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Arte e espiritismo Alan Diniz Souza a [email protected] Facebook Alan Diniz Souza

Arte e espiritismo 3

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Arte e Espiritismo, fruto da leitura de mais de 15 livros, reflexões, trocas de idéias. Baseado principalmente em Leon Denis.

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2. Bibliografia Livro Autor A educao Segundo o espiritismo Dora Incontri A Genese Allan Kardec A histria da Arte E.H. Gombrich A Revista Espirita Allan Kardec Arte Espiritismo Renato Zanola Danando com a alma Vrios autores Espiritismo Sec. XXI Zalmino Zimermann Evoluo em dois mundos Andr Luiz - Chico Xavier Falando de Arte luz do Espiritismo Therezinha Radetic Mistrios da Histria da Msica Edgar de Brito Chaves Jr. Msica para a evoluo do esprito Gutemberg Paschoal O Consolador Emmanuel - Chico Xavier O espiritismo na arte Lon Denis O Livro dos Espritos Allan Kardec O Livro dos Mdiuns Allan Kardec Sinfonias Inacabadas Rosemary Brown Vinha de Luz Emmanuel - Chico Xavier 3. Sumrio 1 Introduo 2 Breve Histria da Arte 3 Arte 4 Espiritismo e Arte 5 Esttica 6 Porque estudar Arte a Luz do Espiritismo 7 Co-criao em Plano maior 8 Co-criao em Plano menor 9 Arte materializada de Deus 10 Tipos de Arte 11 A Arte na Espiritualidade 12 O processo da criao 13 A inspirao 14 O mecanismo da inspirao 15 A inspirao na ciencia 16 Terapeutica da Arte 17 Concluso 4. Auta de Souza Chico Xavier Arte nobre, ativa e bela, venha de crentes ou ateus, sempre luz que revela a providncia de Deus. Cavalo, c.15.000-10.000 a. C. 5. De fato aquilo a que chamamos Arte no existe. Existem apenas artistas. No passado, eram homens que usavam terra colorida para esboar silhuetas de bises em paredes de cavernas; hoje, alguns compram suas tintas e criam cartazes para colar em tapumes. Fizeram e fazem muitas outras coisas. No h mal em chamar todas essas atividades de arte, desde que no nos esqueamos de que esse termo pode assumir significados muito distintos em diferentes tempos e lugares, e que a Arte com A maisculo no existe. A histria da arte E. H. Gombrich 6. Histria da Arte Achar uma linha mestra da histria da arte muito difcil, mas podemos entender que: Os Egpcios ensinaram os Gregos; Ns somos todos alunos dos Gregos. 7. Pinturas egpcias 2.500 a. C. 8. As grandes pirmides de Giz: Quops, Qufren e Miquerinos 9. Aquenton e Nefertiti com seus filhos - 1345 a. C. 1 10. Grcia 11. Arte Arte em geral, o meio, o processo adequado para a execuo de qualquer coisa. Arte (do latim ars,significando tcnica e/ou habilidade) pode ser entendida como a atividade humana ligada s manifestaes de ordem esttica ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens , tais como: arquitetura, escultura, pintura, escrita, msica, dana e cinema, em suas variadas combinaes. O processo criativo se d a partir da percepo com o intuito de expressar emoes e ideias, objetivando um significado nico e esttica diferente para cada obra. 12. Arte Aristtoles: arte a imitao das coisas tais como elas deveriam ser. 13. Arte Zola: Arte a Natureza vista atravs de um temperamento 14. Arte Hegel: Arte a manifestao sensvel da ideia 15. Arte + Belo = Belas Artes Associado ao Belo, surgem nossas dificuldades no entendimento do significado das Belas- Artes. Dizer o que a primeira, dizer o que o segundo, e isto representa um desafio que ainda perdura, no obstante o esforo de mentes reconhecidamente brilhantes (Scrates, Plato, Aristteles, Plotino, Kant, Schelling, Hegel, Croce, etc.), que tm se debruado sobre o tema. Zalmino Zimmermann 16. O objetivo essencial da arte, j dissemos, a busca e a realizao da beleza , ao mesmo tempo a busca de Deus, uma vez que Deus a fonte primeira e a realizao perfeita da beleza fsica e moral. Quanto mais a inteligncia se purifica, se aperfeioa e se eleva, mais se impregna da ideia do belo. O objetivo essencial da evoluo ser, portanto, a busca e a conquista da beleza, a fim de realiz-la no ser e em suas obras. Tal a regra da alma em sua ascenso infinita. Leon Denis O Espiritismo na Arte 17. Esttica (estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte ) Dora Incontri Entre a prtica do Bem e a busca da Verdade, est o anseio pelo Belo. Desenvolvimento moral, intelectual e esttico integram as necessidades evolutivas do Esprito. O Amor, a Sabedoria e a Beleza so aspectos inseparveis da perfeio. Para definirmos melhor uma proposta de Educao esttica, temos de desmitificar os conceitos de Arte e artista: Arte no apenas a produo especfica de poesia, pintura, msica...e artistas no so apenas alguns privilegiados que demonstram um talento inato. Arte uma forma de manifestao existencial do Esprito. Assim foi Jesus. 18. Jesus Arqutipo do Belo e do Bem 19. Resposta de Paulo o Apostolo Questo 1009 do Livro dos Espritos Gravitar para a unidade divina, eis o fim da Humanidade. Para atingi-lo, trs coisas so necessrias: a Justia, o Amor e a Cincia. ...o objetivo da criao, que consiste no culto harmonioso do belo, do bem, idealizados pelo arqutipo humano, pelo Homem-Deus, por Jesus-Cristo. 2 0 20. Porque estudar a ARTE a luz do Espiritismo? O estudo do espiritismo em suas relaes com a arte encerra os mais amplos problemas do pensamento e da vida. Ele nos mostra a ascenso do ser na escala das existncias e dos mundos em direo a uma concepo sempre mais ampla e mais precisa das regras de harmonia e de beleza, de acordo com as quais todas as coisas so estabelecidas no universo. Nessa magnifica ascenso, a inteligncia cresce pouco a pouco; os germes do bem e do belo nela depositados desenvolvem-se, ao mesmo tempo em que se amplia sua compreenso da lei da eterna beleza. Lon Denis 21. Dora Incontri A educao esttica Trata-se assim de compreender que o senti do esttico deve ser desenvolvido no Esprito, como forma de manifestar o Bem e a Verdade. Uma ao nobre ou uma grande verdade jamais sero feias, bizarras ou desarmnicas. Quando nos defrontamos com alguma manifestao de perfeio como a natureza, por exemplo, que a Arte materializada de Deus experimentamos a sensao de bem-estar e enlevo, de que tudo harmnico, simples, compreensvel e belo! 22. Arte e Espiritismo A Arte compe com a Cincia , a Filosofia e a Religio o quadro de conhecimentos que constituem o atual Saber Humano. Zalmino Zimmermann 23. Quadro de conhecimentos do atual saber humano Cincia Arte Religio Filosofia 24. Leon Denis Lembramos aqui que todo esprito que emana de Deus no apenas possui uma centelha da inteligncia divina como, ainda, goza de uma parcela do poder criador, poder que ele chamado a manifestar cada vez mais no decorrer de sua evoluo, tanto em suas encarnaes planetrias quanto na vida no espao. 25. Co-criao em Plano maior O fluido csmico, tambm chamado fluido universal, o plasma divino. Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelaes e sis, mundos e seres, como peixes no oceano. Nessa substncia original, ao influxo do prprio Senhor Supremo, operam as Inteligncias Divinas a Ele agregadas em processo de comunho indescritvel, extraindo desse hlito espiritual os celeiros da energia com que constroem os sistemas da Imensidade, em servio de Co-Criao em plano maior, de conformidade com os desgnios do Pai Celeste, que faz deles agentes orientadores da Criao Excelsa. (Evoluo em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 19 e 20.) 26. Co-criao em plano menor Em anlogo alicerce, as Inteligncias humanas que ombreiam conosco utilizam o mesmo fludo csmico, em permanente circulao no Universo, para a Co-Criao em plano menor, assimilando os corpsculos da matria com a energia espiritual que lhes prpria, formando assim o veculo fisiopsicossomtico em que se exprimem ou cunhando as civilizaes que abrangem no mundo a Humanidade encarnada e a Humanidade Desencarnada. ...Cabe-nos assinalar, desse modo, que, na essncia, toda a matria energia tornada visvel e que toda a energia, originariamente, fora divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propsitos aos propsitos da Criao, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, constrangendo- nos a transformar o mal de nossa autoria no bem que devemos realizar, porque o Bem de Todos o seu Eterno Princpio. 27. Co-criao em plano menor (cont.) Compete-nos, pois, anotar que o fludo csmico ou plasma divino a fora em que todos vivemos, nos ngulos variados da Natureza, motivo pelo qual j se afirmou, e com toda a razo, que em Deus nos movemos e existimos. (Evoluo em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 23.) 28. Vinha de Luz - BRILHE VOSSA LUZ Emmanuel Chico Xavier Meu amigo, no vasto caminho da Terra, cada criatura procura o alimento espiritual que lhe corresponde posio evolutiva. A abelha suga a flor, o abutre reclama despojos, o homem busca emoes. Mas ainda mesmo no terreno das emoes, cada esprito exige tipos especiais. 3 0 29. O Grande enigma Leon Denis A contemplao permite enxergar o Cosmos alm das formas, indo a essncia do seu existir, do seu vir a ser at alcanar sua substncia primordial, a grande Lei e finalmente Deus. No ato de contemplar o cu estrelado, a montanha, a floresta, o mar, os seres ou o homem, despertam sentimentos elevados ligados ao Belo e uma convico intensa sobre a ordem csmica ou Deus. 30. Arte materializada de Deus 31. Arte materializada de Deus 32. Arte materializada de Deus 33. Arte materializada de Deus 34. Arte materializada de Deus 35. Arte materializada de Deus 36. Arte materializada de Deus 37. Arte materializada de Deus 38. Arte materializada de Deus 39. Arte materializada de Deus 40. Arte materializada de Deus 41. Arte materializada de Deus 42. Arte materializada de Deus 43. A Sequncia de Fibonacci 44. Tipos de Artes Artes Visuais pictricas (pintura, desenho, gravura, fotografia, mosaico), as artes plsticas (escultura, em todas as suas formas), as artes construtivas (todos os tipos de arquitetura) e as artes aplicadas, tambm chamadas Artes menores (cermica, trabalhos em txteis, vidros, marfins, etc), que ainda podem ser subdivididos em Artes utilitrias e artes decorativas; Artes Cnicas o teatro (dramaturgia), a dana (coreografia), o cinema e a televiso; Arte Musical - o ritmo, a melodia e a harmonia; Artes fonticas canto, poesia e oratria 45. Arte e Deus Todas as manifestaes artsticas, msica, dana, teatro, poesia, escultura, pintura, arquitetura, fotografia, podem e devem estar a servio da elevao para Deus. Para tanto preciso saber distinguir o que so impulsos do subconsciente que se utilizam da Arte para atiar as foras psquicas primitivas aprisionando-nos mais ainda em nosso passado evolutivo(matria), daquilo que atrao Deus. 46. O Espiritismo na Arte Leon Denis 47. A arte na espiritualidade No entanto, muitas coisas do plano divino no podem ser transmitidas aos homens. A arte, sob forma de inspirao, faz parte desse todo maravilhoso que compe o Universo. o relmpago, ou antes, a centelha que estabelece a relao entre Deus e suas criaturas. 48. A arte na espiritualidade (aps a desencarnao) O esprito no possui rgo visual, mas o pensamento rene todos os sentidos. Recebemos pela memria as mais belas coisas que sensibilizaram nosso crebro na existncia precedente. Se ele viveu em um meio elevado, graas s diretrizes adquiridas, os quadros que passaro em seu pensamento sero verdadeiramente inspirados pelo culto do belo. O ser espiritual, em nome do seu trabalho, ser, em pouco tempo, transferido a um meio fludico suficientemente puro, livre de parcelas materiais, e de l poder receber, pela lembrana, o reflexo artstico de suas vidas anteriores. Por um simples querer, tudo se concretizar com a ajuda dos fluidos ambientes. 5 0 49. Amor alm da vida - filme 50. O processo de criao 51. O processo de criao Os seres imateriais que flutuam nas regies fludicas, infinitamente ricas e sutis, s as alcanaram por uma longa e progressiva evoluo pela qual adquiriram conhecimentos e aptides suficientes para eles mesmos poderem criar, no mundo onde vivem, entre suas existncias humanas. 52. O processo de criao ... aps um apelo a Deus, seu pensamento encontrar, por suas radiaes, fluidos suficientes para reconstituir todas as suas obras. Se elas tm um carter verdadeiro de beleza, se a inspirao pura, se o ideal elevado, os outros seres que rodeiam o artista sentiro despertar em si mesmos um desejo de imitao e, pouco a pouco, o vu material sendo levantado, seu pensamento pessoal ser fecundado pelo do artista. 53. Rosemary Brown 54. Inspirao 55. A inspirao A arte bem compreendida um poderoso meio de elevao e de renovao. a fonte dos mais puros prazeres da alma; ela embeleza a vida, sustenta e consola na provao e traa para o esprito, antecipadamente, as rotas para o cu. Quando a arte sustentada, inspirada por uma f sincera, por um nobre ideal, sempre uma fonte fecunda de instruo, um meio incomparvel de civilizao e de aperfeioamento. 56. A inspirao Porm, em nossos dias, muito frequentemente ela aviltada, desviada do seu objetivo, escravizada por mesquinhas teorias de escola e, principalmente, considerada como um meio de chegar fortuna, s honras terrestres. Emprega-se a arte para adular as ms paixes, para superexcitar os sentidos, e assim faz-se da arte um meio de aviltamento. 57. Dora Incontri A educao segundo o espiritismo A fora da massificao, a imposio das mquinas comerciais, interessadas em vender e em explorar os mais baixos instintos da maioria, cria uma espcie de unanimidade um tanto forada, que apenas os mais corajosos conseguem afrontar. A criana, ento, sem defesa psquica e cultural, sem saber que esta sendo objeto de explorao dinheirosa, levada de roldo em novelas, filmes, msicas sem valor artstico e extremamente prejudiciais sua formao esttica e moral. (Contaminando sua alma com tudo o que baixo e feio, violento e patologicamente sensual). 58. A inspirao O Espiritismo vem lhes oferecer os recursos espirituais de que nossa poca tem necessidade para se regenerar. Ele nos faz compreender que a vida, em sua plenitude, apenas a concepo e a realizao da beleza eterna. Viver sempre subir, sempre crescer, sempre acrescentar em si o sentimento e a noo do belo. 6 0 59. Mozart Carta a um amigo publicada em 1845 Dizeis que gostareis de saber qual minha maneira de compor e qual o meu mtodo. Verdadeiramente eu no posso vos dizer mais do que o que vou falar, porque eu mesmo no sei nada a respeito e no consigo me explicar. Quando estou com boa disposio e completamente s, durante meu passeio, os pensamentos musicais me vm em abundncia. No sei de onde vm esses pensamentos, nem como eles me chegam, minha vontade no tem nenhum poder nisso. 60. O mecanismo da inspirao A inspirao tem duas formas: 1- pessoal; 2 -transmitida por espritos elevados que haurem a arte das fontes mais puras e comunicam seus efeitos a um ser que os emprega de forma ordenada por seus meios prprios e naturais. 61. O mecanismo da inspirao - Pessoal ...um ser que capaz de experimentar esse fenmeno j evoludo; sua evoluo se realizar por etapas. Em cada uma das suas vidas, ele ter um perodo mais marcante que outros, aquele em que o trabalho foi mais obstinado e, por consequncia, mais produtivo; dele resultaro aquisies que se acumularo no perspirito. Na existncia seguinte, essas aquisies voltaro a aparecer sob a forma de um dom inato. Esse dom, para os que no so iniciados, se denominar inspirao. Mas essa inspirao no tem seno um carter humano; em geral ela fria, no sendo animada pelas luzes divinas. 62. O mecanismo da inspirao Transmitidas pelos espritos Do espao, os espritos superiores pressentem a pequena chama criada pela inspirao pessoal. Para torn-la mais brilhante, pela prece, se Deus o permite, esses guias iro buscar, nas esferas onde reinam radiaes maravilhosas, os elementos da vida criadora que alimentaro essa pequena chama e dela faro brotar centelhas de talento. Pode acontecer que o corpo humano seja um pouco perturbado por essas foras. Quando os tomos fsicos no podem resistir a esse influxo, produz-se uma desordem no organismo. o que explica os homens de talento terem, algumas vezes, falta de equilbrio. 63. Inspirao e Prece A arte ideal uma das formas da prece, seu pensamento atrair amigos invisveis muito elevados; a eles ser fcil fazer realar o brilho da chama acesa anteriormente e, da alma do artista, brotaro obras inspiradas pelo belo e pelo divino. 64. A inspirao Nos Tempos Modernos ..espritos, que anteriormente trabalharam para a evoluo material impregnaram-se de positivismo e aqui na Terra, na hora presente, sua inspirao, que est classificada como inspirao pessoal, encaminha-se para as coisas cientficas. Mas o grupo de artistas idealistas que fica no espao busca iluminar com uma luz divina esses seres que tm belas qualidades, sob o ponto de vista do trabalho, e que devem fazer surgir a centelha da cincia. Eis por que, nesse momento, observais uma luta entre a cincia pura e a procura dos destinos humanos, sua formao e a do Cosmos. 65. Inspirao a cincia 66. Inspirao cincia Fatalmente, no ciclo que se prepara, vossos sbios devero aceitar e ensinar humani dade as novas foras que brotam continua mente do espao celeste. No dia em que vossos cientistas descobrirem, pela intuio e pela inspirao, a fonte das correntes que animam o Universo, o ideal divino estar pronto para reflorir sobre a vossa Terra e ns poderemos afirmar, convosco, que a evolu o terrestre ter dado um grande passo. 67. O Senso Artistico Assim, a arte entregou vida do globo o sentido profundo que lhe faltava. Por meio da arte, as foras cegas da natureza penetraram em ns e adquiriram como que um reflexo da nossa conscincia e dos nossos sentimentos. A alma humana foi em direo s coisas e sua influncia lhes deu um modo mais intenso de vida e de sensaes; por intermdio dessa comunho a alma da Terra se elevou ao conhecimento de si mesma, de seu papel e de seu grande destino. 68. Para produzir obras geniais capazes de elevar as inteligncias at os pontos mais altos do pensamento, at o ideal de beleza perfeita, preciso, inicialmente, criar a si mesmo, edificar sua prpria personalidade e torn-la capaz de experimentar, de compreender os esplendores da vida superior e a eterna harmonia do mundo. 69. Teraputica e Arte A lei das vibraes harmnicas rege toda a vida universal, todas as formas de arte, todas as criaes do pensamento. Ela introduz equilbrio e ritmo em todas as coisas. Ela influi at sobre a sade fsica por sua ao sobre os fluidos humanos. Sabe-se que Saul, em suas crises nervosas, mandava chamar Davi, que, com os sons de sua harpa, acalmava a irritao do monarca. Em todos os tempos, e ainda em nossos dias, a arte musical foi aplicada teraputica, e com resultados positivos. 70. O Perspirito e a Sensibilidade Musical Cada esprito, segundo o seu grau de evoluo, possui um aparelho vibratrio, mais ou menos perfeito, isto , um instrumento adaptado ao seu ser. Do ser material emanam raios fludicos pouco sutis, cujas vibraes so quase nulas; no ser evoludo, ao contrrio, o raio fludico pode se comparar a uma corda de um dos vossos instrumentos, muito fina, muito sensvel e cujas vibraes so excessivamente agudas. O ser no evoludo possuir essa mesma corda, como se ela estivesse mergulhada em argila. 71. Concluses A lei soberana, o supremo objetivo do Universo , por conseguinte, o belo. Todos os problemas do ser e do destino se resumem em poucas palavras. Cada vida deve ser a consecuo, a realizao do belo, o cumprimento da lei. Toda a ascenso da vida em direo aos fastgios eternos, todo o esplendor das leis universais se resumem em trs palavras: beleza, sabedoria e amor! 72. O som do corao - Filme 73. Obrigado! www.programavisaoes pirita.com.br Facebook: Programa Viso Esprita Todos os domingos das 9:30h as 11:00h Radio Brasil 690 AM Alan Diniz Souza Facebook Alan Diniz Souza [email protected]