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LEGALIZAÇÃO DO ABORTO “Aborto não é doloroso, doloroso é nós não podemos torná-lo legalizado.” (Ana Soleu)

Legalização do aborto observatório (1)

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LEGALIZAÇÃO DO ABORTO“Aborto não é doloroso, doloroso é nós não podemos torná-lo legalizado.” (Ana Soleu)

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Dados no Brasil

Aborto inseguro é a quinta causa de morte materna no país;

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dois dias uma brasileira morre vítima de aborto ilegal;

Mais de 1 milhão de brasileiras se submetem a abortos clandestinos todo ano;

Está no código penal que mulheres que fazem aborto devem ser punidas com 1 a 3 anos de prisão;

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O aborto e a religião

As religiões se pautam em textos bíblicos para endossar ou refutar seu posicionamento;

Eduardo cunha e bancada religiosa exercem grande influencia para que questões relacionadas a legalização do aborto não sejam aprovadas;

O Estatuto do Nascituro prevê:

Proibição do aborto em caso de estupro;

“Bolsa Estupro“;

Fim da fertilização in vitro e de pesquisas com células tronco;

Proibição do aborto em caso de anencefalia;

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Argumentos Contra

O feto é um ser humano, então deve possuir os mesmo direitos que qualquer indivíduo, adulto ou não, nascido ou não;

A vida se inicia no momento da concepção, portanto, qualquer atentado contra ela implica em assassinato;

Exceto em casos de estupro, a responsabilidade pela gravidez é da mãe, por não ter usado camisinha ou anticoncepcionais;

O feto sofre durante o aborto;

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Argumentos a favor do aborto

A mulher tem o direito de tomar decisões num assunto que diz respeito à sua vida como o é da maternidade;

A maternidade não desejada é fonte de problemas futuros para a mulher, para o casal, para as famílias e, sobretudo, para as crianças delas nascidas;

O aborto clandestino é um problema de saúde pública;

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Conselho de Medicina

Conselho Federal de Medicina (CFM) defende a liberação do aborto até a 12ª semana de gravidez;

Atualmente, pelo Código Penal, o aborto é permitido em casos de risco à saúde da gestante ou quando a gravidez é resultante de um estupro;

Os conselheiros validam a proposta da comissão que permite o aborto em mais três novas situações:  gravidez por emprego não consentido de técnica de reprodução assistida;  anencefalia ou feto com graves e incuráveis anomalias, atestado por dois médicos;  por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação, quando o médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas para a maternidade;

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Paraguai: Justiça nega aborto para menina de 10 anos estuprada por padrasto

Ela tem dez anos de idade, mede 1,39 m e pesa 34 quilos;

Grávida de 21 semanas e meia se encontra em boas condições de saúde;

Devido à sua pouca idade, a gravidez é considerada de risco e alguns temem que mesmo uma pequena complicação possa por a vida da mãe e do feto em risco;

Padrasto está foragido;

A mãe, que está presa por negligência, afirmou que denunciou os abusos às autoridades, mas nada foi feito

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Legislação do Paraguai

O aborto só é permitido quando a vida da mãe está em risco;

Em todos os outros casos o procedimento é um crime;

A mãe da menina foi presa, acusada de violar o seu dever maternal de cuidar da filha;

As autoridades de saúde só souberam do caso da garota quando ela já estava com mais de vinte semanas de gravidez, depois que foi levada ao hospital por sua mãe reclamando de dores no estômago, no mês passado;

A influente Igreja Católica do Paraguai pesou no debate, dizendo que a vida humana é sagrada e começa no momento da concepção;

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#NiñaEnPeligro

Para pressionar as autoridades do país, a Anistia Internacional (AI) lançou a campanha #NiñaEnPeligro;

Segundo a AI, obrigar a menina a ser mãe é uma forma de tortura e maus-tratos;

Colocado na Convenção das Nações Unidas. "Mães menores de 16 anos correm quatro vezes mais risco de morrer durante o parto do que mulheres maiores de 20 anos", disse a BBC Mundo;

O governo paraguaio nega que a menina corra qualquer risco;

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Grupo

Breno César Cardoso

Caroline Espinosa

Jader Theóphilo