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ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL JOSÉ VICTOR FONTENELLE FILHO CURSO DE ELETROMECÂNICA 2º ANO TURMA 2015.1 EDUCADORA RESPONSÁVEL: LARISSA RIBEIRO

Radiação emitida por aparelhos celulares

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Page 1: Radiação emitida por aparelhos celulares

ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL JOSÉ VICTOR

FONTENELLE FILHO

CURSO DE ELETROMECÂNICA – 2º ANO – TURMA 2015.1

EDUCADORA RESPONSÁVEL: LARISSA RIBEIRO

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ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL JOSÉ VICTOR

FONTENELLE FILHO

ELETROMECÂNICA 2º ANO

RADIAÇÃO E MEIOS DE COMUNICAÇÃO

VIÇOSA DO CEARÁ – CE

SETEMBRO DE 2015

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ANTONIO DENILSON

CARLOS VICTOR

CRISTÓVÃO TAVARES

DÁVILLA MAGALHÃES

FELIPE TEIXEIRA

JAIR SOUSA

JOÃO LUÍS

LIDUINA ANGELIM

MARCELO ESTEVÃO

PAULO RICARDO

VICTOR GOMES

WESLEY SOUSA

RADIAÇÃO EMITIDA POR CELULARES

Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial

para a obtenção de nota da disciplina de Projetos

Interdisciplinares, no Curso de Eletromecânica 2º ano do

Ensino Médio.

Profª.Larissa

VIÇOSA DO CEARÁ – CE

SETEMBRO DE 2015

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01. INTRODUÇÃO

A radiação emitida por celulares tem sua importância expressa na popularidade e influência

dos meios de comunicação, em especial o celular. Surge então a dúvida por parte da comunidade

científica contemporânea de que a o aparelho mencionado não corresponde reciprocamente à

saúde do usuário, tendo oferecido brechas para a teoria de que este aparelho pode aumentar a

chance de desenvolver um câncer cerebral, mas precisamente um glioma cerebral, que é um

tumor maligno que se desenvolve geralmente nos lados onde o utente costuma posicionar o

celular. Para melhor entendimento é importante saber que quanto à radiação há 2 (dois) tipos: a

Radiação Ionizante e a Radiação Não-Ionizante.

A Radiação Ionizante é extremamente prejudicial ao bom funcionamento do corpo humano,

uma vez que ela causa uma forte fragmentação ao atravessar a célula animal e o DNA, causando

também dependendo do seu grau e concentração até a desintegração das ligações atômicas de

objetos e seres vivos Este tipo de radiação é geralmente utilizada em quantidades convenientes

em aparelhos de Raios-X e Bombas Atômicas.

Já a Radiação Não-Ionizante é a de natureza não maléfica (em pequena quantidade), já

que ao atravessar células animais e DNA’s não provoca a desintegração das suas partes e nem

estimula as suas respectivas mutações. Esta espécie de radiação é utilizada em grande escala no

nosso cotidiano, anexadas em rádios AM e FM, em aparelhos celulares e em torres de

comunicação como de operadoras e de internet.

Após várias pesquisas (em ratos) de cientistas europeus, identificou-se a probabilidade de

o celular surtir esse efeito malévolo ao organismo humano. “É possível, mas não provável”, diz a

Agência Internacional de Pesquisa dobre o Câncer (IARC, sigla em inglês); por outro lado os

fabricantes de celulares alegam que o produto é inofensivo à saúde e que o aparelho não

apresenta nenhum à sanidade da população de usuários, cabe então a cada um realizar seu

julgamento em relação ao assunto.

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02. AS ONDAS RADIOATIVAS DE CELULARES

Os celulares são rádios, porém, normalmente os rádios recebem ondas eletromagnéticas

por meio de uma antena central, e o avanço presente na ideia dos celulares está justamente

nisso. Para eles, existem várias antenas organizadas em células, ou seja, cada célula é

responsável por cobrir uma pequena área, e o conjunto de células de antenas formam uma rede

para os telefones celulares, daí também o porquê do nome celular. Uma vantagem das antenas

dispostas em células é que, quando se está em movimento e falando ao celular, é possível mudar

de uma célula para outra e continuar a comunicação normalmente.

Outra diferença entre funcionamento do rádio e do celular é que, quando se utiliza um rádio

para comunicação, uma pessoa fala por vez porque ambas utilizam da mesma frequência. Já nos

celulares, uma frequência é utilizada para transmitir a fala e outra é usada para a escuta.

A radiação eletromagnética no celular é emitida pela antena acoplada ao aparelho. Essa

radiação tem uma frequência maior do que as utilizadas em rádio. O problema que envolve a

radiação dos celulares está relacionado ao fato de que usamos esses aparelhos próximos ao

corpo e, principalmente, perto da cabeça. Essas antenas acopladas no celular emitem radiação

eletromagnética em uma direção quase simétrica, ou seja, quando o aparelho está a uns 25

centímetros da cabeça, essa radiação é absorvida quase que totalmente, sendo potencialmente

nociva para o corpo humano e principalmente para o cérebro.

As antenas de telecomunicação, principalmente as antenas de comunicação celular, são

uma grande preocupação com relação aos riscos que oferecem para a saúde.

Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros mediu a existência de correlação espacial

entre as mortes por neoplasia (tumor maligno) em Belo Horizonte e a presença de estações

radiobase (antenas e torres). O resultado é assustador: em 10 anos, foram registradas mais de

sete mil mortes por neoplasia, todas elas estavam dentro de um raio de até 500 metros das

estações radio base. Fora desse raio, as mortes por neoplasia foram decrescendo

proporcionalmente à distância das torres e antenas.

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03. RISCOS DA RADIAÇÃO

Em pesquisas realizadas pelo Interphone Study Group em parceria com a Internacional

Agency for Research on Cancer (IARC), concluiu-se que existem suspeitas de aumento de tumor

maligno no sistema nervoso central para usuários que utilizam frequentemente o celular do

mesmo lado da cabeça. Diante desse cenário, a IARC classifica o campo magnético emitido pelos

celulares como possivelmente carcinogênico para humanos, ou seja, a radiação interfere na

saúde do ser humano, porém as evidências atuais ainda não são suficientes para classificar essa

radiação como carcinogênica para humanos.

Segundo estudo científico realizado por especialistas da National Institute on Drug Abuse,

há uma associação entre utilizar por 50 minutos o celular no modo convencional (perto da

cabeça) e o aumento do metabolismo da glicose cerebral. Até o momento, essa evidência não

tem significância clínica para que se possam tirar conclusões sobre o que esse efeito pode

provocar na saúde.

Para outra pesquisa elaborada na Universidade de Tampere (Finlândia), os tumores

malignos em usuários de celular não se localizam necessariamente em partes atingidas pela

radiação emitida pelos aparelhos, ou seja, eles podem surgir em outros lugares do corpo,

afetando negativamente a saúde humana.

Também na Universidade de Oxford, foi sinalizado o aumento dos riscos de tumor maligno

associado ao uso prolongado do celular (mais de cinco anos), sendo que o risco aumenta

proporcionalmente aos anos de uso. Assim como também afirma um grupo de trabalho gerido

pela IARC, segundo o qual as chances de ocorrência de câncer em 10 anos podem aumentar em

40%, quando o celular é utilizado perto da cabeça por em média 30 minutos por dia.

Outro efeito associado à radiação e a saúde, envolve a interferência que a radiação

eletromagnética emitida principalmente pelos celulares, causa em medicamentos homeopáticos.

Existem estudos que indicam a diminuição dos efeitos de medicamentos em animais expostos à

radiação eletromagnética.

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04. SAR (TAXA DE ABSORÇÃO ESPECÍFICICA DE RADIAÇÃO)

No Brasil, existem limites para a Taxa de Absorção Específica (SAR ou Specif Abortion

Rate), estabelecidos por meio da Resolução nº 303, de 02 de julho de 2002 da Anatel, que

estabelece o valor máximo da SAR de 2 watts por quilo (W/kg) para as regiões da cabeça e do

tronco. Nos Estados Unidos, a SAR estabelecida pela Federal Communications Commission

(FCC) é de 1,6 W/kg.

Esse valor significa que em um quilo de tecido da cabeça e do tronco não pode ser

absorvido mais de 2 watts de energia provinda da radiação emitida pelo celular. Esses valores

são os mesmos adotados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que foram determinados

pela Comissão Internacional de Proteção contra as Radiações Não Ionizantes (ICNIRP, sigla em

inglês). No entanto, em discussão na Câmara dos Deputados do Brasil, foi apontado que os

valores determinados pela ICNIRP datam de 1998 e somente consideram os efeitos na saúde da

radiação para curto tempo de exposição.

O cenário mundial é outro na atualidade, principalmente no Brasil. É preciso determinar os

limites de absorção da radiação baseado nos seus efeitos à saúde para uso prolongado dos

aparelhos. Só para se ter uma ideia, de acordo com um levantamento de um site britânico, em

média os usuários passam 90 minutos por dia interagindo com o telefone celular. E brasileiros já

interagem com o celular assim que acordam, segundo IBOPE.

Os limites da SAR estabelecidos pela Anatel e pela FCC valem também para aparelhos

de wireless de uso restrito, ou seja, aqueles que usamos em casa, o chamado roteador wi-fi.

Esses aparelhos também emitem radiação eletromagnética e também apresentam os mesmos

riscos à saúde associados aos telefones celulares.

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05. RADIAÇÃO DURANTE A GRAVIDEZ

A radiação dos celulares usados durante a gravidez pode prejudicar o desenvolvimento do

cérebro dos bebês, elevando o risco de eles apresentarem, durante a vida, problemas como

hiperatividade, ansiedade e outros sintomas que estão associados ao transtorno de déficit de

atenção e hiperatividade (TDAH). Essa é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores da

Faculdade de Medicina de Yale, nos Estados Unidos, e publicado nesta quinta-feira no

periódico Nature Scientific Reports.

Segundo Hugh Taylor, um dos autores dessa pesquisa essa é a primeira vez em que um

estudo experimental evidencia que a exposição fetal à radiofrequência dos celulares pode afetar o

comportamento deste quando adulto. "O aumento que vem sendo observado da incidência de

transtornos comportamentais em crianças talvez possa ser explicado em parte pela exposição à

radiação do celular no útero", afirma o pesquisador.

No estudo, a equipe de especialistas submeteu ratas grávidas à radiação de um celular no

modo silencioso que recebeu chamadas durante a observação. Um grupo de controle de outros

ratos foi mantido sob as mesas condições, mas com o celular desligado. Os pesquisadores

analisaram a atividade elétrica do cérebro de todos os ratos e também dos fetos. Além disso, eles

aplicaram uma série de testes psicológicos nos animais.

Os resultados indicaram que os fetos expostos à radiação do aparelho tinham maior

probabilidade de ser hiperativos e mais ansiosos, além de ter reduzida a capacidade de memória.

Esses, segundo o estudo, são sintomas relacionados ao TDAH. Os pesquisadores atribuíram

essas alterações comportamentais a um efeito que ocorreu durante a gravidez que afetou o

desenvolvimento dos neurônios na região cerebral do córtex região pré-frontal.

Segundo o coordenador da pesquisa, Tamir Aldad, a gravidez dos roedores dura apenas

19 dias e os filhotes nascem com um cérebro menos desenvolvido do que bebês humanos. Por

isso, mais estudos são necessários para que seja possível determinar se os riscos da exposição

à radiação durante a gravidez apresentados pelos animais são semelhantes nos homens. No

entanto, o pesquisador considera justificável a limitação da exposição do feto aos telefones

celulares.

Em maio de 2011, Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), órgão da

Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou que o uso de celular pode causar um tipo

de tumor maligno no cérebro chamado glioma. Um grupo de cientistas de 14 países avaliou a

capacidade das ondas eletromagnéticas emitidas pelos celulares de causar câncer e analisaram

centenas de estudos sobre o assunto. Segundo eles, há evidências suficientes para se

estabelecer essa associação.

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No entanto, dois meses depois do parecer da OMS, um estudo publicado em julho no

periódico “American Journal of Epidemiology” descartou a possibilidade de o celular provocar

tumores cerebrais. Como os estudos, apesar de realizados por instituições criteriosas,

apresentaram resultados discordantes, o mais indicado nesse caso, segundo médicos, é adotar

medidas de prevenção, como não dormir com o aparelho perto da cabeça.

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06. RADIAÇÃO EM CRIANÇAS

A OMS aponta para vários estudos que indicam efeitos da radiação de antenas e de

aparelhos celulares na saúde de crianças. As crianças compõem parcela crescente de usuários

de celulares e de outros dispositivos eletrônicos em geral.

A massa corporal de uma criança é muito menor que a de um adulto, devido a isso, a

radiação absorvida pelo corpo pode causar efeitos muito mais sérios. Dentre os apontados pelo

grupo de trabalho, estão: problemas de aprendizado, distúrbios comportamentais,

comprometimento do sistema imunológico e câncer.

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07. MARCAS COM MAIORES E MENORES TAXAS DE SAR

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, nessa semana, estudo que relaciona

a radiação eletromagnética liberada no uso do celular com o possível risco de causa câncer.

Com base na quantidade de radiação que um corpo absorve quando a pessoa está no

celular, medida em SAR (Taxa de absorção específica, em inglês), um artigo da CNET aponta

quais são os smartphones que mais emitem watts/kg entre os modelos vendidos no mercado

norte-americano.

Nos Estados Unidos, a taxa aceitável de SAR para aparelhos celulares é de 1,6. Nenhum

dos smartphones testados atingia o limite, mas os que apareceram entre os maiores emissores

chegaram próximos ao nível máximo permitido.

Na lista entre os 10 maiores emissores e os 10 com menores taxas de emissão, não

aparecem modelos populares como o iPhone, BlackBerry ou Samsung Galaxy S. Isso significa

que eles estão na média, com SAR entre 1,17 e 1,18, para iPhone4; 1,1 e 1,3 para BlackBerry

Curve; 0,9 para Galaxy S 4G.

Os modelos da coreana Samsung apareceram no topo da lista entre os menores

emissores. Veja quais são os modelos com os maiores SAR’s:

CELULARES MAIS EMISSORES SAR CELULARES MENOS EMISSORES SAR

1. Motorola Bravo 1,59 1. Samsung Infuse 4G 0,2

2. Motorola Droid 2 Global 1,58 2. Samsung Acclaim 0,29

3. Sony Ericsson Satio 1,56 3. Samsung Replenish 0,3

4. Sony Ericsson X10 Mini Pro 1,55 4. Huawei Ideos X5 0,34

5. Nokia Astound/C7 1,53 Samsung Sidekick 4G 0,34

6. Motorola Defy 1,52 6. LG Quantum 0,35

7. Motorola Droid 1,49 7. Samsung Captivate 0,42

Motorola Droid 2 1,49 8. HTC Surround 0,439

9. HTC Desire 1,48 9. Motorola Devour 0,45

10. Motorola Atrix 1,47 10. HTC Imagio 0,498

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08. MÉTODOS PARA EVITAR A RADIAÇÃO

A U.S “Food and Drug Administration” (FDA) apresenta dicas para te proteger da radiação,

indicando a utilização de kits próprios para celulares que contêm dispositivos para tornar possível

a conversação no celular sem entrar em contato com a área da cabeça, como os fones de ouvido.

Ainda nas recomendações, a FDA afirma que a utilização desses kits reduz, mas não elimina os

riscos que eventualmente possam estar relacionados à exposição e à radiação emitida pelos

celulares.

A FCC também indica que manter o celular longe do corpo e da cabeça, usar o viva voz

para falar ao telefone, redigir mensagens de texto, utilizar o telefone fixo quando se tem a opção e

fazer uso consciente do celular, evitando falar por horas, também ajudam muito a diminuir a

absorção de radiofrequência. Outra dica que contribui em muito para a sustentabilidade é adotar

um único telefone celular. Existem pessoas que possuem dois ou mais equipamentos.

A melhor opção é usar tecnologia que suporte mais de um chip, gerando até uma economia

considerável. Assim, você evita carregar tantos telefones celulares e diminui o descarte de

aparelhos eletrônicos. Os fabricantes de celulares também recomendam nos manuais de

instruções, manter o celular no mínimo um centímetro afastado da cabeça.

Outros equipamentos e acessórios de diversas marcas foram criadas para minimizar a

quantidade de radiação que chega à cabeça, que além de te oferecer proteção, torna mais

sustentável e saudável a utilização do aparelho celular. Normalmente, eles são constituídos por

uma capa protetora composta por camadas, que são responsáveis por trazerem os benefícios de

limitar a radiação.

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09. OBJETIVOS

9.1. OBJETIVOS GERAIS:

Este projeto de pesquisa tem por objetivo levar ao leitor alvo informações acerca do

funcionamento do aparelho celular (no que diz respeito à radiação) e seus possíveis malefícios à

saúde de seus usuários, que somam aproximadamente 5 (cinco) bilhões distribuídos ao longo de

todo o planeta. Além destes somam aos objetivos a introdução de um pensamento técnico

científico e acima de tudo crítico, relacionado à influência de aparelhos celulares impulsionados

pelo ataque constante da mídia, em torno do consumismo desregrado e inconsciente.

É importante ressaltar também a reeducação dos utentes na maneira como estes se portam

com o componente, levando assim ao leitor maneiras eficazes e saudáveis de utilização do

mesmo, tendo em vista que este elemento é indispensável nos dias atuais.

9.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Este trabalho teórico escrito, assim como apresentação oral, tem por objetivo específico a

implantação de políticas individuais nos educandos do curso de Eletromecânica do 2º ano da

EEEP José Victor Fontenelle Filho, para um uso mais consciente e salutar dos meios de

comunicação eletroeletrônicos, que é o celular. Nestes, abarcam também a difusão de uma

população de adolescentes que tenham conhecimento dos possíveis transtornos futuros

decorrentes do uso incorreto deste aparelho celular.

Além dos objetivos citados anteriormente também se enquadram a avaliação pela

Educadora Larissa, para fins de atribuição de nota parcial, em relação aos assuntos abordados

em sala a respeito de construções de Projetos de Pesquisa e de Ação.

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10. JUSTIFICATIVA

Esse assunto é de extrema importância nos dias presentes, uma vez que a presença de

Radiação Ionizante é notória, e tende ainda mais crescer. Este projeto vem em busca de evitar

uma abrangente onda de doenças no futuro, onde pouca gente tem a mínima noção de

importância deste assunto.

A relação entre celulares e câncer há anos vem ganhando a atenção de diversos

pesquisadores ao redor do mundo, mas no entanto as pesquisa apresentam resultados bastante

díspares, distanciando a comunidade científica deum consenso. Enquanto algumas pesquisas

mostram que a radiação emitida por aparelhos celulares pode ser maligna para o ser humano,

outras, no entanto afirmam que nem mesmo as torres de transmissão podem causar mal algum.

Contudo, um estudo supervisionado pela OMS que deveria ser publicado no final de 2009

indicava segundo os resultados preliminares que o uso do telefone celular pode ter relação com

vários tipos de câncer, em especial tumores cerebrais. O estudo é um projeto cooperativo

denominado Interphne.

Segundo a engenheira e pesquisadora da UFMG Adilza Condessa Dode, mais de 80% dos

óbitos de pacientes de Belo Horizonte que tinham casos de câncer relacionados à radiação

eletromagnética tratava-se se casos de pessoas que moravam a cerca de 500 metros de

distância as antenas de telefonia da cidade.

Em 31 de Maio de 2011, a OMS publicou um relatório classificando a radiação emitida por

celulares portáteis como “possivelmente cancerígena para seres humanos”. Esta classificação foi

feita após reexames dos estudos preliminares feitos por cientistas sobre a segurança de telefones

celulares. Uma destas pesquisas mostrava um aumento de 40% de risco de aparecimento de

tumores cerebrais na categoria de usuários de uso mais constante do aparelho.

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11. METODOLOGIA

Este Projeto de Pesquisa teve sua atuação de planejamento nas aulas da disciplina de

Projetos Interdisciplinares, cedidas exclusivamente para esse fim. Além do debate interno da

equipe, destacam-se também a reunião de informação através da internet, utilizadas também nos

ambientes escolares da Instituição no qual a equipe está inserida.

Também houve aconselhamento e orientação da Educadora Larissa, responsável pelo

projeto, além de expansão de informações nas mais variadas fontes de pesquisa.

É importante também mostrar que a equipe responsável realizou um questionário de

perguntas e respostas a 21 alunos da EEM Dep. Manoel Rodrigues, que trabalhou em parceria

com a nossa escola para fins únicos de aprendizado. A seguir estão dispostos as respectivas

perguntas e resultados:

PERGUNTAS SIM NÃO

O usuário tem consciência das possíveis consequências

provenientes da radiação emitida por celulares?

48% 52%

O utente se considera dependente do aparelho? 62% 38%

Tem contatos diretos e constantes entre o aparelho e o

corpo?

76% 24%

Quanto tempo diário o usuário faz uso do aparelho? 10h/dia (MÉDIA)

Após ter consciência dos males da Radiação Não-Ionizante,

o usuário ousaria mudar seus hábitos em relação ao mesmo?

71% 29%

O usuário preocupa-se com os números apresentados? 86% 14%

De acordo com as informações, em quais dos 2 emissores de

dados (fabricantes x neurocientistas) o utente prefere

confiar?

100% 0%

Após a análise das informações, você continua pensado igual

em relação ao aparelho celular?

43% 57%

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ANEXOS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disponível em:

https://www.exame.abril.com.br/

https://www.gizmodo.uol.com.br/

https://www.copacabanarunners.net/

https://hypescience.com/

www.nossofuturoroubado.com.br/

https://pt.wikipedia.org/

https://www.g1.globo.com/

https://www.veja.abril.com.br/

https://www.brasil.babycenter.com

Acessado em 28 de Setembro de 2015 às 20h e 28min.