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Centro Universitário UNA Alba Pedrina Gomes Zerlottini Ana Luíza Ribeiro Duarte Felipe Barbosa Cavalieri Guilherme Mendes de Oliveira Jonathan Eustáquio de Castro Nicole Magalhães Barcala Stefany Marra de Figueiredo Lourenço Planejamento e Estratégia de Campanha Belo Horizonte 2014

Planejamento - Engenheiros da Alegria

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Centro Universitário UNA Alba Pedrina Gomes Zerlottini

Ana Luíza Ribeiro Duarte Felipe Barbosa Cavalieri

Guilherme Mendes de Oliveira Jonathan Eustáquio de Castro

Nicole Magalhães Barcala Stefany Marra de Figueiredo Lourenço

Planejamento e Estratégia de Campanha

Belo Horizonte 2014

Alba Pedrina Gomes Zerlottini Ana Luíza Ribeiro Duarte Felipe Barbosa Cavalieri

Guilherme Mendes de Oliveira Jonathan Eustáquio de Castro

Nicole Magalhães Barcala Stefany Marra de Figueiredo Lourenço

Planejamento e Estratégia de Campanha Trabalho final apresentado como requisito de avaliação do curso de Publicidade e Propaganda do Instituto de Comunicação e Artes, do Centro universitário UNA, para aprovação da disciplina Planejamento e Estratégia de Campanha. Professora Orientadora: Juliana Lopes de Almeida Souza

Belo Horizonte 2014

Sumário 1 INFORMAÇÕES SOBRE O TRABALHO .......................................................... 4 2 MODELO DE ROTEIRO DE PLANO ESTRATÉGICO DE

CAMPANHA ......................................................................................................... 11 2.1 INTELIGÊNCIA ................................................................................................... 11 2.1.1 Ambiente Interno ..................................................................................................... 11 2.1.2 Microambiente ......................................................................................................... 14 2.1.3 Macroambiente ........................................................................................................ 14 2.1.4 Diagnóstico ............................................................... Erro! Indicador não definido. 2.1.5 Prognóstico .............................................................................................................. 17

3 EXECUÇÃO ............................................................................................................ 5 3.1 Objetivos de Marketing ........................................................................................... 19 3.2 Objetivos de Comunicação ...................................................................................... 19 3.3 Construção de Estratégias ........................................................................................ 19 3.3.1 Objetivos e Estratégias de Mensagem ..................................................................... 20 3.4 Apresentação das Características de Marketing Social ........................................... 20 3.5 Construção de Planejamento Tático e Ações .......................................................... 21 3.6 Planejamento de Mídia ............................................................................................ 21 3.7 Viabilidade do Projeto ............................................................................................. 22 3.8 Construção de Peças Publicitárias ........................................................................... 22 3.9 Resumo Financeiro de todo o Planejamento ........................................................... 22 3.10 Sistema de Avaliação............................................................................................... 23 4 REFERÊNCIAS E FONTES DE INFORMAÇÃO ............................................ 24 4.1 ANEXOS ................................................................................................................. 24

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1 INFORMAÇÕES SOBRE O TRABALHO

Compete ao profissional de Planejamento assumir a responsabilidade de administrar eficientemente o investimento do cliente, esforçando-se para solucionar problemas e estabelecer o contato da marca com o consumidor pelo uso dos meios e veículos de comunicação. Esse esforço compreende analisar os dados da pesquisa e informações sobre o produto/serviço e o mercado, desenvolvendo um pensamento estratégico que será o eixo da campanha. Realiza, através de um plano de mídia, a veiculação com a intensidade necessária e de forma rentável para o anunciante.

Usualmente o termo planejamento se emprega para designar as propostas do trabalho estratégico de uma campanha, após a definição de objetivos, estratégias e táticas.

O grupo deve:

- Definir um nome, criar uma marca e o organograma da agência de publicidade que foi contratada pelo cliente (ONG);

Agência: DO BEM INTEGRA

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A agência experimental Do Bem Integra foi fundada com um propósito de colaborar com projetos sociais diversos. O nome remete algo que agrega, ajuda que é benéfico representando assim a idéia do projeto da agência. O termo que o acompanha Integra representa a forma com que colaboramos, realizando a integração, união e entrosamento entre o projeto social e a sociedade, numa espécie de intermediador, como nossa equipe que visa o trabalho integrado buscando otimização e o sucesso dos serviços prestados. Equipe DO BEM INTEGRA

Participar e se organizar para desenvolver todas as funções que competem aos

profissionais em uma agência de publicidade e propaganda; Fazer um planejamento baseado no modelo de roteiro de plano de campanha descrito no

presente trabalho para uma ONG. Cliente : ENGENHEIROS DA ALEGRIA

Atendimento Ana Luíza Ribeiro

Planejamento Guilherme Mendes

Mídia Alba Zerlottini

Audiovisual Felipe

Cavalieri

Direção de Arte Stefany Marra

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BRIEFING

Quando foi criado? O “Engenheiros da Alegria” (EA) foi criado em 2011, com quatro amigos (Lara Ghiotto, Luiza Procópio, Thiago Raydan e Tuanny Comini) que sentiam necessidade de fazer algo a mais pela sociedade. Então, inspirados pelo filme “A Corrente do Bem”, pela ONG “Doutores da Alegria” e pela ferramenta de apoio “Jogos Oásis”, resolveram sair da zona de conforto e botar a mão na massa. Como participar do grupo? Para participar como voluntário, não há pré-requisitos, nem mesmo é necessário informar à liderança. Havendo um evento divulgado, o voluntário só precisa aparecer na data e no local marcados. Porém também é possível ter um contato anteriormente, principalmente para aqueles que têm vontade de ser responsável por alguma tarefa no dia da ação. Além disso, há reuniões abertas para interação entre voluntários e líderes. Nessas reuniões os voluntários podem dar sugestões, ajudar a planejar a ação, ser mais ativo. Apenas uma vez foi necessário fazer inscrição para participar de uma ação. Isso ocorreu na Páscoa de 2014, em que foram visitados 04 abrigos infantis. As inscrições foram necessárias devido ao limite de visitantes imposto pelos próprios abrigos. Já para participar como liderança, há sempre um convite. A liderança é rotativa e costuma ter entre 20 e 30 participantes. Quando um voluntário se destaca por sua boa vontade, pró-atividade, entre outras qualidades, é convidado a integrar a liderança. Quais os tipos de ações? O grupo possui três linhas de atuação:

Visitas Alegreiras: São visitas a comunidades carentes, abrigos, asilos... A intenção é levar um pouco de alegria, além de doações.

Coletivo Feliz Cidade: São intervenções urbanas com o intuito de levar amor às ruas da cidade e um pouco de leveza ao dia-a-dia de quem passa por nós. Como exemplo, temos o “FreeHugs”

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Mão na Massa: Geralmente ocorre em escola ou creche carente e envolve uma reforma física. Porém, o objetivo é muito maior – mostrar à comunidade que, literalmente, “a união faz a força”. Mostrá-los que não é necessário esperar que o governo ou uma instituição renomada intervenha para trazer melhorias. Se cada um contribuir com o que sabe, com o que tem, muito pode ser feito.

Quais os locais de atuação? O EA atua conforme o tipo de ação, podendo ser desde as ruas da cidade à uma ocupação, por exemplo. Mas, em sua maioria, ocorrem em creches, escolas públicas e asilos. Quais as dificuldades encontradas nas elaborações das ações? Toda ação inicia-se com diversas dificuldades:

Escolha do local: é difícil alcançarmos locais que realmente precisam de ajuda, então a escolha torna-se difícil. Além disso, não é todo lugar que está aberto às intervenções.

Planejar os passos e o cronograma: como a liderança é composta por estudantes, em sua maioria, em alguns momentos não temos experiência com determinada necessidade da comunidade. Quanto ao cronograma, também fica apertado encontrar datas que se ajustem ao calendário de todos, assim muitas vezes não podemos contar com toda equipe ou temos que fazer concessões.

Arrecadar recursos: o EA é uma organização sem fins lucrativos que não pretende manter fundos, portanto todas nossas ações dependem de doações e patrocínio, o que nem sempre é fácil de conseguir. Apesar dos empecílhos iniciais, não houve, até o momento, necessidade de cancelar alguma ação, as dificuldades foram sempre contornadas e vencidas

Como é a reação de quem participa? Ajudar ao próximo promove uma sensação indescritível, que apenas quem participa conhece.

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Como é a reação de quem é beneficiado pelas ações? Quem é atendido normalmente demonstra-se muito grato e feliz. Já houve depoimentos de pessoas que sentiram-se inseridas na sociedade, acolhidas, e com uma renovação da fé e da esperança. Quanto aos voluntários, muitos dizem passar a acreditar em “milagres” e na bondade do ser humano. Mostram-se maravilhados, espantados com a transformação. Qual a faixa etária dos voluntários? Não há uma faixa etária definida; a maior parte dos voluntários têm entre 17 e 28 anos, porém há voluntários tanto mais novos quanto mais velhos. Qual o principal canal de divulgação das ações? A divulgação ocorre majoritariamente via “Facebook”, em que temos uma página. Raramente sai alguma matéria em jornal ou rádio. Quais os principais questionamentos de quem procura o grupo para participar? Normalmente não ocorrem questionamentos. Quem nos procura quer apenas saber se e como pode participar, pois muitas vezes há a impressão de que o grupo é restrito a engenheiros e estudantes de engenharia. Como é feito o contato com os voluntários? O contato com voluntários é feito também via facebook e por meio de nossas reuniões abertas, que são sempre divulgadas na página.

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Como é feito o contato com quem precisa de ajuda? Quando encontramos o local em que queremos realizar uma ação, procuramos o líder, a diretoria, a coordenação. Apresentamos o grupo e nossa intenção e oferecemos a ajuda, dando total liberdade para o responsável pelo local recusar o convite. Os locais são indicados por voluntários ou encontrados por buscas online. Qual são a missão, visão e valores? Os membros do EA sentem necessidade de propagar amor pela cidade e se doar aos mais carentes, aos marginalizados pela sociedade, àqueles que realmente precisam. Porém, além de oferecermos a ajuda propriamente dita, tentamos também incentivar o desenvolvimento da comunidade por si só, através da união. Nosso lema é construir sorrisos. Além disso, tentamos ser uma opção para aqueles que querem ajudar o próximo, mas não sabem como começar. Procuramos ser sempre imparciais, não expressando opiniões de cunho político, religioso, ideológico, entre outros, a fim de alcançar o maior número de voluntários possível. Pontos positivos e negativos Enxergamos como ponto positivo a satisfação de quem ajuda e de quem é ajudado. Nem sempre realizamos grandes mudanças, mas certamente é possível perceber a transformação de quem é acolhido. Podemos citar a declaração de uma moradora ao fim de um evento na Ocupação Eliana Silva: “Hoje vocês não só colocaram brilho nos olhos do meu filho, como também fizeram meu coração bater mais forte de esperança. Ver jovens de classe média abrirem mão de um sábado para virem construir um parquinho para nossas crianças me fez sentir novamente parte da sociedade.”. Um ponto negativo que notamos em algumas ações é que há voluntários que aparecem apenas para tirar foto e postar nas redes sociais, sem nem sequer oferecer alguma ajuda de fato. Outros pontos são que nem sempre alcançamos os mais necessitados e que alguns não dão valor ao que recebem, mas esse último não é recorrente.

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Existe alguma dificuldade que a ONG enfrenta? Uma dificuldade que a ONG enfrenta é para efetuar o registro, o que, consequentemente, dificulta conseguir patrocínio. Existe uma burocracia para a formalização, que inclui pagamento de taxa, criação de CNPJ, necessidade de uma sede e de um estatuto.

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2 MODELO DE ROTEIRO DE PLANO ESTRATÉGICO DE CAMPANHA

A estruturação completa deste planejamento ocorrerá em 2 grandes etapas: a inteligência e a execução.

2.1 INTELIGÊNCIA Na etapa da inteligência se faz a coleta de dados e informações, para estruturar um raciocínio lógico, com objetividade e análise. Organiza-se em 3 ambientes, que envolvem momentos diferentes do entendimento do negócio: ambiente interno, microambiente e macroambiente.

2.1.1 Ambiente interno Como Surgiu: O projeto foi fundado em 2011 por 4 pessoas: Lara Ghiotto, Luíza Procópio, Thiago Raydan e Tuanny Comini. Missão, Visão e Valores: Eles não possuem esses dados em definitivo. Projetos Recentes: - Em abril de 2014 ocorreu a ação de páscoa onde foram arrecadados chocolates para doações em orfanatos e comunidades em Belo Horizonte. - Também em abril de 2014, os Engenheiros da Alegria fizeram sua primeira ação animal. O objetivo foi limpar e levar rações aos animais abrigados. - Em Julho de 2014 também ocorreu uma ação. O objetivo foi levar agasalhos conseguidos através de postos de arrecadações espalhados em vários pontos para moradores de rua.

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- A última ação ocorreu em outubro de 2014 na Ocupação William Rosa. O objetivo foi levar profissionais da saúde, produtos de higiene e diversão para as crianças da comunidade. Foi ação feita para o dia das crianças. Estrutura: Quantidade de Pessoas Envolvidas: Os Engenheiros da Alegria contam com 20 pessoas que realizam a organização das ações, eles são chamados de líderes. Organograma e distribuição de funções dentro do projeto: Os líderes definem o que será feito durante a ação e os voluntários participam das reuniões para definir qual a função de cada um no dia do evento. O único cargo definido é o da liderança, cada voluntário pode ajudar da forma que achar melhor durante cada ação. Produção: Existem 3 tipos de ações: Visitas alegreiras, Coletivo FelizCidade e o Mão na Massa. De acordo com o tipo de ação que será definido em qual local atuar. Podendo ser em comunidades carentes, asilos, creches ou em algum local que se enquadre em alguma das três formas de atuação do grupo. Finanças: Como captam os recursos financeiros: Como é uma organização sem fins lucrativos, eles não têm a pretensão de manter fundos. O que é arrecadado depende de doações e patrocínios de empresas que se identificam ou que querem apoiar o projeto.

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Como direcionam os recursos: A partir do momento em que as doações são arrecadadas, elas são distribuídas no dia da ação. Suprimento: Parcerias/projetos em conjunto com outras empresas: Os Engenheiros da Alegria não possuem parcerias fixas. Algumas empresas realizam doações de acordo com cada ação, porém não existe nenhuma que participa de todos os projetos. Recrutamento de novos voluntários: Através dos eventos que são anunciados em redes sociais. Os voluntários podem comparecer no dia e data programados para ação, mas também podem participar de reuniões que antecedem o evento. Como só a liderança é definida no grupo, os voluntários podem comparecer quando quiserem. Marketing: Formas de divulgação: As ações em sua maioria são divulgadas através do Facebook, onde eles possuem uma página. Quando existe alguma ação marcada ela é divulgada através da criação de um evento. Através desse evento é possível se voluntariar, tirar dúvidas e saber todas as informações. Formas de convocação para voluntários: Através do Facebook também. Regiões que Atuam: As ações são realizadas em Belo Horizonte e na região metropolitana.

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2.1.2. Microambiente Mercado: O projeto “Engenheiros da Alegria” não visa lucro, todas as ações são para benefícios de lugares carentes. Eles entram em contato oferecendo a ajuda e o possível beneficiado pode ou não optar pela ação, além de sugerir outras formas de complementar à ação. Geralmente as ações são definidas com datas comemorativas: Dia das crianças, Páscoa, Natal. Essas datas são mais propícias a arrecadação de doações. O número de pessoas beneficiadas não é definido. Vai depender de qual ação é elaborada na ação de dia das crianças, a quantidade estimada de crianças que havia no local era em torno de 500, mas não se sabe ao certo quantas retiraram os kits e passaram pelas atividades oferecidas. Também não é possível definir o número de voluntários, pois eles podem comparecer no dia da ação e não tem a necessidade de fazer nenhuma inscrição. O grupo voluntário possui em torno de 20 líderes, é o único posto que existe na ONG. Fornecedores: Potenciais empresas que poderiam se tornar parcerias: Como potenciais parcerias tem-se os supermercados, lojas de roupas e lojas de materiais de construção como principais oportunidades, embora uma parceria com alguma empresa de transporte também fosse viável visto que alguns locais são de difíceis acessos. Concorrência: Existem outros grupos de trabalhos voluntários, porém não poderiam ser definidos como concorrência por também serem projetos sociais de ONG’s como os Doutores da Alegria e o Crie Elos. A arrecadação de fundos e recursos são através de postos nas comunidades e entregas para os voluntários e organizadores do projeto.

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Público alvo: Pessoas carentes, de todas as idades, abrangendo classes C e D em Belo Horizonte e áreas próximas. 2.1.3. Macroambiente

As variáveis macroambientais são vistas como fatores não-controláveis, os quais as empresas deverão estar sempre atentas, a fim de monitorá-los e atuar prontamente quando da mudança de cenário.

Pode-se dizer que a análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a ONG e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a sua atual posição e, prospectiva, quanto a sua posição desejada no futuro. Esta análise deve incluir todos os fatores externos, tais como: econômicos, políticos, legais, regulamentadores, tecnológicos e socioculturais, os quais influenciam diretamente nas organizações. Deste modo, é importante antes avaliar as possíveis variáveis que podem interferir no trabalho proposto pela ONG, analisar se tais variáveis representam uma oportunidade ou uma inconveniência, visto que quando as oportunidades usufruídas de forma adequada proporcionam bons resultados em contrapartida, é preciso que a ONG não deixem de lado as possíveis inconveniências .

É importante definir qual a situação atual da ONG para estabelecer estratégias em sintonia com as tendências atuais e futuras. Neste caso a visibilidade da ONG perante a sociedade deve ser analisada, uma vez que trata-se de trabalhos voluntários e sem fins lucrativos e a importância da sociedade civil para o desenvolvimento do Terceiro Setor, está ligada à interação das empresas privadas com a sociedade, dos voluntários, respeitando a legislação criada pelo Estado. Esta parte depende de informações atualizadas, que podem ser encontradas em jornais, revistas, boletins, palestras, entre outros. Percebe-se também que a sociedade deixa de esperar atitudes do Estado e busca, através de ONG, voluntários, comunidades de bairros, fundações e associações, resolver os problemas que seriam de alçada do governo.

Ao selecionar uma atividade é muito importante saber quais são as ONGs que realizam os mesmos trabalhos e avaliar como elas estão diante da sociedade, suas estratégias

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atuais e futuras, os serviços que elas oferecem e quais as potencialidades e fragilidades que podem representar uma ameaça ou oportunidade.

Por meio desta análise, a ONG poderá realizar o levantando das forças e fraquezas, estimando as estratégias que utilizarão sob os diversos cenários do ambiente externo.

Outra variável importante é a econômica, as variáveis econômicas correspondem às características da economia nacional e global, como crescimento econômico, a distribuição de renda, investimento em infra estrutura uma vez que os fatores econômicos refletem diretamente na vida das pessoas. E quando a economia andar descontrolada a falta de recursos físicos (pessoas) e monetários (doações) será visível e os projetos podem ser prejudicados. Mesmo que não tenha fins lucrativos o mínimo de recursos são necessários para os trabalhos.

Assim como a análise econômica, a político-legal tem fundamental importância, embora com variação de intensidade de país para país, as decisões e ações governamentais afetam diretamente a prática das organizações. E possui muitas diferenças entre as esferas Públicas e Privadas e o Terceiro Setor, ocorrendo uma íntima relação entre elas. Uma existe em função das outras e as decisões de uma interferem na atuação da outra; leis e políticas públicas, regulamentações, regras e exigências fiscais.

Fatores sócio-culturais se manifestam em praticamente todas as variáveis do macroambiente, os gostos, preferências, hábitos e atitudes das pessoas direcionam a decisão de ajudar um trabalho de uma ONG em detrimentos de outras.

A sociedade molda crenças, valores e normas que definem, em grande parte, mudanças e podem interferir impossibilitando atender todas as necessidades solicitadas, pois, onde se encontra pessoas de várias classes, com filosofia de vida distintas fica complicado atender a tudo. Mas pode ter uma percepção geral e procurar de uma certa forma fazer atividades que tentam englobar a todos.

Não podendo deixar faltar às inovações tecnológicas que são fortes elementos de transformação das características dos mercados, com a inclusão digital, há poucos anos assistíamos ao desenvolvimento tecnológico e éramos receptivos a estes avanços. Nos dias atuais praticamente vivemos em função da tecnologia. Orientamos nossas vidas em função de dispositivos tecnológicos como computadores, aparelhos celulares, câmeras digitais, internet, e-mail etc. Com isso as informações chegam aonde queremos em uma velocidade maior,

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podendo atingir vários públicos seja para divulgação, seja para contemplação da atividade da ONG. 2.1.4. Diagnóstico

Hoje a ONG está com um problema de organização dos voluntários, divulgação dos projetos e também na divulgação sobre como participar. Analisando a divulgação das ações nas redes sociais, o interesse é grande na participação, porém algumas pessoas ainda acreditam que para participar deverá ser universitário e outros acreditam que deverão estar cursando Engenharia. O nome do projeto se deve ao fato de que os criadores cursavam Engenharia.

A ONG sempre frisou que não é somente universitários e estudantes de engenharia que podem participar, mas as dúvidas sobre quem não tem contato com redes socias ou com algum integrante é grande ainda. Por serem mais ativos em redes sociais, os Engenheiros da Alegria não possuem muitos outros canais de divulgação.

A divulgação é feita também através de cartazes, mas são somente das ações em si, e não de como participar. Os cartazes geralmente são colocados em faculdades, pois os principais voluntários vem desses locais. O recrutamento de voluntário é outro problema que a ONG enfrenta, pois muitos somente confirmam a presença e não comparecem no dia da ação. Por não terem um controle de quem se disponibilizou para ajudar, eles têm somente uma base de quem irá no dia da ação, porém não possuem contatos dos possíveis voluntários.

2.1.5. Prognóstico Em relação a falta de divulgação dos projetos, os Engenheiros da Alegria poderiam

utilizar as faculdades para fixar cartazes contendo as principais dúvidas que os possíveis voluntários têm quando desejam participar. Através de pesquisas com pessoas que procuraram a ONG pela primeira vez, eles poderão criar as peças para sanar um pouco das dúvidas. Com as dúvidas, eles perdem possíveis voluntários, pois alguns não participam por falta de informação. Na próxima ação, que ocorrerá no final do ano, o número de voluntários poderá ser menor pois será em período de férias. Já que o principal grupo de voluntário vem de faculdades, muitos estarão viajando devido ao recesso escolar. Em relação ao compromisso de participação dos voluntários, eles poderiam focar mais em ações de divulgação que mostrem a

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sensação de ajudar ao próximo, mostrando que ao assumir o compromisso eles poderão mudar a vida de muitos beneficiados com as ações. Poderiam criar um banco de dados para o registro de quem já ajudou, realizando assim convites para outras ações. Ao término de cada ação, realizar um contato de agradecimento pela participação.

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3 EXECUÇÃO Na etapa da execução desenvolve-se a solução de problemas e a exploração de oportunidades identificadas. 3.1 Objetivos de marketing

Ao identificar que os principais problemas da ONG são a falta de divulgação dos projetos, falta de informação de como participar e organização dos voluntários, o objetivo principal das estratégias elaboradas serão sanar os problemas apresentados e também incentivar a participação de possíveis novos voluntários. Ao criar o sentimento de orgulho na participação, os voluntários mais ativos servirão de exemplo para os que participam casualmente. Em relação à organização de voluntários, criar ou utilizar alguma ferramenta que contenha dados de todos que já participaram. O objetivo principal é otimizar as ferramentas e as formas que a ONG trabalha com o seu público e com as ações realizadas.

3.2 Objetivos de comunicação

De acordo com os problemas encontrados, os objetivos de comunicação serão para fortalecer os propósitos da ONG. Formular uma campanha que passará as respostas sobre as dúvidas mais constantes. Aos que já estão mais informados sobre a ONG, reforçar a imagem dos Engenheiros da Alegria. Criar mensagens simples que passem o sentimento de solidariedade e ajuda ao próximo serão os assuntos principais nas campanhas produzidas. Outro objetivo seria manter o vínculo com quem já ajudou e assim enviar agradecimentos e convites para ações futuras.

3.3 Construção de estratégias

Baseando nos canais que os Engenheiros da Alegria possuem para as suas divulgações, criar campanhas que se adéquam para cada um deles. O principal canal de comunicação com voluntários é o Facebook, a página possui um número significativo de seguidores na rede social. Criar posts com relatos de quem já ajudou seria uma das formas de conseguir novos voluntários, pois relatando experiências, as pessoas se sentirão influenciadas a participar. Criar posts para colher as principais dúvidas será uma forma de identificar o que criar para futuras publicações, pois poderão ser feitos artes com as respostas dessas dúvidas. Outros

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locais que são divulgados as ações dos Engenheiros são as escolas e universidades. Criar cartazes para fixar em murais contendo as principais duvidas e também relatos de voluntários e de quem já foi beneficiado seguindo a mesma linha do Facebook. Com relação ao banco de dados, existem plataformas gratuitas para registro de contatos de voluntários que já participaram, realizar também uma pesquisa pós-evento para pode entender o que pode ser melhorado na parte dos voluntários também. Como a ONG não possui fundos, as ferramentas utilizadas serão gratuitas.

3.3.1 Objetivos e estratégias de mensagem

Um dos objetivos principais seria promover a lembrança da ONG, realizando a criação de um slogan que faria parte de quase todas as peças. Como os Engenheiros da Alegria mais conhecidos em faculdades e escolas, a ONG deverá ser lembrada também em outros locais. Ao relatar as experiências e também sanando as dúvidas de quem ainda não conhece o projeto, eles poderão ampliar seu público alvo de voluntários.

3.4 Apresentação das características de marketing cultural e social

Ao analisar os Engenheiros da Alegria, entende-se que eles possuem dois tipos de público: Os voluntários e as pessoas beneficiadas. Analisando o lado dos voluntários, a maioria em si são estudantes do ensino médio e universitários. A faixa etária dos voluntários não pode ser definida com clareza, pois não há registros de pesquisas de coleta desses dados. Acredita-se que a idade mínima seria em torno dos 15 anos e a máxima em torno dos 40. A maioria dos voluntários tem uma renda consideravelmente boa, pois estão entre as classes A, B e C. O nível de estudo também é considerado bom, pois a maioria do voluntários estão no ensino superior. A outra parte do público-alvo seria os beneficiados. Como a principal proposta da ONG é levar melhorias em locais precários, a situação de quem recebe a ajuda seria mais precária. A maioria das pessoas que recebem as ajudas estão situadas nas classes C e D, quando se trata de reformas em aglomerados, ocupações e creches que estão em situações precárias. A faixa etária é bastante abrangente, pois vai depender de cada ação. Pode se dizer que não há idade para receber a ajuda da ONG, pois as ações vão desde orfanatos até asilos.

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Tanto o lado dos voluntários quanto o lado dos beneficiados não existe uma definição sobre a maioria ser do sexo feminino ou masculino, pois a ONG também não realizou coletas de dado sobre esse questionamento.

3.5 Construção de planejamento tático e ações 3.6 Planejamento de mídia

1. Objetivo de mídia O plano de mídia tem como objetivo alavancar as ações do projeto, aumentar o

numero de voluntariados e parceiros, melhorar a imagem e força da marca. Através de ações em redes sociais, cartazes e folders informativos e cobertura de imprensa.

2. Estratégia de mídia As redes sociais ( Facebook, Instagram e Youtube ) serão utilizadas para a produção

de conteúdo de responsabilidade social, divulgação de eventos e ações do grupo e mini documentários que irão possibilitar aos interessados conhecer um pouco mais o projeto.

3. Táticas de mídia Facebook: Divulgação de eventos e ações, postagem de fotos e vídeos produzidos e

conteúdo de responsabilidade social. Instagram: Fotos e vídeos das ações Youtube: Produção de documentários dividido em três pequenos projetos: - Reconhecimento do local que é alvo da ação para levantamento das necessidades e

do cenário - Registro das ações e entrevistas com os voluntários durante o evento - Visita ao local posterior à ação para contrastar os cenários de antes e depois. Cobertura de imprensa: Através de produção de reportagens dos veículos midiáticos

parceiros. Cartazes e Folders Informativos: Será divulgada as ações e eventos produzidos pela

ONG e ações de conscientização e responsabilidade social. 3.6.1 OBJETIVO DE MÍDIA 3.6.1.1 ALCANCE O alcance será medido através da analise de página do Facebook. É esperado que os

fãs da página compartilhem os conteúdos e aumente ainda mais o alcance 3.6.1.2 FREQUÊNCIA MÉDIA

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As postagens no Facebook relacionadas a conteúdo de responsabilidade social terão em média de um post a cada dois dias, já as ações e eventos dos Engenheiros da Alegria serão diárias.

No Instagram teremos a postagem das fotos e vídeos de acordo com as ações. O Youtube serão em média 3 vídeos por mês considerando que teremos uma ação por

mês. 3.6.2 ESTRATÉGIA DE MÍDIA 3.6.2.1 MEIO BÁSICO Facebook e Youtube 3.6.2.2 MEIO COMPLEMENTAR Instagram, Cartazes e Folders Informativos 3.6.2.3 MEIO DE APOIO Cobertura de Imprensa

3.7 Viabilidade do projeto O projeto é considerado viável por não ter nenhuma demanda de capital financeiro,

todas as ações de Propaganda serão feitas pela agência. A nível de posicionamento é viável por impulsionar o crescimento de voluntários e interessados, transformar o projeto em uma referência de conscientização social melhorando assim a força e visibilidade da marca e possibilitando com isso o arranjo de novas e melhores parcerias com empresas que possam suprir as necessidades do projeto.

3.8 Construção de peças publicitárias

Criação e desenvolvimento das peças de acordo com os objetivos de comunicação, hábitos e preferências do consumidor.

3.9 Resumo financeiro de todo o planejamento

Verba total discriminada entre veiculação, produção e material para ponto de venda.

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3.10 Sistema de avaliação Pesquisa e metodologia. • O que precisa ser avaliado? • Quem vai ser avaliado? • Como será feita a avaliação (método)?

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4 REFERÊNCIAS E FONTES DE INFORMAÇÃO 4.1 Apêndices e anexos