13/11/2014 DEL5452 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 1/148 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 Texto compilado Vide Decreto-Lei nº 127, de 1967 (Vide Lei nº 12.619. de 2012) (Vide Lei nº 13.015. de 2014) Vigência Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, DECRETA: Art. 1º Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este decreto-lei acompanha, com as alterações por ela introduzidas na legislação vigente. Parágrafo único. Continuam em vigor as disposições legais transitórias ou de emergência, bem como as que não tenham aplicação em todo o território nacional. Art. 2º O presente decreto-lei entrará em vigor em 10 de novembro de 1943. Rio de Janeiro, 1 de maio de 1943, 122º da Independência e 55º da República. GETÚLIO VARGAS. Alexandre Marcondes Filho. Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.8.1943 CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO TÍTULO I INTRODUÇÃO Art. 1º - Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas. Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do
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Presidncia da Repblica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurdicos
DECRETO-LEI N. 5.452, DE 1 DE MAIO DE 1943 Texto compilado Vide
Decreto-Lei n 127, de 1967 (Vide Lei n 12.619. de 2012) (Vide Lei n
13.015. de 2014) Vigncia Aprova a Consolidao das Leis do Trabalho.
O PRESIDENTE DA REPBLICA, usando da atribuio que lhe confere o art.
180 da Constituio, DECRETA: Art. 1 Fica aprovada a Consolidao das
Leis do Trabalho, que a este decreto-lei acompanha, com as alteraes
por ela introduzidas na legislao vigente. Pargrafo nico. Continuam
em vigor as disposies legais transitrias ou de emergncia, bem como
as que no tenham aplicao em todo o territrio nacional. Art. 2 O
presente decreto-lei entrar em vigor em 10 de novembro de 1943. Rio
de Janeiro, 1 de maio de 1943, 122 da Independncia e 55 da
Repblica. GETLIO VARGAS. Alexandre Marcondes Filho. Este texto no
substitui o publicado no DOU de 9.8.1943 CONSOLIDAO DAS LEIS DO
TRABALHO TTULO I INTRODUO Art. 1 - Esta Consolidao estatui as
normas que regulam as relaes individuais e coletivas de trabalho,
nela previstas. Art. 2 - Considera-se empregador a empresa,
individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade
econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servio. 1
- Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relao
de emprego, os profissionais liberais, as instituies de
beneficncia, as associaes recreativas ou outras instituies sem fins
lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. 2 - Sempre
que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurdica prpria, estiverem sob a direo, controle ou
administrao de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou
de qualquer outra atividade econmica, sero, para os efeitos da
relao de emprego, solidariamente responsveis a empresa principal e
cada uma das subordinadas. Art. 3 - Considera-se empregado toda
pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual a
empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio. Pargrafo nico
- No haver distines relativas espcie de emprego e condio de
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, tcnico e manual.
Art. 4 - Considera-se como de servio efetivo o perodo em que o
empregado esteja disposio do
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empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposio
especial expressamente consignada. Pargrafo nico - Computar-se-o,
na contagem de tempo de servio, para efeito de indenizao e
estabilidade, os perodos em que o empregado estiver afastado do
trabalho prestando servio militar ... (VETADO) ... e por motivo de
acidente do trabalho. (Includo pela Lei n 4.072, de 16.6.1962) Art.
5 - A todo trabalho de igual valor corresponder salrio igual, sem
distino de sexo. Art. 6 - No se distingue entre o trabalho
realizado no estabelecimento do empregador e o executado no
domiclio do empregado, desde que esteja caracterizada a relao de
emprego. Art. 6o No se distingue entre o trabalho realizado no
estabelecimento do empregador, o executado no domiclio do empregado
e o realizado a distncia, desde que estejam caracterizados os
pressupostos da relao de emprego. (Redao dada pela Lei n 12.551, de
2011) Pargrafo nico. Os meios telemticos e informatizados de
comando, controle e superviso se equiparam, para fins de subordinao
jurdica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e
superviso do trabalho alheio. (Includo pela Lei n 12.551, de 2011)
Art. 7 - Os preceitos constantes da presente Consolidao, salvo
quando for, em cada caso, expressamente determinado em contrrio, no
se aplicam: Art. 7 Os preceitos constantes da presente Consolidao
salvo quando fr em cada caso, expressamente determinado em
contrrio, no se aplicam : (Redao dada pelo Decreto-lei n 8.079,
11.10.1945) a) aos empregados domsticos, assim considerados, de um
modo geral, os que prestam servios de natureza no-econmica pessoa
ou famlia, no mbito residencial destas; b) aos trabalhadores
rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funes diretamente
ligadas agricultura e pecuria, no sejam empregados em atividades
que, pelos mtodos de execuo dos respectivos trabalhos ou pela
finalidade de suas operaes, se classifiquem como industriais ou
comerciais; c) aos servidores pblicos do Estado e das entidades
paraestatais; d) aos servidores de autarquias administrativas cujos
empregados estejam sujeitos a regime especial de trabalho, em
virtude de lei; e) aos empregados das empresas de propriedade da
Unio Federal, quando por esta ou pelos Estados administradas, salvo
em se tratando daquelas cuja propriedade ou administrao resultem de
circunstncias transitrias. c) aos funcionrios pblicos da Unio, dos
Estados e dos Municpios e aos respectivos extranumerrios em servio
nas prprias reparties; (Redao dada pelo Decreto-lei n 8.079,
11.10.1945) d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que
sujeitos a regime prprio de proteo ao trabalho que lhes assegure
situao anloga dos funcionrios pblicos. (Redao dada pelo Decreto-lei
n 8.079, 11.10.1945) Pargrafo nico - Aos trabalhadores ao servio de
empresas industriais da Unio, dos Estados e dos Municpios, salvo
aqueles classificados como funcionrios pblicos, aplicam-se os
preceitos da presente Consolidao. (Includo pelo Decreto-lei n
8.079, 11.10.1945) (Revogado pelo Decreto-lei n 8.249, de 1945)
Art. 8 - As autoridades administrativas e a Justia do Trabalho, na
falta de disposies legais ou contratuais, decidiro, conforme o
caso, pela jurisprudncia, por analogia, por eqidade e outros
princpios e normas gerais de direito, principalmente do direito do
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito
comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou
particular prevalea sobre o interesse pblico. Pargrafo nico - O
direito comum ser fonte subsidiria do direito do trabalho, naquilo
em que no for incompatvel com os princpios fundamentais deste. Art.
9 - Sero nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo
de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicao dos preceitos contidos
na presente Consolidao. Art. 10 - Qualquer alterao na estrutura
jurdica da empresa no afetar os direitos adquiridos por seus
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empregados. Art. 11. No havendo disposio especial em contrrio nesta
Consolidao, prescreve em dois anos o direito de pleitear a reparao
de qualquer ato infringente de dispositivo nela contido. Art. 11 -
O direito de ao quanto a crditos resultantes das relaes de trabalho
prescreve: (Redao dada pela Lei n 9.658, de 5.6.1998) I - em cinco
anos para o trabalhador urbano, at o limite de dois anos aps a
extino do contrato; (Includo pela Lei n 9.658, de 5.6.1998) (Vide
Emenda Constitucional n 28 de 25.5.2000) Il - em dois anos, aps a
extino do contrato de trabalho, para o trabalhador rural.(Includo
pela Lei n 9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda Constitucional n 28 de
25.5.2000) 1 O disposto neste artigo no se aplica s aes que tenham
por objeto anotaes para fins de prova junto Previdncia Social.
(Includo pela Lei n 9.658, de 5.6.1998) Art. 12 - Os preceitos
concernentes ao regime de seguro social so objeto de lei especial.
TTULO II DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO CAPTULO I DA
IDENTIFICAO PROFISSIONAL SEO I DA CARTEIRA PROFISSIONAL DA CARTEIRA
DE TRABALHO E PREVIDNCIA SOCIAL (Redao dada pelo Decreto-lei n 926,
de 10.10.1969) Art. 13. adotada no territrio nacional, a carteira
profissional, para as pessoas maiores de dezoito anos, sem distino
de sexo, e que ser obrigatria para o exerccio de qualquer emprego
ou prestao de servios remunerados. Pargrafo nico. Excetuam-se da
obrigatoriedade as profisses cujos regulamentos cogitem da expedio
de carteira especial prpria. Art. 13. obrigatria a Carteira
Profissional prevista nesse Captulo, para o exerccio de qualquer
emprgo, ainda que em carter temporrio, e para o exerccio, por conta
prpria, de atividade profissional remunerada. (Redao dada pelo
Decreto-Lei n 229, de 1967) 1 Equipara-se Carteira Profissional a
carteira especial instituda para o exerccio de emprego em atividade
disciplinada por regulamentao prpria, bem como a do menor de que
trata a Seo Ill, do Capitulo IV, do Titulo III desta Consolidao.
(Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967) 2 Nas localidades onde
no se processar regularmente a emisso de Carteira Profissional,
poder ser admitido o exerccio de emprgo ou de atividade
profissional remunerada por brasileiro ou estrangeiro residente em
carter permanente no territrio nacional, independentemente da
Carteira Profissional, a qual dever ser obtida no prazo
improrrogvel de 90 (noventa) dias, sob pena de suspenso do exerccio
ou emprgo ou da atividade profissional. Para sse efeito, a emprsa
fornecer ao empregado, no ato de admisso, documento do qual conste,
pelo menos, a respectiva data, a natureza do emprego e o
correspondente salrio. (Includo pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)
Art. 13 - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social obrigatria
para o exerccio de qualquer emprego, inclusive de natureza rural,
ainda que em carter temporrio, e para o exerccio por conta prpria
de atividade profissional remunerada. (Redao dada pelo Decreto-lei
n 926, de 10.10.1969) 1 - O disposto neste artigo aplica-se,
igualmente, a quem: (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10.10.1969) I - proprietrio rural ou no, trabalhe individualmente
ou em regime de economia familiar, assim entendido o trabalho dos
membros da mesma famlia, indispensvel prpria subsistncia, e
exercido em condies de mtua dependncia e colaborao; (Includo pelo
Decreto-lei n 926, de 10.10.1969)
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II - em regime de economia familiar e sem empregado, explore rea no
excedente do mdulo rural ou de outro limite que venha a ser fixado,
para cada regio, pelo Ministrio do Trabalho e Previdncia Social.
(Includo pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) 2 - A Carteira de
Trabalho e Previdncia Social e respectiva Ficha de Declarao
obedecero aos modelos que o Ministrio do Trabalho e Previdncia
Social adotar. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) 3
Nas localidades onde no fr emitida a Carteira de Trabalho e
Previdncia Social poder ser admitido, temporriamente, o exerccio de
emprgo ou atividade remunerada por quem no a possua, ficando a
emprsa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao psto de
emisso mais prximo. (Includo pelo Decreto- lei n 926, de
10.10.1969) 3 - Nas localidades onde no for emitida a Carteira de
Trabalho e Previdncia Social poder ser admitido, at 30 (trinta)
dias, o exerccio de emprego ou atividade remunerada por quem no a
possua, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do
empregado ao posto de emisso mais prximo. (Redao dada pela Lei n
5.686, de 3.8.1971) 4 - Na hiptese do 3: (Includo pelo Decreto-lei
n 926, de 10.10.1969) I - o empregador fornecer ao empregado, no
ato da admisso, documento do qual constem a data da admisso, a
natureza do trabalho, o salrio e a forma de seu pagamento; (Includo
pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) II - se o empregado ainda no
possuir a carteira na data em que for dispensado, o empregador Ihe
fornecer atestado de que conste o histrico da relao empregatcia.
(Includo pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) SECO II Da emisso
das carteiras SEO II DA EMISSO DA CARTEIRA (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) Art. 14. A Carteira profisaional
ser processada nos termos fixados no presente captulo e emitida, no
Distrito Federal, pelo Departamento Nacional do Trabalho, e nos
Estados e no Territrio do Acre, pelas Delegacias Regionais do
Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio, ou pelas reparties
estaduais autorizadas em virtude de lei. Pargrafo nico. Ao
Departamento Nacional do Trabalho, em coordenao com a Diviso do
Material do Departamento de Administrao, incumbe a expedio e
controle de todo o material necessrio ao preparo e emisso das
carteiras profissionais. Art. 14. A Carteira Profissional ser
processada nos trmos fixados no presente Captulo e emitida pelas
Delegacias Regionais do Ministrio do Trabalho e Previdncia Social,
ou pelos rgos federais, estaduais ou autarquias, devidamente
autorizados, sob o contrle do Departamento Nacional de Mo-de-Obra
que expedir as instrues necessrias. (Redao dada pelo Decreto-Lei n
229, de 1967) Art. 14 - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social
ser emitida pelas Delegacias Regionais do Trabalho ou, mediante
convnio, pelos rgos federais, estaduais e municipais da administrao
direta ou indireta. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10.10.1969) Pargrafo nico. Na falta dos rgos indicados neste artigo
ser admitido convnio com sindicato, para o mesmo fim. (Redao dada
pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) Pargrafo nico - Inexistindo
convnio com os rgos indicados ou na inexistncia destes, poder ser
admitido convnio com sindicatos para o mesmo fim. (Redao dada pela
Lei n 5.686, de 3.8.1971) Art. 15. A emisso das carteiras far-se- a
pedido dos interessados, dirigido ao Departamento Nacional do
Trabalho, no Distrito Federal, e aos dalegados regionais do
Trabalho, ou reparties autorizadas em virtude de lei, nos Estados e
Territrio do Acre, perante os quais comparecero pessoalmente, para
prestar as declaraes necessrias. Art. 15. A emisso da Carteira
Profissional far-se- a pedido dos interessados, dirigido s
Delegacias Regionais do Trabalho ou rgos autorizados perante os
quais comparecero pessoalmente, para prestar as
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declaraes necessrias. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)
Art. 15 - Para obteno da Carteira de Trabalho e Previdncia Social o
interessado comparecer pessoalmente ao rgo emitente, onde ser
identificado e prestar as declaraes necessrias. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) Art. 16. A carteira profissional,
alem do nmero, srie e, data de emisso, conter mais, a respeito do
portador: 1) fotografia com meno da data em que houver sido tirada;
2) caractersticos fsicos e impresses digitais; 3) nome, filiao,
data e lugar de nascimento, estado civil, profisso, residncia, grau
de instruo e assinatura; 4) nome, atividade e localizao dos
estabelecimentos e empresas em que exercer a profisso ou a funo, ou
a houver sucessivamente exercido, com a indicao da natureza dos
servios, salrio, data da admisso e da saida; 5) data da chegada ao
Brasil e data do decreto de naturalizao para os que por este modo
obtiveram a cidadania; 6) nome, idade e estado civil das pessoas
que dependam economicamente do portador da carteira; 7) nome do
sindicato a que esteja associado; 8) situao do portador da carteira
em face do servio militar; 9) discriminao dos documentos
apresentados. Pargrafo nico. Para os estrangeiros, as carteiras,
alem das informaes acima indicadas, contero: 1) data da chegada ao
Brasil; 2) nmero, srie e local de emisso da carteira de
estrangeiro; 3) nome da esposa, e sendo esta brasileira, data e
lugar do nascimento; 4) nome, data e lugar do nascimento dos filhos
brasileiros. Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social
conter, alm do nmero srie e data da emisso, os seguintes elementos
quanto ao portador: (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10.10.1969) I - fotografia de frente, de 3x4 centmetros, com data,
de menos de um ano; (Redao dada pelo Decreto- lei n 926, de
10.10.1969) II - impresso digital; (Redao dada pelo Decreto-lei n
926, de 10.10.1969) III - nome, filiao, data e lugar de nascimento
e assinatura; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) IV
- especificao do documento que tiver servido de base para a emisso;
(Redao dada pelo Decreto- lei n 926, de 10.10.1969) V - contratos
de trabalho; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) VI
- decreto de naturalizao ou data da chegada ao Brasil e demais
elementos constantes da Carteira de Estrangeiro, quando fr o caso;
(Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) VII - nome,
idade e estado civil dos dependentes. (Redao dada pelo Decreto-lei
n 926, de 10.10.1969) Pargrafo nico. A Carteira de Trabalho e
Previdncia Social ser fornecida mediante a apresentao, pelo
interessado, dos seguintes elementos: (Redao dada pelo Decreto-lei
n 926, de 10.10.1969) a) duas fotografias com as caractersticas do
item I; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) b)
certido de idade, ou documento legal que a substitua; (Redao dada
pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) c) decreto de naturalizao ou
Carteira de Estrangeiro quando for o caso; (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) d) autorizao do pai, me,
responsvel legal ou juiz de menores, quando se tratar de menor de
18 anos; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) e)
atestado mdico de capacidade fsica e mental; (Includo pelo
Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) f) prova de alistamento ou de
quitao com o servio militar; (Includo pelo Decreto-lei n 926, de
10.10.1969) g) outro documento hbil que contenha os dados previstos
neste artigo. (Includo pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) Art.
16. A Carteira de Trabalho e Previdncia Social conter, alm do
nmero, srie e data da emisso, os seguintes elementos quanto ao
portador: (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971) I - fotografia de
frente, de 3 X 4 centmetros, com data, de menos de um ano; (Redao
dada pela Lei n 5.686, de 1971) II - impresso digital; (Redao dada
pela Lei n 5.686, de 1971) III - nome, filiao, data e lugar de
nascimento e assinatura; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971) IV
- especificao do documento que tiver servido de base para a emisso;
(Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971) V - nome, idade e estado
civil dos dependentes; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971) VI -
Decreto de Naturalizao, ou data da chegada ao Brasil e demais
elementos constantes do documento de Identidade de Estrangeiro,
quando fr o caso; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971)
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VII - contrato de trabalho e outros elementos de proteo ao
trabalhador. (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971) Pargrafo nico.
A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser fornecida mediante a
apresentao pelo interessado, dos seguintes elementos: (Redao dada
pela Lei n 5.686, de 1971) (Revogado pela Lei n 7.855, de 1989) a)
duas fotografias com as caractersticas do item I; (Redao dada pela
Lei n 5.686, de 1971) b) certido de idade, ou documento legal que a
substitua; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971) c) Decreto de
Naturalizao, quando fr o caso, ou, se estrangeiro, carteira de
estrangeiro autorizado a exercer atividade remunerada no Pas e,
quando se tratar de fronteirio, o documento de identidade expedido
pelo rgo prprio; (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971) d) alm das
demais exigncias, quando se tratar de menor de 18 anos, atestado
mdico de capacidade fsica, comprovante de escolaridade e autorizao
do pai, me ou responsvel legal e, na falta dste, da pessoa sob cuja
guarda estiver o menor ou da autoridade judicial competente; (Redao
dada pela Lei n 5.686, de 1971) e) prova de alistamento ou de
quitao com o servio militar, dentro dos limites da idade e validade
previstos na legislao especfica; (Redao dada pela Lei n 5.686, de
1971) f) outro documento hbil que contenha os dados previstos neste
artigo. (Redao dada pela Lei n 5.686, de 1971) Art. 16. A Carteira
de Trabalho e Previdncia Social conter os seguintes elementos:
(Redao dada pela Lei n 7.855, de 1989) I - nmero, srie, data da
emisso ou Nmero de Identificao do Trabalhador - NIT; II - uma
fotografia tamanho 3 X 4 centmetros; III - impresso digital; IV -
qualificao e assinatura; V - decreto de naturalizao ou documento de
identidade de estrangeiro, quando for o caso; VI - especificao do
documento que tiver servido de base para a emisso; VII -
comprovante de inscrio no Programa de Integrao Social - PIS ou
Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico - Pasep, quando
se tratar de emisso de segunda via. Art. 16. A Carteira de Trabalho
e Previdncia Social (CTPS), alm do nmero, srie, data de emisso e
folhas destinadas s anotaes pertinentes ao contrato de trabalho e
as de interesse da Previdncia Social, conter: (Redao dada pela Lei
n 8.260, de 12.12.1991) I - fotografia, de frente, modelo 3 X 4;
(Redao dada pela Lei n 8.260, de 12.12.1991) II - nome, filiao,
data e lugar de nascimento e assinatura;(Redao dada pela Lei n
8.260, de 12.12.1991) III - nome, idade e estado civil dos
dependentes; (Redao dada pela Lei n 8.260, de 12.12.1991) IV -
nmero do documento de naturalizao ou data da chegada ao Brasil, e
demais elementos constantes da identidade de estrangeiro, quando
for o caso;(Redao dada pela Lei n 8.260, de 12.12.1991) Pargrafo
nico - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS ser
fornecida mediante a apresentao de:(Includo pela Lei n 8.260, de
12.12.1991) a) duas fotografias com as caractersticas mencionadas
no inciso I; (Includa pela Lei n 8.260, de 12.12.1991) b) qualquer
documento oficial de identificao pessoal do interessado, no qual
possam ser colhidos dados referentes ao nome completo, filiao, data
e lugar de nascimento. (Includa pela Lei n 8.260, de 12.12.1991)
Art. 17. As declaraes do interessado ou, no caso de menores que no
estejam obrigados carteira prpria, dos seus pais ou tutores, devero
ser apoiadas em documentos idneos ou confirmados por duas
testemunhas j portadoras de carteiras profissionais, que assinaro
com o declarante, mencionando o nmero e a srie das respectivas
carteiras. 1 As declaraes a que se referem os artigos anteriores
sero escrituradas em duas vias ou fichas, a primeira das quais ser
destacada e enviada ao Departamento Nacional do Trabalho, quando
nao forem feitas perante o mesmo Departamento. 2 Se o interessado
no souber ou no puder assinar as suas declaraes, ser exigida a
presena de trs testemunhas, uma das quais assinar por ele, a rogo,
devendo o funcionrio ler as declaraes, feitas em voz alta,
atestando, afinal, que delas ficou ciente o interessado. Art. 17 -
Na impossibilidade de apresentao, pelo interessado, de documento
idneo que o qualifique, a Carteira de Trabalho e Previdncia Social
ser fornecida com base em declaraes verbais confirmadas por 2
7. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 7/148
(duas) testemunhas, lavrando-se, na primeira folha de anotaes
gerais da carteira, termo assinado pelas mesmas testemunhas. (Redao
dada pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) 1 - Tratando-se de
menor de 18 (dezoito) anos, as declaraes previstas neste artigo
sero prestadas por seu responsvel legal. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) 2 - Se o interessado no souber ou
no puder assinar sua carteira, ela ser fornecida mediante impresso
digital ou assinatura a rogo. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926,
de 10.10.1969) Art. 18. A prova da profisso ser feita por meio de
diploma da escola profissional oficial ou fiscalizada, por
atestados passados pelos empregadores, pelos sindicatos
reconhecidos, ou por duas pessoas portadoras de carteira
profissional, que exeram a profisso declarada. 1 Em se tratando de
profisso oficialmente regulamentada, ser necessria a prova de
habilitao profissional do declaranta. 2 A carteira profissional dos
oficiais barbeiros e cabelereiros ser emitida mediante exibio do
certificado de habilitao profissional passado pelas escolas
mantidas pelo respectivo Sindicato. Art. 18 Para a emisso da
Carteira Profissional no obrigatria a anotao da profisso a que se
referem as itens 3 e 4 do art. 16. Ser feita, entretanto, se
apresentado um dos seguintes documentos: (Redao dada pelo
Decreto-Lei n 229, de 1967) I - Diploma de escola oficial ou
reconhecida; (Includo pelo Decreto-Lei n 229, de 1967) II -
Atestado de emprsa ou de sindicato; (Includo pelo Decreto-Lei n
229, de 1967) III - Prova competente de habilitao profissional,
quando se tratar de profisso regulamentada; (Includo pelo
Decreto-Lei n 229, de 1967) IV - Certificado de habilitao
profissional, passado pelo Servio Nacional de Aprendizagem
Comercial (SENAC), pelo Servio Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI), ou por estabelecimento de ensino profissional, oficial ou
reconhecido. (Includo pelo Decreto-Lei n 229, de 1967) 1 Para os
oficiais barbeiros ou cabelereiros, ser tambm admitido-o
certificado de habilitao profissional, passado pelo respectivo
sindicato. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967) 2 A emisso
da Carteira Profissional no depender, tambm, de prova da situao
referida no item 8 do art. 16. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229,
de 1967) Art. 18 - A anotao da profisso na Carteira de Trabalho e
Previdncia Social s ser feita se o interessado apresentar um dos
seguintes documento. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10.10.1969)) (Revogado pela Lei n 7.855, de 1989) I - diploma de
escola oficial ou reconhecida; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926,
de 10.10.1969) II - comprovao de habilitao, quando se tratar de
profisso regulamentada; (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10.10.1969) III - certificado da habilitao profissional, emitido
pelo Servio Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), pelo Servio
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) ou por estabelecimento
de ensino profissional oficial ou reconhecido; (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) IV - declarao da empresa ou do
sindicato, nos demais casos. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10.10.1969) 1 Em se tratando de profisso oficialmente
regulamentada, ser necessria a prova de habilitao profissional do
declarante.(Revogado pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) 2 A
carteira profissional dos oficiais barbeiros e cabelereiros ser
emitida mediante exibio do certificado de habilitao profissional
passado pelas escolas mantidas pelo respectivo Sindicato.
.(Revogado pelo Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) Art. 19. As
fotografias que devem figurar nas carteiras reproduziro o rosto do
requerente tomado de frente, sem retoques, com as dimenses
aproximadas de trs centmetros por quatro, tendo, num dos ngulos, em
algarismos bem visveis, a data em que tiverem sido reveladas, no se
admitindo fotografias tiradas um ano antes da sua apresentao. Art.
19 - Alm do interessado, o empregador ou o sindicato podero
solicitar a emisso da Carteira de Trabalho e Previdncia Social,
proibida a interveno de pessoas estranhas. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) (Revogado pela Lei n 7.855, de
24.10.1989) Art. 20. No ato de prestar as declaraes, o interessado
pagar em selo federal, a taxa de cinco cruzeiros o entregar trs
exemplares de sua fotografia, nas condies acima determinadas,
afixando uma folha onde forem registadas as declaraes e
incluindo-se as duas outras na remessa a que se refere o 1 do art.
17. Art. 20. gratuita a emisso da Carteira Profissional, devendo o
interessado, no ato de prestar declaraes entregar 2 (dois)
exemplares de sua fotografia, nas condies determinadas no art. 19,
uma das quais ser aposta 2, via da flha ou ficha de declarao, que
ficar arquivada na Delegacia de origem, e a outra destinada
Carteira. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967) Pargrafo
nico. A primeira via da flha ou ficha de declaraes ser enviada ao
Departamento Nacional de Mo-de-Obra, para fins de contrle e
estatstica. (Includo pelo Decreto-Lei n 229, de 1967) Art. 20 - As
anotaes relativas a alterao do estado civil e aos dependentes do
portador da Carteira de Trabalho e Previdncia Social sero feitas
pelo Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS) e somente
em
8. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 8/148
sua falta, por qualquer dos rgos emitentes. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 926, de 10.10.1969) Art. 21. Tornando-se imprestvel
pelo uso a carteira primitiva, ou esgotando-se o espao na mesma
destinado anotao, o interessado dever obter outra, observadas as
disposies anteriores e mediante pagamento da taxa de cinco
cruzeiros, devendo constar da nova o nmero o a srie da carteira
anterior. 1 No caso de extravio por parte do possuidor, a taxa a
que se refere este artigo ser exigido em dobro, cobrando-se, da por
diante, vinte cruzeiros de cada carteira nova. 2 Na caso de
extravio ou inutilizao da carteira profissional, por culpa do
empregador ou proposto seu, aquele ter de custear as despesas do
processo e emisso, alem de so sujeitar s penas cominadas nesta lei,
ficando o dono da carteira isento do pagamento da taxa a que se
refere o art. 20. Art. 21. Esgotando-se o espao da Carteira
Profissional destinado s anotaes, o interessado dever obter outra,
tambm gratuitamente, observadas as disposies anteriores, devendo
constar da nova o nmero e srie da Carteira Profissional anterior.
(Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967) Art. 21. Esgotando -
se o espao destinado aos registros e anotaes, o interessado dever
obter outra Carteira, que ter numerao prpria e da qual constaro o
nmero e a srie anterior. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10.10.1969) 1 Com exceo do caso previsto neste artigo a emisso da 2
via da Carteira Profissional estar sujeita ao pagamento do
emolumento de 1/80 (um oitenta avos) do maior salrio-mnimo vigente
no pas, sofrendo a emisso das demais vias um acrscimo de 20% (vinte
por cento) sbre o emolumento pago pela anterior. (Redao dada pelo
Decreto-Lei n 229, de 1967) (Extinto pela Lei n 8.522, de 1992)
(Revogado pelo Decreto-Lei n 926, de 10.10.1969) 2 No caso de
extravio ou inutiIizao da Carteira Profissional por culpa da
emprsa, fica esta obrigada, ao pagamento de 1/8 (um oitavo) do
salrio-mnimo vigente na localidade, a ttulo de indenizao pela nova
emisso, sem prejuzo das cominaes previstas neste CaptuIo. (Redao
dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967) (Extinto pela Lei n 8.522, de
1992) (Revogado pelo Decreto-Lei n 926, de 10.10.1969) Art. 21 - Em
caso de imprestabilidade ou esgotamento do espao destinado a
registros e anotaes, o interessado dever obter outra carteira,
conservando-se o nmero e a srie da anterior. (Redao dada pela Lei n
5.686, de 3.8.1971) Art. 22. Os emolumentos a que se refere este
captulo sero cobrados, acrescidos da taxa de Educao e Sade, em
estampilhas federais. 1 As estampilhas devero ser aplicadas na
ficha de qualificao e sero inutilizadas, na forma da lei, pela
assinatura do qualificado declarante. 2 A 1 via da ficha de
qualificao ser enviada, sob registo, ao Departamento Nacional do
TrabaIho para fins de controle e estatstica. 3 E' concedida iseno
do pagamento de taxa ou emolumentos, provado o estado de pobreza,
aos trabalhadores que estiverem desempregados e queles cuja
remunerao no exceder da importncia do salrio mnimo. Art. 22 - Os
emolumentos a que se refere o artigo anterior sero recolhidos ao
Tesouro Nacional, mediante a expedio de guias pelo rgo competente
creditada a respectiva receita conta do Ministrio do Trabalho e
Previdncia Social. (Redao dada pelo Decreto-Lei n 229, de 1967)
(Revogado pelo Decreto-Lei n 926, de 10.10.1969) Art. 23. Alem do
interessado, ou procurador devidamente habilitado, os empregadores
ou os sindicatos reconhecidos podero promover o andamento do pedido
de carteiras profissionais, ficando proibida a interveno de pessoas
estranhas. Art. 23 - Alem do interessado, ou procurador devidamente
habilitado, os empregadores ou os sindicatos reconhecidos podero
promover o andamento do pedido de carteiras profissionais, ficando
proibida a interveno de pessoas estranhas.(Revogado pelo
Decreto-Lei n 926, de 10.10.1969) Art. 24. Haver no Servio de
Identificao Profissional do Departamento Nacional do Trabalho o
cadastro profissional dos trabalhadores, organizado segundo a
classificao das atividades e profisses estatuida na Ttulo V com as
especificaes adotadas pela Comisso do Enquadramento Sindical. Art.
24 - Haver no Departamento Nacional de Mo de Obra o cadastro
profissional dos trabalhadores urbanos e rurais, organizado segundo
a classificao das atividades e profisses. Este cadastro ser
atualizado mensalmente atravs do sistema de emisso das Carteiras
Profissionais e pelas relaes de admisso e dispensa a que se refere
a Lei n 4.923, de 23 de dezembro de 1965. (Redao dada pelo
Decreto-Lei n 229, de 1967) (Revogado pelo Decreto-Lei n 926, de
10.10.1969) SEO III DA ENTREGA DAS CARTEIRAS DE TRABALHO E
PREVIDNCIA SOCIAL Art. 25 - As Carteiras de Trabalho e Previdncia
Social sero entregues aos interessados pessoalmente, mediante
recibo.
9. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 9/148
Art. 26. Os sindicatos oficialmente reconhecidos podero, se o
solicitarem por escrito s respectivas diretorias, tomar a
incumbncia da entrega das carteiras profissionais pedidas por seus
associados e pelos demais profissionais da mesma classe. Pargrafo
nico. No podero os sindicatos, sob pena de se tornarem passveis das
sanes previstas nesta lei, cobrar remunerao alguma pela entrega das
carteiras profissionais cujo servio nas respectivas sedes, ser
fiscalizado pelos funcionrios do Departamento Nacional do Trabalho,
ou Delegacias Regionais, e das reparties autorizadas por lei. Art.
26 - Os sindicatos podero, mediante solicitao das respectivas
diretorias incumbir-se da entrega das Carteiras de Trabalho e
Previdncia Social pedidas por seus associados e pelos demais
profissionais da mesma classe. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229,
de 28.2.1967) Pargrafo nico - No podero os sindicatos, sob pena das
sanes previstas neste Captulo cobrar remunerao pela entrega das
Carteiras de Trabalho e Previdncia Social, cujo servio nas
respectivas sedes ser fiscalizado pelas Delegacias Regionais ou
rgos autorizados. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)
Art. 27. Se o candidato carteira no a houver recebido, dentro de
trinta dias aps o em que prestou as suas declaraes, poder reclamar
ao Departamento Nacional do Trabalho no Distrito Federal e s
Delegacias Regionais ou reparties autorizadas em virtude de lei,
sendo a reclamao tomada por termo pelo funcionrio encarregado desse
mister, que entregar recibo da reclamao ao interessado. Art. 27. Se
o candidato Carteira Profissional no a houver recebido, dentro do
prazo de 30 (trinta) dias, poder reclamar s Delegacias Regionais ou
rgos autorizados, devendo ser a reclamao tomada por trmo e entregue
recibo da mesma ao interessado. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229,
de 28.2.1967) (Vide Decreto- Lei n 926, de 1969)(Revogado pela Lei
n 7.855, de 24.10.1989) Art. 28. Sero arquivadas as carteiras
profissionais que no forem reclamadas pelos interessados dentro do
prazo de sessenta dias, contados da respectiva emisso. Pargrafo
nico. A entrega das carteiras arquivadas ficar sujeita busca de um
cruzeiro por ms que exceder o prazo fixado no artigo anterior, ate
o limite de 5 cruzeiros. Art. 28. Sero arquivadas as Carteiras
Profissionais que no forem reclamadas pelos interessados dentro do
prazo de 90 (noventa) dias contados da respectiva emisso. (Redao
dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) (Vide Decreto-Lei n 926,
de 1969) Pargrafo nico. A entrega das carteiras arquivadas ficar
sujeita ao emolumento de 1/100 (um cem avos) do maior salrio-mnimo
vigente no pas. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)
(Extinto pela Lei n 8.522, de 1992) (Revogado pela Lei n 7.855, de
24.10.1989) SEO IV DAS ANOTAES Art. 29. Apresentada ao empregador a
carteira profissional pelo empregado admitido, ter aquele o prazo
de 48 (quarenta e oito) horas para anotar na mesma,
especificadamente, a data de admisso, a natureza dos servios o
nmero no registo legal dos empregados e a remunerao, sob as penas
cominadas nesta lei. 1 As anotaes acima referidas sero feitas pelo
prprio empregador ou por preposto devidamente autorizado, e no
podero ser negadas. 2 As anotaes concernentes remunerao devem
especificar a determinao do salrio, qualquer que seja sua forma de
pagamento, e seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a
indicao da estimativa de gorgeta. Art.29. A Carteira Profissional
ser obrigatriamente apresentada, contra recibo, pelo empregado
emprsa que o admitir, a qual ter o prazo improrrogvel de 48
(quarenta e oito) horas para nela anotar, especificadamente a data
de admisso, a remunerao e condies especiais se houver, sob as penas
cominadas neste captulo. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967) 2 A falta de cumprimento pelo empregador do disposto
neste artigo importar na lavratura de auto de infrao pelo agente da
inspeo do trabalho. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967) 3 Na hiptese do 2, independentemente da lavratura do
auto do infrao, cabe ao agente da inspeo do trabalho, de ofcio,
comunicar a falta de anotao ao rgo competente para o fim de se
instaurar o processo de anotao. (Includo pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967)
10. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 10/148
Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser
obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao
empregador que o admitir, o qual ter o prazo de quarenta e oito
horas para nela anotar, especificamente, a data de admisso, a
remunerao e as condies especiais, se houver, sendo facultada a adoo
de sistema manual, mecnico ou eletrnico, conforme instrues a serem
expedidas pelo Ministrio do Trabalho. (Redao dada pela Lei n 7.855,
de 24.10.1989) 1 As anotaes concernentes remunerao devem
especificar o salrio, qualquer que seja sua forma de pagamento,
seja le em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da
gorjeta. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) 2 - As
anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social sero feitas:
(Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) a) na data-base;
(Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) b) a qualquer tempo,
por solicitao do trabalhador; (Redao dada pela Lei n 7.855, de
24.10.1989) c) no caso de resciso contratual; ou (Redao dada pela
Lei n 7.855, de 24.10.1989) d) necessidade de comprovao perante a
Previdncia Social. (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) 3 -
A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo
acarretar a lavratura do auto de infrao, pelo Fiscal do Trabalho,
que dever, de ofcio, comunicar a falta de anotao ao rgo competente,
para o fim de instaurar o processo de anotao. (Redaod dada pela Lei
n 7.855, de 24.10.1989) 4o vedado ao empregador efetuar anotaes
desabonadoras conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e
Previdncia Social. (Includo pela Lei n 10.270, de 29.8.2001) 5o O
descumprimento do disposto no 4o deste artigo submeter o empregador
ao pagamento de multa prevista no art. 52 deste Captulo.(Includo
pela Lei n 10.270, de 29.8.2001) Art. 30. Os acidentes do trabalho
sero obrigatoriamente anotados, pelo Juzo competente na carteira
profissional do acidentado. Art. 30 - Os acidentes do trabalho sero
obrigatoriamente anotados pelo Instituto Nacional de Previdncia
Social na carteira do acidentado. (Redao dada pelo Decreto-lei n
926, de 10.10.1969) Art. 31. Aos portadores de carteiras
profissionais fica assegurado o direito de as apresentar, no
Distrito Federal, ao Departamento Nacional do Trabalho e, nos
Estados e no Territrio do Acre, aos delegados regionais e
encarregados do servio de carteiras, nos distritos em que
residirem, para o fim de ser anotado o que sobre eles constar, no
podendo nenhum daqueles funcionrios recusar-se solicitao feita nem
cobrar emolumentos que no estejam previstos. Art. 31 - Aos
portadores de Carteiras de Trabalho e Previdncia Social assegurado
o direito de as apresentar aos rgos autorizados, para o fim de ser
anotado o que fr cabvel, no podendo ser recusada a solicitao, nem
cobrado emolumento no previsto em lei. (Redao dada pelo Decreto-lei
n 229, de 28.2.1967) Art. 32. As notas relativas a alteraes no
estado civil dos possuidores de carteiras profissionais, sero
feitas mediante prova documental, e as declaraes referentes aos
seus beneficirios, ou pessoas cuja subsistncia esteje a seu cargo
ou quaisquer outras, devero ser feitas nas fichas respectivas, pelo
funcionrio encarregado da identificao profissional, a pedido do
prpria declarante que as assinar. 1 Os portadores de carteiras
profissionais devem comunicar ao Departamento Nacional do Trabalho,
no Distrito Federal, s Delegacias Regionais e s reparties
autorizadas por lei, nos Estados, todas as anotaes que lhe sejam
feitas, na forma da lei, utilizando-se para isso dos impressos
apensos s mesmas. 2 As anotaes nas fichas de qualificao e nas
carteiras profissionais sero feitas seguidamente, sem abreviaturas,
ressalvando-se, no fim de cada assentamento, emendas, entrelinhas,
e quaisquer circunstncias que possam ocasionar dvidas. 3 A averbao
de notas que desabonem a conduta do possuidor de carteira, ser
feita somente na ficha respectiva, por funcionrio do Departamento
Nacional do Trabalho, das Delegacias Regionais do Ministrio do
11. 13/11/2014 DEL5452
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Trabalho, Indstria e Comrcio ou das reparties estaduais a isso
autorizadas por convnio, e mediante sentena transitada em julgado
condenatria do empregado pela Justia do Trabalho, pela Justia
Comum, ou pelo Tribunal de Segurana Nacional, devendo ser enviada a
cpia da averbao ao Departamento Nacional do Trabalho. Art. 32 - As
anotaes relativas a alteraes no estado civil dos portadores de
Carteira de Trabalho e Previdncia Social sero feitas mediante prova
documental. As declaraes referentes aos dependentes sero
registradas nas fichas respectivas, pelo funcionrio encarregado da
identificao profissional, a pedido do prprio declarante, que as
assinar. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Pargrafo
nico. As Delegacias Regionais e os rgos autorizados devero
comunicao ao Departamento Nacional de Mo-de-Obra todas as alteraes
que anotarem nas Carteiras de Trabalho e Previdncia Social. (Redao
dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Art. 33. Os escrives de
paz ou os encarregados dos assentamentos do registo civil, no
podero receber mais de cinquenta centavos a ttulo de custas, por
processo ou anotao de que, na forma do artigo anterior, tenham sido
incumbidos. Art. 33 - As Anotaes nas fichas de declarao e nas
Carteiras de Trabalho e Previdncia Social sero feitas seguramente
sem abreviaturas, ressalvando-se no fim de cada assentamento as
emendas. Entrelinhas quaisquer circunstncias que possam ocasionar
dvidas. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Art. 34 -
Tratando-se de servio de profissionais de qualquer atividade,
exercido por empreitada individual ou coletiva, com ou sem
fiscalizao da outra parte contratante, a carteira ser anotada pelo
respectivo sindicato profissional ou pelo representante legal de
sua cooperativa. Art. 35. Os bailarinas, msicos e artistas de
teatros, circos e variedades, teem direito carteira profissional,
cujas anotaes sero feitas pelos estabelecimentos, empresas ou
instituio onde prestam seus servios, quando diretamente contratados
por alguma dessas entidadas, desde que se estipule em mais de sete
dias o prazo de contrato, o qual dever constar da carteira. (Vide
Decreto-Lei n 926, de 1969) (Revogado pela Lei n 6.533, de
24.5.1978) SEO V DAS RECLAMAES POR FALTA OU RECUSA DE ANOTAO Art.
36. Recusando-se o empregador ou empresa a fazer as devidas anotaes
a que se refere o art. 29 ou a devolver a carteira recebida, dever
o empregado, dentro de dez dias, comparecer pessoalmente, ou por
intermdio do Sindicato respectivo, perante o Departamento Nacional
do Trabalho, no Distrito Federal, ou Delegacias Regionais e
reparties estaduais, em virtude de lei, nos Estados e no Territrio
do Acre, para apresentar reclamao. Art. 36 - Recusando-se a emprsa
fazer s anotaes a que se refere o art. 29 ou a devolver a Carteira
de Trabalho e Previdncia Social recebida, poder o empregado
comparecer, pessoalmente ou intermdio de seu sindicato perante a
Delegacia Regional ou rgo autorizado, para apresentar reclamao.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Art. 37. Lavrado
o termo da reclamao, o funcionrio encarregado notificar, por
telegrama ou carta registada, aquele ou aqueles, sobre que pesar a
acusao do empregado reclamante, para que, em dia e hora previamente
designados, venham prestar esclarecimentos e efetuar a legalizao da
carteira ou sua entrega. Pargrafo nico. No comparecendo o
empregador acusado, lavrar-se- termo de ausncia, sendo considerado
revel e confesso sobre os termos da reclamao feita, devendo as
anotaes ser efetuadas por despacho da autoridade perante a qual foi
apresentada a reclamao. Art. 37 - No caso do art. 36, lavrado o
trmo de reclamao, determinar-se- a realizaro de diligncia para
instruo do feito, observado, se fr o caso o disposto no 2 do art.
29, notificando-se posteriormente o reclamado por carta registrada,
caso persista a recusa, para que, em dia e hora prviamente
designados, venha prestar esclarecimentos ou efetuar as devidas
anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social ou sua entrega.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Pargrafo nico. No
comparecendo o reclamado, lavrar-se- trmo de ausncia, sendo
considerado revel e confesso sbre os trmos da reclamao feita,
devendo as anotaes serem efetuadas por despacho da autoridade que
tenha processado a reclamao. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967)
12. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 12/148
Art. 38 - Comparecendo o empregador e recusando-se a fazer as
anotaes reclamadas, ser lavrado um termo de comparecimento, que
dever conter, entre outras indicaes, o lugar, o dia e hora de sua
lavratura, o nome e a residncia do empregador, assegurando-se-lhe o
prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar do termo, para
apresentar defesa. Pargrafo nico - Findo o prazo para a defesa,
subir o processo autoridade administrativa de primeira instncia,
para se ordenarem diligncias, que completem a instruo do feito, ou
para julgamento, se o caso estiver suficientemente esclarecido.
Art. 39. Verificando que as alegaes feitas pelo reclamante versam
sobre a no existncia da condio de empregado ou sendo impossvel
verificar essa condio pelos meios administrativos, ser encaminhado
o processo Justia do Trabalho. Art. 39 - Verificando-se que as
alegaes feitas pelo reclamado versam sbre a no existncia de relao
de emprgo ou sendo impossvel verificar essa condio pelos meios
administrativos, ser o processo encaminhado a Justia do Trabalho
ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infrao que
houver sido lavrado. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967) 1 - Se no houver acrdo, a Junta de Conciliao e
Julgamento, em sua sentena ordenar que a Secretaria efetue as
devidas anotaes uma vez transitada em julgado, e faa a comunicao
autoridade competente para o fim de aplicar a multa cabvel.
(Includo pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) 2 - Igual
procedimento observar-se- no caso de processo trabalhista de
qualquer natureza, quando fr verificada a falta de anotaes na
Carteira de Trabalho e Previdncia Social, devendo o Juiz, nesta
hiptese, mandar proceder, desde logo, quelas sbre as quais no
houver controvrsia. (Includo pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)
SEO VI DO VALOR DAS ANOTAES Art. 40. As carteiras profissionais
regularmente emitidas e anotadas serviro de prova nos atos em que
no sejam exigidas carteiras de identidade, e, especialmente : a)
nos casos de dissdio na Justia do Trabalho, entre o empregador e o
empregado por motivos de salrios, frias ou tempo de servio; b) para
todos os efeitos legais, em falta de outras declaraes nas
instituies de previdncia social, com relao aos beneficirios
declarados; c) para os efeitos de indenizaes por acidentes do
trabalho e molstias profissionais, que no podero ter por base
remunerao inferior mencionada na carteira, salvo as limitaes legais
quanto ao mximo de remunerao para efeito das indenizaes. Art. 40 -
As Carteiras de Trabalho e Previdncia Social regularmente emitidas
e anotadas serviro de prova nos atos em que sejam exigidas
carteiras de identidade e especialmente: (Redao dada pelo
Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) I - Nos casos de dissdio na Justia
do Trabalho entre a emprsa e o empregado por motivo de salrio,
frias ou tempo de servio; (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967) II - Perante a Previdncia Social, para o efeito de
declarao de dependentes; (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967) III - Para clculo de indenizao por acidente do trabalho
ou molstia profissional. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967) SEO VII DOS LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS Art. 41. Em
todas as atividades ser obrigatrio ao empregador o registo dos
respectivos empregados, feito em livro prprio ou em fichas, na
conformidade do modelo aprovado pelo ministro do Trabalho, Indstria
e Comrcio.
13. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 13/148
Pargrafo nico. Nesse livro ou nas fichas, alem da qualificao civil
ou profissional de cada empregado, sero anotados todos os dados
relativos sua admisso no emprego, durao e efetividade do trabalho,
frias, casos de acidentes e todas as circunstncias que interessem
proteo do trabalhador. Art. 41 - Em todas as atividades ser
obrigatrio para o empregador o registro dos respectivos
trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do
Trabalho. (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) Pargrafo
nico - Alm da qualificao civil ou profissional de cada trabalhador,
devero ser anotados todos os dados relativos sua admisso no
emprego, durao e efetividade do trabalho, a frias, acidentes e
demais circunstncias que interessem proteo do trabalhador. (Redao
dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) Art. 42. Os livros de registo
de empregados sero rubricados e legalizados pelo Departamento
Nacional do Trabalho no Distrito Federal e pelas Delegacias,
Regionais ou reparties autorizadas em virtude de lei, nos Estados e
Territrio do Acre. Art. 42. Os livros ou fichas de registro de
empregados sero rubricados e legalizados pelas Delegacias Regionais
ou rgos autorizados. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967) Art. 42 - Os documentos de que trata o art. 41 sero
autenticados pelas Delegacias Regionais do Trabalho, por outros
rgos autorizados ou pelo Fiscal do Trabalho, vedada a cobrana de
qualquer emolumento. (Redao dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989)
(Revogada pela Lei n 10.243, de 19.6.2001) Art. 43. Para o registo
dos livros a que se refere o artigo anterior, ser cobrada, em selo
federal, a taxa de Cr$ 10,00 (dez cruzeiros) acrescida do selo de
Educao e Saude. Art. 43 - Para o registro dos livros ou fichas a
que se refere o artigo 42 no ser cobrado qualquer emolumento.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) (Revogado pela
Lei n 7.855, de 24.10.1989) Art. 44. As Delegacias Regionais do
Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio, nos Estados, e as
reparties estaduais autorizadas em virtude de lei, remetero,
mensalmente, ao Departamento Nacional do Trabalho, para os efeitos
de controle e estatstica, uma relao pormenorizada dos registos
realizados durante o ms anterior. Art. 44 - As Delegacias Regionais
e rgos autorizados remetero mensalmente, ao Departamento Nacional
de Mo-de-Obra, para o efeito de contrle estatstico, relao dos
registros feitos durante o ms anterior. ((Redao dada pelo
Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) (Revogado pela Lei n 7.855, de
24.10.1989) Art. 45 - No registro dos livros e fichas de que tratam
os artigos anteriores, as estampilhas, devero ser apostas no fecho
do registro, sendo inutilizadas, conforme a lei, pelo funcionrio
que o houver lavrado, o qual far constar do processo a declarao de
que os emolumentos foram pagos de acordo com as disposies legais.
Art. 46 -A renda proveniente das taxas e emolumentos mencionados
nos artigos anteriores, dever ser escriturada especificamente em
livro prprio, pelo Departamento Nacional do Trabalho.(Revogado pelo
Decreto- Lei n 229, de 28.2.1967) Art. 47. A falta do registo dos
empregados ou infraes cometidas com relao ao mesmo sujeitaro os
empregadores responsveis multa de cinquenta a cinco mil cruzeiros.
Art. 47 - A emprsa que mantiver empregado no registrado nos trmos
do art. 41 e seu pargrafo nico, incorrer na multa de valor igual a
1 (um) salrio-mnimo regional, por empregado no registrado,
acrescido de igual valor em cada reincidncia. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Pargrafo nico. As demais infraes
referentes ao registro de empregados sujeitaro a emprsa multa de
valor igual metade do salrio-mnimo regional, dobrada na
reincidncia. (Pargrafo includo pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967) Art. 48 - As multas previstas nesta Seo sero aplicadas
pela autoridade de primeira instncia no Distrito Federal, e pelas
autoridades regionais do Ministrio do Trabalho, Industria e
Comercio, nos Estados e no Territrio do Acre. SEO VIII
14. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 14/148
DAS PENALIDADES Art. 49. Para os efeitos da emisso, substituio ou
anotao de carteiras profissionais, considerar-se- crime de
falsidade, com as penalidades previstas na legislao vigente: a)
fazer, ao todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o
verdadeiro; b) afirmar falsamente a sua prpria identidade, filiao,
lugar do nascimento, residncia, profisso ou estado civil e
beneficirios, ou atestar falsamente os de outra pessoa; c) acusar
ou servir-se de documento, por qualquer forma falsificado; d)
falsificar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir
carteiras profissionais assim alteradas. Art. 49 - Para os efeitos
da emisso, substituio ou anotao de Carteiras de Trabalho e
Previdncia Social, considerar-se-, crime de falsidade, com as
penalidades previstas no art. 299 do Cdigo Penal: (Redao dada pelo
Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) I - Fazer, no todo ou em parte,
qualquer documento falso ou alterar o verdadeiro; (Includo pelo
Decreto- lei n 229, de 28.2.1967) II - Afirmar falsamente a sua
prpria identidade, filiao, lugar de nascimento, residncia, profisso
ou estado civil e beneficirios, ou atestar os de outra pessoa;
(Includo pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) III - Servir-se de
documentos, por qualquer forma falsificados; (Includo pelo
Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) IV - falsificar, fabricando ou
alterando, ou vender, usar ou possuir Carteira de Trabalho e
Previdncia Social assim alteradas; (Includo pelo Decreto-lei n 229,
de 28.2.1967) V - Anotar dolosamente em Carteira de Trabalho e
Previdncia Social ou registro de empregado, ou confessar ou
declarar em juzo ou fora dle, data de admisso em emprgo diversa da
verdadeira. (Includo pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Art. 50
- Comprovando-se falsidade, quer nas declaraes para emisso de
Carteira de Trabalho e Previdncia Social, quer nas respectivas
anotaes, o fato ser levado ao conhecimento da autoridade que houver
emitido a carteira, para fins de direito. Art. 51. Incorrer na
multa de quinhentos a dois mil cruzeiros aquele que, comerciante ou
no, vender ou expuser venda qualquer tipo de carteira igual ou
semelhante ao tipo oficialmente adotado. Art. 51 - Incorrer em
multa de valor igual a 3 (trs) vzes o salrio-mnimo regional aqule
que, comerciante ou no, vender ou expuser venda qualquer tipo de
carteira igual ou semelhante ao tipo oficialmente adotado. (Redao
dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Art. 52. O extravio ou
inutilizao de carteira profissional, por culpa do empregador ou
preposto seu, dar lugar, alem das obrigaes fixadas no 2 do art. 21,
imposio de multa de cinquenta a quinhentos cruzeiros. Art. 52. O
extravio ou inutilizao de Carteira Profissional, por culpa da
emprsa, dar lugar, alm da obrigao estabelecida no 2 do art. 21,
imposio de multa de valor igual metade do salrio-mnimo regional.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Art. 52 - O
extravio ou inutilizao da Carteira de Trabalho e Previdncia Social
por culpa da empresa sujeitar esta multa de valor igual metade do
salrio mnimo regional. (Redao dada pelo Decreto-lei n 926, de
10.10.1969) Art. 53. O empregador que receber carteira para anotar
e a retiver por mais de 48 (quarenta e oito) horas, ficar sujeito
multa de duzentos a mil cruzeiros. Art. 53 - A emprsa que receber
Carteira de Trabalho e Previdncia Social para anotar e a retiver
por mais de 48 (quarenta e oito) horas ficar sujeita multa de valor
igual metade do salrio-mnimo regional. (Redao dada pelo Decreto-lei
n 229, de 28.2.1967) Art. 54. O empregador que, tendo sido
intimado, no comparecer para anotar a carteira de empregado seu, ou
que tenham sido julgadas improcedentes suas alegaes para recusa,
ficar sujeito multa de duzentos a mil cruzeiros. Pargrafo nico.
Verificando-se a remessa do processo Justia do Trabalho e
reconhecendo esta a procedncia das alegaes do reclamante, na
hiptese do art. 39, ser o processo devolvido autoridade
15. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 15/148
administrativa competente para fazer as necessrias anotaes e impor
ao responsavel a multa cominada nesta artigo. Art. 54 - A emprsa
que, tendo sido intimada, no comparecer para anotar a Carteira de
Trabalho e Previdncia Social de seu empregado, ou cujas alegaes
para recusa tenham sido julgadas improcedentes, ficar sujeita multa
de valor igual a 1 (um) salrio-mnimo regional. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Art. 55. Incorrer na multa de cem
a Quinhentos cruzeiros, aquele que mantiver em servio, aps 30 dias
de exerccio, empregado sem a carteira profissional ou prova de
haver sido a mesma requerida. Art. 55 - Incorrer na multa de valor
igual a 1 (um) salrio-mnimo regional a emprsa que infringir o art.
13 e seus pargrafos. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967) Art. 56. O sindicato que cobrar remunerao pela entrega
de carteiras, facultada pelo art. 23, ficar sujeito multa de cem a
mil cruzeiros, imposta pela autoridade de 1 instncia do
Departamento Nacional do Trabalho no Distrito Federal ou pelas
autoridades regionais do Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio.
Art. 56 - O sindicato que cobrar remunerao pela entrega de Carteira
de Trabalho e Previdncia Social ficar sujeito multa de valor igual
a 3 (trs) vzes o salrio-mnimo regional. (Redao dada pelo
Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) CAPTULO II DA DURAO DO TRABALHO
SEO I DISPOSIO PRELIMINAR Art. 57 - Os preceitos deste Captulo
aplicam-se a todas as atividades, salvo as expressamente excludas,
constituindo excees as disposies especiais, concernentes
estritamente a peculiaridades profissionais constantes do Captulo I
do Ttulo III. SEO II DA JORNADA DE TRABALHO Art. 58 - A durao
normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade
privada, no exceder de 8 (oito) horas dirias, desde que no seja
fixado expressamente outro limite. 1o No sero descontadas nem
computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no
registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o
limite mximo de dez minutos dirios. (Pargrafo includo pela Lei n
10.243, de 19.6.2001) 2o O tempo despendido pelo empregado at o
local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de
transporte, no ser computado na jornada de trabalho, salvo quando,
tratando-se de local de difcil acesso ou no servido por transporte
pblico, o empregador fornecer a conduo. (Pargrafo includo pela Lei
n 10.243, de 19.6.2001) 3o Podero ser fixados, para as
microempresas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou
conveno coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador,
em local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico, o
tempo mdio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza
da remunerao. (Includo pela Lei Complementar n 123, de 2006) Art.
58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja
durao no exceda a vinte e cinco horas semanais. (Includo pela
Medida Provisria n 2.164-41, de 2001) 1o O salrio a ser pago aos
empregados sob o regime de tempo parcial ser proporcional sua
jornada, em relao aos empregados que cumprem, nas mesmas funes,
tempo integral. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de
2001)
16. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 16/148
2o Para os atuais empregados, a adoo do regime de tempo parcial ser
feita mediante opo manifestada perante a empresa, na forma prevista
em instrumento decorrente de negociao coletiva. (Includo pela
Medida Provisria n 2.164-41, de 2001) Art. 59 - A durao normal do
trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no
excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e
empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. 1 - Do acordo
ou do contrato coletivo de trabalho dever constar,
obrigatoriamente, a importncia da remunerao da hora suplementar,
que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior da hora normal.
(Vide CF, art. 7 inciso XVI) 2 Poder ser dispensado o acrscimo de
salrio se, por fora de acordo ou contrato coletivo, o excesso de
horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em
outro dia, de maneira que no exceda o horrio normal da semana nem
seja ultrapassado o limite mximo de dez horas dirias. 2 Poder ser
dispensado o acrscimo de salrio se, por fora de acordo ou conveno
coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado
pela correspondente diminuio em outro dia, de maneira que no
exceda, no perodo mximo de cento e vinte dias, soma das jornadas
semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o Iimite
mximo de dez horas dirias. (Redao dada pela Lei n 9.601, de
21.1.1998) 2o Poder ser dispensado o acrscimo de salrio se, por
fora de acordo ou conveno coletiva de trabalho, o excesso de horas
em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia,
de maneira que no exceda, no perodo mximo de um ano, soma das
jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o
limite mximo de dez horas dirias. (Redao dada pela Medida Provisria
n 2.164-41, de 2001) 3 Na hiptese de resciso do contrato de
trabalho sem que tenha havido a compensao integral da jornada
extraordinria, na forma do pargrafo anterior, far o trabalhador jus
ao pagamento das horas extras no compensadas, calculadas sobre o
valor da remunerao na data da resciso. (Includo pela Lei n 9.601,
de 21.1.1998) 4o Os empregados sob o regime de tempo parcial no
podero prestar horas extras. (Includo pela Medida Provisria n
2.164-41, de 2001) Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim
consideradas as constantes dos quadros mencionados no captulo "Da
Segurana e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser
includas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio,
quaisquer prorrogaes s podero ser acordadas mediante licena prvia
das autoridades competentes em matria de higiene do trabalho, as
quais, para esse efeito, procedero aos necessrios exames locais e
verificao dos mtodos e processos de trabalho, quer diretamente,
quer por intermdio de autoridades sanitrias federais, estaduais e
municipais, com quem entraro em entendimento para tal fim. Art. 61
- Ocorrendo necessidade imperiosa, poder a durao do trabalho
exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a
motivo de fora maior, seja para atender realizao ou concluso de
servios inadiveis ou cuja inexecuo possa acarretar prejuzo
manifesto. 1 - O excesso, nos casos deste artigo, poder ser exigido
independentemente de acordo ou contrato coletivo e dever ser
comunicado, dentro de 10 (dez) dias, autoridade competente em
matria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento
da fiscalizao sem prejuzo dessa comunicao. 2 - Nos casos de excesso
de horrio por motivo de fora maior, a remunerao da hora excedente
no ser inferior da hora normal. Nos demais casos de excesso
previstos neste artigo, a remunerao ser, pelo menos, 25% (vinte e
cinco por cento) superior da hora normal, e o trabalho no poder
exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei no fixe expressamente
outro limite. 3 - Sempre que ocorrer interrupo do trabalho,
resultante de causas acidentais, ou de fora maior, que determinem a
impossibilidade de sua realizao, a durao do trabalho poder ser
prorrogada pelo tempo necessrio at o mximo de 2 (duas) horas,
durante o nmero de dias indispensveis recuperao do tempo perdido,
desde que no exceda de 10 (dez) horas dirias, em perodo no superior
a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperao prvia
autorizao da autoridade competente. Art. 62. No se compreendem no
regime deste Captulo :
17. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 17/148
a) os vendedores pracistas, os viajantes e os que exercerem, em
geral, funes de servio externo no subordinado a horrio, devendo tal
condio ser, explicitamente, referida na carteira profissional e no
livro de registo de empregados, ficando-lhes de qualquer modo
assegurado o repouso semanal; b) os vigias, cujo horrio,
entretanto, no dever exceder de dez horas, e que no estaro
obrigados prestao de outros servios, ficando-lhes, ainda,
assegurado o descanso semanal; (Suprimida pela Lei 7.313, de 1985)
b) os gerentes, assim considerados os que investidos de mandato, em
forma legal, exeram encargos de gesto, e, peIo padro mais elevado
de vencimentos, s diferenciem aos demais empregados, ficando-lhes,
entretanto, assegurado o descanso semanal; (Renumerada pela Lei
7.313, de 1985) c) os que trabalham nos servios de estiva e nos de
capatazia nos portos sujeitos a regime especial. (Renumerada pela
Lei 7.313, de 1985) Art. 62 - No so abrangidos pelo regime previsto
neste captulo: (Redao dada pela Lei n 8.966, de 27.12.1994) I - os
empregados que exercem atividade externa incompatvel com a fixao de
horrio de trabalho, devendo tal condio ser anotada na Carteira de
Trabalho e Previdncia Social e no registro de empregados; (Includo
pela Lei n 8.966, de 27.12.1994) II - os gerentes, assim
considerados os exercentes de cargos de gesto, aos quais se
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e
chefes de departamento ou filial. (Includo pela Lei n 8.966, de
27.12.1994) Pargrafo nico - O regime previsto neste captulo ser
aplicvel aos empregados mencionados no inciso II deste artigo,
quando o salrio do cargo de confiana, compreendendo a gratificao de
funo, se houver, for inferior ao valor do respectivo salrio efetivo
acrescido de 40% (quarenta por cento). (Includo pela Lei n 8.966,
de 27.12.1994) Art. 63 - No haver distino entre empregados e
interessados, e a participao em lucros e comisses, salvo em lucros
de carter social, no exclui o participante do regime deste Captulo.
Art. 64 - O salrio-hora normal, no caso de empregado mensalista,
ser obtido dividindo-se o salrio mensal correspondente durao do
trabalho, a que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o nmero
de horas dessa durao. Pargrafo nico - Sendo o nmero de dias
inferior a 30 (trinta), adotar-se- para o clculo, em lugar desse
nmero, o de dias de trabalho por ms. Art. 65 - No caso do empregado
diarista, o salrio-hora normal ser obtido dividindo-se o salrio
dirio correspondente durao do trabalho, estabelecido no art. 58,
pelo nmero de horas de efetivo trabalho. SEO III DOS PERODOS DE
DESCANSO Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haver um
perodo mnimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. Art. 67
- Ser assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte
e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de convenincia
pblica ou necessidade imperiosa do servio, dever coincidir com o
domingo, no todo ou em parte. Pargrafo nico - Nos servios que
exijam trabalho aos domingos, com exceo quanto aos elencos
teatrais, ser estabelecida escala de revezamento, mensalmente
organizada e constando de quadro sujeito fiscalizao. Art. 68 - O
trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67,
ser sempre subordinado permisso prvia da autoridade competente em
matria de trabalho. Pargrafo nico - A permisso ser concedida a
ttulo permanente nas atividades que, por sua natureza ou pela
convenincia pblica, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao
Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir instrues em que
sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela ser dada
sob forma transitria, com discriminao do perodo autorizado, o qual,
de cada vez, no exceder de 60 (sessenta) dias.
18. 13/11/2014 DEL5452
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm 18/148
Art. 69 - Na regulamentao do funcionamento de atividades sujeitas
ao regime deste Captulo, os municpios atendero aos preceitos nele
estabelecidos, e as regras que venham a fixar no podero contrariar
tais preceitos nem as instrues que, para seu cumprimento, forem
expedidas pelas autoridades competentes em matria de trabalho. Art.
70. Salvo o disposto nos arts. 68 e 69, vedado o trabalho em dias
feriados nacionais. A autoridade regional competente em matria de
trabalho declarar os dias em que, por fora de feriado local ou dias
santos de guarda, segundo os usos locais, no deva haver trabalho,
com as ressalvas constantes dos artigos citados. Art. 70 - Salvo o
disposto nos artigos 68 e 69, vedado o trabalho em dias feriados
nacionais e feriados religiosos, nos trmos da legislao prpria.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Art. 71 - Em
qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda de 6 (seis) horas,
obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou alimentao, o
qual ser, no mnimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou
contrato coletivo em contrrio, no poder exceder de 2 (duas) horas.
1 - No excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, ser, entretanto,
obrigatrio um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a durao
ultrapassar 4 (quatro) horas. 2 - Os intervalos de descanso no sero
computados na durao do trabalho. 3 O limite mnimo de uma hora para
repouso ou refeio poder ser reduzido por ato do Ministro do
Trabalho, Indstria e Comrcio, quando ouvido o Servio de Alimentao
de Previdncia Social, se verificar que o estabelecimento atende
integralmente s exigncias concernentes organizao dos refeitrios, e
quando os respectivos empregados no estiverem sob regime de
trabalho prorrogado a horas suplementares. 4 - Quando o intervalo
para repouso e alimentao, previsto neste artigo, no for concedido
pelo empregador, este ficar obrigado a remunerar o perodo
correspondente com um acrscimo de no mnimo 50% (cinqenta por cento)
sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho. (Includo
pela Lei n 8.923, de 27.7.1994) 5 Os intervalos expressos no caput
e no 1o podero ser fracionados quando compreendidos entre o trmino
da primeira hora trabalhada e o incio da ltima hora trabalhada,
desde que previsto em conveno ou acordo coletivo de trabalho, ante
a natureza do servio e em virtude das condies especiais do trabalho
a que so submetidos estritamente os motoristas, cobradores,
fiscalizao de campo e afins nos servios de operao de veculos
rodovirios, empregados no setor de transporte coletivo de
passageiros, mantida a mesma remunerao e concedidos intervalos para
descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, no
descontados da jornada. (Includo pela Lei n 12.619, de 2012)
(Vigncia) Art. 72 - Nos servios permanentes de mecanografia
(datilografia, escriturao ou clculo), a cada perodo de 90 (noventa)
minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de 10 (dez)
minutos no deduzidos da durao normal de trabalho. SEO IV DO
TRABALHO NOTURNO Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou
quinzenal, o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e,
para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por
cento), pelo menos, sobre a hora diurna. 1 A hora do trabalho
noturno ser computada como de 52 minutos o 30 segundos. 2
Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho
executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
3 Nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodos
diurnos e noturnos, aplica-se s horas de trabalho noturno o
disposto neste artigo. 4 As prorrogaes do trabalho noturno
aplica-se o disposto neste captulo. Art. 73. Salvo nos casos de
revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno ter remunerao
superior a do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um
acrscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora
diurna.(Redao dada pelo Decreto-lei n 9.666, de 1946) 1 A hora do
trabalho noturno ser computada como de 52 minutos e 30 segundos.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 9.666, de 1946)
19. 13/11/2014 DEL5452
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2 Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho
executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 9.666, de 1946) 3 O acrscimo, a que
se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que no
mantm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual,
ser feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos
diurnos de natureza semelhante. Em relao s empresas cujo trabalho
noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento ser
calculado sobre o salrio mnimo geral vigente na regio, no sendo
devido quando exceder desse limite, j acrescido da percentagem.
(Redao dada pelo Decreto-lei n 9.666, de 1946) 4 Nos horrios
mistos, assim entendidos os que abrangem perodos diurnos e
noturnos, aplica-se s horas de trabalho noturno o disposto neste
artigo e seus pargrafos. (Redao dada pelo Decreto-lei n 9.666, de
1946) 5 s prorrogaes do trabalho noturno aplica-se o disposto neste
captulo. (Includo pelo Decreto-lei n 9.666, de 1946) SEO V DO
QUADRO DE HORRIO Art. 74 - O horrio do trabalho constar de quadro,
organizado conforme modelo expedido pelo Ministro do Trabalho,
Industria e Comercio, e afixado em lugar bem visvel. Esse quadro
ser discriminativo no caso de no ser o horrio nico para todos os
empregados de uma mesma seo ou turma. 1 - O horrio de trabalho ser
anotado em registro de empregados com a indicao de acordos ou
contratos coletivos porventura celebrados. 2 Para os
estabelecimentos de mais de dez empregados, ser obrigatria a anotao
da hora de entrada e sada, em registos mecnicos, ou no, devendo ser
assinalados os intervalos para repouso. 2 - Para os
estabelecimentos de mais de dez trabalhadores ser obrigatria a
anotao da hora de entrada e de sada, em registro manual, mecnico ou
eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do
Trabalho, devendo haver pr-assinalao do perodo de repouso. (Redao
dada pela Lei n 7.855, de 24.10.1989) 3 - Se o trabalho for
executado fora do estabelecimento, o horrio dos empregados constar,
explicitamente, de ficha ou papeleta em seu poder, sem prejuzo do
que dispe o 1 deste artigo. SEO VI DAS PENALIDADES Art. 75 - Os
infratores dos dispositivos do presente Captulo incorrero na multa
de cinquenta a cinco mil cruzeiros, segundo a natureza da infrao,
sua extenso e a inteno de quem a praticou, aplicada em dobro no
caso de reincidncia e oposio fiscalizao ou desacato autoridade.
Pargrafo nico - So competentes para impor penalidades, no Distrito
Federal, a autoridade de 1 instncia do Departamento Nacional do
Trabalho e, nos Estados e no Territrio do Acre, as autoridades
regionais do Ministrio do Trabalho, Industria e Comercio. CAPTULO
III DO SALRIO MNIMO SEO I DO CONCEITO Art. 76 - Salrio mnimo a
contraprestao mnima devida e paga diretamente pelo empregador a
todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distino de
sexo, por dia normal de servio, e capaz de satisfazer, em
determinada poca e regio do Pas, as suas necessidades normais de
alimentao, habitao, vesturio, higiene e transporte. Art. 77 - A
fixao do salrio mnimo, a que todo trabalhador tem direito, em
retribuio ao servio
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prestado, compete s Comisses de Salrio Mnimo, na forma que este
Captulo dispe. (Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art. 78 -
Quando o salrio for ajustado por empreitada, ou convencionado por
tarefa ou pea, ser garantida ao trabalhador uma remunerao diria
nunca inferior do salrio mnimo por dia normal da regio, zona ou
subzona. Pargrafo nico. Quando o salrio-mnimo mensal do empregado a
comisso ou que tenha direito a percentagem for integrado por parte
fixa e parte varivel, ser-lhe- sempre garantido o salrio-mnimo,
vedado qualquer desconto em ms subseqente a ttulo de compensao.
(Includo pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967) Art. 79 - Quando se
tratar da fixao do salrio mnimo dos trabalhadores ocupados em
servios insalubres, podero as Comisses de Salrio Mnimo aument-lo at
de metade do salrio mnimo normal da regio, zona ou subzona.
(Revogado pelo Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art. 80. Tratando-se de
menores aprendizes, podero as Comisses fixar o seu salrio at em
metade do salrio mnimo normal da regio, zona ou subzona. Pargrafo
nico. Considera-se aprendiz o trabalhador menor de 18 e maior de 14
anos, sujeito formao profissional metdica do ofcio em que exera o
seu trabalho. Art. 80. Ao menor aprendiz ser pago salrio nunca
inferior a meio salrio-mnimo regional durante a primeira metade da
durao mxima prevista para o aprendizado do respectivo ofcio. Na
segunda metade passar a perceber, pelo menos, 2/3 (dois tros) do
salrio-mnimo regional. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de
28.2.1967) (Revogado pela Lei n 5.274, de 1967) Pargrafo nico -
Considera-se aprendiz a menor de 12 (doze) a 18 (dezoito) anos,
sujeito a formao profissional metdica do ofcio em que exera o seu
trabalho. (Redao dada pelo Decreto-lei n 229, de 28.2.1967)
(Revogado pela Lei n 5.274, de 1967) Art. 80. Ao menor aprendiz ser
pago salrio nunca inferior a meio salrio-mnimo regional durante a
primeira metade da durao mxima prevista para o aprendizado do
respectivo ofcio. Na segunda metade passar a perceber, pelo menos,
2/3 (dois tros) do salrio-mnimo regional. (Revigorado pela Lei n
6.086, de 1974) (Revogado pela Lei 10.097, de 2000) Pargrafo nico -
Considera-se aprendiz a menor de 12 (doze) a 18 (dezoito) anos,
sujeito a formao profissional metdica do ofcio em que exera o seu
trabalho. (Revigorado pela Lei n 6.086, de 1974) (Revogado pela Lei
10.097, de 2000) Art. 81 - O salrio mnimo ser determinado pela
frmula Sm = a + b + c + d + e, em que "a", "b", "c", "d" e "e"
representam, respectivamente, o valor das despesas dirias com
alimentao, habitao, vesturio, higiene e transporte necessrios vida
de um trabalhador adulto. 1 - A parcela correspondente alimentao
ter um valor mnimo igual aos valores da lista de provises,
constantes dos quadros devidamente aprovados e necessrios alimentao
diria do trabalhador adulto. 2 - Podero ser substitudos pelos
equivalentes de cada grupo, tambm mencionados nos quadros a que
alude o pargrafo anterior, os alimentos, quando as condies da
regio, zona ou subzona o aconselharem, respeitados os valores
nutritivos determinados nos mesmos quadros. 3 - O Ministrio do
Trabalho, Industria e Comercio far, periodicamente, a reviso dos
quadros a que se refere o 1 deste artigo. Art. 82 - Quando o
empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salrio
mnimo, o salrio em dinheiro ser determinado pela frmula Sd = Sm -
P, em que Sd representa o salrio em dinheiro, Sm o salrio mnimo e P
a soma dos valores daquelas parcelas na regio, zona ou subzona.
Pargrafo nico - O salrio mnimo pago em dinheiro no ser inferior a
30% (trinta por cento) do salrio mnimo fixado para a regio, zona ou
subzona. Art. 83 - devido o salrio mnimo ao trabalhador em
domiclio, considerado este como o executado na habitao do empregado
ou em oficina de famlia, por conta de empregador que o remunere.
SEO II DAS REGIES, ZONAS E SUBZONAS
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Art. 84 - Para efeito da aplicao do salrio mnimo, ser o pas
dividido em 22 regies, correspondentes aos Estados, Distrito
Federal e Territrio do Acre. (Vide Decreto Lei n 2.351, de 1987)
Pargrafo nico. Em cada regio, funcionar uma Comisso de Salrio
Mnimo, com sede na capital do Estado, no Distrito Federal e na sede
do governo do Territrio do Acre. (Vide Decreto Lei n 2.351, de
1987) Art. 85 - O ministro do Trabalho, Industria e Comercio,
mediante proprosta das Comisses de Salrio Mnimo, e ouvido o Servio
de Estatstica da Previdncia e Trabalho, poder, atendendo aos ndices
de padro de vida, dividir uma regio em duas ou mais zonas, desde
que cada zona abranja, pelo menos, quinhentos mil habitantes.
(Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) 1 A deciso dever
enumerar, taxativamente, os municpios que ficam sujeitos a cada
zona, para efeito de se determinar a competncia de cada Comisso.
(Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) 2 Quando uma regio se
dividir em duas ou mais zonas, as respectivas Comisses de Salrio
Mnimo funcionaro, uma, obrigatoriamente, na capital do Estado, ou
na sede do governo do Territrio do Acre, e a outra, ou outras, nos
municpios de maior importncia econmica aferida pelo valor dos
impostos federais, arrecadados no ltimo binio. (Revogado pela Lei n
4.589, de 11.12.1964) Art. 86 - Sempre que, em uma regio ou zona,
se verifiquem diferenas de padro de vida, determinadas por
circunstncias econmicas de carater urbano, suburbano, rural ou
martimo, poder o Ministro do Trabalho, Industria e Comercio,
mediante proposta da respectiva Comisso de Salrio Mnimo e ouvido o
Servio de Estatstica da Previdncia e Trabalho, autoriz-la a
subdividir a regio ou zona, de acordo com tais circunstncias. (Vide
Decreto Lei n 2.351, de 1987) 1 Dever ser efetuado, tambm em sua
totalidade, e no ato da entrega da declarao, o pagamento do imposto
devido, quando se verificar a hiptese do art. 52. (Pargrafo nico
renumerado pela Lei n 5.381, de 9.2.1968) (Vide Lei n 4.589, de
11.12.1964) 2 Enquanto no se verificarem as circunstncias
mencionadas neste artigo, vigorar nos municpios que se criarem o
salrio-mnimo fixado para os municpios de que tenham sido
desmembrados. (Includo pela Lei n 5.381, de 9.2.1968) (Vide Decreto
Lei n 2.351, de 1987) 3 No caso de novos municpios formados pelo
desmembramento de mais de um municpio, vigorar neles, at que se
verifiquem as referidas circunstncias, o maior salrio-mnimo
estabelecido para os municpios que lhes deram origem. (Includo pela
Lei n 5.381, de 9.2.1968) (Vide Decreto Lei n 2.351, de 1987) SEO
III DA CONSTITUIO DAS COMISSES Art. 87 - O nmero dos componentes
das Comisses de Salrio Mnimo, inclusive o presidente, ser fixado
pelo ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio, no mnimo de cinco e
at ao mximo de onze. (Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964)
Art. 88 - Os representantes dos empregadores e empregados sero
eleitos, na forma do art. 96, pelo respectivo sindicato e, na falta
deste, por associaes legalmente registradas, no podendo sua escolha
recair em indivduos estranhos ao quadro social dessas entidades. 1.
Os membros das Comisses ou Subcomisses de Salrio Mnimo sero
nomeados pelo ministro do trabalho, Indstria e Comrcio, dentre os
representantes dos empregadores e empregados, eleitos no prazo
fixado. 2. O nmero de representantes dos empregadores, nas Comisses
de Salrio Mnimo, ser igual ao dos empregados. (Revogado pela Lei n
4.589, de 11.12.1964) Art. 89 - De cada Comisso no poder participar
como representante dos empregadores ou dos empregados, mais de um
componente que pertena mesma profisso ou mesma atividade produtora.
(Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art. 90 - O presidente
da Comisso do Salrio Mnimo notificar, trs meses antes da extino do
mandato da mesma Comisso aos sindicatos de empregadores e de
empregados da regio, zona ou subzona, determinando que procedam s
iniciais eleies de seus vogais e suplentes, a serem indicados para
a recomposio da Comisso. (Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964)
Art. 91 - No penltimo ms do mandato das Comisses de Salrio Mnimo,
cada sindicato remeter ao presidente da Comisso da respectiva
regio, zona ou subzona, uma lista de trs associados eleitos para a
indicao a vogais e trs para suplentes. (Revogado pela Lei n 4.589,
de 11.12.1964) Art. 92 -Onde no funcionarem sindicatos ou associaes
profissionais registradas, o presidente da Comisso convocar
empregadores e empregados para uma reunio, que presidir, afim de
serem eleitos os vogais e suplentes de cada classe. (Revogado pela
Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art. 93 - Sero observadas, nas eleies
dos vogais e suplentes dos pregadores e dos empregados, nas
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Subcomisses de Salrio Mnimo, as mesmas formalidades relativas s
Comisses, devendo o presidente da Subcomisso remeter ao da Comisso
a que estiver subordinado a lista dos eleitos. (Revogado pela Lei n
4.589, de 11.12.1964) Art. 94 - De posse das listas, o presidente
as remeter, por intermdio do Servio de Estatstica da Previdncia e
Trabalho, ao ministro do Trabalho Indstria e Comrcio, que nomear os
componentes das Comisses e Subcomisses. Pargrafo nico. As listas
remetidas ao ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio pelos
presidentes das Comisses de Salrio Mnimo devero mencionar o nome e
a sede do sindicato, associao profissional a que pertenam os
eleitos. (Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art. 95 - Na
hiptese de no comparecimento de empregadores ou de empregados, ou
no caso de uma classe ou ambas deixarem de indicar nmero suficiente
de representantes, o ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio far
as nomeaes, sem dependncia de eleio. Pargrafo nico, A prova de
qualidade de empregador ou empregadores no sindicalizados ser feita
mediante recibo de quitao do imposto sindical. (Revogado pela Lei n
4.589, de 11.12.1964) Art. 96 - Os representantes dos empregadores
e dos empregados, nas Comisses e Subcomisses de Salrio Mnimo devero
fazer prova de residncia por tempo no inferior a dois anos, na
regio, zona ou subzona em que exercerem a sua atividade. (Revogado
pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art. 97 - Os presidentes das
Comisses ou Subcomisses de Salrio Mnimo sero nomeados, em comisso,
pelo Presidente da Repblica, mediante proposta do ministro do
Trabalho, Industria e Comercio, dentre os cidados brasileiros de
nottia idoneidade moral, versados em assuntos de ordem econmica e
social. (Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art. 98 - O
mandato dos membros das Comisses e Subcomisses ser de dois anos,
podendo os seus componentes ser reconduzidos ao terminar o
respectivo prazo. (Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art.
99 - As Comisses e Subcomisses reunir-se-o por convocao do
presidente ou da maioria absoluta de seus membros. 1 As Comisses e
Subcomisses deliberaro com a presena do presidente e de dois teros
de seus componentes, sendo as suas decises pronunciadas por maioria
de votos. 2 O presidente, que tomar parte nos debates, s ter voto
de desempate. (Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art. 100 -
Os componentes das Comisses e Subcomisses percebero a gratificao de
cinquenta cruzeiros por sesso a que comparecerem at o mximo de
duzentos cruzerios por ms. (Revogado pela Lei n 4.589, de
11.12.1964) SEO IV DAS ATRIBUIES DAS COMISSES DE SALRIO MNIMO Art.
101 - As Comisses de Salrio Mnimo teem por incumbncia fixar o
salrio mnimo da regio ou zona, de sua jurisdio. Pargrafo nico.
Compete-lhes, igualmente, pronunciar-se sobre a alterao do salrio
mnimo que lhe for requerida por algum de seus componentes, pelo
Servio de Estatstica da Previdncia e Trabalho do Ministrio do
Trabalho, Indstria e Comrcio, ou pelos sindicatos, associaes
profissionais registradas e, na falta destes, por dez pessoas
residentes na regio, zona ou subzona, h mais de um ano, e que no
tenham entre si laos de parentesco at segundo grau, includos os
afins. (Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art. 102 - O
ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio, ex-offcio, a requerimento
dos sindicatos, associaes profissionais registradas ou por
solicitao da Comisso de Salrio Mnimo, poder classificar os
trabalhadores segundo a identidade das condies necessrias e normais
da vida nas respectivas regies. (Revogado pela Lei n 4.589, de
11.12.1964) Art. 103 - O salrio mnimo ser fixado para cada regio,
zona ou subzona, de modo geral, ou segundo a identidade das condies
e necessidades normais da vida nas respectivas regies, zonas ou
subzonas. (Revogado pela Lei n 4.589, de 11.12.1964) Art. 104 -
Realizar-se- inqurito censitrio para conhecer as condies econmicas
de cada regio, zona ou subzona do pas, bem como os salrios
efetivamente pagos aos trabalhadores, sempre que essa providncia se
fizer mister, afim de proporcionar s Comisses de Salrio Mnimo os
elementos indispensveis fixao do salrio mnimo. (Revogado pela Lei n
4.589, de 11.12.1964) Art. 105 - Todos os indivduos, empresas,
associaes, sindicatos, companhias ou firmas que tenham a seu servio
empregados, ou operrios, devero remeter ao Ministrio do Trabalho,
Indstria e Comrcio, ou autoridade que o representar nos Estados
dentro do prazo de 15 dias, a contar da data da notificao que lhes
for feita, a indicao dos salrios mais baixos efetivamente pagos,
com a discriminao do servio desempenhado pelos trabalhadores,
conforme modelo aprovado pelo ministro do Trabalho, Indstria e
Comrcio. 1 O disposto neste artigo ser igualmente observado pelos
encarregados de servios ou obras, tanto do Governo Federal, como
dos Governos Estaduais e Municipais. 2 Os dados censitrios
recolhidos pelo Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio sero
envi