Estudo preparado para a ministração dos adolescentes, introdução realizada para os discipuladores.
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1. Agindo como sal e luz Evangelizao
2. Mateus 5 13 Vs sois o sal da terra; e se o sal for inspido,
com que se h de salgar? Para nada mais presta seno para se lanar
fora, e ser pisado pelos homens. 14 Vs sois a luz do mundo; no se
pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; 15 Nem se acende
a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e d luz
a todos que esto na casa. 16 Assim resplandea a vossa luz diante
dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a
vosso Pai, que est nos cus.
3. As metforas do sal e da luz so duas ilustraes frequentemente
usadas na Bblia para explicar como devem agir os cristos. No texto
de Mateus, encontramos a passagem mais famosa sobre o tema. Jesus
convoca os seus discpulos para com sua mensagem (do evangelho)
serem luz do mundo e sal da terra, ou seja, que as palavras do
evangelho iluminem e direcionem a vida das pessoas e purifiquem os
coraes e mentes dos necessitados.
4. Lembrem-se que no captulo 5 de Mateus Jesus comea a desenhar
o seu Evangelho, ou seja, a sua mensagem. Neste captulo Ele cria um
novo paradigma para a existncia humana, um paradigma centrado na
importncia do SER e no TER. O ASHEREY DE DEUS
5. Salmo 128 1 BEM-AVENTURADO (Asherey) aquele que teme ao
SENHOR e anda nos seus caminhos. 2 Pois comers do trabalho das tuas
mos; (produtivo) feliz sers, e te ir bem. 3 A tua mulher ser como a
videira frutfera (fertilidade) aos lados da tua casa; os teus
filhos como plantas de oliveira (alegria) roda da tua mesa. 4 Eis
que assim ser abenoado o homem (individuo) que teme ao SENHOR. 5 O
SENHOR te abenoar desde Sio (familia) , e tu vers o bem de Jerusalm
(cidade) em todos os dias da tua vida. 6 E vers os filhos de teus
filhos, e a paz sobre Israel (nao) . No conceito de Ashrey
FELICIDADE feliz sers, e te ir bem PROSPERIDADE- e te ir bem BENO -
assim ser abenoado PAZ - vers os filhos de teus filhos, e a paz
Ter
6. Mateus 5 3 Bem-aventurados os pobres de esprito, porque
deles o reino dos cus; 4 Bem- aventurados os que choram, porque
eles sero consolados; 5 Bem-aventurados os mansos, porque eles
herdaro a terra; 6 Bem-aventurados os que tm fome e sede de justia,
porque eles sero fartos; 7 Bem-aventurados os misericordiosos,
porque eles alcanaro misericrdia; 8 Bem-aventurados os limpos de
corao, porque eles vero a Deus; 9 Bem-aventurados os pacificadores,
porque eles sero chamados filhos de Deus; 10 Bem-aventurados os que
sofrem perseguio por causa da justia, porque deles o reino dos cus;
11 Bem-aventurados sois vs, quando vos injuriarem e perseguirem e,
mentindo, disserem todo o mal contra vs por minha causa. No
conceito de Ashrey POBRES CHORAM MANSOS FOME MISERICORDIOSOS LIMPOS
PACIFICADORES SOFREM Ser
7. Depois que Jesus ensinou sobre as bem-aventuranas, ele
mostrou como elas devem ser aplicadas na vida prtica, como devem
ser vividas! Segundo a figura de linguagem usada por Jesus a vida
crist deve ser vivida de forma til, transformadora, purificadora e
conservadora, esse o significado do sal. A localizao de depsitos de
sal teve uma relevncia especial nos locais de instalao de populaes,
tendo em conta que a o sal permite conservar os alimentos. Por este
motivo, foram criadas rotas especficas para a comercializao do sal,
e ocorreram inmeras guerras pelo controle dos depsitos e dos
mercados do mesmo.
8. O seu protagonismo ao longo da histria conferiu- lhe um
carter quase sagrado e seguramente carregado de simbolismo, e como
a Bblia um livro cheio de simbolismos, o sal no deixaria de ser
usado tambm com um significado especial. Encontramos algumas pistas
da qualidade do sal nas escrituras, por exemplo:
9. A mulher de Lot converteu-se em esttua de sal ao comprometer
seu corao com sua extrema ligao com a corrompida e imunda Sodoma e
Gomorra (Gen. 9:26). Em outra passagem, em Levtico 2:13, o cereal
da oferta deve ser purificado, Temperem com sal todas as suas
ofertas de cereal. No excluam de suas ofertas de cereal o sal da
aliana do seu Deus; acrescentem sal a todas as suas ofertas. Em
Nmeros 18:19 existe passagem semelhante,: Tudo aquilo que for
separado dentre todas as ddivas sagradas que os israelitas
apresentarem ao Senhor eu dou a voc e a seus filhos e filhas como
decreto perptuo. uma aliana de sal perptua perante o Senhor, para
voc e para os seus descendentes".
10. Em outra ocasio muito especial, o profeta Eliseu pede que
lhe tragam, um prato de sal para purificar a gua que provocava
morte. E os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que boa a
situao desta cidade, como o meu senhor v; porm as guas so ms, e a
terra estril. E ele disse: Trazei-me um prato novo, e ponde nele
sal. E lho trouxeram. Ento saiu ele ao manancial das guas, e deitou
sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Sararei a estas guas; e no
haver mais nelas morte nem esterilidade. Ficaram, pois, ss aquelas
guas, at ao dia de hoje, conforme a palavra que Eliseu tinha
falado. 2 Reis 2:19-22.
11. O sal um smbolo de acordo durvel, porque protege os
alimentos da putrefao e preserva-os sem alterao. Conseqentemente,
na confirmao solene de pactos, os orientais estavam e esto at os
dias de hoje, acostumados a compartilhar do sal juntos. Havia uma
expresso proverbial antiga que dizia: ter comido juntos um alqueire
de sal, ou seja, ser velhos amigos, ou, ser ligado pelos laos da
hospitalidade. Era praxe esfregar recm-nascidos com sal (Ez. 16:4
E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste no te foi
cortado o umbigo, nem foste lavada com gua para te limpar; nem
tampouco foste esfregada com sal, nem envolta em faixas), essa
prtica ainda comum entre os rabes, talvez tenha sido para conservar
a vida, ou para afastar maus espritos. Mas o significado mais
aceito est ligado a separao do seu estado impuro (de ligado ao
sangue) imediatamente aps o nascimento.
12. Portanto o sal tinha muitas aplicaes no Antigo Testamento,
temperar a comida (dar gosto), conservar os alimentos, no
permitindo que bactrias (que eles no conheciam) contaminassem,
mantendo-os puros e limpos. Outra importante utilizao trazida dos
tempos do exlio, adquirida em contato com povos estrangeiros, foi
na questo sanitria. Os viajantes nos tempos de Jesus costumavam
carregar um pequeno alforje ou bolsa com um pouco de sal e uma vara
ou bordo de madeira. Durante a viajem quando, precisavam fazer suas
necessidades, com a vara cavavam um pequeno buraco, depositavam ali
seus excrementos, jogavam sal para que o solo no se contaminasse e
cobriam com terra.
13. Assim o sal tinha como uma de suas principais
caractersticas o poder de purificar ou de descontaminar. Seria mais
correto pensar que Jesus estava pensando nisso quando falou o
versculo, sem desprezar, claro, todas as outras interpretaes
possveis. A expresso o "sal da vida" aparece abundantemente na
Bblia, e os Apstolos e eleitos aparecem por vezes considerados como
o "sal da terra".
14. Outra ilustrao utilizada na mesma passagem versa sobre a
luz. Dallas Willard, filsofo cristo, declarou que: "Quase todos os
atos e intenes maus comeam com a premissa de que podem ser
encobertos pelo engano". O reino das trevas construdo sobre
mentiras, segredos e escurido. Ele exige a ausncia de luz para que
sobreviva. Portanto, apesar de toda a aparncia de poder, o reino
das trevas estruturalmente muito fraco. Se voc acender a luz, as
baratas correram para debaixo da geladeira. O pecado cresce nas
trevas.
15. Em muitas passagens bblicas encontramos o pecado
disfarando-se nas trevas. A luz, contrario de escuro, serve para
iluminar, trazer algo que no existe existncia, a luz nos permite
ver a direo que tomamos. Elimina o medo e nos permite avanar.
Mostra o real. A mesma luz que faz uma planta crescer, endurece o
barro. A luz a mesma, mas as consequncias so completamente
diferentes. A escurido uma metfora da no existncia, pois Deus
diante das trevas disse: Haja luz e ouve luz. O que pensamos ser
trevas na verdade ausncia de luz.
16. J 24:13,15,17 (RA) Os perversos so inimigos da luz, no
conhecem os seus caminhos, nem permanecem nas suas veredas...
Aguardam o crepsculo os olhos do adltero; este disse consigo:
ningum me reconhecer; e cobre o rosto... Pois a manh para todos
eles como sombra de morte; mas os terrores da noite lhes so
familiares. Isaas 29:15-16 (RA) Ai dos que escondem profundamente o
seu propsito do Senhor, e as suas prprias obras fazem as escuras, e
dizem Quem nos v? Quem nos conhece? Que perversidade a vossa! Como
se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artfice:
Ele no me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada
sabe. Isaas 28:15 (RA) Porquanto dizeis: ... no chegar a ns porque
por refgio temos a mentira, e debaixo da falsidade nos temos
escondido.
17. Imagine-se em uma sala escura. Na sala h esculturas
grotescas, objetos pontiagudos pendurados no teto, montanhas de
sujeira no cho e mveis velhos nos quais voc pode tropear. No escuro
impossvel imaginar que h algo de errado com esta sala. Contudo, a
luz revelaria que na verdade esta sala horrvel; e ento no poderamos
fingir! A dor que sentiramos no seria melhor para os nossos "olhos"
quando a luz fosse acesa, do que a dor que sentiramos se
tropessemos? Se a luz estivesse acesa tudo seria exposto; poderamos
andar pela sala sem acidentes; a sala poderia ser limpa; e
poderamos at encontrar coisas bonitas e de valor l, que poderamos
apreciar e usar. Se a luz acesa, ns a apreciamos ou corremos para
"apag-l"? Ns a aceitamos, mesmo que nos faa sofrer?
18. A Bblia cheia destas metforas de baguna na escurido: Em
Isaas 59-9:10 vemos: Por isso est longe de ns o juzo e a justia no
nos alcana; esperamos pela luz, e eis que h s trevas; pelo
resplendor, mas andamos na escurido. Apalpamos as paredes como
cegos, sim, como os que no tem olhos andamos apalpando; tropeamos
ao meio-dia como nas trevas, e entre os robustos somos como
mortos.
19. J 12:25. Nas trevas andam as apalpadelas, sem terem luz, e
os faz cambalear como brios. Joo 12:46. Eu [Jesus] vim ao mundo
como luz, para que todo aquele que cr em mim no permanea nas
trevas. Joo 11:9-10. Respondeu Jesus: No so doze as horas do dia?
Se algum andar de dia, no tropea, porque v a luz deste mundo; mas
se andar de noite, tropea, porque nele no h luz.
20. A convocao de Jesus nesta passagem bem clara: Seja luz.
Paulo entendeu isso muito bem e em sua carta aos Efsios no captulo
5, de 8 a 14, escreve: Outrora vocs eram "trevas" mas agora, como
cristos, vocs so "luz". Vivam, pois, como filhos da luz. A luz
produz no homem tudo o que bom, justo e verdadeiro. Deixem suas
vidas serem provas vivas das coisas que agradam a Deus. Afastem-se
das atividades infrutferas das trevas; deixe a vida de vocs expor
sua futilidade. (Vocs sabem a que tipo de coisas estou me referindo
- detalhar seus feitos secretos muito vergonhoso para ser
mencionado). Pois a luz capaz de mostrar todas as coisas como elas
realmente so. at possvel que a luz transforme em luz as coisas
sobre as quais refletida.
21. De forma semelhante muitos outros relatam a importncia da
luz em nossas vidas, o profeta Samuel diz Tu, Senhor, s a minha
lmpada; o SENHOR derrama luz nas minhas trevas, o salmista declara
que o Senhor a minha luz e a minha salvao; de quem terei medo? O
Senhor a fortaleza da minha vida; a quem temerei?. Salomo no livro
de provrbios, mas a vereda dos justos como a luz da aurora que vai
brilhando mais e mais at ser dia perfeito. O caminho dos perversos
e como a escurido: nem sabem eles em que tropeam, e finalmente o
prprio Jesus... Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andar
em trevas, mas ter a luz da vida".
22. Em toda a passagem das bem-aventuranas Jesus convoca para
que sejamos melhores, nesta Jesus d uma ordem, imperativo. Seja luz
e sal. Certa vez o profeta Joo Batista, quando preso, mandou que
seus discpulos procurassem Jesus e perguntassem se Ele realmente
era o Cristo, o Messias, que esperava. Na resposta de Jesus podemos
entender qual a sua misso e projeto diante dos homens para a
salvao. Respondendo, ento, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a Joo
o que tendes visto e ouvido: que os cegos vem, os coxos andam, os
leprosos so purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e
aos pobres anuncia-se o evangelho. Lucas 7:22
23. Antes de partir Jesus deixou a nossa comisso. Na definio
desta palavra que significa, incumbncia, encargo, mandato e
designao, em sua raiz composta por duas outras palavras: com que
significa para, junto e misso, encargo ou incumbncia. Assim Jesus
nos chama para uma misso junto Dele, com Ele, de pregar a mensagem
do reino, da esperana a toda a criatura. Marcos 16:15 - E
disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura.
24. Depois destas explicaes e encorajamentos Jesus, mostra
preocupao com aqueles que esto de fora da famlia crist. (pare e
reflita sobre isso, quem conhecemos que ainda nunca ouviu falar de
Jesus? Estas pessoas tem visto Cristo em ns? Nossas atitudes condiz
com o que pregamos?) Pensando nestas pessoas que esto de fora,
podemos perguntar a nos mesmos: temos sido luz e sal pra elas? Que
qualidades do sal e da luz so valiosas? Que semelhanas voc percebe
entre o sal e a luz, de um lado, e seu papel como evangelizador
neste mundo, do outro?
25. Atos 1:8 - Jesus nos chama para sermos influenciadores ll
Corintios 5:18-19- recebemos o desafio de sermos reconciliadores de
pessoas sem Cristo com a obra da cruz. Mateus 28:19-20 na grande
comisso, Ele quer que todo cristo seja um porta-voz do Evangelho(
conduz, exera, pesque), ou seja, devemos ser o sal da terra e a luz
onde quer que estejamos, em todo o lugar! Precisamos provocar sede
nos outros e iluminar os seus caminhos.