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FIDELIDADE AO PODER LEGISLATIVO

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FFIIDDEELLIIDDAADDEE AAOO PPOODDEERR LLEEGGIISSLLAATTIIVVOO Proposição de José Fernando Zornitta para mudança da legislação brasileira

FIDELIDADE AO LEGISLATIVO - Assim como não pode migrar para o legislativo quem é eleito para o executivo, quem for eleito para o legislativo não deveria poder migrar para o executivo, ou seja, “deve permanecer no legislativo”.

Argumento: Grande parte dos vereadores e deputados eleitos para o legislativo, são convidados para cargos no executivo em prefeituras, ministérios, secretarias de Estado, para exercerem cargos e funções nos governos estaduais, federais, empresas estatais, etc... e migram para uma atividade pública para a qual não foram eleitos, o que se caracteriza como uma prática enganosa ao eleitor e à população, além de ser uma escancarada prática de falsidade ideológica e de descompromisso público que a legislação omissa ampara, pois não se contrapõe.

Por outro lado, milhares de cidadãos que se preparam para contribuir com o seu conhecimento, com décadas de investimentos e de sacrifícios pessoais e familiares na linha da educação e, com a sua prática para melhorar o país, assistem a esse disparate: cidadãos que se elegem “para um mandato popular para ocuparem cargos no legislativo”, ocuparem funções em todos os escalões do governo e abandonando aquela função para a qual foram eleitos. Isso em nome da “governabilidade”, pelo medo e em nome dos partidos da situação ou da composição das alianças" e se utilizam desse descuido das leis e sem qualquer fundamentação lógica, pondo nessas funções “pessoas eleitas para outras funções públicas (no legislativo)”, quando não sem qualquer capacidade para os cargos que ocuparão no executivo como convidados e tirando a chance de milhares de concidadãos que se qualificaram para essas atividades.

Se esta for a prática e a legislação assim continuar permitindo, então "o migrante do legislativo ao executivo deverá repor aos cofres públicos o valor proporcional aos gastos com a sua eleição" e em hipótese alguma poderá retomar o seu cargo (para o qual foi eleito) e, só poderá assumir no executivo qualquer outra função, se antes renunciar ao cargo no Legislativo e, não como atualmente, que só faz licenciando-se.

JOSÉ FERNANDO ZORNITTA - Movimento GREEN WAVE [email protected]

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FFIIDDEELLIIDDAADDEE AAOO PPOODDEERR LLEEGGIISSLLAATTIIVVOO Por Fernando Zornitta

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ABAIXO UM E-MAIL ENCAMINHADO A TODOS OS DEPUTADOS DA ANTERIOR LEGISLATURA E AO PAL. DO PLANALTO, com as estatísticas da ação dos mesmos na ausência de respostas. ----- Original Message ----- From: Fernando Zornitta To: [email protected] Sent: Tuesday, December 06, 2005 2:24 PM Subject: FIDELIDADE INSTITUCIONAL AO LEGISLATIVO / comunicação

Palácio do Planalto / SG Exmo. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Abaixo texto que enviei a todos os deputados da Câmara Federal. Do total de deputados, só 89 quiseram receber e baixaram a mensagem; 174 deletaram antes de baixarem; 17 os endereços eletrônicos do portal estavam errados (os e-mails foram devolvidos) e dos restantes não se teve notícias. Ou seja, 100% dos nossos representantes certamente receberam a mensagem, mas absolutamente nenhuma resposta recebi. A questão que proponho à reforma eleitoral: FIDELIDADE INSTITUCIONAL AO LEGISLATIVO, que é de relevância para a nação, para os seus concidadãos que vêem o país administrado por políticos que foram eleitos para mandatos no legislativo, mas a minha opinião não teve a atenção dos seus nobres representantes. Me pergunto o porque. Espero que tenha boa receptividade por parte do Planalto. Mais, aproveito para informar que estou comunicando em todos os fóruns que participo que em 3 anos de governo LULA - que ajudei a constituir - enviei perto de 200 e-mails a todas as esferas de governo, "absolutamente sem uma sequer resposta", quando há pouco tempo enviei um só à Presidência da Repúbublica da França e recebi 2 dias após a resposta. Isto posto quero afirmar que a comunicação de governo tem sido de uma mão só - do governo para com a sociedade, num monólogo via mídia, via conselhos fechados - quando deveria ser de duas mãos. O governo não conversa com a sociedade e frustra cidadãos que nem por educação que seja recebem uma resposta. Cordiamente

José Fernando Zornitta – Movimento GREEN WAVE [email protected]

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ABAIXO TEXTO ENVIADO Uma vez que em nenhum momento e nem por nenhum deputado ou senador da república foi sequer ventilada a sugestão que trago abaixo dentre as Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 446/05 e, de vez que está adiado até 31 de dezembro o prazo de alteração no processo eleitoral do ano que vem, solicito dar encaminhamento desta minha sugestão de destaque para a reforma eleitoral - se ainda houver tempo, ou senão, encaminhamento de projeto de lei (ou alteração de lei existente) e para outros fóruns competentes, para reversão do incoerente quadro atual - explicitado no argumento abaixo. Sugestão de destaque para a reforma eleitoral, para Projeto de Lei (ou alteração de leis existentes) ou, ainda, para outro fórum competente: Título do destaque:

FIDELIDADE AO LEGISLATIVO - Assim como não pode migrar para o legislativo quem é eleito para o executivo, quem for eleito para o legislativo não deveria poder migrar para o executivo, ou seja, “deve permanecer no legislativo”.

Argumento: Grande parte dos vereadores e deputados eleitos para o legislativo, são convidados para cargos no executivo em prefeituras, ministérios, secretarias de Estado, para exercerem cargos e funções nos governos estaduais, federais, empresas estatais, etc... e migram para uma atividade pública para a qual não foram eleitos, o que se caracteriza como uma prática enganosa ao eleitor e à população, além de ser uma escancarada prática de falsidade ideológica e de descompromisso público que a legislação omissa ampara, pois não se contrapõe.

Por outro lado, milhares de cidadãos que se preparam para contribuir com o seu conhecimento, com décadas de investimentos e de sacrifícios pessoais e familiares na linha da educação e, com a sua prática para melhorar o país, assistem a esse disparate: cidadãos que se elegem “para um mandato popular para ocuparem cargos no legislativo”, ocuparem funções em todos os escalões do governo e abandonando aquela função para a qual foram eleitos. Isso em nome da “governabilidade”, pelo medo e em nome dos partidos da situação ou da composição das alianças" e se utilizam desse descuido das leis e sem qualquer fundamentação lógica, pondo nessas

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funções “pessoas eleitas para outras funções públicas (no legislativo)”, quando não sem qualquer capacidade para os cargos que ocuparão no executivo como convidados e tirando a chance de milhares de concidadãos que se qualificaram para essas atividades.

Se esta for a prática e a legislação assim continuar permitindo, então "o migrante do legislativo ao executivo deverá repor aos cofres públicos o valor proporcional aos gastos com a sua eleição" e em hipótese alguma poderá retomar o seu cargo (para o qual foi eleito) e, só poderá assumir no executivo qualquer outra função, se antes renunciar ao cargo no Legislativo e, não como atualmente, que só faz licenciando-se.

Como brasileiro, que a muito sacrifício pessoal e familiar fui buscar o conhecimento para atuar em áreas específicas, tendo exatos 26 anos de uma trilha de nível superior com formação em Arquitetura e Urbanismo e a nível de pós-graduação nas especialidades de Lazer e Recreação (UFRGS – Escola Superior de Ed. Física), de Turismo e Planejamento Regional, inclusive com cursos da ONU/WTO em Roma, da Un. de Barcelona (doutorado iniciado em 2002), Estágio na Un. de Messina - Itália; tendo hoje importantes projetos de pesquisa (América Latina e Caribe) que poderiam contribuir para um salto de qualidade na ótica que historicamente tem sido dada para estas atividades humanas as quais me especializei e, nem neste governo atual que ajudei a constituir em nome da esperança, tive qualquer espaço para me inserir e contribuir com o que de mais sagrado um ser humano tem para ajudar a mudar o triste e catastrófico quadro que aí está e para melhorar o seu país (a sua experiência e as suas idéias) e, paradoxalmente vejo no sentido contrário, gente sendo contratada de outros países (pelos desqualificados gestores que são oriundos da classe política despreparada nestas especialidades - possivelmente para suprir essa sua incapacidade), quando aqui temos pessoas especializadas excluídas da participação social e do exercício da cidadania. Como cidadão agradeço o encaminhamento solicitado. Cordialmente José Fernando Zornitta - Movimento GREEN WAVE [email protected]