇÃO DE PETRÓLEOTrabalhadores ocupados em caráter permanente na perfuração de

 poços petrolíferos e na extração de petróleo.

25 anos

2.4.0 TRANSPORTES2.4.1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Maquinista de máquinas acionadas a lenha ou a carvão.Foguista

25 anos

2.4.2 TRANSPORTE URBANO E RODOVIÁRIOMotoristas de ônibus e de caminhões de cargas (ocupados em caráter 

 permanente)

25 anos

2.4.3 TRANSPORTE AÉREOAeronautas

25 anos

2.4.4 TRANSPORTE MARITIMOFoguistasTrabalhadores em casa de máquinas

25 anos

2.4.5 TRANSPORTE MANUAL DE CARGA NA AREA PORTUÁRIAEstivadores (trabalhadores ocupados em caráter permanente, emembarcações, no carregamento e descarregamento de carga.)Arrumadores e ensacadores.Operadores de carga e descarga nos portos

25 anos

2.5.0 ARTÍFICES, TRABALHADORES OCUPADOS EM DIVERSOSPROCESSOS DE PRODUÇÃO E OUTROS

2.5.1 INDUSTRIAS METALURGICAS E MECÂNICAS(Aciarias, fundições de ferro e metais não ferrosos, laminações)Forneiros, mão de forno, reserva de forno, garçon (movimenta eretira a carga do forno), fundidores, soldadores, lingoteiros,tenazeiros, caçambeiros, amarradores, dobradores e desbastadoresRebarbadores, esmerilhadores, marteleteiros de rebarbaçãoOperadores de tambores rotativos e outras máquinas de rebarbaçãoOperadores de máquinas para fabricação de tubos por centrifugação

25 anos

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Operadores de pontes rolantes ou de equipamentos para transportesde peças e caçambas com metal liquefeito, nos recintos de aciarias,fundições e laminaçõesOperadores nos fornos de recozimento ou de têmpera: recozedores,temperadores

2.5.2 FERRARIAS, ESTAMPARIAS DE METAL A QUENTE ECALDEIRARIAFerreiros, marteleteiros, forjadores, estampadores, caldeireiros e

 prensadoresOperadores de forno de recozimento, de têmpera, de cementação,forneiros, recozedores, temperadores, cementadoresOperadores de pontes rolantes ou talhas elétricas

25 anos

2.5.3 OPERAÇOES DIVERSASOperadores de máquinas pneumáticasRebitadores com marteletes pneumáticosCortadores de chapa a oxiacetilenoEsmerilhadoresSoldadores (solda elétrica e a oxiacetileno)Operadores de jatos de areia com exposição direta à poeiraPintores a pistola (com solventes hidrocarbonados e tintas tóxicas)Foguistas

25 anos

2.5.4 APLICAÇÀO DE REVESTIMENTOS METALICOS EELETROPLASTIAGalvanizadores, niqueladores, cromadores, cobreadores,estanhadores, douradores e outros profissionais em trabalhos

 permanentes nos locais

25 anos

2.5.5 FABRICAÇAO DE VIDROS E CRISTAISVidreiros, operadores de forno, forneiros, sopradores de vidros ecristaisOperadores de máquinas de fabricação de vidro plano, sacadores devidros e cristais, operadores de máquinas de soprar vidros e outros

 profissionais em trabalhos permanentes nos recintos de fabricaçãode vidros e cristais

25 anos

2.5.6 FABRICAÇAO DE TINTAS, ESMALTES E VERNIZESTrituradores, moedores, operadores de máquinas moedoras,

misturadores, preparadores, envazilhadores e outros profissionais emtrabalhos permanente nos recintos de fabricação

25 anos

2.5.7 PREPARAÇÃO DE COUROSCaleadores de courosCurtidores de couroTrabalhadores em tanagem de couros

25 anos

2.5.8 INDUSTRIA GRAFICA E EDITORIALMonotipistas, linotipistas, fundidores de monotipo, fundidores delinotipo, fundidores de estereotipia, eletrotipistas, estereotipistas,galvonotipistas , titulistas, compositores, biqueiros, chapistas,tipógrafos, caixistas, distribuidores, paginadores, emendadores,impressores, minervistas, prelistas, ludistas, litógrafos efotogravadores.

25 anos

6 - ANEXO DO OFÍCIO MPAS/SPS/GAB/Nº 95, DE 25 DE JUNHO DE 1996OFÍCIO MPAS/SPS/GAB/Nº 95, 25 DE JUNHO DE 1996Senhor Diretor,A Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, ao conferir nova redação ao § 4º do art. 57 da Lei nº

8.213/91, dispôs expressamente que “o segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentesnocivos químicos, físicos, biológicos ou associações de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo

 período equivalente ao exigido para a concessão do benefício”, para fins de obtenção de aposentadoria especial.Esta nova disposição legal implica abolir critério anteriormente vigente, onde se admitia

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que a obtenção de tal benefício seria possível baseado simplesmente no fato de o segurado pertencer a umadeterminada categoria profissional.

Assim, os Anexos I e II do Decreto nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979 e o Quadro A doDecreto nº 53.831, de 25 de março de 1964, que foram recepcionados pela Lei nº 8.213/91, até que nova lista declassificação seja elaborada mediante lei específica, deverão ser aplicados à luz do novo dispositivo constante do § 4ºdo art. 57 da lei 8.213/91, na redação dada pela Lei nº 9.032/95.

Por isso, as Orientações Normativas nºs 5 e 6, desta Secretaria de Previdência Social,determinam que, a partir de 29 de abril de 1995, data de início da vigência da Lei nº 9.032/95, os integrantes dosgrupos profissionais constantes do Anexo II do Decreto nº 83.080/79 ou do item 2.0.0 – Ocupações, do Quadro A doDecreto nº 53.831/64, só farão jus ao benefício de aposentadoria especial quando comprovadamente expostos, pelotempo mínimo de trabalho exigido, aos agentes nocivos constantes do Anexo I do Decreto nº 83.080/79 ou do item1.0.0 – Agentes, do Quadro A do Decreto nº 53.831/64.

Em razão do exposto e considerando as dificuldades enfrentadas pelo servidor da linha doseguro social no que concerne à aplicação do novo dispositivo legal, conforme acordado em reunião realizada comrepresentantes dessa Diretoria, encaminhamos, em anexo, para fins tão somente de orientação do disposto no item 25da Orientação Normativa nº 5, de 22 de janeiro de 1996 e item 1 da Orientação Normativa nº 6, de 19 de junho de1996, a consolidação dos Anexos I e II do Decreto nº 83.080/79 e do Quadro A do Decreto nº 53.831/64, com afinalidade de facilitar a operacionalização da nova sistemática e subsidiar a normatização a ser retransmitida aosórgãos regionais do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

Alertamos, entretanto, que atividades não constantes expressamente da referidaClassificação, mas que estejam ou venham a ser, comprovadamente exercidas sujeitas aos agentes nocivos constantesda Classificação em anexo, conforme laudo técnico da empresa, farão jus à aposentadoria especial, por força do

disposto na Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995.Atenciosamente

Marcelo Viana Estevão de MoraesSecretário de Previdência Social

CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES SEGUNDO OS AGENTES NOCIVOS

CODIGO CAMPO DE APLICAÇÃO ATIVIDADES EXERCIDAS EM CARÁTER  PERMANENTE

TEMPOMINIMO DETRABALHO

1.0.0 AGENTES NOCIVOS

1.1.0 FÍSICOS1.1.1 CALOR  Operações em locais comtemperatura excessivamente alta emrelação ao meio ambiente local e

 proveniente de fonte não natural,acima dos limites de tolerâncialegalmente estabelecidos,comprovada através de laudo técnicode responsabilidade de profissionallegalmente habilitado.

Indústria metalúrgica e mecânica(aciarias, fundições de ferro e metais não ferrosos,laminações):Forneiros, mãos de forno, reservas de forno,fundidores, soldadores, lingoteiros, tenazeiros,caçambeiros, amarradores, dobradores edesbastadores.Rebarbadores, esmerilhadores, marteleteiros derebarbação.Calandrista.Operadores de tambores rotativos e outras máquinasde rebarbação.Operadores de máquinas para fabricação de tubos por centrifugação.Operadores de pontes rolantes ou de equipamentos

 para transportes de peças e caçambas com metalliquefeito, nos recintos de aciarias, fundições elaminações.Operadores nos fornos de recozimento ou de têmpera-recozedores, temperadores.Ferrarias, estamparias de metal a quente e caldeiraria:Ferreiros, marteleteiros, forjadores, estampadores,caldeireiros e prensadores.Operadores de forno de recozimento, de têmpera, de

25 anos

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cementação, forneiros, recozedores, temperadores,cementadores. Operadores de pontes rolantes ou talhaelétrica.Fabricação de vidros e cristais:Vidreiros, operadores de forno, forneiros, sopradoresde vidros e cristais.Operadores de máquinas de fabricação de vidro plano,sacadores de vidros e cristais, operadores de máquinasde soprar vidros e outros profissionais em trabalhos

 permanentes nos recintos de fabricação de vidros ecristais.Alimentação de caldeiras a vapor, a carvão ou a lenha:forneiros e foguistasTrabalhadores em casas de máquinas.Maquinistas de máquina acionada a lenha ou a carvão.

1.1.2 FRIOOperações em locais comtemperatura excessivamente baixaem relação ao meio ambiente local e

 proveniente de fonte não natural,acima dos limites de tolerâncialegalmente estabelecidos,

comprovada através de laudo técnicode responsabilidade de profissionallegalmente habilitado.

Câmaras frigoríficas e fabricação de gelo 25 anos

1.1.3 RADIAÇÕES IONIZANTES EOPERAÇOES PERMANENTESCOM ELETRICIDADE EM ALTATENSÀO, COMPROVADASATRAVÉS DE LAUDO TÉCNICODE PROFISSIONALLEGALMENTE HABILITADO.

Extração de minerais radioativos (tratamento, purificação, isolamento e preparo para distribuição).Operações com reatores nucleares com fontes denêutrons ou de outras radiações corpusculares.Trabalhos executados com exposições aos raios X,rádium e substâncias radioativas para fins industriais,Terapêuticos e diagnósticos.Fabricação de ampolas de raios X e radioterapia(inspeção de qualidade).Fabricação e manipulação de produtos químicos efarmacêuticos radioativos (urânio, rádon, mesotório,tório X, césio 137 e outros).Fabricação e aplicação de produtos luminescentesradíferos.Pesquisas e estudos dos raios X e substânciasradioativas em laboratórios.

Trabalhos com eletricidade em alta tensão.

25 anos

1.1.4 TREPIDAÇAOOperações realizadas acima doslimites de tolerância definidos nasnormas ISO-2631 e ISO/DIN 5349ou suas substitutas, comprovadasatravés de laudo técnico deresponsabilidade de profissionallegalmente habilitado.

Trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos. 25 anos

1.1.5 RUÍDOExposição permanente a níveis de

Caldeiraria:Ferreiros, marteleteiros, forjadores, estampadores,

25 anos

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ruído acima de 90 db ou variáveiscom valores de dose acumulada (ECn/Tn) iguais ou maiores que 1.1,comprovados através de laudotécnico de responsabilidade

 profissional legalmente habilitado.

caldeireiros e prensadores.Operadores de forno de recozimento de têmpera, decementação, forneiros, recozedores, temperadores,cementadores.Operadores de pontes rolantes ou talha elétrica.Trabalhos em usinas geradoras de eletricidade (sala deturbinas e geradores)Operadores de máquinas pneumáticas.Rebitadores com marteletes pneumáticos.Cortadores de chapa a oxiacetilênio.EsmerilhadoresSoldadores (solda elétrica e a oxiacetilênio)Operadores de jatos de areia com exposição direta à

 poeira.Pintores a pistola (com solventes hidrocarbonados etintas tóxicas)Foguistas.Trabalhos em cabinas de prova de motores de avião.Aeroviários de manutenção de aeronaves e motoresturbo hélices.

1.1.6 PRESSAOOperações em locais com pressão

atmosférica anormal em nível lesivoa saúde, comprovada através delaudo técnico de responsabilidade de

 profissional legalmente habilitado.

Trabalhos em caixões ou câmaras pneumáticassubaquáticas e em tubulões pneumáticos.

Operação de mergulho, com uso de escafandro ououtros equipamentos específicos.Trabalho sob ar comprimido em túneis pressurizados.

20 anos

1.1.7 UMIDADEOperações em locais com umidadeexcessiva, proveniente de fontesartificiais, em níveis nocivos àsaúde, comprovados através delaudo técnico de responsabilidade de

 profissional legalmente habilitado.

Trabalhos em contato direto e permanente com água.Lavadores, tintureiros e atividades em salinas.

25 anos

1.2.0 QUÍMICOS1.2.1 ARSENICO Metalurgia de minérios arsenicais.

Extração de arsênico.Fabricação de compostos de arsênico.Fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base decompostos de arsênico:Trituradores, moedores, operadores de máquinasmoedoras, misturadores, preparadores, envasilhadorese outros profissionais em trabalhos de exposição

 permanente nos recintos de fabricação.Fabricação e aplicação de produtos inseticidas,

 parasiticidas e raticidas à base de composto dearsênico.

25 anos

1.2.2 BERILIO OU GLICINIO Extração, trituração e tratamento de berílio.Fabricação de ligas de berílio e seus compostos.

Fundição de ligas metálicas.Utilização do berílio ou seus compostos na fabricaçãode tubos fluorescentes, de ampolas de raios X e devidros especiais.

25 anos

1.2.3 CADMIO Extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio.Fundição de ligas metálicas.Fabricação de compostos de cádmio.Solda com cádmio.Utilização de cádmio em revestimentos metálicos.

25 anos

1.2.4 CHUMBO Extração de chumbo.Fabricação e emprego de chumbo tetraetila outetrametila.

25 anos

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Fabricação de objetos e artefatos de chumbo.Fabricação de acumuladores, pilhas e baterias elétricascontendo chumbo ou compostos de chumbo.Fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base decompostos de chumbo:Trituradores, moedores, operadores de máquinasmoedoras, misturadores, preparadores, envasilhadorese outros profissionais em trabalhos de exposição

 permanente nos recintos de fabricação.Fundição e laminação de chumbo, zinco-velho, cobree latão.Limpeza, raspagem e reparação de tanques de misturae armazenamento de gasolina contendo chumbotetraetila.Metalurgia e refinação de chumbo.Vulcanização de borracha pelo litargírio ou outroscompostos de chumbo.

1.2.5 CROMO Fabricação e manipulação de cromo, ácido crômico,cromatos e bicromatos.

25 anos

1.2.6 FOSFORO Extração e preparação de fósforo branco e seuscompostos.Fabricação e aplicação de produtos fosforados e

organofosforados, inseticidas, parasiticidas e raticidas.Fabricação de projéteis incendiários, explosivos egases asfixiantes à base de fósforo branco.

25 anos

1.2.7 MANGANÊS Extração, tratamento e trituração do minério por   processos manuais ou semi-automáticos.Fabricação de compostos de manganês.Fabricação de pilhas secas contendo compostos demanganês.Fabricação de vidros especiais, indústrias de cerâmicae outras operações com exposição permanente a

 poeiras de pirolusita ou de outros compostos demanganês.

25 anos

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1.2.8 MERCURIO Extração e fabricação de compostos de mercúrioFabricação de espoletas com fulminato de mercúrioFabricação de solda à base de mercúrioFabricação de aparelhos de mercúrio: barômetro,manômetro, Termômetro, interruptor, lâmpada,válvula eletrônica, ampola de raios X e outrosFabricação de tintas à base de composto de mercúrioÁmalgamação de zinco para fabricação de eletródios,

 pilhas e acumuladoresDouração e estanhagem de espelhos à base demercúrioEmpalhamento de animais com sais de mercúrioRecuperação de mercúrio por destilação de resíduosindustriaisTratamento a quente das amálgamas de ouro e prata

 para recuperação desses metais preciososSecretagem de pelos, crinas e plumas, feltragem à

 base de compostos de mercúrio

25 anos

1.2.9 OURO Redução, separação e fundição do ouro 25 anos

1.2.10 HIDROCARBONETOS EOUTROS COMPOSTOS DECARBONO

Fabricação de benzol, toluol, xilol (bezeno, tolueno exileno)Fabricação e aplicação de inseticidas clorados,derivados de hidrocarbonetos

Fabricação e aplicação de inseticidas e fungicidasderivados de ácido carbônicoFabricação de derivados halogenados dehidrocarbonetos alifáticos: cloreto de metila, brometode metila, clorofórmio, tetracloreto de carbono,dicloretano, tetracloretano, tricloretileno e

 bromofórmioFabricação e aplicação de inseticida à base de sulfetode carbonoFabricação de seda artificial (viscose)Fabricação de sulfeto de carbonoFabricação de carbonilidaFabricação de gás de iluminaçãoFabricação de solventes para tintas, lacas e vernizes,contendo benzol, toluol e xilol

25 anos

1.2.11 OUTROS TÓXICOS,ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

Fabricação de flúor e ácido fluorídrico, cloro e ácidoclorídrico e bromo e ácido bromídricoAplicação de revestimentos metálicos, eletroplastia,compreendendo: niquelagem, cromagem, douração,anodização de alumínio e outras operaçõesassemelhadas :Galvanizadores, niqueladores, cromadores,cobreadores, estanhadores, douradores e profissionaisem trabalhos de exposição permanente nos locais.Pintura a pistola – associação de solventes e

25 anos

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hidrocarbonados e partículas suspensasOperadores de máquinas pneumáticas.Rebitadores com marteletes pneumáticos.Cortadores de chapa de oxiacetilênio.Esmerilhadores.Soldadores ( solda elétrica e a oxiacetilênio)Operadores de jatos de areia com exposição direta à

 poeira.Pintores a pistola (com solventes hidrocarbonados etintas tóxicas).Foguistas.Trabalhos em galerias e tanques de esgoto (monóxidode carbono, gás sulfúrico, gás metano e outros)Indústrias têxteis: alvejadores, tintureiros, lavadores eestampadores a mão.

1.2.12 SILICA, SILICATOS, CARVÃO ,CIMENTO E AMIANTO

Extração de minérios

Mineiros de subsolo (operações de corte, furação edesmonte e atividades de manobras nos pontos detransferência de cargas e viradores e outras atividadesexercidas na frente de trabalho).Perfurados de rochas, cortadores de rochas,carregadores, britadores, cavouqueiros e choqueiros.

 ____________________________________ Trabalhadores permanentes em locais de subsolo,afastados das frentes de trabalho (galerias, rampas,

 poços, depósitos):Motoristas, carregadores, condutores de vagonetas,carregadores de explosivos, encarregados do fogo(blasters), eletricistas, engatadores, bombeiros,madeireiros e outros profissionais com atribuições

 permanentes em minas de subsolo.

Mineiros de superfície:Trabalhadores no exercício de atividades de extraçãoem minas ou depósitos minerais na superfície.Perfuradores de rochas, cortadores de rochas,carregadores, operadores de escavadeiras, motoreiros,condutores de vagonetas, britadores, carregadores deexplosivos, encarregados do fogo (blasters) e outros

 profissionais, com atribuições permanentes deextração em minas ou depósitos minerais à superfície.Trabalhadores em pedreiras, túneis e galerias:Perfuradores, cavouqueiros, canteiros, encarregadosdo fogo (blasters) e operadores de pás mecânicas.Trabalhadores em extração de petróleo:

Trabalhadores ocupados em caráter permanente na perfuração de poços petrolíferos e na extração do petróleo.Extração de rochas amiantíferas (furação, corte,desmonte, trituração, peneiramento e manipulação).Extração, trituração e moagem de talco.Decapagem, limpeza de metais, foscamento de vidroscom jatos de areia:Operadores de máquinas pneumáticas.Rebitadores com marteletes pneumáticos.Cortadores de chapa a oxiacetilênio.Esmerilhadores.

15, 20 e 25 ano

15 anos

 ___________ 20 anos

25 anos

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Soldadores (solda elétrica e a oxiacetilênio).Operadores de jatos de areia com exposição direta à

 poeira.Pintores a pistola (com solventes hidrocarbonados etintas tóxicas).Foguistas.Fabricação de cimento.Fabricação de guarnições para freios, materiaisisolantes e produtos de fibrocimento.Fabricação de material refratário para fornos,chaminés e cadinhos, recuperação de resíduos.Fabricação de mós, rebolos, saponáceos, pós e pastas

 para polimento de metais.Moagem e manipulação de sílica na indústria devidros, porcelanas e outros produtos cerâmicos.Mistura, cardagem, fiação e tecelagem de amianto.

1.3.0 BIOLOGICOS1.3.1 CARBUNCULO,

BRUCELA, MORMO,TUBERCULOSE E TETANO

Trabalhos permanentes em que haja contato com

 produtos de animais infectadosTrabalhos permanentes em que haja contato comcarnes, vísceras, glândulas, sangue, ossos, pelos,dejeções de animais infectados Atividades médicas,odontológicas, de enfermagem, veterinárias,farmacêuticas e técnicas que impliquem exposiçãoefetiva ao agente nocivo.

25 anos

1.3.2 ANIMAIS DOENTES EMATERIAIS INFECTO-CONTAGIANTES

Trabalhos permanentes expostos ao contato comanimais doentes ou materiais infecto-cotagiantes.Atividades médicas, odontológicas, de enfermagem,veterinárias, farmacêuticas e técnicas que impliquemexposição efetiva ao agente nocivo.

25 anos

1.3.3 PREPARAÇAO DE SOROS,

VACINAS E OUTROSPRODUTOS

Trabalhos permanentes em laboratórios, com animais

destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos.Atividades médicas, de enfermagem, veterinárias,farmacêuticas e técnicas que impliquem exposiçãoefetiva ao agente nocivo.

25 anos

1.3.4 DOENTES OU MATERIAISINFECTO- CONTAGI-ANTES

Trabalhos em que haja contato permanente comdoentes ou materiais infecto-contagiantes.Atividades médicas, de enfermagem, veterinárias,farmacêuticas e técnicas que impliquem efetiva aoagente nocivo.

25 anos

1.3.5 GERMES Trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia eanátomo-histopatologia em atividades médicas, deenfermagem, veterinárias, farmacêuticas e técnicas

que impliquem exposição efetiva ao agente nocivo.

25 anos

OBSERVAÇÕES:1- As aposentadorias de legislação especial, tais como jornalistas, aeronautas e professores, permanecem reguladas

 pela respectiva legislação específica.2- Os grupos profissionais listados no Anexo II do Decreto 83.080, de 24 de janeiro de 1979 e as Ocupações listadas

no item 2.0.0 do Quadro A do Decreto nº 53.831/64 somente farão jus ao benefício da aposentadoria especialquando comprovadamente expostos pelo tempo mínimo de trabalho aos agentes nocivos constantes destaclassificação consolidada.

3- A lista de atividades exercidas em caráter permanente tem natureza exemplificativa, estando garantido o direito àaposentadoria especial a qualquer segurado que comprove exposição efetiva aos agentes nocivos químicos, físicosou biológicos constantes da presente classificação consolidada, pelo tempo mínimo de trabalho respectivo.

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7 - ANEXO IV – Decreto nº 2.172/97CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS

 _________________________________________________________________________ 

CÓDIGO AGENTE NOCIVO TEMPO DE EXPOSIÇÃO _________________________________________________________________________ 

1.0.0 AGENTES QUÍMICOSO que determina o benefício é a presença do agente no processo produtivo e no meio ambiente de trabalho. Asatividades listadas são exemplificavas nas quais pode haver a exposição.

 _________________________________________________________________________ 

1.0.1 ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOSa) extração de arsênio e seus compostos tóxicos; b) metalurgia de minérios arsenicais;c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no

 processamento de componentes eletrônicos;d) fabricação e preparação de tintas e lacas;e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com autilização de compostos de arsênio;

f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de arsênio;g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização decompostos de arsênio.

 _________________________________________________________________________ 1.0.2 ASBESTOS 20 ANOS

a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas; b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos;c) fabricação de produtos de fibrocimento;d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.

 _________________________________________________________________________ 1.0.3 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) produção e processamento de benzeno; b)utilização de benzeno como matéria prima em sínteses orgânicas e na produção de derivados;

c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois;d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos esolventes;e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos.

 _________________________________________________________________________ 1.0.4 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) extração, trituração e tratamento de berílio; b) fabricação de compostos e ligas de berílio;c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raio X;d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares;e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos;f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.

 _________________________________________________________________________ 1.0.5 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico. ________________________________________________________________________ 1.0.6

CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio;

 b) fabricação de compostos de cádmio;c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas;d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico;f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquel-cádmio.

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 _________________________________________________________________________ 1.0.7 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS 25 ANOS

a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e breu; b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas;c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo;d) produção de coque.

 _________________________________________________________________________ 1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) extração e processamento de minério de chumbo; b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;d) fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbo-tetrametila;e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo;g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;i) utilização de chumbo em processos de soldagem;

 j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;l) fabricação de pérolas artificiais;m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.

 _________________________________________________________________________ 

1.0.9 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;

 b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de vinil(PVC) e outras resinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;e) fabricação de policloroprene;f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.

 _________________________________________________________________________ 1.0.10 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos; b) fabricação de ligas de ferro-cromo;c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;

d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo;e) soldagem de aço inoxidável. _________________________________________________________________________ 1.0.11 DISSULFETO DE CARBONO 25 ANOS

a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono; b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom) ;c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono;d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros óticos e

 produtos têxteis com uso de dissulfeto de carbono. _________________________________________________________________________ 1.0.12 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos; b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, fertilizantes

e praguicidas);c) fabricação de munições e armamentos explosivos. _________________________________________________________________________ 1.0.13 IODO 25 ANOS

a) fabricação e emprego industrial do iodo. _________________________________________________________________________ 1.0.14 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS

a) extração e beneficiamento de minérios de manganês; b) fabricação de ligas e compostos de manganês;c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;

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f) utilização de eletrodos contendo manganês;g) fabricação de tintas e fertilizantes.

 _________________________________________________________________________ 1.0.15 MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS

a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos; b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raio X;f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;

 j) recuperação do mercúrio;l) amalgamação do zinco.m) tratamento a quente de amálgamas de metais;n) fabricação e aplicação de fungicidas.

 _________________________________________________________________________ 1.0.16 NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) extração e beneficiamento do níquel; b) niquelagem de metais;c) fabricação de acumuladores de níquel-cádmio.

 _______________________________________________________________________  __ 1.0.17 PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL

E SEUS DERIVADOS ' 25 ANOSa) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades deextração, plantas petrolíferas e petroquímicas.

 b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos. _________________________________________________________________________ 1.0.18 SÍLICA LIVRE 25 ANOS

a) extração de minérios a céu aberto; b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livrecristalizada;c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários;e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;f) fabricação de vidros e cerâmicas;g) construção de túneis;h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.

 _________________________________________________________________________ 1.0.19 OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 25 ANOS

GRUPO I - ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONITRILA; 1-3 BUTADIENO;CLOROPRENO; MERCAPTANOS, n-HEXANO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI);AMINAS AROMÁTICASa) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;

 b) fabricação e recauchutagem de pneus.

GRUPO II - AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA, BIS(CLORO METIL) ÉTER, 1-4 BUTANODIOL DIMETANOSULFONATO (MILERAN),CICLOFOSFAMIDA, CLOROAMBUCIL, DIETILESTILBESTROL, ACRONITRILA,

 NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO,BETAPROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER, BISCLOROMETIL CLOROMETILETER,DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO, DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA,ETILENOTIUREIA, FENACETINA, IODETO DE METILA, ETILNITROSURÉIAS, METILENO-ORTOCLOROANILINA (MOCA), NITROSAMINA, ORTOTOLUIDINA, OXIMETALONA,PROCARBAZINA, PROPANOSULTONA, 1-3-BUTADIENO, ÓXIDO DE ETILENO, ESTILBENZENO,DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI), CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL, BENZIDINA,BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4 - NITRODIFENIL, 3-POXIPROPANOa) manufatura de magenta (anilina e orto-toluidina);

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 b) fabricação de fibras sintéticas;c) sínteses químicas;d) fabricação da borracha e espumas;e) fabricação de plásticos;f ) produção de medicamentos;g) operações de preservação da madeira com creosoto;h) esterilização de materiais cirúrgicos.

 _________________________________________________________________________ 2.0.0 AGENTES FÍSICOS

Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas. _________________________________________________________________________ 

2.0.1 RUÍDO 25 ANOS

a) exposição permanente a níveis de ruído acima de 90 decibéis. _________________________________________________________________________ 2.0.2 VIBRAÇÕES 25 ANOS

a) trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos. _________________________________________________________________________ 2.0.3 RADIAÇÕES IONIZANTES 25 ANOS

a) extração e beneficiamento de minerais radioativos; b) atividades em minerações com exposição ao radônio;

c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e beneficiamento deminerais radioativos com exposição às radiações ionizantes;

d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às substânciasradioativas para fins industriais, terapêuticos e diagnósticos;f) fabricação e manipulação de produtos radioativos;g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.

 _________________________________________________________________________ 2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS 25 ANOS

a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da

Portaria no 3.214/78. _________________________________________________________________________ 2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL 25 ANOS

a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas; b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido;c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos

 _________________________________________________________________________ 3.0.0 BIOLÓGICOS

Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas. _________________________________________________________________________ 3.0.1 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS

E SUAS TOXINAS 25 ANOSa) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto-

contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados; b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;

c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo-histologia;d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;f) esvaziamento de biodigestores;g) coleta e industrialização do lixo.

 _________________________________________________________________________ 4.0.0 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

Exposição aos agentes combinados exclusivamente nas atividades especificadas. _________________________________________________________________________ 4.0.1 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 20 ANOS

a) mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção. _________________________________________________________________________ 

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4.0.2 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 15 ANOSa) trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de

 produção.

  8 - Anexo IV - Decreto nº 3.048/99

REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

ANEXO IV

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS

 _________________________________________________________________CÓDIGO AGENTE NOCIVOTEMPO DE EXPOSIÇÃO

 _________________________________________________________________ 

1.0.0 AGENTES QUÍMICOS

O que determina o benefício é a presença do agente no processo produtivo e sua constatação no ambiente detrabalho, em condição (concentração) capaz de causar danos à saúde ou à integridade física.

As atividades listadas são exemplificadas nas quais pode haver a exposição.

 __________________________________________________________________ 

1.0.1 ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS

a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;

 b) metalurgia de minérios arsenicais;

c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento de componenteseletrônicos;

d) fabricação e preparação de tintas e lacas;

e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a utilização decompostos de arsênio;

f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de arsênio;

g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de compostos dearsênio.

 __________________________________________________________________ 

1.0.2 ASBESTOS 20 ANOS

a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas;

 b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos;

c) fabricação de produtos de fibrocimento;

d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.

 _________________________________________________________________ 

1.0.3 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) produção e processamento de benzeno;

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 b) utilização de benzeno como matéria-prima em sínteses orgânicas e na produção de derivados;

c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois;

d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos e solventes;

e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;

f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;

g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos.

 __________________________________________________________________ 

1.0.4 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) extração, trituração e tratamento de berílio;

 b) fabricação de compostos e ligas de berílio;

c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raio X;

d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares;

e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos;

f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.

 __________________________________________________________________ 

1.0.5 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico.

 __________________________________________________________________ 

1.0.6 CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio;

 b) fabricação de compostos de cádmio;

c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas;

d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;

e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico;

f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquel-cádmio.

 _______________________________________________________________ 

1.0.7 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS 25 ANOS

a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e breu;

 b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas;

c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo;

d) produção de coque.

 __________________________________________________________________ 

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1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) extração e processamento de minério de chumbo;

 b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;

c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;

d) fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbo-tetrametila;

e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;

f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo;

g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;

h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;

i) utilização de chumbo em processos de soldagem;

 j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;

l) fabricação de pérolas artificiais;

m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.

 __________________________________________________________________ 

1.0.9 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;

 b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);

c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);

d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de vinil (PVC) eoutras resinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;

e) fabricação de policloroprene;

f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.

 __________________________________________________________________ 

1.0.10 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos;

 b) fabricação de ligas de ferro-cromo;

c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;

d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo;

e) soldagem de aço inoxidável.

 __________________________________________________________________1.0.11 DISSULFETO DECARBONO 25 ANOS

a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono;

 b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom) ;

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c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono;

d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros óticos e produtostêxteis com uso de dissulfeto de carbono.

 ______________________________________________________________ 

1.0.12 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos;

 b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, fertilizantes e praguicidas);

c) fabricação de munições e armamentos explosivos.

 ______________________________________________________________ 

1.0.13 IODO 25 ANOS

a) fabricação e emprego industrial do iodo.

 __________________________________________________________________ 

1.0.14 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS

a) extração e beneficiamento de minérios de manganês;

 b) fabricação de ligas e compostos de manganês;

c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;

d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;

e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;

f) utilização de eletrodos contendo manganês;

g) fabricação de tintas e fertilizantes.

 ________________________________________________________________ 

1.0.15 MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS

a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos;

 b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;

c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;

d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;

e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raio X;

f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;

g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;

h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;

i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;

 j) recuperação do mercúrio;

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l) amalgamação do zinco.

m) tratamento a quente de amálgamas de metais;

n) fabricação e aplicação de fungicidas.

 __________________________________________________________________ 

1.0.16 NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS

a) extração e beneficiamento do níquel;

 b) niquelagem de metais;

c) fabricação de acumuladores de níquel-cádmio.

 __________________________________________________________________ 

PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL25 ANOS

E SEUS DERIVADOS

a) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades de extração,

 plantas petrolíferas e petroquímicas; b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos.

 __________________________________________________________________ 

1.0.18 SÍLICA LIVRE 25 ANOS

a) extração de minérios a céu aberto;

 b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre cristalizada;

c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;

d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários;

e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;

f) fabricação de vidros e cerâmicas;

g) construção de túneis;

h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.

 __________________________________________________________________ 

1.0.19 OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 25 ANOS

GRUPO I - ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONITRILA; 1-3 BUTADIENO;CLOROPRENO; MERCAPTANOS, n-HEXANO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI); AMINASAROMÁTICAS

a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;

 b) fabricação e recauchutagem de pneus.

GRUPO II - AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA, BIS (CLOROMETIL) ÉTER, 1-4 BUTANODIOL, DIMETANOSULFONATO (MILERAN), CICLOFOSFAMIDA,CLOROAMBUCIL, DIETILESTIL-BESTROL, ACRONITRILA, NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO, BETA-PROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER,BISCLOROMETIL, CLOROMETILETER, DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO,

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DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA, ETILENOTIUREIA, FENACETINA, IODETO DE METILA,ETILNITROSURÉIAS, METILENO-ORTOCLOROANILINA (MOCA), NITROSAMINA,ORTOTOLUIDINA, OXIME-TALONA, PROCARBAZINA, PROPANOSULTONA, 1-3-BUTADIENO,ÓXIDO DE ETILENO, ESTILBENZENO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI), CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL, BENZIDINA, BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4 - NITRODIFENIL,3-POXIPRO-PANO

a) manufatura de magenta (anilina e ortotoluidina);

 b) fabricação de fibras sintéticas;

c) sínteses químicas;

d) fabricação da borracha e espumas;

e) fabricação de plásticos;

f ) produção de medicamentos;

g) operações de preservação da madeira com creosoto;

h) esterilização de materiais cirúrgicos.

 __________________________________________________________________ 

2.0.0 AGENTES FÍSICOS

Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas.

 _________________________________________________________________ 

2.0.1 RUÍDO 25 ANOS

a) exposição permanente a níveis de ruído acima de 90 decibéis.

 ________________________________________________________________ 

2.0.2 VIBRAÇÕES 25 ANOSa) trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.

 ______________________________________________________________ 

2.0.3 RADIAÇÕES IONIZANTES 25 ANOS

a) extração e beneficiamento de minerais radioativos;

 b) atividades em minerações com exposição ao radônio;

c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e beneficiamento de mineraisradioativos com exposição às radiações ionizantes;

d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;

e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às substânciasradioativas para fins industriais, terapêuticos e diagnósticos;

f) fabricação e manipulação de produtos radioativos;

g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.

 ________________________________________________________________ 

2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS 25 ANOS

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a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria n o

3.214/78.

 _____________________________________________________________ 

2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL 25 ANOS

a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;

 b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido;

c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos .

 ______________________________________________________________ 

3.0.0 BIOLÓGICOS

Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.

 _________________________________________________________________ 

3.0.1 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS

E SUAS TOXINAS 25 ANOSa) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados;

 b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;

c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo-histologia;

d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;

e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;

f) esvaziamento de biodigestores;

g) coleta e industrialização do lixo.

 __________________________________________________________________ 

4.0.0 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

Exposição aos agentes combinados exclusivamente nas atividades especificadas.

 ______________________________________________________________ 

4.0.1 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 20 ANOS

a) mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção.

 __________________________________________________________________ 

4.0.2 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 15 ANOS

a) trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção.

9. REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – DECRETO Nº 3.048/99

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ANEXO IVCLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS

 ____________________________________________________________________________________ TEMPO DECÓDIGO AGENTE NOCIVO EXPOSIÇÃO

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.0 AGENTES QUÍMICOSO que determina o direito ao benefício é a exposição do trabalhador ao agente nocivo presente no ambiente detrabalho e no processo produtivo, em nível de concentração superior aos limites de tolerância estabelecidos.O rol de agentes nocivos é exaustivo, enquanto que as atividades listadas, nas quais pode haver a exposição, éexemplificativa. (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 29.11.99 ).

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.1 ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOSa) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;

 b) metalurgia de minérios arsenicais;c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento de componentes eletrônicos;d) fabricação e preparação de tintas e lacas;e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a utilização de compostosde arsênio;f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de arsênio;g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de compostos de arsênio.

 ____________________________________________________________________________________ 

1.0.2 ASBESTOS 20 ANOSa) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas;

 b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos;c) fabricação de produtos de fibrocimento;d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.

 ___________________________________________________________________________________ 1.0.3 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) produção e processamento de benzeno;

 b) utilização de benzeno como matéria-prima em sínteses orgânicas e na produção de derivados;c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois;d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos e solventes;e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;

g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos. ___________________________________________________________________________________ 1.0.4 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) extração, trituração e tratamento de berílio;

 b) fabricação de compostos e ligas de berílio;c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raio X;d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares;e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos;f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.5 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico.

 ____________________________________________________________________________________ 

1.0.6 CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio; b) fabricação de compostos de cádmio;c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas;d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico;f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquel-cádmio.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.7 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS 25 ANOSa) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e breu;

 b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas;c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo;

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d) produção de coque. _____________________________________________________________________________________ 1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) extração e processamento de minério de chumbo;

 b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;d) fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbo-tetrametila;e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo;g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;i) utilização de chumbo em processos de soldagem;

 j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;l) fabricação de pérolas artificiais;m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.9 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;

 b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de vinil (PVC) e outrasresinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;

e) fabricação de policloroprene;f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.10 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos;

 b) fabricação de ligas de ferro-cromo;c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo;e) soldagem de aço inoxidável.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.11 DISSULFETO DE CARBONO 25 ANOSa) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono;

 b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom) ;

c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono;d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros óticos e produtos têxteiscom uso de dissulfeto de carbono.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.12 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos;

 b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, fertilizantes e praguicidas);c) fabricação de munições e armamentos explosivos.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.13 IODO 25 ANOSa) fabricação e emprego industrial do iodo.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.14 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS

a) extração e beneficiamento de minérios de manganês; b) fabricação de ligas e compostos de manganês;c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;f) utilização de eletrodos contendo manganês;g) fabricação de tintas e fertilizantes.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.15 MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOSa) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos;

 b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;

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d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raio X;f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;

 j) recuperação do mercúrio;l) amalgamação do zinco.m) tratamento a quente de amálgamas de metais;n) fabricação e aplicação de fungicidas.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.16 NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOSa) extração e beneficiamento do níquel;

 b) niquelagem de metais;c) fabricação de acumuladores de níquel-cádmio.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.17 PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL 25 ANOSE SEUS DERIVADOSa) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades de extração, plantas

 petrolíferas e petroquímicas; b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos. ____________________________________________________________________________________ 

1.0.18 SÍLICA LIVRE 25 ANOSa) extração de minérios a céu aberto;

 b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre cristalizada;c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários;e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;f) fabricação de vidros e cerâmicas;g) construção de túneis;h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.

 ____________________________________________________________________________________ 1.0.19 OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 25 ANOSGRUPO I - ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONITRILA; 1-3 BUTADIENO; CLOROPRENO;MERCAPTANOS, n-HEXANO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI); AMINAS AROMÁTICAS

a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha; b) fabricação e recauchutagem de pneus.GRUPO II - AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA, BIS (CLORO METIL)ÉTER, 1-4 BUTANODIOL, DIMETANOSULFONATO (MILERAN), CICLOFOSFAMIDA, CLOROAMBUCIL,DIETILESTIL-BESTROL, ACRONITRILA, NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-AMINOAZOBENZENO,BENZOPIRENO, BETA-PROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER, BISCLOROMETIL, CLOROMETILETER,DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO, DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA,ETILENOTIUREIA, FENACETINA, IODETO DE METILA, ETILNITROSURÉIAS, METILENO-ORTOCLOROANILINA (MOCA), NITROSAMINA, ORTOTOLUIDINA, OXIME-TALONA, PROCARBAZINA,PROPANOSULTONA, 1-3-BUTADIENO, ÓXIDO DE ETILENO, ESTILBENZENO, DIISOCIANATO DETOLUENO (TDI), CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL, BENZIDINA, BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4 - NITRODIFENIL, 3-POXIPRO-PANOa) manufatura de magenta (anilina e ortotoluidina);

 b) fabricação de fibras sintéticas;c) sínteses químicas;d) fabricação da borracha e espumas;e) fabricação de plásticos;f ) produção de medicamentos;g) operações de preservação da madeira com creosoto;h) esterilização de materiais cirúrgicos.

 ____________________________________________________________________________________ 2.0.0 AGENTES FÍSICOSExposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas.

 ____________________________________________________________________________________ 2.0.1 RUÍDO 25 ANOS

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exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores a 85 dB(A).( (Alterado pelo DECRETO Nº 4.882, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2003 - DOU DE 19/11/2003)Texto Anterior:

a) exposição permanente a níveis de ruído acima de 90 decibéis.

 ____________________________________________________________________________________ 2.0.2 VIBRAÇÕES 25 ANOSa) trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.

 ____________________________________________________________________________________ 2.0.3 RADIAÇÕES IONIZANTES 25 ANOSa) extração e beneficiamento de minerais radioativos;

 b) atividades em minerações com exposição ao radônio;c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e beneficiamento de mineraisradioativos com exposição às radiações ionizantes;d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às substâncias radioativas parafins industriais, terapêuticos e diagnósticos;f) fabricação e manipulação de produtos radioativos;g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.

 ____________________________________________________________________________________ 2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS 25 ANOSa) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria no 3.214/78.

 ____________________________________________________________________________________ 

2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL 25 ANOSa) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;

 b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido;c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos .

 ____________________________________________________________________________________ 3.0.0 BIOLÓGICOSExposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.

 ____________________________________________________________________________________ 3.0.1 ). MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOSVIVOS E SUAS TOXINAS 25 ANOS ( (Alterado pelo DECRETO Nº 4.882, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2003 - DOU DE 19/11/2003) 25 ANOSTexto anetrior:

 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS  

a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas oucom manuseio de materiais contaminados; b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo-histologia;d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;f) esvaziamento de biodigestores;g) coleta e industrialização do lixo.

 ____________________________________________________________________________________ 4.0.0 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

 Nas associações de agentes que estejam acima do nível de tolerância, será consideradoo enquadramento relativo ao que exigir menor tempo de exposição (Alterado pelo DECRETO Nº 4.882, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2003 - DOU DE 19/11/2003)