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Regência e Segundo Reinado By Carlos

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Regência e Segundo Reinado

By Carlos

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Regência (1831 – 1840)

Após a abdicação de D.Pedro I, de acordo com a constituição brasileira de 1824, uma Assembléia Geral deveria se reunir para a eleição dos regentes.

No entanto os parlamentares estavam ausentes do Rio de Janeiro, em recesso.

Assim, os poucos deputados presentes decidiram escolher uma regência provisória, até que os demais parlamentares retornassem.

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Regência provisória (abril a junho de 1831)

Nicolau Vergueiro, José Campos e Francisco de Lima e Silva

Readmitiram o “ministério dos brasileiros” Anistiaram prisioneiros políticos Suspenderam temporariamente o exercício

do poder moderador Eleição da regência permanente

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Regência Trina Permanente (1831 – 1834/5) Francisco L. e Silva, João Bráulio Muniz e José

Carvalho. Guarda Nacional – iniciativa do min. Na justiça

Diogo Feijó – uma milícia armada dirigida por brasileiros abastados, que passou a ser o principal instrumento do governo para reprimir os levantes populares.

1832 – Código de Processo Criminal – dava plena autoridade judicial e policial, em instância municipal, aos juízes de paz, normalmente escolhidos e nomeados entre os grandes proprietários de cada região.

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Ato Adicional de 1834 – que continha alterações na carta constitucional de 1824

Criação das Assembléias Legislativas Provinciais. Criação do município neutro, onde as autoridades

seriam nomeadas pelo governo imperial. Criação da Regência Uma Suspensão do exercício do Poder Moderador e do

Conselho de Estado

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Regência Uma de Feijó (1835 – 1837)

Eclosão de diversas revoltas (Cabanagem e Rev. Farroupilha)

Grande oposição, afinal de contas, Feijó passa a ser acusado de não conseguir manter a paz e a ordem no Brasil.

Alegando motivos de saúde Feijó renunciou ao cargo de regente.

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Regência Uma de Araújo Lima (1837 – 1840) O novo governo apresentou uma tendência

nitidamente conservadora Criação do Colégio Pedro II, do Arquivo Público

Nacional e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – “ministério das capacidades”

O governo conservador acusava as medidas liberais adotadas como sendo o grande estopim das revoltas no Brasil. Em maio de 1840 foi aprovada a Lei Interpretativa que devolveu ao poder central o direito de nomear funcionários públicos e o controle da polícia e justiça. Buscava-se a centralização para combater as revoltas.

Liberais reagem – Clube da Maioridade

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Revoltas

Cabanagem (Pará, 1835 – 1840)

Início – divisão da elite com relação a nomeação do presidente da província.

Participação das camadas populares

Fracasso ligado a traição de diversos integrantes, falta de consenso entre os líderes e falta de unanimidade nas propostas.

1840 – pacificação do Pará

Sabinada (Bahia, 1837 – 1838)

Início – recrutamento forçado para combater os farrapos. Dificuldades econômicas também.

Revoltosos proclamaram a República Bahiense enquanto durasse a regência. Defenderam a liberdade para os escravos que lutassem.

Tropas foram deslocadas e pacificaram a Bahia.

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Balaiada (Maranhão, 1838 – 1841) Dificuldades econômicas relacionada ao algodão.

Miseráveis logo passaram a contestar os privilégios de latifundiários e comerciantes.

Os Balaios chegaram a ocupar a vila de Caxias e ameaçaram uma invasão em São Luís.

Divergências entre líderes e a falta de unidade levaram ao declínio do movimento

A pacificação completa veio em 1841 com a anistia, seguida do enforcamento de Bento Cosme (1842) e da reescravização.

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Revolução Farroupilha (1835 – 1845)

Mais longa revolta da história brasileira Reivindicavam maior autonomia provincial e a redução dos altos

impostos que incidiam sobre o charque sul-riograndense. Teve início em 1835, quando Bento Gonçalves tomou a cidade

de Porto Alegre. 1836 – proclamação da República do Piratini 1839 – proclamação da República Juliana 1842 – declínio do movimento especialmente diante da

repressão feita por Luis Alves de Lima e Silva 1845 – Paz de Ponche Verde – anistia geral, incorporação de

exército farrapo ao imperial, devolução de terras ocupadas, taxação de 25% sobre o charque platino e liberdade para os escravos que lutaram na revolução.

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II Reinado

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Em 1840, os rumos da história do Brasil mudavam rapidamente, pois a classe dominante, temerosa pelos movimentos revolucionários que estavam levando à fragmentação política no país, optaram pela maioridade de Pedro Alcântara, que deveria governar a nação imediatamente.

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Organização Político - Administrativa

Inicialmente se organizou aos moldes do Primeiro Reinado, com a reintrodução do poder moderados e do Conselho de Estado.

Primeiro ministério: Ministério dos Irmãos, composto por liberais, sendo substituído menos de dois meses depois de composto.

Não pacificou as províncias Eleições do Cacete Parlamentarismo “as avessas”

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Revoltas do Segundo Reinado

Revolta Liberal SP/MG – 1842

Demissão do ministério liberal e composição de um conservador.

Revoltas acabaram sendo sufocadas por Luis Alves de Lima e Silva.

Revolução Praieira (PE – 1848)

Dificuldades econômicas e sociais;

Família Cavalcanti Partido da Praia – pregava

a autonomia provincial e estimulavam o povo a lutar contra portugueses e latifundiários locais.

Manifesto ao Mundo: voto livre, fim do senado vitalício, República, liberdade de imprensa e pensamento.

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Economia do Segundo Reinado

Vale do Paraíba: Escravista; Porto do RJ; K interno; 1830 – 1860; Não existe mentalidade

empresarial. Barões do café

W Paulista: Transição escravo –

imigrante; Porto de Santos; K externo; 1860 – 1889/1930; Merc. Cons. – EUA; Desenvolv. das ferrovias –

ERA MAUÁ Nova elite econômica:

burguesia cafeeira paulista

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Industrialização - condições

1843 – Brasil rompe com os tratados de 1810;1844 – Tarifas Alves Branco – Protecionismo;1845 – Reação Inglesa: Bill Aberdeen – permitido o aprisionamento

de Tumbeiros;1847 – Sistema de Parceria – Primeira tentativa de trazer

imigrantes (Sem Vergueiro) FALHOU!! – Dívidas!!1857 – Revolta de Ibicaca – mostra a falha da PARCERIA!1850 – Lei Eusébio de Queirós – Fim do Tráfico Negreiro. O K para

a compra do escravo vai para a Industrialização e vinda de Imigrantes;

1850 – Lei de Terras – Posse das terras somente através da compra. Ocupação e Doação NÃO VALEM MAIS!!!

Presença do Capital Inglês: num primeiro momento era para pagar dívidas, mas depois se dirigiu ao setor financeiro, infraestrutura, montagem de ferrovias.

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1° surto industrial1° surto industrial Era Mauá Irineu Evangelista de Souza

(Barão de Mauá); K interno; Reforma nos portos,

Bancos privados, Companhias de Navegação, Ferrovias, Remodelação do centro do RJ;

Curto tempo de duração – Pressão inglesa

Tarifas Silva Ferráz – anula Alves Branco;

Fim da Era Mauá

2° surto industrial2° surto industrial A partir de 1870 até os

primeiros anos da República;

Mineração, móveis, bens de consumo não duráveis e outros setores como chapéus, sabão, papéis, tecidos, ganham impulso.

Guerra do Paraguai (1865-1870)

Aumento do mercado interno – imigração

Fábricas situadas no eixo Rio - São Paulo.

Imigrantes disputados como mão de obra

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Imigração

Sistema de Parceria 1847 – 1857 Senador Vergueiro Despesas de viagem pagas

pelo fazendeiro como um adiantamento, onde o imigrante iria pagar a dívida com trabalho.

Trabalhavam de sol a sol e nunca solucionavam a sua situação de dívidas.

Imigração subvencionada A partir de 1870 Despesas de viagem pagas

pelo governo Diminuía as despesas do

trabalhador e incentivava a vinda de novos imigrantes.

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Política externa do Segundo Reinado

Questão Christie – 1861 Naufrágio do Príncipe de Gales sendo sua carga

roubada Prisão de oficiais da marinha britânica Navios de guerra da Inglaterra aprisionaram 5

navios brasileiros ancorados no Rio de Janeiro O arbitro da questão: Leopoldo I, da Bélgica Brasil rompe relações com a Inglaterra até o pedido

de desculpas inglês.

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Conflitos no Prata

Livre navegação na Bacia Platina Acesso a província do Mato Grosso Invasão de fronteiras Impedir a formação de um único país entre

Argentina e Uruguai

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Luta contra Oribe e Rosas (1850 – 1852)

Após a independência do Uruguai formaram-se dois partidos – Colorados (Rivera) e Blancos (Oribe)

Blancos, aliados da argentina, pecuaristas, invadiam as fronteiras brasileiras

Colorados, aliados do Brasil e de duas províncias argentinas (entre-rios e corrientes) que não aceitavam o poder de Rosas.

Oribe foi derrotado pelas tropas de Caxias A luta continua na Argentina até 1852 quando após

a batalha de Monte Caseros o ditador Rosas foi derrotado.

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Luta contra Aguirre (1864 – 1865)

Fronteiras do RS continuavam sendo invadidas

Brasil dá um ultimato ao Uruguai Blancos chefiados por Aguirre e Colorados

por Venâncio Flores Blancos foram mais uma vez derrotados Mas agora Aguirre tinha um forte aliado,

Solano Lopes.

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Guerra do Paraguai (1865 – 1870)

Choque de Interesses entre Paraguai e Brasil sobre a região platina;

Política expansionista de Solano Lopes;

Paraguai era o único país a não depender da Inglaterra;

Tríplice Aliança vence com auxílio (militar e econômico da Inglaterra).

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Conseqüências da Guerra

Brasil: Crise econômica (maior

dependência com a Inglaterra);

Auge do ideal republicano no meio militar;

Segundo surto Industrial – abastecer a guerra (também com K externo Inglês).

Paraguai: Dizimação da sua

população; Destruição da sua

economia; Perda de seus

territórios; O sonho acabou!!!

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Transição da Monarquia para a República

Questão Abolicionista: 1850 – fim do trafico, 1871 – Ventre Livre, 1885 – Sexagenários, 1888 – Lei Áurea.

Questão Republicana 1870 – Manifest. Rep.

Questão Militar Positivismo

Questão Religiosa Encíclica Syllabus