23
MÓDULO I: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO MÓDULO I: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO ROTEIRO 1: O CONTEXTO HISTÓRICO DO SÉCULO XIX NA EUROPA ROTEIRO 1: O CONTEXTO HISTÓRICO DO SÉCULO XIX NA EUROPA ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA PROGRAMA FUNDAMENTAL - TOMO I PROGRAMA FUNDAMENTAL - TOMO I 1 FILÓSOFOS FILÓSOFOS

Contexto histórico da Doutrina Espírita. Filósofos

Embed Size (px)

Citation preview

MÓDULO I: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMOMÓDULO I: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMOROTEIRO 1: O CONTEXTO HISTÓRICO DO SÉCULO XIX NA EUROPAROTEIRO 1: O CONTEXTO HISTÓRICO DO SÉCULO XIX NA EUROPA

ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA

PROGRAMA FUNDAMENTAL - TOMO IPROGRAMA FUNDAMENTAL - TOMO I

1

FILÓSOFOSFILÓSOFOS

INTR

OD

UÇÃ

O A

O E

STU

DO

DO

ESP

IRIT

ISM

OIN

TRO

DU

ÇÃO

AO

EST

UD

O D

O E

SPIR

ITIS

MO

2

1.1. O contexto histórico do O contexto histórico do Século XIX na EuropaSéculo XIX na Europa

GovernantesGovernantes FilósofosFilósofos PintoresPintores MúsicosMúsicos EscritoresEscritores CientistasCientistas

1.1. Espiritismo ou Doutrina Espiritismo ou Doutrina Espírita: conceito e objetoEspírita: conceito e objeto

2.2. Tríplice Aspecto da Tríplice Aspecto da Doutrina EspíritaDoutrina Espírita

3.3. Pontos Principais da Pontos Principais da Doutrina EspíritaDoutrina Espírita

• (1694-1778)

• Pseudônimo de François-Marie Arouet.

• Foi um importante ensaísta, escritor e filósofo iluminista francês.

• Nasceu na cidade de Paris (França).

• Durante sua vida escreveu diversos ensaios, romances, poemas e até peças de teatro. (2) 3

VO

LTA

IRE

VO

LTA

IRE

• Influenciado, no campo da ideias, pelo cientista Isaac Newton e pelo filósofo John Locke.

• Importante pensador do iluminismo francês e suas ideias influenciaram muito nos processos da Revolução Francesa e de Independência dos Estados Unidos.

• Criticou as instituições políticas da monarquia, combatendo o absolutismo.(2)

4

VO

LTA

IRE

- PEN

SAM

ENTO

SV

OLT

AIR

E - P

ENSA

MEN

TOS

• Defendia as liberdades civis (de expressão, religiosa e de associação).

• Defensor do livre comércio, contra o controle do estado na economia.(2)

• O combate de Voltaire é o da RAZÃO e das LUZES (o evangelho da razão) , de modo irônico e causticante, contra todas as intolerâncias. (9)

5

VO

LTA

IRE

- PEN

SAM

ENTO

SV

OLT

AIR

E - P

ENSA

MEN

TOS

• O ensaio sobre os costumes (1756)apresenta a ideia de progresso da razão sobre as trevas.

• A filosofia da história : elabora uma história do espírito humano contra as forças obscurantistas que se resumem na religião e faz uma apologia da razão contra a idiotice e a crença.

• O dicionário filosófico (1764) luta contra a “infame” – verbete Cristianismo, perseguição, supertição – e defensor da liberdade e da monarquia constitucional – verbete liberdade, Estado, leis... (2) 6

VO

LT

AIR

E -

OB

RA

SV

OL

TA

IRE

- O

BR

AS

VO

LT

AIR

E –

SO

BR

E O

S A

NIM

AIS

VO

LT

AIR

E –

SO

BR

E O

S A

NIM

AIS Voltaire respondeu a Descartes no seu livro

Dicionário filosófico:

Que ingenuidade, que pobreza de espírito, dizer que os animais são máquinas privadas de conhecimento e sentimento, que procedem sempre da mesma maneira, que nada aprendem, nada aperfeiçoam! (...)

Bárbaros agarram esse cão, que tão prodigiosamente vence o homem em amizade, pregam-no em cima de uma mesa e dissecam vivo para mostrarem-te suas veias mesentéricas.

Descobres nele todos os mesmos órgãos de sentimentos de que te gabas.

Responde-me maquinista, teria a natureza entrosado nesse animal todos os órgãos do sentimento sem objetivo algum? Terá nervos para ser insensível? (10) 7

8

• (1689- 1755) • Charles-Louis de

Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu, conhecido como Montesquieu

• Filósofo, político e escritor francês.

• Nasceu na cidade de Bordeaux (França).

• É considerado um dos grandes filósofos do iluminismo. (11)

MO

NTE

SQU

IEU

MO

NTE

SQU

IEU

• Cartas Persas (Lettres persanes): critica os costumes, as instituições políticas e os abusos da Igreja Católica e do Estado absolutista na França da época.

• O Espírito das Leis (L'Esprit des lois): discute a respeito das instituições e das leis (...) tornou-se na fonte das doutrinas constitucionais liberais, que repousam na separação dos poderes legislativo, executivo e judiciário.

9

MO

NTE

SQU

IEU

- O

BRA

SM

ON

TESQ

UIE

U -

OBR

AS

• Teoria da Separação dos Poderes,

atualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais. (2)

• A autoridade do governo deveria ser dividida em 3 ramos naturais: o poder legislativo, executivo e o judiciário.

• Sempre que se permite que dois ou mais desses poderes sejam enfeixados nas mesmas mãos a liberdade perece. (7)

10MO

NTE

SQU

IEU

- M

ON

TESQ

UIE

U -

L'ES

PRIT

DES

LO

ISL'

ESPR

IT D

ES L

OIS

11

A pessoa que fala sem pensar, assemelha-se ao caçador que dispara sem apontar.

Quanto menos os homens pensam, mais eles falam.

Só o poder limita o poder.

Nas mulheres jovens, a beleza supre o espírito. Nas velhas, o espírito supre a beleza

MO

NTE

SQU

IEU

- FR

ASE

SM

ON

TESQ

UIE

U -

FRA

SES

• (1712 -1778)• Jean-Jacques Rousseau

foi um importante filósofo, teórico político e escritor suíço.

• Nasceu em Genebra (Suíça).

• É considerado um dos principais filósofos do iluminismo, sendo que suas ideias influenciaram a Revolução Francesa (1789).(12) 12

RO

US

SE

AU

RO

US

SE

AU

• Discurso Sobre as Ciências e as Artes: rompeu com o otimismo do Séc. das Luzes

• Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens: deu notoriedade e lhe causou problemas: polemizou com Voltaire e outros

• Do Contrato Social: o levou a exilar-se na Suíça e na Inglaterra...

13

RO

US

SE

AU

- O

BR

AS

RO

US

SE

AU

- O

BR

AS

O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe.

O homem nasce livre, e em toda parte é posto a ferros . Quem se julga o senhor dos outros não deixa de ser tão escravo quanto eles.

A maioria de nossos males é obra nossa e os evitaríamos, quase todos, conservando uma forma de viver simples, uniforme e solitária que nos era prescrita pela natureza.

A única instituição que ainda se constitui natural é a Família.

14

OB

RA

S E

FR

AS

ES

OB

RA

S E

FR

AS

ES

• 1713 - 1784

• Escritor, enciclopedista e filósofo francês do século XVIII.

• Romancista, contistas e crítico de arte.

• Nasceu na cidade francesa de Langres (França).

• Considerado uma das principais figuras do Iluminismo. (9)

15

DE

NIS

DID

ER

OT

DE

NIS

DID

ER

OT

• Sua grande obra foi a elaboração editorial da "Enciclopédia", em parceria com d'Alembert.

• Obra coletiva composta de 20 volumes e tentando congregar a totalidade dos saberes existentes

• Obra aberta ao progresso indefinido dos conhecimentos humanos. (9)

16DE

NIS

DID

ER

OT

- E

NC

YC

LO

DIE

DE

NIS

DID

ER

OT

- E

NC

YC

LO

DIE

• Enciclopédia

• A religiosa

• O sobrinho de Rameau

• Pensamentos Filosóficos

• Ensaio sobre a pintura

• Cartas sobre os cegos

• Pensamentos sobre a interpretação da natureza

• Ensaio sobre os reinos de Cláudio e de Nero17

DE

NIS

DID

ER

OT

- O

BR

AS

DE

NIS

DID

ER

OT

- O

BR

AS

O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as entranhas do último padre. (7)

Cuidado com qualquer pessoa que queira trazer a ordem.

A vida selvagem é tão simples, e as nossas sociedades são máquinas tão complicadas!

Mil homens que não temem por suas vidas, são mais formidáveis do que 10 mil que temem por sua fortuna. (14)

A liberdade é um presente do céu.

18

DE

NIS

DID

ER

OT

- F

RA

SE

SD

EN

IS D

IDE

RO

T -

FR

AS

ES

19

D’ALEMBERT

D’ALEMBERT• (1717-1783)• Jean Le Rond

d'Alembert• Nasceu em Paris

(França) • famoso pelo enunciado

de um princípio básico de mecânica, conhecido como princípio de d'Alembert. (2)

• Foi um expoente no desenvolvimento teórico da física e da matemática.

• As suas pesquisas no campo da mecânica e da astronomia representaram um contributo fundamental para o avanço da ciência.

• Teve também um papel fundamental na elaboração do projeto da “Encyclopédie”, dirigida por Diderot, onde foi responsável pela redação de diversos artigos e pela elaboração do prefácio.

• Depois de uma ruptura com Diderot, d'Alembert dedicou-se às Letras e às Artes. (15)

20

D’ALEMBERT

D’ALEMBERT

• Embora aceitando as tendências racionalistas e individualistas do Iluminismo, diferia da maior parte de seus companheiros por defender a difusão das novas doutrinas entre o povo.

• A única garantia de progresso estava no esclarecimento universal. (7)

21

D’ALEMBERT

D’ALEMBERT

22

BIBL

IOG

RAFI

ABI

BLIO

GRA

FIA

1. Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita – Programa Fundamental – Tomo I, FEB, 20102. http://www.suapesquisa.com/biografias/voltaire.htm, 04/03/2013 – 20:313. http://www.brasilescola.com/biografia/francois-quesnay.htm, 04/03/2013 – 21:364. http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/EcFrQnay.html, 04/03/2013 – 21:405. http://www.corecon-rj.org.br/Grandes_Economistas_Resultado.asp?ID=131, 04/03/2013 – 21:556. http://www.algosobre.com.br/biografias/francois-quesnay.html, 04/03/2013 – 22:157. BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental: do homem das cavernas às naves espaciais – v.2, 40ª edição, São Paulo: Globo, 2001.8. http://pt.wikipedia.org - 08/03/2013 - 21:309. JAPIASSÚ, Hilton. Dicionário básico de Filosofia. Hilton Japiassú e Danilo Marcondes. 4ª ed. RJ, 2006.10. http://animaiseoespiritismo.blogspot.com.br/2011/04/carta-de-voltaire-descartes.html11. http://pt.wikipedia.org/wiki/Montesquieu, 15/03/201312. http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau, 16/03/2013 – 16:3713. http://pt.wikipedia.org/wiki/Denis_Diderot, 16/03/2013 – 19:4414. http://www.suapesquisa.com/biografias/diderot.htm, 16/03/2013 – 20:5315. http://www.e-escola.pt/personalidades.asp?nome=dalembert-jean-le-rond, 16/03/2013 – 21:04

Muito obrigada!

[email protected]

2013

23