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CÍCERO LAURINDO AS CRÔNICAS DO ARMAGEDOM

As Crônicas do Armagedom

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CÍCERO LAURINDO

AS CRÔNICAS DO ARMAGEDOM

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Se for me criticar, por favor, me supere...

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Prelúdio (...) E os filhos caídos dos céus, os vigilantes, se tornaram os muitos deuses dos

homens, ensinando ciências construíram às mitológicas civilizações precedentes ao dilúvio. Deuses astronautas que vieram de dimensões planetárias das quais não voltariam, ma s para isso todos estes arquitetaram, em diferentes épocas, criar um reino único sobre a terra com propósito de um dia libertar Lúcifer, o seu líder aprisionado. (...)

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Sumário

1 O Armagedom...................................................... 9 Deserto do mar vermelho ano 2117 D.C.

2 O Encarnado Divino.......................................... 29 5 Alinhagem dos Anjos......................................... 56 A origem das Civilizações

6 O Despertar de Lumiel.................................... 129 Estremo Sul do Egito, Aswam ano 1250 D.C

7 Os Portais da Terra.......................................... 137 As Piramides da China

8 A Cidade dos Serafins...................................... 169

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O Discurso de Gavriel

11 A Sétima Chave Dimensional...................... 217 Brasil, Cidade de Teresina Ano de 1984 D.C.

15 Os Senhores do Mundo................................. 325 Éden – Terceiro Céu, O Paraíso.

16 A Nova Ordem Começa........................... 354

17 O Despertar do Anticristo....................... 365 Nova York – EUA Ano de 2001

Word Trade Center – 11 de Setembro de 2001

19 A Segunda Besta do Apocalipse.............. 440 A Morte do Mestre Janiel

21 O Herói de Mil Faces............................... 494 O Grande Conflito

22 A Revolução de Gavriel........................... 504 Tronos – Sétimo Céu, A Federação Galáctica

Apêndice...................................................... 515 Linha do Tempo Dimensões Planetárias Vocabulário do Livro

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O Armagedom

Ano 2117 D.C. Deserto do Mar Vermelho

Nunca entendi o que era deus, sempre fui descrente até o dia em que descobri um

segredo que mudaria toda minha vida, e a de outras... Nas imensidões do céu noturno há milhares de moradas visíveis e invisíveis... Dessas

moradas eu vinha a cada dois mil a três mil anos, e para estas eu voltava... Durante meu novo nascimento o mundo foi devastado por uma guerra mundial nó final

no século XXI. Nessa época a sabedoria de muitos já havia se multiplicado de tal modo que a humanidade já passava da era digital para a era virtual, e já podiam driblar a própria morte.

Durante a terceira guerra mundial – conhecida como a guerra pela sobrevivência – as reservas de petróleo estavam praticamente escassas no mundo. Os árabes com o domínio do Talibã e a Al-Qaida se fortaleceram com a guerra na Síria, e com apoio de países opostos ao capitalismo norte-americano.

A busca por novas fontes de combustível motivou o mundo por uma corrida armamentista. No Afeganistão as poucas ainda restantes foram destruídas, iniciou-se a expulsão do domínio americano sobre o oriente médio. Durante este tempo um homem bomba explode no centro de Jerusalém, desencadeando o maior conflito armado entre eles. Os judeus por sua vez, com um novo líder político resolveram resgatar valores nazistas para o seu tempo, como o conceito de uma raça pura escolhida por deus, rejeitando o fim da opressão e das leis importas por terceiros. A ONU tentava intervir com pedidos de paz, e bem como o maior símbolo religioso de todos os tempos, “o papa”, mas foi inútil. A Rússia e os países asiáticos estavam em crise financeira desencadeada pelo bloco econômico dos EUA.

A crise financeira abalou todo mundo diante da grande ameaça terrorista sincronizada, as escassezes de água potável fizeram do Brasil um grande fornecedor para muitos países do oriente e ocidentes. A Coréia do norte estava necessitando de petróleo, e com isso iniciava-se uma corrida pelas riquezas do ocidente. O Afeganistão continha em seu poder as ultimas fontes petrolíferas, assim como o Brasil. Mas até mesmo os árabes necessitavam de fontes como a água. E a ideia de aquecimento global junto com derretimento das calotas polares do ártico, e todas as historinhas de

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fim do mundo não acontecerão exatamente como nos filmes de Hollywood, mas além da fantasia humana o mundo entrava em seu período de dor e caos.

Em todo o ocidente ocorria à ameaça terrorista fazendo um clima cada vez mais tenso entre as potências, voltavam aos tempos da guerra fria. E todas as nações após o ano de dois mil e trinta e seis pouco a pouco se rendiam a ultima opção em nome da sobrevivência. A guerra...

Iniciou-se assim o grande conflito sobre o mundo... O Brasil permaneceu na zona neutra como sempre, este, contudo tinha a maior riqueza do

mundo em água, petróleo e exportações, isso despertava a cobiça de todos os países no conflito. Em uma determinada manhã houve um ataque terrorista no Rio de janeiro com o fim de fazer o Brasil entrar na guerra, destruíram o Cristo Redentor. A fúria do presidente brasileiro se ascendeu até a morte, foi proibida a entrada de estrangeiros no país, ninguém entrava e ninguém saía. O conflito mundial pendurou por muitos anos (...).

As religiões da terra naqueles dias esperavam o seu messias voltar no final do último século, porém não voltou da forma milagrosa como todos esperavam. – meu nascimento foi durante o grande terremoto no clímax final da grande guerra. Durante os anos finais do findo século os exércitos dos árabes e dos russos cercaram a cidade santa de Jerusalém, e os EUA tentaram interferir naquele momento com os exércitos das nações unidades. Os judeus se apegaram com Iavé seu deus, e todo mundo assistia em escala mundial a obscuridade do apocalipse se formar. E os céus se fecharam e houve trevas até ao meio dia, e finalmente um grande terremoto descrito nas paginas bíblicas. Todo mundo sentiu os pilares da terra se despencarem, e o medo assolou os mais poderosos caindo sobre seus joelhos clamando a Deus piedade. Nesse dia eu renascia do ventre de uma jovem mulher, como o encarnado divino para uma vez dentre muitas peleja contra os filhos de meu irmão aprisionado. Todos os povos e nações em mediocridade ao grande holocausto atômico presenciaram tal dádiva, a mulher vestida do sol cujos pés moldavam a lua. Aquela mulher deu a luz ao cavaleiro branco do Armagedom, enquanto milhares de mutilados em guerra presenciavam os céus se fecharem em um grande eclipse solar. Desde o oriente se via o sinal de sua vinda sobre as nuvens escuras trovejantes.

O sol ao se unir com o seu principio feminino, a lua, gerando o filho, eclipse, vinha por sobre as nuvens. E todas as nações em guerra e até mesmo os que o transpassaram si conscientizaram de sua enorme desgraça, este foi o fim da guerra.

Prontamente os domínios de todos os países da terra conseguiram estabelecer um tratado

de trégua entre si, com o fim de amenizar o grande holocausto atômico desencadeado, e a grande nuvem radioativa contaminante da terra. Foram poucos anos para a tecnologia avançar novamente, e cidades inteiras se estabelecerem fora do alcance radioativo. Logo um novo mundo de população reduzida nascia. Mais uma vez os humanos superavam a dor estabelecendo um mundo novo em seguida aos longos anos de negociação, e mudanças de pensamentos anormais. – dos quais estabeleceram a união ecumênica religiosa possibilitando a paz entre as religiões, dando início a chamada nova era de paz e amor.

O novo papa subiu ao poder como um poderoso unificador da fé judaica, financiando com a ajuda da Opus Dei grande reforma na cidade de Jerusalém. O sangue deste era mais semita em relação ao de qualquer outro que já tenha subido ao trono Romano. Não obstante a isso surgia o período de ascensão de uma nova forma de pensamento implantada com a religião predominante. Cumpria-se a profecia, estaria entre os homens o próprio messias que dentre em

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breve iniciaria seu reinado de mil anos sobre a terra. Como sempre, o engano sempre fez parte da vida do homem, inevitavelmente o lobo se tornou cordeiro.

Neste mesmo momento além do mundo físico pairava a luta incessante entre Anjos e Demônios, a batalha entre os servos dos dois deuses. Esta ainda pendurava ao longo das eras, movendo a história dos homens rumo ao apocalipse profetizado pelos profetas das muitas religiões... – nascia agora sobre os afetuosos um novo governo que teve suas origens nas pirâmides. Uma sociedade de magos, conhecedora dos segredos dos anjos caídos, “os vigilantes”. Assim no novo domínio renascia um único país, “As Nações Unidas”, todos os governos de todos os países tiveram que aderir à nova configuração mundial, porque o mundo havia caído em um apocalipse econômico e cultural. E todas as potências desgastadas foram obrigadas a terem seus poderes e economias centralizados, assim nascia um único bloco econômico em nome da sobrevivência. Formava-se então o novo tratado a nível mundial pós-guerra, em um imenso tribunal com sete juízes mundiais, e dez presidentes representantes das maiores potências governamentais vencedoras da terceira guerra.

Com isso subiu ao poder do mundo, o suposto messias, o salvador das nações. A igreja e todos os dez domínios si rederam a sabedoria desse ser divino, operante de sinais e prestígios. Este foi o fim da crise financeira, e o fim da fome pela guerra tendo um líder aparentemente novo detentor de todo poder capitalista do mundo, este permanecia como juiz central no grande tribunal. Um varão criador de uma nova forma política regida por uma única moeda eletrônica em suas mãos.

Aquele belo ser bondoso era na verdade o maioral dos vigilantes – então a escritura antiga sobre a primeira ciência vinda das estrelas havia chegado. E o despertar do deus adormecido no erjana precisava da vinda do escolhido, por isso seus filhos caídos andam pelos quatros cantos da terra casando o escolhido, a chave da vida e da morte, o cavaleiro branco. O divino venceria o mal em uma batalha final contra o cavaleiro negro e o seu pai, a grande serpente que seria Arimã, “o deus dragão”. E essa terrível busca pelo cavaleiro majestoso ainda continuava atravessando os séculos. – A busca pelo santo-gral, as cruzadas e a perseguição da Igreja Católica, as três guerras mundiais, e as muitas histórias contidas nos livros humanos, apenas um disfarce para achá-lo entre os homens.

O novo governo foi levantado da terra – a besta do apocalipse – o mediador guardião do portal do inferno, este era Abadom a estrela caída encarnado em carne humana. – jazia ele andando sobre Jerusalém sobre seu carro, e com toda a segurança armada das Nações Unidas.

As pessoas gritavam o seu nome “Abel Crowley” enquanto passava. Seu rosto guardava um sorriso encantador junto com sua barba rasteira. Ele vinha com seus belos olhos esverdeado, cabelos loiros bem penteados, muito bem cortados socialmente dando lugar por sua vez a sua pele ariana, coberta de fino pano de sua roupa social azul escuro. Suas mãos estendidas demonstravam seu carisma político, os gritos de agitação do publico demonstrava veneração. A imprensa, toda a mídia mundial estava aos seus pés fazendo a cabeça das pessoas como sempre o fez.

Do seu lado estava um agente de aparência quase bizarra, com seus cabelos cinzentos, de olhos violetas e de pele lisa como de caráter quase angélico, lar estava Hermes Jhony, o vigilante das sombras Liriel... Líder místico dos vigilantes, e sumo sacerdote do mesmo o qual falava.

– Mestre! Tivemos incômodos no Brasil, mas já foram solucionados os problemas com o governo adepto da nova ordem política. – falava ao grande líder que permanecia acenando com um belo sorriso.

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– Liriel! Liriel! Não se preocupe com os governos da terra, já que todos os países não passam de estados sobre nosso domínio. Veja agora o que conseguimos ao longo das eras... Nosso reino será eterno e ninguém irá nos impedir.

– o seu fiel braço direito Liriel, mediador entre os dois domínios temia algo. – Irmãozinho, não se esqueça de que sobre a terra possa está seu opositor, sua

coroa estará ameaçada se essa maldita profecia se cumprir. Porém sabe que eu fui enviado do submundo para acompanhá-lo deste seu nascimento.

– Hum... – O poderoso se depara com uma realidade não muito distante, e prosseguia se justificando

com seus braços abertos para a multidão. – há mais de dez mil anos nos lutamos contra a ordem branca, eu acredito que todos já

foram dizimados da face da terra. – prosseguiu após um silêncio mais agressivo. – Liriel! eu não lhe coloquei o nome de Hermes por acaso... sua missão é achá-lo e a minha é reinar sobre os homens! Nosso pai ficara satisfeito quando estive com a cabeça do eterno rival nas mãos.

– posso garantir-lhe meu senhor em todo mundo procuramos a chave para o nosso grande retorno as estrelas.

Liriel então sorria com um olhar de uma pessoa vivente de muitos eventos antigos deste a fundação da vida, aquele dado momento de triunfo e gloria só podia significa o comprimento de profecias nefastas. Após a breve conversa Liriel se oculta no veiculo. Ao descer se depara com seus agentes, todos os anjos da segunda rebelião.

A saber, em um passado remoto estes anjos rebeldes eram sentinelas do imaculado príncipe Mikael, o senhor da luz, estes caíram em desgraça por um grande conspirador celestial, que foi isolado na zona malva, uma dimensão espiritual entre o inferno e o mundo humano.

Lá estavam alguns deles, com seus corpos físicos com poderes etéricos podendo se transformar em muitas formas. Com o tempo tornaram-se seres a serviço do inferno, os guardiões entre os mundos. Estes senhores de grande poder recrutavam almas para o exército negro do deus adormecido que a qualquer momento poderia ser despertado de sua prisão, e os defensores de assuntos de interesse de sua ordem oculta chamada Arimanzu. Todos tinham nomes humanos para esconder suas vergonhas, assim como este Hermes Jony.

Um deles o assessor de Liriel, na forma humana de pele negra era Hantel. – se aproximava em meio à multidão de israelenses moradores locais da região. Seu terno preto com sua careca lisa quase que brilhava a luz do meio dia, em sua orelha havia um dispositivo de comunicação de longa distância, seu corpo ereto dava-lhe certa altura atenciosa ao falar.

– mestre, temos em mão uma visita. – sim eu já sei gafanhoto. Ele ainda se aproximava, e ambos saem rumo a um jipe sobre as areis pedregosas do solo

do deserto, lar se avistava os vigilantes andando com seus ternos pretos, sapatos bem engraxados e com escutas telefônicas de tecnologia avançada via blutuf. O sol como sempre ao meio dia era o escaldante.

– Hantel o que tem a me dizer de novo, por ventura eles acharam algo que nos comprometa. – olhava enquanto este repousava sobre o banco do jipe.

– mestre os humanos acharam algo que não só nos compromete, mas que poderá ser o maior achado da história arqueológica. – o olhar de Liriel mudava assumindo um olhar de mistério e admiração, seus dentes rangem antes mesmo de sua voz roca sair.

– reúna todos os vigilantes da região...

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O Poder dos Vigilantes Nas encostas do deserto do Mar Vermelho, pequenos e grandes escavavam algo, eram

recrutados pelos arqueólogos britânicos, trabalhavam juntos em uma nova descoberta de grandes proporções no deserto. Um jovem de óculos escuros de aparência bizarra com sua pele meio pálida suava no calor, parecia fiscalizar algo naquelas escavações. E um dos arqueólogos estranhou a inspeção daqueles homens com roupas sociais pretas e óculos escuros.

– Vocês são da Historionalt? – discutia o velho arqueólogo olhando para aqueles agentes de preto que saiam de um jipe.

Aproximava-se Liriel articulando. – E você? Sugiro que trabalhe para nos senhor Edgar Windany. – falava com tom irônico

enquanto o velho arqueólogo começou a rir. O velho homem observava sua grande escavação empoeirada nas encostas do horizonte do

mar. Com suas roupas de historiador sujas de barro, com óculos em sua face de pele velha de meia idade, com uma barba por fazer há dias se coçava em meio ao suo fatigante do rosto. Retirando o seu chapéu empoeirado revelava seus cabelos brancos retrucando suas palavras movendo suas sobrancelhas enrugadas.

– Achamos algo... – e o que seria meu velho? – Neste lugar verdadeiramente existiu uma grande civilização, esta meu jovem antecedeu o

final da era glacial. Acreditamos que aqui jazia uma terra frutífera chamada Nod. Achamos também uma grande estátua de uma divindade. Estamos cientes de que deva ser de um dos deuses primordiais da criação, como Angra-manyu, que foi conhecido pelos babilônicos como Arimã, ou apenas manyu pelos persas, foi temido e adorado por alguns como uma espécie de serpente ou dragão.

– o senhor parece-me saber muita coisa sobre esse deus esquecido. – Falou o vigilante enquanto deslumbrava aquela imensa abertura no deserto.

Enquanto ainda conversavam centenas de homens estavam escavando uma

escultura gigante em pedra. Um vento forte pairava pelo local da fenda, parecia que iria chover porque as nuvens se fechavam. Os escavadores temiam a gigantesca estátua por apresentar algo de sinistro em sua face.

Eles a puxavam, em um movimento sincronizado, das profundezas do barro em meio a grandes cordas empoeiradas. Todas enlaçadas a grande imagem de pedra antiga, escurecida pelo pó da terra e a força do tempo. Alguma corda em uma das alas rangia em meio às palavr as “puxem!” circulando um imenso corredor de homens empoeirados sobre o deserto. Um verdadeiro exército de escavadores.

– senhor Windany sugiro que pare as escavações por hoje à tarde, a manhã a equipe

secundaria irá assumir as escavações.

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– Então querem nós tirar daqui? Demoramos tanto tempo nesta escavação, agora mandão nos deixamos o local quando estamos tão perto do maior achado histórico da humanidade!

Liriel tirava de seu paletó um distintivo com o símbolo da aliança das nações, era o símbolo unificador. Podia ser visível para o velho em meio aos raios de sol refletidos em um círculo prateado, com um ponto no meio acrescentada a sigla abaixo junto as inicias do governo mundial.

– Eu sou Hermes Jhony um dos diretores da Historianalt! ajunte toda a sua equipe, e ausente-se daqui o quanto antes.

Após anos de pesquisa e uma crença inegável de que as civilizações primitivas

foram visitadas por antigos astronautas divinos, o velho arqueólogo olhava e respondia com reprovação.

– certo... Sr. Hermes Jhony! eu creio que vai demora muitos meses para escavá-la. Por favo não me impeça...

– ora! meu velho, está nos reprovando? A historionalt não é uma empresa e sim uma organização do governo, cujo objetivo é controlar atividades arqueológicas de grande valou e estima ao mundo.

O velho não poderia engolir seu orgulho tão facilmente abandonando sua pesquisa quando já estava perto de desvendar o quebra cabeça da história humana. Respondendo resmungou.

– sim! Você e sua equipe do governo não poderão esconde a verdade por muito tempo do mundo! e a propósito este seu distintivo não me intimida garoto.

O velho falava se exaltando e com um olhar ciente de suas escolhas. O bizarro ria com seus cabelos cinzentos.

– do quer está falando meu velho? O velho arqueólogo prossegue falando a razão de sua escolha em querer ficar. – Senhores aqui neste local têm a prova que a mais de quarenta mil anos atrás neste local

houve vida... – o líder dos vigilantes falava. – dizem que pessoas que sabem de mais costumam ficar caladas para sempre

misteriosamente. Será que por ventura você Sr. Windany seria uma dessas pessoas que costumam sumir em paletós de madeira.

O velho se apavorou ocultando seu ódio e sua revolta. Porque a final sabia que irmãos de pesquisa outrora haviam desaparecido, e outros ficaram apenas em um silêncio, sobre quatro dimensões de um caixão de madeira. O líder bizarro Liriel voltava a falar suavemente.

– Senhor Edgar (...) acredita na existência de demônios? O velho homem coçou a cabeça, e ficou sem respostas após aquela pergunta inesperada. E

os estranhos visitantes se retiraram do local rumo ao jipe, contudo deixaram o aviso amigável. Um deles já ao longe falava ao seu chefe.

– Sr. Liriel existem muitas coisas aqui que foram esquecidas, coisas que poderão revela nossa existência.

– Mas Hantel... nenhum dos que estão aqui ficaram vivos para contar o que viram meu caro gafanhoto. – Liriel parecia tramar algo com um leve sorriso. Colocando seus óculos ocultava

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seus olhos violetas, o cinzento avistava as nuvens se aproximando do sol sobre o vento deixando às trevas obscurecerem a face da estátua do deus antigo de asas escuras.

Enquanto saíam Liriel deixava a poeira do deserto recordar de sua eternidade entre os

mortais. – no local houver uma grande civilização antes do deserto, em um passado remoto quando a terra foi visitada por gigantes do céu. Os primeiros homens haviam fundado uma cidade sobre a região naqueles dias, não havia Mar Vermelho e nem se quer um deserto quando os deuses chegaram do céu. Só foi quando um ser divino caiu que tudo foi precipitado até o inferno. E a cidade da longa planície do Sinai, em meio a sua vida frutífera se convertia sobre as areias de um deserto com a destruição.

Aqueles arqueólogos estavam escavando algo muito além de suas compreensões, naquele local jaziam os portões do inferno.

Os vigilantes logo pararam com seu jipe ao longe no deserto, logo saíram a ficarem a deslumbrar as nuvens negras se formando no céu, num fenômeno paranormal que acontecia inusitadamente perante a poeira do deserto. Pareciam que sabiam exatamente o que estava prestes a acontecer.

Raios e relâmpagos rasgavam o céu das redondezas do mar, enquanto a face do deus sol foi coberta pelas nuvens negras, restando pequenos raios... A planície era espessa em quilômetros de terra que ia da divisa do deserto árabe com a África, o Egito e a Palestina.

Os escavadores na verdade acharam nas profundezas do deserto as ruínas de uma antiga cidade amaldiçoada, e todos os escavadores se apavoravam quando o céu começou a troveja. Raios caíram os fazendo gritar em correria da fenda anunciando; – Os deuses antigos estão nos amaldiçoando!

Monumentos começaram a saírem nos quatro cantos do terreno da escavação no aspecto arquitetônico similar aos das civilizações babilônicas. A estátua gigantesca começou emergir das profundezas da terra movida por uma força desconhecida. A estátua lentamente se revelava do barro com duas asas negras gigantes como as de anjo, suas corda s se quebravam em grandes estralares atingindo alguns escavadores enquanto fugiam em meio às sombras.

Um templo se formava saindo das profundezas da fenda com vestígios em monumentos de pedra. O velho arqueólogo Edgar presenciava corajosamente aquela maravilha do lado de fora da fenda, e começou a correr junto com os outros para escapar do terremoto. As ruínas da antiga cidade se materializavam pouco a pouco, e em meio à grande confusão uma nuvem de vapor e poeira emergia das profundezas da fenda como um vulcão sombrio em erupção, se manifestando em um vento impetuoso.

O pobre arqueólogo não sabia o que acontecia, a pesar de ter uma crença em vida extraterrestre, e em alguns eventos bíblicos, já mais teria deslumbrado algo sobrenatural de grandes proporções. O pobre velho caindo no meio da multidão quando percebeu estava sobre um caminho feito de pedra, provavelmente parte da cidade que renascia.

De repente renasciam das profundezas espectros que pairavam sobre as areias do deserto por todos os lados da grande fenda que si abria. Os envolviam por todas as partes rumo aos céus obscurecidos pelas nuvens de tempestade. E eles gritavam ainda mais enquanto corriam e se perdiam em meio as escuridão que assolou a grande cortina de poeira. Alguns diziam serem espíritos malignos dos velhos habitantes que ressurgiam. E alguns deles foram pegos pelas sombras, nem um deles consegui-o escapar da ira e da crueldade dos mesmos. O senhor Edgar ver

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ante ele a materialização de uma sombra, este o fez cair mais uma vez sobre o chão com temível parvo e espanto, ao ponto de quase desmaia. O ser diabólico assume uma forma semi-humana de sorriso diabólico, falava em alguma língua desconhecida. Der repente não era mais um espírito e sim um homem de aparência física. Materializava-se por completo o demônio, sobre seu corpo quase desnudo estavam inscrições em letras celestes que brilhavam no escuro. Sobre sua cintura uma espécie de saía egípcia velha empoeirada, ou algo parecido com roupas mais primitivas, uma cinta metálica por sua vez dava lugar a uma bainha com uma espada do lado da cintura destacando os músculos da coxa. Suas asas empoeiradas se revelavam em uma natureza angélica delgada.

– Atraah od ef zorge d-song! – falou o desconhecido...