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Fluido Vital* Prana. Voltamos com o nosso assunto. *Extraído do Fluido Cósmico Universal (Termo usado pelo Espiritismo)

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Projeto Mediunidade - O Fluido Vital O Prana II

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O Fluido Vital*Prana.

Voltamos com o nosso assunto.

*Extraído do Fluido Cósmico Universal(Termo usado pelo Espiritismo)

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O Fluido Vital*Prana.

Agora observem o trecho a seguir do livro “Nosso Lar”, quanto a absorção de

princípios vitais da atmosfera como parte da alimentação daquela colônia.

*Extraído do Fluido Cósmico Universal(Termo usado pelo Espiritismo)

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“(...) Disseram-me que, a pedido da Governadoria,vieram duzentos instrutores de uma esfera muitoelevada, a fim de espalharem novos conhecimentos,relativos à ciência da respiração e da absorção deprincípios vitais da atmosfera. (...)”

Relata Lísias:

Em outro trecho Lísias também relata:

“(...) Por mais de seis meses, os serviços de alimentação,em "Nosso Lar", foram reduzidos à inalação de princípiosvitais da atmosfera, através da respiração, e água misturadaa elementos solares, elétricos e magnéticos. (...)”

Capítulo 9.Problema de Alimentação.

FIM

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Capítulo 7.Socorro Espiritual.

Daí a poucos instantes, penetramos na residência confortável. A velhinha,aflita, conduziu-nos a uma alcova espaçosa, onde o filho, chefe da casa,repousava metido em alvos lençóis, dando-me a impressão característicadum moribundo.Antônio parecia próximo dos setenta anos e exibia todos os sinais do arte-rioesclerótico adiantado.O quadro era agora profundamente educativo para mim, que entrara numcírculo valioso de observações novas.Identificava perfeitamente o estado pré-agônico, em todas as suas expres-sões físico-espirituais. A alma confusa, inconsciente, movimentava-se comdificuldade, quase que totalmente exteriorizada, junto do corpo imóvel, arespirar dificilmente.Enquanto Alexandre se inclinava paternalmente sobre ele, observei que estávamos diante deuma trombose perigosíssima, por localizar-se numa das artérias que irrigam o córtex motor docérebro. A apoplexia não se fizera esperar. Mais alguns instantes e a vítima estaria desencar-nada.Alexandre, que centralizara todas as atenções no enfermo, tocou-lhe o cérebro perispiritual efalou com autoridade serena:– Antônio, mantenha-se vigilante! Nosso auxílio pede a sua cooperação!

O moribundo, desligado parcialmente do corpo, abriu os olhos fora do invólucrode carne, dando a entender vagas noções de consciência, e o instrutor prosseguiu:

A Doação de Fluidos

CONTINUA

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Capítulo 7.Socorro Espiritual.

– Você foi acidentado pelos próprios pensamentos em conflito injustificá-vel. Suas preocupações excessivas criaram-lhe elementos de desorgani-zação cerebral. Intensifique o desejo de retomar as células físicas, enquan-to nos preparamos a fim de ajudá-lo. Este momento é decisivo para assuas necessidades.

O interpelado não respondeu, mas observei que Antônio compreendera aadvertência, no imo das forças da consciência, colocando-se em boa posi-ção para colaborar em favor de si mesmo.

Em seguida, o orientador iniciou complicadas operações magnéticas, nocorpo inanimado, ministrando energias novas à espinha dorsal. Decorridosalguns instantes, colocou a destra ao longo do fígado e, mais tarde, demo-rando-a no cérebro físico, bem à altura da zona motora, chamou-me e disse: – André, man-tenha-se em prece, cooperando conosco. Convocarei alguns irmãos em serviço, nesta noite,para auxiliar-nos.E acentuou, após meditar por alguns segundos: – o grupo do Irmão Francisco não pode estar longe.

Dito isto, Alexandre assumiu atitude de profunda concentração de pensamento.

Não passou mais dum minuto e pequena expedição de oito entidades, quatro companheiros equatro irmãs, penetrou o recinto doméstico, em religioso silêncio.

Saudamo-nos todos, ligeiramente, e o instrutor dirigiu-se, atencioso, à entidade queguardava atribuições de chefia.

CONTINUA

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Capítulo 7.Socorro Espiritual.

– Francisco, precisamos aqui das emanações de algum dos nossos amigosencarnados, cujo veículo material esteja agora em repouso equilibrado.

E ao passo que o novo irmão observava, cuidadoso, o agonizante, Alexan-dre acrescentava:

– Conforme observa, estamos diante dum caso gravíssimo. É preciso mui-to critério na escolha do doador de fluidos.

O dirigente dos socorristas pensou um momento e obtemperou:– Temos um companheiro que nos atenderá razoavelmente. Trata-se deAfonso. Enquanto vou buscá-lo, nosso grupo auxiliará sua ação curativa,emitindo forças de colaboração magnética, através da prece.

Francisco ausentou-se imediatamente.

(...) Atendendo a sinal afetuoso do orientador, aproximei-me, observando o doente de maisperto, mantendo-me embora na íntima atitude de oração.

– Antônio é viúvo faz vinte anos – explicou Alexandre – e está nas vésperas de vir ter conosco,no plano espiritual. Nosso amigo, porém, necessita de mais alguns dias na esfera da Crosta pa-ra deixar alguns problemas sérios devidamente solucionados. O Senhor nos concederá a satis-fação de colaborar no reerguimento provisório de suas forças.

Não decorreu muito tempo e Francisco voltava seguido de alguém. Tratava-se do companheiroencarnado a que Alexandre se referira.

Não houve oportunidade para saudações.CONTINUA

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Capítulo 7.Socorro Espiritual.

O orientador, tomando- lhe a destra, conduziu-o imediatamente à cabe-ceira do moribundo, dizendo-lhe com autoridade afetuosa:

– Afonso, não temos um segundo a perder. Coloque ambas as mãos nafronte do enfermo e conserve-se em oração.

O interpelado não pestanejou. Dando-me a impressão dum veterano emsemelhantes serviços de assistência, parecia sumamente despreocupadode todos nós, fixando-se tão somente na obrigação a cumprir.

Foi então que vi Alexandre funcionar como verdadeiro magnetizador. Re-cordando meus antigos trabalhos médicos nos casos extremos de trans-fusão de sangue, via-lhe perfeitamente o esforço de transferir vigorososfluidos de Afonso para o organismo de Antônio, já moribundo.

Na qualidade de discípulo, acentuando minhas faculdades de análise, junto de preciosa li-ção, observei que o semblante do enfermo transformava-se gradualmente. À medida queo instrutor movimentava as mãos sobre o cérebro de Antônio, este revelava sinais crescen-tes de melhoras. Verificava, sob forte assombro, que a sua forma perispiritual reunia-sedevagarzinho à forma física, integrando-se, harmoniosamente, uma com a outra, como seestivessem, de novo, em processo de reajustamento, célula por célula.

CONTINUA

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Capítulo 7.Socorro Espiritual.

– Justina, o coágulo acaba de ser reabsorvido e conseguimos socorrera artéria com os nossos recursos, mas Antônio terá, no máximo, cincomeses a mais, de permanência na Terra. Se você pleiteou o auxílio deagora para ajudá-lo a resolver negócios urgentes, não perca as oportu-nidades, porque os reparos deste instante não perdurarão por mais decento e cinqüenta dias.

Depois de um quarto de hora, segundo meu cálculo de tempo, estavafinda a laboriosa intervenção magnética e Alexandre, chamando a ve-lhinha, acentuou:

FIM

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Capítulo 11.Intercessão.

– Podemos seguir adiante. O pobre irmão, semi-inconsciente, permaneceimantado a um grupo perigoso de vampiros, em lugarejo próximo.

Vampiros...

O instrutor pôs-se a caminho; segui-o, passo a passo, em silêncio, apesarde minha intensa curiosidade.

Em pouco tempo, distanciando-nos dos núcleos suburbanos, encontra-mo-nos nas vizinhanças de grande matadouro.

Minha surpresa não tinha limites, porque observei a atitude de vigilânciaassumida pelo meu orientador, que penetrou firmemente a larga porta deentrada. Pelas vibrações ambientes, reconheci que o lugar era dos mais desagradáveis queconhecera, até então, em minha nova fase de esforço espiritual. Seguindo Alexandre de muitoperto, via numerosos grupos de entidades francamente inferiores que se alojavam aqui e ali.Diante do local em que se processava a matança dos bovinos, percebi um quadro estarrecedor.Grande número de desencarnados, em lastimáveis condições, atiravam-se aos borbotões desangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora...

Alexandre percebera o assombro doloroso que se apossara de mim e esclareceu-me com se-renidade:

– Está observando, André? Estes infelizes irmãos que nos não podem ver, pela deplorávelsituação de embrutecimento e inferioridade, estão sugando as forças do plasmasanguíneo dos animais. São famintos que causam piedade. CONTINUA

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Capítulo 11.Intercessão.

Poucas vezes, em toda a vida, eu experimentara tamanha repugnância. Ascenas mais tristes das zonas inferiores que, até ali, pudera observar, nãome haviam impressionado com tamanho amargor.

Desencarnados à procura de alimentos daquela espécie? Matadouro cheiode entidades perversas? Que significava tudo aquilo? Lembrei meus redu-zidos estudos de História, remontando-me à época em que as geraçõesprimitivas ofereciam aos supostos deuses o sangue de touros e cabritos.Estaria ali, naquele quadro horripilante, a representação antiga dos sacri-fícios em altares de pedra? Deixei que as primeiras impressões me incan-descessem o cérebro, a ponto de sentir, como noutro tempo, que minhasidéias vagueavam em turbilhão.

Alexandre, contudo, solícito como sempre, acercou-se mais carinhosamente de mim eexplicou:

– Porque tamanha sensação de pavor, meu amigo? Saia de si mesmo, quebre a concha da in-terpretação pessoal e venha para o campo largo da justificação. Não visitamos, nós ambos, naesfera da Crosta, os açougues mais diversos? Lembro-me de que em meu antigo lar terrestrehavia sempre grande contentamento familiar pela matança dos porcos. A carcaça de carne egordura significava abundância da cozinha e conforto do estômago.

“Com o mesmo direito, acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dosanimais mortos, cujo sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais.Sem dúvida, o quadro é lastimável; não nos compete, porém, lavrar ascondenações.”

CONTINUA

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Capítulo 11.Intercessão.

“Cada coisa, cada ser, cada alma, permanece no processo evolutivo quelhe é próprio. E se já passamos pelas estações inferiores, compreendendocomo é difícil a melhoria no plano de elevação, devemos guardar a dispo-sição legítima de auxiliar sempre, mobilizando as melhores possibilidadesao nosso alcance, a serviço do próximo.”

A advertência fora utilíssima. As palavras do instrutor caíram-me n’almaa preceito, retificando-me a atitude mental. Encarei sereno o quadro sobmeus olhos e, notando que me reequilibrara, Alexandre mostrou-me umaentidade de aspecto lamentável, semelhante a um autômato, a vaguearem torno dos demais. Depois de fixar-lhe os olhos quase sem expressão,reparei que a sua vestimenta permanecia ensangüentada.

– É o suicida que procuramos – exclamou o instrutor, claramente.

– Quê? – perguntei, espantado – porque precisariam dele os vampiros?

– Semelhantes infelizes – elucidou Alexandre – abusam de recém-desencarnados sem qual-quer defesa, como este pobre Raul, nos primeiros dias que se sucedem à morte física, sub-traindo-lhes as forças vitais, depois de lhes explorarem o corpo grosseiro...

Impressionado com o seu olhar inexpressivo, solicitei os esclarecimentos do orientador, cujapalavra amiga não se fez esperar:

– O pobrezinho permanece temporariamente desmemoriado. O estado dele, depoisde tão prolongada sucção de energias vitais, é de lamentável inconsciência. FIM

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Capítulo 13Doloroso Transe

Vampiros...

Uma visão do plano espiritual, entrando em uma casa onde se prati-cava abortos...

Achávamo-nos rodeados de verdadeira súcia de vampiros da mais vil es-tirpe.

Há muito não percebíamos entidades em condições tão lastimáveis.

Sustentava Adelaide, solicitando-lhe manter o pensamento elevado em prece constante, a fim de não se permitir afetar pelo ambiente.

Empregamos a denominação de vampiro para espíritos bastante inferiorizados que se comprazem em se suster das vibrações hauridas de matérias vivas como os remanescentes vitais dos corpos recém-mortos e, principalmente, do sangue, seja de origem animal ou humana, onde os elementos de vitalidade se concentram de modo significativo.

Obviamente que não podem degustar e deglutir estas substâncias, como o fariam se esti-vessem encarnados, mas são capazes de absorver pela olfação os ricos eflúvios energéticos que emanam delas.

CONTINUA

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Capítulo 13Doloroso Transe

São espíritos estropiados, almas em frangalhos com terríveis expressões draconianas desenhadas em suas faces, porém sem os caninos agudos e as vestes típicas que conhecemos dos vampiros que entretecem o ima-ginário humano.

De fato, esta é uma triste realidade do Mundo Espiritual em que vive-mos.

(...) esses espíritos se reúnem em qualquer local onde se pratique a mortandade de animais e abunde o sangue, como nos matadouros. Ou-tros ainda habitam necrotérios, velórios e cemitérios onde absorvem os restos vitais de cadáveres.

Naturalmente que não está todo ser humano sujeito a essa vil depredação vibratória, mas somente aqueles que não guindam na vida a devida reserva moral a fim de resguardá-los da maldade alheia.

Obviamente os encontraremos também nas casas clandestinas de aborto criminoso, onde absorvem os restos vitais dos fetos assassinados e do sangue que habitualmente promana daquelas que infelizmente se dispõem ao grave delito.

CONTINUA

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Todos os espíritos que se nutrem das emanações da carne são classifica-dos no Mundo Espiritual em que vivemos como vampiros.

Capítulo 13Doloroso Transe

Em qualquer panorama em que se manifestem, experimentam graves transformações perispirituais. Naturalmente que, depois da morte, não se metamorfoseiam em morcegos, como entretecido na lenda dos encarna-dos, mas promovem regressões em suas feições, desenhando em seus pe-rispíritos deformações animalescas, misto de homem e fera, em variados contornos, compatíveis com suas posições mentais e com as vibrações in-feriores que haurem de seus irmãos menores.

Por isso, a fantasia humana, na verdade, não se distanciou da realidade, ao lhes delinear as assustadoras imagens, presentes em seus romances dantescos ou películas de terror.

Quando o homem santificar-se, purificando o seu ambiente planetário, se tais espíritos persistirem na vil prática, aqui não poderão mais reencarnar e serão levados para outros planos da vida universal, a fim de prosseguirem a evolução junto a rebanhos humanos primitivos, capazes de lhes tolerar as criminosas atitudes e nefandos apetites.

Não estávamos, assim, rodeados de verdadeiros Dráculas, saídos de um filme de terror ou dos contos do famoso novelista inglês, mas sim de espíritos infelizes, teriomórficos (que têm forma de animal), bestificados e mutilados, verdadeiros loucos, distanciadosda realidade divina em que fomos criados. CONTINUA

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Capítulo 13Doloroso Transe

Não podiam, na verdade, infligir-nos dano algum e nos infundiam mais pesar do que pavor.

Não se assustem os homens, nutrindo em suas imaginações o temor da morte com o receio de se entregarem a essas terríveis criaturas.

Entretanto, urgem a prática constante do bem e o exercício de uma vida moralmente elevada, a fim de nos resguardarmos contra esta dura reali-dade da vida espiritual.

A verdadeira proteção contra tais ataques não advém do uso de armas ou de escudos especiais, mas sim da prática constante do bem.

Por obra do Senhor, achávamo-nos munidos destas defesas, não por méritos que ainda não detínhamos, mas por trajarmos já a armadura do bem sincero.

FIM

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Aterrados, entrávamos então a bramir em coro, furiosamente, quais mal-tas de chacais danados, para que nos retirassem dali, restituindo-nos à liberdade! As mais violentas manifestações de terror seguiam-se então; e tudo quanto o leitor imaginar possa, dentro da confusão de cenas paté-ticas inventadas pela fobia do Horror, ficará muito aquém da expressãoreal por nós vivida nessas horas criadas pelos nossos próprios pensamen-tos distanciados da Luz e do Amor de Deus!

O Vale dos Suicidas Como se fantásticos espelhos perseguissem obsessoramente nossas fa-culdades, lá se reproduzia a visão macabra:

— o corpo a se decompor sob o ataque dos vibriões esfaimados; a faina detestável da podridão a seguir o curso natural da destruição orgânica, levando em roldão nossas carnes, nossas vísceras, nosso sangue pervertido pelo fétido, nosso corpo enfim, que se sumia para sempre no banquete asqueroso de milhões de vermes vorazes, nosso corpo, que era carco-mido lentamente, sob nossas vistas estupefatas!... que morria, era bem verdade, enquanto nós, seus donos, nosso Ego sensível, pensante, inteligente, que dele se utilizara apenas co-mo de um vestuário transitório, continuava vivo, sensível, pensante, inteligente, desapon-tado e pávido, desafiando a possibilidade de também morrer!

CONTINUA

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— Vivos, nós, em espírito, diante do corpo putrefato, sentíamos a cor-rupção atingir-nos!... Doíam em nossa configuração astral as picadasmonstruosas dos vermes! Enfurecia-nos até à demência a martirizanterepercussão que levava nosso perispírito, ainda animalizado e providode abundantes forças vitais, a refletir o que se passava com seu antigoenvoltório limoso, tal o eco de um rumor a reproduzir-se de quebradaem quebrada da montanha, ao longo de todo o vale...

O Vale dos Suicidas

FIM

E — ó tétrica magia que ultrapassava todo o poder que tivéssemos derefletir e compreender! — ó castigo irremovível, punindo o renegadoque ousou insultar a Natureza destruindo prematuramente o que só elaera competente para decidir e realizar:

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Nas peripécias que o suicida entra a curtir depois do desbarato que pre-maturamente o levou ao túmulo, o Vale Sinistro apenas representa umestágio temporário, sendo ele para lá encaminhado por movimento deimpulsão natural, com o qual se afina, até que se desfaçam as pesadascadeias que o atrelam ao corpo físico-terreno, destruído antes da ocasiãoprevista pela lei natural. Será preciso que se desagreguem dele as pode-rosas camadas de fluidos vitais que lhe revestiam a organização física,adaptadas por afinidades especiais da Grande Mãe Natureza à organiza-ção astral, ou seja, ao perispírito, as quais nele se aglomeram em reser-vas suficientes para o compromisso da existência completa; que se arre-feçam, enfim, as mesmas afinidades, labor que na individualidade de umsuicida será acompanhado das mais aflitivas dificuldades, de morosidade impressionante,para, só então, obter possibilidade vibratória que lhe faculte alívio e progresso (2).

O Vale dos Suicidas

De outro modo, tal seja a feição do seu caráter, tais os deméritos e grau de responsabili-dades gerais — tal será o agravo da situação, tal a intensidade dos padecimentos a expe-rimentar, pois, nestes casos, não serão apenas as conseqüências decepcionantes do suicídio que lhe afligirão a alma, mas também o reverso dos atos pecaminosos anteriormente come-tidos.

CONTINUA(2) Próximo slide

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O Vale dos Suicidas

(2) As impressões e sensações penosas, oriundas do corpo carnal, queAcompanham o Espírito ainda materializado, chamaremos repercussõesmagnéticas, em virtude do magnetismo animal, existente em todos osseres vivos, e suas afinidades com o perispírito. Trata-se de fenômeno idêntico ao que faz a um homem que teve o braço ou a perna amputadossentir coceiras na palma da mão que já não existe com ele, ou na sola dopé, igualmente inexistente. Conhecemos em certo hospital um pobre ope-rário que teve ambas as pernas amputadas senti-las tão vivamente con-sigo, assim como os pés, que, esquecido de que já não os possuía, procu-rou levantar-se, levando, porém, estrondosa queda e ferindo-se. Taisfenômenos são fáceis de observar.

FIM

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O Vale dos Suicidas

Periodicamente, singular caravana visitava esse antro de sombras.

Era como a inspeção de alguma associação caridosa, assistência proteto-ra de instituição humanitária, cujos abnegados fins não se poderiam pôr em dúvida.

Vinha à procura daqueles dentre nós cujos fluidos vitais, arrefecidos pela desintegração completa da matéria, permitissem locomoção para as ca-madas do Invisível intermediário, ou de transição.

FIM

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Coisa singular! Essa escória trazia, pendente de si, fragmentos de cordãoluminoso, fosforescente, o qual, despedaçado, como arrebentado violen-tamente, desprendia-se em estilhas qual um cabo compacto de fios elé-tricos arrebentados, a desprenderem fluidos que deveriam permanecerorganizados para determinado fim. Ora, esse pormenor, aparentementeinsignificante, tinha, ao contrário, importância capital, pois era justamentenele que se estabelecia a desorganização do estado de suicida. Hoje sa-bemos que esse cordão fluídico-magnético, que liga a alma ao envoltóriocarnal e lhe comunica a vida, somente deverá estar em condições apro-priadas para deste separar-se por ocasião da morte natural, o que entãose fará naturalmente, sem choques, sem violência.

Os Réprobos

CONTINUA

Com o suicídio, porém, uma vez partido e não desligado, rudemente arrancado, despeda-çado quando ainda em toda a sua pujança fluídica e magnética, produzirá grande parte dos desequilíbrios, se senão todos que vimos anotando, uma vez que, na constituição vital para a existência que deveria ser, muitas vezes, longa, a reserva de forças magnéticas não se haviam extinguido ainda, o que leva o suicida a sentir-se um "morto-vivo" na mais ex-pressiva significação do termo. Mas, na ocasião em que pela primeira vez o notáramos, desconhecíamos o fato natural, afigurando-se-nos um motivo a mais para confusões e terrores.

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O próprio caráter individual influi na prolongação do melindroso estado,quando o padecente for mais ou menos afeito às atrações dos sentidosmateriais, grosseiros e inferiores. É pois um complexo que se estabelece, que só o tempo, com extensa cauda de sofrimentos, conseguirá corrigir.

FIM

Os Réprobos

Tão deplorável estado de coisas, para a compreensão do qual o homemnão possui vocabulário nem imagens adequadas, prolonga-se até que asreservas de forças vitais e magnéticas se esgotem, o que varia segundo ograu de vitalidade de cada um.

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O Reconhecimento

Entre outras observações levadas a efeito, merece especial comentário, pela estranheza de que se revestia, o fato de todos trazermos pendentes da configuração astral, quando ainda no Vale, fragmentos reluzentes, co-mo se de uma corda ou um cabo elétrico arrebentados se despreendes-sem estilhas dos fios tenuíssimos que os estruturassem, sem que a ener-gia se houvesse extinguido, ao passo que explicavam os mentores residirem tão curioso fenômeno toda a extensão da nossa acrimoniosa desgra-ça, porquanto esse cordão, pela morte natural, será brandamente desa-tado, desligado das afinidades que mantém com o corpo carnal, através de caridosos cuidados de obreiros da Vinha do Senhor incumbidos da sacrossanta missão da assistência aos moribundos, enquanto que, pelo suicídio, é ele violentamente despedaçado, e, o que é pior, quando as fontes vitais, cheias de seiva para o decurso de uma existência às vezes longa, ainda mais o solidificavam, mantendo a atração necessária ao equi-líbrio da mesma.

Ora, diziam-nos que, a fim de nos desfazermos do profundo desequilíbrio que semelhante conseqüência produzia em nossa organização fluídica (não se falando aqui da desorgani-zação moral, porventura ainda mais excruciante) ser-nos-ia indispensável voltar a animar outro corpo carnal, visto que, enquanto não o fizéssemos, seriamos criaturas desarmoniza-das com as leis que regem o Universo, a quem indefiníveis incômodos privariam de quais-quer realizações verdadeiramente concordes com o progresso.

FIM

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A Torre de Vigia

Por muito desgraçados, pois, que sejam os galés do Vale, ou os transvia-dos que se aprazem no mal e cujo raio de ação se encontre no caminho de nossas atividades, jamais se acharão desamparados, (...) no momen-to oportuno, isto é, desde que eles mesmos estejam em condições de serem socorridos, transportados para outro local.

Mas... existe uma como fatalidade a extrair-se do ato mesmo do suicídio, contra suas atribuladas presas, a qual impede sejam estas socorridas com a presteza que seria de esperar da Caridade própria dos obreirosda Fraternidade:

— é o não se encontrarem elas radicalmente desligadas dos liames que as atêm ao envoltó-rio carnal, isto é, o se conservarem semi-encarnadas ou semi-desencarnadas, como quiser-des!

As potências vitais que a Natureza Divina imprimiu em todos os gêneros da Criação e, em particular, no ser humano, agem sobre o suicida com todas as energias da sua grandiosa e sutil atividade! E isso graças à natureza semimaterial do corpo astral que possui, além do envoltório material. Viverá ele, assim, da vida animal ainda por muito tempo, a despeitomesmo, em vários casos, da desorganização do corpo de carne! Palpitarão nele, com pujan-ça impressionante, as atrações vivíssimas da sua qualidade humana, até que as reservas vitais, fornecidas para o período completo do compromisso da existência, se esgotem por haver atingido a época, prevista pela Lei, da desencarnação.

CONTINUA

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(11-a) A Excelsa Misericórdia encaminha, geralmente, tais casos, tidos co-mo os mais graves, a reencarnações imediatas onde o delinqüente com-pletará o tempo que lhe faltava para o término da existência que cortou.Conquanto muito dolorosas, mesmo anormais, tais reencarnações serãopreferíveis às desesperações de além-túmulo, evitando, ao demais, grande perca de tempo ao paciente. Veremos então homens deformados, mudos, surdos, débeis mentais, idiotas ou retardos de nascença, etc. É um caso de vibrações, tão-somente. O perispírito não teve for-ças vibratórias para modelar a nova forma corpórea, a despeito do auxilio recebido dos técnicos do mundo Invisível. Assim concluirão o tempo que lhes faltava para o compromisso da existência prematuramente cortada, corrigirão os distúrbios vibratórios e, logicamente,sentir-se-ão aliviados. Trata-se de uma terapêutica, nada mais, recursos extremos exigidos pela calamidade da situação. E o único, aliás, para os casos em que a vida interrompida de-verá ser longa. Ó vós que ledes estas páginas! Quando encontrardes pelas ruas um irmão vosso assim anormalizado, não pejeis de orar em presença dele: vossas vibrações harmo-niosas serão também excelente terapêutica!

Em tão anormal quão deplorável situação permanecerá o suicida, sem que nada possamos fazer a fim de socorrê-lo, apesar da nossa boa von-tade! (11-a) Isso, meus filhos, assim é que é, e vós, mais do que ninguém, o sabeis! É de lei, lei rigorosa, incorruptível, irremediável porque perfei-ta e sábia, a nós cumprindo procurar compreendê-la e respeitá-la, para não nos infelicitarmos pelo intento que tivermos de violá-la!

A Torre de Vigia

CONTINUA

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FIM

A Torre de Vigia

Sempre que um condenado tiver extinguido ou mesmo aliviado o carre-gamento de vitalidade animalizada — esteja ele sinceramente arrepen-dido ou não —, avisaremos o serviço de socorro da Vigilância, o qualpartirá imediatamente ao seu encontro, trazendo-o para a guarda daLegião.

Então, tal seja a sua condição moral arrependido, revoltado, endurecido— será encaminhado por aquele Departamento ao local que lhe competir,conforme já sabeis: — o Hospital, o Isolamento, o Manicômio e até paraestas Torres, pois, como dissemos, em virtude de ainda não nos acharmosdevidamente instalados, acumulamos afazeres, mantendo, aqui mesmo,postos auxiliares para custodiar grandes criminosos dos quais seja cassadaa liberdade por demasiada permanência nas vias do erro, isto é — suicidas-obsessores.

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“— Encontram-se em situação tão desfavorável que, antes das experiên-cias mesmas, que deverão repetir, uma vez que a elas se furtaram com o suicídio consciente e perfeitamente responsável, só poderão animar en-voltório carnal enfermiço, meio deturpado, onde se sentirão tolhidos e insatisfeitos através da existência toda!” A Cada um Segundo

suas Obras

Para os suicidas será um retorno nada fácil...

FIM

E em algumas vezes serão dois retornos...Um para completar e outro para repetir...

“Assim, de posse de tal envoltório — com o qual se afinaram pelas ações que praticaram —, cumprirão o tempo que lhes restava de permanência na Terra, interrompida, antes do tem-po justo, pelo suicídio.”

“Dessa forma se aliviarão dos embaraços vibratórios que se criaram, e obterão capacidade e serenidade para repetir a experiência em que fracassaram... mas isto implicará uma se-gunda etapa terrena, ou seja, nova reencarnação, como será fácil depreender...”

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O Fluido Vital*Prana.

Apenas para reforçar a esse nosso estudo, vimos que o fluido vital físico é na verdade absorvido pelo duplo etérico. E iremos ver

mais adiante como isso é realizado.

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O Fluido Vital*Prana.

Mas antes de terminar vamos voltar com esta imagem ao lado. Falamos antes sobre a aura, e falamos agora

sobre o fluido vital.

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O Fluido Vital*Prana.

Podemos já imaginar que nosso corpo possui um campo energético (aura), porém bastante sutil para os

nossos sentidos físicos.

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O Fluido Vital*Prana.

André Luiz em seu livro “Mecanismos da Mediunidade”

chega a comparar este nosso campo a um dínamo e também a um

gerador de energia.

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O Fluido Vital*Prana.

Vamos ver agora o conceito básico do que seria o dínamo e

o gerador para a física.

Dínamo é um aparelho que gera corrente contínua, convertendo energia

mecânica em energia elétrica, através de indução eletromagnética.

Gerador é um dispositivo utilizado para a conversão da energia mecânica, química ou outra forma de energia em energia elétrica.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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O Fluido Vital*Prana.

Observem que André Luiz também nos diz que este nosso campo, ou a nossa aura, é formado de energia, e que se utiliza desta energia para converter em outras modalidades, de energia,

como a do pensamento, por exemplo.

Dínamo é um aparelho que gera corrente contínua, convertendo energia

mecânica em energia elétrica, através de indução eletromagnética.

Gerador é um dispositivo utilizado para a conversão da energia mecânica, química ou outra forma de energia em energia elétrica.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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O Fluido Vital*Prana.

Vejam o que ele nos diz...

“Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformadore coletor, ao mesmo tempo, com capacida-de de assimilar correntes contínuas de força

e exteriorizá-las simultaneamente.”

Cap. 5Corrente elétricae corrente mental

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O Fluido Vital*Prana.

Durante os nossos estudos voltaremos a falar sobre este assunto, principalmente sobre o

funcionamento deste campo áurico.

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O Fluido Vital*Prana.

E já que falamos do livro Mecanismos da Mediunidade, daremos uma dica. Pedimos

para que antes de estudá-lo reveja um pouco sobre física e química básica. Com isso será mais fácil compreender este magnífico livro.

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Veremos a seguir...

Os Chakras.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]