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11. comece ciência espírita - 03 e 04.2012

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COMECE - Ciência EspíritaAno 3 - Nº 11 - Março e Abril/2012

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Editorial 2

Ciência da Verdade

A maioria de nós se espanta ao ser informado que o Espiritismo é em sua base uma ciência. Conhecemos o Espiritismo sempre por sua via religiosa, e muitos chegam até a crer que a codifi cação é fruto apenas do dito dos espíritos. Kardec é o codifi cador porque se dedicou as obras espíritas com extremo rigor científi co. Por isso, as suas palavras alcançaram tão longe no tempo e no espaço. A Ciência não é coisa apenas para os velhos, os jovens possuem vigor físico e mental para se dedicarem ao estudo sempre que quiserem. Ser espírita não é acreditar passivamente em tudo o que di-zem nas casas espíritas. Pesquisar é fundamental para que entendamos toda esta doutrina maravilhosa que nos faz seres de intelecto e de sentimentos. O COMECE desta edição traz um pouquinho (muito pouquinho) da Ciência Espírita, vamos adentrar no Perispírito. Nesta edição, ao contrário do que vem acontecendo nas últimas onde recebemos novos colab-oradores, estamos nos despedindo do Mateus que está conosco desde o nosso retorno fazendo os con-vites que aparecem no Um Bora!. Fica aqui os agradecimentos pelo tempo dedicado ao nosso projeto! Falando em Um Bora! Temos dois bons convites para abril, leiam, tenho certeza que vocês irão concordar comigo. No Eu Fui! Tu Foi? Tem uma entrevista com a Jéssica Hannah da MECX, ela nos conta como foi o EMECE. O Blogando Por Aí traz mais uma excelente dica de site para os jovens e as mocidades espíri-tas. Todos que estão envolvidos nesse trabalho vão gostar. Já o Recordar é Viver traz um pouquinho da história do Cantar é Viver, entrevistamos o Jahannes e ele conta pra gente as velhas e as novas do grupo. O Com Verso traz um poema inconfundível do Augusto dos Anjos. Não se espantem com as palavras rebuscadas, só queremos mostrar como arte e ciência tem tudo a ver. Quero terminar o editorial da edição que trata de Ciência Espírita com a fala fi nal de um conto do escritor brasileiro, que viveu entre os séculos XIX e XX, Coelho Neto (segundo a sua biografi a ele era um crítico do Espiritismo, mas ao ter contato com o mundo espiritual através de uma experiência de transcomunicação instrumental se tornou adepto da Doutrina): “Essas coisas [o conto trata de um caso de desdobramento vivido pelo protagonista], meu amigo, não se explicam: registram-se, são observações, fatos, elementos para a Ciência do Futuro, que será, talvez, Ciência da Verdade.”

A Equipe do COMECE Email: [email protected]

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Eu fui, tu foi? 3

Quem foi ao EMECE?

O COMECE entrevistou a Jéssica Hannah, da Mocidade Espírita Joanna de Ângelis (MEJA), ela nos contará a sua experiência de novata no EMECE.

Jéssica qual era a sua expectativa em relação ao Emece quando fez a sua inscrição?

Foi a minha primeira vez no Emece, não fazia a mínima ideia de como era lá, e nem iria, mas por incentivo de alguns amigos, acabei indo! Eu esperava que fosse algo calmo, um pouco chato e bem mais teórico, mas foi bem diferente do que eu esperava.

A experiência em sala de aula dentro do Emece trouxe para você alguma diferença em relação ao que você já viu na sua mocidade Espírita?

Sem sombra de dúvida! A realidade dentro do Emece é bem parecida com a mocidade que eu frequento, porém, bem mais intensa, rica e impactante. As vivências, as apresentações e o aprendizado que recebi lá foram muito grandes. Com certeza fez grande diferença e mudou completamente minha visão em relação ao Emece. Só sabe quem esteve lá, sentindo todo esse amor, cuidado e preocupação tão envolvente com os jovens, tanto da espiritualidade, quanto dos trabalhadores e jovens em geral!

Que fator foi mais importante dentro do XIV Emece na sua opinião? Ludicidade, con-teúdo doutrinário ou na sua opinião os dois fatores estiveram bem equilibrados?

Creio que os dois fatores estiveram bem equilibrados. As duas partes foram muito bem trabalhadas.

Dentro da proposta do tema, Voltei e agora? O que mais lhe marcou?

Perceber o quanto a gente precisa fazer a nossa parte, já que estamos entrando em mundo de regeneração. Que qualquer pequena coisa que a gente faça voltada para o bem faz uma enorme dife-rença, perceber o quanto ainda temos a fazer e quanto trabalho ainda nos espera. Perceber o quanto precisamos ajudar e principalmente sermos ajudados!

Na sua opinião, o que poderia ser melhorado para o XV Emece?

A única coisa que eu acho que poderia melhorar seria o preço, acho que ele poderia ser um pouquinho menos salgado.

Francisco ValjuanEmail: [email protected]

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Blogando por aí 4

Portal Jovem Espírita

Meus amigos, o Blogando Por Aí deste bimestre vem apresentar um excelente site destinado para mocidades espíritas em geral: o Portal Jovem Espírita – http://mocidade.ocentroespirita.com/index.php . O portal foi criado pelo Instituto do Jovem, que é o departamento da Casa Espírita que visa a atender, evangelizar e acompanhar o jovem, a partir de 12 anos. O Portal oferece modelos de organo-gramas para formação de trabalhadores que podem ser utilizados pelos centros espíritas, material para downloads – como aulas para mocidade e músicas espíritas – dicas de livros a serem utilizados e trabal-hados em estudos entre jovens, artigos relacionados à juventude, além de apresentar um link para a TV Mundial de Espiritismo – um site recheado de vídeos com temas espíritas e dicas de estudos, downloads e notícias. Mas não é só isso! Para os centros que ainda não têm uma Mocidade em andamento, o Por-tal oferece o download de um arquivo com uma espécie de “passo a passo” para a implantação de uma mocidade, desenvolvendo tópicos como “Agrupamento dos trabalhadores”, “Despertamento”, “Agrupamento de Jovens”. Copiamos, aqui, a fase de “Despertamento”: Fase inicial do trabalho, com duração de aproximadamente duas semanas, conforme a realidade local, na qual se utiliza diversas formas de divulgação como por exemplo:

• Distribuição de convites divulgando as atividades iniciais da mocidade entre os trabalhadores da Casa Espírita, seus fi lhos e amigos;

• Anúncios em Reuniões Públicas na Casa Espírita; • Envio de cartas para jovens indicados por amigos ou familiares e;

• Distribuição de mensagens e panfl etos na comunidade local, de preferência acompanhado por um violeiro ou animador para que despertem nos jovens interesse pela atividade divulgada.

Após o momento da divulgação os instrutores deverão retornar a Casa Espírita ou Posto de As-sistência para acolher os jovens convidados. As atividades para envolver esses jovens tais como: dinâmi-cas, jogos e refl exões evangélicas, deverão ser previamente preparadas. Por fi m, no canto superior direito do portal, há mais links interessantes para “O Centro Espírita”, “Jornal Auta de Souza”, “Revista Auta de Souza” e “Editora Auta de Souza”. Para conferir os outros passos para a implantação de uma Mocidade, bem como tudo isso (e mais!) o que o Portal oferece, vale a pena acessar!

Silvana Lícia Email: [email protected]: [email protected]

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O Papo é esse 5

A Ciência do Períspirito

O COMECE desta edição vem debater um tema que pode parecer complicado, mas nem sempre o que requer estudo é algo difícil de entender: a Ciência Espírita. O Espiritismo é mais divulgado pela mídia em seu aspecto fenomenológico resumindo-se, na maioria das vezes, à “aparição” de espíritos e a comunicações mediúnicas. Entretanto, todos os que iniciam os estudos doutrinários “descobrem” logo no início que é uma doutrina de tríplice aspecto – Científi co, Filosófi co e Religioso. O seu aspecto científi co foi desenvolvido por Allan Kardec, que se dedi-cou arduamente a pesquisas, despertando os maiores cientistas da época para a realidade dos fenôme-nos espíritas, fundando, inclusive, a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas como entidade científi ca e não religiosa. Nesse contexto, desafi amos você a se arriscar e dizer sobre o que falaremos “cientifi camente” [rsrsrs], somente com essas palavras-chaves: bicorporeidade, plasticidade, luminosidade, unicidade e mutabilidade. Se você estranhou porque nunca ouviu falar em nenhuma dessas palavras, está na hora de es-tudar um pouco mais para saber que estamos falando de Perispírito! Em O Livro dos Médiuns, Kardec esclareceu: “Numerosas observações de fatos irrecusáveis, dos quais falaremos mais tarde, conduziram a esta consequência de que há no homem três coisas: 1ª alma ou Espírito, princípio inteligente em que reside o senso moral; 2ª o corpo, envoltório grosseiro, material, do qual está temporariamente revestido para o cumprimento de certos objetivos providenciais; 3ª o perispírito, envoltório fl uídico, semimaterial, servindo de laço entre a alma e o corpo. A morte é a destruição, ou melhor, a desagregação do envoltório grosseiro, daquele que a alma abandona; o outro se separa e segue a alma que se encontra, dessa maneira, sempre como um en-voltório; este último, se bem que fl uídico, etéreo, vaporoso, invisível para nós em seu estado normal, não deixa de ser matéria, embora, até o presente, não pudéssemos apanhá-la e submetê-la à análise.Este segundo envoltório da alma ou perispírito existe, pois, durante a vida corporal; é o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe, aquele pelo qual o Espírito transmite sua vontade ao exterior e age sobre os órgãos. Para nos servir de uma comparação material, é o fi o elétrico condutor que serve para a recepção e a transmissão do pensamento; é, enfi m, esse agente misterioso, inacessível, designado sob o nome de fl uido nervoso, que desempenha um grande papel na economia e do qual não dá bas-tante conta nos fenômenos fi siológicos e patológicos. A Medicina, não considerando senão o elemento material ponderável, se priva, na apreciação dos fatos, de uma causa incessante, de ação. Mas não é aqui o lugar de examinar essa questão; faremos somente notar que o conhecimento do perispírito é a chave de uma multidão de problemas até agora inexplicados.” Dessa forma, como disse Kardec, o períspirito “é a chave de uma multidão de problemas até agora inexplicados”. No meio acadêmico, existem pesquisas relacionadas a esse corpo energético – que para nós, espíritas, é o Perispírito – recebendo várias denominações, como Campo Bioenergético, Modelo Organizador Biológico, Campo Morfogenético e Campo Estruturador da Forma. O renomado professor Rupert Sheldrake, especialista em bioquímica e biologia celular, membro da Frank Knox, em Harward e com doutorado em Cambridge, no livro “Diálogos com Sábios e Cientista”, de Renee Weber, afi rma que para que haja uma formação biológica, deve existir um “campo morfogenético”. Ele diz “Algo mais profundo do que o acaso cego domina e governa o mundo material. Esses campos invisíveis, matrizes de todas as formas, mostram o comportamento da evolução, e operam ao longo do tempo e do espaço, numa ligação ‘teleativa’ de organ-ismos que também têm implicações na Parapsicologia”. Assim, não tardará para que a Ciência Global, enfi m, admita a existência do mundo espiritual, fortal-ecendo ainda mais a ciência espírita e propagando o amor de Deus como a grande força criadora do universo. O nosso desafi o continua valendo! [rsrsrs]. Aos que ainda não sabem o que são as palavras-chave, daremos apenas uma dica: são características do Perispírito. Mas você, leitor amigo, inspire-se nessa onda científi ca que o COMECE trouxe e busque mais informações a respeito de cada uma delas, para fi car ainda mais esclarecido. Grande abraço a todos!

Silvana Lícia Email: [email protected]

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Recordar é viver 6

Cantar também é Viver

Olá Pessoal, no Recordar é Viver dessa edição vamos descobrir que Cantar é Viver, e viver com muita alegria e boas energias, pois é isso que esse grupo querido nos fornece. Fomos conversar com Jahannes, um dos fundadores do grupo, que nos permitiu conhecer um pouco da história do Cantar é Viver que comemora 10 anos.

Como o grupo se formou? Quais os objetivos do grupo no princípio? O grupo foi idealizado pelo Daniel Fagner e por mim em meados de 2001, na Mocidade Espírita do Centro Espírita André Luiz - CEAL. Lembro que discutíamos que as músicas que ouvíamos no centro espírita não atraíam e nem sensibilizavam os jovens de nossa mocidade pelo simples fato de não serem feitas para eles. Achávamos que as “músicas do caderninho” (era assim que denominávamos) eram “melosas” e de melodia maçante. Desta forma, começamos a esboçar um projeto musical que tivesse o jovem como foco propon-do músicas com melodias que agradassem esse público sem perder o conteúdo doutrinário. De início o grupo era composto por 15 pessoas todos jovens da nossa mocidade. Tínhamos apenas um violão, uma pandeirola e muita boa vontade. Começamos a compor algumas músicas além de fazer diversas versões de músicas já conhecidas do movimento espírita. Portanto, o objetivo do nosso grupo se resumia a apresentar músicas que agradassem os jovens.

O Cantar é Viver construiu nesses 10 anos um grande espaço no coração do movimento espírita juvenil. Aumentaram as responsabilidades com o trabalho nesse período?

Com certeza, amadurecemos muito nesses anos. Antes cantávamos e tocávamos para nos diver-tir e para agradar o público jovem. Hoje compreendemos que o nosso trabalho é mais amplo. Além do entretenimento nossa música busca a formação do espírito. Temos um grande cuidado no processo de composição e produção de cada trabalho, pois objetivamos hoje que nossa música possa trazer alegria e entretenimento através de ritmos diversifi cados e refl exão por meio de letras que não fazem apenas proselitismo do Espiritismo, mas que buscam a construção de um ser espiritualizado e transcendente. Além disso, buscamos o aperfeiçoamento técnico e instrumental. Incrementamos diversos in-strumentos percussivos, bateria e um baixo. Tivemos diversas aulas de técnica vocal, expressão corporal e arranjo. Diversos companheiros nos auxiliaram nesse aprendizado entre eles podemos destacar Aris-tides Barros, Reginauro Souza, Tarcísio Lima, José de Castro, Geórgia Alencar, Vandemberg e muitos outros. Quais são os atuais projetos do Cantar é Viver?

Estamos fi nalizando a produção do nosso primeiro CD. Já estamos há dois anos batalhando para construir um trabalho com qualidade técnica e doutrinária. Passamos por muitas difi culdades fi nancei-ras e de disponibilidade de tempo para a gravação e produção do CD, mas o ideal nos faz fortes para prosseguir sem desistir. Estamos nos organizando para lançarmos este trabalho no I Encontro Nacional de Artistas Espíritas que acontecerá entre os dias 7 e 10 de junho deste ano no Convento das Irmãs Cordimarianas, em Caucaia-CE. Estamos também reativando o e-mail, Facebook e blog para estreitar cada vez mais os laços en-tre a banda e o público. Além disso, iniciamos um trabalho que chamamos de “palestra musicada” onde além de cantar discutimos o conteúdo das letras e a importância da arte espírita na divulgação e difusão do Espiritismo e no nosso desenvolvimento como ser integral. Estamos realizando essa atividade em mocidades e em reuniões públicas de alguns grupos espíritas.

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Recordar é viver 7

O que signifi ca fazer Arte Espírita para Jovens?

No livro O Espiritismo na Arte Léon Denis atenta que “A arte bem compreendida é poderoso meio de elevação e de renovação. É a fonte dos mais puros prazeres da alma; ela embeleza a vida, sustenta e consola nas provas, e traça com antecedência, para o espírito, os caminhos para o céu.” Seguindo essa lógica fazer arte espírita para os jovens signifi ca buscar essa elevação e renovação. Alme-jar que o nosso trabalho possa sensibilizar e alimentar a alma com os mais puros sentimentos. Isso tudo sem desconsiderar as necessidades e os gostos próprios dessa faixa etária. Certa vez fomos criticados em um centro espírita porque cantamos um samba de nossa autoria chamado Sambinha do Amor. Ora, é próprio da juventude o gosto de ritmos dançantes. Por que não usar isso para alcançá-los. Discutir que esse ou outro ritmo é impróprio não é urgente. Não nos esqueçamos: fazer com que os jovens con-heçam e internalizem a proposta espírita e os ensinamentos de Jesus para que estes possam se tornar Homens de Bem, isso sim é fundamental e imprescindível.

Um trecho de uma música que represente o grupo?

“Porque cantando vou crescer Por isso, Cantar é Viver! Pois quando canto fi ca tudo tão bom”

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Um Bora! 8

Cinema e Música E aí galera! Nesta edição, temos dois convites a fazer pra vocês. O primeiro deles é pra ir ao cinema, mas não é pra ver qualquer fi lme. De 9 a 12 de abril, na Sala do Multiplex UCI Ribeiro do Shopping Iguatemi, das 19h30 às 22h acontecerá o II Festival de Cin-ema Transcendental. Todo dia será apresentado um fi lme novo, que certamente agradará a todos os públicos. Os fi lmes que estarão em cartaz no Festival, são: Flor da Neve e o Leque Secreto, Uma Incrível Aventura, Tio Boonmée, o que pode revelar suas vidas passadas e Area Q. Para mais informações vis-item o site: www.cinematranscendental.com.br

Já o segundo convite é musical. Umbora assistir o show de lançamento do primeiro DVD do Grupo AME!

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Um Bora! 9

Temos duas chances, uma no dia 30 de abril e a outra no dia 1º de maio, nos dois dias às 19h30 no Teatro Marista. O ingressos custam R$10,00 meia e R$20,00 inteira e estão a venda na Livraria Sinal Verde da FEEC. Vale a pena conferir os dois eventos, contribuindo assim com a arte espírita e espiritual!

Joamila BritoEmail: [email protected]

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Você no comece 10

Espírito

Busca a Ciência o Ser pelos ossuários, No órgão morto, impassível, atro e mudo; No labor anatômico, no estudo Do germe, em seus impulsos embrionários; Mas só encontra os vermes-funcionários No seu trabalho infame, horrendo e rudo, De consumir as podridões de tudo, Nos seus medonhos ágapes mortuários. No meio triste de cadaverinas Acha-se apenas ruína sobre ruínas, Como o bolor e o mofo sob as heras; A alma que é Vibração, Vida e Essência, Está nas luzes da sobrevivência, No transcendentalismo das esferas.

Joamila Brito Email: [email protected];

joamilabrito.zip.net

Augusto dos Anjosdo livro Parnaso de Além Túmulo,psicografi a de Francisco C. Xavier.

SÓ RISO

Edição: Alison Jader, Francisco Valjuan, Joamila Brito, Márcio Henrique e Silvana Lícia.Blog e Facebook: Joamila BritoRevisão: Joamila BritoDiagramação: Alison JaderTextos nesta edição: Francisco Valjuan, Joamila Bri-to, Márcio Henrique e Silvana Lícia.