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Apostila 2ª Oficina de Discipulado da Assembleia de Deus de Joinville - SC

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Material Oficial de Treinamento de Líderes do Departamento de Discipulado da Assembleia de Deus de Joinville - SC - Brasil. Presidente: Pr. Sérgio Melfior. Coordenador: Pr. Joary Carlesso. E-mail: [email protected]. Site: www.discipuladojoinville.com.br

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Igreja Evangelica Assembleia de Deus de Joinville/SC

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IEADJO

Todos os direitos em língua portuguesa reservados para:

Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Joinville

Departamento de Evangelismo e Discipulado

Contatos do Departamento de Evangelismo e Discipulado:

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twitter: @dptodiscipulado

msn: [email protected]

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 463 – Bucarein

Caixa Postal 86 - CEP 89202-001 – JOINVILLE – SC

Telefone: (47) 3431-4332

Apostila: 2ª Oficina de Discipulado®

Organização: Pr. Joary Jossué Carlesso

Elaboração: Equipe de Discipulado da AD Joinville

Diagramação e Capa: Liliany Carlesso

Contracapa: Pr. Márcio Batista

Impressão: Newsprint Editora

Joinville- SC - Ano 2012

Presidente da Igreja para o Campo de Joinville – SC

Pr. Sérgio Melfior

Coordenação Geral dos Grupos de Discipulado

1º Coordenador: Pr. Joary Jossué Carlesso

2º Coordenador: Ev. Cássio Rodrigo Ruthes

3º Coordenador: Ax. Marco Aurélio Bittencourt

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PALESTRA 01É TEMPO DE FAZER DISCÍPULOS

TEXTOS BÍBLICOS: João 4.35 / Mateus 28.19-20

I – INTRODUÇÃO:

Nos dias atuais a Igreja está sendo encurralada pelas leis contrárias à Palavra de Deus e ainda em outras restrições em todos os setores da sociedade. Além disso, as ações dos obreiros estão sendo prejudicadas por um senso de covardia, frieza e poder das trevas. Tudo isso detém a expansão da Igreja. Hoje, mais do que nunca, é tempo de fazer discípulos!

Diante dos desafios que estamos enfrentando, não temos alternativa, senão a de cumprir o “IDE” de Jesus Cristo. Pela URGÊNCIA da proclamação do Evangelho, Jesus usa quatro determinações verbais na forma Imperativa em Mateus 28.19-20:

a) Ir - no sentido de mover-se ao encontro das pessoas, a fim de comunicar a mensagem.b) Fazer Discípulos - com o sentido de estar com as pessoas e torná-las seguidoras de Cristo.c) Batizar - levar a confirmação pelo ato físico e testemunho público, de que Jesus é o seu Salvador e Senhor.d) Ensinar - com o objetivo de aperfeiçoar o salvo e preparar para a jornada de fé.

III – É TEMPO DE DESAFIOS!

Alguns dos principais desafios enfrentados atualmente pela Igreja são:

1 - O Pluralismo ReligiosoMuitas denominações e religiões na frente da nossa Igreja. Em cada

esquina se abre uma porta. As pessoas já não sabem mais quem está certo.

2 - O Relativismo de Caráter do CristãoVejamos os resultados do nosso viver espiritual: O mundo está

influenciando os nossos crentes, nossas mulheres e nossos filhos. Tanto que, até a Bíblia muitos não estão mais levando para Igreja.

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Precisamos fazer três perguntas a nós mesmos: - Quem éramos? - Quem somos? - E quem seremos? Não esqueçamos, Jesus virá arrebatar uma Igreja Santa, gloriosa, de qualidade e sem mancha.

O Mensageiro da Paz de Março de 2007 mostrou que temos 28 milhões de Pentecostais no Brasil. Os pentecostais no Brasil hoje são dois milhões a mais que todos os outros evangélicos juntos. Essas notícias geraram comodismo, mas a missão ainda não terminou.

O Pr. Esequias Soares alerta, na mesma matéria, os pentecostais a voltarem aos princípios originais e Bíblicos do Pentecostalismo:

a) Acreditar nos Dons do Espírito Santo;b) Ter intimidade com Jesus;c) Vidas transformadas;d) Arrependimento;e) Batismo no Espírito Santo.Pr. Antonio Gilberto, consultor doutrinário da CPAD, disse que “o

livro de Atos dos Apóstolos é o padrão da Igreja. O capitulo seis registra que com o crescimento, vieram também os problemas, as murmurações e reclamações. Mas, em Mateus 13 aprendemos o crescimento com equilíbrio. A pequena mostarda se torna uma árvore. Na Parábola do Trigo e do Joio os plantadores dormiram”. A Igreja não pode dormir, precisa continuar conquistando almas.

3 - O Desafio do CrescimentoUm grande desafio da Igreja é o crescimento em quantidade

e qualidade, com transformações nas Vidas e na Sociedade. Jesus em Mateus 5.13-14 diz para sermos o sal da terra e a luz do mundo. As estatísticas revelam o nosso crescimento, mas a nação fica cada vez pior na política, na religião, na fome, no desemprego, no desrespeito, na vergonha e na desmoralização das autoridades e dos pastores. De que adianta 25% da nação ser evangélica se continua aumentando a corrupção, o escândalo e a imoralidade? Isso é o resultado de um Evangelho distorcido, que pergunta o que a sociedade pode fazer pelos evangélicos, ao invés de perguntar o que nós podemos fazer pela sociedade. Será difícil alcançamos as almas perdidas se continuarmos com um fervor tão fraco. Hoje 86% dos crentes vão só uma vez por semana à Igreja e só 51% levam a Bíblia. Mais assustador é que 60% dos que se dizem evangélicos não são contra as separações (os casamentos por contrato estão tomando conta...), e 9% são a favor do aborto. E assim a frieza vai tomando conta da Igreja.

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4 - O Desafio da SecularizaçãoA secularização em excesso vai formando o seu Império. O relativismo

de caráter vai forçando, sem parar, os crentes, e até mesmo o Ministério. As inovações e os modismos religiosos querem tomar o púlpito das Igrejas, empurrando os Pastores para a retaguarda.

Pensemos no avanço do Liberalismo: o que a Igreja pensa hoje sobre o casamento, sobre a dita opção do sexo (isso não é opção, é decreto Divino), e sobre política na Igreja? Será que atualmente não estamos aplaudindo os erros? O grande autor de novelas de televisão e deteriorador de costumes, Silvio de Abreu, disse numa entrevista estar chocado com a tolerância do público com os personagens canalhas. Ele acha que o povo não está mais preocupado com a retidão de caráter e entende que o certo é fazer o que a pessoa gosta.

O Pr. Joanyr de Oliveira, da Assembléia de Deus de Brasília, diz que o grande problema da sociedade hoje, são os Líderes Religiosos se omitindo e os governantes convivendo com a corrupção (Sl. 42 7, Jr. 4.20, Ez. 7.26).

Vemos na abolição da Escravatura, quando a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que os Evangélicos muito cooperaram. Eles não tinham um representante político e os crentes no país não chegavam a 1%. Sigamos o exemplo desses irmãos e influenciemos a sociedade.

5 - O Desafio do DiscipuladoO grande desafio na atualidade é alcançar as pessoas com o

evangelho genuíno cristológico (Is. 61.1-2 e Lc. 4.18-19) na unção do Espírito Santo, sendo dinâmico e incandescido com o amor de Cristo. O obreiro usando o poder do ministério da oração, se entregando ao Senhor sem reservas, sendo um intermediário para ligar o povo na comunhão (seguindo o exemplo dos nossos Heróis da Fé).

Alguém disse que a Igreja é como um hospital. E, se é um hospital, precisa ter Geriatria – para cuidar dos velhos, Ortopedia – para cuidar dos atrofiados, e Pediatria – para cuidar das crianças, isto é, dos novos convertidos.

O progresso do trabalho, para alcançarmos essas vidas, depende muito da visão do Pastor da Igreja. O pastor precisa vestir a camisa do Discipulado.

O Discipulado destrói as heresias pelo ensino metódico e sistemático das verdades bíblicas (1Tm. 4.1 e 2Tm. 3.1-2). E o discipulado se constitui um desafio devido aos estragos causados pelas comunidades de células e o G-12. Esses movimentos querem tirar a Igreja do Templo.

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Mas a dinâmica neo-testamentária da Igreja é no Templo e nas casas (Atos 5.42; 2.46).IV - É TEMPO DE FAZER DISCÍPULOS!

1 - O Discipulado é o CaminhoJesus não deixou um plano B para a Igreja. Existe apenas

um plano: a multiplicação através de discípulos fazendo discípulos. Jesus nos mandou fazer discípulos (Mt. 29.19 e 20).

2 - A importância da Integração

Estamos focalizando mais nossos trabalhos nos grandes eventos, dentro e fora do templo, tais como congressos de mocidade, de senhoras e outros. Gastamos fortunas com cantores, pregadores e sonorização. Reunimos muita gente, mas o resultado é pouco. Mesmo que haja conversões, a maioria não permanece.

ESTATÍSTICA DA ASSEMBLÉIA DE DEUS NO BRASIL(onde não funciona o Departamento de Discipulado)

Fonte: Manual do Discipulador Cristão

O que fazer? Integrar o novo convertido. Uma igreja sem integração é como uma mãe que dá à luz o seu filho e o abandona. Uma igreja, mesmo pequena, não faz nada menos do que 144 cultos por ano. Ganha no mínimo 192 almas e só batiza de 10 a 15. Por que tão pouco? Porque falta integração.

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Integração é tudo o que se faz pelo novo convertido, para que ele se adapte à fé cristã. Ele é como um bebê recém-nascido e precisa ser entendido.

a) As dependências de um recém-nascido.Locomoção, alimentação, saúde, primeiras palavras, descobrindo

a vocação. - Não o deixe descalço (Ef. 6.15). - Não o deixe com roupas espirituais sujas (Ec. 9.8). - Não o deixe com fome (Mt. 14.16).

b) Ele precisa de visitasO que coopera para esse novo crente cair é a falta de atenção,

amor, carinho, relacionamento, cuidados, cultos...c) Exemplos bíblicos de integração dos novos na fé:- Natanael (Jo. 1.45-51) - Onésimo (Fm. 8.17) - Felipe (At. 8.34.38).

V - A IMPORTÂNCIA DO DISCIPULADO

a) O Discipulado é uma das maneiras mais estratégicas de se ter um ministério pessoal ilimitado.

b) O Discipulado é o mais flexível dos ministérios.

c) O Discipulado é a maneira mais rápida e segura de mobilizar todo o corpo de Cristo para evangelizar.

d) O Discipulado tem um potencial de mais longo alcance para produzir frutos do que qualquer outro ministério.

e) O Discipulado propicia à Igreja local, excelentes líderes.

Pr. Sérgio MelfiorPastor Presidente IEAD Joinville SC

Secretário da CIADESCPE-mail: [email protected]

VI - BIBLIOGRAFIAMatéria adaptada de:

MELFIOR, Sérgio. Apostila do 11º ELADES - Encontro de Líderes das AD’s dos Estados do Sul. A Igreja e sua Dinâmica na Evangelização - O Desafio na Atualidade. Guaíba: IBADEP,

2007.

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PALESTRA 02O DISCIPULADOR E A ÉTICA

I – DEFINIÇÕES:

1) Ética

Definição etimológica: No grego, ethos: costume, disposição, hábito. No latim, mos (moris): vontade, costume, uso, regra.Definição filosófica: “A teoria da natureza do bem e como ele pode ser alcançado”.Definição científica: “Um grupo de princípios morais, o estudo da moralidade”.Definição popular: a definição mais simples, mas expressiva é “A ética é a conduta ideal do indivíduo”.

2) Ética Cristã

Sendo assim, a ética cristã consiste nos costumes, usos, regras, princípios morais e condutas para o cristão viver, tendo como base a Bíblia Sagrada. Russel Norman Champlin pontua:

“(...) A ética é uma subdivisão da teologia. A revelação torna-se concreta e é preservada nos documentos sagrados, os quais, para o crente, são o Antigo e o Novo Testamentos. Esses documentos tornam-se textos padrões da ética cristã. Podemos solucionar problemas morais apelando a textos de prova bíblicos. Isso não significa que estamos dispensados de raciocinar; mas significa que um grande número de atos são louvados e condenados pelas escrituras, e não por aquilo que os homens descobrem com suas experiências”.

Em casos onde nos deparamos com uma situação que não está explicita nas Escrituras, os princípios Bíblicos gerais servem de padrão para a conduta do crente. Exemplo: Porque o crente não deve usar drogas? A Bíblia não fala diretamente no assunto, mas nos mostra princípios gerais de ação, neste caso 1 Coríntios 6.19-20 e Romanos 13.1.

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3) Etiqueta

Etiqueta é um conjunto de regras ou normas de conduta pelo qual os indivíduos de uma sociedade pautam seu comportamento. Tais normas dizem respeito ao comportamento que as pessoas devem ter, nos mais diversos ambientes e nas mais diversas situações (Enciclopédia Dictionaries & Glossaries).

II – O DISCIPULADOR E A ÉTICA

No dia-a-dia do trabalho do discipulador o exercício da ética cristã possui um papel fundamental: pode garantir o sucesso ou não do grupo de discipulado. Quando procuramos nos tornar “exemplo dos fiéis” (1 Tm. 4.12), é preciso que tenhamos um exemplo que possa ser seguido pelos nossos discípulos. Paulo não hesitou quando confrontado pelos opositores, mas com convicção ele declarou: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo” (1 Co. 11.1). Paulo era um discípulo que seguia o modelo do seu mestre e reproduzia-o em seus próprios discípulos.

Um dos significados da palavra discípulo é “pessoa que vive com disciplina”. Portanto, como discipuladores devemos cuidar o nosso comportamento, agindo sempre com ética e disciplina. Lembre-se do ditado que diz: “um bom testemunho vale mais do que mil palavras”.

Abaixo, abordaremos alguns aspectos práticos e disciplinares no exercício do discipulado cristão:

1) Ética ao Discipular nas casas

a) Nunca faça algo que você não faria em público;b) Dê bom testemunho;c) Não force a conversão da pessoa, espere a hora certa, pois é o Espírito

Santo que faz a obra;d) Cuidado com assuntos melindrosos ou da fé antiga das pessoas (Ex.:

santos);e) Seja assíduo e pontual – tenha horário para iniciar e para terminar (uma

hora);f) Não tente explicar tudo em um só encontro, os alunos vão perder a

curiosidade;

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g) O ideal é discipular em duas pessoas; no máximo três, sendo um líder em treinamento;

h) Ter cuidado ao tratar com o sexo oposto, nunca um homem discipular sozinho uma mulher ou vice e versa, pois evita calúnias e até a queda, pois a carne é fraca;

i) Ter amor ao discípulo e não desistir dele, mesmo depois de terminar as lições;

j) Possuir maturidade e ser sigiloso para guardar segredos e ser confidente do discípulo;

k) Demonstrar respeito e submissão às autoridades espirituais – pastores e obreiros;

l) Jamais murmurar ou falar mal da Igreja;m) Nunca fale mal de ninguém e nem faça fofocas;n) Tenha honestidade para aconselhar e corrigir os erros, e paciência com

as falhas do discípulo, motivando-o a prosseguir no discipulado;o) Cuidado com a aparência e com a higiene pessoal;p) Jamais usar roupas sensuais ou de gosto duvidoso, devemos ser discretos;q) Respeitar os usos e costumes da Igreja;r) Cuidado com os lanches e comidas nos encontros;s) Cuidado com o uso do celular;t) Evite intrometer-se na vida das pessoas, fazendo perguntas

constrangedoras;u) Não faça negócios com o seu discípulo;v) Não deixe o novo convertido ir a uma casa discipular sozinho, ele precisa

ser treinado e acompanhado primeiro;w) Se surgirem situações difíceis na família (Ex.: casal se separando, uso ou

tráfico de drogas, crimes, pedofilia, etc.) procure imediatamente ajuda do seu pastor.

2) Ética ao Discipular em Classes

Além de todos os aspectos mencionados acima, no discipulado em classes convém observar o seguinte:a) Trabalhe o diálogo e incite perguntas;b) A disposição das cadeiras deve ser em círculo ou semicírculo;c) Faça um esboço de sua aula antes de ministrá-la, para não fugir do

assunto;d) Seja interessado para com o aluno e suas dúvidas;

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e ) Evite questões polêmicas e não contenda;f ) Seja calmo, sereno e humilde;g ) Não se compare com outros professores ou obreiros;h ) Cumpra suas promessas;i ) Cuidado com os gestos e palavras;j ) Seja bem apresentável;k ) Mantenha-se atualizado e sempre busque novos recursos para sua

aula;l ) Cuidado com os gracejos e evite palavras torpes;m ) Tenha bom humor, mas seja moderado;n ) Fale na linguagem do aluno, não use termos muito rebuscados ou

“teológicos”;o ) Seja rápido, mas não apressado;p ) Tenha autoestima com autoridade;q ) Conclua a aula de maneira amistosa, sem dúvidas.

III – QUESTÕES ÉTICAS PARA REFLEXÃO

No discipulado, em algum momento poderá surgir questões éticas difíceis de serem respondidas, pois a mídia e o sistema mundano pregam a ética relativista, contrária aos ensinos bíblicos.

Portanto, é preciso que o discipulador se prepare bíblica e teologicamente para responder questões sobre os seguintes assuntos:

a ) Sexualidade e Homossexualismo;b ) Divórcio;c ) Planejamento Familiar e Aborto;d ) Guerras;e ) Eutanásia e suicídio;f ) Pena de Morte;g ) Doação de órgãos;h ) Finanças;i ) Política e etc.

IV - CONCLUSÃO

O fundamento da ética na vida do discipulador é o amor (Gálatas 5.22-26/1 Coríntios 13:4-7):

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“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros”.

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

Pesquisa e Autoria: Pr. Joary Jossué Carlesso1o Coordenador do Departamento do Discipulado e Pastor Distrital – Nova Jerusalém

E-mail: [email protected] IEAD Joinville SC

V - BIBLIOGRAFIA

INTERNET. http://dicionario.babylon.com/etiqueta/. Definição de Etiqueta. Acesso em 16/02/2012.

INTERNET. http://www.discipuladosemfronteiras.com. Aula 15 – Ética, evangelismo e discipulado. Acesso em 16/02/2012.

INTERNET. http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica. Ética. Acesso em 16/02/2012.

INTERNET. http://www.sinprorp.org.br/Clipping/2001/CLIPPING2001-140.htm. Ética no trabalho. Acesso em 16/02/2012. MATOS, Alderi Souza de. Artigo. As bases bíblicas da ética cristã. http://www.mackenzie.br/7153.html. Acesso em 16/02/2012

CHAMPLIN, R. N.e BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 02. São Paulo: Candeia, 1995.

GOMES, Elizabeth. Ética nas pequenas coisas. São Paulo: Vida, 1997.

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PALESTRA 03O DISCIPULADO E A ESPIRITUALIDADE

A espiritualidade foi tema de estudos por universitários da UBSP (São Paulo) e da UFRRJ (Rio de Janeiro) que efetuaram pesquisa sobre a espiritualidade em Organizações (liderança) e constataram que as duas primeiras características essenciais para a liderança são integridade e ética, ou seja características de pessoas que vivem regidas por princípios universais. E que tais indivíduos eram portadores também de influência para manter um bom clima organizacional, equilíbrio emocional, capacidade de conciliar o trabalho com os demais aspectos da vida, habilidade de trabalho em equipe além de manter um alto índice de cumprimento de metas por sentirem-se parte do propósito****.

O dicionário Aurélio define a palavra espiritualidade como: exercícios devotos que têm por objeto a vida espiritual*; e define a palavra espiritual por: aquele que é da natureza do espírito, vida devota que pratica o exercício de ser espiritual**. (ver etimologia***)

A Bíblia define que ser espiritual é:• Buscar primeiro o Reino de Deus (Mt 6.33,34);• Discernir as coisas espirituais (I Co 2.15);• Gerar o fruto do Espírito (Gl. 5.22,23);• Reconhecer a Bíblia como verdade absoluta (I Co 14.37);• Adorar a Deus verdadeiramente (Jo 4.24);• Servir ao seu Salvador (Rm 12.11);• Exercer os Dons do Espírito (I Co 12).

A vida espiritual ativa é a essência do sucesso do discipulador em todas as áreas, pois nossa missão é terrena, mas com proporção e resultado celestial e não pode cair no descaso, isto não é um adereço ministerial, mas o ministério é resultado de uma vivencia íntima com Deus. Deixar que sistemas e estratégias sobreponham ou até substituam a espiritualidade em sua vida é determinar seu fracasso ministerial.

Podemos definir nossa vida espiritual como:a) Crescente/intensa: busca mais experiências com Deus.b) Constante/superficial: ser membro já está bom.

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c) Decrescente/fracassada: nostálgico, experiências do passado sufocam sua fé e impedem-no de crer que experiências maiores e intensas podem acontecer.

“Como podem ter tão pouco juízo?! Vocês começaram pelo Espírito de Deus e agora querem terminar pelas suas próprias forças?” (Gl.

3:3, BLH).

O desvanecer da espiritualidade na vida de um discipulador traz diversas consequências: racionalização do espiritual (I Co. 2.15), o espírito é dominado pela carne (Gl. 5:19-21; obras da carne florescem: competitividade por valores/posições meramente humanas), cessa o fruto do espírito (Gl. 5: 21-26), a comunicação direta com Deus é perdida (Is. 59.2 - por causa do pecado).

Decisões fora da direção de Deus nem sempre são ruins; mas a exemplo de Jonas, irão ter seu preço há seu tempo; certo ou errado – a vontade de Deus é a excelência!

I - ASSUMINDO NOSSAS FALHAS

O modelo deixado por Cristo não foi alterado com o tempo, ainda é primeiramente Reino dos céus (Mt 6:33,34), sendo que por aprovação teremos que possuir o revestimento do Espírito Santo (Lc 24.49).

Muitos discipuladores têm dificuldade de continuar seu ministério, pois desfalecem espiritualmente, e isso se deve ao conflito entre as necessidades da obra, propósitos pelos quais realizamos tais obras, objetivos que propomos nosso relacionamento com o meio em que vivemos e com Deus, e a primeira área que perece é a espiritualidade.

Encontrar-se fraco espiritualmente não é o ponto ruim, mas reconhecer que está assim e permanecer.

II - RENOVE-SE ESPIRITUALMENTE:

• Reconhecendo e aceitando a GRAÇA de Deus. Como iremos ter comunhão com Ele se não somos livres de nossos pecados? Como poderemos ter paz e refrigério se carregamos o fardo do pecado?

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• Renovando o convívio com as ESCRITURAS SAGRADAS, redescobrindo verdades que mudaram nossas vidas.

• Não deixar Deus sentir saudades de nós na ORAÇÃO, chegar até Ele abrindo mão de títulos e posições para simplesmente “estar ali” como filho, imperfeito, limitado, e deixar ser amado por Ele!

• Sacrificando-se voluntariamente através do JEJUM, • Exercitando a CORAGEM para sair da ZONA DE CONFORTO

que, se permanecermos irá nos levar a mornidão espiritual nos deixando convencidos que nossas obras justificam a espiritualidade.

• Crie oportunidades de para cultivar uma vida espiritual.Espiritualidade é como um relacionamento, quanto menos contato,

menos intimidade!

Pesquisa e Autoria: Ev. Cássio Ruthes2o Coordenador do Departamento do Discipulado e Coordenador da UMADJO

E-mail: [email protected] IEAD Joinville SC

III – BIBLIOGRAFIA

*INTERNET. http://www.dicionariodoaurelio.com/Espiritualidade. Espiritualidade

**INTERNET. http://www.dicionariodoaurelio.com/Espiritual. Espiritual

*** Etimologia:Do latim: spirituale.A palavra espírito tem sua raiz etimológica do Latim “spiritus”, significando “respiração” ou “sopro”, mas também pode estar se referindo a “alma”, “coragem”, “vigor” e finalmente, fazer referência a sua raiz no idioma PIE *(s)peis- (“soprar”). Na Vulgata, a palavra em Latim é traduzida a partir do grego “pneuma” (πνευμα), (em Hebreu (חור) ruah), e está em oposição ao termo anima, traduzido por “psykhē”.A distinção entre a alma e o espírito somente ocorreu com a atual terminologia judaico-cristã (ex. Grego. “psykhe” vs. “pneuma”, Latim “anima” vs. “spiritus”, Hebreu “ruach” vs. “neshama”, “nephesh” ou ainda “neshama” da raíz “NSHM”, respiração.)A palavra espírito costuma ser usada em dois contextos, um metafísico e outro metafórico.

**** ARAÚJO, Bruno Felix Von Borell de. SOUZA NETO, Silvestre Prado de. Espiritualidade nas Organizações.

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PALESTRA 04O DISCIPULADOR E O PREPARO

Ao ler a palavra: preparo, eu logo imagino um professor preparando a sua aula, organizando o material didático, e etc. Mas é necessário aprofundarmos um pouco mais esta linha de raciocínio, quando pensamos em um professor preparando sua aula, acabamos esquecendo que o preparo deste professor, começou há muito tempo atrás, no seu curso de pedagogia ou da área escolhida, e por que não dizer, desde o inicio de sua caminhada enquanto aluno, Pois bem, para o discipulador, há sim uma semelhança, conforme podemos ver, o preparo de um Discipulador, começa muito antes do encontro onde a “aula” será ministrada, começa a partir do momento que ele mesmo decide ser um discípulo do mestre, para então influenciar outros a tornarem-se discípulos de Cristo.

O preparo do discipulador refere-se ao que ele próprio deve fazer em prol do ministério para o qual foi chamado.

“se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo” Romanos 12:7(ARA)

I – PREPARO PESSOAL:

Sabemos que Ele capacita os escolhidos, mas isso não nos exime da responsabilidade que temos em buscar esta capacitação, consagrando a nossa vida a Ele, mantendo a comunhão com Ele, dependendo mais d’Ele.a) Espiritual: “Mas esta casta não se expele senão por meio de oração

e jejum” Mateus 17:21 (ARA) A oração e o jejum facilitam nossa proximidade com o Senhor, e fato é que precisamos estar preparados para inúmeras situações.“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” 1 Coríntios 11:1. Como um discipulador pode propor-se a auxiliar um novo cristão se não é verdadeiramente um discípulo d’Ele, o bom testemunho do cristão é o que prova sua comunhão com o Espírito.

b) Emocional: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade está pronto, mas a carne é fraca.” Mateus 26:41 (ARA) O discipulador precisa estar em constante vigilância, para não perder o equilíbrio, varias situações podem testar-lhe emocionalmente.

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c) Intelectual: “Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” Salmos 1:2 (ARA). Ler e meditar, aprender mais sobre o que esta se propondo a ensinar, seja através de cultos de ensino/doutrinários da igreja, ou a Escola Bíblica Dominical, bem como cursos teológicos, o discipulador precisa estar preparado, para refutar heresias, e defender os fundamentos cristãos auxiliando o novo discípulo de Cristo a sanar suas dúvidas.

II – PREPARO DO MATERIAL:

Semelhante à dedicação de um professor de Escola Dominical, o discipulador, precisa trabalhar os encontros como aulas, onde é repassado conhecimento bíblico, e também o Espírito Santo atua.a) O livro: Uma facilidade que temos, é justamente o livro fornecido pelo

departamento aos discipuladores, no entanto ele não se destina somente a ser lido no dia do encontro, a lição precisa ser estudada bem como um maior aprofundamento na busca de subsídios, e fazendo anotações para responder questões pertinentes que possam surgir.

b) A aula: Podemos entender como uma parte do preparo da aula, a busca por ilustrações ou exemplos para facilitar o aprendizado, bem como os acompanhamentos de corinhos e orações quando necessário.

c) O ambiente: Quando o encontro é realizado na casa do discipulando, o contato antes da aula é imprescindível, bem como os quebra-gelos para amenizar ambientes que possam estar “frios”.

III – PREPARO DO DISCIPULANDO:

O papel do discipulador envolve os primeiros passos do novo cristão, até o momento em que esteja pronto para receber o “alimento sólido”, de nada adianta o conhecimento somente teórico, se parar o crescimento, por isso ressaltamos alguns pontos:a) Motivação: O discipulador deve preparar-se para motivar o

discipulando a continuar sua caminhada cristã, bem como o seu aprendizado através do método, há situações que o novo convertido será alvejado por flechas malignas.

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b) Inclusão: O discipulador deve preparar o discipulando a integrar de fato a igreja, bem como algum departamento, para que desfrute da comunhão dos santos

c) Conclusão: O discipulador prepara-se também para ao finalizar as aulas programadas, direcionar o discipulando a continuidade da sua caminhada de fé, crescendo na graça e também no conhecimento, além de estar preparado a auxiliar novos cristãos nesse processo, para que o circulo não pare.

Pesquisa e Autoria: Pb. Eliseu MelfiorPastor Distrital – Distrito Jardim Sofia

E-mail: [email protected] IEAD Joinville SC

IV - BIBLIOGRAFIA:

Bíblia Sagrada. Versão Almeida Revista e Atualizada.

ASSIS, Romeu José de. Igreja com grupos de Crescimento. Joinville. Edição Especial, 2011.

DORNAS, Lécio. Socorro! Sou Professor da Escola Dominical. São Paulo: Hagnos, 2001

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PALESTRA 05O DISCIPULADOR E A CHAMADA

COMPREENDENDO A CHAMADA DO DISCÍPULO TEXTO: Lucas 5. 1-11

Quando Jesus disse a Simão: “Não temas; de agora em diante, serás PESCADOR DE HOMENS (Lc 5.10)”. Esta expressão é a primeira vez usada na bíblia e refere a aqueles que deveriam ganhar pecadores para Cristo. Do grego a palavra: PESCADOR significa aquele que captura algo vivo. “JESUS CHAMA PESSOAS PARA CAPTURAR ALMAS PARA ELE”.

Para compreender esta chamada, o discípulo precisa entender que esta obra se constitui em uma obra de grande magnitude e que Deus procura e chama pessoas para realizá-la e sua realização esta condicionada a algumas atitudes na vida deste discípulo.

I – O REINO DE DEUS É UMA OBRA GRANDIOSA.

Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. (Mt.9.37)a) O Reino de Deus se constitui em uma grandiosa obra.

Desde a antiga aliança Deus se preocupou com o seu reino entre os homens, porque a sua visão não estava restrita ao começo, início ou principio, mas a sua visão é eterna, Ele já contempla o fim de tudo. Em apocalipse 22.13 Jesus expressou ser o principio e o derradeiro.

b) Quando Deus desejou fazer um povo seu, especial (Dt. 7.6).

c) Ele viu o principio. Viu em um homem chamado Abrão na terra de Ur dos Caldeus. (Gn. 12.1-3; At 7.2-4)Na Visão grandiosa, ou seja, da grandeza da obra, Deus viu Israel, a Igreja, todas as nações da terra. (Gn. 18,18; 28.14; Gl. 3.8).

II – DEUS PROCURA E VOCACIONA PESSOAS PARA SUA OBRA:

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a) Na Era antediluviana Deus chamou Noé para trabalhar nos seus desígnios (Gn 6.13). Na intenção de exterminar com os homens maus e preservar a raça humana, Deus chamou um homem chamado Noé e sua família para o trabalho da construção da arca do dilúvio.

b) Na Antiga Aliança, Deus chamou homens para fazer sua obra.• Para tirar o povo e conduzi-lo pelo deserto do Sinai, rumo à terra

prometida, Deus Preparou e chamou um homem chamado Moises (Ex 3.7-10).

• Para dar continuidade à tarefa de conduzir o povo de Israel a Canaã, no cumprimento da sua promessa, Deus chama Josué, Servo de Moises (Nm 27.18-23).

• No período Teocrático Monárquico, entre alguns reis na historia de Israel se destaca como um grande exemplo, o rei Davi, um homem que Deus achou, chamou e ungiu para fazer uma obra grandiosa e gloriosa (Sl 89.20; At 13.22).

c) Na Nova Aliança, Deus chama homens para realizar a sua obra.• Depois de João Batista, que Batizava e pregava e arrependimento

(Mc.1.4). Veio Jesus, o Filho de Deus para estabelecer a igreja, inaugurar a nova Aliança, iniciando sozinho a pregação o evangelho do Reino de Deus (Mc.1.14).

• Para dar continuidade a sua obra na terra, Jesus chama os doze (12) discípulos (Mt 4.18-20; Mc 1.16-20; Lc 5.3-11).

• Para Levar o evangelho aos gentios, Deus chamou a Paulo (At. 9.15).

• Os que se convertiam se tornaram novos discípulos (At 6.1)

III – DEUS CHAMA PESSOAS QUE FARÃO TODA A SUA VONTADE:

a) O Exemplo de Davi • Ele cumpriu os propósitos de Deus como homem e Rei. E

ainda queria levantar o Templo do Senhor em Jerusalém e para isso preparou todo o material necessário para a obra.

• Ele serviu a Deus com alegria e entusiasmo; ele compôs cerca de uma centena de Salmos maravilhosos sobre sua vida com Deus, alguns deles proféticos sobre a obra de Jesus.

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• Ele serviu a ao Senhor na sua geração conforme o plano de Deus, dando exemplo de como devemos servir ao Senhor (Atos 13.36 - Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu a corrupção).

b) O Exemplo dos Discípulos• Os discípulos foram chamados por Jesus, logo deixaram as

redes e seguiram Jesus e realizarão a sua vontade c) O Exemplo de Paulo

• Paulo obedeceu ao chamado e cumpriu o que lhe estava proposto, viveu acima das circunstancias o no final de sua vida aqui pode dizer em (2 Tm 4.7) Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

IV – ATITUDES QUE ENVOLVEM A CHAMADA DO DISCÍPULO:

a) Ser chamado por Jesus (Vinde após mim... Mt 4.19), você foi escolhido e não você que escolheu Jesus. “Uma coisa é ESCOLHER, outra coisa e é ser ESCOLHIDO”, em João 15.16, Jesus Diz que não foi nós que lhe escolhemos, mas foi Ele que nos escolheu. Foi Jesus que nos enxergou lá no mundo e nos amou e nos chamou para sermos parte de seu reino, ser sua família. Se nós entendermos isto, então nós teremos muito mais motivação e entusiasmo para servi a Ele, louvá-lo e engrandecê-lo.

b) Jesus chama pessoas Ocupadas. Jesus não chamou gente desocupada. Jesus chamou homens que estavam trabalhando. Eram pescadores e estavam dentro de um barco consertando as suas redes (Lc 5.2). Talvez seja o seu caso. Você é uma pessoa muito ocupada. Caracteriza-se por ser alguém que é conhecido por sua garra. Alguém que não fica esperando pelos acontecimentos, mas faz acontecer. “por esta razão, no discipulado, falta de tempo não serve como desculpas para não se envolver.”

c) O Discípulo precisa Renunciar. O convite de Jesus é quase irresistível. Para fazer isto, precisamos ter muita coragem e desprendimento. Abrir mão de certos amores do passado é fundamental na decisão de seguir o chamado de Jesus. É RENUNCIAR. Renunciar implica em desistir voluntariamente de certas coisas, pessoas, hábitos, idéias, convicções, status, etc. (Lc 14.33). Renunciar tudo que temos não significa que devemos abandonar tudo o que temos, mas tudo o que temos deve ser colocado a serviço de Cristo e sob sua direção e orientação

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a) O Discípulo precisa ser Determinado. (Mt 16.24; Lc 14.33). Uma pessoa determinada ela tem a visão de onde ela quer chegar, independente dos obstáculos que enfrentará no caminho. Um atleta que possui muitos troféus é uma pessoa muito determinada, soube superar todos os obstáculos, treino muito, renunciou muitas opções da vida para chegar ao pódio. Esta ilustração serve bem para a vida de um discípulo de Jesus. Precisamos Ter sempre em nossa mente que Jesus nos aguarda com um lindo troféu.

b) O discípulo precisa ser dedicado e disposto. É preciso entender que Jesus exige uma dedicação e uma disposição radical e imediata, pois o trabalho é árduo e urgente. Veja os pescadores, ao ouvirem o chamado, deixaram o barco e as redes, e imediatamente passaram a SEGUIR A JESUS.

V – EXEMPLOS DE HOMENS QUE ATENDERAM A CHAMADA E FIZERAM DISCÍPULOS:

a) Moises e Josué (Js 1.1)b) Elias e Eliseu (1Rs 19.20,21)c) Daniel e seus amigos (Dn. 1.7,8)d) João Batista e seus discípulos (Mt 9.14)e) Jesus e seus discípulos (Lc 5.1-2)f) Paulo e Timóteo (I Tm 1.2).O principal interesse de Jesus e transformar os seus seguidores em

verdadeiros pescadores (Capturadores) de homens, por isso é necessário você se entregar a chamada Dele, e deixar ser treinado, ensinado, usado por Ele, e dar muito fruto para a gloria do Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

Pesquisa e Autoria: Pr. Celso Silvae-mail: [email protected]

Pastor Distrital – Distrito Pirabeiraba

IEAD Joinville – SC

VI - BIBLIOGRAFIA:

BÍBLIA SAGRADA. Versões: Almeida Revista e corrigida, Estudo Pentecostal, Estudo Plenitude.

MELLO, Cyro. Manual do Discipulador Cristão. Rio de Janeiro. CPAD. 2003.

GALETI, Vaner Gabriel. www.cecristosalva.com.br. Artigo: Entendendo o chamado do discípulo. (Uso permitido do autor).

BERTHO, Gilberto Penido. Discipulado Prático. São Paulo. Rtm Rádio trans mundial. 2009

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PALESTRA 06CONDUZINDO OS DISCÍPULOS À

MULTIPLICAÇÃO

Texto Base: Lucas 9.12-17

No texto supracitado, nos mostra a primeira multiplicação. O local (apropriado), para juntar as pessoas. Observe que já estava tarde, os discípulos queriam mandá-los embora, precisamos ser persistentes nestas horas, não podemos olhar para o relógio humano e sim o de Deus. Estamos na última hora. Nunca é tarde para ganharmos uma alma. No primeiro momento os discípulos achavam impossível acontecer um milagre na declinação do dia; a preocupação dos discípulos era física e material, mas do Senhor Jesus era espiritual. Observe o que Jesus falou “Dai-lhe vós de comer”, em (João 6.6) Jesus queria somente experimentá-los, pois o Mestre sabia muito bem o que fazer. Jesus sempre visando no sentido espiritual. Eles retrucaram - como podemos fazer isso? Nós seres humanos sempre achamos as coisas de Deus difícil. Jesus simplesmente testou os discípulos para ver se eles tinham comida do céu para a multidão. “Porventura Há alguma coisa difícil para Deus?”, não temos senão cinco Pães e dois peixes! Eles mostraram as suas fragilidades espiritual vejam: somente depois de orarem é que veio o milagre. Numa ótica humana realmente é impossível, mas Jesus orou e mandou os discípulos alimentarem a multidão que eram cerca de “cinco mil homens”, Mateus vai mais longe segundo o Evangelista tinha cerca de cinco mil homens além de mulheres e crianças. (Mateus 14.21) Todos se alimentaram e sobraram doze cestos de pedaços; se tiver Deus em primeiro plano Ele nos dará autoridade e sabedoria para alimentarmos as pessoas. A multiplicação consiste em alguns detalhes:

I - AMOR

Ter compaixão pelas almas cansadas. (peixes)A ênfase do amor em nossos dias, não visa tanto os direitos do homem,

como a concepção e seus deveres; e o principio que rege esse conceito é o principio do amor fraternal que representa um ponto culminante no ensino

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de Jesus. E esse amor fraternal não é meramente uma manifestação de paciência com o próximo, de tolerância, perdão, ou certa caridade. É antes, um amor que, com alegria estende às pessoas a mão que auxilia em suas necessidades.

II - PALAVRA

Não mandá-los embora com fome. (Pão)Nós assembleianos somos a igreja que mais geramos filhos, mas

infelizmente somos a que mais, abortamos também. As almas Jesus aceita nas igrejas, nas casas, etc., e nós deixamos ir embora, sem ao menos perguntar seu nome, onde mora se está com fome, etc..., uma alma tem um valor incomensurável, Jesus sabia muito bem disso, e você, sabe? Precisamos sempre ter pão fresquinho para as pessoas, meditando na palavra de Deus em todos os momentos, procurando subsídios, sempre algo a mais...

III - ORAÇÃO

Pedir a Deus que recebam a palavra e Jesus aceite e torne um discípulo (multiplicação).

A oração e fundamental.

IV - ORGANIZAÇÃO

Fazer o estudo (discipulado) em grupos. Jesus mandou sentar de cinquenta em cinquenta. No livro de Marcos

(6.40) que assentassem de cem em cem de cinquenta em cinquenta, isso nos dá exemplo de organização. Com isso nada impede de realizar o discipulado com apenas um. Organizar o material, estudar antes o tema a ser abordado, chegar cedo ao compromisso, incentivar o discípulo, ou o novo convertido a não desistir, sempre procurar estar de bom humor, assim você passará ao discípulo, ou ao novo convertido uma boa impressão.

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V - DETERMINAÇÃO

Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. (Filipenses 3.14)

A determinação do servo de Deus faz dele mais teimoso que a teimosia do próprio adversário. A grande determinação faz que ele sonhe e realize os seus desejos em realidade com o auxilio de Deus. Seja determinado, não olhe as dificuldades como os discípulos de Jesus, e sim a solução.

VI - ÂNIMO

Nunca esgotar o assunto, sempre ter de sobra (sobraram doze cestos). A nossa tendência é ser apressado demais, passar tudo de só vez para ficarmos livres das pessoas. Observe que Jesus não teve pressa, mandou que assentassem para comer, mesmo assim sobrou bastante para o outro dia. Não desanimar na primeira aula ou encontro, pois nem sempre vai ser uma maravilha, o ânimo e a persistência e a chave da vitória.

VII - UMA GRANDE SALVAÇÃO

“Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram” Hebreus 2.3.

Nosso lema é sempre visando salvação para as almas, com isso essas almas, estarão levando este lema a outro, e assim sucessivamente.

VIII - SANTIFICAÇÃO

Neste caso, a santificação deve ser entendida sob dois aspectos: separação do mal e dedicação incondicional a Deus e ao Seu serviço. Geralmente as pessoas que iremos discipular são problemáticas, desesperadas, talvez em alguns casos com vícios, etc., você precisa estar preparado espiritualmente. Quando esse entender o plano de salvação para ele, com certeza este, estará repassando toda sua experiência para outra alma.

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IX - UM GRANDE DESEJO DE GANHAR ALMASEsta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. 1 Tm. 3.1

O desejo é o sangue da alma. Feliz é o crente que tem em si aumentado dia a dia o desejo de fazer, e bem, a obra de Deus. Esta obra consiste em ganhar almas para Deus, ou levar as pessoas a conhecer Cristo.

X - UMA GRANDE VISÃO E COMPAIXÃO

Jesus tinha uma grande visão. Ao percorrer as cidades e aldeias a fim de pregar o Evangelho nas sinagogas e curar as enfermidades e moléstias entre o povo, Jesus contemplou como era: “E vendo a multidão...” (Mt. 9.36). O visionário não vê poucas pessoas e sim multidão. A compaixão de não deixar as pessoas irem para casa com fome. Com certeza elas morreriam pelo caminho.

Se a igreja deseja empenhar-se com o discipulado, precisa ter os olhos cheios da visão de Jesus quanto ao real estado da humanidade caída e sofredora. (Mc 8.22-25). Deus espera que demonstremos uma visão correta quanto às almas, à visão do Senhor é o propósito Divino para o bem-estar de todos e para todos, ou seja, devemos ter visão de Reino. Visão e compaixão são como duas asas a conduzir todo cristão genuíno e anelante por fazer a obra de discipulado. Visão e compaixão são dois aspectos do amor e da misericórdia manifestados através de Jesus, sem os quais a igreja jamais fará uma obra eficaz. Veja o original da palavra igreja. “Tirados para fora”, ou seja, você foi salvo para ir a campo ganhar almas para o reino de Deus. (Mc. 16.15).

ESTES SÃO OS DEZ MANDAMENTOS DE JESUS PARA VOCÊ.E AÍ, VAI FICAR PARADO?

Pesquisa e Autoria: Pastor Vilson Ponchirolli

e-mail: [email protected] Pastor Distrital – Portinho

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Todos os direitos em língua portuguesa reservados para:

Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Joinville

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Apostila: 2ª Oficina de Discipulado®

Organização: Pr. Joary Jossué Carlesso

Elaboração: Equipe de Discipulado da AD Joinville

Diagramação e Capa: Liliany Carlesso

Contracapa: Pr. Márcio Batista

Impressão: Newsprint Editora

Joinville- SC - Ano 2012

Presidente da Igreja para o Campo de Joinville – SC

Pr. Sérgio Melfior

Coordenação Geral dos Grupos de Discipulado

1º Coordenador: Pr. Joary Jossué Carlesso

2º Coordenador: Ev. Cássio Rodrigo Ruthes

3º Coordenador: Ax. Marco Aurélio Bittencourt

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