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Edição: Número 1 CÂNCER DE PRÓSTATA O Brasil faz diversas campanhas para prevenção e detecção preco- ce da doença. O tumor é comum em homens com mais de 50 anos. Saiba + O uso de mochilas pesa- das causa problemas na coluna. Pagina 3 Pagina 6 OS RISCOS DA VAIDADE Em busca da beleza imediata, mu- lheres e homens recorrem a clíni- cas de bronzeamento artificial, sem pensar nos riscos, como lesões graves na pele. Falar de sexo é ainda um gran- de tabu, principalmente quan- do o público em questão são os adolescentes. Pagina 7 DÚVIDAS SOBRE SEXO? SAIBA MAIS Brasília-DF 2011 Pagina 4

Jornal Mais Saúde

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O jornal Mais Saúde é uma publicação acadêmica com o objetivo de mostrar aos leitores como as autoridades tratam de um tema tão importante para a população. A saúde é o foco e, no jornal você fica sabendo sobre sexo, cuidados com a beleza e saúde em geral.

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Page 1: Jornal Mais Saúde

Edição: Número 1

CÂNCER DE PRÓSTATA

O Brasil faz diversas campanhas para prevenção e detecção preco-ce da doença. O tumor é comum em homens com mais de 50 anos.

Saiba +

O uso de mochilas pesa-das causa problemas na coluna.

Pagina 3

Pagina 6

OS RISCOS DA VAIDADE

Em busca da beleza imediata, mu-lheres e homens recorrem a clíni-cas de bronzeamento artificial, sem pensar nos riscos, como lesões graves na pele.

Falar de sexo é ainda um gran-de tabu, principalmente quan-do o público em questão são os adolescentes.

Pagina 7

DúviDas sobre sexo? saiba mais

Brasília-DF 2011

Pagina 4

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Taguatinga-DF, novembro de 2011 – Projeto experimental – Número 12

Sem saúde nada se cria tudo se copia

EDITORIAL

OPINIÃO DO JORNAL

EXPEDIENTEEditora Chefe:Wéllida Resende

Repórtes: Jussara ResendeFlavia Ferrer Leandro Lisbôa Tatyane RabêloStephanie AraújoLuciana Pains

Projeto Gráfico: Nailine Oliveira

Diagramação:Thais BragaAngélyca MirandaRomilsa PiresRafaela MendesProfª responsável: Kátia Sleide

“Produzir o jornal + Saú-de foi uma experiência para enaltecer a carreira profissio-nal da nossa equipe.”

Nesta primeira edição do jornal + Saúde você caro leitor, vai conferir como esse tema tem sido tratado pelas autoridades que deveriam zelar por uma melhor qualidade de vida para a população, o que não tem acontecido. O fato é que as grandes mídias têm com frequência denunciado as inúmeras irregu-

laridades no sistema público de saúde. Nada tem sido feito para que o quadro de descaso seja resolvido. Fato curioso é que a saúde é um direito assegurado pela Constituição, mesmo sendo um direito, assim como tantos outros, não tem sido cumprido. Vale ressaltar, que a população paga altos impostos para que se tenha uma saúde de qualidade. É im-portante dizer que o Governo do Distrito Federal, gastou R$ 1,6 milhões de reais na ‘Festa dos Mil dias’ para a Copa de 2014. A capital federal foi a cidade que gastou mais em um único evento. Cabe aqui a pergunta: onde será que foram gastos R$1,6 milhões para a produção desta festa? Que bens foram adquiridos? Sendo Brasília uma cidade planejada com um design único, onde foram gastos esses milhões? Será que para a população usufruir de tudo que está sendo feito para a Copa não precisa ter saúde? São muitas perguntas, com respostas óbvias. Mais uma vez os interesses dos políticos têm ultrapassado os da população. Não precisa nem dizer que as pessoas que tanto necessitam, são submetidas a situações humilhan-tes e degradantes. Outro fato importante é que como em tantos outros eventos, somente à classe A terá acesso a Copa, e as demais localidades do DF serão ignoradas, mais uma vez, durante todo o evento. É, a realidade mais uma vez é a notícia que pouco importa para as autoridades que estão apenas em busca de status. A população que os elegeu e que outrora acreditaram em suas promessas, ficaram a mercê à espera da boa vontade dos políticos em comprar equipamentos básicos como uma seringa, afinal é mais va-lido agradar a poucos que tem muito dinheiro do que agradar a muitos que tanto necessitam e dependem das autoridades. O que observamos é que a saúde neste governo não criou nenhuma novidade, só copiou as dos anteriores. Quando será que as autoridades vão perceber que sem saúde nada se cria tudo se copia?!

Curtição...Piadas...Críticas......Ai Caramba!!!!!

Acesse o blog: ica-rambacast.blogspot.com

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Taguatinga-DF, novembro de 2011 – Projeto experimental – Número 1 3

Os riscos do bronzeamento artificial

Com a chegada do verão, a busca por um corpo em forma e uma pele dourada é alvo de grande parte das

mulheres e dos homens. Porém, a correria do dia a dia, impede a maioria das pessoas de irem aos clubes e praias em horários apropriados. Fatores como estes levam as pessoas a recorrerem às clínicas de estéticas e realizar o bronzeamento artificial. Mas será que essa é a melhor alternativa para seu corpo e saúde?

O Dermatologista Charles Carvalho, 32 anos, considera o bronzeamento artificial um ato irresponsável por quem oferece e quem recebe. “Os raios ultravioletas emitidos pelas camas e cabines de bronzeamento artificial, aumenta o índice de câncer de pele e acelera o procedimento de envelhecimento das células. Podendo causar também, queimaduras expostas se o equipamento estiver mal calibrado”.

Segundo Charles, as camas de bronzeamento artificial têm uma estrutura de acrílico transparente por onde passam as luzes vindas de uma série de lâmpadas. Até algum tempo atrás vários profissionais consideravam que esses raios eram seguros, mas depois de alguns estudos, foi mas depois de alguns estudos, foi concluído que os efeitos dos raios ultravioletas A e B (UVA e UVB) não são visíveis imediatamente. Os danos da irradiação são cumulativos e podem dar os primeiros sinais somente após 10 anos ou mais, por meio de doenças sérias como o melomane, tipo de câncer de pele mais grave.

Para o dermatologista, a melhor forma de prevenção é não fazer o bronzeamento artificial. Sendo que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso desse procedimento em todo o país em novembro de 2009: “Importações, recebimento em doação, aluguel, comercialização e o uso dos equipamentos para bronzeamento artificial, com finalidade estética, baseados na emissão de radiação ultravioleta”, por não serem seguros e nem tão pouco saudável.

Especialista diz que o uso deste tipo de procedimento está proibido pela Anvisa desde 2009

A dica para as pessoas que tem pouco tempo de se expor ao sol é usar cremes que agem por meio de substâncias químicas que estimulam a melanina, responsável pela cor da pele. Esses produtos podem ser encontrados em farmácias. Outra opção é fazer sessões de Jet Spray, que tem aplicação em 20 minutos e o efeito do bronzeado pode durar até 15 dias. Tomando estes cuidados, você poderá curtir e aproveitar com tranquilidade e saúde todas as estações do ano. E o melhor: com uma pele linda e dourada.

TATYANE RABÊLO

A empresária Patrícia Campos Dourado, disse que aos 23 anos, costumava fazer sessões de bronzeamento artificial constantemente. “Sempre fui bastante vaidosa, e os resultados me agradavam muito além de serem rápidos e eficientes. Hoje tenho 31 anos, e não tenho mais coragem de enfrentar as cabines de bronzeamentos depois dos vários acidentes com equipamentos divulgados pela imprensa, que chegam a deixar queimaduras de até 3º grau nos adeptos desse procedimento. Sem falar que pude perceber claramente como a minha pele ficou manchada, sensível e mais flácida”, disse.

Nailine Oliveira

A incidência dos raios ultravioleta geram consequências graves no corpo humano

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Taguatinga-DF, novembro de 2011 – Projeto experimental – Número 14

As interrogações sobre o Sexo

JUSSARA RESENDE

O tema sexo ainda é cercado de muitos mitos e tabus pela sociedade. Para quem está en-trando na adolescência, o assunto é ainda

mais complicado, pois vem seguido de inúmeras dúvidas. Essa é uma fase bastante conturbada, em que ocorrem transformações importantes, físicas e emocionais. O jornal + Saúde convidou para uma conversa descontraída alunos, com idades entre 12 e 16 anos, que perguntaram à professora de Educação Sexual, Catarina Vasco (*) suas maiores dúvidas a respeito da sexualidade. QUAL É O MELHOR MÉTODO CONTRACEPTIVO?Aquele que melhor se adaptar ao seu organismo. Lembrando que se deve procurar um médico antes, fazer exames e verificar qual é o mais indicado. QUAL A IDADE CERTA PARA PERDER A VIRGINDA-DE?Não existe uma idade certa. Hoje em dia, a pri-meira relação acontece com um amigo ou amiga. Sabe-se que as meninas iniciam a vida sexual, an-tes mesmo dos meninos. Lembrando que, quanto mais tarde ocorrer a primeira relação, melhor será, pois a pessoa estará mais preparada física e men-talmente. VOU SENTIR DOR NA PRIMEIRA VEZ?A dor só acontece se a menina não estiver pre-parada para a relação. Geral mente, ela está tensa ou pressionada pelo companheiro ou mesmo pelas amigas, que já iniciaram a vida sexual. QUAL É O TAMANHO NORMAL DO PÊNIS?O homem brasileiro varia de 14 a 18 cm, quando adulto. Isso varia muito de região para região. ATÉ QUE IDADE OCORRE O CRESCIMENTO DO PÊNIS?Ele cresce enquanto o adolescente se desenvolve. Quando este atingir o tamanho adulto, o pênis para de crescer.

Saiba +O que é a dupla proteção?

Dupla proteção é quando nos protegemos tanto das DST/Aids quanto de uma gravidez. Neste caso, de-vem ser usados, ao mesmo tempo, a camisinha masculi-na ou a feminina e um outro método contraceptivo.

Disque denúncia de violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes: 100Disque Saúde – SUS: 0800-61-1997Disque Saúde Mulher: 0800-644-0803Atendimento Específico para Mulher: 180Disque Denúncias de Trabalho Infantil: 0800-647-5566SAMU/Ambulância: 192Centro de Assistência Toxicológica: 0800-771-3733EMERGÊNCIA e Polícia Militar: 190Polícia Civil: 147Bombeiros: 193Emergência (falta de força e luz): 0800-19-6196

Sites

www.adolescencia.org.brwww.saude.gov.brwww.juventude.gov.brwww.adolec.brwww.aids.gov.brwww.presidencia.gov.br/sedh/conanda

Contato

E-mail: [email protected]

Obs.: Todas as informações foram retiradas da Cader-neta de Saúde do Adolescente 2009, do Ministério da Saúde.

Foto divulgação

TENHO 13 ANOS E NÃO MENSTRUEI. ISSO É NOR-MAL?Sim , a garota pode ter a primeira menstruação entre 9 a 18 anos de idade. Isso depende da sua herança familiar e do seu próprio desenvolvimento. MINHA NAMORADA SENTE MUITA DOR NAS RELA-ÇÕES SEXUAIS. É NORMAL?Sua namorada pode não estar muito confortável com a relação sexual. Tensão, inibição e outros fato-res podem contrair o canal vaginal provocando do-res. Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem ter por sintomas, dores no canal vaginal. E bom investigar com um ginecologista. HOMEM TAMBÉM SOFRE COM CANDIDÍASE?Sim. Nos homens pode se manifestar com ardência ao urinar, coceira e irritação dos genitais, mas, na maioria dos casos, não tem nenhum sintoma. TRANSEI SEM CAMISINHA DUAS VEZES. ESTOU COM AIDS?Vai depender se o seu parceiro ou parceira são de risco. Para ter certeza, deve-se realizar o exame de HIV para confirmação. Durante esse período, se mantiver relação com alguém, lembre-se que o uso preservativo é importante, pois pode evitar uma gravidez indesejada e também doenças sexualmente transmissíveis. PORQUE TODO GAROTO ACORDA COM O PÊNIS ERETO?É chamado tesão do mijo, que ocorre quando a be-xiga está cheia e pesa sobre a próstata causando a ereção. É normal e involuntário. (* nome fictício a pedido da orientadora)

Informações úteis

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Taguatinga-DF, novembro de 2011 – Projeto experimental – Número 1 5

Prevenção ao alcance da população do DFCom a missão de orientar sobre doenças sexualmente transmissíveis, CTA atende cerca de 2 mil pessoas por mês, realizando exames gratuitamente

LEANDRO LISBÔA

Há quatorze anos, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado na plataforma superior da Rodoviária do Plano

Piloto, atende gratuitamente a população, realizando testes de HIV, sífilis, e hepatite-B e C, e orientando os usuários na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Com a missão de orientar as pessoas quanto à prevenção de doenças e realizar exames, o único CTA de Brasília atende aproximadamente 2000 pessoas por mês. São gestantes, usuários de drogas, profissionais do sexo, travestis e homossexuais. O centro também está aberto para entrega de preservativos, e chega a entregar mensalmente 78 mil masculinos e três mil femininos.

O local de instalação foi escolhido estrategicamente, devido ao fluxo diário de pessoas. De acordo com Lidiane da Fonseca Andrade, coordenadora do CTA Brasília, “A rodoviária é um local de fácil acesso, todo mundo conhece ou passa por perto. Praticamente todas as cidades, inclusive do entorno, tem um ônibus que vem para cá ou passa perto. E mesmo que a pessoa nunca tenha ouvido falar do nosso serviço, passando por aqui ela pode ver e se interessar em entrar”.

TESTES São dois os tipos de testes realizados, rápidos

e convencionais. Os rápidos identificam apenas HIV e ficam prontos em apenas 20 minutos. Já os convencionais identificam HIV, Sífilis e Hepatites-B e C e ficam prontos de dez a 15 dias úteis. Independente do tipo de teste feito é necessário passar pelo aconselhamento. Segundo a coordenadora do CTA “O que determina o tipo de teste a ser realizado é a triagem feita na conversa com os profissionais. Por meio dela os funcionários podem direcionar o usuário para o teste rápido ou para o convencional, baseado no nível de exposição informado por estes”.

O CTA distribui preservativos para população na rodoviária do Plano Piloto

Programação de atendimento depende do tipo de consulta

Segundo Lidiane, qualquer pessoa a partir dos 13 anos tem direito de fazer o teste, e a conversa serve para identificar a real necessidade. “Ainda tem gente que pensa que o teste é prevenção contra o HIV. O que previne é a camisinha, mas as pessoas ainda pensam que acontece com todos ao redor, menos consigo. Não é porque a pessoa tem boa aparência que ela está livre do vírus”, informou.

RESULTADOS Se a pessoa passar por situação de risco é

necessário aguardar 60 dias, período de maturação do vírus, para realizar o teste. Em caso positivo, é necessário fazer outro exame para confirmação do resultado. “Pelo protocolo do Ministério da Saúde, a pessoa só é considerada portadora do vírus HIV, após duas amostras, coletadas em datas diferentes e igualmente positivas”, disse a coordenadora.

O atendimento pode ser feito individualmente ou em grupo, de segunda às sextas-feiras, de 8h às 18h. Para consultas individuais, o usuário deve entrar em contato com o centro e verificar a disponibilidade do horário. Já os atendimentos coletivos são realizados sempre às 8h30 e 10h30. Às sextas-feiras há atendimento especial para deficientes auditivos, com a participação de um intérprete em Libras – Língua Brasileira de Sinais.

Para que os testes sejam realizados, o visitante deve assistir ao aconselhamento obrigatório, onde são esclarecidas as dúvidas e feitas às orientações necessárias, e então o indivíduo é encaminhado para

sala de coleta sanguínea. Segundo Lidiane “É neste momento que o usuário deve fazer suas perguntas, verificar se realmente passou por uma situação de risco, e se necessita fazer o teste”.

Para EAC (nome de identificação no CTA), 33 anos, usuário do centro, o órgão é de grande importância para a população que muitas vezes não têm como se informar ou não sabe como se prevenir. “Procurei o local por conta de uma relação sem camisinha. Fui bem atendido, tirei todas as minhas dúvidas e fiz o teste. Recebi o resultado normalmente após os 15 dias úteis”, disse.

OUTROS LOCAIS De acordo com a coordenadora, o CTA

realiza palestras em empresas, escolas, e em alguns centros de saúde, onde são ensinadas técnicas de prevenção, aconselhamento e entrega de kit’s – preservativos e folder -, além de certificado comprovando a participação.

Para mais informações sobre o Centro de Testagem e Aconselhamento entre nos sites www.saude.gov.br e www.aids.gov.br ou ligue nos telefones: (61) 3325-6711 e 3325-6079.

Foto: Leandro Libôa

As interrogações sobre o Sexo

Serviço

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Taguatinga-DF, novembro de 2011 – Projeto experimental – Número 16

Exame intimida homensCerca de 20% dos pacientes descobrem que têm

câncer de próstata tardiamente

FLAVIA FERRER

O preconceito em ir à uma consulta médica é o principal problema para o surgimento e evo-lução do câncer de próstata, pois se a doença

for diagnosticada no inicio sua possibilidade de cura é bem maior. A Sociedade Brasileira de Urologia indica que os homens devem realizar exames uma vez por ano, a partir dos 45 anos de idade. O câncer de próstata atinge homens na faixa etária de 65 anos. A próstata é uma glândula que produz parte do sêmen. O câncer de próstata é uma doença que inicialmente possui alguns sintomas como: vonta-de excessiva de urinar e dificuldade em urinar. Já na fase avançada, a doença causa dor óssea, infec-ção generalizada e insuficiência renal. O Ministé-rio da Saúde divulgou em 2010, que 20% dos pa-cientes descobrem a doença tardiamente e que só no Brasil foram detectados 52 mil novos casos. O comerciante Vicente Vasconcelos, 61 anos, afirmou que sempre vai ao urologista. “Há 14 anos venho fazendo prevenção. Graças a Deus nunca deu nada”, disse. Já o pedreiro João Al-meida, 55 anos, disse que não faz vistas regulares ao médico. “Nunca fiz exames, mais não tem ne-cessidade, se eu sentisse alguma coisa iria fazer.” Para o diagnóstico da doença são fei-tos os exames do toque retal e de antígeno pros-tático específico no sangue (PSA), “o PSA é o exame de sangue, que mede as células da próstata, se houver um aumento dessas célu-las, a pessoa já tem uma hereditariedade,” afir-ma o professor de enfermagem Carlos Vaugrand. TRATAMENTO O tratamento para o câncer de prós-tata, depende muito do estágio da doença. Ele pode ser feito por cirurgia onde é retira-

O tratamento para o câncer de próstata, de-pende muito do estágio da doença. Ele pode ser fei-to por cirurgia onde é retirada a próstata, quimiote-rapia e radioterapia. A prevenção contra o câncer é se alimentar de forma saudável, praticar atividades físicas, evitar consumo de álcool e não fumar, pois os fumantes e as pessoas que fazem uso de álco-ol são mais propicias à doença. Vale ressaltar, que o câncer pode ser hereditário e em alguns casos a pessoa tem predisposição para o desenvolvimento.

CASO DA VIDA REAL Infelizmente, o câncer ainda não tem cura e o indicado é se prevenir. O professor de enfermagem Carlos Vaugrand, presenciou um caso especial. “Meu amigo de 78 anos, fazia exames e visitas ao médico constantemente. Até que um dia foi constatado que ele estava com as células do câncer em seu organismo, ele lutou com essa doença por um ano e seis meses. Mas não resistiu e veio a óbito. Talvez se ele não tivesse se prevenido desde cedo teria morrido bem antes”, disse.

O enfermeiro Carlos Vaugrand, explica os métodos para o exame

Foto: Arquivo pessoal

Foto

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ulga

ção

Hey!

Intimidade não se adquire do dia para a noite. Conquistas não são utensílios, tampouco ferramentas. A confiança é a base, que o ser - humano pre-cisa para seguir.

Agradeço em geral aos que comparecem a este espaço; seja para ler, criticar ou mes-mo por acidente.

Espero que o conteúdo seja agradável aos olhos de cada blogueiro e dos grandes ob-servadores que aqui se ali-mentam. Independente das personalidades e/ou preferên-cias. Sintam-se livres para ex-pressar as suas opiniões.

Quer saber mais? Acesse o blog da escritora Nayara Souza:

letrasintimas.blogspot.com

Page 7: Jornal Mais Saúde

Taguatinga-DF, novembro de 2011 – Projeto experimental – Número 1 7

A maioria das pessoas sempre anda com algum tipo de bolsa ou mochila. E a cada dia que passa, tem-se acrescentado ainda mais itens dentro delas. O problema é que os indivíduos se esquecem que carregar muito peso nos ombros e nas costas pode prejudicar seriamente a coluna. A bolsa tem grande impacto na postura e nos movimentos. Muitas vezes nem notamos, mas o corpo dramaticamente se adapta para compensar o peso.

O pescoço, os ombros e as costas são as partes do corpo que mais sofrem danos por causa do peso das bolsas. Mas em casos raros, os braços, o quadril e as pernas também podem ser atingidos por este mal. A fisioterapeuta Carmem Ximenez, alerta que em longo prazo, a pessoa que costuma levar peso demais, pode desenvolver artrite, pois, quanto maior o peso da bolsa, maior a pressão nas articulações. Ela alerta que carregar mais do que 5 kg em itens dentro da bolsa já causa problemas. A profissional disse que o correto é levar somente as coisas que realmente são necessárias para aquele determinado dia.

A fisioterapeuta dá algumas dicas para que problemas de saúde sejam, evitados: deixe a bolsa o mais leve possível (leve o que realmente for necessário); use pastas que podem ser levadas na mão para carregar livros, cadernos, agendas e computador portátil; mude frequentemente a bolsa de ombro e leve nas mãos por algum tempo e se for possível realize alongamentos diários.

Para o fisioterapeuta Sandro Mariano as mochilas, geralmente usadas por homens, crianças e adolescentes, é o tipo de bolsa mais indicado para quem realmente precisa carregar mais coisas. “O problema é que na maioria das vezes ela é utilizada de forma errada. A melhor maneira de utilizar o acessório é com ele mais colado ao corpo. Os adolescentes costumam usar a mochila muito folgada, com isso, o peso vai mais pra trás, então eles fazem força pra frente, deixando assim a coluna sempre torta”, explica.Embora a má utilização seja um grande problema, Sandro Mariano não descarta o peso que é carregado nas mochilas.

Neste caso, as crianças e os adolescentes são os mais prejudicados, por serem obrigados a levar certa quantidade de material para escola, onde alguns não são usados no dia. “O ideal seria que ao aluno tivessem um armário na escola, onde pudessem guardar os livros e apostilas, levando para casa somente o que precisassem no determinado dia. Para as crianças ainda há a opção de usar um mochila de rodinhas, o que ameniza o problema”, finalizou o fisioterapeuta.

Utilizar a bolsa ou a mochila com o peso acima do aconselhável uma vez ou outra, não é prejudicial, mas seu uso contínuo pode acarretar sérias lesões na coluna. Esses problemas não surgem instantaneamente, o usuário sentirá os efeitos com o passar do tempo. O tratamento, para problemas na coluna, depende do paciente. Normalmente a fisioterapia tem ótimos resultados. Vale ressaltar que existem casos em que é necessária a realização de cirurgia, mas só nos casos mais greves.

O peso nos ombrosO uso inadequado de bolsas e mochilas pode gerar graves

problemas de colunaLUCIANA PAINS

Nailine Oliveira

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Taguatinga-DF, novembro de 2011 – Projeto experimental – Número 18

CRÔNICA

arrancar tudo-. Antes do inicio do procedimento, veio a aplicação da anestesia, mas essa nem sempre faz efeito.

Depois da anestesia, logo aplicaram ou-tra agulha para extraí-lo. Fui uma vez para nun-ca mais! Esse dente que arranquei demorou cin-co anos para nascer. Isso mesmo que você leu!

Posso dizer que as minhas idas ao hospi-tal não foram tão boas depois desse fato. Nas ou-tras vezes que tive que extrair algum dente, pre-feri o jeito mais tradicional: amarrar uma linha no dente de leite e prendê-lo na porta para sen-tir uma dor insuportável ao invés de ir ao dentista.

Ah claro, hoje eu já cresci e meus dentes tam-bém. Eu entendi que a injeção é só o começo da história. Pequena, leve, mas dolorida. Meus medos mudaram ba-sicamente de panorama e agora, por vezes, dá um frio na barriga quando entro num hospital. Já ouvi casos de pes-soas que realmente, começaram a correr pelo hospital gritando por socorro quando via uma agulha por perto.

STEPHANIE ARAÚJO

“A saúde pública está definhando,

enquanto o governo prioriza outros assuntos menos

importantes.”

Veja o língua solta, o blog que diz o que pensa:

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a práti-ca diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter.”

(Cláudio Abramo)

Quer saber mais? Acesse:

linguassolta.webnode.pt/sobre-nos/

Quem nunca sentiu aquela vontade de sair correndo do hospital? Olha para o ambiente, para a agulha e se sen-

te refém do médico e da enfermeira. Sei muito bem como é isso, eu também tenho tanto medo...

Na porta dos hospitais públicos, já não encontramos coisas boas: mendigos, pessoas sangrando e à beira da morte, é triste. Principal-mente, porque o atendimento não é de boa quali-dade. E o perigo é tão grande que, às vezes, te-mos uma doença e saímos de lá com outras mil. A saúde pública está definhando, enquanto o go-verno prioriza outros assuntos menos importantes.

Lembro certa vez que minha vó me levou ao centro odontológico de um hospital público. An-damos por aqueles corredores vazios e ao mesmo tempo cheios de pessoas de todos os tipos e lugares.

De repente, me puxaram pela mão e me levaram para uma sala. Os médicos estavam lá.

Um deles me colocou na maca e tampou os meus olhos com um lenço bran-co. Meus batimentos cardíacos acelera-ram, suei frio, comecei a gritar e a chorar:

- Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao! Me soltem!

Estavam prestes a colocar uma enorme agulha no meu dente de leite, - pelo menos acho que era no dente, pois eles não costumam falar com você até

Tenho medo de hospital