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A Coexistência Política Como Facto Humano Trabalho Realizado por: Ana Moita nº1 Gilberto Esperança nº2 Mário Matos nº4 Rita Bicho nº9

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A Coexistência Política Como Facto

Humano

Trabalho Realizado por: Ana Moita nº1Gilberto Esperança nº2Mário Matos nº4Rita Bicho nº9

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O Homem e a Política

Só o Homem, de entre os animais, possui a linguagem e será o discurso que tornará claro o útil e o prejudicial e, por conseguinte, o justo e o injusto.

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Tribos: gens e genos

Os diversos modelos de organização social constituídos ao longo da história demonstraram que o homem é um verdadeiro animal político. Muito antes do desenvolvimento dos estados, as sociedades organizaram-se em corporações de grupos oriundos, formações sociais, que historicamente consideramos tribos. Com isto, no paleolítico, o processo de sedentarização levou agricultores e pastores a concentrarem-se em pequenos povoados, constituindo as suas habitações, dando origem as primeiros aldeamentos. Com isto, o Homem sentiu a necessidade de cooperação de todos os elementos da comunidade, que conduziu ao estabelecimento de lideranças, à divisão de tarefas entre homens e mulheres, de acordo com as idades e as capacidade.

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A idade e o sexo sempre constituíram formas de diferenciação social.

As mulheres dedicavam-se às tarefas domésticas, os homens à caça e à pesca, e os grandiosos sábios, por terem mais idade, concentravam em si o governo da comunidade. Com o crescimento dos povoamentos complexificou-se a divisão do trabalho e a função de cada um, sendo que a riqueza e o prestígio foram determinantes para alcançar o poder.

As gens constituíam num conjunto de famílias que se encontravam ligadas politicamente com uma autoridade comum, o Pater Gentis. Usavam um nome comum, por pensarem ser descendentes de um mesmo antepassado.

Os genos era um tipo de organização social da Grécia antiga, durante o período Homérico. Eram uma espécie de clãs ou de grandes famílias. Cada geno era chefiado pelo homem mais velho e o poder era passado do pai para o filho primogénito.

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As cidades-estado e a Democracia

A Democracia Ateniense era formada com a participação de cidadãos atenienses (adultos; filhos de pai e mãe ateniense) que correspondiam a uma minoria, pois eram excluídos os estrangeiros, escravos e mulheres. Segundo Péricles: “Temos um regime político que não nos faz invejar as leis das cidades vizinhas. Pelo contrário, em vez de querer-mos imitá-las, somos o seu modelo e exemplo. O nome desse regime é DEMOCRACIA, porque procura satisfazer o maior número de pessoas e não apenas uma minoria. As nossas leis concedem os mesmos direitos a todos os cidadãos […]. Só o valor de cada cidadão conta para a atribuição de distinções e honras. O mérito vale mais do que fortuna. A pobreza não impede que um cidadão capaz desempenhe cargos políticos na Polis. […] somos tolerantes, mas mantendo-nos fiéis aos magistrados e às leis. […] numa palavra, a nossa cidade e a escola da Grécia”.

Tucídes, História da Guerra

do Poloponeso, séc. V a.C.

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Segundo Aristóteles: “A nossa democracia tem alicerces fortes, como o da mesma pessoa não poder exercer duas vezes a mesma magistratura, de estas serem de curta duração e da administração caber aos cidadãos eleitos entra todos”.

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A República e o Império Romano

Entre o séc. IV e o séc. II d.C., Roma construiu um império grandioso, marcado por um modelo político absolutista, fomentado pelos Imperadores. A partir do séc. V a. C.,até à formação do Império Romano, Roma foi governada em regime de monarquia, derrubada em 509 a. C. por uma revolução chefiada pelos chefes das famílias poderosas, os patrícios, que implementaram. Nesta fase, que ficou marcada pela expansão e conquista de vastos territórios, o poder passou a residir na magistratura política, no senado e no comício da plebe (constituído pelos tribunais da plebe, dotados de direito de veto). A fim de assegurar a estabilidade e a segurança, Roma procurou o equilíbrio entre os três poderes.

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• Assim, na república romana, os cônsules (magistrados, supremos), em alturas de crise, elegiam um ditador para debelar. Este ditador tinha duas restrições: tinha um prazo de seis meses para vencer a crise (assim que o prazo acaba-se, o ditador abdicava); tinha de restringir as suas funções à resolução dessa crise. A história diz-nos que estes ditadores foram eficazes, pois a maior parte deles acabaram a tarefa, antes dos seis meses estabelecidos. O ditador não tinha em si mesmo todo o poder, contudo, concentrava em si o poder, pois era nomeado magistrado extraordinário pelos cônsules, podendo decidir qualquer tipo de acção penal sem estar sujeito a limitações.

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• Apesar de não poder eleger um ditador para debelar uma crise, o Senado podia, todavia, declarar um estado de crise quando a situação fosse de tal forma grave, que não pudesse ser controlado através da ditadura. Neste estado de profunda crise, as leis deixavam de existir, dando lugar à existência da anomia: cessavam as leis para autorizar a escolha de qualquer medida que se lhes afigurasse em prole da República. Esta situação alterou-se em 27 a C., quando Octávio se tornou imperador recebendo o título de Augusto e concentrando em si todos os poderes (político; legislativo; executivo; judicial; militar e religioso) criou-se, assim, o regime imperial. Este poder absoluto reflectiu-se na subordinação de todas as instituições políticas ao imperador, que concentrava na sua pessoa o comando supremo dos exércitos, o direito de veto sobre as decisões do senado, o controlo sobre a administração do Estado, sendo o sacerdote supremo, cargo que obrigava ao “culto ao imperador”

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Feudalismo e Tutela Senhorial

• A época medieval da literatura portuguesa coincide, do ponto de vista histórico, com a Idade Média e iniciou-se pouco depois da constituição de Portugal enquanto reino independente.

• A literatura foi condicionada por factores sociais, políticos e culturais, tais como: a organização social, que assentava numa relação de vassalagem do servo face ao senhor, a intensa actividade guerreira a que a Reconquista Cristã obrigava e a sociedade essencialmente rural.

• O que distingue a lírica galego-portuguesa é que esta não foi um fenómeno circunscrito a um reino: os trovadores que a cultivavam eram portugueses, galegos, leoneses e castelhanos.

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• Numa fase inicial, a escola predominante era a da lírica galego-portuguesa; posteriormente desenvolveu-se um novo género literário, as novelas de cavalaria, baseadas nas vivências das cortes, que marcam a passagem de uma cultura de difusão oral para uma assente na escrita.

• Os grandes focos da cultura eram os mosteiros, onde eram copiadas as grandes obras da literatura do mundo antigo e medieval. A cultura popular, por seu lado, assentava na transmissão oral: jograis e músicos espalhavam narrativas lendárias ou cantigas e outras composições literárias.

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A centralização do poder político na modernidade

• Conceito de organização social e económica, define-se como a maximização de lucros com a maximização do bem-estar geral. A concepção liberal baseia-se na premissa de que não seria necessária a existência de um poder absoluto para gerir a vida económica e nem para maximizar a justiça social, os próprios indivíduos através de uma interpenetração do mercado contribuiriam para produzir eficiência na extracção e alocação de valores, bem como justiça social e bem-estar geral.

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• A teoria liberal do Estado fundamentava-se na competição de uma sociedade dividida, portanto, estimulava as partes a não se submeterem ao todo, cada um cuidava da sua vida, mas a administra-lo em condições de igualdade. Para que não ficasse apenas uma pessoa a mandar em tudo, criou-se uma divisão de poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judicial.

• A teoria liberal tem uma forte inspiração democrática, caracterizada pelos princípios de igualdade e da participação. Em razão da própria natureza da ordem liberal, que dissemina a desigualdade entre os cidadãos, a igualdade de participação constitui-se na grande contradição do liberalismo. O partido político seria uma espécie de veículo que levaria a sociedade civil ao Estado.

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Nação e Estado: modelos de organização social

• Nação, do latim natio, de natus (nascido), é a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, que falam o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.

• Estado é uma instituição organizada politica-social e juridicamente ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo, também possuindo soberania reconhecida internamente e externamente.

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Associações plurinacionais e

organizações não-governamentais (ONG)

• As Organizações não governamentais (ou também chamadas de organizações não governamentais sem fins lucrativos), também conhecidas pelo acrónimo ONG, são associações do terceiro sector, da sociedade civil, que se declaram com finalidades públicas e sem fins lucrativos, que desenvolvem acções em diferentes áreas e que, geralmente, mobilizam a opinião pública e o apoio da população para modificar determinados aspectos da sociedade.

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• Estas organizações podem ainda complementar o trabalho do Estado, realizando acções onde ele não consegue chegar, podendo receber financiamentos e doações do mesmo, e também de entidades privadas, para tal fim.

• Actualmente, estudiosos têm defendido o uso da terminologia “organizações da sociedade civil” para designar as mesmas instituições.

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Conclusão

• O que é a Política?