Arquivo em ppt. sobre Emancipação da alma - Êxtase
- 1. Livro dos Espritos Livro Segundo Mundo Esprita ou dos
Espritos Cap. 8 EMANCIPAO DA ALMA VI- xtase
2. O que Emancipao da alma?
- Emancipao- ato ou efeito de emancipar (do Lat.Emancipare
-tornar senhor de si; dar liberdade a; tornar-se livre.); alforria;
libertao; independncia;
- Alma um Esprito encarnado.
3.
- Durante a vida, o corpo necessita da sua Alma ou Esprito; mas
nos momento de inatividade do corpo, presena da Alma no mais
necessria; ela se desprende do corpo, sem, contudo deixar de ficar
ligado a ele por um lao fludico, que a ele retorna imediatamente
assim que se fizer necessrio.
4. 5.
- Nesses momentos de liberdade provisria a Alma recobra
parcialmente a liberdade de agir e de pensar, semelhante ao estado
de Esprito desencarnado, quando est completamente separado do
corpo. A esse estado, chamamos EMANCIPAO DA ALMA.
6. Estados de Emancipao da Alma
- Visitas espritas entre pessoas vivas;
- Transmisso oculta do pensamento;
7. SONO/SONHOSONAMBULISMO XTASE 8. Qual a diferena?
- Sono: Durante o sono, a alma no repousa, como o corpo, pois o
Esprito jamais est inativo. Afrouxam-se os laos que o prendem ao
corpo e, no precisando ento, este da sua presena, ele se lana pelo
espao e entra em relao mais direta com outros Espritos.
9. Sonambulismo
- SONAMBULISMO ( do lat.somnus , sono, eambulare , marchar,
passear), estado de emancipao da alma mais completo do que no
sonho;
- O sonho um sonambulismo imperfeito. No sonambulismo a lucidez
da alma, isto , a faculdade de ver, que um dos atributos de sua
natureza, mais desenvolvida. Ela v as coisas com mais preciso e
nitidez, o corpo pode agir sob o impulso da vontade da alma.
10.
- O esquecimento absoluto no momento do despertar um dos sinais
caractersticos do verdadeiro sonambulismo, visto que a independncia
da alma e do corpo mais completa do que no sonho.
11. XTASE
- Segundo o dicionrio Houaiss xtase :
- 1. estado de quem se encontra como que transportado para fora
de si e do mundo sensvel, por efeito de exaltao mstica ou de
sentimentos muito intensos de alegria, prazer, admirao, temor
reverente etc.
12.
- O xtase um estado de comunho profunda entre o encarnado e o
mundo espiritual, requer quealma esteja em conexo com
espiritualidade pelas suas aes, pelo seu modo de pensar.
13. 439. Qual a diferena entre o xtase e o sonambulismo?
- O xtase um sonambulismo mais apurado; a alma do exttico mais
independente.
14.
- O xtase a emancipao da alma no grau mximo. No sonho e no
sonambulismo, a alma erra pelos mundos terrestres; no xtase,
penetra num mundo desconhecido, no mundo dos Espritos etreos, com
os quais entra em comunicao, sem, todavia, poder ultrapassar certos
limites, que ela no poderia transpor sem quebrar totalmente os laos
que a prendem ao corpo.
15. 440. O Esprito do exttico penetra realmente nos mundos
superiores?
- Sim, ele os v e compreende a felicidade dos que os habitam; por
isso que desejaria permanecer neles. Mas h mundos inacessveis aos
Espritos que no esto bastante depurados.
16. 441. Quando o exttico exprime o desejo de deixar a Terra,
fala sinceramente e no o retm o instinto de conservao?
- Isso depende do grau de depurao do Esprito; se ele v a sua
posio futura melhor que a vida presente, faz esforos para romper os
laos que o prendem Terra.
17. 442. Se abandonarmos o exttico a si mesmo, sua alma poder
abandonar definitivamente o corpo?
- Sim, ele pode morrer e por isso necessrio cham-lo, por meio de
tudo o que pode prend-lo a este mundo e sobretudo fazendo-lhe
entrever que, se quebrasse a cadeia que o retm aqui, seria esse o
verdadeiro meio de no ficar l, onde v que seria feliz.
18. Repouso no Esprito Santo Santa Catarina de Sena 19.
- Ao experimentar Minha Divindade, os olhos derramam lgrimas de
suavidade. Como Feliz, filha querida, o homem que ultrapassou o mar
proceloso do pecado e chegou ao oceano da paz, o homem que encheu
seu corao com a Minha Divindade. Qual aqueduto, os olhos satisfaro
o corao derramando lgrimas. Este o ltimo estado no qual o homem ,
ao mesmo tempo, feliz e sofredor. Feliz por achar-se unido a mim,
gozando do Amor divino; sofredor ao ver que me ofende. (Jesus diz
Santa Catarina de Sena).
20. Santa Tereza Dvila 21.
- Quem receber do Senhor esta graa no se desconsole quando vir o
corpo atado por muitas horas e, s vezes, o intelecto e a memria
distrados. Verdade que o comum estarem inebriados em louvores a
Deus ou procurando perceber e entender o que se passa. Ainda diz a
mesma: A alma percebe, com clareza, o grande proveito que traz cada
um desses arrebatamentos. (Santa Teresa)
22. Santa Faustina 23.
- Fiquei numa cela, em longa ao de graas, deitada de bruos e
derramando lagrimas de gratido. No podia levantar-me do cho, porque
a cada vez que queria levantar-me, a luz divina dava-me um novo
conhecimento de graa divina; somente na terceira vez, pude
levantar-me do cho. Ele mesmo me levantou at o seu
corao.(experincia vivida e descrita por Santa Faustina, no seu
dirio).
24. Santa Gema Galgani 25.
- Muitas vezes, nos meus transportes de amor, faltava-me as foras
e eu exclamava: ah, no posso resistir mais ao lembrar-me que Jesus
faz-me assim sentir-me a ltima de suas criaturas e manifesta-me, em
prodigiosa expanso de amor paternal, todos os esplendores do Seu
amabilssimo corao E, dizendo isso, caa desfalecida nos braos de sua
companheira que, prevendo estes casos, sabia dispor as coisas de
tal modo que ningum, na Igreja, notava nada. (Santa Gema Galgani em
seu livro A Flor da Paixo).
26. Santa Clara 27.
- Chegou, uma vez, o dia da Sagrada Ceia, em que o Senhor amou os
seus at o fim (cfr. Jo 13,1). Pela tarde, aproximando-se a agonia
do Senhor, Clara, entristecida e aflita, fechou-se no segredo de
sua cela.
28.
- Acompanhando em orao o Senhor que rezava, sua alma triste at a
morte (cfr. Mt 26,38) embebeu-se da tristeza dele, a memria foi se
compenetrando da captura e de toda deriso: caiu na cama. Ficou to
absorta durante toda aquela noite e no dia seguinte, to fora de si
que, com o olhar ausente, cravada sempre em sua viso nica, parecia
crucificada com Cristo, totalmente insensvel. Uma filha familiar
voltou diversas vezes para ver se precisava de alguma coisa e a
encontrou sempre do mesmo jeito.
29.
- Quando chegou a noite do sbado, a devota filha acendeu uma vela
e, sem falar, com um sinal, lembrou sua me da ordem que recebera de
So Francisco. Pois o santo mandara que no deixasse passar um s dia
sem comer. Na sua presena, Clara, como se voltasse de algum outro
lugar, disse o seguinte: Para que a vela? No dia? Madre, respondeu
a outra, foi-se a noite, j passou um dia, e voltou outra noite.
Clara disse: Bendito seja este sonho, filha querida, porque ansiei
tanto por ele e me foi concedido. Mas guarde-se de contar este
sonho a quem quer que seja, enquanto eu viver na carne.
30. 31. Mais algumas consideraes sobre o xtase
- Como em nenhum dos outros graus de emancipao da alma, o xtase
no isento de erros, pelo que as revelaes dos extticos longe esto de
exprimir sempre a verdade absoluta;
- H por vezes, nos extticos, mais exaltao que verdadeira lucidez,
ou, melhor, a exaltao lhes prejudica a lucidez, razo por que suas
revelaes so com freqncia mistura de verdades e erros, de coisas
sublimes e outras ridculas;