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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO MARIA ALICE VAZ DE ALMEIDA MENDES CORREIA O “património” do movimento moderno Luanda (1950-1975) DISSERTAÇÃO Para apresentação na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo para Obtenção do título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo ÁREA DE CONCENTRAÇÃO História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo ORIENTADOR PROFESSOR DOUTOR CARLOS AUGUSTO MATTEI FAGGIN SÃO PAULO 2012

Movimento moderno da arqutectura em Luanda ate 1975 - Maria Alice Correia, 18/10/2013

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Maria Alice Correia, arquitecta do Instituto de Planeamento Urbano da Provincia de Luanda (IPIGUL), esteve na passada sexta feira dia 18 de outubro, em nossas instalações da Development Workshop apresentando o tema: O “património” do movimento moderno em Luanda, 1950-1975, este que foi a sua dissertação para a obtenção do título de mestre em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo na República Federativa do Brasil.


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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOFACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

MARIA ALICE VAZ DE ALMEIDA MENDES CORREIA

O “património” do movimento modernoLuanda (1950-1975)

DISSERTAÇÃOPara apresentação na Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da Universidade de São Paulo paraObtenção do título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo

ÁREA DE CONCENTRAÇÃOHistória e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo

ORIENTADORPROFESSOR DOUTOR

CARLOS AUGUSTO MATTEI FAGGIN

SÃO PAULO2012

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ESCOLHA DO TEMASaber que só existiam publicações de portugueses, duas teses de doutoramento e dois livros sobre arquitetura de Angola, onde não se evidenciava um estudo minucioso sobre o surgimento da arquitetura e do movimento moderno em Luanda

OBJETOSaber que nenhuma obra do movimento moderno está classificada (tombada)

PROBLEMAAlertar a sociedade para a necessidade da conservação e apelar para o tombamento das edificações do movimento moderno

HIPÓTESESaber se a cidade de Luanda é uma cidade com raízes urbanísticas portuguesas

Saber se as obras edificadas na cidade de Luanda no período 1950-1975 são do movimento moderno e como tal se merecem ou não ser tombadas

PALAVRAS-CHAVELuanda, arquitetura e urbanismo do modernismo, preservação e história

OBJETIVOO objectivo geral: “O que é que existe como património urbano de Luanda”Os objectivos específicos são:

Que “património” urbano da cidade de Luanda deve ser também considerado e tombado?Que caminho seguir, para valorização desse “património”?

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Capítulo 1As condicionantes históricas para o desenvolvimento da arquitetura e do urbanismo na cidade de Luanda

O período da ocupação 1482 – 1500O período do tráfico de escravos 1500 – 1885O período da colonização 1885 – 1910O período da ditadura capitalista 1910 – 1975

Capítulo 2A evolução urbana de Luanda, urbanismo e arquitetura

O urbanismoA importância dos meios de transporteA arquitetura

Capítulo 3O movimento moderno na cidade de Luanda

O urbanismo do movimento moderno em LuandaA arquitetura do movimento moderno em LuandaA formação dos profissionais

As escolas superiores de belas artes de Lisboa e do PortoLe Corbusier e a formação de profissionais angolanosO gabinete de urbanizaçãoOs profissionais e as suas realizações

Capítulo 4O património tombado e o “património” do movimento moderno

O património tombadoO “património” do movimento modernoUm caminho para o património

Capítulo 5Fernão Lopes Simões de Carvalho, biografia, urbanismo e arquitetura

BiografiaUrbanismoArquitetura

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ANGOLAPopulação oriunda: Koi-san ou Bosquímanos – pigmeus da floresta tropical do Congo com fala em estalidos (defendido por alguns) e segundo “J.Desmond Clarck, eminente arqueólogo e antropólogo, fez trabalhos de campo no nordeste de Angola e não estava inteiramente convencido de que os bosquímanos tivessem sido os primeiros habitantes de Angola”WHEELER (2013, p. 48)

Bantu vindos da África Central saídos a 4000 anos atrás fixaram-se a noroeste de Angola e fundaram o Reino do CongoBa – plural de Ntu – HomemLíngua nacional PortuguêsClima quente muito húmido LUANDA

População bantu ambundo ou kimbundo – uma fracção dos Bacongo que saíram do Reino do Congo (defendida por alguns) ou um grupo saído da África Central, tal como os Bacongo, fundaram o Reino do N’dongo de N’gola Kiluanji e da Rainha N’ginga a sul do Reino do Congo.

Os portugueses chamavam aos reis e aos chefes de Ngola, passaram a chamar a terra dos Ngolas e a palavra evoluiu para Angola e deu o nome ao país.

Origem do nome – Lu–ndando que significa lugar alagado ou redes de pesca. Os portugueses perguntavam aos ilhéus, o que faziam e estes, respondiam, Lu-ndando que também significava redes (eles teciam as suas redes a beira-mar) e os portugueses achavam que queriam dizer onde estavam e com o aportuguesamento da palavra lu-ndando, evoluiu para Loanda e depois de 1926 para Luanda.

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Urbanismo em AngolaBreve História

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O urbanismoMapas de 1647, 1698, 1755, 1862, 1900 e 1926

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1 – Igreja de Nossa Senhora da Conceição2 – Colégio e igreja de Jesus3 – Convento e igreja de S. José dos Padres Terceiros Franciscanos4 – Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia5 – Igreja de S. João dos Europeus6 – Igreja de Santo António do Convento dos Capuchinhos Italianos7 – Igreja de Corpo Santo8 – Igreja de Nossa Senhora dos Remédios9 – Igreja do Convento de Santa Teresa de Religiosas descalças10 – Igreja de Santa Efigénia 11 – Ermida de Nossa Senhora da Nazaré12 - Fortaleza de São Francisco do Penedo13 – Fortaleza de São Miguel14 – Forte de Nossa Senhora da Guia

1 5 – Linha defensiva com redutos16 – Forte de Santo Amaro17 – Palácio dos Governadores18 – Casa da Câmara e Cadeia19 – Junta da Real Fazenda20 – Palácio de Dona Ana Joaquina21 – Sobrado Mendes e Valadas22 – Alfândega23 – Terreiro Público24 – Tribunal Militar25 – Cemitério do Alto das Cruzes26 – Imprensa Nacional27 – Quartel dos Bombeiros e Arsenal28 – Residência do Bispo29 – Maianga do Povo (local de colecta de água30 – Liceu de Salvador Correia31 – Palácio do Comércio

32 – Comissariado da Polícia33 – Palácio das Comunicações34 – Capitania do Porto35 - Centro de Telegramas e Telefones36 – Parque Desportivo37 – Cais de Passageiros38 – Cais de Cabotagem39 – Estação CF Bungo40 – Teatro da Providência (Museu História)41 – Palácio de Ferro42 – Banco de Angola43 – Cinema Miramar44 – Cinema Restauração45 - Livraria Lello46 – Igreja da Sagrada Família47 – Maternidade48 – Hospital Militar49 – Escola Industrial50 – Emissora Oficial de Angola51 - Serviços Aduaneiros52 – Porto de Luanda

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Em 1926 os limites da cidade eram o hospital Maria Pia nº3 no mapa e ocemitério do Alto das Cruzes nº 25

Em 1965 a cidade tinha o dobro do que existia em 1926. o que existia em 1926 levou 351 anos a ser edificado.

No mapa de 1975 nota-se que a cidade continuou a crescer, contudo, uma boa parte desse crescimento foi em edifícios altos em detrimento dos sobrados àpartir dos anos 60

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O urbanismo – Planeamentos urbanísticos

1942 – Planeamento realizado por Etiènne De Groer e Moreira da Silva

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1947 – Planeamento realizado pelo Gabinete de Urbanização Colonial

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1949 – Planeamento realizado pelo Gabinete de Urbanização Colonial

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A importância dos meios de transporte

Caminho-de-Ferro – primeiro meio de transporte públicoTransportava a população da periferia para o centro

da cidade de LuandaTransportavam a população do interior para o

litoralProdução agrícola do interior para Luanda e para os

navios que atracavam no portoPorto de Luanda

Transportavam pessoasTransportavam produtos para exportação e importação

AeroportoTransportavam pessoasTransportavam mercadorias

Permitiram desenvolvimento das actividades económicas, o aumento de população na cidade e consequentemente o surgimento dos musseques (favelas)

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Arquitectura em AngolaBreve História

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Arquitetura Militar

Fortaleza de São Francisco do Penedo, fortaleza de São Pedro da Barra, ponte dos Enforcados e fortaleza de São Miguel

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Arquitetura ReligiosaIgrejas de Nossa Senhora da Conceição, da Misericórdia, de Jesus, dos Remédios, do Carmo, da Nazaré e do Cabo

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Arquitetura Civil 1575-1910

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Arquitetura de Transição 1910-1950Arte Noveau

Arte Deco e Estado Novo

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Urbanismo do Movimento Moderno 1950-1975

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O urbanismo do movimento moderno em Luanda 1950-1975

1952 – Planeamento realizado pelo Gabinete de Urbanização do Ultramar

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1956 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda

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1961– Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda – Fernão Lopes

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1961 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda – Fernão LopesArranjo para o Kinaxixi e a Rua Broz Tito

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1961 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda – Fernão LopesArranjo para a Marginal de Luanda

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1961 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda Fernão Lopes – Estrada da Corimba e Estância de Férias no Futungo de Belas

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1971 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda – O.T.U com a colaboração de técnicos Adalberto Dias, Vasco Vieira da Costa, Troufa Real, etc

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Anos 60 e 70 – Planos de pormenor realizados pela Câmara Municipal de Luanda

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A arquitetura do movimento moderno em Luanda 1950-1975

Desenvolvimento gerado pela produção agrícola, basicamente do café (foi 3º maior exportador a nível mundial), algodão, milho sisal, cana-de-açúcar, ferro e ouro, diamantes e mais tarde o petróleo

Aumento de população pelo desenvolvimento dos transportes e a política ditatorial de Salazar que facilitou a saída dos portugueses para as colónias

As fábrica de cimento e de aço não foram suficientes para acompanhar o ritmo da construção à partir dos anos 60

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Arquitectura do Movimento Moderno 1950-1975

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A primeira obra do movimento moderno em Luanda edificada em 1950-1952 Obras do género não eram autorizadas em Portugal

Assente sobre pilotis, com estacionamento interior, rampas e escadas para acessos e lojas no piso térreo

Tecto-terraço com acesso em lajes de concreto armado

Planta livre, sem barreiras que permitia a circulação ao longo das bancadas

Grandes fachadas abertas, com um só vão para cada fachada com brise-soleil que se moviam para obter a melhor protecção solar

A fachada livre avançava para o limite da rua e sobre os pilotis , tornando-a frágil e livre, sem impedimento para fixar os brise- soleil e sem qualquer decoração

Edificação que passou a respeitar as cinco doutrinas emanadas pelo Arq. Le Corbusier

O mercado do Kinaxixi

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O Património de Luanda 1575-1975

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2010/2009 – Estudos sobre a Baixa de Luanda

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O Primeiro arquitecto e urbanista angolanoFernão Lopes Simões de Carvalho

BiografiaUrbanismo

Arquitectura

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• Nasceu em Luanda a 27 de Outubro de 1929

• Estudou em Luanda nas escolas da Mutamba e Kinaxixi até aos 14 anos

• Chegou à Lisboa em 1943 e estudos no Liceu D. Leonor e fez arquitetura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa

• Seguiu para Paris onde fez Urbanismo na Universidade da Sorbonne

• Estagiou no atelier de Le Corbusier e teve como primeiro trabalho as Unidades de Habitação da Alemanha

• Regressou à Luanda em 1960 e deu aulas de geometria descritiva no Liceu Salvador Correia

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• Chefiou o gabinete de urbanização da Câmara Municipal de Luanda (1961-1966)

• Pela saúde precária da sua esposa regressou à Lisboa onde mora até hoje, já viúvo e aos cuidados de suas filhas

• Com 83 anos o Arq. Fernão Simões de Carvalho continua a desenhar para as casas de beneficência (sem fins lucrativos) e a viajar pelo mundo.

• Soube recentemente que foi reintegrado no ensino na Universidade Técnica de Lisboa e passou a co-orientador em doutoramento sobre desenvolvimento de Luanda. A este início de gratificação em Portugal devemos ao Prof. José Manuel Fernandes que o tem incentivado e levado o seu nome, para que de facto não seja esquecido…

• Igualmente espera-se que em Angola/Luanda se possa fazer muito mais, depois da homenagem na Rádio Nacional em 2011. A Ordem dos Arquitetos Angolanos pensa homenageá-lo de forma condigna.

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Urbanismo

Bairros São Paulo, Marçal e as Bs

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Esquemas utilizados por Fernão Lopes para o planeamento das suas cidades

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Arquitetura

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ConclusãoO urbanismo e a arquitectura da cidade de Luanda têm fortes semelhanças com:

1575/1910 - As cidades edificadas pelos portugueses, sob as ideologias renascentistas utilizadas por estes na fundação de cidades entre o final do século XV e o século XVI.

“teve para cada cidade uma característica especifica para cada lugar, baseadas nas suas condições ecológicas, na cultura da população e nos objectivos dos portugueses para com as localidades” CORREIA. Maria Alice (2012, p.52)

1910/1950A arquitectura eclética Italiana e Francesa

O planeamento da cidade de Luanda tem características com:As primeiras cidades-jardim realizadas por Ebenezer HowardDesenhadas pela primeira vez por De Groer discípulo de Ebenezer Howard Desenvolvidas por Vasco Vieira da Costa e Fernão Lopes Simões de Carvalho

1950/1975A arquitectura do movimento moderno praticado pelo Arq. Le Corbusier, trazida para Angola pelo Arq. Vasco Vieira da Costa e o Arq. Fernão Lopes Simões de Carvalho

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Particularidades da Luanda De ontem e a de hoje

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Forais da cidade de Luanda

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A cidade de Luanda de 1983 a 2011

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A cidade de Luanda2011-2013

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A cidade de Luanda em 1960

A cidade de Luanda em 2010

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O edifício da Lello e a sua envolventeEm 1960

O edifício da Lello e a sua envolventeEm 2012

O edifício da GPL no século XIX O edifício da GPL no século XXI

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Samba

Rua Direita

de L

uanda

Malha urbana formal

Malha urbana informal

Cacuaco

Estrada de Catete

Lua

nda

Sul

NOVOS BAIRROS

NOVOS BAIRROS

NOVOS BAIRROS

Via expresso Belas – Viana - Cacuaco

Cónego Manuel das NevesN’gola Kiluanji

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ÁREAS SELECCIONADAS PARA EDIFICAÇÕES EM LUANDA

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FONTE - http://www.angolabelazebelo.com/a-nova-marginal-de-luanda/

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FONTE - http://www.angolabelazebelo.com/a-nova-marginal-de-luanda/

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FONTE - http://www.angolabelazebelo.com/a-nova-marginal-de-luanda/

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FONTE - http://www.angolabelazebelo.com/a-nova-marginal-de-luanda/

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Muito Obrigada