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AULA VIRTUAL DE EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANT

Fase 2 4º capítulo - tema eficácia da prece

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AULA VIRTUAL DE EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL

MANEZINHO 4°CapituloSua vida a luta

Adaptação 2° fase Tema: Eficácia da Prece Que estaria fazendo Manezinho? Dal a instantes, chegava o farmacêutico, correndo, trazendo uma caixa de medicamentos. Já a banheira estava sendo preparada para o banho da menina, quando apareceu também o medico, seguido de Manezinho. Sabendo o que acontecera, o Doutor mandou buscar o Clemente, que já estava debaixo do chuveiro, limpando-se do barro. Deram um remédio para Ninoca cheirar e ela agitou-se toda, fez uma carinha de dor e levou as mãos a cabeça. 0 medico examinou-a melhor e em seguida tranquilizou a mãe, explicando que não era nada grave. Quanto ao Clemente, bastariam uns curativos nos arranhões que sofrera. Ninoca foi levada para a banheira, onde sua mãe, ajudada pelas companheiras, deu-lhe um banho. Depois do banho, Manezinho ficou perto da irmã, segurando-lhe uma das mãos e encorajando-a, enquanto o medico fazia-lhe um curativo na cabeça. Ninoca suportou com um choro baixinho e, assim que o Doutor terminou, fez uma pergunta... - Onde esta o Cacareco? Foi quando deram pela falta dele e saíram a procura-lo, indo encontra-lo agachadinho sob a cadeira de rodas do Sr. Jose. Assim que encontraram o "Cacareco", todos quiseram pega-lo para levá-lo a Ninoca, porem o Sr. Jose pediu-lhes que não tocassem no cachorrinho, que ainda estava muito cansada da corrida durante a brincadeira.

Ele tremia agitadinho, meio assustado. Ninoca desceu do colo da mãe e foi ate o pai, para beija-lo e alisar o cãozinho, num gesto de carinho. Clemente apareceu na sala, meio pintado de mercúrio cromo, com alguns esparadrapos no rosto e nos bravos, provocando risadas e foi dizendo: - Não seria melhor que fossemos ate a fazenda e passássemos o resto da semana? Sr. Jose balançou a cabeça, concordando e Dona Eduarda, ouvindo o medico, recebeu a resposta de que ele concordava com a ideia do Clemente. Foram feitos os preparativos, arrumação da mala, com pecas de roupa e sacolas com roscas e bolachas. Manezinho e Clemente foram buscar a charrete, onde atrelaram o “Mimoso”. Depois de tudo acomodado, Dona Eduarda fez as recomendações do dia seguinte e deu sinal que a charrete seguisse. La se foi a família do Manezinho rumo a fazendola. Ao Chegarem a fazenda, foram recebidas alegremente pelos colonos. Já era quase hora do almoço quando desceram da condução. Dona Eduarda encaminhou-se com a Ninoca para o interior da casa, enquanto Clemente, ajudado pelo Flausino, descia a cadeira do “Seu Jose”, empurrando-a depois para a varanda. Meia hora passada e já estavam todos a mesa para a refeição, que foi servida com muita alegria pelos que estavam na cozinha da fazenda. Ate o Cacareco ganhou um mingau de fubá, servido em uma tigelinha. Terminada a refeição, levaram Ninoca para repousar no quarto e foram para a saleta, onde colocaram o Sr. Jose no sofá, começando o trabalho de massagens. Manezinho também auxiliava nas atividades e principiou mentalmente urna rogativa ao Senhor, que saia do seu coraçãozinho desta forma:

- Meu Jesus! Ajudai-nos nesta hora para que nossos esforços frutifiquem e sejam aproveitados. Concedei-nos, Mestre, a grata de vermos os sinais de melhoras nas pernas de meu paizinho. Estamos aqui, renovando as fricções de sempre, na esperança de alcançarmos a alegria de o vermos andando, sozinho, com as próprias pernas. Ajudai-nos Jesus!" Assim pensando firmemente, Manezinho espalmava sua mãozinha nos músculos da perna esquerda de seu pai, que, de olhos fechados, sentia aumentar em si uma espécie de energia, parecendo um alimento reconfortante, a trazer-lhes sensações já conhecidas. Estava possuído de uma certeza de que seu pé esquerdo se mexeria; de tal forma essa ideia o fortalecia que ele, num momento, pediu que parassem as massagens e olhassem para o pe... E todos viram que o pé esquerdo do nosso doente, embora lentamente, estava se movimentando!... Dona Eduarda Exclamou: - “Graças a Deus!” A atitude de Dona Eduarda, manifestando seu agradecimento a Deus, comoveu a todos, e muito mais ao “Seu” Jose, que ficara de olhar preso ao pé, que continuava atendendo a sua vontade de faze-lo mover-se quando quisesse, embora sem a agilidade de antes. Manezinho por sua vez, mantinha-se boquiaberto com o acontecimento, embora tivesse feito sua prece com muita fé. 0 próprio Clemente estava com vontade de sair pulando feito cabrito, de tanta satisfação. Dona Eduarda, guardando na alma o jubilo pelas melhoras do marido e companheiro, recomendou que ele repousasse, descansando das emoções do dia, e mandou que o Clemente e Manezinho fossem a cidade...