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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 31/03/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Café: Cooxupé exporta recorde de 2,99 milhões de sacas em 2013 Agência Estado 31/03/2014 A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), considerada a maior cooperativa de café do mundo, com sede em Guaxupé, no sul de Minas Gerais, exportou recorde de 2,99 milhões de sacas de 60 kg do grão em 2013. Desse total, cerca de 284 mil sacas foram embarcadas por meio da SMC, empresa integrada à cooperativa que comercializa cafés especiais. Os dados foram divulgados na sexta-feira (28), durante Assembleia Geral Ordinária (AGO) com os 11 mil cooperados, para apresentação do balanço do ano passado. Durante o ano passado, a cooperativa recebeu cerca de 4,433 milhões de sacas de café arábica. Ao todo, a cooperativa adquiriu ao longo do ano, de cooperados e terceiros, 3,917 milhões de sacas do grão. O preço médio da saca foi de R$ 278,02. A maioria dos cooperados da Cooxupé (96,72%) é mini e pequeno produtor de café, de agricultura familiar, instalada no sul de Minas, Cerrado Mineiro e no Vale do Rio Pardo. O faturamento da Cooxupé em 2013 foi de cerca de R$ 2 bilhões. Os produtores de café cooperados receberam no ano passado perto de R$ 65 milhões em benefícios diretos e indiretos, estima a cooperativa. Cocapec define nova diretoria para o período 2014-2018 Ascom Cocapec 31/03/2014 Murilo Martins de Andrade O momento foi histórico para Cocapec. Há 12 anos não havia duas chapas na disputa para os cargos de Diretoria Executiva. A escolha da chapa 1, vencedora, foi feita durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), nesta quinta-feira (27) que teve recorde de participação com aproximadamente 1.000 cooperados votantes. Dessa forma, a nova diretoria executiva para o período de 2014 a 2018, que tomou posse imediatamente, fica da seguinte maneira: Mauricio Miarelli, presidente, Carlos Yoshiyuki Sato, vice-presidente e Alberto Rocchetti Netto, diretor secretário. Mauricio Miarelli, novo presidente (foto: Sivanilto Cruz), destacou que “o compromisso desta nova diretoria durante os próximos quatro anos é fazer a melhor administração que esta cooperativa já teve”. O período pré-eleitoral foi bastante movimentado, outro fato novo para a cooperativa. Diversas reuniões fizeram parte dos cronogramas das duas chapas, o que permitiu ao cooperado avaliar os candidatos e fazer sua escolha. Além da eleição para a nova diretoria executiva, a AGO definiu os novos membros dos conselhos fiscal e administrativo. Veja os eleitos:

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CLIPPING – 31/03/2014

Acesse: www.cncafe.com.br Café: Cooxupé exporta recorde de 2,99 milhões de sa cas em 2013 Agência Estado 31/03/2014

A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), considerada a maior cooperativa de café do mundo, com sede em Guaxupé, no sul de Minas Gerais, exportou recorde de 2,99 milhões de sacas de 60 kg do grão em 2013. Desse total, cerca de 284 mil sacas foram embarcadas por meio da SMC, empresa integrada à cooperativa que comercializa cafés especiais. Os dados foram divulgados na sexta-feira (28), durante Assembleia Geral Ordinária

(AGO) com os 11 mil cooperados, para apresentação do balanço do ano passado. Durante o ano passado, a cooperativa recebeu cerca de 4,433 milhões de sacas de café arábica. Ao todo, a cooperativa adquiriu ao longo do ano, de cooperados e terceiros, 3,917 milhões de sacas do grão. O preço médio da saca foi de R$ 278,02. A maioria dos cooperados da Cooxupé (96,72%) é mini e pequeno produtor de café, de agricultura familiar, instalada no sul de Minas, Cerrado Mineiro e no Vale do Rio Pardo. O faturamento da Cooxupé em 2013 foi de cerca de R$ 2 bilhões. Os produtores de café cooperados receberam no ano passado perto de R$ 65 milhões em benefícios diretos e indiretos, estima a cooperativa. Cocapec define nova diretoria para o período 2014-2 018 Ascom Cocapec 31/03/2014 Murilo Martins de Andrade

O momento foi histórico para Cocapec. Há 12 anos não havia duas chapas na disputa para os cargos de Diretoria Executiva. A escolha da chapa 1, vencedora, foi feita durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), nesta quinta-feira (27) que teve recorde de participação com aproximadamente 1.000 cooperados votantes.

Dessa forma, a nova diretoria executiva para o período de 2014 a 2018, que tomou posse imediatamente, fica da seguinte maneira: Mauricio Miarelli, presidente, Carlos Yoshiyuki Sato, vice-presidente e Alberto Rocchetti Netto, diretor secretário. Mauricio Miarelli, novo presidente (foto: Sivanilto Cruz), destacou que “o compromisso desta nova diretoria durante os próximos quatro anos é fazer a melhor administração que esta cooperativa já teve”. O período pré-eleitoral foi bastante movimentado, outro fato novo para a cooperativa. Diversas reuniões fizeram parte dos cronogramas das duas chapas, o que permitiu ao cooperado avaliar os candidatos e fazer sua escolha. Além da eleição para a nova diretoria executiva, a AGO definiu os novos membros dos conselhos fiscal e administrativo. Veja os eleitos:

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Conselho Administrativo (ordem alfabética) Cyro Antônio Ramos Donizeti Moscardini Giane Bisco Ismar Coelho de Oliveira João Alves de Toledo Filho Nilton Messias de Almeida Conselho Fiscal (ordem alfabética) Airan Carrijo Cintra João José Cintra Zita Cintra Toledo Sempre focada na clareza de suas ações, avaliando sempre quais as demandas e necessidades dos associados, seja na propriedade rural, escolha de tecnologias, repasse de conhecimento ou políticas que promovam o desenvolvimento de seu quadro social. O comprometimento e seriedade dos gestores geraram excelentes resultados. Paralelo ao crescimento no número de cooperados, nos últimos 12 anos o quadro social mais do que dobrou, a Cocapec agregou serviços, modernizou suas instalações, foi pioneira na implantação de novas tecnologias, deu ferramentas para que o associado gerisse sua propriedade obtendo melhores rendimentos, enfim foram muitas as mudanças, sempre pensando no cooperado. Este excelente desempenho é reflexo da adoção de processo internos de gestão que permitem à cooperativa atender de forma eficaz as necessidades de seus cooperados. A Cocapec é exemplo de uma cooperativa verdadeiramente cumpridora de seu real papel, ser parceira de seu cooperado, dando a ele ferramentas para se adaptar e se manter em um negócio que historicamente apresenta muitos desafios. Assim, os resultados de uma gestão responsável e do empenho e comprometimento com os cooperados permitiram a sua atual solidez. Cadastro Ambiental Rural (CAR) será tema de palestr a na Acarpa Marketing – Acarpa 31/03/2014 Lena Oliveira

No próximo dia 3 de abril (quinta-feira), a Acarpa – Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio realizará a sua Assembleia Geral Ordinária, às 19h, em sua sede. Na oportunidade, a diretoria fará a

prestação de contas do exercício 2013 para os seus associados. Em seguida, às 20h, Leonardo Vieira de Faria, diretor de estudos, projetos e zoneamento ambiental da Superintendência de Gestão Ambiental, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, fará uma palestra sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). O CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP's), das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de uso restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país.

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Criado pela Lei nº 12.651, de 2012, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, o CAR se constitui em base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais. A Acarpa e a Ammbos tem buscado informações e capacitação para que possam atender e esclarecer dúvidas dos produtores. A palestra será gratuita, com confirmação de presenças pelo (34) 3831-8080 ou, Rua Marechal Floriano, n° 72, em Patr ocínio/MG. Agricultura empresarial financia R$ 107,2 bilhões Assessoria de Comunicação Social do Mapa 31/03/2014 Os financiamentos concedidos para a agricultura empresarial entre julho de 2013 e fevereiro deste ano somaram R$ 107,2 bilhões, alta de 45% sobre o resultado obtido no mesmo período da temporada 2012/13. Do total, R$ 77,72 bilhões foram destinados às modalidades de custeio e comercialização e R$ 29,47 bilhões para investimento. “Os resultados dos primeiros oito meses de safra 2013/14 demonstram que o governo acertou em ampliar a oferta de crédito para o setor, especialmente para investimento. A modernização produtiva tem sido um dos principais focos do agronegócio”, explicou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller. Entre as operações de custeio, destaque para o Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que liberou R$ 6,93 bilhões dos R$ 8,05 bilhões disponíveis. Pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), dos R$ 3,18 bilhões programados, as contratações somaram R$ 2,03 bilhões. Já nas modalidades de investimento, os produtores financiaram R$ 9,37 bilhões pelo Programa de Sustentação de Investimento Rural (PSI-BK), que financia a aquisição de máquinas e equipamentos, resultando em uma alta de 33,2% sobre os R$ 7,03 bilhões contratados na safra anterior. Segundo Neri Geller, o resultado já ultrapassou em 56,2% os R$ 6 bilhões previstos para essas operações, que continuam sendo efetuadas devido ao compromisso assumido pela presidenta Dilma de que não faltarão recursos aos produtores rurais. Em relação aos empréstimos concedidos para a armazenagem, dos R$ 4,5 bilhões disponibilizados para a agricultura empresarial, o crédito comprometido alcançou R$ 2,95 bilhões. Desse total, foram R$ 611 milhões pelo PSI-BK voltado para cerealistas e R$ 2,34 bilhões pelo Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), ambos com taxas de juros de 3,5% ao ano. A avaliação, atualizada mensalmente, das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa). Para baixar a tabela de crédito de julho de 2013 a fevereiro de 2014, acesse o link a seguir. http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/0credito/GACR2014MARCOPASTA.zip

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Conab começa pesquisa de estoques de café Assessoria de Imprensa – Conab 31/03/2014

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já começou a distribuir os boletins para a realização do levantamento de estoques privados de café deste ano. A pesquisa, realizada anualmente, vai apontar os estoques do café arábica e do conilon no fechamento da safra 2012/2013. O armazenador poderá optar por devolver o formulário por e-mail ou pelos Correios e terá prazo até o dia 17 de abril.

O levantamento irá possibilitar o conhecimento do balanço de oferta e demanda do produto do país e fornecer subsídios para a formulação de propostas de políticas para o setor cafeeiro. O público-alvo inclui armazenadores, produtores, cooperativas, associações e indústrias de torrefação, moagem e de solúveis. A posição do estoque a ser informado, por unidade armazenadora, corresponde a do dia 31 de março de 2014, quando entra a nova safra do produto. Os números levantados somente serão divulgados pela Conab de forma consolidada, preservando o sigilo da informação individualizada. Mais informações estão disponíveis no site da Conab, em Produtos e Serviços/Estoques/Estoquesprivados. Ou então, acessando a página diretamente no seguinte endereço: www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1105&t=2 Epamig defende monitoramento de cafezais para reduz ir broca Valor Econômico 31/03/2014 Fernanda Pressinott A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) defende o monitoramento dos cafezais como uma alternativa eficiente de controle da broca-do-café. Segundo estudos da empresa, identificar as áreas infestadas faz com que o produtor use de forma racional o inseticida. As pesquisas da Epamig mostram que o controle químico não é necessário em toda a lavoura porque o ataque da praga não é uniforme. “Em geral, somente 35% do total da lavoura requer controle químico. As lavouras novas, nas primeiras safras, não apresentam infestação da broca por isso não requerem controle químico”, explica Júlio César de Souza, pesquisador da Epagmig. Segundo ele, o cafezal deve ser dividido em talhões, agrupamentos de plantas numerados e separados por espaços necessários para a passagem de máquinas e equipamentos. Em cada talhão devem ser escolhidos, aleatoriamente, 30 cafeeiros para o levantamento de dados. Esses dados irão compor uma planilha específica para o monitoramento, que deve ser iniciado três meses após a primeira maior florada do cafeeiro. “Esse acompanhamento é imprescindível antes da aplicação dos inseticidas para evitar o uso indiscriminado desses produtos. O cafeicultor deve fazer o controle químico no talhão onde a infestação atingir mais de 3% de frutos broqueados”, alerta. Estudos mostram que inicialmente a larva do inseto apenas perfura os frutos verdes, aquosos, sem colocar os ovos. “Após 55 dias, os frutos já estão com menores teores de umidade, o inseto termina a construção da galeria até uma das sementes nos frutos broqueados, onde depositam o ovo. Assim, o controle químico visa matar os adultos fêmeas na entrada da galeria, nos frutos broqueados verdes, para evitar que depositem ovos posteriormente nesses frutos, iniciando o primeiro ciclo do inseto na

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nova safra de café”, define. Segundo Júlio a broca ataca frutos em qualquer estágio de maturação, só não ataca café beneficiado. Neste mês, o Ministério de Agricultura decretou emergência fitossanitária nos cafezais de Minas Gerais, visando impedir a infestação da lavoura pela broca. De acordo com o pesquisador , trabalho realizado em conjunto entre Epamig, Embrapa e Universidade Federal de Lavras buscou validar novas alternativas para o controle da broca-do-café. Uma das medidas será a utilização de inseticidas com os princípios ativos Ciantraniliprole ou Ciazipir. “Esse composto se mostrou altamente eficiente no controle da broca e também de pragas em outras culturas”, explica. Outra linha de pesquisa para controle da broca é o desenvolvimento de um bioinseticida por pesquisadores da Epamig e da Universidade Federal de Lavras, em andamento, na qual visa à seleção de microorganismos com potencial para produção de quitinase, uma enzima apta a degradar a quitina, que é o principal componente do exoesqueleto do inseto. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3494920/epamig-defende-monitoramento-de-cafezais-para-reduzir-broca#ixzz2xYp3BtIb Embrapa Café e Emater-MG ampliam cooperação para tr ansferência de tecnologias Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 31/03/2014 Flávia Bessa Parceria firmada entre a Embrapa Café e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais - Emater-MG por meio de convênio em 2013 para cooperação técnica para transferência, a pequenos e médios produtores, de tecnologias do Consórcio Pesquisa Café foi prorrogado para este ano de 2014. Em 2013, foram realizados cursos sobre tecnologias desenvolvidas no âmbito do Consórcio Pesquisa Café para cento e setenta extensionistas, que transmitiram esse conhecimento técnico e científico para 2.400 produtores e a suas associações/cooperativas em 126 municípios do estado de Minas Gerais. Em complemento, em 2014, serão realizados cursos de capacitação para mais 200 extensionistas (40 deles do Certifica Minas), que realizarão 750 assistências técnicas para 1.150 cafeicultores de 80 municípios que não participaram dos treinamentos no ano passado. “A execução do convênio em 2013 foi um sucesso. As metas foram 100% cumpridas e com economia de recursos. Para 2014, ampliamos a área de abrangência das ações para mais 80 municípios. Com esse acréscimo, vamos atingir os mais representativos municípios produtores de café em Minas Gerais”, explica Cláudio Bortolini, coordenador técnico estadual da Emater-MG. A iniciativa também une esforços da Universidade Federal de Lavras – Ufla e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, instituições participantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O objetivo dessa cooperação é qualificar ainda mais o serviço de assistência técnica e extensão rural para o atendimento das demandas de produtores de café de Minas Gerais (familiar, pequeno, médio e grande) e de seus grupos associativos, de forma a promover o desenvolvimento da atividade cafeeira. Espera-se também que a parceria entre as instituições agregue qualidade ao produto, renda

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aos produtores de todos os portes e oferta de mão-de-obra. Além disso, apoio específico à cafeicultura familiar é consequência de uma política estratégica para garantir a inclusão social e permitir o desenvolvimento sustentável da cafeicultura mineira. Segundo o pesquisador da Embrapa Café Anísio Diniz os relatórios técnicos das assistências técnicas vão possibilitar visão da realidade da cafeicultura mineira na atualidade e apontar as dificuldades e necessidades dos cafeicultores em relação à transferência e adoção de tecnologias, além de informações sobre como está sendo feita a gestão do agronegócio café nos diferentes municípios produtores de café. Objetivos da parceria – Espera-se atender a 3550 cafeicultores com novas tecnologias (boas práticas agrícolas e de gestão da atividade cafeeira) adaptadas para mais de 200 municípios mineiros produtores de café e realizar 10.650 assistências técnicas. Além disso, 179 técnicos de extensão irão participar, em dezembro, do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais e mais 50 técnicos extensionistas, do Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, em Poços de Caldas-MG. O Circuito Mineiro de Cafeicultura também terá participação de técnicos da Emater-MG que estão envolvidos no convênio. Sobre a capacitação – O treinamento dos técnicos da Emater-MG é feita observando-se as boas práticas agrícolas e gestão da atividade cafeeira previstas na Produção Integrada do Café Brasil – PI Café Brasil (Instrução Normativa Mapa nº 49/2013) e os processos de sustentabilidade do Programa Certifica Minas Café. Nesse último caso, a assistência técnica para produtores de café nos municípios inseridos no programa é individualizada. Os curso de capacitação têm como instrutores professores da Ufla e pesquisadores da Epamig. Entre os temas abordados estão formação de viveiros; plantio; condução da lavoura; nutrição; fitossanidade; irrigação; adubação orgânica; manejo de plantas invasoras; colheita; pós-colheita; manejo sustentável e gestão da propriedade, entre outros temas relevantes. Após o treinamento, esses técnicos retornam aos seus respectivos escritórios regionais para prestar a assistência técnica aos cafeicultores. Os recursos do convênio são do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa em consonância com o Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Setor Cafeeiro – PEDSC 2012/2015, aprovado pelo Conselho Deliberativo da Política do Café. Embrapa e Iapar assinam convênio para transferência de tecnologia em café Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 31/03/2014 Flávia Bessa Foi assinado convênio de transferência de tecnologias para a cafeicultura entre a Embrapa e o Instituto Agronômico do Paraná – Iapar, instituições participantes do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café. Serão realizados treinamentos e eventos para técnicos e produtores da região especialmente nas áreas de fertilidade do solo e nutrição de plantas, qualidade da bebida e manejo da cultura (cultivares, espaçamento, podas, etc). As tecnologias geradas pelo Consórcio serão repassadas nos moldes da metodologia Treino e Visita. O trabalho conta com a parceria do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater-PR durante todo o período de vigência do convênio.

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O objetivo é proporcionar fluxo ordenado de informações entre a pesquisa agropecuária, extensão rural e produtores. Segundo o gerente geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, a cafeicultura paranaense passa por um período de dificuldades em função, principalmente, da falta de mão de obra, pequena escala de produção, desequilíbrio econômico entre o preço recebido pelo produto e o custo da produção, problemas bióticos, causados por organismos vivos, e abióticos, por elementos físicos do ambiente. “Propiciar que o conhecimento gerado pela pesquisa seja repassado para produtores por técnicos capacitados é uma das formas de equacionar os problemas. Tratos culturais, manejo da fertilidade e nutrição das plantas, quando efetuados de forma inadequada, mantêm a produtividade abaixo do ponto de equilíbrio econômico e diminui consideravelmente a qualidade final da bebida, inviabilizando dessa forma a produção de café em grande parte das propriedades do Paraná”. Execução e expectativas – Serão instaladas Unidades Demonstrativas em propriedades representativas das regiões cafeeiras do estado para, por meio de oficinas temáticas, servir de modelo a atividades de treinamento de técnicos e produtores. Também serão realizados treinamentos específicos sobre qualidade da bebida para técnicos e produtores e eventos para motivar a colaboração dos cafeicultores na adoção de técnicas corretas de condução da cultura. Espera-se que as ações aumentem a produtividade e a qualidade final do produto, contribuindo para o fortalecimento da cafeicultura paranaense. Treino e Visita – É um método desenvolvido em 1977 pelo Banco Mundial para ser implantado na Ásia e na África. A Embrapa Soja, na década de 90, passou a adotar o sistema, inovando o processo de transferência de tecnologia no Brasil. Os bons resultados na soja fizeram com que a metodologia fosse ampliada para o sistema de grãos como um todo. No café, consiste em ações promovidas junto a produtores que recebem capacitações sobre as tecnologias que interessam para sua produção. As tecnologias, resultados de pesquisa, são repassadas por pesquisadores para especialistas de assistência técnica na região. Estes, por sua vez, repassam as tecnologias para um grupo de agrônomos que são encarregados de transmiti-las para os produtores. Essa rede integrada capilariza as tecnologias, fazendo com que elas cheguem ao campo e também permitem que, no caminho inverso, sejam captadadas as demandas dos produtores. Além disso, estabelece fórum permanente de debates e discussões técnicas, assim como o monitoramento e a avaliação dos resultados da aplicação das tecnologias desenvolvidas para a cafeicultura. Entre os resultados, pode-se destacar cerca de cinco novas tecnologias transferidas por ano de acordo com as necessidades dos produtores. Em 17 anos do Consórcio Pesquisa Café, cerca de 70 tecnologias foram transferidas para até 1.500 produtores por ano. Saiba mais em (http://www.sapc.embrapa.br/index.php/ultimas-noticias/metodo-treino-a-visita-de-transferencia-de-tecnologias-fortalece-cafeicultura-do-parana Tecnologias e produtos – Entre as contribuições do Iapar para a cafeicultura pode-se citar o controle biológico de pragas, o manejo de solo por meio da adubação verde e o lançamento de novas variedades. Também vale ressaltar o serviço do Alerta Geada (http://www.iapar.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=414), que informa e orienta o agricultor sobre a ocorrência de geadas para proteger novos cafezais, e ainda o sistema de café adensado (http://www.iapar.br/arquivos/File/zip_pdf/ct121.pdf), adequado à nova realidade da cafeicultura paranaense e baseado em pequenas propriedades e na necessidade de plantas menores por conta da escassez de mão-de-obra. O Alerta Geada está em uso desde 1995 e, com a criação do Consórcio em 1997, houve maior aporte de investimento. No Paraná, permite proteção das lavouras novas, de 6 meses a 2 anos. Quando há previsão de geada, um alerta é disparado para os produtores cadastrados no projeto. Com a previsão da geada os produtores são orientados a fazer o chamado “enterrio” da planta, que deve ficar coberta

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por, no máximo, 20 dias, protegida contra as geadas de moderadas a fortes. O Alerta Geada também dispara o aviso, no começo de todo inverno com o primeiro resfriamento, para outra técnica, a “chegada de terra”, que consiste em amontoar a terra na base das plantas para protegê-las do frio. Em 2000 foi registrada no estado uma grande geada; nesse ano, o alerta foi atendido por 100% dos produtores de café da região. Em 2013, o estado também registrou geada que afetou a cafeicultura paranaense. Estima-se que cerca de R$ 21 milhões em prejuízos aos produtores de café no Paraná foram evitados com o Alerta Geada. Cultivares – O Iapar desenvolveu 13 cultivares de café graças ao apoio e recursos do Consórcio. Dessas cultivares, cinco foram lançadas e comercializadas: Iapar 59, IPR 98, IPR 99, IPR 103 e IPR 107. As cultivares Iapar, IPR 98 e IPR 107 são umas das poucas no mundo que têm resistência de longa duração (cerca de 30 anos) a uma super-raça de ferrugem originada na Índia. Os testes foram feitos pelo Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro - CIFC, em Portugal. Oito delas ainda não foram lançadas. São elas: IPR 97, IPR 100, IPR 101, IPR 102, IPR 104, IPR 105, IPR 106 e IPR 108. Produção no PR – Segundo dados de janeiro de 2014 da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, os resultados indicam que a área total reduziu 29%, sendo erradicados 23.890 hectares, passando dos 81.960 para os atuais 58.070 hectares. Segundo a Conab, essa redução se deve à forte crise de renda que vive a cafeicultura, aliada às geadas e a grande dificuldade de gerenciar a atividade com maior dependência de mão de obra, bem como devido às vantagens de cultivo de outras atividades agrícolas. A primeira previsão de produção para 2014 apresenta redução de 61%, se comparada à obtida em 2013, sendo a diminuição da área e as geadas os principais fatores. Cerca de 60% da área total terão alguma produção e 40% estão em formação, maior parte devido ao manejo de podas que foram feitas nas lavouras após a colheita e devido às geadas. Clima antecipa colheita de café arábica e robusta d o Brasil Thomson Reuters 31/03/2014 Roberto Samora Reuters - A colheita de café arábica e robusta começará este ano entre 15 e 25 dias mais cedo do que o normal no Brasil, maior produtor global da commodity, com condições climáticas diversas gerando uma antecipação dos trabalhos, disseram técnicos do setor produtivo. Algumas poucas áreas, incluindo as de café arábica, já registram uma atípica atividade de colheita, mas os volumes colhidos são insignificantes, acrescentaram especialistas ouvidos pela Reuters, ressaltando que isso não pode ser classificado como uma largada para os trabalhos. No caso do arábica, a severa seca dos últimos meses antecipa a colheita, que estará mais intensa já no início de maio no sul de Minas Gerais, principal Estado produtor do Brasil --normalmente isso ocorre somente no final de maio. Já os produtores do robusta (ou conilon) --variedade que tradicionalmente é colhida antes do arábica devido à fenologia-- deverão começar para valer a colheita em meados de abril, quando isso seria feito somente no início de maio, após chuvas abundantes terem antecipado as floradas e favorecido a formação do grão.

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A produção do robusta, entretanto, representa apenas cerca de 25 por cento da safra nacional de café, e está basicamente concentrada no Espírito Santo, enquanto a colheita de arábica, que responde pela maior parte da produção brasileira, está espalhada por Minas Gerais, São Paulo e Paraná, entre outros Estados. "Ela (colheita do arábica) deve antecipar, na primeira semana de maio começa... Com essa seca, o café acabou antecipando todo o ciclo, granando mais cedo... O estresse da planta acabou desencadeando o processo de maturação", afirmou o coordenador do programa de Cafeicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Gladyston Carvalho. Estragos – Se a seca deverá antecipar a colheita, potencialmente adiantando uma tradicional pressão sazonal aos preços globais, ela já causou estragos irreversíveis nas principais regiões produtoras de café arábica, levando as cotações do produto na bolsa de Nova York a uma máxima em dois anos no início de março. Segundo o especialista Epamig, órgão do governo de Minas, as cultivares mais precoces já têm de 20 a 30 por cento de frutos maduros, quando normalmente elas entrariam em maturação em maio. "Este ano, pela condição climática, vai ter antecipação em várias regiões, o café vai chegar mais cedo... Não é 'aquele' café, porque o começo da apanha sempre tem um percentual de verde, um percentual maior de café com defeito", afirmou. Carvalho disse ainda que os números de perdas pela seca "continuam assustadores", mas ainda não há levantamentos disponíveis que determinem com exatidão a dimensão dos prejuízos. "O café está menos pesado, muito chocho, só tem casca, fruto mal granado, grão miúdo. O produtor gastará muito volume para fazer a mesma saca." Segundo o diretor técnico da Cooparaiso, cooperativa do Sul de Minas Gerais, Paulo Sérgio Elias, em algumas regiões mais quentes, próximas à represa de Furnas, "o pessoal está fazendo uma tentativa de colheita", mas os grãos aparentemente maduros não têm frutos. "Existe uma expectativa de antecipar sim em 15 dias a colheita deste ano... Infelizmente, com o problema climático, o café acaba amadurecendo, de forma indevida, mas mais cedo", disse o diretor técnico da Cooparaiso, Paulo Sérgio Elias. O café que floresceu mais tarde, na parte mais sombreada da planta, e teve enchimento de grãos em fevereiro, pode apresentar melhor produtividade do que os frutos de ponteiro, com amadurecimento precoce, afirmou Elias. Espírito Santo – Nas lavouras capixabas, há registro de alguma colheita, mas o volume colhido de robusta não chega a 1 por cento da produção da região, disse o gerente-geral da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha (ES), Edimilson Calegari. Segundo ele, a intensificação da colheita só começa em meados de abril, e o volume colhido, diferentemente do que aconteceu nas áreas de café arábica, será superior o registrado em 2013, quando uma seca afetou as lavouras. "Tivemos muita chuva no período de dezembro e janeiro, justamente no período da formação do grão. Não teremos uma boa safra como em 2012, mas vai ser melhor que em 2013", disse Calegari.

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A cooperativa espera receber pouco mais de 1 milhão de sacas em 2014 (contra 860 mil sacas em 2013), o que representa cerca de 10 por cento da produção da região, que responde pela maior parte da safra capixaba. El Niño pode ser nova ameaça para cana e café do Br asil; ajudaria soja Thomson Reuters 31/03/2014 Caroline Stauffer Reuters – O fenômeno climático El Niño pode causar novos problemas para as safras de cana-de-açúcar, café e laranja do Brasil, já prejudicadas pela seca, mas iria criar o clima perfeito para as próximas colheitas de soja e milho. Os modelos climáticos mostram que as temperaturas da superfície do oceano Pacífico estão subindo, e é cada vez maior a probabilidade de isso resultar nos próximos meses no fenômeno El Niño, que ocorreria pela primeira vez desde 2009. No passado, o fenômeno trouxe chuva forte em partes da Argentina e regiões ao sul do Brasil, afetadas pelo clima quente e seco no início deste ano. "Seria por volta de junho o início do El Niño, ou pelo menos temperaturas maiores do que a média em todo o Pacífico equatorial", disse Franco Villela, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet). Embora a formação do El Niño não seja uma certeza, as empresas e os analistas já estão atentos ao seu potencial impacto sobre o Brasil, uma superpotência agrícola --o maior exportador de açúcar, café e soja. "Inicialmente era uma possibilidade, mas agora alguns meteorologistas já estão dizendo que há uma chance de 75 por cento de que o El Niño possa retornar", disse Stefan Uhlenbrock, analista de commodities sênior da F.O. Licht, em um evento em São Paulo na segunda-feira. Para a área do centro-sul do Brasil, principal produtora de cana, o clima úmido no final da estação de moagem reduziria o teor de açúcar na cana, disse ele. Maior produtora de açúcar e etanol do mundo, a Raízen também disse na semana passada que a chuva do El Niño seria um risco significativo para a colheita da cana. "Para cana, café e citricultura, é o pior cenário possível", disse o agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, da Somar Meteorologia, acrescentando que a qualidade, bem como os trabalhos de colheita seriam afetados. Ainda assim, chuvas "ininterruptas" provocadas pelo El Niño em junho ou julho não seriam de todo ruins para a agricultura no Brasil, e são realmente o ideal para a soja e o milho, disse ele. Analistas da Thomson Reuters Lanworth em Chicago também afirmaram que as condições do El Niño, de maior precipitação na Argentina e em regiões ao sul do Brasil, durante o final da primavera

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da América do Sul e o início do verão, "geralmente resultam em perspectivas favoráveis de rendimento para a próxima temporada". O Brasil está saindo agora do que foi o verão mais quente e mais seco já registrado no Sudeste, região densamente povoada, o que provocou o temor de racionamento de água e de energia em um país onde a maioria da eletricidade vem de hidrelétricas. A seca provavelmente reduziu em 11 por cento a atual safra de café, de acordo com uma pesquisa da Reuters com analistas, e eliminou 25 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, de acordo com a F.O. Licht. As condições climáticas devem ser normal ao longo dos próximos três meses do outono na América do Sul, antes de quaisquer possíveis efeitos do El Niño, disse Villela. É possível que ocorra geada no Sul no próximo mês e é esperada precipitação moderada. "Mesmo com a previsão de chuva normal, não vai ser suficiente para reverter as perdas que vimos durante o verão", disse ele. Aquecimento global ameaça café no Brasil, diz relat ório da ONU BBC Brasil 31/03/2014 Luís Guilherme Barrucho, da BBC Brasil em Londres Dados da segunda parte do quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês), divulgada nesta segunda-feira, revelam que o aumento da temperatura média global pode reduzir as áreas destinadas ao cultivo do grão, especialmente o da variação arábica, que responde por 70% da demanda global. O impacto seria maior em países como o Brasil, maior produtor e exportador mundial de café. Hoje, uma a cada três xícaras de café consumidas no mundo é produzida em solo brasileiro. Outros alimentos, como cacau e chá, também poderiam ser severamente afetados pela onda de calor. Baseado em uma compilação de estudos já publicados sobre o efeito do aquecimento global na produção de café, o relatório, divulgado nesta segunda-feira em Yokohama, no Japão, aponta que a combinação de altas temperaturas e escassez de recursos hídricos diminuiria consideravelmente o cultivo do grão nos principais Estados produtores no Brasil, como Minas Gerais e São Paulo. Nesses Estados, diz o IPCC, um aumento de 3ºC na temperatura global reduziria o potencial de cultivo das áreas destinadas ao plantio de café de 70-75% para 20-25%, enquanto que a produção em Goiás seria eliminada. Em São Paulo, que responde por 10% do total de café colhido no Brasil, o aquecimento global reduziria a produção em 60%, causando perdas equivalentes a US$ 300 milhões (R$ 680 milhões). "Essa tendência já vem sendo observada nos últimos anos. Entre 1998 e 2008, somente o Estado de São Paulo perdeu 35% de área cultivada com café arábica, a maioria substituídas por seringueira e cana-de-açúcar, que são plantas mais tolerantes ao calor e às estiagens mais longas. Nessas áreas, as temperaturas médias subiram mais de 1,5ºC, afetando diretamente o florescimento (dessas

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plantas)", afirmou à BBC Brasil Hilton Silveira Pinto, professor da Unicamp e um dos autores do estudo citado no relatório do IPCC. "Por outro lado, poderá haver um incremento de produção em regiões hoje mais frias, como Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, mas esse acréscimo não será capaz de compensar as perdas gerais da cultura", acrescentou ele. A partir de simulações matemáticas, Silveira Pinto, da Unicamp, e Eduardo Assad, da Empraba, fizeram uma estimativa futura sobre a redução da área destinada ao cultivo do café em dois cenários: um otimista (B2), segundo o qual a temperatura global deve crescer entre 1,4°C e 3,8ºC até 2100, e outro pessimista (A1), que prevê uma onda de calor entre entre 2°C e 5,4ºC no mesmo período. No primeiro cenário, os pesquisadores estimaram uma queda de 6,75% na área destinada ao cultivo do café até 2020. Mas em 2050, o total de terrenos propícios ao plantio do grão poderia diminuir 18,3%, chegando a 27,6% em 2070. Nesse contexto, o aquecimento global poderia trazer prejuízos de R$ 600 milhões em 2020, R$ 1,7 bilhão em 2050 e R$ 2,55 bilhões em 2070, acrescentam. Já no segundo cenário, o mais pessimista, a queda da área de baixo risco começa com 9,48% em 2020, subindo para 17,15% em 2050 e chegando a 33% em 2070, o que representaria um perda de R$ 882 milhões, R$ 1,6 bilhão e R$ 3 bilhões, respectivamente.

Brasil – Em 2013, ano considerado de safra curta, a produção total de café no Brasil foi de 2.918.652 quilos, o equivalente a 48,6 milhões de sacas de 60 quilos. Neste ano, o IBGE prevê um aumento de apenas 0,1% na produção, que deve alcançar 2.922.303 quilos. No entanto, estima-se que haverá uma redução de 3,2% da área destinada à colheita do café arábica, que responde por dois terços da produção total. Se a previsão for confirmada, será a primeira vez em mais de 20 anos que não será observada a alternância de safras. Isto é, safra cheia nos anos pares e safra curta nos ímpares. De 1992 a 2013, a tendência foi observada sem interrupções. As estimativas já levam em consideração o impacto do clima extremo que atingiu as fazendas de café brasileiras neste ano, depois que uma seca de grandes proporções eliminou 25% das lavouras e forçou 140 cidades a racionar água.

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Porém, entidades do setor dizem que as previsões do IBGE estão descoladas do mercado. Segundo elas, a produção será ainda menor do que a prevista pelo instituto, dadas as intempéries relacionadas às mudanças climáticas. Por causa das altas temperaturas, a colheita do café também teve de ser antecipada neste ano entre 15 a 25 dias. No caso do arábica, a colheita, que normalmente ocorre no final de maio, foi adiantada para o início do mesmo mês. Já os produtores da variação robusta (ou conilon) – que tradicionalmente é colhida antes do arábica devido à fenologia – deverão começar para valer a colheita em meados de abril, quando isso seria feito somente no início de maio, após chuvas abundantes terem antecipado as floradas e favorecido a formação do grão, segundo a agência de notícias Reuters. Prejuízo – As previsões para a redução das áreas de cultivo destinadas à produção de café ocorrem em um momento de crescimento da demanda pelo grão ao redor do mundo. Só no Reino Unido, o número de estabelecimentos que vendem café aumentou 4% na última década. Somente esse setor fatura 5,8 bilhões de libras (R$ 22 bilhões). O estudo do IPCC também alerta que o aquecimento global pode diminuir em 40% o número de terrenos propícios ao cultivo de outros grãos na Costa Rica, Nicarágua e El Salvador, afetando 1,4 milhão de pessoas. Na África, países como Etiópia, Quênia, Uganda, Ruanda e Burundi, conhecidos pela produção da variação arábica em áreas de maior altitude, também devem ser ameaçados pelas mudanças climáticas, acrescenta o relatório. IPCC – Nesta segunda-feira, em Yokohama, foi divulgada a conclusão do segundo grupo de trabalho da quinta avaliação do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês), sobre os impactos da alteração climática, adaptação e vulnerabilidade da Terra. O relatório completo será divulgado no fim do ano. As outras edições foram apresentadas em 1990, 1995, 2001 e 2007. Para elaborar as avaliações, o IPCC divide-se em três Grupos de Trabalho (GTs). O GT I é responsável pela "Base Científica da Alteração Climática", o II lida com "Impactos da Alteração Climática, Adaptação e Vulnerabilidade" e o III está a cargo de explicar a "Mitigação da Alteração Climática". Exportação de café do Vietnã deve subir 39% em març o, diz governo Thomson Reuters 31/03/2014 Reportagem de Ho Binh Minh Reuters - O Vietnã, maior produtor de café robusta do mundo, deverá exportar cerca de 220 mil toneladas (3,67 milhões de sacas) do produto em março, um aumento de 39,3 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o governo nesta sexta-feira. Os embarques ficaram acima das expectativas do mercado.

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As exportações de café em fevereiro foram revisadas para cima para 184,1 mil toneladas, contra 160 mil toneladas anteriormente, relatou o Escritório Geral de Estatísticas em boletim mensal. O volume estimado para o mês deixa os embarques do país no período de outubro de 2013 a março de 2014 em 821 mil toneladas, uma queda de 5,6 por cento em relação ao mesmo período da temporada passada, de acordo com dados do escritório de estatísticas. A safra do Vietnã, segundo produtor global de café após o Brasil, vai de outubro a setembro. Os comerciantes têm previsão de exportações de café do Vietnã em março entre 150 mil e 180 mil toneladas. Menos americanos bebem uma xícara de café por dia CaféPoint 31/03/2014

O número de americanos adultos que bebem uma xícara de café por dia caiu para 61% nesse ano, de 63% em 2013, mostrou um estudo sobre Tendências Nacionais de Consumo de Café da Associação Nacional de Café dos Estados Unidos.

A popularidade de bebidas baseadas em café expresso, como cappuccinos e lattes, entretanto, aumentou, com 18% dos 3.000 adultos pesquisados dizendo que bebiam essas bebidas diariamente. Isso é mais que os 13% do ano passado. Os americanos também estão bebendo mais café gourmet diariamente, com 34% dos adultos pesquisados dizendo que bebiam essa bebida todo dia, mais que os 31% em 2013. Ao mesmo tempo, o consumo diário de café não gourmet está em 35%, menos que os 39% do ano passado, o que o estudo disse que está liderando o declínio no consumo total diário de café. O café gourmet é definido como bebidas à base de expresso, bem como o café comum feito com grãos que os consumidores consideram gourmet. A forma como os americanos estão preparando seu café também mudou, com 29% dos participantes da pesquisa dizendo que prepararam seu café no dia anterior com uma cafeteira de doses individuais. Isso é mais que os 20% em 2013. Esse aumento veio à medida que os americanos compram mais sistemas de preparo de porções únicas de café. Dos participantes da pesquisa, 15% disseram que tinham uma cafeteira de porção individual em casa, mais que os 12% do ano anterior e 10% em 2012 e 25% disseram que provavelmente compraria uma nos próximos seis meses. Importantes torrefadores dos Estados Unidos, incluindo J.M. Smucker Co, que faz o café Folgers, e a Kraft Foods Group, que faz o café Maxwell House, venderam seus cafés em K-cups, que são cápsulas individuais com grãos torrados e moídos que são colocados na cafeteira. Ao mesmo tempo, a porcentagem daqueles que usaram uma cafeteira comum, de gotejamento, caiu para 53% em 2014 de 58% no ano anterior, mostrou o estudo. Esse estudo é feito anualmente desde 1950 e inclui adultos de 18 anos ou mais. Foi conduzido online do meio de janeiro ao meio de fevereiro. A margem de erro é de mais ou menos 1,9%. A reportagem é da Reuters, adaptada pelo CaféPoint.